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AGENTE ÁREAS LESÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DERMATTITES ECZEMATOSAS DERMATITE ATÓPICA Autoimune; associada a atopia (asma, rinite) Lactente (áreas extensoras e superior) Infantil (áreas flexoras e inferior) Adolescentes (áreas flexoras) Lactente – pápula Infantil – vesículas Adolescentes – liquenificação História de prurido em área típica – pele seca generalizada – história de lesão antes dos 2 anos – dermatite atual em áreas flexoras. Cuidado do ambiente – hidratantes – corticoides e anti- histamínicos. DERMATITE DE CONTATO (irritante) Químico irritante absoluto (ácido ou básico) Local de contato prolongado Xerodermia, descamação, eritema, edema, bolhas, dor Clínico Retirar/evitar agente causador + corticoides tópicos + hidratantes DERMATITE DE CONTATO (alérgica) Reação de hipersensibilidade IV (níquel, dicromato, formalina) Prurido, eritema, edema e bolhas Histórias + característica da lesão + teste de sensibilidade DERMATITE SEBORREICA Fungos (Malassezia) Sebáceas (couro cabeludo, pré- esternal, sulco nasolabial etc Lesão descamativa, com base eritematosa sem prurido Clínico Xampu de enxofre, coaltar, antifúngico + corticoides PSORÍASE Estresse, BB, Antimaláricos, HIV, infecção estreptocócica Couro cabeludo, retroauricular, cotovelos, lombar e periumbilical. Placas eritematoescamosas, bem delimitadas, prateadas (Auspitz + e Koebner +) Clínico Tópico: betametasosa, coaltar, antrolina Fototerapia: Psoralino + UVA ou Coaltar + UVB Sistêmico: acitretina ou metatrexate LÍQUEN PLANO Genética Superfície flexora dos punhos e terço inferior das pernas Placas, planas, púrpuras, pruriginosas poligonais + estrias de Wickham (Koebner +) Clínico Anti-histamínico, corticoide tópico ou prednisona p/ forma generalizada DOENÇA ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA TRANSMISSÃO E INCUBAÇÃO SINAIS E SINTOMAS DIAGNÓSTICO EXAMES COMPLICAÇÕES TRATAMENTO Sarampo Paramyxovirus Extremamente contagioso; controlado desde 2011; acomete até 15 anos Excreção de aerossóis (tosse, espirro); permanece viável no ar por até 1h. Eliminação 4-6 dias antes do início do exantema e até 4 dias após o desaparecimento. Incubação de 6-19 dias Período de infeção (7 dias): fase prodrômica (4 dias) – febre, tosse, conjuntivite com fotofobia e manchas de Koplik (dura 48h antes do exantema); fase exantemática (3 dias) – febre alta (diminui no 2° dia), exantema maculopapular morbiliforme craniocaudal confluente, fáscias sarampenta, linfadenomegalia cervical e occipital. Período de remissão: melhora dos sintomas sistêmicos – tosse até 10 dias, exantema por 7 dias pós o início (descama) Período toxêmico: queda da imunidade + complicações (sem remissão Clínico, dúvidas → Sorologia IgM e IgG ou Isolamento viral (PCR) IgM – 4 dias pós o rash IgG – (aumento de 4x) uma amostra na 1° s após o rash e outra 2-4 semanas após Hemograma : leucopenia com linfocitose SISTEMA RESP Pneumonia (+morte) – pelo vírus, secundária a S.pneumoniae, Saureeus, H.influenzae Otite média aguda – complicação mais comum (mesmos agentes) SNC Crise convulsiva febril Encefalite Panencefalite esclerosante subaguda TGI Diarreia, náuseas, vômitos, apendicite SCV Miocardite Notificação compulsória Hidratação + analgésicos/antitérmicos: dipirona, ibuprofeno, paracetamol Vit A para todas as crianças Isolamento respiratório até 3 dias após sumir exantema. Profilaxia Pre-exposição: tríplice viral e tetraviral. Pós-exposição(<72h): tríplice viral (não vacinados e que tiveram contato) ou imunoglobulina (para gestantes) Rubéola Togavirus Erradicada desde 2015; acometia crianças na idade escolar e regiões de pobreza Inalação de gotículas nasofaríngeas; transplacentária Eliminação de 1 semana antes até 2 semanas após o início do rash Incubação de 12-23 dias Prodrômica: febre, coriza, conjuntivite sem fotofobia, enantemas no palato mole (Manchas de Forchheimer), linfadenopatia retroalricular, cervical posterior e occipital. Exantemática: rash, maculopapular, puntiforme, róseo, craniocaudal desaparecendo por segmentos (dura 3 dias), descamação ausentes Clínica difícil + laboratorial (IgM e IgG ou cultura viral IgM colhido 10 dias após exantema e IgG verificar aumento expressivo (4x) Artrite: adolescentes e adultos jovens sexo F achado 1 semana após desaparecimento do rash Tombocitopenia pós infecciosa Encefalite Hidratação + analgésicos/antitérmicos: dipirona, ibuprofeno, paracetamol Isolamento respiratório até 3 dias após sumir exantema. Profilaxia Pre-exposição: tríplice viral e tetraviral. Pós-exposição: tríplice viral (não vacinados e que tiveram contato) ou imunoglobulina (para gestantes) Escarlatina Streptococcus pyogenes Crianças de 3-15 + fagingoamgdalite Saliva ou secreções nasais, são transmitidas até 1 dia após o tratamento antibiótico Incubação de 2-7 dias na faringite e 7-10 no impetigo Prodrômica: febre alta, dor de garganta com pus, dor abdominal, vômitos, cefaleia. Exantemática: 24-48h após: micropápulas ásperas (lixa), língua em morango + Filatov Início no tórax para membros e região palmoplantar – Sinal de Pastia: + exantema em flexuras formando uma linha transversal (patognomônico) + descamação lamilar Clínico- exantema escarlatiniforme + faringoamgdalite estreptocócia (exsudato purulento) Pesquisa em caso de dúvida (estreptotest rápido por swab) Antibióticoterapia: Penicilina G/amoxicilina ou Eritromicina (alérgicos) Antiérmicos/analgésico: dipirona, ibuprofeno, paracetamol. Eritema infeccioso Parvovírus Crianças 5-15 anos; inverno e primavera Góticulas de secreção durante o pródromo. Incubação de 4-14 dias Prodrõmica: febre, cefaleia, rinorreia/coriza. Exantema: 3-5 após prodrômica Subfase 1: exantema malar (face esbofeteada) + sinal de Filatov (palidez perioral) Subfase 2: 1-4 dias o exantema se espalha para tronco, membros(aspecto Clínico PCR viral e IgM positivo Crise aplásica transitória Infecção fetal Artrite e artralgia Hidratação + analgésicos/antitérmicos: dipirona, ibuprofeno, paracetamol Imunossupressão e falência medular: imunoglobulina humana maculopapular com clareamento das áreas centrais “rendilhado”) Subfase 3: 1-3 semanas após melhora; ressurgimento após fatores desencadeantes (sol, estresse, atv física) Poliartralgia/poliartrite Mononucleose infecciosa Vírus Epstein Barr Aquisição do vírus em adolescentes e jovens adultos Transmissão: gotículas, secreção vaginal, transfusão. Incubação de 30-60 dias. Secretam o vírus por até 6 meses Pródromo: mal-estar, mialgia, dor de garganta, febre prolongada (1-2 semanas). Linfadenopatia (cervical), hepatoesplenomegalia, hipertrofia amigdalas, exudato cinza na orofaringe. Após uso de derivado de penicinlina: exantema maculopapular pruriginoso, iniciando em tronco. Sinal de Hoagland (edema periorbitário) Até 10 dias Clínico Leucocitose, linfocitose, trombocitose, Sorologia positiva Rotura do baço Anemia hemolítica, trombocitopenia, meningoencefalite Antitérmico, repouso (por 3 semanas) Doença mão-pé- boca Enterovírus 71 e Coxsackieviru s A Comum em crianças < 1ano Via oral ou respiratória; transmissibilidade pelas fezes de 7-11 semans; incubação de 3-6 dias de incubação Pródromo: febre baixa Lesões: vesículas em boca (língua, mucosa e faringe), com dor pra comer Exantema maculopapular em mãos e pés Clínico e etiológico Antitérmico, anestésico tópico Internação somente se houver muita dificuldade para comerAGENTE ÁREA LESÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PÊNFIGOS (etiologia autoimune) VULGAR Anticorpos anti- desmogleína 3 (espinhosa) Pele e mucosa Folhas flácidas/ erosão e “bife sangrante”/ Sinal de Nilolsky C L I N I C O Corticoide (1-2mg/kg) FOLIÁCIO Anticorpos anti- desmogleína 1 (granulosa) Poupa mucosa Lesões crostosas/ bolhas de fácil rotura (quase não vistas) BOLHOSO Anticorpos contra antígeno penfigoide (membrana dermoepidérmica) Pele e mucosa Idosos/ bolhas tensas/ área flexora SÍNDROME DE STEVEN-JOHNSON SSJ Medicamentos (penicilinas, antibióticos com sulfa, AINEs, alopurinol, carbamezepina etc) Infecção por Mycoplasma pneumoniae <10% de área acometida + mucosa Pele: lesão maculopapular → vesículas → bolhas poupando região palmoplantar e couro cabeludo (Nikolsky +) Mucosa: oral, ocular e genital. Reposição volêmica Equilíbrio de eletrólitos Analgésicos (dipirona, morfina) Desbridamento Antissepsia NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA >30% de área acometida + mucosa (ou não) SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA S. aureus Qualquer região da pele (crianças <5 anos) Exantema brilhante →enrugamento da pele → bolhas → descamação em fitas Oxalicina EV + sulfadiazina de prata tópica + analgésicos (dipirona ou morfina) HERPES SIMPLES CONGÊNITO Herpes vírus simples tipo 1 (20%) e tipo 2 (80%) Localizada: lesões em olho, pele e boca. Neurológica: Acometimento do SNC/ Disseminada: sepse like Lesão genital herpética da mãe + PCR viral ou cultura Aciclovir GENITAL Herpes vírus simples tipo 1 (20%) e tipo 2 (80%) Coceira/ardor → vesícula → úlcera → crosta Clínico LABIAL Herpes vírus simples tipo 1 (80%) e tipo 2 (20%) HERPES ZOSTER Varicela zoster Dermátomo específico (tórax/lombar/abdome/face) Sensação de queimação seguida por aparecimento de rash → vesículas Clínico + cultura viral em caso de lesão atípica Aciclovir Paracetamol + codeína ou Antidepressivo tric. (amitriplina) ou anticonvulcionantes (carbamazepina) AGENTE ALVO LESÃO TRATAMENTO ESCABIOSE Sarcoptes scabiei Locais com dobras cutâneas (axilas, nádegas, colovelos, joelhos) Pápulas eritematosas + prurido noturno Permetrina e ivermectina PEDICULOSE Pediculus corporis/ Pediculus captis Corporis (região de axilas, punhos, cervical)/ Captis (couro cabeludo) Prurido, pápulas eritematosas + lêndeas MIÍASE Dermatobia hominins/ C. hominivorax Primárias (tecido sadio) Secundária (deposito em ferimentos) Primária – pápula eritematosa com orifício Secundária – múltiplas larvas móveis na ferida Primária – retirada da larva Secundária – éter + retirada de larvas LARVA MIGRANS Ancylostoa brasiliensis/caninum Pés e nádegas Eritematosa linear (serpentiginosa) com prurido intenso Tiabendazol tópico ou albendazol VERRUGA VULGAR HPV Regiões predispostas ao trauma Pápulas ou nódulos de superfície rugosa e ceratótica com pontos escuros Ceratolíticos (ácido salicílico, crioterapia) MOLUCO CONTAGIOSO Poxvirus Pele Pápulas normocrômicas ou eritematosas, brilhantes, com umbilicação central Conduta expectante ou curetagem PITIRÍASE VESICOLOR Malassezia fufur Regióes ceborreicas (esternal, interescapular, ombros, pescoço) Máculas hipocrômicas, eritematoas ou hipocrômicas, com descamação furfurácea Cetoconazol, Isaconazol, Itraconazol TÍNEA CORPORIS Trichophyton rubrum Pele que não seja os pés, inguinal ou couro cabeludo Placa anular, pruriginosa, eritematosa e descamativa com crescimento centrífugo FURÚNCULO Staphylococcus aureus Axilas, nádegas, coxas, virilha, face, pescoço (regiões úmidas expostas ao atrito) Nódulo com eritema ao redor → formação de pus Junção de vários furúnculos → abscessos (carbúnculo) AINEs + drenagem de furúnculo com flutuação + antibióticos (se internado) FOLICULITES/ACNE Genética Regiões sebáceas (ombro, face, pescoço, tórax) Comedão (cravo), Pápulas, Nódulos, Pústulas, Cistos e Abscessos Ácido azaleico, adapaleno, isotretinoina ou Peróxido de benzoila ou Isotretinoina sistemica TUTORIA 5: HANSENÍASE Agente: Mycobacteruim leprae Epidemiologia: 61% multibacilares e o restante paucibacilar Fisiopatologia: bacilo transmitidos por doentes multibacilares através de aerossóis. Disseminação pelos pulmões → sangue → células de Schwann e células da pele. Formas de defesa: Imunidade mediada por células – mais eficaz, o paciente pode erradicar o bacilo ou se tornar um paucibacilar. Imunidade humoral – menos eficaz, o paciente transmite bacilos. Classificação operacional: Paucibacilar – até 5 lesões; Multibacilar – mais de 5 lesões ou baciloscopia positiva. Classificação de Madrid: Indeterminada – poucas lesões hipocrômicas, planas, mal delimitadas, com alteração de sensibilidade. Tuberculoide – poucas lesões, levemente elevadas, eritematosas-hipocrômicas, bordas elevadas, hipoestésicas, com acometimento neuronal assimétrico seguindo a lesão (BACILOSCOPIAS NEGATIVAS), Dimorfa: várias manchas d pele eritematosas e bem delimitadas, ou mal delimitadas, com perda total da sensibilidade e comprometimento varável dos nervos. Virchowiana – pele eritematosa, seca, infiltrada (aspecto de casca de laranja) poupando áreas quentes, nervos difusamente espessados (BACILOSCOPIA POSITIVA). REAÇÕES: Reação tipo 1 (reversa), envolve formas paucibacilares (imunidade celular) com piora das lesões preexistentes (aspecto de celulite, avermelhada, edemaciada) e surgimento de novas + acometimento intenso dos nervos. Reação tipo 2 (eritema nodoso hansênico): formas multibacilares (imunidade humoral) , há formação de nódulos avermelhados podendo evoluir para necrose associado a sintomas sistêmicos. Diagnóstico: 2 dos 3 critérios a seguir: 1 – lesões de pele características, 2 – acometimento dos nervos periféricos, 3 – baciloscopia positiva. Tratamento: Multibacilar (12 meses) e Paucibacilar (6 meses) → Rifampicina (600mg) mensal + Dapsona mensal (100mg) e diária (100mg) + Clofazimina mensal (300mg) e diária (50mg) Tratamento das reações: Tipo 1 – prednisona 1-2mg/kg/dia; Tipo 2 – Talidomida + prednisona (se neurites) TUTORIA 6: CANCER DE PELE CARCINOMA BASOCELULAR CARCINOMA ESPINOCELULAR MELANOMA LOCAL Epiderme basal Queratinócitos suprabasais Melanócitos EPIDEMIO + comum (75%), menos agressivo/ idosos e sexo masculino 15% dos casos/ até 5% de metástase O mais agressivo/ pele clara (exposição solar) FORMAS Pápula ou nódulo, perolado com telangectasias Placa eritematosa ceratótica, corno cutâneo, ulceração Extensivo superficial (70%); Nodular (15%), Lentigoso acral (10%) Lentigo maligno (5%) DIAGNÓSTICO TRATRAMENTO Biopsia c/ curetagem ou exérese (Mohs) Diagnóstico: Assimetria, Bordas irregulares, Cores diversas, Diametro >0,6mm, Evolução + histopatológico (biopsia excisional) Tratamento: Cirurgia Excisional
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