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1 SUMÁRIO 1. SISTEMA DE PRODUÇÃO NO AGRONEGÓCIO .......................... 3 1.1 Sistemas agrícolas são classificações utilizadas para a produção agrícola e pecuária. Há dois sistemas, o intensivo e o extensivo. .................. 3 1.2 Sistema Intensivo ........................................................................ 3 2 PECUÁRIA ......................................................................................... 4 2.1 Sistema Extensivo ....................................................................... 5 2.2 Sistemas Sustentáveis de Produção Agrícola ............................. 5 2.3 Agricultura intensiva e extensiva ................................................. 8 2.4 Características da agricultura intensiva ....................................... 9 2.5 Agricultura intensiva e meio ambiente ....................................... 13 3 SISTEMAS DE PRODUÇÃO PECUÁRIA ........................................ 13 3.1 Instalações são necessárias para a eficiência dos sistemas de produção da pecuária de corte ..................................................................... 15 3.2 As principais diferenças entre pecuária extensiva e intensiva está na área de ocupação e na tecnologia que é aplicada. .................................. 18 4 SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS ..................................................... 21 4.1 Entendendo o sistema agroindustrial da carne ovina no Brasil . 21 4.2 Indústria de insumos ................................................................. 25 4.3 Indústria frigorifica ..................................................................... 26 4.4 Varejo ........................................................................................ 27 4.5 Consumidor ............................................................................... 29 4.6 O que é: Agroindústria............................................................... 31 4.7 O que é: Agronegócio................................................................ 31 4.8 O que é Cadeia Produtiva: ........................................................ 32 4.9 Segmentos dos Sistemas Agroindustriais ................................. 33 2 4.10 Segmentos Antes da Porteira ................................................ 33 4.11 Insumos agropecuários .......................................................... 33 4.12 Inter-relações de produtores de insumos com agropecuaristas 42 5 PRODUÇÃO NO AGRONEGÓCIO ................................................. 43 5.1 Custo de Produção na Agropecuária ........................................ 46 5.2 Investimentos em profissionalização ......................................... 50 5.3 Sucessão rural .......................................................................... 51 5.4 Produtividade ............................................................................ 51 5.5 Sete atributos de um tecnólogo em agronegócio ...................... 52 6 BIBLIOGRAFIAS .............................................................................. 54 3 1. SISTEMA DE PRODUÇÃO NO AGRONEGÓCIO 1.1 Sistemas agrícolas são classificações utilizadas para a produção agrícola e pecuária. Há dois sistemas, o intensivo e o extensivo. Para definir se o sistema agrícola é intensivo ou extensivo são considerados os pontos da produção em qualquer tamanho de propriedade. O sistema é revelado por resultados como a produtividade por hectare e o investimento na produção. Fonte: agrimanagers.wordpress.com 1.2 Sistema Intensivo No modelo da agricultura brasileira, o sistema intensivo é o mais praticado. Por ele, são aplicadas técnicas modernas de previsão que englobam o preparo do solo, a forma de cultivo e a colheita. A produtividade não está somente no rendimento obtido direto do solo, mas do seu redimensionamento para resultar na maior produção possível por metro quadrado (a chamada produtividade média por hectare). No período de 4 colheita, as perdas são equacionadas para que atinjam o mínimo. O mesmo vale para o armazenamento. Esse sistema é criticado porque agride o meio ambiente por conta de fatos como: desmatamento para implantação de monoculturas ou pasto, uso de agrotóxicos, erosão e empobrecimento do solo após sucessivos plantios. 2 PECUÁRIA Na pecuária, o rendimento também é avaliado para definir o sistema aplicado. Da mesma maneira que ocorre com a agricultura, o modo de produção intensivo é direcionado para resultados elevados. A produção de gado pode ser a pasto ou em sistema de confinamento e a densidade de cabeças deve ser a maior possível. Para melhor desempenho da produção pecuária são avaliados os investimentos em: qualidade do solo, rendimento do pasto, conformação de carcaça (quando o gado de corte oferece maior quantidade de carne), oferta de leite e genética de qualidade. Fonte: pt.slideshare.net 5 2.1 Sistema Extensivo O sistema extensivo é o que menos agride o meio ambiente. É o sistema tradicional em que são utilizadas técnicas rudimentares que garantem a recuperação do solo e a produção em baixa escala. Em geral, o sistema extensivo é usado pelo modelo denominado agricultura familiar e, ainda, pela agricultura orgânica. No primeiro, a produção é destinada à subsistência e somente o excedente é vendido. Há o uso de agrotóxicos, mas em baixa escala. Já o modelo de agricultura orgânica dispensa o uso de agrotóxicos, privilegia alimentos saudáveis e permite a exploração racional do solo.1 2.2 Sistemas Sustentáveis de Produção Agrícola Fonte: pt.slideshare.net Segundo as estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), através do Fundo para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2050 teremos 9,1 bilhões de habitantes na Terra. 1 Extraído do link: www.todamateria.com.br 6 O crescimento da população e o consequente aumento na demanda por alimentos, fibras, matérias primas e agroenergia provoca pressão sobre o uso dos recursos naturais (solo, água, ar e biodiversidade), uma vez que essas demandas são atendidas pelo aumento da produção, via abertura de novas áreas e/ou aumento na produtividade, podendo, em certas situações, provocar instabilidade no abastecimento desses produtos devido ao uso incorreto dos recursos naturais, levando-os à exaustão e à inviabilidade do sistema de produção. Fonte: http://www.inforural.com.mx Os sistemas produtivos baseados unicamente no uso de insumos modernos (fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes etc.) e na utilização intensiva de máquinas para o preparo do solo, como arados e grades mostraram- se inadequados e insustentáveis para a produção nas regiões tropicais, como no caso do Brasil. A sua utilização no século XIX e XX provocou a necessidade de aumento no uso de insumos e na área explorada, sem se refletir no aumento de produção e ocasionou grandes perdas de solo e água (erosão), demonstrando a necessidade de desenvolvimento de sistemas de produção adequados às nossas condições. 7 Os sistemas sustentáveis de produção agrícola (agricultura, pecuária e silvicultura) podem ser conceituados como o conjunto de técnicas e práticas que visam à produção de alimentos, fibras, madeira e agroenergia, de forma a atender três requisitos fundamentais: ser economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. Esses sistemas têm como objetivo a produção com mínimo impacto aos recursos naturais, através do uso racional dos insumos, do respeito à legislação ambiental e trabalhista. Para atender o primeiro requisito fundamental esses sistemas têm que gerar lucro aos seus usuários no final do processo de produção. A sua adoção geralmente demanda investimentos em adequação e correção do solo, máquinas, equipamentos, instalações, capacitação da equipe de colaboradores, entre outros, podendolevar algum tempo para a sua maturação, ou seja, apresentar resultados positivos, destacando-se então a necessidade e importância de incentivos para a sua utilização através da criação de linhas de crédito para o financiamento da sua implantação Fonte:www.naturalblaze.com . Como toda atividade que visa obter sucesso, é imprescindível que seja realizado o planejamento antes da sua execução, contemplando a elaboração de projeto técnico detalhado e assistência técnica até a fase de maturação. 8 O segundo requisito fundamental pode ser atendido inicialmente com o planejamento das atividades considerando a capacidade de uso do solo, a oferta e a conservação dos demais recursos naturais, o uso de insumos e produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e recomendados para a atividade, o recolhimento de embalagens vazias e a sua destinação final e o respeito à legislação ambiental (reserva legal e área de proteção permanente).2 2.3 Agricultura intensiva e extensiva A arte de cultivar a terra é uma atividade milenar que possui diversas modalidades de produção, como a agricultura intensiva e extensiva. A agricultura intensiva e extensiva são modalidades opostas no que diz respeito ao montante de recursos empregados na produção. Fonte:brasilescola.uol.com.br A agricultura é uma das mais importantes atividades humanas. Por meio dela, o ser humano finalmente conseguiu deixar o nomadismo e fixar-se em locais em que pudesse plantar para obter seus alimentos. 2 Extraído do link:www.diadecampo.com.br 9 Na atualidade, a agricultura tornou-se uma importante atividade econômica e não atende apenas o setor de produção de gêneros alimentícios. A evolução na produção fez com que houvesse hoje a possibilidade de uma divisão entre os sistemas produtivos. Conheceremos hoje as modalidades de produção chamadas de agricultura extensiva e intensiva. Agricultura intensiva é uma modalidade de produção agrícola que utiliza intensivamente insumos e tecnologia para o aumento da produtividade e redução nos prazos. É um sistema comum em países desenvolvidos. Nos subdesenvolvidos, quando é utilizado, geralmente tem a produção destinada ao mercado externo. 2.4 Características da agricultura intensiva Há uma intensa mecanização de todas as etapas do processo produtivo. Desde a preparação do solo, passando pelo combate às pragas da lavoura e finalizando na colheita, são usadas máquinas para realizar cada uma dessas etapas; Fonte:alunosonline.uol.com.br 10 Grande parte da mão de obra utilizada é qualificada. Como o uso de máquinas é frequente, os poucos trabalhadores dessa modalidade estão concentrados nas áreas técnicas e de manutenção e operação dos equipamentos; A agricultura intensiva utiliza diversos tipos de insumos para otimizar a produção e aumentar a produtividade. Antes do plantio, o solo é corrigido e fertilizado por meio de fertilizantes químicos. As pragas também são controladas por agrotóxicos, os chamados defensivos agrícolas, que possuem alto custo, mas alto poder de sucesso no combate a organismos nocivos às lavouras; Geralmente é utilizada a seleção de sementes e espécies ou que são imunes ou mais resistentes às pragas. Além das sementes selecionadas, é cada vez mais comum o uso de sementes e mudas geneticamente modificadas, as sementes transgênicas; Na modalidade de produção intensiva, é comum a utilização de técnicas e tecnologia, como irrigação, terraceamento, drenagem dos solos etc. A finalidade desse sistema e talvez a principal característica é a alta produtividade. Seu alcance depende do investimento em insumos e recursos tecnológicos. Como resultado, obtém-se aumento da produtividade e a diminuição do tempo para a colheita. Agricultura extensiva é um sistema agrícola caracterizado pelo uso de técnicas rudimentares ou tradicionais na produção. Esse tipo de agricultura pode ser encontrado tanto nas pequenas quanto nas grandes propriedades com o predomínio da mão de obra humana e baixa mecanização. É comum nos países subdesenvolvidos, pois é uma modalidade de produção que demanda menor necessidade de recursos financeiros. Nesse quesito, opõe-se à agricultura intensiva, onde há investimento financeiro significativo. 11 Fonte:alunosonline.uol.com.br Características da agricultura extensiva Esse sistema de produção agrícola, ao contrário da agricultura intensiva, é realizado de forma tradicional e trabalha com grande número de trabalhadores; O uso de tecnologia é reduzido ou inexistente. Por ser uma modalidade de produção que dispõe de poucos recursos para investimento, as caras técnicas de produção agrícola geralmente não são utilizadas; A preparação do solo é feita de maneira rudimentar. Em muitos casos, usa-se o arado puxado por animais e não há preparação do solo, como a correção ou utilização de fertilizantes. O plantio é feito no solo, nas condições em que ele se apresenta; 12 Fonte:juarezmachadodefarias.blogspot.com.br As sementes utilizadas não são selecionadas. Muitas vezes, o agricultor extensivo guarda uma parte da produção anterior para ser utilizada como semente nos próximos plantios; A competitividade no mercado interno e externo fica comprometida, pois a qualidade da produção e a produtividade por hectare não conseguem chegar próximo ao patamar alcançado pela produção intensiva; A agricultura extensiva é encontrada tanto nas pequenas quanto nas grandes propriedades. O que caracteriza a agricultura extensiva é a baixa utilização de técnicas, mecanização e insumos agrícolas, e não o tamanho da área plantada; Está refém das condições naturais, como a condição dos solos na época da semeadura, a quantidade de chuvas nos períodos certos e a umidade e temperatura; É uma modalidade que muitas vezes apresenta baixa produtividade por hectare. Contudo, pode apresentar alta produção, quando a área plantada é grande e as condições naturais (como as chuvas e o solo) favoreceram a produção naquele determinado período. 13 2.5 Agricultura intensiva e meio ambiente Fonte:brasilescola.uol.com.br Tanto a agricultura extensiva como a intensiva ocasionam impactos ao meio ambiente. A retirada da cobertura vegetal para o plantio nas duas modalidades é o início de uma série de mudanças, muitas vezes negativas, no meio natural. Entretanto, é preciso admitir que a agricultura intensiva, pela quantidade de insumos, recursos e técnicas, é a grande vilã no que diz respeito aos impactos ambientais. As mais significativas críticas dos ambientalistas estão no fato de que essa modalidade de produção agrícola utiliza grande quantidade de combustíveis fósseis para o maquinário e polui o solo, ar e água com corretivos e defensivos agrícolas3. 3 SISTEMAS DE PRODUÇÃO PECUÁRIA A palavra pecuária vem do latim pecus, que significa cabeça de gado. Ela é praticada desde o período Neolítico (Idade da Pedra Polida), quando o homem teve a necessidade de domesticar o gado para a obtenção de carne e leite. 3 Extraído do link:brasilescola.uol.com.br 14 Fonte:www.vetmaxi.com A pecuária corresponde a qualquer atividade ligada a criação de gado. Portanto, fazem parte da pecuária a criação de bois, porcos, aves, cavalos, ovelhas, coelhos, búfalos, etc. A pecuária ocorre, geralmente, na zona rural e é destinada a produção de alimentos, tais como, carne, leite, couro, lã, etc. Existem dois tipos de pecuária: - Pecuária de corte: destinada à criação de rebanhos com objetivo de produção de carne para o consumo humano. Na intensiva, o gado é criado preso ou em pequenos espaços, alimentado com ração específica. Neste tipo de criação, a carne produzida é macia e de boa qualidadepara o consumo. Pode ser também pecuária extensiva (o gado é criado solto e alimenta-se de capim ou grama). A carne produzida é dura, pois o gado desenvolve uma musculatura rígida. Pecuária leiteira: destinada à produção de leite e seus derivados (queijos, iogurtes, manteigas, etc.). 15 Fonte:www2.camara.leg.br O Brasil é, mundialmente, um dos países mais fortes na pecuária. Em termos de quantidade de cabeças de gado, nosso país encontra-se na liderança. Somos também um dos maiores exportadores de carne de boi e frango, sendo que os países asiáticos e europeus são os principais importadores da carne brasileira. Com relação ao leite, os estados de Minas Gerais e São Paulo destacam-se na produção nacional. Atualmente, técnicas de inseminação artificial e clonagem tem sido aplicada na pecuária, gerando excelentes resultados na qualidade e na produção de carne, leite e seus derivados4. 3.1 Instalações são necessárias para a eficiência dos sistemas de produção da pecuária de corte A quantidade e os tipos dessas são dependentes do sistema e da finalidade da exploração. Eficiência produtiva é a palavra de ordem da pecuária de corte, uma vez que a competitividade ganhou força em consequência da globalização econômica. Sobrevivência é questão de honra ao adequar o campo à tecnologia 4 Extraído do link:www.suapesquisa.com 16 e à utilização de boas práticas de manejo, pois o consumidor, cada vez mais exigente, almeja qualidade e confiança nos alimentos. Um descuido que, por menor que seja, chegue à mesa do consumidor, poderá colocar em risco um empreendimento. Fonte:www.cicvaledotaquari.com.br No Brasil, existem sistemas alternativos de produção, nos quais a tecnologia não é utilizada e, também, sistemas altamente modernos. Vale enfatizar que o melhor sistema é aquele que alia tecnologia e economia da exploração. Assim, independentemente de o sistema de criação ser extensivo, com os animais no pasto, ou intensivo, com animais em confinamento, são necessárias várias instalações que, se construídas adequadamente, poderão oferecer ao produtor menor custo de manutenção, maior durabilidade, segurança, e conforto, para quem trabalha e para o animal. A quantidade e os tipos dessas são dependentes do sistema e da finalidade da exploração, havendo maior necessidade das mesmas em sistemas mais intensivos. Na pecuária de corte mais extensiva, as instalações são mais simplificadas. As instalações adequadas facilitam o bom manejo do rebanho, devendo ser bem planejadas, projetadas e construídas, para contribuir positivamente na exploração pecuária. Investir na propriedade rural requer, primeiramente, um planejamento pautado em informações temáticas compatíveis com o tamanho 17 da área. A inovação ou adoção de uma nova instalação sem um planejamento prévio e constantemente atualizado, corre sério risco de fracasso, uma vez que os caminhos para se atingirem os objetivos finais nem sempre são os mais eficazes, fazendo com que, constantemente, tenha-se que mudar a estratégia e rever os métodos de execução. Fonte: dzootecnia.blogspot.com.br Assim, o planejamento estratégico é a base do conhecimento e do gerenciamento eficiente de propriedades rurais. Por meio dele, podemos definir metas de produção, períodos ideais para tais atividades, obter o conhecimento integral da propriedade, evidenciando os pontos positivos e negativos da mesma. Resumindo, precisa-se conhecer o potencial da propriedade, para melhor utilizá-la dentro do caráter de sustentabilidade. Dentre as instalações utilizadas na bovinocultura de corte englobam-se desde as cercas e porteiras, cochos e bebedouros, estrutura do “creep-feeding” e “creep-grazing”, o curral de manejo e seus componentes, o galpão de confinamento até os silos para armazenamento de alimentos. Cada um com sua função e importância dentro do sistema de produção.5 5 Extraído do link:www.cpt.com.br 18 3.2 As principais diferenças entre pecuária extensiva e intensiva está na área de ocupação e na tecnologia que é aplicada. A pecuária, no sentido mais abrangente da palavra, consiste na criação de animais para a comercialização, para a obtenção de matérias-primas, como a carne, o couro, a lã entre outras finalidades. Assim, qualquer atividade que envolva a domesticação e tratamento de animais criados em coletivo para fins comerciais é considerada atividade pecuária. Fonte:kamicintapeternakan.blogspot.com.br Para trabalhar com pecuária podemos utilizar diferentes métodos de realização dessa atividade, e os mais praticados são: o extensivo e o intensivo. A pecuária extensiva: Consiste na criação a pasto, geralmente sem grandes investimentos e com a ocupação de grandes áreas, podendo ser realizada tanto em grandes latifúndios quanto em pequenas áreas familiares. É o cultivo do gado solto, com certa liberdade, considerado ideal para o chamado “gado de corte”. O Gado de Corte é aquele que melhor se adequa a Pecuária Extensiva justamente porque geralmente precisa de mais liberdade e espaço. Além de a Pecuária Extensiva ser mais econômica que o confinamento, mas isto não significa que a pecuária extensiva, não seja necessário algum cuidado, tais como: suplementação mineral, pois um dos problemas enfrentados na Pecuária 19 Extensiva é que as forragens não têm todos os minerais necessários para a nutrição animal. Para suprir essa precariedade, é necessário fornecer sal mineral para o gado. Fonte:ururau.com.br A Pecuária Extensiva também acontece para o Gado de Leite. Porém, diferentemente do Gado de Corte, esses exemplares precisam de um cuidado mais criterioso do que minerais. A alimentação do gado leiteiro está diretamente relacionada com sua produção. Por isso, é necessário que as raças destinadas à produção se alimentam de rações especiais. Uma boa dica para aliar a Pecuária Extensiva com a produção de leite é deixar o gado de leite solto a pasto e na hora da ordenha alimentar esses animais com rações suplementadas. A produção leiteira aumentará de forma exponencial. Mas para isso, é necessário que o manejo também seja feito de forma consciente. Outra dica importante para o Gado de Leite é em relação à Genética Bovina. Muitas pessoas acreditam que a Genética está apenas relacionada a manipulações laboratoriais. Porém, a genética também acontece a partir da seleção dos melhores exemplares, pois dessa forma, o rebanho ficará mais qualificado. Outro cuidado que é essencial tanto na Pecuária Leiteira quanto Pecuária de Corte são as condições das cercas e do pasto. É essencial que as cercas 20 estejam em boas condições para não lesionar os animais, além do gramado, que deve conter curvas de nível, evitando erosões e impasses no pasto. No Brasil, ela responde por grande parte de toda a atividade agropecuária realizada. As principais vantagens da pecuária extensiva é a baixa necessidade de investimentos, embora ainda existam gastos com reposição mineral e suplementação, a depender do tipo de animal que está sendo cultivado. Já as desvantagens são a necessidade de ocupação de grandes áreas, o que pode gerar problemas ambientais, a disponibilidade de pasto e a carência que a alimentação do gado nesse tipo de criação possui. A pecuária intensiva: É considerada mais moderna e consiste no cultivo de animais pelo confinamento e adoção de procedimentos tecnológicos, incluindo manipulação genética, inseminação artificial, entre outras estratégias de produção. Fonte:www.canalrural.com.br A principal desvantagem da pecuária intensiva são os elevados custos de produção e a baixa necessidade de mão de obra (baixa geração de empregos), que deve ser especializada. Já entre as vantagens, podemos citar o aumento da21 produtividade e a ocupação de pequenos espaços. Na pecuária intensiva, a produção conta com uma maior modernização e confinamento. Pecuária semiextensiva: Fonte:www.ebah.com.br É o sistema de criação de gado à solta, porém com alguns cuidados quanto à seleção e ao aprimoramento do rebanho. Não existe um padrão de atuação para o modelo de pecuária semiextensiva e na prática é um mescla da pecuária extensiva com a pecuária intensiva em alguma proporção.6 4 SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS 4.1 Entendendo o sistema agroindustrial da carne ovina no Brasil Sistema agroindustrial ou cadeia produtiva pode ser definido como uma rede de interrelações sob diversos e variados níveis entre os agentes ou elementos 6 Extraído do link:procreare.com.br 22 institucionais que compõem, de alguma forma, o fluxo de produção de um determinado produto final, desde a sua produção primária até seu consumo. Nesse sentido, os produtos pecuários ovinos fazem parte de uma cadeia de valor que se inicia com a indústria de insumos e termina com o consumidor final, passando pela produção, industrialização e distribuição desses produtos. A Figura 1 ilustra o sistema agroindustrial (SAG) da carne ovina brasileira, com os seus principais agentes, à montante ou "antes da porteira", responsáveis pela produção de insumos e fatores de produção (máquinas e implementos, tratores, fertilizantes, concentrados, suplementos, vacinas e medicamentos, etc.), no centro ou "dentro da porteira", responsáveis pela produção (animais para abate) e à jusante ou "depois da porteira", incumbidos do processamento, industrialização, distribuição, comercialização e consumo dos produtos. Figura 1 - SAG da carne ovina brasileira. Os agentes que atuam no SAG mantêm uma relação controversa, que por um lado, buscam a cooperação objetivando a sobrevivência do sistema, e por outro lado, entram em conflito disputando margens ao longo do processo, 23 mantendo uma situação de interdependência a fim de garantir a competitividade individual no mercado, assim como, a sustentabilidade de todo o sistema. Setor produtivo e relações de concorrência O mercado da carne ovina é um mercado de commodity, que se caracteriza por possuir margens estreitas, apesar da carne ovina ser a de maior valor no mercado nacional e internacional, quando comparada às carnes bovina, caprina, suína e de frango. No entanto, a partir do momento em que o produto avança para a extremidade direita da cadeia ou para o seu ponto final, seu valor agregado aumenta (Figura 1), favorecendo o setor varejista, que apresenta grande poder de coordenação do sistema, uma vez que possui um elevado poder de barganha e as melhores margens, além de se encontrar mais próximo do consumidor, estando mais bem informado quanto às suas preferências. Por outro lado, ao refazer o percurso para a extremidade esquerda da cadeia, o valor agregado do produto é continuamente reduzido, resultando em um processo de diluição financeira das margens ao longo dos elos, estreitando, assim, os resultados econômicos do setor produtivo. A Figura 2, busca ilustrar as relações de concorrência entre os diversos agentes do SAG, havendo uma alternância entre oligopólios (situação onde há um número pequeno de vendedores para um grande número de compradores) e oligopsônios (situação onde há um grande número de vendedores para um número pequeno de compradores) ao longo da cadeia produtiva. Figura 2 - Caracterização das relações de concorrência entre os elos do SAG da carne ovina. 24 Dessa forma, o produtor está localizado em um ponto da cadeia onde é pressionado por oligopólios (indústria de insumos) e oligopsônios (frigoríficos), sendo, naturalmente, o elo mais fraco. Fonte: www.youtube.com 25 Além disso, existe uma tendência natural de concentração de forças em economias de mercado que acomete, em maior ou menor grau, todos os elos da SAG, porém, favorecendo os grandes grupos ou organizações, que tendem a se encontrar "antes" e "depois da porteira", uma vez que o setor de produção é altamente pulverizado e individual, com cerca de 80% dos 13,8 milhões de ovinos que compõem o rebanho nacional estando concentrados em propriedades de até 200 hectares (ha), dentre o qual mais da metade em propriedades com menos de 50 ha. Porém, a fim de ampliar as suas margens e garantir melhores resultados, o setor produtivo, como o elo central da cadeia, terá de viabilizar um processo de incorporação de tecnologias e de ferramentas de gestão, adotando e aplicando estratégias que adicionem valor à empresa, incrementem seu poder de barganha, maximizem os resultados produtivos e garantam maior rentabilidade. 4.2 Indústria de insumos Neste segmento, nos últimos anos, maior atenção e volume de investimentos têm sido direcionados ao segmento de ovinocultura de corte, o que pode ser traduzido por meio do lançamento, no mercado, de uma variedade cada vez maior de produtos específicos para a espécie ovina, dentre os quais, suplementos nutricionais, medicamentos, vacinas e equipamentos. 26 Fonte:www.revistacampoenegocios.com.br Como um elo localizado no ponto inicial da cadeia, a indústria de insumos forma uma exceção nesse cenário. Embora com produtos diversos que apresentam níveis variados de qualidade e tecnologia, além de uma considerável concorrência entre as organizações envolvidas, o setor de insumos, de natureza oligopólica, é um dos poucos, senão o único, que conta com a possibilidade de estabelecer preços para os seus produtos, podendo assim, regular melhor as suas margens. 4.3 Indústria frigorifica Os frigoríficos por sua vez, sofrem forte pressão do segmento varejista e, subsequentemente, pressionam o setor produtivo. No entanto, a agroindústria tem sido eficiente em desenvolver estratégias para aumentar suas margens frente ao varejo e driblar o seu elevado poder de barganha, por meio do fornecimento de uma variedade de cortes especiais, do desenvolvimento de marcas próprias, da parceria com os próprios canais de distribuição, da comercialização direta com os canais de consumo (como restaurantes e churrascarias) e, especialmente, por meio da evolução em logística, tecnologia e estrutura empresarial, incorporando a função do atacadista. 27 Fonte: http://revistamultimodal.com.ar Porém, a sazonalidade da produção associada à baixa escala de produção existente "dentro da porteira" compromete a competitividade deste segmento, ocasionando ociosidade das instalações e aumento dos custos de produção. Ainda no setor de processamento, vale ressaltar a imensa participação do mercado informal ou clandestino, que está associada à uma rede de relações comerciais existente, principalmente, no interior do país e no meio rural, naturalmente caracterizada pela informalidade no processamento, industrialização, distribuição e comercialização dos produtos pecuários, assim como, à marcada presença do autoconsumo. O nível de informalidade dentro da SAG da carne ovina doméstica não é inferior a 92%, considerando que em média, atualmente, apenas 7% do total produzido é processado sob condições de SIF (inspeção federal) ou SIE (inspeção estadual) - sob o qual se encontra a grande maioria das plantas frigorificas especializadas. 4.4 Varejo No que se refere à distribuição da carne ovina no mercado interno, a mesma é realizada por meio de açougues e feiras livres, especialmente nas 28 cidades menos urbanizadas do interior do país, e por meio dos super e hipermercados, delicatessens e boutiques de carne, nos capitais e grandes centros urbanos. Fonte:tercodoshomensparaiso.blogspot.com.br Dessa forma, tratam-se de canais com diferentes níveis tecnológicos, sanitários e comerciais, e que suprema demanda existente em dois tipos distintos e característicos de cadeia produtiva ou subcadeia: a formal e a informal (clandestina). Adicionalmente, muitos desses canais de distribuição, assim como alguns frigoríficos e canais de consumo, atuam na importação de diversos produtos cárneos ovinos (peças sem osso, peças com osso, carcaças, meias-carcaças e animais vivos) a partir de países como Uruguai, Argentina e Chile, objetivando suprir a forte e crescente demanda doméstica, sobretudo urbana. Como é o elo que se encontra em contato direto com o consumidor, o varejo tem a possibilidade de perceber o nível de aceitação de produtos pelo público, assim como, as tendências e alterações de hábitos de consumo, o que lhe dá grande capacidade de coordenação da cadeia e elevado poder de barganha sobre os outros elos. 29 4.5 Consumidor O consumidor é o agente direcionador de tendências e mantedor financeiro de todo o sistema agroindustrial, uma vez que, em troca de bens e serviços, o mesmo fornece informação (sobre suas demandas) e capital - os dois principais insumos que dão sustentabilidade a toda a cadeia produtiva. Fonte: www.diariodeciencias.com.ar Dentro do SAG da carne ovina, é possível diferenciar dois perfis de consumidores: a) o consumidor que tem acesso à carne ovina por meio das feiras livres, açougues, mercados de bairro e pelo autoconsumo, e logo, está inserido na sub- cadeia informal ou clandestina, sendo geralmente pertencente às classes de renda C e D. b) o consumidor localizado nas capitais, e grandes centros urbanos que procura um produto diferenciado com maior conveniência e qualidade organoléptica e sanitária, e que tem acesso ao mesmo via super e hipermercados, delicatessens, boutiques de carne e restaurantes, estando inserido na sub-cadeia formal e que pertence, comumente, às classes de renda A e B. Assim, o consumidor final é o propulsor de todo o sistema, mantendo o seu fluxo, o seu crescimento e desenvolvimento, de forma que, é no atendimento 30 de suas demandas ou necessidades que as ações dos diversos agentes da cadeia produtiva deverão estar fundamentadas e sincronizadas. Fonte: http://www.varn.pt Embora já tradicional nas regiões Sul e Nordeste, o SAG da carne ovina é uma cadeia relativamente nova nas outras regiões do país e está passando por um importante e necessário processo de formalização, possuindo um enorme potencial de crescimento horizontal e vertical, desde que o seu desenvolvimento ocorra naturalmente, no ritmo imposto pelo mercado e de acordo com as necessidades e oportunidades de negócio existentes. Os diversos segmentos da cadeia produtiva ovina devem buscar uma melhor coordenação entre si, assim como, um maior equilíbrio na participação de seus principais agentes, no entanto, na realidade vigente e vindoura, melhores resultados só serão alcançados por meio de gestão estratégica, organização empresarial e aplicação de tecnologia.7 7 Extraído do link: www.milkpoint.com.br 31 4.6 O que é: Agroindústria Fonte: www.apocaodepanoramix.pt A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura ou silvicultura. O grau de transformação varia amplamente em função dos objetivos das empresas agroindustriais. Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindústria é um segmento da cadeia que vai desde o fornecimento de insumos agrícolas até o consumidor. Em comparação a outros segmentos industriais da economia, ela apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais das matérias-primas: sazonabilidade, perecibilidade e heterogeneidade. 4.7 O que é: Agronegócio Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico. Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios 32 ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). Fonte: von.gov.ng Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré- porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos. E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos. 4.8 O que é Cadeia Produtiva: É uma sequência de operações que conduzem a produção de bens cuja a articulação é amplamente influenciada pelas possibilidades tecnológicas e definidas pelas estratégias dos agentes.8 8 Extraído do link:agroindustrianews.blogspot.com.br 33 4.9 Segmentos dos Sistemas Agroindustriais A concepção de sistemas agroindustriais ou de cadeias produtivas, ou de cadeias de valor, visualiza o agronegócio de forma integrada e inter-relacionada entre os diversos agentes de que o compõem, bem como as atividades efetuadas entre si. Mesmo sabendo-os inteiramente interligados, os segmentos “antes da porteira”, “dentro da porteira” e “após a porteira” serão apresentados, a seguir, separadamente, com objetivo didático de melhor compreendê-los. Fonte:www.geografia.seed.pr.gov.br 4.10 Segmentos Antes da Porteira Os segmentos antes da porteira tratam de todos os insumos e serviços necessários para o bom desenvolvimento da atividade fim da propriedade rural, ou seja, os segmentos dentro da porteira. 4.11 Insumos agropecuários Aqui serão apresentados os principais insumos, necessários à produção agropecuária em geral, tais como: máquinas, implementos, equipamentos e 34 complementos, água, energia, corretivos de solos, fertilizantes, agroquímicos, compostos orgânicos, materiais genéticos, hormônios, inoculantes, rações, sais minerais e produtos veterinários. Fonte: www.agriexpo.online A - Máquinas, implementos, equipamentos, complementos: as máquinas mais utilizadas na agropecuária são os tratores, as colhedoras e os motores fixos. Cada máquina tem seus implementos e ou complementos, dependendo da atividade a ser desempenhada e do tamanho do serviço a ser efetuado. Para aquisição de um destes bens é necessário analisar a eficiência do produto e os custos dos conjuntos disponíveis, para a definição do mais viável. B - Água: alguns estados brasileiros têm sua legislação própria de uso da água, para projetos de irrigação, já são exigidos, outorgas d’água para aprová- los. Amperímetros irrigados, a água é um insumo que tem preço e logicamente implica custo de produção. Essa visão economicista não descarta a visão ambientalista. Ao contrário, valoriza-a e exige de cada empreendimento agropecuário a necessidade de medidas de defesa do ambiente. C - Energia: as diferentes fontes alternativas de energia têm sido pouco utilizadas na agropecuária brasileira, permanecendo uma visão muito 35 direcionada à energia hidro ou a termoelétrica, que ficam cada vez mais onerosas e escassas. D - Corretivos de Solos: os corretivos agrícolas são produtos utilizados para corrigir deficiências nos solos, visando colocá-los em condições ideais para a produção, detectadas por meio de análises laboratoriais. Os corretivos mais comuns são: Fonte:economia.estadao.com.br Calcários agrícolas Gesso agrícola Adubos ou fertilizantes:são classificados em macro e micronutrientes. E - Fertilizantes: os fertilizantes ou adubos podem ser usados como corretivos de solo, conforme descrito anteriormente, ou em adubações de manutenção de culturas. Como corretivos, os adubos são aplicados mais comumente diretos durante as operações de preparo dos solos. Nas adubações de manutenção das culturas, os fertilizantes são usados no preparo de covas para lavouras perenes, ou no momento do plantio das lavouras anuais ou de formação de pastagens. No caso adubação foliar os fertilizantes são aplicados diretamente sobre as plantas, seja por meio de pulverização, irrigação por aspersão ou por gotejamento. 36 Os fertilizantes ou adubos podem ser usados como corretivos de solo, conforme descrito anteriormente, ou em adubações de manutenção de culturas. Como corretivos, os adubos são aplicados mais comumente diretos durante as operações de preparo dos solos. Nas adubações de manutenção das culturas, os fertilizantes são usados no preparo de covas para lavouras perenes, ou no momento do plantio das lavouras anuais ou de formação de pastagens. No caso adubação foliar os fertilizantes são aplicados diretamente sobre as plantas, seja por meio de pulverização, irrigação por aspersão ou por gotejamento. Fonte:www.zonalnoticias.com F- Agroquímicos: os agroquímicos são produtos químicos denominados também de agrotóxicos, ou defensivos agrícolas, ou biocidas, utilizados para o combate a plantas concorrentes, pragas, e doenças das plantas: Herbicidas; Inseticidas; Acaricidas; Formicidas; Fungicidas G- Compostos orgânicos: são obtidos pela decomposição de resíduos orgânicos, como estercos, restos de culturas, resíduos de fábricas, húmus, lixo e outras fontes e são utilizados para a correção de deficiência de matéria 37 orgânica nos solos, como melhoradores da estrutura dos solos e como adubação. H- Materiais Genéticos: os principais materiais genéticos utilizados são as mudas e as sementes na agricultura e o sêmen e o óvulo na pecuária. Mudas: as mudas podem ser obtidas diretamente das sementes, ou enxertias ou reprodução assexuada, ou por reprodução in vitro. Fonte: www.youtube.com As mudas obtidas diretamente das sementes, também denominada de “pé franco”, resultam da germinação das sementes. As mudas obtidas por enxertia resultam da fixação de parte de uma planta em outra. A parte fixada é também denominada de enxerto ou “cavaleiro” e pode ser uma gema ou a ponta mais nova do galho. Mudas obtidas por reprodução assexuada: são mais comumente as de difícil reprodução por sementes, como: banana, figo, alho, abacaxi, ornamentais (hibisco, bromélias, bugainville, quaresmeira, cróton, rosa). A reprodução in vitro: é efetuada por técnica bastante refinada, que exige laboratórios e estruturas de climatização. A técnica consiste na retirada de gemas apicais (células novas das pontas dos galhos) 38 e colocação delas em meio de cultura in vitro para multiplicação, esta é uma técnica cara, porém tem muitas vantagens. Sementes: as sementes tradicionais no mercado são as varietais e híbridas; mais recentemente, têm surgido as sementes transgênica e já existe tecnologia para sementes suicidas (ou terminador). Sementes varietais puras: são de uma única variedade e produzem “filhas “iguais as “mães” por gerações sucessivas, desde que não ocorram fecundações cruzadas com outras variedades. Fonte:biohibri.blogspot.com.br Semente hibrida: resultam do cruzamento de duas variedades, cujas sementes filhas portam 50% da carga genética de cada uma das variedades que lhes deram origem. Sementes transgênicas: são obtidas originalmente em laboratórios, mediante a técnica de deslocamento de um ou mais genes menos desejáveis e introdução de genes em substituição, visando introduzir características mais desejáveis, como: maior resistência pôs-colheita, maior resistência a determinados herbicidas, resistência a doenças, elevação do valor nutricional e produção de medicamentos entre outras finalidades. 39 Sementes suicidas (ou terminador): constituem-se em outro tipo de sementes desenvolvidas e caracterizam-se pela não-germinação das sementes filhas, ou, quando germina, pelo não- desenvolvimento das plantas ou pela morte delas ainda jovens. Sêmen e óvulo: a introdução de sêmen visa melhorar as características desejáveis do rebanho, enquanto óvulos podem ser fecundados por meio de inseminação artificial transferidos para outros úteros (barriga de aluguel). Essa técnica denomina-se transferência de embrião e é utilizada em matrizes de elevada qualidade, que passam ser produtoras de óvulos; entretanto, não concluem a gestação e obtém-se progênie muito mais numerosa. Fonte:animais.culturamix.com I. Hormônios: Os hormônios, de modo geral, são produtos usados para acelerar atividades biológicas das plantas (fito-hormônios) e dos animais (zôo- hormônios). Os fito-hormônios mais comumente usados são os indutores do florescimento (cultura de manga), indutores de brotação (uva) e aceleradores de ciclo vegetativo (abacaxi). Com essa técnica é possível, por exemplo, obter duas safras de manga por ano, colheitas diárias de uva e redução do prazo de colheita do abacaxi. 40 Os zôo-hormônios mais comumente desejados pelos pecuaristas são os aceleradores de crescimento e indutores de aumento de massa muscular e, consequentemente, maior velocidade de ganhos de peso. J. Inoculantes: os inoculantes são produtos biológicos introduzidos nas plantas, geralmente pelas sementes, com objetivo de melhorar características desejáveis. L. Rações: os alimentos para os animais dividem-se em dois grupos básicos: concentrados e volumosos. Os concentrados são compostos principalmente por sais minerais e vitaminas e podem também conter antibióticos. Os volumosos contem fibras, energia e proteínas. As rações a serem fornecidas devem ser balanceadas em seus componentes, de acordo com as espécies animais, ciclo de vida deles e finalidades (lactação engorda). Os concentrados de modo geral são produzidos e distribuídos por empresas especializadas, enquanto os volumosos são produzidos nas próprias fazendas. Fonte:www.bunge.com.br M. Sal comum e sais minerais: os sais são necessários como nutrientes e como mantenedores da pressão osmótica das células. Nos concentrados para rações balanceadas, os sais vêm em quantidades equilibradas, já em doses suficientes recomendadas para os animais. 41 N. Produtos veterinários: os produtos veterinários são variados: probióticos, antibióticos, vacinas, ectoparasiticidas, endoparasiticidas, estimulantes do apetite e medicamentos diversos. Probióticos: os probióticos são produtos utilizados com a finalidade de tornar os animais mais resistentes; evitam a entrada e o estabelecimento de doenças em geral, diminuindo assim o uso de antibióticos e de outros medicamentos. Antibióticos: os antibióticos e os demais medicamentos visam combater doenças específicas, já estabelecidas nos animais. Vacinas: as vacinas são formas atenuadas de agentes causadores de doenças específicas que, aplicadas nos animais, estimulam a criação de resistência do organismo deles à entrada dessas doenças, no caso de ocorrência mais forte. Por exemplo, existem vacinas contra aftosa (bovinos), peste africana (suínos), NewCastle (aves), parvo virose (cães), entre outras. Fonte:www.varzeanews.com.br Ecto e endoparasiticidas: são produtos destinados ao combate e controle de ecto e endoparasitas nos animais. Os ectoparasitas (parasitas externos) mais comuns e que dão prejuízos econômicos são os carrapatos, bernes, sarnas, piolhos, pulgas e moscas do 42 chifre. Os endoparasitas (parasitas internos) são os vermes em geral. O controle e o combate a cada parasitasão feitos de acordo com a espécie animal e a realidade local. Já existem no mercado produtos que afirmam combater simultaneamente ecto e endoparasitas nas espécies bovinas. Estimulantes de apetite: os estimulantes do apetite (não hormonais) objetivam induzir os animais a alimentar-se mais e melhor, de forma a se tornarem mais produtivos. Medicamentos veterinários: os medicamentos veterinários predominantes visam suprir deficiências nutritivas (por exemplo, ferro em leitões e complexos vitamínicos) ou combater doenças (medicamentos não antibióticos tradicionais). Fonte:www.portaldoagronegocio.com.br 4.12 Inter-relações de produtores de insumos com agropecuaristas Os agentes econômicos atuantes no agronegócio “antes da porteira “são as indústrias (de máquinas, adubos etc.), as empresas produtoras de materiais genéticos e os distribuidores de insumos (atacadistas varejistas e seus representantes). 43 No geral em cada seguimento agropecuário existem agentes específicos “antes da porteira”, constituídos por poucas e grandes empresas que, atuando em conjunto ou isoladamente, são capazes de influir nos preços e nas qualidades dos produtos ofertados, além de ter acesso políticos. Essas condições caracterizam uma relação típica de oligopólio, ou às vezes de monopólio, em face de numerosos, pequenos desorganizados agropecuaristas. Em outras palavras, os agentes econômicos atuantes no agronegócio “antes da porteira” são formadores de preços e os agropecuaristas são tomadores de preços. Isso significa que os agropecuaristas, quando vão comprar insumos, fazem a pergunta tradicional: “Quanto custa ou qual é o preço? Essa relação entre fornecedores e compradores é uma das principais causas da elevação histórica e constante dos preços dos insumos e, consequentemente, dos custos de produção na agropecuária.9 5 PRODUÇÃO NO AGRONEGÓCIO Fonte: otriunfense.com.br O agronegócio é uma área da economia que envolve, principalmente, a produção agropecuária. Ele também é chamado de agribusiness e constitui 9 Extraído do link: pt.scribd.com 44 todos os processos e atividades sociais que estão relacionados com a agricultura e também com a pecuária. Portanto, ao contrário do que se possa imaginar, o agronegócio não abrange somente as atividades no campo, mas também as agroindústrias, a fabricação de máquinas e equipamentos agrícolas e muitos outros. A importância do agronegócio é indiscutível no Brasil e no mundo. Em termos de economia, ele é responsável por 42% de tudo o que o nosso país exporta, além de responder por 37% dos empregos gerados. Também cabe um especial destaque para o papel do agronegócio brasileiro na geração de riquezas, pois ele é responsável por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Podemos dizer que o agronegócio abranges os três setores da economia: o primário, por meio da produção rural; o secundário, por meio das agroindústrias e indústrias de insumos agrícolas; e o terciário, por meio do transporte e também da comercialização dos bens agropecuários, como a soja, o café, a cana-de-açúcar e muitos outros. Fonte: imagenagropecuaria.com Essa integração entre os diferentes setores de atividades fez com que o agronegócio estivesse associado ao processo de modernização agrícola, incluindo a chamada “revolução verde”. Essa modernização envolve o uso cada 45 vez maior de grandes maquinários, de compostos químicos (fertilizantes, herbicidas e outros) e conhecimentos científicos, a exemplo da biotecnologia e da genética responsável pelos alimentos transgênicos. No Brasil, a atividade do agronegócio é responsável pelo elevado volume de exportação de alguns produtos, tais como o café, a cana-de-açúcar e, principalmente, a soja. Por outro lado, a preocupação com as exportações faz com que muitas pessoas critiquem o agronegócio e suas limitações na área de produção de alimentos, como arroz e feijão. Outras críticas direcionadas ao agronegócio está no fato de ele ter expandido a fronteira agrícola do Brasil e, consequentemente, o avanço das práticas humanas sobre o meio natural das florestas. Esse processo foi responsável pela devastação de muitas áreas naturais do país, com destaque para o Cerrado, e também muitos casos de conflitos pela terra na região Norte. Polêmicas à parte, o agronegócio, sem dúvidas, ocupa uma posição de destaque tanto na economia nacional quanto no campo da política. Assim sendo, a compreensão de todas as suas características é de elevada necessidade para o conhecimento da composição e estrutura do território e do espaço geográfico do Brasil.10 Fonte: iqoption.com 10 Extraído do link: escolakids.uol.com.br 46 5.1 Custo de Produção na Agropecuária Todos que desejam iniciar seu negócio ou até mesmo obter melhorias em um empreendimento já existente, deve se atentar a inúmeros fatores para garantir o sucesso da empresa. Com diversas ferramentas disponíveis de planejamento e gestão, o custo de produção tem grande influência na hora de subsidiar a tomada de decisão dos negócios. Obter informações sobre o custo de produção é de grande importância para qualquer atividade produtiva, e para que o produtor tome decisões bem- sucedida, precisa estar bem informado. Para uma eficiente e eficácia administração de uma unidade agrícola, é necessário manter o controle, e fazer escolhas racionais, na utilização dos recursos produtivos e é essencial ter domínio e conhecimento dos gastos com insumos e serviços em cada fase produtiva da lavoura. Fonte: www.jornalasuavoz.com.br O custo de produção fornece ao empresário rural uma linha a ser seguida e adotada, e possibilita que a empresa combine os recursos utilizados em sua produção, visando melhores resultados como a maximização do rendimento da lavoura e consequentemente os lucros e a redução dos custos com insumos. 47 É fundamental o detalhamento de todos os custos da empresa, pois isto permitirá o estudo das correlações entre o nível das atividades, o volume produzido, os custos e as receitas obtidas em um determinado período, dando ao produtor o panorama do desempenho produtivo e a saúde financeira da empresa. O custo de produção é determinado pela soma de todos os recursos e operações utilizados durante todo o processo produtivo. No setor agropecuário o critério mais utilizado para a classificação dos custos é aquele que considera à variação dos insumos de acordo com o volume produzido. Os custos podem ser classificados em variáveis ou fixos, sendo o custo total a soma dos custos fixos e dos custos variáveis de produção. Os custos fixos são determinados por não variar de acordo com a produção, eles se mantêm constante, independente da quantidade produzida, ou seja, eles não se alteram em resposta a mudança nos níveis de produção. Os principais itens que compõe os custos fixos são: Fonte: deuruimcp2.blogspot.com.br Depreciação; Juros sobre o capital fixo; Capital investido em terras; Juros sobre o capital investido em outros ativos fixos; Seguro sobre o capital fixo; 48 Mão-de-obra indireta; Taxas e impostos fixos. Os custos variáveis são afetados com o aumento ou diminuição da produção, ou seja, variam de forma direta com o volume produzido. Os principais itens que compõe os custos variáveis são: Insumos de modo geral (sementes, fertilizantes, defensivos, alimentos, medicamentos); Mão-de-obra direta; Serviços de máquinas e equipamentos executados; Custo com conservação e reparos de máquinas, equipamentos e benfeitorias; Energia elétrica. Utilizando a ferramenta de custo de produção, o produtor tem condições de visualizar todos os seus gastos, podendo reduzi-los se necessário, avaliar o que está dando resultadoou não, corrigir falhas, evitar problemas, planejar e investir cada vez mais em sua empresa, pois saberá que esse investimento trará benefícios.11 11 Extraído do link: agronegociointerior.com.br 49 Fonte: diligencia.com.br Em um cenário político-econômico complicado, os diferentes setores sentem o impacto das dificuldades. Na agricultura a realidade não é diferente, porém, a reação é ainda expressiva. O coordenador do curso de Engenharia Agrícola da URI de Erechim, professor Sérgio Mosele, reitera que o agronegócio é o setor que vem segurando a economia e mantendo o superávit na balança. Contudo, ele pondera que a agricultura e a pecuária, de modo geral, têm algumas características que a tornam uma atividade mais difícil, entre elas, a interferência do clima, o fator de ser uma atividade sazonal e atuar com produtos perecíveis. “Isso faz parte de uma atividade diferenciada a qual nem sempre é possível controlar os efeitos”, salienta. Desse modo, as políticas macroeconômicas interferem diretamente na cadeia que abrange o setor. Nesse contexto, muitos são os desafios que enfrentam o cotidiano de trabalho nas áreas rurais. Entre os quais está a situação das estradas e da logística das atividades que influencia no agronegócio. “O agronegócio, além de não ser subsidiado, paga impostos e conquista muitos êxitos. São importantes algumas reflexões: para quem interessa separar a agricultura entre os pequenos e grandes produtores? Quando vamos nos alimentar, não pensamos de onde vem tal produto. O que importa é o alimento. 50 Por isso, devemos incluir todos os agricultores, independente da atividade e do tamanho da propriedade”, ressalta. Fonte: keywordsuggest.org 5.2 Investimentos em profissionalização Na opinião do professor, para os próximos 15 anos a mudança deverá ser muito significativa e a agricultura deverá ficar ainda mais profissionalizada nos diferentes setores. Tal situação se refere inclusive a busca constante dos jovens pelas oportunidades de qualificação. “Há esse interesse. Imagino que em pouco tempo muitos produtores terão no mínimo o terceiro grau de ensino. Porém, não podemos julgar os agricultores. Se mesmo diante de tantas dificuldades, conseguem manter as atividades, é porque possuem competência”, salienta. Do mesmo modo, os avanços registrados no setor também possuem relação com pesquisas de entidades como Embrapa, universidades, empresas estaduais, iniciativa privada, além da parte de extensão com a Emater, e o trabalho das cooperativas, entre outras. 51 5.3 Sucessão rural De acordo com Mosele, este é um assunto delicado, pois o proprietário rural é também o pai e muitas vezes é confundida a missão de gestor com a de familiar. “Acredito que é um assunto importante, é um problema sério mas deve ser tratado com muita delicadeza. Percebemos que as escolas não estão preparadas para essa problemática”, explica, comentando que há uma espécie de cobrança para que os filhos prossigam as atividades da família. “Eles não são obrigados a seguir nesse trabalho”, alerta. Fonte: quitandatomio.com.br 5.4 Produtividade Quando a questão é produtividade, chegamos a uma palavra-chave no meio rural: resultados. Para o professor, nos últimos anos houve avanços e retrocessos importantes. “A produção aumentou significativamente, houve investimentos em várias atividades, contudo, há aspectos que foram deixados um pouco de lado, como a conservação de solos. Hoje estamos piores do que há 30 anos”, criticou.Por falar em evolução, as máquinas inovaram muito e hoje em dia, segundo o professor, há muita tecnologia e carência de pessoas preparadas para utilizar esse potencial tecnológico. “A biotecnologia é uma área 52 fundamental e nem sempre é compreendida. Um exemplo são os transgênicos. Nem todos sabem, mas o primeiro produto biotecnológico no mercado foi a insulina e perceba as vantagens do produto. As tecnologias devem ser bem utilizadas”, enfatiza. Para tanto, os produtos utilizados nas propriedades hoje produzem menos impacto ambiental, resíduos. “Considero que se o mesmo rigor que há na agricultura, fosse utilizado no consumo de medicamentos, as pessoas não se automedicariam”, afirma. Conforme o pesquisador, a questão ambiental deveria receber o mesmo rigor que o meio rural recebe. “As discussões devem ser técnicas e não ideológicas. As pessoas nem sempre valorizam o trabalho dos agricultores, os quais não possuem um seguro agrícola”. Outra necessidade, cita, é o aumento na formação dos produtores na área comercial para compreender melhor o processo e garantir resultados mais efetivos.12 Fonte: www.montarumnegocio.com 5.5 Sete atributos de um tecnólogo em agronegócio O Brasil é rico em terra fértil e ainda por cima possui um clima que favorece a produção agrícola e a criação de animais. Isso faz do país uma 12 Extraído do link: www.jornalbomdia.com.br 53 potência mundial na produção de alimentos, para atender a demanda cada vez maior, devido ao aumento vertiginoso da população. O tecnólogo em agronegócio possui competências e habilidades que viabilizam soluções tecnológicas para a criação de oportunidades de negócios competitivos e rentáveis. Essas soluções se baseiam na gestão de diversos elementos presentes na cadeia de produção, da semente até o prato do consumidor final. Por isso um bom tecnólogo em agronegócio deve: Fonte: www.escrivinhos.com 1- Ser consciente O profissional de agronegócio é capaz de pensar de forma a conciliar a área política, cientifica e a ética em suas ações. 2- Gostar de ar livre O profissional deve amar o ar livre, afinal passará muitas horas no campo. Mas deve estar preparado para enfrentar longos períodos dentro do escritório. 3- Ser proativo Deve ser uma pessoa que está sempre à procura de novos mercados nos mais diversificados setores 4- Ser prevenido Ter uma saída inteligente para fugir dos gargalos do processo de produção é essencial. 54 Por isso um profissional de agronegócio que gosta do que faz tem sempre um plano B, C ou até mesmo um plano D no que se refere aos processos de beneficiamento, logística e venda dos produtos. 5- Ser curioso Conhece ou procura conhecer todas as novidades sobre o setor, sobre os equipamentos recém lançados e sobre os novos conceitos de produção. 6- Ser responsável Deve compreender que todos os seus projetos têm impacto na cadeia como um todo e no meio ambiente. Por isso o profissional deve estar disposto a realizar analise de viabilidade econômica e impactos ambientais. 7- Ter resiliência Por lidar com a cadeia de produção muito extensa, volta e meia o profissional se vê pressionado a entregar de forma mais ágil seus resultados. Por isso, o profissional de agronegócio deve ser capaz de aguentar as pressões externas em momentos difíceis.13 6 BIBLIOGRAFIAS AGRIANUAL - ANUÁRIO DA AGRICULTURA BRASILEIRA. São Paulo: FNP, 2009. Acesso em 18 ago. 2017. ALMEIDA, Domingos P. F. Apontamentos de Produção Agrícola. Universidade Católica Portuguesa. Escola Superior de Biotecnologia. Porto, 2004.Acesso em 17 ago. 2017. ARAÚJO, M.J. Fundamentos de agronegócios. São Paulo: Editora Atlas. 2007. 160 p. Acesso em 17 ago. 2017. ASSAD, E.D.; MARTINS, S.C.; PINTO, H.S. Sustentabilidade no Agronegócio Brasileiro. Coleção de Estudos sobre Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil. Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável –FBDS, 2012. 13 Extraído do link: mercadoemfoco.unisul.br 55 Disponível em: <http://fbds.org.br/fbds/IMG/pdf/doc-553.pdf> Acesso em: 18 ago. 2017. BUAINAIN, Antônio Marcio; GUANZIROLI, Carlos Enrique; SABBATO Alberto Di. Dez anos de evolução da agricultura familiarno Brasil: (1996 a 2006). Revista de Economia e Sociologia Rural, v.50, n.2, abr./jun.2012.Acesso 18 ago. 2017. CALLADO, A. A. C. Agronegócio. São Paulo: Atlas, 2005.142 p. Acesso em 17 ago. 2017. CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento. Indicadores do Agronegócio. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 17Ago. 2017. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Custos de produção. Brasília, 2009e. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conabweb/index.php? PAG=213>. Acesso em:18 ago. 2017. EYERKAUFER, M. L. et al. Métodos de custeio por absorção e variável na ovinocultura de corte: estudo de caso em uma cabanha. 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