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O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com enfisema? 
Nos indivíduos normais, a resposta à prova broncodilatadora apresenta uma relação de 80 a 120% entre o volume expiratório o forçado no primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada. A asma é uma doença inflamatória crônica de vias aéreas, caracterizada pela rever reversibilidade da obstrução após o uso de bronco Dilatador (Bd). Isso ocorre até que o remodelamento brônquico se instale, tornando a via aérea fixa. Na espirometria, a asma se comporta como um distúrbio obstrutivo. O VEF1 é um parâmetro importante par a estabelecer a gravidade da doença e avaliar a reversibilidade com Bd, como critérios 
1) VEF1 menor que 80% do previsto e VEF1/CVF menor que 75% em adultos e de 86% em crianças;
2) aumento no VEF1 superior a 20% e 250ml de modo espontâneo no decorrer do tempo ou após intervenção com medicação controladora. Em um indivíduo com asma a resposta à prova broncodilatadora é intensa e positiva sugerindo asma, mas não definindo o diagnóstico. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), como o enfisema, também se manifesta como uma doença obstrutiva, mas a limitação do fluxo aéreo é contínua e não há alteração ou há pouca alteração após o Bd. E pacientes com história clínica adequada não respondem bem ao Bd, o que sugere fortemente o diagnóstico. Por exemplo, em pacientes com mais de 40 anos que têm história de exposição a partículas ou gases Inalados principalmente de vi do ao tabagismo, o padrão obstruído medida da função pulmonar após a broncodilatadores não pode ser completamente revertido. Mesmo em indivíduos assintomáticos, sugere fortemente DPOC. Sendo assim, a medida do VEF1 pós-broncodilatador é utilizada para a classificação da gravidade da DPOC. A correlação entre o grau de obstrução e a gravidade dos sintomas é fraca, e muitas vezes a reposta à prova broncodilatadora é negativa.

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