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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODO Gisele Lozada Análise administrativa: metodologias e processos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Conceituar processos a partir de diferentes perspectivas. Identificar as diferentes classificações de processos. Reconhecer elementos envolvidos nos processos organizacionais e em sua modelagem. Introdução Neste capítulo, o conceito de processo será analisado em diferentes perspectivas, de forma que você poderá descrever e aplicar cada uma das suas definições de maneira mais adequada à sua realidade. Após o término da leitura, você também vai estar apto identificar as diferentes classificações de processos e a reconhecer os elementos mais relevantes relacionados aos processos dentro das organizações, compreendendo como as empresas utilizam a modelagem dos processos para interagir da melhor forma com os seus clientes. Conceitualização de processos a partir de diferentes perspectivas O termo processo remete a uma transformação, ou seja, diz respeito a algo que inicia de uma forma e termina de outra, passando por algum tipo de mudança entre o início e o fi m do período analisado. Em meados dos anos 1990, diversos autores se dedicaram a buscar a defi nição do termo processo, conforme lecionam Paim et al. (2009). Salerno (1999) elenca os principais elementos e aspectos relacionados aos processos, visando ao melhor entendimento desse termo no contexto das organizações. Veja-os a seguir. Organização: estruturada e modelada em termos de trocas entre ati- vidades constitutivas; a organização é constituída pela ligação direta com o cliente final. Entradas tangíveis (produto, faturas, pedidos, etc.) ou intangíveis (decisão de fazer um novo produto, demanda de investimentos, etc.). Saídas: resultado do processo e, portanto, o ponto de partida para a criação de uma organização. Recursos: utilização racional dos recursos que são, ao mesmo tempo, localmente necessários e úteis aos processos; alguns recursos po- derão ser alocados a um processo, e outros, não, podendo seu uso ser variado. Custo: os custos totais que agregam valor ao produto compõem o custo final do processo. Desempenho global: deve ser medido por poucos indicadores, sempre buscando demonstrar o desempenho local de cada atividade que faz parte do processo. Fatores de desempenho ligados aos pontos críticos: são aspectos sobre os quais é necessário refletir, especialmente no que tange à questão econômica dos processos e seus instrumentos de ação; os pontos críticos podem ser atividades ou coordenações. Temporalidade do processo: tendo em vista que um processo se inicia por um evento (p. ex.: chegada de um pedido) e termina com outro evento (entrega), ele possui uma temporalidade entre seu início e seu término, devendo ser desenrolado de maneira organizada e mensurável. Agora que já se conhecem os principais elementos relacionados aos pro- cessos, no Quadro 1 serão apresentadas algumas definições desse termo propostas por diferentes autores. Análise administrativa: metodologias e processos2 Autor Conceituação Hammer e Champy (1994) Processo é um conjunto de atividades que, reunidas, produzem um resultado de valor ao consumidor. Devenport (1993) Processo é uma ordenação específica de atividades de trabalho ao longo do tempo, com um início, um fim e um conjunto claramente definido de entradas e saídas. Caulliraux (1999) Processo é o conjunto de atividades (funções) estrutura- das sequencialmente (requisitos e tempos). Antunes Junior (2006) Processo é a constituição de um fluxo de objetos no tempo e no espaço, podendo ser materiais, ideias, informações, etc. Netto (2006) Processo consiste em uma série de atividades que são executadas para atingir um objetivo para determinado cliente, seja ele interno ou externo à organização. Smith e Fingar (2003) Processo é o conjunto de atividades colaborativas e transacionais coordenadas dinamicamente e completa- mente para entregar valor ao consumidor. Quadro 1. Conceitos de processo Ao compreender o conceito de processos, torna-se fácil entender suas partes. Sabe-se que o processo terá um início, que será sua origem, passará por um tratamento, seja ele material ou não, e terá algo a ser entregue a alguém, gerando, de alguma forma, valor para quem o recebe. Outro ponto importante a ser conhecido sobre um processo são suas ca- racterísticas. Segundo Paim et al. (2009), os processos podem ser: grandes e complexos — os processos envolvem fluxos, desde o início até o final, além de materiais, informações e o comprometimento com o negócio; dinâmicos — respondem às demandas dos consumidores e às mudanças nas condições do mercado; distribuídos e customizados — são de ampla distribuição e customização, passando por fronteiras dentro e entre negócios, que poderão, com frequên- cia, envolver múltiplas aplicações de diferentes plataformas de tecnologias; 3Análise administrativa: metodologias e processos de longa duração — uma simples instância de um processo, como uma ordem de pagamento ou o desenvolvimento de um novo produto, poderá durar meses ou anos; automatizados — atividades de rotina ou de menor importância são realizadas por computadores sempre que possível, buscando-se, assim, obter mais velocidade e confiabilidade; técnicos e de negócios por natureza — processos de tecnologia da informação são um subconjunto de processos de negócios e deverão dar suporte para grandes processos, envolvendo pessoas ou máquinas; de julgamento humano — as pessoas realizam as tarefas, que são deses- truturadas para serem delegadas a um computador ou que necessitam de resolução de problemas, antes que cheguem ao consumidor final; de difícil visualização — em grande parte das organizações, os pro- cessos de negócios nunca foram explicitados nem estão na cabeça das pessoas, não são documentados e estão embutidos e implícitos na história comum da organização. Note o quão complexo pode ser um processo e tudo o que nele está inserido. Há uma enorme gama de aspectos que constroem um processo; por isso, além de compreendê-lo, é preciso classificá-lo, conforme veremos a seguir. Classificação dos processos Para o melhor entendimento da classifi cação dos processos, primeiramente serão apresentados seus elementos centrais, a partir do desdobramento do conceito de processo. Na sequência, será abordada a classifi cação dos pro- cessos propriamente dita, tendo como base as questões gerenciais e visando à ampliação do entendimento sobre o tema. Paim et al. (2009) apontam os elementos centrais dos processos, a partir do desdobramento da definição do termo, conforme apresentado a seguir. Ação: tratada de forma genérica em qualquer nível de detalhamento. Deve-se compreender que a ação é um elemento de integração e coor- denação na hora de alocar recursos. A natureza da ação vai condicionar as demais características do processo. A natureza de uma ação pode ser: ■ de concepção; ■ consultiva; ■ negocial; Análise administrativa: metodologias e processos4 ■ aprovatória; ■ normativa; ■ de planejamento/programação; ■ de preparação; ■ de execução; ■ de avaliação; ■ de acompanhamento; ■ de controle. Recursos de transformação: pessoas, sistemas, máquinas, dentre outros. Por meio da ação, os recursos transformam ou movimentam o objeto em um fluxo; a utilização desses recursos gera custos ou o consumo de recursos. Objeto em fluxo: materiais, informações, capital, conhecimento, ideias, que são transferidos de uma ação para outra. O objeto em fluxo possui relação especial com o desenrolar temporal e os eventos; esses aspectos vão informar o estado em que o objeto está entre uma ação e outra, ao longo do tempo e do espaço que ele vai percorrer. Ainda conforme lecionam Paim et al. (2009), os processos, no que tange às suas questões gerenciais, podem ser classificadoscom base nos seguintes aspectos. Forma de coordenação: poderá ser centralizada ou descentralizada, podendo ter um responsável global ou responsáveis locais, os quais ficam alocados conforme a função, o produto, o eixo geográfico, etc. Complexidade de atributos na descrição do processo: os atributos são utilizados para complementar a descrição do processo, na forma de modelos que demonstram mais do que atividades, recursos e objetivos em um fluxo. Tais atributos podem abranger os níveis de detalhamento, os objetivos, o cliente e muitas outras formas de descrever os processos. Cabe ressaltar que, quanto mais atributos forem utilizados para explicar um processo, mais complexa será a gestão dele; em contrapartida, ele será também melhor definido e compreendido. Tipo de propósito (finalidade dos processos): gerenciar, transformar/ produzir um produto, dar suporte a outros processos. Criticidade/importância: é relacionada à contribuição para a agregação de valor e a transformação de um produto, o que vai resultar em valor agregado ao cliente. Maturidade: essa classificação está relacionada aos níveis de maturidade dos processos, que podem ser indefinidos, repetitivos, normatizados, mensurados ou geridos. 5Análise administrativa: metodologias e processos Paim et al. (2009, p. 107) descrevem como podem ser classificados os processos quanto aos níveis de maturidade. Indefinidos (Ad hoc) — processos disparados por demandas não frequentes (e, algumas vezes, únicas) e cujo encaminhamento não apresenta um conjunto de atividades previamente definidas. Não há uma estruturação do processo. Repetitivos — processos que são realizados com frequência, e cuja sequência de atividades está bem definida ou estabilizada pela prática do dia a dia; porém, não se encontram documentados/normatizados. Esses processos estão internalizados na experiência das pessoas. Normatizados — processos que são realizados com frequência, e cuja sequência de atividades está bem definida e já documentada, normatizada e consistente. Mensurados — processos que, além de documentados/normatizados, apresentam um conjunto de indicadores para a medição de seu desempenho. Geridos — processos que são mensurados e, a partir dos resultados mostrados pelos indicadores, têm corrigidos os pontos que estão em desacordo com as expectativas dos gestores. Esses processos estão em circuitos/ciclos de melhoria e inovação estruturados e dentro de padrões de controle. Capacitação: essa classificação do processo está relacionada direta- mente à capacidade de entregar o que foi prometido. Nesse sentido, um processo pode ser: incapaz; capaz caso a caso; capaz para toda a organização; capaz de aumentar o valor entregue; ou capaz de aumentar o valor continuamente. Paim et al. (2009) descrevem a classificação do processo quanto à capacitação. Incapaz — não há previsibilidade; ou seja, trata-se de um processo que não con- segue entregar o prometido. Normalmente, o encaminhamento não apresenta um conjunto de atividades previamente definidas. Não há uma estruturação do processo. Capaz caso a caso — há capacidade de atendimento aos requerimentos em ambientes e/ou processos transversais isolados; os processos conseguem atender a demandas de forma pontual, dentro de um contexto delimitado e usualmente simples. Não há como manter uma consistência ampla na organização como um todo, para garantir que o processo sempre entregue o acordado. Capaz para a organização como um todo — há gestão integrada de todos os processos; a organização é capaz de assegurar que todos os seus processos conse- Análise administrativa: metodologias e processos6 Essas classificações de processos auxiliam na identificação de elementos que deverão ser gerenciados, para fazer com que tais processos ocorram da forma mais correta e adequada possível. Elas poderão, ainda, auxiliar no projeto e na modelagem de processos. Com base na classificação dos processos, um profissional responsável pela modelagem de processos poderá ter mais atenção no levantamento de aspectos específicos, podendo, assim, propor melhorias ao processo, proporcionando uma entrega mais adequada ao objetivo para o qual foi criado, conforme lecionam Paim et al. (2009). Na sequência, serão abordados os elementos que estão envolvidos nos processos de uma organização e em suas modelagens. Elementos envolvidos nos processos organizacionais e na sua modelagem As defi nições e as características que foram apresentadas ao longo deste capítulo propiciam o entendimento sobre os processos como um todo. Exis- tem determinados elementos ou aspectos que estão relacionados com o bom andamento de um processo. Entre eles, podemos citar: a dinamicidade da organização; o controle das suas atividades; o reconhecimento do propósito do processo — que possibilita a definição da modelagem do mesmo e da natureza das suas ações; o reconhecimento da importância da agregação de valor em um processo; a capacidade de coordenação de todas as atividades do processo e de seus recursos. guem atender aos requerimentos de desempenho, por ter uma gestão integrada e consistente de processos, principalmente os transversais/finalísticos. Capaz de aumentar o valor entregue continuamente — há capacidade de aumentar o valor dos processos ao longo do tempo; a organização como um todo tem formas de interagir com o mercado e o cliente e responder internamente com a entrega ou a antecipação de novas demandas, aumentando, de forma proativa, o valor entregue aos clientes. Isso é feito por meio de inovações de processos, bases de desempenho, programas de benchmarking, compartilhamento de co- nhecimentos, etc. 7Análise administrativa: metodologias e processos Vejamos a seguir a relevância desses aspectos para o processo como um todo, com base em Paim et al. (2009). As variáveis dinâmicas são elementos de grande importância nos processos de uma organização, devendo ser sempre avaliadas. Isso porque essas variáveis são responsáveis pela necessidade de mudanças nos processos, como nas ativi- dades desenvolvidas ou nos recursos envolvidos. Por exemplo, ao projetar um atendimento em um estabelecimento de serviços, foram delimitadas ações que possibilitam atender, em média, de 10 a 15 pessoas, sem qualquer necessidade de alteração. Porém, por conta de alterações nas variáveis de demanda e de capacidade, pode surgir a necessidade de replanejar e alterar o processo que vinha funcionando até então, conforme explicam Paim et al. (2009), tornando necessária a inserção de mais recursos — atendentes — ou a alteração do pro- cesso como um todo, buscando torná-lo mais ágil. Assim, a dinamicidade da organização é muito importante para o bom gerenciamento de seus processos. Ainda no que tange à dinamicidade, salienta-se que, conforme o ambiente externo à organização evolui, seu ambiente interno deve acompanhar essa evo- lução. Assim, a organização deve estar em constante aprendizagem sobre seus processos, podendo efetuar um controle por meio dos seus registros históricos de desempenho dos processos, registrando sempre o que foi aprendido durante o planejamento do projeto e, principalmente, durante a execução e a gestão do mesmo. A partir da definição da modelagem do processo e da natureza das suas ações, pode-se estabelecer como o processo será estruturado, qual é a comple- xidade nele envolvida, quais são as competências necessárias para executá-lo, quais são os atores que estarão envolvidos no processo, qual será a forma de coordenação e se haverá a necessidade de um sistema informatizado para realizar suas ações. Tais elementos estão diretamente relacionados com o propósito do processo. Segundo Paim et al. (2009), a definição do propósito do processo cria a necessidade de aprimorar: os processos gerenciais, que deverão buscar desenvolver as melhores práticas a serem aplicadas na gestão; os processos finalísticos,que deverão aprimorar a incorporação e o desenvolvimento das práticas de referência do setor de atuação da organização; os processos de suporte, sendo necessário buscar as melhores práticas de atividades rotineiras, que serão aplicadas em quase toda a organização. Pode-se dizer que aspectos como o atendimento ao cliente, a necessidade de agregar valor ao produto, a maturidade do processo, a capacidade de en- Análise administrativa: metodologias e processos8 trega de valor e a importância do processo na agregação de valor, quando unidos, contribuem para o atendimento das demandas que se apresentam à organização. Esses aspectos também tornam necessário que a organização compreenda seu cliente e suas necessidades atuais e futuras. Ao compreender as necessidades do cliente, a organização poderá pro- mover mudanças nos processos, bem como selecionar e priorizar os processos que impactam diretamente no atendimento das demandas. Além disso, por meio desse entendimento, torna-se possível avaliar o processo como um todo, buscando selecionar técnicas que possam melhorar o processo e fazer com que o cliente perceba o interesse da empresa em atender às suas necessidades. Percebe-se que a identificação dos diferentes aspectos relacionados aos processos resulta nos objetos que estão presentes na definição do termo “pro- cesso”, conforme apresenta o Quadro 2. Este quadro também aponta as tarefas relacionadas a cada um desses aspectos no gerenciamento de processos, com base em Paim et al. (2009). Objeto presente na definição Implicação em termos de tarefas necessárias para gerenciar processos Todos, em especial: ação, recurso, objeto em fluxo, propósito, nível de deta- lhamento, estruturação e complexidade Modelar os processos. Documentar os processos. Implantar processos e prover treinamento sobre os processos. Organização em movimento Planejar a execução do processo. Mudar ou ter alternativas de projeto de processos. Melhorar os processos. Aprender sobre os processos. Controle Modelar para definir como o processo será estruturado, bem como apontar a complexidade necessária, as competências necessárias, os atores envolvidos no pro- cesso, os sistemas de informação aplicáveis e a forma de coordenação. Esses elementos devem ser considerados de forma integrada e articulada. Normatizar ou documentar o processo. Acompanhar a execução do processo. Controlar o desempenho dos processos, com medidas corretivas, preventivas e preditivas. Quadro 2. Síntese das tarefas desdobradas da definição de processos (Continua) 9Análise administrativa: metodologias e processos Mais importante do que saber o que é um processo é saber quando agir sobre ele. A grande diferença entre as organizações de sucesso e as que ainda não conseguiram alcançar o topo do mercado é em relação à melhoria contínua dos seus processos. Analisar rigorosamente um processo que não está dando certo é primordial para que a sua correção possa ser feita da maneira mais rápida e precisa possível. Quando um processo que não está dando certo é deixado de lado, esse fato corresponde a um possível cliente que a organização perde. Ou seja, em síntese, um processo bem alinhado significa lucro. Fonte: Adaptado de Paim et al. (2009). Objeto presente na definição Implicação em termos de tarefas necessárias para gerenciar processos Propósito Gerir processos gerenciais (governança). Gerir processos finalísticos. Gerir processos de suporte. Cliente, entrega de valor, maturidade, capacidade de entrega e criticidade/ importância Entender o mercado e as necessidades atuais e futuras de clientes. Promover mudanças nos processos. Selecionar e priorizar processos. Projetar novos processos melhorados. Selecionar técnicas para a melhoria de processos. Entender o processo atual. Definir e priorizar problemas nos processos e soluções para os problemas. Projetar ou reprojetar o processo futuro. Implantar mudanças nos processos. Registrar informações históricas sobre o desempenho do processo. Coordenação, em especial ter responsáveis locais e globais Criar redes interpessoais. Criar formas de comunicação formal e informal entre ações do processo. Criar equipes multifuncionais envolvidas nas tarefas necessárias para a gestão de processos. Definir um coordenador do processo como um todo. Definir uma estrutura para a coordenação do processo. Quadro 2. Síntese das tarefas desdobradas da definição de processos (Continuação) Análise administrativa: metodologias e processos10 ANTUNES JUNIOR, J. A. V. Gestão de processos. In: ANTUNES JUNIOR, J. A. V. Os para- digmas na engenharia de produção. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2006. CAULLIRAUX, H. B. Modulo de engenharia de processos: MBSIG. Rio de Janeiro: COPPE/ UFRJ, 1999. DAVENPORT, T. Natureza da reengenharia de processos. In: DAVENPORT, T. Reengenharia de processos. Boston: Harvard Business School Press, 1993. HAMMER, M.; CHAMPY, J. 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