Determinantes da morfologia oclusal

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Stephanie Aimeé Silva Ribeiro - UFBA
Determinantes da morfologia oclusal
Parâmetros utilizados para definir a estrutura dentária no momento da reabilitação.
Fatores que existem no paciente e que vão determinar a morfologia oclusal de dentes e das restaurações. São fatores genéticos.
A morfologia oclusal auxilia no desenvolvimento da articulação temporomandibular.
A importância desses parâmetros é no tratamento de deformidades (ortodontia e ortopedia) e para devolução de superfícies oclusais.
Classificação
Verticais
Os determinantes verticais incluem as relações que influenciam a altura das cristas, cúspides e profundidade de sulcos nas superfícies oclusais 
Guia condilar
Relação do contato do côndilo com a eminência articular. Influenciam nos movimentos de abertura e protrusão. Um paciente com eminência muito alta ao fazer movimento de protrusão, terá grau de abaixamento da mandíbula diferente de um com eminência baixa.
• Quanto menor o ângulo da eminência articular, mais baixas devem ser as cúspides dos dentes posteriores
• Quanto maior o ângulo da eminência articular, mais altas podem ser as cúspides dos dentes posteriores.
 Guia anterior
• Sobrepasse horizontal: Overjet, afastamento horizontal na região anterior. Quanto a mandíbula movimento no sentido horizontal no movimento de protrusão
•Sobrepasse vertical: Overbite, quanto que a mandíbula intrui dentro da maxila no sentido vertical.
•Trespasse anterior: quanto maior for a guia anterior, mais altas podem ser as cúspides e o ângulo da guia condilar é maior. Quanto menor a guia anterior, mais baixas devem ser as cúspides e o ângulo da guia condilar é menor.
Plano de oclusão
Observa-se o paralelismo ou divergência do plano oclusal em relação a eminência articular. A correta orientação do plano oclusal no articulador é de fundamental importância, visto que uma mudança na mesma altera a guia anterior.
Regra: Quanto mais divergente estiver o plano de oclusão do ângulo da guia condilar, mais altas podem ser as cúspides dos dentes posteriores. Quanto mais paralelo estiver o plano de oclusão em relação a guia condilar, mais baixas devem ser as cúspides dos dentes posteriores.
 
Curva de Spee
O raio da curva de spee depende da inclinação dos dentes no alvéolo. Dentes mais inclinados geram curva de spee menor, dentes mais inclinados geram curva de spee maior.
Regra: Quanto maior o raio da curva de spee, mais altas podem ser as cúspides dos dentes posteriores. Quanto menor o raio da curva de spee, mais baixas devem ser as cúspides dos dentes posteriores.
Horizontais
Os determinantes horizontais da morfologia oclusal incluem as relações que influenciam a direção das cristas e sulcos nas superfícies oclusais.
A variação do sulco de trabalho e balanceio ocorre tanto nos dentes superiores, quanto inferiores. Isso se deve por conta da distância entre o dente e o côndilo.
Distância dente x côndilo de rotação
A variação do sulco de trabalho e balanceio ocorre tanto nos dentes superiores, quanto inferiores. Isso se deve por conta da distância entre o dente e o côndilo.
Distância dente x plano médio sagital
Quanto maior a distância entre o dente e a linha média, maior o ângulo formado entre os traçados de trabalho e balanceio.
Distância intercondilar
Quanto maior a distância intercondilar, menor será o ângulo entre os traçados de trabalho e balanceio
Fixos
Variáveis