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ESTUDOS DISCIPLINARES XIV AVALIAÇÃO II

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Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XIV 
Teste AVALIAÇÃO II 
Iniciado 29/11/22 08:47 
Enviado 29/11/22 09:08 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 21 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas 
– Karina Toledo (Agência Fapesp) 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento 
em larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre 
são estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo 
avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas 
Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e 
Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre 
Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados divulgados em 2014, no 
Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição das florestas 
tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO 2 
emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente 
acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos 
oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases 
mais críticos, pois cerca de 30% permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. 
Segundo Krug, na última década, houve mudança significativa nas fontes de emissões 
antrópicas de CO 2 devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em 
larga escala adotadas na China e a significativa queda no desmatamento da Amazônia 
registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e 
hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda que, 
na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil 
comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as 
emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. O Brasil fez o exercício de 
dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem contribuição 
significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação de 
florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do 
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre como os 
impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da 
floresta amazônica de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em 
pesquisas que permitiram levantar a hipótese da savanização da floresta. Segundo essa 
teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a alteração no 
clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma floresta e 
assumirá características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que 
levaram em conta, além do desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o 
ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo 
por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores 
derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo Nobre, 
a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do qual 
ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria 
atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que está 
muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os 
economistas de que o desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína 
animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos 
 
uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita 
vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e 
da soja continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que 
há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse. 
 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também 
destacou a importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta 
tropical do planeta. Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o 
tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. 
Desse total, 65% são usados em pastagens de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido 
entre 2007 e 2016 [7.502km 2] adicionou R$ 453 milhões em valor bruto da produção 
agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no 
período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes 
precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de 
Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e 
provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que 
justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas 
agora estamos estagnados”, afirmou. 
 
 Disponível em https://bit.ly/3ICqK4v. 
 Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de 
ações de recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não 
impediu que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das 
atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo 
limite, em torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para 
que a área desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. 
Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo 
de Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente 
ao dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido 
entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção 
agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou 
centenas de mortes precoces devido às queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o 
Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
 
Texto 1 
 
 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3yBhsBh. 
 Acesso em: 28 ago. 2018. 
 
 Texto 2 
O número de brasileiros em situação de extrema pobreza aumentou 11,2% de 2016 para 2017, 
aponta um levantamento realizado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 
Contínua) do IBGE. De acordo com o estudo, ao todo, 14,83 milhões de pessoas viviam com até 136 
reais mensais em 2017, linha de corte adotada pelo Banco Mundial para países de desenvolvimento 
médio a alto e seguida pelos pesquisadores. Tais dados contrastam com os indicadores 
macroeconômicos. Após dois anos de retração, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1% 
em 2017, enquanto a inflação oficial fechou o ano em 2,95%, a menortaxa desde 1998. De acordo 
com economistas de diferentes correntes, a análise do tema passa, necessariamente, pela taxa de 
desemprego. No ano passado, a desocupação média ficou em 12,7%, a maior taxa registrada desde 
2012. Bruno Ottoni, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação 
Getúlio Vargas (FGV IBRE) e do IDados, recorre à evolução demográfica da população brasileira 
para detalhar a trajetória negativa tanto da renda quanto do desemprego, apesar do crescimento 
econômico. Acredita, ainda, que o mau desempenho econômico tenha impacto maior do que cortes 
de programas sociais feitos pelo governo. Segundo ele, “a chave para interromper essa lamentável 
trajetória social é mudar drasticamente o modelo econômico que vem sendo adotado pelo 
governo”. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2JRCCB9. 
 Acesso em: 29 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. No último quadrinho, a ideia proposta pela personagem Susanita consegue apenas solucionar o 
mal-estar que a pobreza provoca em pessoas que a veem, mas não resolve a questão social. 
II. O texto 2 aponta que, se houver crescimento do PIB acima da inflação, a pobreza será erradicada. 
III. De acordo com o texto 2, a pobreza atinge 11,2% da população. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar 
camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única 
vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro 
de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos 
Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta 
à população. “Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não 
lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual”, 
publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços 
Humanos do governo em sua conta no Twitter. “Enquanto algumas 
DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com 
antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer 
sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica 
(gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco 
aumentado de transmissão de HIV”, diz o site do CDC. Uma revisão 
de estudos científicos publicada em 2012 identificou 14 erros 
comuns no uso de camisinha. O reúso do preservativo em um 
mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. De 
1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma 
camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com 
água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias 
ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o 
preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não 
desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para 
tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o 
preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do 
lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em 
seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com 
a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco 
de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda 
ainda que este método protege de outras doenças que também 
podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A 
camisinha também é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando 
usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em 
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma 
prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a 
camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam 
preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam 
preservativo são contaminadas com vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
I, apenas. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia os textos a seguir. 
 Texto 1 
Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com Fide, 
um menino que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas palavras de 
sua mãe, é que ele era muito pobre; porém Chimamanda ficou surpresa ao ver um cesto 
feito pelo irmão de Fide, numa visita que ela fez à aldeia do menino. “Tudo o que eu tinha 
ouvido sobre eles era como eram pobres, assim havia se tornado impossível para mim vê-
los como alguma coisa além de pobres. Sua pobreza era minha história única sobre eles”, 
Chimamanda afirma em sua palestra sobre o perigo de uma única história, quando toda a 
complexidade de uma pessoa e de seu contexto é reduzido a um único aspecto. 
 
 SADA, J. Eu e o outro: o perigo da história única. 
 Disponível em: https://bit.ly/3RFn8mC 
 Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
 Texto 2 
Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para homossexuais em 
concursos públicos? Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará multa 
de R$ 150 se perder o prazo de cadastramento da biometria para votar em 2018? Se a 
resposta for sim, você foi alvo das fake news. O termo foi escolhido como palavra do ano 
de 2017, pelo dicionário da editora britânica Collins, e designa notícias fabricadas para 
enganar pessoas. Esse tipo de mentira já teve protagonismo nas eleições americanas e 
deve causar impacto semelhante no pleito brasileiro. 
 
MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P.; Fake news devem causar impacto em eleições 
de 2018. Disponível em: https://bit.ly/2KvLoVi. 
Acesso em: 03 ago. 2018 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma imagem falsa 
a respeito do menino que trabalhava em sua casa. 
II. Os dois textos têm em comum o tema da falsa percepção dos fatos ou das pessoas, 
motivada por informações insuficientes ou falsas. 
 
III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter consequências 
negativas tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera política de um país. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: b. 
II. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Leia a tirinha e o texto a seguir. 
 
 
 
 
 Fonte: Dragões de Garagem. Disponível 
em: http://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cientirinhas-3/. Acesso em: 17 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
 O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
 Gilberto Guimarães 
 
Pergunta. Sou assessora executiva do CEO da minha empresa. Sempre observei o seu 
comportamento centralizador. Ele quer estar por dentro de tudo e não dá autonomia para seus 
liderados. Em conversas paralelas, a opinião sobre ele é unânime, muito centralizador e não dá 
oportunidades para as pessoas decidirem. Como nós, liderados, devemos nos posicionar para 
termos mais autonomia? O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os objetivos comuns 
compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é conseguiros resultados. Para isso, 
na verdade, é o líder que deve se adaptar a cada um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder 
que precisa usar modelos e estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada 
momento, para cada liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de 
empresa, do tipo de equipe e da situação do momento. 
Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor às 
circunstâncias, ou seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às empresas. É 
importante também que o líder tenha consciência de que liderança significa responsabilidade. Um 
líder não pode ser permissivo, nem culpar os outros. Líderes eficazes encorajam e incentivam os 
liderados, mas sempre assumem a responsabilidade final. Valorizam sua equipe e cercam-se de 
pessoas independentes e autoconfiantes. Liderança é confiança e respeito. 
Líderes positivos são flexíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e agradar aos 
funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros comprometidos e fiéis. Além 
disso, devem estabelecer padrões bem altos para os serviços e níveis de atendimento, que devem 
ser medidos, avaliados e cumpridos. Dessa forma, serão considerados como líderes positivos, 
tornando-se fonte de credibilidade e admiração. 
 
 
GUIMARÃES, Gilberto. O que faço se meu chefe é centralizador? Valor, 2018. Disponível em: 
https://bit.ly/3PjKZWQ. 
Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Na tirinha, o líder, que está com uma máscara preta, conseguiu os resultados adaptando-se aos 
seus liderados, uma vez que todos concordaram com o nome “Estrela da Morte”. 
II. Um líder que não é centralizador é considerado permissivo, pois ao não “tomar as rédeas” das 
decisões, ele pode colocar a responsabilidade final nos seus liderados. 
III. Os líderes que valorizam as pessoas e não temem exposições são, em geral, líderes positivos e 
fonte de credibilidade e admiração. 
IV. Para que não existam conflitos, a escolha dos liderados é feita em função das características do 
líder, não importando o grau de eficiência dos serviços e os níveis de atendimento. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: a. 
III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição n. 428 da revista Saúde é Vital. 
O ELO ENTRE ZIKA VÍRUS E MICROCEFALIA 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido 
pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se 
fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia à malformação 
do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no 
estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz 
(Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o 
zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema 
nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos 
de microcefalia. 
 
 
 
 Fonte: Veja Saúde. Disponível em: https://bit.ly/3awYpQu. 
 Acesso em 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem 
microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente 
pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é 
da mesma família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo 
ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a 
seguir. 
 
 IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no 
ranking da ONU 
 Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e 
chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na 
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais 
próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per 
capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no 
desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à 
saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o 
Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 
5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional 
da América Latina e Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e 
educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini 
– que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América 
do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do 
Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um 
crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na 
expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo 
de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de 
estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda 
média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) 
lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: 
Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) 
e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 
2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países 
como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, 
respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global 
aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto 
desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento 
humano” caiu de 62 para 38 neste período. 
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos 
em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no 
ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, 
enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. 
 Disponível em: https://bit.ly/2Qu1QIO. 
 Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
 
 
 Fonte: G1. Disponível em: http://glo.bo/3yBi6i7. 
 Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimentoanual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 
para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH 
ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento 
no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no 
número de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver 
diferenças na distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
II, apenas. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em 
relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a 
porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano. 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2yTQ4mB. 
 Acesso em: 29 jun. 2018. 
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas. 
 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda 
nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos. 
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e 
rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil. 
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos 
 
aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: a. 
I e II, apenas. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos 
povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí. 
 
 Texto 1 
 O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as 
palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de 
surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de 
gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses 
falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra 
e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do 
frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também 
herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o 
esconderam nas covas de suas montanhas. 
 
 GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
 Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os 
chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O 
mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da 
realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, 
Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama 
bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir 
de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que 
encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a 
mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito 
geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, 
suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito 
possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o presente é 
explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma 
constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram 
levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos 
tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele 
 
diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função 
organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de 
idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de 
proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) 
em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a 
qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. 
Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve 
tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado 
foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e 
da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que 
Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das 
técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se 
protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais 
astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a 
artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma 
nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito 
grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos 
naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a 
uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos 
indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e 
também revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha 
humana para enganar os deuses. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
III e IV. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 Texto 1 
ENTRE TRANSGRESSÃO E ARTE – CHRISTINA QUEIROZ 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que 
permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, 
comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo 
Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde 
os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a 
atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das 
regrasdo espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos 
nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas 
esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento 
diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra 
grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à 
grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve 
articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande 
visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, 
questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação 
(ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. 
 
Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de 
pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem 
edificações tombadas pelo patrimônio histórico. 
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-
Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases 
feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou 
a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a 
ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por 
influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer 
a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor 
aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 
(FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana 
soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas 
contra senadores. “As linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da 
arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no 
espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel 
importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3ALNkWt. 
 Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
 Texto 2 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3uF1aGk. 
 Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação 
(com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se 
sentem excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes 
do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a 
ocupação dos espaços públicos e privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes 
momentos da história da humanidade. 
 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
II e IV.

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