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Relatorio estagio penal

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Relatório de Estágio
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E
VALIDAÇÃO DAS HORAS CUMPRIDAS
A ser preenchida pelo(a) Estagiário(a)
 
Sebastião Cabral de Carvalho Neto
 1. IDENTIFICAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
Nome: Sebastião Cabral de Carvalho Neto Matrícula: 201851161643
RG: 9274527 CPF: 70442108486
Curso: Direito Ano/período: 8ª período Turno: Noite
E-mail: nsebastiao022@gmail.com Fone contato: 81 9 95950772
 
2. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO
(x) Núcleo de Prática Jurídica (área): Direito Penal
 
3. LOTAÇÃO DO ESTÁGIO
Unidade / Departamento: Unifavip Wyden/ NPJ
Nome (legível) do Supervisor Helder Fabio Cabral Barbosa 
Período de Estágio: Início: 15/08/2022 
Término: 08/06/2022
Carga horária semanal: 4 horas 
Quantidade de horas do Estágio 40 horas 
( * ) Obs.: A contagem de horas para o Estágio Supervisionado só é válida a partir da data de início do ano letivo em que o aluno efetiva sua matrícula na disciplina e tem seu estágio autorizado pela Coordenação do NPJ.
 
 
 4. ATIVIDADES REALIZADAS
AUDIÊNCIAS
Nº do Processo: 000532-10.2022.8.17.5480
Tipo de Audiência: Instrução e julgamento
Nome das Partes: Réu – Willames Domingos Braz e seu advogado Dr. Saulo de Tarso Gomes Amazonas/ Representante do Ministério Público Dr. George Pessoa.
Matéria principal do processo: Auto de prisão em flagrante por porte de drogas 
Pequeno relato de toda a audiência:
O acusado foi pego em flagrante com drogas na frente de um bar na comunidade que o indivíduo mora, foram encontrados em baixo da sua língua e perto de uma pedra no local a poucos metros onde ele foi pego.
 Aberta a audiência, iniciou-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação adiante indicada(s), tendo respondido aos questionamentos do Ministério Público, da defesa técnica e as perguntas complementares do MM. Juiz WDEENESON WALMOR DA SILVA SOBRAL e RICARDO VIEIRA MOURA devidamente qualificada(s) nos autos cujas declarações seguem em mídia audiovisual em anexo. Após, a defesa técnica do acusado reiterou o pedido para a inquirição das testemunhas já indiciadas nos autos, arroladas extemporaneamente, tendo o Representante do Ministério Público oferecido parecer pelo indeferimento, cujas razões e argumentos expostos encontram-se na mídia audiovisual em anexo. Ato contínuo, o MM. Juiz indeferiu o pleito, ante a manifesta intempestividade do rol de testemunhas apresentado, ratificando as decisões já exaradas nos autos, nesse mesmo sentido. Em seguida, o MM Juiz passou a INTERROGAR o acusado WILLAMES DOMINGOS BRAZ o qual tev entrevista prévia com o(a) defesa técnica (a), nos termos do art. 186 e ss do CPP.
 Assim qualificado, o Juiz cientificou-lhe da acusação que lhe é imputada e que o mesmo não está obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas e que seu silêncio não poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa. Após, a defesa técnica requereu prazo para a juntada de um vídeo alusivo a prisão em flagrante do denunciado, tendo o MM. Juiz deferido o pleito, sem oposição do Ministério Público, fixando o prazo de cinco dias. Findo o prazo supra, com ou sem a juntada do referido vídeo, intimem-se as partes para ofereceram as suas alegações finais, sucessivamente, no prazo de cinco dias.
 
 
 Nº do Processo: 000383-47.2020.8.17.0480
Tipo de Audiência: Foi um Júri
Nome das Partes: Réu – Emerson Rodrigo do Nascimento Tavares com o Defensor Dr. Antônio Joarley Moura Araújo/ O Representante do Ministério Público – Dr. Eduardo Pimentel de Vasconcelos Aquino.
Matéria principal do processo: Homicídio Qualificado
Pequeno relato de toda a audiência:
Nº do Processo: 000535-55.2022.8.17.4480
Tipo de Audiência: Ação de Instrução e Julgamento
Nome das Partes: Réu – Carlos Diego da Silva com o Defensor Público, Dr. José Morais e o Representante do Ministério Público, Dr, George Pessoa.
Matéria principal do processo: Fabricação de Objeto Destinado a Produção de Drogas e Condutas Afins.
Pequeno relato de toda a audiência: 
 Aberta a audiência, iniciou-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação adiante indicada(s), tendo respondido aos questionamentos do Parquet, Defensoria e as perguntas complementares do MM. Juiz JOSE LEANDRO DOS SANTOS devidamente qualificada(s) nos autos cujas declarações seguem em mídia audiovisual em anexo. Ausente a testemunha Leonardo Zarzar, tendo justificado o motivo a secretaria deste Juízo, por telefone. Em seguida, o Representante do Ministério Público propôs a realização do interrogatório do réu, sob a condição de que se manifestaria sobre a desistência da testemunha faltosa após a sua conclusão, com a ressalva que, caso insistisse na ouvida desta, aquele seria interrogado como o último ato da instrução, tendo a Defensoria Pública concordado expressamente com a proposta do Parquet.
 Ato contínuo, o MM JUiZ passou a INTERROGAR o acusado CARLOS DIEGO DA SILVA o qual(is) teve(tiveram) entrevista prévia com o defesa técnica, nos termos do art. 186 e s do CPP. Assim qualificado, o JUIZ cientificou-lhe da acusação que lhe é imputada e que o mesmo não está obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas e que seu silêncio não poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa. Em seguida, o Representante do Ministério Público insistiu na ouvida da testemunha Leonardo Zarzar, tendo o MM. Juiz determinado que os autos viessem conclusos para inclusão na pauta, registrando-se que o acusado será reinterrogado, como forma de garantir a plenitude de sua autodefesa.
Nº do Processo: 00002430-91.2022.8.17.0480
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Nome das Partes: Réu – Renato Carvalho dos Santos com o defensor público, Dr. José Morais/ O Representante do Ministério Público, Dr. Geroge Pessoa.
Matéria principal do processo: Prisão em flagrante por porte de drogas.
Pequeno relato de toda a audiência:
 Aberta a audiência, iniciou-se a inquirição da(s) testemunha(s) de acusação adiante indicada(s), tendo respondido aos questionamentos da Defensora e as perguntas complementares do MM. Juiz WIKLEFISMYKNE DE LIMA SILVA e JOSE DIOGO ROCHA SILVA devidamente qualificada(s) nos autos cujas declarações seguem em mídia audiovisual em anexo. Em seguida, o MM Juiz passou a INTERROGAR o acusado RENATO CARVALHO DOS SANTOS qual(is) teve(tiveram) entrevista prévia com o(a) defesa técnica (a), nos termos do art. 186 e ss do CPP. Assim qualificado(a) (s), o Juiz cientificou-lhe (S) da acusação que lhe(s) é imputada e que o(a) (s) mesmo(a) (s) não está (estão) obrigado(a) (s) a responder às perguntas que lhe(s) forem formuladas e que seu silêncio não poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa. 
 Em seguida, o MM. Juiz determinou que fosse requisitada, em 10 dias, o laudo pericial relativo a quebra de sigilo de dados constantes no aparelho telefônico apreendido nos autos. Com a juntada do laudo, intimem-se o Representante do Ministério Público e a Defensoria Pública para oferecerem as suas alegações finais em cinco dias. Ato continuo, o MM. Juiz determinou que os autos viessem conclusos para sentença.
 
 
 
 
 PEÇAS PRODUZIDAS
 
Tipo de Peça: Resposta a Acusação
Juízo Competente: Vara criminal da Comarca de Caruaru/PE
Nome das partes: Acusado – Vinicius de Andrade Silva/ Denunciante – Ministério Público
Principais Dispositivos legais utilizados (artigos, incisos, códigos): Art 386, VII do CPP/ art 395,III do CPP.
Pequeno relato do caso:
 O Ministério Público denunciou os Acusados de ter incorrido no delito de lesão corporal, previsto no art. 129 do CP, consta que no dia 02 de julho de 2022, em horário noturno, na Rua Projetada, s/n, por trás do Moda Center, nesta cidade, os denunciados JOSÉ AGLAILSON DE SOUZA SILVA e VINÍCIUS DE ANDRADE SILVA, conscientes e voluntariamente, em comunhão de ações e designos, ofenderam, mediante socos, tapas, puxões de cabelos e capacetadas, a integridade física da vítima ANTÔNIO SEVERINO DA SILVA causando-lhes às lesões corporais descritas no Exame Traumatológico acostado aos autos do processo que está anexado na página 28. 
 Ato contínuo,na mesma hora e local, de forma livres e conscientes, em unidade de ações e desígnios, os denunciados, mediante violência à pessoa, danificaram o veículo Fiat Uno, placa JPH7149, cor azul, ano 2012, deixando-o inutilizável, cuja propriedade pertencente a vítima acima e sua esposa MARIA SOUSA DA SILVA a qual teria emprestado o veiculo para seu primo JOSÉ AGLAILSON, ora denunciado, vir da cidade de Bom Jardim-PE para Santa Cruz do Capibaribe-PE, tendo a vítima pedido para que entregasse o veículo no mesmo dia. Ocorre que o denunciado não devolveu, por isso MARIA SOUZA DA SILVA, juntamente com seu companheiro ANTÔNIO, foi até a residência do seu primo buscar o automóvel. Chegando ao local, fora surpreendida por JOSÉ AGLAISON informando que não iria devolver o veículo, iniciando-se um desentendimento entre eles. 
 
 Tipo de Peça: Defesa Prévia
Nome das partes: Acusado – Wagner Brito Filgueira
Juízo Competente: 1ª Vara Criminal De Caruaru-PE
Principais Dispositivos legais utilizados (artigos, incisos, códigos): Art 397 do CPP/ art 396-A do CPP/Art 5ª , LV da CF.
Pequeno relato do caso:
O acusado no dia 20 de maio de 2022, durante a tarde trafegava em um uber, na imediações da Rua Crato no bairro Indianópolis quando foi parado por uma viatura militar.
Ao procederem a inspeção pessoal, não encontraram nenhum tipo de ilegalidade, contudo foi encontrado no banco de trás do carro um revólver da marca Taurus, calibre 38, minuciado com 5 cartuchos.
Em seguida o indivíduo foi levado a delegacia e autuado em flagrante delito, pelo porte de arma ilegal.
Consta nos autos que ele cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo (Lei n° 10.826/2003, art 14)
O juízo converteu a prisão em flagrante como prisão preventiva, deixando claro em sua decisão que seria para garantir a ordem pública, para garantia da ordem econômica, por conveniência de instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal que estão presentes nos termos do art 312 do Código de Processo Penal.
Tipo de Peça: Revogação de Prisão Preventiva
Juízo Competente: 1ª Vara Criminal de Caruaru-PE
Nome das partes: Acusado – Wagner Brito Filgueira/ Denunciante – MP
Principais Dispositivos legais utilizados (artigos, incisos, códigos): Art 312, 310, 282, 321 e 316 do CPP/ art 5ª da CF (caput)
Pequeno relato do caso e do porquê da escolha da peça:
O acusado no dia 20 de maio de 2022, durante a tarde trafegava em um uber, na imediações da Rua Crato no bairro Indianópolis quando foi parado por uma viatura militar. 
Ao procederem a inspeção pessoal, não encontraram nenhum tipo de ilegalidade, contudo foi encontrado no banco de trás do carro um revólver da marca Taurus, calibre 38, minuciado com 5 cartuchos.
Em seguida o indivíduo foi levado a delegacia e autuado em flagrante delito, pelo porte de arma ilegal.
Consta nos autos que ele cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo (Lei n° 10.826/2003, art 14).
O juízo converteu a prisão em flagrante como prisão preventiva, deixando claro em sua decisão que seria para garantir a ordem pública, para garantia da ordem econômica, por conveniência de instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal que estão presentes nos termos do art 312 do Código de Processo Penal.
Apesar dos fatos narrados acima, a decisão feita pelo juiz não foi devidamente fundamentada, pois não possui elementos suficientes para se tornar uma prisão preventiva.
O autuado vem em face dessa decisão, pleitar a revogação da prisão preventiva que está em discussão.
 
Tipo de Peça: 
Juízo Competente: 
Nome das partes: 
Principais Dispositivos legais utilizados (artigos, incisos, códigos): Pequeno relato do caso e do porquê da escolha da peça:
 
Atividade Complementar:
Assunto: Visita ao Presídio (atendimento)
Fomos ao presídio junto com a professora para atendermos alguns dos presos que estavam sem defesa ou sem audiência no processo, passamos a tarde atendendo vários e estudando caso por caso, ficamos em uma sala específica para isso. Ao final, conseguimos atender uma boa quantidade e resolver os que mais precisavam de ajuda no processo em que está sendo acusado.
Assunto: Tabela sobre a situação do preso 
Foi passado uma atividade diferente dos processos que fazemos, e tínhamos que ir no TJPE, pesquisar sobre o preso e colocar na tabela a situção atual do indivíduo. Perguntava sobre o número do processo, o crime, se ele estava em prisão preventiva e o que faltava para agilizar o caso.
Assunto: Júri simulado 
O caso real foi sobre homicídio, que ocorreu em 2012: 
O júri simulado iniciou-se com a professore New sendo a Juíza e dois promotores do MP na acusação e dois advogados na defesa (ambos da turma de estágio da terça a tarde).
 Fiquei no grupo da defesa onde fui selecionado para preparar uma das testemunhas (Dino).
A duração foi em torno de pouco mais de duas horas, com os depoimentos das testemunhas, os debates, a réplica e treplica e finalizando com o resultado votado pela bancada do júri.
Teses: 15 minutos para cada lado 
Promotoria - Eles frisaram bastante o fato do acusado ter brigado com a vítima pouco antes, de possuir três armas em casa e não serem autorizadas, relataram também que o réu mentiu em seu depoimento e alegaram que nenhuma das testemunhas o viram após o assassinato e ainda cometera um erro de citar que o acusado não quis responder as perguntas (sabemos que não pode porque é direito de réu ficar calado e não colocar isso como requisito para acusação).
Defesa: Colocaram como o principal ponto a falta de provas contra o acusado, não terem procurados as digitais no local e também pelas suspeitas relatada nos depoimentos pelas testemunhas. Falaram que a maioria delas não citaram o réu e que ele não foi visto no dia, não parecia nem de perto ter indícios de que ele teria matado a vítima. Relataram também sobre a vida da vítima como estava antes de sua morte, que devia muito, tinha alguns desentendimentos e ficava em cima de mulheres casadas e solteiras, que obviamente acarretava problemas com muitos homens. Também foi dito que o MP não interrogou outros suspeitos além do réu, o que era estranho e finalizando que o crime foi feito com um revólver, arma que o acusado não possuía.
A tese foi negativa de autoria, a inexistência de indícios de autoria do crime.
Finalizou o júri com a votação da bancada que decidiu absolver o réu pela falta de provas existentes.
5. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:
O presente estágio trouxe contribuição à sua formação profissional?
( x ) sim ( ) não
Il. Justifique a resposta acima quanto a:
- relações interpessoais (atendimento ao cliente / orientação com supervisor e colegas): tivemos um dia de atendimento no presídio e foi uma ótima experiência, principalmente com Tatiana nos supervisionando e tirando nossas dúvidas.
- técnicas e procedimentos referentes à área (listar tipo de ações e procedimentos aprendidos e aplicados): Apelação, resposta a acusação, revogação de prisão preventiva, pedido subsidiário de relaxamento de prisão, defesa prévia etc.
 
contribuições para melhorias públicas (apenas para estágio externo e NPJ)
- possibilidade de efetivação: (apenas para estágio externo)
Il1. Auto avaliação
Se você pudesse atribuir uma nota para sua atuação durante seu estágio, qual seria? 
Data: 
Assinatura do(a) Estagiário(a): Sebastião Cabral de Carvalho Neto
5. ANEXOS: SEGUE ABAIXO 
FOCO OAB:
AUDIÊNCIAS (CERTIFICADOS):
PEÇAS (PRINTS DE TODAS AS PEÇAS FEITAS NO ESTÁGIO) :
1º PEÇA: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE CARUARU/PE. 
 
 
 VINICIUS DE ANDRADE SILVA, brasileiro, natural de Bom Jardim/PE, CPF 132.983.924-21 e RG não informado, filho de SEBASTIANA MARIA DE ANDRADE SILVA e JOAO JOAQUIM DA SILVA, reside VINICIUS na Rua Virgulino Ferreira, centro de Bom Jardim/PE, através dos advogados e estagiários que compõem o Núcleo de Prática Jurídica da Unifavip/Wyden, conforme procuração em anexo, com endereço descrito no rodapé, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente.
 
 
 
RESPOSTA A ACUSAÇÃO 
 
Em face VINICIUSDE ANDRADE SILVA, diante dos fatos e fundamentos adiante expostos: 
 
I- SÍNTESE DA DENÚNCIA
 O Ministério Público denunciou os Acusados de ter incorrido no delito de lesão corporal, previsto no art. 129 do CP, consta que no dia 02 de julho de 2022, em horário noturno, na Rua Projetada, s/n, por trás do Moda Center, nesta cidade, os denunciados JOSÉ AGLAILSON DE SOUZA SILVA e VINÍCIUS DE ANDRADE SILVA, conscientes e voluntariamente, em comunhão de ações e designos, ofenderam, mediante socos, tapas, puxões de cabelos e capacetadas, a integridade física da vítima ANTÔNIO SEVERINO DA SILVA causando-lhes às lesões corporais descritas no Exame Traumatológico acostado aos autos do processo que está anexado na página 28. Ato contínuo, na mesma hora e local, de forma livres e conscientes, em unidade de ações e desígnios, os denunciados, mediante violência à pessoa, danificaram o veículo Fiat Uno, placa JPH7149, cor azul, ano 2012, deixando-o inutilizável, cuja propriedade pertencente a vítima acima e sua esposa MARIA SOUSA DA SILVA a qual teria emprestado o veiculo para seu primo JOSÉ AGLAILSON, ora denunciado, vir da cidade de Bom Jardim-PE para Santa Cruz do Capibaribe-PE, tendo a vítima pedido para que entregasse o veículo no mesmo dia. Ocorre que o denunciado não devolveu, por isso MARIA SOUZA DA SILVA, juntamente com seu companheiro ANTÔNIO, foi até a residência do seu primo buscar o automóvel. Chegando ao local, fora surpreendida por JOSÉ AGLAISON informando que não iria devolver o veículo, iniciando-se um desentendimento entre eles. 
 
 
IV- DO DIREITO
 Com base no exame traumatológico não houve lesão à integridade corporal a saúde de MARIA DE SOUSA, como está em anexo na página 27 do processo e também não consta nos autos fotos do veículo deteriorado que comprovariam a atitude dos agentes, com base no artigo 386, inciso VII do CPP que diz:
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
VII – não existir prova suficiente para a condenação. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008.
Nos termos do art. 395, III, do Código de Processo Penal, com a redação dada pela Lei n° 11.719/2008, a denúncia será rejeitada "quando faltar justa causa para o exercício da ação penal"
Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, a justa causa penal
consiste, basicamente, na existência de um lastro probatório mínimo que
demonstre a viabilidade da pretensão acusatória.
Visto que nessa acusação contra o requerente não possui nem a mínima comprovação de que o agente praticou o delito, a falta de imagens do carro destruído e consta também nos autos a falta de lesão contra Maria (anexo, página 27) que foi comprovada no exame e o ato praticado contra Antônio onde não consta com o nome do acusado como responsável pela lesão.
 Nesse sentido, a respeitável lição de Julio Fabbrini Mirabete:
"É realmente necessário que a inicial venha acompanhada de um mínimo de prova para que a ação penal tenha condições de viabilidade, caso contrário não há justa causa para o processo. Só há legitimação para agir no processo penal condenatório quando existir o fumus boni juris que ampare imputação. Tem se exigido, assim, que a inicial venha acompanhada de inquérito policial ou prova documental que a supra, ou seja, de um mínimo de prova sobre a materialidade e a autoria, para que se opere o recebimento da denúncia ou da aneixa. não bastando a simples versão dada pelo ofendido.
Deste modo, a falta de materialidade delitiva do crime anula a acusação contra o requerente.
Compulsando os indícios de prova juntados pelo Ministério Público, verifica-
se que não há nenhum, absolutamente nenhum, elemento que sugira que a
Acusada cometeu algum dos crimes que lhe são imputados.
III – DO ÔNUS DA PROVA E DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO
Importante lembrar que no processo penal o ônus probatório incumbirá a
quem alegar a prática do delito. Além disso, imperioso também que se diga
que, pairando nos autos qualquer dúvida, esta deve favorecer o Demandado,
diante da impossibilidade de aplicar um decreto condenatório baseado em
incertezas, em atenção ao balizado princípio do in dúbio pro reo.
 
 
IV - DOS PEDIDOS:
 
Posto isso, requer a Vossa Excelência: 
 
a) A reconsideração da decisão que recebeu a denúncia, devendo
SER REJEITADA, por não haver justa causa para o exercício da ação penal (CPP, art. 395, III), ao menos, relativamente à Acusada;
b) Sucessivamente, a ABSOLVIÇÃO da Acusado, no final do processo, de todos os delitos que lhe foram imputados, na forma do art. 386 do CPP, observando-se, especialmente, o princípio in dubio pro reo;
c) A produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente,
a designação de perícia técnica para comprovar os fatos descritos na denúncia (art. 158 CPP), a oitiva das testemunhas ao final arroladas, as quais deverão ser intimadas para comparecerem em Juízo, em data a ser designada por V.Ex, a, para serem inquiridas; a juntada de documentos, e qualquer outra prova que se revele necessária e/ou adequada para a demonstração da inocência da
Acusado
 
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Caruaru/PE, xx de xx de xxxx.
 
 
Estagiários 
 
Aline Adelbany do Amaral Almeida
Letícia Ferreira Cordeiro
Sebastião Cabral de Carvalho Neto
2º PEÇA:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE CARUARU – PE
 
 
 
 N° DO PROCESSO: 0000594-43.2022.8.17.4480
WAGNER BRITO FILGUEIRA, Devidamente qualificado nos autos... Neste processo em epígrafe, representado por sua advogada e procuradora que esta subscreve, vem muito respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar com fundamento no artigo 396 - A do CPP sua DEFESA PRÉVIA Pelas razões de fato e fundamentos jurídicos a seguir expostas:
I – DOS FATOS IMPUTADOS AO ACUSADO
O acusado no dia 20 de maio de 2022, durante a tarde trafegava em um uber, na imediações da Rua Crato no bairro Indianópolis quando foi parado por uma viatura militar.
Ao procederem a inspeção pessoal, não encontraram nenhum tipo de ilegalidade, contudo foi encontrado no banco de trás do carro um revólver da marca Taurus, calibre 38, minuciado com 5 cartuchos.
Em seguida o indivíduo foi levado a delegacia e autuado em flagrante delito, pelo porte de arma ilegal.
Consta nos autos que ele cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo (Lei n° 10.826/2003, art 14)
O juízo converteu a prisão em flagrante como prisão preventiva, deixando claro em sua decisão que seria para garantir a ordem pública, para garantia da ordem econômica, por conveniência de instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal que estão presentes nos termos do art 312 do Código de Processo Penal.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A) DA FALTA DE DOLO
O acusado não sabia da ilegalidade da sua conduta, visto que a arma de fogo ele adquiriu de forma legal, de uso permitido e isso acarreta a falta de dolo presente no requerente. Destacando que o objeto é registrado em seu nome.
Desta forma, foi presumido pelo mesmo que portar arma fogo, seria um ato legal.
B) DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Percebe-se que não existe mais motivos para se dar continuidade à ação presente, já que existe constatação da extinção de punibilidade que é pela prescrição. Ocorrendo a absolvição sumária do querelante , como consta no Art. 397 do código de processo penal brasileiro:
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: 
IV - Extinta a punibilidade do agente.
III – DAS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR
O acusado pretende em sua defesa, instruir seus argumentos com as seguintes provas e depoimento pessoal das partes.
Importante deixar claro sobre a indispensabilidade da prova pericial/testemunhal, pois isso trata-se do mínimo necessário a comprovar o direito do querelante.
"Art. 5º (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursosa ela inerentes;(...)"
 
 IV – DOS PEDIDOS 
Isso posto, requer a absolvição sumária do agente, diante da existência de provas que excluam o crime e acabam isentando o réu da pena, a presente defesa prévia requer vossa excelência se digne a decretar:
 Nestes termos, 
 Pede deferimento
Caruaru, 13 de setembro de 2022
3º PEÇA:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE CARUARU – PE
N° DO PROCESSO: 0000594-43.2022.8.17.4480
CARÁTER DE URGÊNCIA – RÉU SE ENCONTRA PRESO
WAGNER BRITO FILGUEIRA, brasileiro, solteiro, devidamente inscrito no CPF de n° 114.101.814-48, portador da cédula de identidade de n° 9.336.134, Órgão expedidor SDS/PE, residente e domiciliado na Rua Jota Jardim Pinheiro, n°660, Bairro Deputado José Antônio Liberato na Cidade de Caruaru – Pernambuco, CEP: 55.038-055, telefone: (81) x-xxxx-xxxx, não possui endereço eletrônico, vem por meio sua advogado SEBASTIÃO CABRAL DE CARAVALHO NETO, devidamente inscrito na OAB/PE n° xx.xxx, com procuração em anexo, tempestivamente, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no Art. 5°, inc. LXV da Constituição Federal e Art. 316 do Código Processual Penal, requerer pedido de:
REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA 
I – DOS FATOS 
O acusado no dia 20 de maio de 2022, durante a tarde trafegava em um uber, na imediações da Rua Crato no bairro Indianópolis quando foi parado por uma viatura militar. 
Ao procederem a inspeção pessoal, não encontraram nenhum tipo de ilegalidade, contudo foi encontrado no banco de trás do carro um revólver da marca Taurus, calibre 38, minuciado com 5 cartuchos.
Em seguida o indivíduo foi levado a delegacia e autuado em flagrante delito, pelo porte de arma ilegal.
Consta nos autos que ele cometeu o crime de porte ilegal de arma de fogo (Lei n° 10.826/2003, art 14)
O juízo converteu a prisão em flagrante como prisão preventiva, deixando claro em sua decisão que seria para garantir a ordem pública, para garantia da ordem econômica, por conveniência de instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal que estão presentes nos termos do art 312 do Código de Processo Penal.
Apesar dos fatos narrados acima, a decisão feita pelo juiz não foi devidamente fundamentada, pois não possui elementos suficientes para se tornar uma prisão preventiva.
O autuado vem em face dessa decisão, pleitar a revogação da prisão preventiva que está em discussão.
II – DOS FUNDAMENTOS
a) DA ILEGALIDADE DA PRISÃO EM FLAGRANTE 
Sabemos que a prisão em flagrante pode se tornar ilegal em determinadas ocasiões, e nesse caso narrado o denunciado sofreu lesões dos policiais na abordagem que até obtivemos laudos médicos que estão presente nos processo que foram comprovados pequenas lesões em seu rosto, no registro diz:
“examinado diz que foi agredido por um policial militar com um soco na cabeça e com agarramento na ocasião em que foi algemado...”
Essas escoriações que foram descritas, são comprovadas pelas lesões que são descritas pelo próprio denunciado, ficando claro a agressão que ocorreu no auto de prisão.
A prisão se torna ilegal e deve ocorrer o relaxamento de prisão, soltando o requerente sem prejuízo de responsabilização funcional e criminal da autoridade responsável pelo ato, em caso de abuso. 
No artigo 5ª da Constituição Federal diz a respeito sobre o relaxamento da prisão ilegal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguinte
 [...]
 LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
O juiz, ao receber o auto de prisão em flagrante, deveria ter analisado as ilegalidades presentes no caso para realizar os procedimentos processuais da forma devidamente correta, para assegurar todos os direitos do requerente.
Isso fere o princípio da dignidade da pessoa humana, já que essa prisão em flagrante se torna ilegal. O requerente se encontra preso por mais de 90 dias desde do auto de prisão, que causa o constrangimento ilegal da sua liberdade de locomoção.
Contudo, o requerente tendo plena condição de responder o processo em liberdade, or não possuir razão para mantê-lo restrito de sua locomoção. Sendo uma medida que pode impor o relaxamento de prisão, uma vez que o juiz fez o auto de prisão em flagrante e deu inicio ao processo ilegal, já que o autuado foi agredido pelos policiais militares.
b) DA ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA
Vamos analisar primeiramente que o flangranteado é réu primário e não possui maus antecedentes, com uma ocupação lícita e residência fixa que consta no processo.
Como presente no artigo 310 do CPP, inciso III, nos autos desse processo, não dar qualquer motivo para converter a prisão em flagrante para a preventiva. Então é sim possível a concessão da liberdade provisória durante o curso do processo, mesmo sem pagamento de fiança.
A decisão só foi feita através da gravidade abstrata do delito, que não oferece nenhum perigo iminente.
O requerente pugna pela sua liberdade para que possa responder adequadamente ao processo, até que se acabem todos os recursos da ampla defesa e do contraditório, onde a prisão cautelar é uma exceção.
E mesmo se tratando de “crime grave”, que foi colocado na decisão, por si só, não possibilita a decretação da prisão preventiva.
As prisões devem ser a última medida cautelar a ser utilizada em nosso ordenamento.
 Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:
 I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;
 II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.
 § 6º A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319)
 
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
Ele possui residência fixa e trabalho lícito, como citado acima, e é réu primário.
Mesmo sendo investigado em inquéritos policiais, isso não pode ser considerado como fato deplorável de sua conduta, lá na Constituição Federal garante em seu artigo 5ª, inciso LVII que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.”
Diante disso, não se pode considerar, por si só, inquéritos policiais em curso como instrumento absoluto a justificar a manutenção da prisão preventiva da requerente, segue a jusrisprudência:
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA NA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU. RÉU QUE PERMANECERA SOLTO DURANTE A INSTRUÇÃO CRIMINAL. EXISTÊNCIA DE INQUÉRITOS POLICIAIS EM ANDAMENTO. FUNDAMENTO QUE, POR SI SÓ, NÃO JUSTIFICA A PRISÃO PREVENTIVA. ORDEM CONCEDIDA. 1. A existência de inquéritos policiais em andamento não justifica, por si só, a decretação da prisão preventiva. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. 2. Ordem concedida. (TRF-3 – HC 2501 SP 2010.03.00.002501-2. Rel.: Nelton dos Santos. Data Julg.: 08/06/2010. Segunda turma).
B. 2) DA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA
O autuado não apresenta risco para ordem pública, visto que é réu primário, e de bons antecedentes, com ocupação lícita e residência fixa. 
Então impor um cumprimento de pena antecipado, é basicamente apagar todos os princípios que dão direitos ao acusado e que norteiam o ordenamento jurídico.
B. 3) DA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL
Na decisão que foi proferida diz que o requerente estava fugindo da cidade, mas tem um ponto que é importante lembrar que o denunciado mora na cidade do Recife, e a poucos meses ele teria vindo para Caruaru para trabalhar no restaurante caldeirão furado e tinha acabadode pedir demissão e voltaria para a Capital do Estado, como comprovado no processo.
O flangranteado é consciente que a instrução criminal é um meio hábil de exercer o direito da ampla defesa e do contraditório e que não se voltará contra o único meio que possibilitará o exercício de sua defesa.
B. 4) DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
A prisão não deve continuar sob esse argumento da aplicação da lei penal, já que o próprio possui possibilidade de trabalho, endereço conhecido e não irá deixar de comparecer ou ser localizado a qualquer momento para a prática dos atos processuais.
É de singular interesse do Requerente se prontificar e disponibilizar-se para responder ao processo, uma vez que a única forma de trazer à tona a verdade real dos fatos para a aplicação justa da lei.
 A proteção dos direitos da pessoa humana, independente de gênero, raça ou cor, são o que seguram todo o Estado Democrático de Direito. Negar a liberdade provisória ao flagranteado, é consequentemente, ferir a constituição Federal.
III – DA FALTA DE DOLO
O acusado não sabia da ilegalidade da sua conduta, visto que a arma de fogo ele adquiriu de forma legal, de uso permitido e isso acarreta a falta de dolo presente no requerente. Destacando que o objeto é registrado em seu nome.
Desta forma, foi presumido pelo mesmo que portar arma fogo, seria um ato legal.
IV – DOS PEDIDOS
Isto posto, requer:
a) A Revogação da prisão preventiva e expedição do competente alvará de soltura do requerente WAGNER BRITO FILGUEIRA, com base no artigo 316 do CPP;
 
b) Não entendendo o cabimento da Revogação, pedisse que seja analisado subsidiariamente o Relaxamento de prisão, com base no art.5°, inc. LXV da Constituição Federal;
Caruaru, 9 de setembro de 2022
Nestes termos,
Pede deferimento
SEBASTIÃO CABRAL DE CARVALHO NETO
OAB/PE N° XX.XXX
AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A TABELA DO MUTIRÃO DOS PRESOS PJPS:
IDA AO PRESÍDIO:
JÚRI SIMULADO:

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