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Teoria da personalidade e da dinâmica do comportamento

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Teoria da personalidade e da dinâmica do comportamento
Capítulo X
Teoria da Personalidade
AS CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
Ele percebe sua experiência como sendo a realidade;
Ninguém é capaz de apreender o que é para ele a realidade;
Possui uma tendencia inerente a atualizar as potencialidades de seu “organismo”;
Reage ante a (isto e, ante "sua” ) realidade em função desta tendência fundamental a atualização;
O indivíduo se comporta como um todo organizado, isto é, como uma "Gestalt”.
Teoria da Personalidade
AS CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
Sua experiência e acompanhada de um processo continuo de avaliação. Esta avaliação pode se denominar "organísmica”, já que e a tendência atualizante que lhe serve de critério. Atribui uma valor positivo as experiências que percebe como favoráveis a preservação e a valorização do organismo; e atribui um valor negativo as experiencias que percebe como contrárias a preservação e a valorização do organismo (a totalidade de seu ser);
Tende a procurar as experiências que percebe como positivas e a evitar as experiências que percebe como negativas;
Desenvolvimento do EU
Como resultado da tendência à diferenciação, que constitui um aspecto da tendência à atualização, um certo segmento da experiência se diferencia e se simboliza na consciência. Este segmento simbolizado corresponde à consciência de existir e de agir enquanto indivíduo e pode se descrever como a experiência do eu.
Em consequência da interação entre o organismo e o meio, esta consciência de existir cresce e se organiza gradativamente para formar a noção do eu que, enquanto objeto da percepção, faz parte do campo da experiência total.
Necessidade de consideração positiva
A medida que a noção do eu se desenvolve e se exterioriza, desenvolve-se o que convencionamos chamar de a necessidade de consideração positiva;
Esforçando-se para satisfazer esta necessidade, o individuo deve necessariamente se basear em inferências relativas ao campo de experiencia do outro.
A satisfação desta necessidade relaciona-se com uma variedade muito grande de experiencias.
O processo de satisfação da necessidade de consideração positiva e bilateral
DESENVOLVIMENTO DA NECESSIDADE DE CONSIDERACAO POSITIVA
DE SI
As satisfações (ou as frustrações) que acompanham as experiências relativas ao eu podem ser sentidas independentemente de qualquer manifestação de consideração positiva pelo outro (consideração positiva de si);
A necessidade de consideração de si, tal como é concebida aqui, é uma necessidade adquirida que resulta da associação de experiências relativas ao eu, seja com a satisfação, seja com a frustração da necessidade de consideração positiva;
DESENVOLVIMENTO DA NECESSIDADE DE CONSIDERACAO POSITIVA
DE SI
O indivíduo chega, pois, a experimentar a presença ou a ausência de consideração positiva, independentemente das avaliações pelo outro.
O fenômeno de generalização (complexo de consideração) que se constata em relação a consideração positiva, constata-se, igualmente, com relação a consideração positiva de si. Isto e, a consideração positiva de si que acompanha uma determinada experiência relativa ao eu, tende a se comunicar ao conjunto das experiências relativas ao eu, isto e, a imagem do eu
DESENVOLVIMENTO DE UM MODO DE AVALIACAO CONDICIONAL
Quando as experiências de si de um dado individuo são julgadas por certas pessoas-critério como sendo — ou não sendo — dignas de consideração positiva, resulta que a consideração positiva do individuo com relação a si mesmo torna-se igualmente seletiva.
Quando uma experiência relativa ao eu e procurada — ou evitada — unicamente porque e percebida como mais — ou menos — digna de consideração de si, dizemos que o individuo adquiriu um modo de avaliação condicional.
Se o individuo experimentasse uma atitude de consideração positiva incondicional em face de si mesmo, não estaria sujeito a esta alteração da função de avaliação. Isto e, sua necessidade de consideração de si e de consideração positiva estariam sempre em acordo com a avaliação autônoma “organísmica” .
DESENVOLVIMENTO DO DESACORDO ENTRE O EU E A
EXPERIÊNCIA
1. Em consequência da necessidade de consideração positiva de si, o indivíduo percebe sua experiência em função das condições as quais ele veio a se submeter. Ele percebe de maneira seletiva.
a) As experiências que concordam com estas condições são percebidas e simbolizadas corretamente na consciência.
b) As experiências contrárias a estas condições são' percebidas de maneira seletiva; elas são ou deformadas de modo a torná-las de acordo estas condições, ou interceptadas a consciência.
2. Segue-se disto que a experiência comporta elementos não identificados e que se relacionam com o eu. Por isto, todas as experiências não são simbolizadas corretamente na consciência, nem são incorporadas a noção do eu.
3. A partir disso, e a partir do primeiro caso de percepção seletiva, estabelece-se um certo estado de incongruência ou de desacordo entre o eu e a experiência e um certo grau de vulnerabilidade e de desajustamento psíquico aparecem.
DESENVOLVIMENTO DE CONTRADIÇÕES NO COMPORTAMENTO
1. O conflito entre o eu e a experiencia tal como acabamos de o expor, da origem a um conflito análogo no nível do comportamento.
a) Certos comportamentos estão de acordo com a noção de eu; mantem, atualizam e valorizam o eu. Estes comportamentos são corretamente simbolizados na consciência.
b) Certos comportamentos procuram manter, atualizar e valorizar setores de experiencia que não são representados na estrutura do eu. 
Estes comportamentos não são reconhecidos pelo cliente como relacionados com o eu, ou são deformados com o fim de toma-los de acordo com o eu.
PROCESSO DE DEFESA
a) O processo de defesa consiste na percepção seletiva, na deformação da experiência e (ou) na intercepção parcial ou total de certas experiências. Este processo procura defender o estado de acordo entre a experiência total, a estrutura do eu e as condições impostas a avaliação.
As consequências gerais do processo de defesa são as seguintes: rigidez perceptual, causada pela necessidade de deformar certos dados da experiência; simbolização incorreta, causada pela deformação e pela omissão de certos dados; ausência de discriminação ou discriminação perceptual insuficiente
O PROCESSO DE DESMORONAMENTO E DE DESORGANIZAÇÃO
PSÍQUICA
Se existe um estado de desacordo evidente entre o eu e a experiência e se, em consequência de alguma experiência crítica, este desacordo seja desvendado de maneira súbita e irrefutável: o processo de defesa se revelará impotente.
O individuo experimenta este estado de desacordo no nível da "subcepção” e se torna ansioso.
O processo de defesa se revelando impotente, a experiência se torna corretamente simbolizada. Sob o choque desta tomada de consciência, um estado de desorganização psíquica se produz;
Neste estado de desorganização, o indivíduo manifesta frequentemente um comportamento estranho e instável, determinado algumas vezes, por experiências que fazem parte da estrutura do eu e, outras vezes , por experiências que não fazem parte dela. 
O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO.
Para que o processo de defesa possa ser destruído — para que uma experiência que o individuo sente geralmente como ameaçadora possa ser simbolizada corretamente e ser assimilada a estrutura do eu e preciso que:
a) o indivíduo avalie sua experiencia de modo menos condicional.
b) O nível de consideração positiva incondicional de si se eleve.
O PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO.
2. A consideração positiva incondicional testemunhada — e efetivamente comunicada — ao cliente por uma pessoa-critério, representa um dos meios de realizar estas condições.
A comunicação efetiva desta consideração positiva incondicional se realiza através de compreensão empática.
A percepção, pelo indivíduo, desta consideração positiva resulta na redução e mesmo na abolição das condições que afetam sua função de avaliação.
Esta percepção resulta, igualmente, em um aumento da consideração positiva incondicional de si.
As condições de 2a e 2b estandopresentes, o nível de angustia se reduz o processo de defesa desaparece e as experiências geralmente sentidas como ameaçadoras se tomam suscetíveis de ser simbolizadas corretamente e de ser assimiladas a estrutura do eu.

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