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Logistica de Amarzenagem

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LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO PATATICAS QUE FUNCIONARAM NA EMPRESA Y
Bruno Vinicius de Sousa
Luanna Kathellen Souza dos Anjos
Milena Sara Ribeiro carneiro
Rosana Aparecida Santos Fonseca
Sérgio Ricardo Rodrigues Alves
Tutora: Andréa de Oliveira Teixeira
 RESUMO 
Para compreender os aspectos que envolvem boas práticas de armazenagem de materiais é preciso primeiramente fazer um levantamento de todos os processos que a envolvem, tais como recebimento, estocagem e controle de estoque, como também a sua relevância no atendimento das expectativas dos clientes internos e externos. Vários processos precisam estar atrelados para uma boa armazenagem, como o recebimento, estocagem, movimentação no estoque, separação dos produtos e saída. Quanto aos objetivos, essa pesquisa caracterizou-se como exploratória, descritiva e baseada em pesquisa através de livros e websites. A pesquisa terá como ambiente o almoxarifado de embalagens da Empresa Y, onde estão localizadas as embalagens, fitas adesivas, sacos plásticos para descarte e reprocessamento do produto acabado e as fitas adesivas. O presente trabalho abordou o tema processo de gestão da logística em um centro de armazenagem, A logística é um dos ramos da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, distribuição de produtos.
Palavras-chave: Armazenagem; Empresa; Logística; Estocagem 
1. INTRODUÇÃO
Para compreender os aspectos que envolvem boas práticas de armazenagem de materiais é preciso primeiramente fazer um levantamento de todos os processos que a envolvem, tais como recebimento, estocagem e controle de estoque, como também a sua relevância no atendimento das expectativas dos clientes internos e externos. A armazenagem se encontra dentro do processo logístico, onde é um segmento responsável pela gestão de materiais, pelo planejamento da produção, pelo armazenamento e distribuição
Para que as organizações possam gerir de formas adequadas a armazenagem e o controle de estoque necessita-se utilizar algumas ferramentas para melhor gestão e utilização dos materiais, aproveitando corretamente o espaço físico e otimizando a alocação e organização dos materiais. Para que os recursos físicos e a mão de obra sejam bem aproveitados precisa-se fazer primeiramente um planejamento das quantidades a serem mantidas em estoque de cada item, com estoque mínimo a ser mantido, onde é determinado pelo prazo de entrega do fornecedor e pela demanda da quantidade a ser atendida. O agrupamento dos materiais é distribuído por suas características, de acordo com o espaço físico dos almoxarifados. Seu layout é montado conforme distribuição e giro do estoque dos materiais, para melhor conservação, segurança e movimentação.
No mundo atual, as exigências mercadológicas se acentuam impondo às organizações regras cada vez mais duras, não permitindo a elas qualquer tipo de negligência frente ao cliente. As organizações buscam ser competitivas, e nesta busca tentam agregar valor que lhes deem um diferencial frente às demais. A logística desponta para estas organizações como uma ferramenta que visa garantir esta vantagem competitiva, impondo qualidade aos serviços prestados aos clientes e disponibilidade de produtos. Grandes empresas utilizam a logística para estudos das melhores formas de alocação de recursos, desde a compra da matéria-prima até a chegada ao consumidor final.
1.2 JUSTIFICATIVA
A logística empresarial inclui todas as atividades de movimentação de produtos e a transferência de informações de, para e entre participantes de uma cadeia de suprimentos. O desafio é gerenciar o trabalho relacionado à informação, transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais e embalagem de maneira orquestrada, com o objetivo de gerar a capacidade necessária ao atendimento das exigências logísticas (BOWERSOX e CLOSS, 2001). 
O gerenciamento logístico, segundo Moura (1998), exige que todas as atividades que ligam o mercado fornecedor ao consumidor sejam interligadas. As operações internas são de fundamental importância para a organização visando integrar todas as funções e atividades que envolvem a logística, na busca de agregar valor ao produto. Os processos da logística interna são os responsáveis pela movimentação e armazenagem dos materiais dentro da empresa. Sem essas atividades, não haveria o fluxo e, portanto, as transformações que agregam valor aos produtos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A LOGISTICA
Para Gapski (2003) as empresas buscam melhorar suas prestações de serviços dos seus departamentos, inclusive na logística, onde a armazenagem auxilia na qualidade dos processos logísticos no objetivo de alcançar os clientes de maneira satisfatória. Com a evolução tecnológica e as mudanças econômicas e sociais, as empresas procuram aperfeiçoar seus métodos logísticos e agregar valores tais como de lugar, de tempo, de qualidade e de informação à cadeia produtiva.
Segundo Ballou (2001), a logística envolve todas as operações relacionadas com planejamento e controle de produção, movimentação de materiais, embalagem, armazenagem e expedição, distribuição física, transporte e sistemas de comunicação que, realizadas de modo sincronizado, podem fazer com que as empresas agreguem valor aos serviços oferecidos aos clientes e também oportunizando um diferencial competitivo perante a concorrência.
Vários processos precisam estar atrelados para uma boa armazenagem, como o recebimento, estocagem, movimentação no estoque, separação dos produtos e saída. A ineficiência em alguns destes dificulta e compromete todo o processo podendo causar avarias, perdas e divergências no estoque. 
Segundo Dias (2012) a logística compõe-se de dois subsistemas de atividade: a administração de materiais e a distribuição física, cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação demanda – suprimentos.
Segundo Carvalho (2002, p. 37), a logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias: as principais são: transportes, manutenção de estoques, processamento de pedidos. As secundárias: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistema de informação. O transporte é a atividade que permite à empresa a movimentação de suas matérias-primas ou seus produtos de alguma forma. Sua importância é reforçada porque os transportes assumem, em geral, o maior percentual dos custos logísticos. ―Transportes‖ refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos rodoviário, ferroviário e aeroviário. A administração da atividade de transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao método de transporte, aos roteiros e à utilização da capacidade dos veículos.
2.2 LOGÍSTICA E GESTÃO DE ARMAZENAGEM
Com a necessidade das organizações de planejar e gerenciar seus produtos surgiu na administração a logística, visando a melhor forma de entregar os produtos dentro do prazo e atender as demandas. 
 A logística constitui-se num sistema global, formado pelo inter-relacionamento dos diversos segmentos ou setores que a compõem. Compreende a embalagem e a armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, isto é, até o local de utilização do produto pelo cliente (MOURA, 1997, p.51).
Segundo Russo (2009), os materiais fluem através de sistemas e podem ser armazenados em diferentes pontos. A distribuição interna dos materiais ocorrerá por equipamentos de movimentação e um local apropriado para estocar.
Para Dias (2012), o almoxarifado está diretamente ligado à movimentação ou transportes internos de cargas, tendo como objetivo armazenar e atender os clientes internos da organização.
Um método adequado de armazenagem diminui o custo de operação, melhora a qualidade do produto e acelera o ritmo de trabalho. Torna mais eficiente as operações dentro dos almoxarifados, facilitando do recebimento à saída do produto, segundo Dias (2012).
 O objetivoprimordial do armazenamento é utilizar o espaço da maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem proporcionar maior agilidade de circulação e facilitar as operações desde o recebimento até a expedição, segundo Viana (2002). 
2.3 LOGISTICA DE DISTRIBUIÇÃO 
De acordo com Ballou (2006), distribuição física é o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa. Costuma ser a atividade mais importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos. A distribuição de produtos é uma das principais atividades das empresas, pois define o sucesso no processo de atendimento dos seus clientes, garantindo sua satisfação e criando condições para que alcancem a eficiência e a confiabilidade no serviço. A par disso, o planejamento é importante visto que é a partir de um processo de planejamento que se obterá redução de custos em toda a atividade comercial e industrial da organização. Além disso, o planejamento tem importância em relação aos custos dos transportes que correspondem de um a dois terços do total dos custos operacionais das empresas
A gestão da distribuição física dos produtos ocorre, de acordo com Ballou (2006, p. 43), em três os níveis: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico é a parte em que são decididas as estruturas globais do sistema de distribuição, como a localização dos armazéns, a seleção dos modais de transporte e o sistema do processamento de pedidos, moldando o sistema de distribuição em seus termos gerais. O planejamento estratégico é feito através do desenho da rede de distribuição, envolvendo a definição do número e local do centro de distribuição (ou almoxarifado, ou armazém, ou depósito), e o modal de transporte a ser utilizado: rodoviário, ferroviário, aéreo, aquaviário (ou hidroviário: marítimo, fluvial, lacustre), dutoviário, e o multimodal ou intermodal.
Conforme Fernandes et al. (2012), o nível tático há um planejamento de médio e curto prazo, de forma a assegurar a maior eficiência na operação do sistema de distribuição, bem como na utilização dos equipamentos, dos veículos e das instalações, definidas no nível estratégico. O nível operacional, por sua vez, engloba a programação, execução e controle das atividades diárias, de forma a assegurar o deslocamento dos produtos para os canais de distribuição ou diretamente para os mercados consumidores, no tempo correto. O foco desse tipo de atividade é a realização de tarefas e sua supervisão.
2.4 CONTROLE DE ESTOQUE
O gerenciamento do estoque é necessário para que as empresas possam saber como os materiais estão sendo armazenados, a quantidade física que existe no estoque, o tempo que as mercadorias permanecem dentro do almoxarifado e calcular a quantidade necessária para repor o estoque. O excesso ou a falta podem gerar custos adicionais e comprometer o processo produtivo. A forma como o estoque é organizado, identificado e movimentado tem influência decisiva para demonstrar se o espaço físico está sendo bem aproveitado.
Há vários métodos que tornam estoque eficiente e que não fique gerando despesa, devido à falta de movimentação do mesmo.
 Martins (2000, p. 134) afirma que o estoque tem como papel:
[...] funcionar como regulador do fluxo de negócios. Como a velocidade com que as mercadorias são recebidas – unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas – é usualmente diferente da velocidade com que são utilizadas – unidades consumidas por unidade de tempo ou saídas -, há necessidade de um estoque, funcionando como um amortecedor.
Portanto, o estoque assume um papel de suma importância, tanto no tempo de permanência do material recebido como na sua entrada e saída. Desse modo, Dias (2006, p. 4) observa que:
O estoque é necessário para que o processo de produção e vendas da empresa opere com um número mínimo de preocupações e desníveis. Os estoques podem ser de: matéria prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.
Ainda segundo Dias (2012), os estoques de produto acabado, matérias-primas, e material em processo não podem ser vistos como independentes. Cada tipo de material terá influência no estoque do outro.
https://blog.longa.com.br/wp-content/uploads/2019/08/303836-gestao-de-estoque-como-a-longa-industrial-pode-tornar-mais-eficiente-780x450.jpg
3. METODOLOGIA
Quanto aos objetivos, essa pesquisa caracterizou-se como exploratória, descritiva e baseada em pesquisa através de livros e websites.
Andrade (2006, p. 124) conceitua a pesquisa descritiva da seguinte maneira: nesse tipo de pesquisa, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador.
Um trabalho é de natureza exploratória quando envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram (ou tem) experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Possui ainda a finalidade básica de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias para a formulação de abordagens posteriores. Dessa forma, este tipo de estudo visa proporcionar um maior conhecimento para o pesquisador acerca do assunto, a fim de que esse possa formular problemas mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos posteriores (GIL, 1999, p. 43). As pesquisas exploratórias, segundo Gil (1999, p. 43), visam proporcionar uma visão geral de um determinado fato, do tipo aproximativo
Quanto aos procedimentos, tratou-se de pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é importante para o aperfeiçoamento de ideias e opiniões, pois é ela que fornecerá todas as informações necessárias para os assuntos elencados neste estudo. Os autores Lakatos e Marconi (1999, p.73) mencionam que:
A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc. até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnéticas e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas.
Na análise de dados utilizaram-se como parâmetros as ações preconizadas pela empresa MCM, realizadas na rotina de um Centro de Distribuição Direta. Cada uma dessas atividades constituiu uma categoria de análise para a qual foram construídos indicadores a fim de se permitir intervenções para uma melhoria no sistema do CDD. As categorias de análise foram recebimento, armazenamento, coleta de pedidos, montagem de cargas, entrega e distribuição, integração das etapas do processo, sistema de informação e pessoal envolvido
4. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E DE SEU PROCESSO LOGÍSTICO
A pesquisa terá como ambiente o almoxarifado de embalagens da Empresa Y, onde estão localizadas as embalagens, fitas adesivas, sacos plásticos para descarte e reprocessamento do produto acabado e as fitas adesivas. A variedade de mercadorias faz com que se exija utilização de métodos e ferramentas para melhor gestão do local. Os sujeitos da pesquisa serão a assistente de logística (Sujeito A), que é colaboradora do setor do almoxarifado, este setor é formado por cinco pessoas. A mesma foi escolhida por ter maior acesso e entendimento do funcionamento de armazenagem no almoxarifado de embalagem. A Analista de PCP (Sujeito B) acompanha e planeja os pedidos de embalagens e gera a programação de necessidade diária de saída de embalagens para a produção, através de um relatório com uma relação de itens e suas respectivasquantidades. A escolha dos sujeitos dessa pesquisa foi realizada por conveniência devido ao fato de terem conhecimento técnico sobre o tema do Estudo de Caso. Os sujeitos desse trabalho são as pessoas responsáveis pela gestão do estoque.
Segue-se na Figura 10 o organograma dos setores afins ao almoxarifado de embalagem, local que será o foco do estudo de caso:
Figura 10 – Organograma dos Setores da Empresa Y. 
Fonte : Desenvolvido pelo autor. (2022)
Através da observação feita ao organograma percebe-se que os almoxarifados são descentralizados: os almoxarifados de manutenção, elétrico, sacaria e de insumo, ficam dentro Moinho enquanto que o almoxarifado geral fica no prédio do refeitório. Este comporta no mesmo local material de expediente, fardamento, tintas, óleos, materiais de limpeza, EPI’s. O almoxarifado de embalagens fica de frente à Fábrica, localização estratégica. Todos os almoxarifados respondem à Gerência Administrativa
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho abordou o tema processo de gestão da logística em um centro de armazenagem, A logística é um dos ramos da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, distribuição de produtos. Diante disso, buscou-se descrever o processo operacional de recebimento e armazenagem dos produtos recebidos no centro. Verificou-se que a questão básica do gerenciamento logístico é como estruturar sistemas de distribuição capazes de atender de forma econômica os mercados geograficamente distantes das fontes de produção, oferecendo níveis de serviço cada vez mais altos em termos de disponibilidade de estoque e tempo de atendimento.
Nesse contexto, verificou-se que o armazenamento e distribuição da carga como parte de uma cadeia produtiva, em cujo processo o transporte se encontra agregado aos demais serviços e vinculado ao mercado tem duas consequências principais. A primeira refere-se à necessidade de se manter estratégias conjuntas entre o transporte e os demais processos produtivos. A segunda é a adequação dos padrões de serviços de transportes com as outras etapas do processo. Para uma excelência nos padrões dos serviços de transportes é necessário que a infraestrutura implantada tenha qualidade e quantidade suficientes para suprir a demanda.
As novas exigências para a atividade logística no mundo vêm passando por um maior controle e identificação de oportunidades para a redução de custos, dos prazos de entrega, do aumento da qualidade no cumprimento do prazo, da disponibilidade cada vez mais constante dos produtos, da programação das 64 entregas, bem como da facilidade na gestão dos pedidos, dentre outros, que dependem do avanço da tecnologia para se desenvolverem. Nesse contexto conclui-se que o centro de distribuição tem um papel fundamental dentro da logística de uma empresa, centralizando o estoque de seus produtos e garantindo vantagens econômicas e eficiência de todo o processo desde a produção até a distribuição final do produto.
6. REFERENCIAS 
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo. Editora Atlas, 2006.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. São Paulo: Bookman, 2001.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5 ed. Porto Alegre. Bookman. 2006.
BOWERSOX, Donald Jr.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: O processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CARVALHO, José Meixa Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 2012.
FERNANDES, Bárbara Coutinho; GALAMBA, Fernanda Heloise; TOSTA, Lucas Irineu; LIMA, Renato da Silva. Análise de modelos de distribuição física de produtos acabados a partir do uso de centros de distribuição. Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Universidade Federal de Itajubá. Disponível em: www.cbtu.gov.br. Acesso em abril de 2012.
GAPSKI, L. O. Controle de nível de estoque no setor varejista com base no gerenciamento do inventário pelo fornecedor: aplicação do modelo no A. Angeloni Cia Ltda e Procter & Gamble S.A. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção – Universidade de Santa Catarina. Florianópolis, 2003.
GIL, A. C.; Método e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARTINS, Petrônio Garcia; Alt Paulo Renato Campos. Administração de materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2000.
MOURA, Reinaldo A. Manual de logística – armazenagem e distribuição física, volume 2. São Paulo: IMAM, 1997.
MOURA, R. A. Check sua logística interna. São Paulo: Imam, 1998.
RUSSO, Clovis Pires. Armazenagem, Controle e Distribuição. Curitiba: Ibpex, 2009.

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