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TCC - RETROFIT EM DATA CENTER

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÃO PAULO 
Curso de Graduação em Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
RETROFIT EM DATA CENTER 
 
 
 
 
 
 
ALISSA SANTOS DA SILVA 
MAURICIO MACEIRAS SEIJAS 
WERNER KUSTER MARQUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
ALISSA SANTOS DA SILVA 
MAURICIO MACEIRAS SEIJAS 
WERNER KUSTER MARQUES 
 
 
 
 
RETROFIT EM DATA CENTER 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Engenharia Civil, do Centro 
Universitário Estácio de São Paulo, como 
requisito parcial à obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Mestre Robson da Costa Fontes 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha catalográfica 
 
Quando finalizado o trabalho, deve-se contatar a Bibliotecária, Sra. Roselaine Ricardo 
de Bastos Novato (roselaine.novato@estacio.br) responsável pela Biblioteca da 
Unidade Sto. Amaro, solicitar orientação quanto ao conteúdo da FICHA 
CATALOGRÁFICA e enviar o FORMULÁRIO_FICHA CATALOGRÁFICA_TCC-2 . O 
TCC deve ter esta ficha totalmente preenchida da forma correta no ato a sua entrega 
à Banca Avaliadora. 
 
Sua localização é no verso da folha de rosto para versão impressa ou após a folha de 
rosto na versão digital. 
 
Deve ser redigida em fonte Arial, 10, com margem alinhada à esquerda e entrelinhas 
simples. 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
ALISSA SANTOS DA SILVA 
MAURICIO MACEIRAS SEIJAS 
WERNER KUSTER MARQUES 
 
 
RETROFIT EM DATA CENTER 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, como requisito parcial, para obtenção do 
grau de Bacharel em Engenharia Civil, do Centro Universitário Estácio de São Paulo. 
 
 
Aprovada em 15 de junho de 2022. 
 
 
Banca Examinadora: 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Me. Robson Fontes da Costa (Orientador) 
 
 
_____________________________________________ 
Prof. Dr. Antônio C. da F. Bragança Pinheiro (Examinador) 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Me. Alexandre César de Pinho Bandeira (Examinador) 
RESUMO 
 
A atividade nesse estudo foi em estabelecer critérios conceituais, técnicos e 
aplicações de processos que permitam as instalações atuais de data center (termo 
inglês que significa “Centro de Processamento de Dados”) serem alteradas e 
migradas para uma nova configuração de infraestrutura civil, elétrica, 
telecomunicações, segurança e climatização sem comprometer o funcionamento de 
toda estrutura atual que funciona em regime de 24 horas por dia. Nos critérios 
conceituais estudados destacamos a reengenharia e o conceito de retrofit, termo 
inglês que significa “Colocar o antigo em forma”. Neste estudo de caso, identificou a 
necessidade na modernização da estrutura do cabeamento lógico para receber 
novos equipamentos de TI, subsequente a necessidade na ampliação de novos 
quadros elétricos e de circuitos elétricos para a energização dos equipamentos, esse 
aumento como consequência gera a necessidade na ampliação do sistema de 
climatização para compensar o aumento de carga térmica no ambiente. Para que 
isso aconteça sem ter que indisponibilizar o ambiente, o estudo contemplam 
instalações provisórias em cada etapa do retrofit. 
 
Palavras-chave: data center; retrofit; reengenharia. 
 
ABSTRACT 
 
The activity in this study was to establish conceptual, technical and process 
application criteria that allow current data center facilities (English term meaning 
"Data Processing Center") to be changed and migrated to a new configuration of civil, 
electrical, telecommunications, security and air conditioning without compromising 
the functioning of the entire current structure that works 24 hours a day. In the 
conceptual criteria studied, we highlight reengineering and the concept of retrofit, an 
English term that means “Putting the old in shape”. In this case study, identified the 
need to modernize the logical cabling structure to receive new IT equipment, 
subsequent to the need to expand new electrical panels and electrical circuits to 
energize the equipment, this increase as a consequence generates the need to 
expand of the air conditioning system to compensate for the increased thermal load 
on the environment. For this to happen without having to make the environment 
unavailable, the study includes provisional installations at each stage of the retrofit. 
 
Key-words: data center; retrofit; reengineering. 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Fluxo de ar dentro do data center ..................................................................... 12 
Figura 2 - Interferência do cabeamento no fluxo de ar .................................................... 13 
Figura 3 – Central de alarme endereçável ........................................................................ 20 
Figura 4 - Desenho da configuração dos equipamentos elétricos................................. 22 
Figura 5 - Sistema detecção precoce de incêndio integrado ao Gás FM 200 ............. 23 
Figura 6 - Detector precoce de partículas ......................................................................... 24 
Figura 7 - Detector convencional ........................................................................................ 25 
Figura 8 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará painel futuro QDiX/Y na 
sala das telecomunicações .................................................................................................. 26 
Figura 9 - QDX/Y do painel elétrico que energizará painel futuro QdiX/Y na sala das 
telecomunicações .................................................................................................................. 26 
Figura 10 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará os circuitos dos 
equipamentos na sala das telecomunicações com quarenta bases plugins 
monopolares ........................................................................................................................... 27 
Figura 11 - Modelo atual de quadro elétrico de distribuição de circuito com bases 
plugins ..................................................................................................................................... 28 
Figura 12 - Plugs e tomadas para utilização de distribuição dos circuitos elétricos 
que energizará a régua de tomadas para os circuitos dos equipamentos na sala das 
telecomunicações .................................................................................................................. 28 
Figura 13 - Bases plugins para quadro elétrico de distribuição ..................................... 29 
Figura 14 - Acessório adaptador plug-in par disjuntores................................................. 29 
Figura 15 - Acessório Multimedidor de grandezas elétricas ........................................... 30 
Figura 16 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará painel futuro QD1X na 
sala dos UPS que alimentará ar-condicionado no Data Center..................................... 31 
Figura 17 - QD1 do painel elétrico que energizará ar-condicionado A15 futuro do 
Data Center ............................................................................................................................. 31 
Figura 18 - Ar-condicionado de precisão S23 modelo Emerson, a direita espaço 
físico para máquina futura .................................................................................................... 33 
Figura 19 - Desenho técnico base do ar-condicionado (evaporadora) ......................... 34 
Figura 20 - Detector de líquido abaixo do piso elevado .................................................. 34 
Figura 21 - Local a ser instalada a nova condensadora ................................................. 35 
Figura 22 - Leiaute da condensadora com várias perspectivas ..................................... 35 
Figura 23 - Leiautede instalação da linha frigorígena ..................................................... 36 
Figura 24 - Câmera de vídeo 360° referência Bosch....................................................... 37 
Figura 25 - Câmera de vídeo 120° referência Bosch....................................................... 37 
Figura 26 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados ................................. 38 
Figura 27 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados ................................. 39 
Figura 28 - Desenho técnico atual do ambiente ............................................................... 39 
Figura 29 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados de elétrica .............. 40 
Figura 30 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados de lógica ................ 40 
Figura 31 - Desenho Técnico Linha Frigorígena Nova a Ser Instalada ........................ 41 
Figura 32 - Desenho técnico explicativo no emprego do Roxtec................................... 41 
Figura 33 - Teste de estanqueidade na aplicação de jato d’água em alta pressão ... 42 
Figura 34 - Placas de piso elevado e acessórios de montagem ................................... 42 
Figura 35 - Racks compondo MDA ..................................................................................... 43 
Figura 36 - Contabilização de pontos lógicos ................................................................... 43 
Figura 37 - Meio físico do posicionamento dos pontos de consolidação .................... 44 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 
1.1 Justificativa ................................................................................................ 11 
1.2 Objetivos ..................................................................................................... 11 
1.2.1 Geral ...................................................................................................... 11 
1.2.2 Específicos ............................................................................................ 12 
2. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 14 
3. METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) .................................................... 18 
4. ESTUDO DE CASO............................................................................................ 19 
1.3 Pontos de Atenção Durante a Execução .................................................. 19 
1.3.1 Descrição do Sistema de Detecção e Alarme........................................ 20 
1.3.2 Laço Cruzado ........................................................................................ 20 
1.3.3 Como Atua o FM200 .............................................................................. 21 
1.3.4 Mecanismos de Extinção ....................................................................... 21 
1.3.5 Detector Precoce HSSD STRATOS ...................................................... 23 
1.3.6 Detector Óptico de Fumaça ................................................................... 24 
1.4 Sistema Elétrico ......................................................................................... 25 
1.4.1 Readequação do Painel QDX/Y ............................................................ 25 
1.5 Especificação dos Quadros Elétricos QDiX/Y-5 ...................................... 26 
1.5.1 Painel Elétrico e Circuitos para Energização da Sala de 
Telecomunicações ............................................................................................. 26 
1.6 Readequação do Painel QD1X .................................................................. 30 
1.7 Ar-condicionado de Precisão .................................................................... 31 
1.7.1 Definição de Ar-condicionado de Precisão ............................................ 32 
1.7.2 Sistema de Climatização ....................................................................... 32 
1.7.3 Ar-condicionado de Precisão para Sala de Data Center ....................... 32 
1.8 Base para Equipamento de Ar-Condicionado ......................................... 33 
1.8.1 Confecção de Base para Ar-Condicionado ............................................ 33 
1.8.2 Ampliar Sistema de Detecção de Líquido .............................................. 34 
1.8.3 Condensadora para o Ar-Condicionado ................................................ 35 
1.8.4 Acrescentar Linha Frigorígenas para o Ar-Condicionado ...................... 36 
1.9 Sistema Supervisório CFTV ...................................................................... 36 
1.9.1 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° no Data Center ........................... 36 
1.9.2 Acrescentar Câmeras de Vídeo 120° no Data Center ........................... 37 
1.9.3 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° na Sala de UPS .......................... 37 
1.9.4 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° no Hall de Entrada ...................... 38 
1.10 Infraestrutura para Cabeamentos Lógicos e Elétricos ........................... 38 
1.10.1 Acrescentar Leito Aramado e seus Acessórios para Encaminhamento da 
Cabos Elétricos e Lógicos .................................................................................. 38 
1.10.2 Piso Elevado Placa Lisa e Perfurada com Longarinas .......................... 38 
1.11 Leiaute Atual do Ambiente ........................................................................ 39 
1.12 Leiaute Futuro do Leito Aramado de Elétrica do Data Center ............... 40 
1.13 Leiaute de Leito Aramado de Lógica do Data Center ............................. 40 
1.14 Sistema de Estanqueidade e Blindagens de Circuitos Elétricos e 
Lógicos ................................................................................................................ 41 
1.14.1 Blindagem no Ambiente do Data Center ............................................... 41 
1.15 Placas de Piso Elevado na Implantação do Novo MDA no Data Center 42 
1.15.1 Restruturação do Piso Elevado ............................................................. 42 
1.16 Sistema de Cabeamento Estruturado ....................................................... 43 
1.16.1 MDA – Retrofit Cabeamento Estruturado. ............................................. 43 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES ............................................... 45 
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….46 
 
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os data centers devem atender às necessidades em constante evolução. 
Tendências como o aumento da densidade de energia, computação em nuvem, 
computação de borda e análise de dados que acabam colocando demandas 
diferentes no data center. Isso geralmente exige que sejam feitas melhorias nas 
instalações existentes para permitir que a instalação atenda às novas demandas. 
Este processo é muitas vezes referido como “retrofit”. 
As possibilidades de retrofit são tão amplas quanto as necessidades em 
evolução do data center, mas geralmente fornecem uma opção econômica para 
aumentar a eficiência, a capacidade sem interromper a infraestrutura ou as 
operações do data center. Um retrofit pode resolver um problema agudo ou fazer 
parte de uma estratégia de melhoria contínua. Pode ser tão simples quanto adicionar 
monitoramento sem fio ou tão complexo quanto trocar os utilitários mecânicos, 
elétricos e hidráulicos. 
O data center atual foi concebido dentro de um edifício construído na década 
de 1970, nele foi instalado uma sala cofre em 2008. A sala cofre é uma estrutura que 
apresenta características físicas extremamente confiáveis e recomendadas pela 
norma ABNT 15247, dentre elas vale destacar a preocupação combate e detecção 
de incêndio, sistema de blindagem e isolamento total do ambiente externo com o 
ambiente interno que garante funcionamento e preservação dos dados em uma 
condição crítica de ocorrências, como incêndios, desabamentos, suportandolimites 
que não seriam alcançados na forma construtiva tradicional de construção de 
edificação. 
Foi realizado estudo do data center atual, onde o objetivo é conhecer as 
características atuais da construção e instalações dos sistemas especiais e garantir 
que qualquer intervenção que ocorrer não interrompa o funcionamento dos 
equipamentos que pode gerar um prejuízo incalculável. 
 As atividades estudadas devem ser bem planejadas em detalhes para 
possibilitar o aumento da capacidade de instalação de novos equipamentos, hoje 
apresenta-se limitada, reduzir o consumo de energia elétrica refletida através da 
eficiência da climatização e aumentar a condição de instalação de novos 
equipamentos, que consumirão a energia oriunda da melhoria da eficiência climática 
do data center. 
11 
 
Por fim, deve ser apresentado uma solução com os respectivos impactos das 
medidas a serem adotadas para mitigar qualquer possibilidade de interrompimento 
do funcionamento da sala cofre. 
 
1.1 Justificativa 
 
A importância do tema escolhido está em avaliar o planejamento do processo 
do retrofit e a justificava técnica para se alterar e readequar as instalações atuais, 
existe um risco muito grande na operação, devem ser levadas em conta as 
adaptações que devem ser feitas e a dificuldade de se utilizar a reengenharia para a 
realização do retrofit nas instalações e implantação desse novo cenário. 
Impulsionando essa tendência estão o aumento das densidades de TI, novas 
tecnologias, melhor gerenciamento da climatização do ar ou requisitos de 
capacidade não atendidos pelas instalações atuais. 
 
1.2 Objetivos 
 
1.2.1 Geral 
 
Projetar retrofit e planejar a gestão da solução para capacitar a infraestrutura 
física atual do data center para receber novos equipamentos que permitam implantar 
novas tecnologias. Para alcançar esse objetivo, a infraestrutura terá uma 
modernização e repaginação do seu ambiente. 
Será criada instalações provisórias do sistema de cabeamento estruturado 
com a finalidade de dar condições de movimentação dos racks instalados 
atualmente, criando assim, espaço físico para instalação da nova infraestrutura. 
Projeto inclui redimensionamento do sistema elétrico, lógico, climatização e 
automação. 
 
12 
 
1.2.2 Específicos 
 
Por se tratar de uma operação que envolve várias disciplinas, todas elas 
voltadas com o objetivo de criar condições de capacitar o data center a receber 
equipamentos modernos que demandará maior consumo de energia, climatização e 
transmissão de dados, mantendo sempre a segurança física e isolamento da sala 
cofre do ambiente externo. Os principais desafios serão expandir o sistema de 
climatização no ambiente do data center conforme Figura 1, dimensionar novos 
circuitos elétricos e cabeamento estruturado da Sala Cofre para novas demandas 
exigidas pelos novos equipamentos. Hoje estes serviços estão compartilhados com 
a sala Telecomunicações. 
 
Figura 1 - Fluxo de ar dentro do data center 
 
Fonte: ABDC - Associação Brasileira data center 
 
Deverá ser previsto e planejado a instalação de infraestrutura provisória, para 
manobrabilidade para criação de espaços, hoje totalmente ocupados vide Figura 2, 
para instalação da nova infraestrutura. Além disso, será necessário desenvolver a 
logística de migração das instalações de cabeamento estruturado, automação, 
climatização e elétrica para as novas necessidades. 
 
 
13 
 
 
Figura 2 - Interferência do cabeamento no fluxo de ar 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
14 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
Seguindo as transcrições das normas no entendimento do processo de 
certificação e esclarecimento das características funcionais dos produtos e soluções. 
Declaração de conformidade, onde a ABNT declara que foram cumpridas as 
atividades programadas de manutenção na solução abaixo identificada em 
conformidade ao item 6 do PE- 047, podendo, portanto, manter o direito ao uso da 
placa de identificação da Marca de Segurança ABNT. 
IPT, proposta de classificação da resistência ao fogo de elementos e 
componentes construtivos, aprimoramento dos métodos de ensaio normalizados no 
Brasil a ABNT NBR 14432, procedimento; estruturais e de compartimentação – 
colapso, estanqueidade e isolamento: fuga, segurança para combate e minimização 
dos danos. 
A ABNT NBR 11515, Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento 
de dados, esta Norma estabelece condições ambientais exigíveis para o 
armazenamento de dados em condições operacionais ou cópia de segurança 
(backup), transporte, bem como em emergência, aplica-se integramente, ou em 
partes, a todos os usuários e gestores dos ativos de informações, e abrange meios 
de armazenamento eletrônicos (memórias flash e Ram), magnéticos e 
microfilmagem. 
A ABNT NBR 10636 Paredes divisórias sem função estrutural - Determinação 
da resistência ao fogo; esta Norma prescreve o método de ensaio, classifica e 
gradua, quanto à resistência ao fogo, as paredes e divisórias sem função estrutural, 
não tratando, porém, da toxicidade dos gases emanados pelo corpo-de-prova 
durante a realização dos ensaios. 
A ABNT NBR 15247 Unidades de Armazenagem Segura Salas-Cofre para 
Hardware, Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo. Esta Norma 
específica os requisitos para salas-cofre resistentes a incêndios, inclui um método de 
ensaio para determinação da capacidade de salas cofres para proteger conteúdos 
sensíveis á temperatura e umidade, método de ensaio para medir resistência 
mecânica e impactos. Também especifica os requisitos para os documentos técnicos 
que acompanham os corpos de prova e as amostras de matérias e acessórios 
físicos, a correlação dos corpos de prova com a documentação técnica e a 
preparação para o tipo de ensaio, assim como os procedimentos de ensaio. 
15 
 
A ABNT NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos 
elétricos (código IP). Esta Norma define um sistema para a classificação dos graus 
de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos. O índice de 
proteção indica a resistência e a aplicabilidade do produto para uso interno ou 
externo dos ambientes, sejam eles para uso pessoal ou para uso em residências ou 
comércios. Como esses produtos são geralmente instalados em um lugar onde a 
temperatura ambiente, umidade, ruído ou vapor tóxico mudam a todo o momento, 
cuidados são necessários para a vida longa do produto/equipamento. E para isso, 
existe uma numeração de grau de proteção IP, que indica o quanto um produto pode 
ser exposto a essas condições ou não. O primeiro número corresponde ao grau de 
proteção contra objetos sólidos. O segundo número corresponde ao nível de 
proteção contra líquidos. Quanto maior o número, maior a resistência à entrada de 
objetos estranhos. 
A norma brasileira ABNT NBR 14565 tem como escopo especificar “um 
sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único edifício 
ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a 
infraestrutura de cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os 
cabeamentos metálico e óptico”. 
ASHRAE Data Center Standards American Society of Heating, Refrigerating 
and Air-Conditioning Engineers. Padrão de energia para edifícios, exceto edifícios 
residenciais de baixo crescimento é um padrão do American National Standards 
Institute (ANSI) publicado pela ASHRAE e patrocinado conjuntamente pela 
Illuminating Engineering Society (IES) que fornece requisitos mínimos para projetos 
de eficiência energética para edifícios, exceto para edifícios residenciais baixos (ou 
seja, casas unifamiliares, edifícios multifamiliares com menos de quatro andares, 
casas móveis e casas modulares) O padrão original, ASHRAE 90, foi publicado em 
1975. Houve várias edições desde então. Em 1999, o Conselho de Administração da 
ASHRAE votou para estabelecer o padrão de manutenção contínua, com baseem 
mudanças rápidas na tecnologia de energia e nos preços da energia. Isso permite 
que ele seja atualizado várias vezes em um ano. O padrão foi renomeado ASHRAE 
90.1 em 2001. [1] Desde então, ele foi atualizado em 2004, 2007, 2010, 2013, 2016 
e 2019 para refletir tecnologias mais novas e mais eficientes. 
A Gartner, Inc é uma empresa de consultoria e pesquisa tecnológica com 
sede em Stamford, Connecticut, que realiza pesquisas sobre tecnologia e 
16 
 
compartilha essa pesquisa por meio de consultoria privada, bem como programas 
executivos e conferências. Seus clientes incluem grandes corporações, agências 
governamentais, empresas de tecnologia e empresas de investimento. De acordo 
com o Gartner, “embora o investimento contínuo em um data center mais antigo e 
tradicional possa parecer contraditório às tendências atuais, se feito com sabedoria, 
pode gerar benefícios significativos para o planejamento de curto e longo prazo”. 
(Gartner, 2016) 
Em termos mais simples, um data center é uma instalação física que as 
empresas usam para hospedar aplicativos e dados essenciais. O design de um data 
center é baseado em uma rede de recursos de computação e armazenamento que 
permitem a disponibilização de aplicativos e dados compartilhados. Os principais 
componentes do design de um data center incluem roteadores, switches, firewalls, 
sistemas de armazenamento, servidores e controladores de disponibilização de 
aplicativos. (©2022 Cisco Systems, Inc.) 
A reengenharia é comumente, mas incorretamente, usada em referência à 
engenharia reversa. Embora ambos se refiram à investigação adicional ou à 
engenharia de produtos acabados, os métodos de fazê-lo e os resultados desejados 
são muito diferentes. A engenharia reversa tenta descobrir como algo funciona, 
enquanto a reengenharia procura melhorar um projeto atual, investigando aspectos 
particulares dela. A reengenharia é a investigação e o redesenho de componentes 
individuais. Tornando o design atual e melhorando certos aspectos do mesmo. Os 
objetivos da reengenharia podem ser melhorar uma área específica de desempenho 
ou funcionalidade, reduzir custos operacionais ou adicionar novos elementos a um 
projeto atual. Engenharia reversa ao contrário da reengenharia, a engenharia 
reversa utiliza um produto acabado com o objetivo de descobrir como funciona a 
partir disso produzir novos produtos. O método básico usado na engenharia reversa 
começa identificando os componentes do sistema, seguido de uma investigação 
sobre a relação entre esses componentes. (Lewis J. Fagleman). 
Obras de retrofit; termo corresponde ao processo de revitalização de edifícios, 
no nosso estudo data center, envolvendo uma série de ações com o objetivo de 
modernização e adaptação das instalações. O trabalho ajuda a preservar os pontos 
positivos de um espaço ou construção existente, atualizando equipamentos 
obsoletos e aspectos ultrapassados ou deteriorados, atualizando o data center às 
exigências atuais e permitindo acolher novas tecnologias e maior eficiência 
17 
 
energética. Todas essas mudanças, adequações e melhorias de equipamentos e 
instalações, com as obras de retrofit, visam aumentar a eficiência energética e 
capacidade de carga do data center. 
Retrofit versus reforma; a reforma é um processo mais simples, sendo uma 
pequena intervenção que não altera por completo o espaço. Já o retrofit envolve 
uma atuação mais ampla na atualização e modernização do prédio ou instalações, 
podendo ser em um ou diversos sistemas e estruturas, como energia iluminação, 
detecção e combate de incêndio, capacidade térmica e capacidade elétrica. 
Os principais motivos para obras de retrofit são os custos de manutenção que 
cada vez estão mais elevados; fim da vida útil das instalações; adaptação do data 
center a novas tecnologias sustentáveis. 
Ao iniciar as obras de retrofit, os responsáveis precisam fazer um estudo 
detalhado do que será contemplado no projeto, diversos aspectos podem passar por 
esse processo de modernização do data center. 
Deve-se entender os elementos prioritários, assim é possível estabelecer os 
cuidados necessários durante o projeto para não prejudicar o funcionamento do data 
center. Também é necessário pesquisar os melhores materiais com bom custo-
benefício e os fornecedores adequados para comprar esses novos equipamentos. 
Além disso, deve-se avaliar a mão de obra especializada para atuar no projeto. Por 
fim realizar a modernização das estruturas, com acompanhamento dos prazos, dos 
custos e um gerenciamento de obras eficiente até a entrega final. 
18 
 
3. METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) 
 
Há muitas coisas críticas a serem consideradas ao atualizar as instalações 
existentes em um data center. A complexidade das instalações que envolve um data 
center em operação é uma tarefa muito mais difícil e complexa do que projetar um 
novo e exigira um investimento muito maior. 
No estudo da viabilidade do retrofit deve ser considerado se há espaço físico 
para os novos equipamentos, se há acesso para trazer os novos equipamentos para 
a retirada do antigo e verificar se o novo equipamento pode ser montado no lugar. 
A localização do novo equipamento permite uma fácil interligação com o 
sistema existente. 
O sistema existente tem capacidade suficiente para permitir que os 
componentes existentes sejam desenergizados e novos componentes colocados em 
serviço. 
Prever na nova instalação para que não afete o sistema existente e os 
componentes de infraestrutura ligações temporárias. 
Assegurar que os serviços de utilidade antes para colocar novos 
componentes on-line. 
Assegurar que os dispositivos de isolamento são adequados, para permitir a 
interconexão do novo sistema com o existente. 
Assegurar um método de procedimento provisório para viabilizar as novas 
instalações. 
Verificar necessidade de realizar instalações com equipamentos energizados 
(elas devem ser evitadas o máximo possível). 
Fundamental comissionar a instalação após a implementação das 
atualizações. 
Verificar a necessidade de sistemas temporários e equipamentos para 
suportar as cargas dos sistemas a serem substituídos. 
Os equipamentos temporários devem ser comissionados. 
Minimizar o trabalho em sistemas elétricos energizados e de água 
pressurizada. 
Verificar sequências de controle sem interromper as operações críticas. 
Por último o equipamento desatualizado pode ser removido com segurança 
para reduzir o risco às operações no final do projeto. 
19 
 
4. ESTUDO DE CASO 
 
O projeto foi idealizado em um data center construído em 2008 e está em 
operação desde então, sem alterações em sua infraestrutura, defasado com as 
necessidades atuais. 
A modernização dos sistemas para alcançar os objetivos do retrofit do data 
center foi dividido por disciplinas listados abaixo. 
 
1.3 Pontos de Atenção Durante a Eexecução 
Os sistemas automáticos de detecção e alarme de incêndio avisam o ser 
humano do perigo de um incêndio e permitem a sua intervenção quando o perigo é, 
geralmente, ainda insignificante. Servem, portanto, para proteger a vida humana e 
salvaguardar os bens materiais e culturais. Este objetivo representa uma grande 
responsabilidade para os especialistas, encarregados de estabelecer os projetos de 
tais sistemas, porque na óptica de detecção de incêndios, cada edifício, ou cada 
área, apresenta problemas diferentes no surgimento e desenvolvimento dos 
incêndios. As instalações de detecção de incêndios devem ser concebidas 
distintamente, segundo o tipo de edifício, construção e utilização, de tal modo que 
juntamente com as medidas arquitetônicas de proteção preventiva, os sistemas 
possam reduzir ao mínimo os prejuízos causados pelo sinistro. 
A constituição de sistemas de detecção de incêndios não se limita a aspectos 
importantes da técnica de aplicação, tais como a escolha do detector, de sua 
sensibilidade e de sua localização. Talinstalação deve também dispor de uma 
organização de alarme adaptada a cada local. A escolha do material, dos métodos 
de montagem, assim como a conservação, desempenha um papel importante na 
confiabilidade do sistema. Deve-se atender a estes diferentes fatores na concepção 
global de detecção de incêndios. 
 
 
 
20 
 
1.3.1 Descrição do Sistema de Detecção e Alarme 
 
O sistema de detecção e alarme, conjugado com o sistema de supressão por 
FM- 200 deste projeto utiliza o modo de atuação por laço cruzado. 
 
1.3.2 Laço Cruzado 
 
É utilizado em áreas onde se deseja ter uma maior garantia de que está 
ocorrendo um incêndio antes da ordem para a atuação do sistema de combate. Este 
sistema de atuação é constituído por zonas de detectores independentes, onde é 
necessária a atuação de dois detectores configurados em diferentes zonas, para 
iniciar o processo de disparo de gás. Existem dois tipos de alarmes distintos na área, 
ou seja, o pré-alarme e o abandono de área. 
 Ao ocorrer detecção de fumaça em uma das zonas é acionado o pré-alarme. 
Neste momento a sirene do ambiente começa a tocar. Caso um detector do segundo 
laço atue, é iniciado um tempo de atraso (30 segundos) no disparo e acionado 
imediatamente a sirene informando que haverá descarga de agente extintor na área. 
Neste momento o toque da sirene muda, indicando que ocorreu um evento de 
incêndio. A Figura 3 é um modelo de uma central inteligente do fabricante NOTIFIER 
com o seu funcionamento comentado acima. 
 
Figura 3 – Central de alarme endereçável 
 
Fonte: Central de alarme NFS-320 NOTIFIER 
 
21 
 
1.3.3 Como Atua o FM200 
 
O FM 200 (HFC 227) com a designação de Heptafluorpropano é um gás 
químico fabricado pela Dupond e pela Great Lakes. Pelo fato de não conter os 
compostos de bromo nem de cloro os efeitos sobre a camada de ozônio são nulos 
sendo uns dos gases permitidos após o protocolo de Montreal. O nível de toxidade é 
baixo sendo a concentração necessária para a extinção do incêndio de 7% e inferior 
á concentração mínima considerada perigosa de 9% por NOAEL 2001-26. 
 
1.3.4 Mecanismos de Extinção 
 
O FM-200 extingue o incêndio por mecanismos ativos. Inicialmente age 
resfriando fisicamente a chama no nível molecular. Por ser um excelente condutor 
térmico, o FM-200 literalmente remove energia térmica do incêndio, a tal ponto que a 
reação de combustão não consegue se sustentar. Simultaneamente, a ação química 
do FM-200, através dos radicais livres agindo sobre o fogo, definitivamente inibe a 
reação em cadeia entre combustível, comburente e calor, interrompendo a 
combustão. 
Tendo em vista a Figura 4, a configuração do sistema de combate a incêndio 
integrado com a central de alarme com seus respectivos equipamentos mecânicos e 
elétricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Figura 4 - Desenho da configuração dos equipamentos elétricos 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
O agente FM-200, a exemplo da Figura 5, é armazenado como líquido, 
minimizando o espaço de armazenagem, porém é descarregado em estado gasoso, 
com o auxílio do agente propelente nitrogênio, alcançando todos os espaços da 
instalação protegida. É um agente não-condutor de eletricidade, não deixa resíduos 
nos equipamentos mais sensíveis e não precisa de limpeza. Isso permite uma rápida 
retomada das atividades. Os sistemas FM-200 são desenvolvidos para descarregar 
o agente supressor em, no máximo, 10 segundos após o comando de disparo, 
eliminando, imediatamente, os riscos de maiores danos. É a opção mais 
recomendada para suprimir o fogo em ambientes com equipamentos elétricos. 
(KIDDE, 2016). 
 
 
 
 
 
23 
 
Figura 5 - Sistema detecção precoce de incêndio integrado ao Gás FM 200 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
1.3.5 Detector Precoce HSSD STRATOS 
 
A Figura 6 representa a última tecnologia em detecção precoce de fumaça, 
pois permite a detecção segura do princípio de incêndio em seu estágio incipiente, 
antes mesmo do aparecimento de fumaça visível, chama ou calor intenso. Possui 
uma sensibilidade até 1.000 vezes superior à dos detectores de fumaça pontuais ou 
inteligentes, podendo detectar princípios de incêndio com muita antecedência de 
forma confiável, graças ao emprego de laser com software de discriminação de 
diâmetro das partículas, denominado ClassiFire.Unidade desenhada para detecção 
de fumaça em sua fase inicial, ideal para proteção de risco com um alto valor e onde 
precise de uma detecção ultrarrápida. Unidade dotada de câmara de análise com 
tecnologia laser de 3ª geração. O detector precoce é tão eficaz, que pode detectar e 
alarmar situações de princípio de incêndio, com dias de antecedência, evitando 
prejuízos e paradas desnecessárias em um centro de informática. 
 
 
24 
 
Figura 6 - Detector precoce de partículas 
 
Fonte: https://www.digisensor.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Stratos-
Micra-25.pdf 
 
1.3.6 Detector Óptico de Fumaça 
 
Este equipamento é instalado em áreas internas, localizando focos de 
incêndio na fase em que a fumaça seja um indício do princípio de incêndio. O 
detector óptico de fumaça, vide Figura 7, utiliza o efeito tyndall, (O efeito tyndall 
ocorre quando há a dispersão da luz pelas partículas coloidais. Neste caso, é 
possível visualizar o trajeto que a luz faz, pois, estas partículas dispersam os raios 
luminosos) detectando a fumaça que penetra numa câmara escura. Uma fonte 
emissora de luz (LED), com radiação infravermelha pulsante, ilumina uma reduzida 
zona desta câmara escura em forma de labirinto. Com a entrada de fumaça nessa 
câmara escura a luz se dispersa, de forma difusa, incidindo sobre um fotorreceptor, 
na realidade, um semicondutor fotossensível. Este é ligado a uma memória 
eletrônica e um disparador de alarme. O fundo contém os contatos de ligação na 
base e os componentes eletrônicos protegidos contra umidade por encapsulamento 
total. O transmissor de luz e o fotorreceptor estão montados de forma sobressalente 
em uma blindagem óptica e elétrica. 
 
 
 
25 
 
Figura 7 - Detector convencional 
 
Fonte: https://www.digisensor.com.br/produtos/detecção-de-incêndio/ 
 
1.4 Sistema Elétrico 
 
1.4.1 Readequação do Painel QDX/Y 
 
Readequar internamente os barramentos elétricos para colocação de um 
disjuntor adicional ABB (3P 200 A 15KA 38KW 220V), para tal será necessário 
adequar a posição dos TVSS 15KA (protetor contra surto elétrico) para acomodar o 
novo disjuntor que será denominado de QDiX/Y 5, vide Figura 8 e 9. 
A sua readequação deverá ocorrer com o painel desenergizado, para tal foi 
programada uma data conforme o cronograma de obras vigente, com isso mitigamos 
menos impactos no ambiente com relação aos serviços do Estado de São Paulo, 
caso ocorra algum incidente não programado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Figura 8 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará painel futuro QDiX/Y 
na sala das telecomunicações 
 
 
Fonte: ELE-SEFAZSP-F02-R01-QDX_QDY.dwg. 
 
Figura 9 - QDX/Y do painel elétrico que energizará painel futuro QdiX/Y na sala 
das telecomunicações 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
1.5 Especificação dos Quadros Elétricos QDiX/Y-5 
 
1.5.1 Painel Elétrico e Circuitos para Energização da Sala de Telecomunicações 
 
Painel elétrico, vide Figura 10, denominado QDiX/Y, com suas especificações 
de disjuntor de alimentação geral em caixa moldada e de distribuição de circuitos 
elétricos ABB como mostra as Figuras 11, 12 e 13 (caixa moldada 3P 200 A 15KA 
44KVA 220V; circuitos de distribuição 2P 32 A 10KA com bases plug-ins) onde será 
denominado de QDiX/Y-5. 
27 
 
Disjuntores para quarenta circuitos elétricos no total, sendo vinte circuitos 
bifásicos para linha X e outros vinte circuitos bifásicos para linha Y. Os circuitos são 
compostos de cabo de alimentação com isolação de 1KV tipo antichama, seção 
4mm², encapsulado no formatoUTP com três vias, nas cores verde, preto, azul, 
montado em um plug 2P+T – 32 A, linha ABB código 232C6W, com tomada 2P+T – 
32 A, linha ABB código 232P6W, para acabamento das conexões utilizar terminais 
ilhós nas conexões e identificação do uso de tiquetas industrializadas, marcando a 
posição do cabo com referência ao disjuntor de alimentação. 
A sua instalação deverá ocorrer com o painel desenergizado, para tal foi 
programada uma data conforme o cronograma de obras vigente, com isso mitigamos 
menos impactos no ambiente com relação aos serviços do Estado de São Paulo, 
caso ocorra algum incidente não programado. 
 
Figura 10 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará os circuitos dos 
equipamentos na sala das telecomunicações com quarenta bases plugins 
monopolares 
 
Fonte: ELE-SEFAZSP-F03-R02-QDIX_QDiY.dwg 
 
 
28 
 
Figura 11 - Modelo atual de quadro elétrico de distribuição de circuito com 
bases plugins 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
 
Figura 12 - Plugs e tomadas para utilização de distribuição dos circuitos 
elétricos que energizará a régua de tomadas para os circuitos dos 
equipamentos na sala das telecomunicações 
 
 
 
 
 
Fonte: https://new.abb.com/products/2CMA166584R1000/232c6w 
 
29 
 
Figura 13 - Bases plugins para quadro elétrico de distribuição 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
A Conexão de disjuntores, com base plug-in possibilita a substituição com o 
sistema energizado com o uso de adaptadores conforme Figura 14, para disjuntores 
mono, bi e tripolar até 63A, com largura de 18mm por polo. 
 
Figura 14 - Acessório adaptador plug-in par disjuntores 
Fonte: https://www.se.com/br/pt/search/base+plugin 
 
Todos os quadros elétricos, circuitos de alimentação deverá apresentar 
identificação de suas distribuições e local de origem, com etiquetas de fabricação 
comercial, em base de acrílica para quadros elétricos e em pvc para cabos de 
circuitos de alimentação. 
Os quadros elétricos devem conter Multimedidor, vide Figura 15, modelo 
Schneider Power Logic PM210 
30 
 
 
Figura 15 - Acessório Multimedidor de grandezas elétricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
 
1.6 Readequação do Painel QD1X 
Readequar internamente os barramentos elétricos conforme Figuras 16 e 17 
para colocação de um disjuntor adicional ABB (3P 50 A 15KA 19KVA 380V), para 
alimentação de máquina de clima (ar-condicionado de precisão) denominada A15, 
conforme os padrões de projeto. 
A sua readequação deverá ocorrer com o painel desenergizado, para tal foi 
programada uma data conforme o cronograma de obras vigente, com isso mitigamos 
menos impactos no ambiente com relação aos serviços do Estado de São Paulo, 
caso ocorra algum incidente não programado. 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Figura 16 - Planta Unifilar do painel elétrico que energizará painel futuro QD1X 
na sala dos UPS que alimentará ar-condicionado no Data Center 
 
Fonte: ELE-SEFAZSP-F04-R04-QD1_QD2.dwg 
 
 
Figura 17 - QD1 do painel elétrico que energizará ar-condicionado A15 futuro 
do Data Center 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
1.7 Ar-condicionado de Prescisão 
 
32 
 
1.7.1 Definição de Ar-condicionado de Precisão 
 
Ar-condicionado de precisão deve manter a temperatura apropriada e controlar a 
umidade relativa em ambientes de alta tecnologia. Ele funciona como um ar-
condicionado para salas que abrigam tecnológicos equipamentos responsáveis pelo 
armazenamento de importantes informações de diversos setores. Manter o ar em 
uma temperatura precisa e é essencial para que os bancos de dados funcionem com 
excelência. 
Composto por uma unidade externa, que costuma ficar posicionada fora dos 
edifícios e construções, e por uma unidade interna, de acordo com o 
dimensionamento de projetos, simplificadamente é um ar-condicionado de precisão 
para data centers. 
 
1.7.2 Sistema de Climatização 
 
Um dos modos mais convencionais e eficientes para climatização em data 
centers é o insuflamento sob o piso elevado com o sistema de corredores quente e 
frio. 
Aproximadamente cem por cento da energia elétrica utilizada no data center 
é convertida em calor que precisa ser retirada do ambiente. Há várias 
técnicas disponíveis atualmente que podem ser utilizadas pelos projetistas e 
operadores para que seja feito de maneira eficiente. (MARIN, 2011, p.131) 
 
 Utilizando racks enfileirados, um de frente para o outro, o ar frio entra pela 
frente dos racks através de placas perfuradas de piso elevado e é atraído pelos 
coolers dos servidores e ejetado pela parte traseira onde está o corredor quente. Por 
esse corredor o ar volta a unidade de ar condicionado, onde é refrigerado e o ciclo é 
repetido. (VERAS, 2009). 
 
1.7.3 Ar-condicionado de Precisão para Sala de Data Center 
 
33 
 
Acrescentar uma máquina de ar-condicionado de 23KW como mostra a 
Figura 18, (6,5 Tonelada de refrigeração hora, modelo EMERSON 
S23UA251V300020MX05126611, 380V/3PH/60HZ+NPE, GÁS R407C, controle de 
umidade e reservatório de água para umidificação do ambiente). 
Interligação com o sistema de automação vigente no local (Monitoramento 
atraves do Software Elipse), acoplar ao sistema de detecção precoce de incêndio 
(Stratos), integrar ao sistema de detecção de líquidos. 
 
 
Figura 18 - Ar-condicionado de precisão S23 modelo Emerson, a direita espaço 
físico para máquina futura 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
 
1.8 Base para Equipamento de Ar-Condicionado 
 
1.8.1 Confecção de Base para Ar-Condicionado 
 
Base para ar-condicionado, vide Figura 19, do sistema de evaporação 
conforme características técnicas atuais bases existentes no ambiente data center. 
34 
 
Figura 19 - Desenho técnico base do ar-condicionado (evaporadora) 
 
Fonte: https://www.vertiv.com/pt-latam/products-catalog/thermal-management/room-
cooling/liebert-ds-direct-expansion-cooling-system/ 
 
 
 
1.8.2 Ampliar Sistema de Detecção de Líquido 
 
Sensor de vazamento/detector de líquido, vide Figura 20, é usado para detectar 
presença de líquidos condutores (água, por exemplo). Ele é projetado para a 
detecção precoce de vazamentos de água para proteger equipamentos elétricos e 
eletrônicos sensíveis à umidade. O detector de entrada de água consiste em um 
sistema de monitoração eletrônico e um eletrodo correspondente, que pode ser 
estendido pelo usuário (rosqueando-se os extensores, ou conectando-se a um fio de 
cobre nu para circundar perímetros de salas, por exemplo). 
 
Figura 20 - Detector de líquido abaixo do piso elevado 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
35 
 
1.8.3 Condensadora para o Ar-Condicionado 
 
Acrescentar uma condensadora conforme Figura 21 e 22 para integrar a 
máquina de ar-condicionado, conforme as existentes instaladas no local, manter o 
leiaute devido ao espaço físico do local. 
 
Figura 21 - Local a ser instalada a nova condensadora 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
 
Figura 22 - Leiaute da condensadora com várias perspectivas 
 
Fonte: Mecalor solução - 010 - Montagem no Prédio 
 
36 
 
1.8.4 Acrescentar Linha Frigorígenas para o Ar-Condicionado 
 
Fornecimento e instalação da linha frigorígena conforme Figura 23 para 
atender ar-condicionado futuro, interligando a evaporadora a ser instalada no data 
center e a condensadora localizada no corredor técnico (sala das condensadoras) 
 
Figura 23 - Leiaute de instalação da linha frigorígena 
 
Fonte: CLI-SEFAZSP-F02-R00-DETALHES 
 
 
1.9 Sistema Supervisório CFTV 
 
1.9.1 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° no Data Center 
 
Câmeras da linha profissional compatível ao sistema de supervisão Digifort, 
câmera com abertura 360°, vide Figura 24, grande angular com infravermelho (visão 
noturna), referência Bosch-AUTODOME IP STALIGHT 7000 HD-PTZ 2MP HDR 30X 
CLEAR IP66 PENDANT – VG5-7230 – EPC5. 
 
 
37 
 
Figura 24 - Câmera de vídeo 360° referênciaBosch 
 
Fonte: https://www.boschsecurity.com/xl/pt/solucoes/sistemas-de-video/cameras-ip/ 
 
1.9.2 Acrescentar Câmeras de Vídeo 120° no Data Center 
 
Câmeras da linha profissional compatível ao sistema de supervisão Digifort, 
câmera com abertura 120°, conforme Figura 25, referência Bosch-DINION IP 
BULLET 5000 HD -NTI-50022-A3S. 
 
Figura 25 - Câmera de vídeo 120° referência Bosch 
 
Fonte: https://www.boschsecurity.com/xl/pt/solucoes/sistemas-de-video/cameras-ip/ 
 
1.9.3 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° na Sala de UPS 
 
Câmera da linha profissional compatível ao sistema de supervisão Digifort, 
câmera com abertura 360° grande angular com infravermelho (visão noturna), 
referência Bosch-AUTODOME IP STALIGHT 7000 HD-PTZ 2MP HDR 30X CLEAR 
IP66 PENDANT – VG5-7230 – EPC5. 
 
38 
 
1.9.4 Acrescentar Câmeras de Vídeo 360° no Hall de Entrada 
 
Câmera da linha profissional compatível ao sistema de supervisão Digifort, 
câmera com abertura 360° grande angular com infravermelho (visão noturna), 
referência Bosch-AUTODOME IP STALIGHT 7000 H. 
 
1.10 Infraestrutura para Cabeamentos Lógicos e Elétricos 
 
1.10.1 Acrescentar Leito Aramado e seus Acessórios para Encaminhamento de 
Cabos Elétricos e Lógicos 
Leito aramado nas medidas 500mmL x 200mmH, 400mmL x 200H, 
300mmLx200mmH, tendo em vista Figura 26. 
 
Figura 26 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados 
 
Fonte: CLI-SEFAZSP-F03-R00-DETALHES 
 
 
 
 
1.10.2 Piso Elevado Placa Lisa e Perfurada com Longarinas 
 
39 
 
Placas de piso elevado conforme as características técnicas existentes, vide 
Figura 27, placas de piso elevado lisas, placas perfuradas com reforço de longarinas 
para readequar novo leiaute do ambiente do data center. 
 
Figura 27 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados 
 
Fonte: CLI-SEFAZSP-F03-R02-DETALHES 
 
1.11 Leiaute Atual do Ambiente 
Figura 28 - Desenho técnico atual do ambiente 
 
Fonte: CIV-SEFAZSP-F03-R00-LAYOUT 
 
40 
 
1.12 Leiaute Futuro do Leito Aramado de Elétrica do Data Center 
Figura 29 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados de elétrica 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
1.13 Leiaute de Leito Aramado de Lógica do Data Center 
Figura 30 - Desenho técnico de montagem dos leitos aramados de lógica 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
41 
 
Figura 31 - Desenho Técnico Linha Frigorígena Nova a Ser Instalada 
 
Fonte: CLI-SEFAZSP-F01-R00-ENCAMINHAMENTO 
1.14 Sistema de Estanqueidade e Blindagens de Circuitos Elétricos e Lógicos 
 
1.14.1 Blindagem no Ambiente do Data Center 
 
Para manter as características técnicas da vedação do ambiente 
(estanqueidade, umidade, temperatura), readequar a blindagem após a remoção do 
cabeamento elétrico e lógico após a instalação do quadro elétrico QDiX/Y5 na sala 
de telecomunicações. 
Seguir as especificações atuais para manter a estanqueidade da sala cofre no 
uso de Roxtec, vide Figura 32 e 33, (baseada em vedação modular com camadas de 
borracha removíveis), conforme projeto construtivo da sala cofre. 
 
Figura 32 - Desenho técnico explicativo no emprego do Roxtec 
 
Fonte: https://www.roxtec.com/br/ 
42 
 
Figura 33 - Teste de estanqueidade na aplicação de jato d’água em alta pressão 
 
Fonte: https://www.roxtec.com/br/ 
 
1.15 Placas de Piso Elevado na Implantação do Novo MDA no Data Center 
 
1.15.1 Restruturação do Piso Elevado 
 
Repaginação do piso elevado para nova demanda de placas lisas e 
perfuradas conforme características atuais do ambiente, como mostra Figura 34, 
promovendo uma melhor rota de corredores quente e frio no espaço. 
Instalação de longarinas para reforço estrutural no enquadramento das placas 
do piso elevado e seus acessórios. 
 
 
Figura 34 - Placas de piso elevado e acessórios de montagem 
Fonte: Portifólio de produtos TATE 
 
43 
 
1.16 Sistema de Cabeamento Estruturado 
 
1.16.1 MDA – Retrofit Cabeamento Estruturado. 
 
Restruturação de infraestrutura de cabeamento lógico, elétrica e racks como 
mostra as Figuras 35, 36 e 37 para montagem do sistema de conexões MDA (Main 
Distribution Area). 
 
Figura 35 - Racks compondo MDA 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
 
Figura 36 - Contabilização de pontos lógicos 
 
Fonte: Acervo Pessoal (Maceiras, 2022) 
44 
 
Figura 37 - Meio físico do posicionamento dos pontos de consolidação 
 
Fonte: https://www.furukawalatam.com/pt-br/pesquisa-
resultado?q=ponto%20de%20consolida%C3%A7%C3%A3o 
 
 
 
 
45 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÕES 
 
Ao implementar um retrofit em fases, pode se obter um crescimento 
significativo em suas instalações existentes, reduzindo os requisitos de refrigeração 
e liberando energia para cargas de trabalho de TI adicional. Essa atividade não é 
isenta de riscos, porque qualquer movimentação de equipamentos físicos dentro de 
um data center de produção ao vivo é arriscada. Do ponto de vista do orçamento, 
também é mais fácil de implementar, porque os requisitos de capital são distribuídos 
por vários trimestres, em comparação com um projeto de construção de data center 
tradicional. Além disso, os custos totais serão significativamente menores do que 
uma nova construção, com muitos dos mesmos benefícios. 
O espaço físico do data center pode ser subutilizado devido a cargas de 
trabalho reduzidas. No entanto, ele pode precisar ser otimizado para reduzir os 
requisitos de espaço em rack, energia e refrigeração, liberando espaço para reduzir 
custos operacionais, bem como lidar com cargas de trabalho de alta densidade. 
Os requisitos de computação continuam a crescer, mas o uso do espaço 
existente é ineficiente. A TI deve reprojetar o espaço em branco do data center para 
dar suporte ao crescimento projetado. 
Cargas de trabalho novas (ou existentes) estão gerando a necessidade de 
maiores densidades de energia e resfriamento, e as instalações atuais podem não 
as suportar. Se mover cargas de trabalho para outro lugar não for uma opção, 
soluções alternativas devem ser avaliadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABNT NBR 6118, 03/2004 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento 
 
ABNT NBR 14432, 11/2001 - Exigências de resistência ao fogo de elementos 
construtivos de edificações – Procedimento 
 
ABNT NBR11515, 12/2007 - Guia de práticas para segurança física relativas ao 
armazenamento de dados 
 
ABNT NBR 10636, 03/1989 - Paredes divisórias sem função estrutural - 
Determinação da resistência ao fogo 
 
ABNT – PE – 047.07, 11/2019 - Certificação de Salas-Cofre e Cofres para Hardware 
 
ABNT NBR 15247, 01/2005 – Unidades de armazenagem segura – Salas-cofre e 
cofres para hardware – Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo 
 
ABNT NBR IEC 60529, 04/2017 – Graus de proteção providos por invólucros 
(Código IP) 
 
ABNT NBR 14565, 06/2000 - Procedimento básico para elaboração de projetos de 
cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada 
 
ASHRAE Data Center Standards American Society of Heating, - ANSI/ASHRAE 
90.4-2019, Norma de Energia para Data Centers 
 
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