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4 A ação de combinação entre materiais genéticos dos parceiros sexuais se dá através da fecundação dos gametas que são células modificadas que apresentam metade do DNA de uma célula normal (diploide) e foram geradas através do processo meiótico. A meiose é antecedida pela intérfase como a mitose, porém ocorre em duas etapas Meiose I Meiose II A meiose I é denominada reducional, pois, ao final da mesma o número cromossômico é reduzido pela metade, passando a ser haploide; A meiose II é conhecida como equacional, pois nela o número cromossômico se mantém mesmo o material genético sendo dividido entre as duas células filhas; Outra diferença marcante da mitose é a quantidade de células geradas, ao final das 2 meioses, observa-se 4 células filhas, enquanto apenas 2 na mitose. MEIOSE I Esta etapa é dividida em 4 fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. A prófase I é a mais extensa e importante, pois nela ocorre a permutação ou crossing-over, que é a troca de segmentos de DNA entre cromossomos homólogos. permitindo com isso a variabilidade genética pretendida pela meiose. PRÓFASE I Os cromossomos condessem-se e os homólogos se juntam formando tétradades; a carioteca e os nucléolos se desintegram; os centrossomos duplicam e dirigem-se para os polos da célula; formam-se as fibras do fuso. A prófase I é dividida em 5 subfases listadas abaixo com seus principais acontecimentos: Leptóteno → Aparecimento de pontos de rápida condensação, conhecidos como, cromômeros. Neste estágio os cromossomos se contraem e tornam-se visíveis. Zigóteno → Os cromossomos homólogos permanecem lado a lado, caracterizando a sinapse cromossômica. Cada par de homólogos em sinapse forma tétrades (quatro cromátides juntas) ou bivalentes. Os cromossomos continuam se condensando. Paquíteno → Os cromossomos tornam-se mais condensados, curtos e grossos, e desenvolve-se um complexo sinaptonêmico entre os cromossomos homólogos. Ocorre à troca de segmentos entre cromossomos homólogos, denominada como permutação (crossing-over). Diplóteno → Ocorre separação dos homólogos, mas os mesmos permanecem ligados por pontos onde ocorreram os crossing-overs, chamados quiasmas. Diacinese → A condensação cromossômica continua, e os quiasmas movem-se para as pontas dos cromossomos, ocorrendo a terminalização dos quiasmas. METÁFASE I As tétrades se distribuem no equador da célula. Formando a placa metafásica dupla. A distribuição em pares nesta etapa permite que ao ocorrer o encurtamento das fibras cinetocóricas as mesmas puxem o cromossomo completo (com duas cromátides) para um polo, não ocorrendo com isso o rompimento do centrômero e consequentemente a redução para células haploides ao final da meiose I. ciclo celular AULA 2 – GENÉTICA HUMANA meiose 5 ANÁFASE I O encurtamento das fibras cinetocóricas puxa os cromossomos homólogos (que estão pareados) para polos opostos enquanto as fibras polares crescem e distanciam as massas celulares. TELÓFASE I Os cromossomos chegam aos polos do fuso e o citoplasma se divide. MEIOSE II Após o fim da meiose I as células geradas passam por um breve momento denominado intercinese. Neste período, a carioteca e o nucléolo se refazem, as fibras do fuso desaparecem e os cromossomos relaxam; Logo em seguida, entram em meiose II, observe que não ocorre a intérfase, portanto não acontece à duplicação do material genético nem das estruturas celulares, esse fato é importante já que a meiose destina-se a gerar gametas (células haploides); A meiose II é dividida em prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II e os eventos que ocorrem nessas etapas são semelhantes aos da mitose.
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