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Relatório Estagio Especifico 1 - Milena Moni finalizado (1)

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Prévia do material em texto

Prof. Ana Paula Melchiors Stahlschmidt 
Aluno: Milena de Ornelas Moni 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ESPECÍFICO I EM 
PSICOLOGIA CLÍNICA 
 
RELATÓRIO FINAL 
 
 
 
 
Equoterapia Terra Amada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre, 2021. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 3 
1.1 Identificação do estagiário: ...................................................................................................... 3 
1.2 Identificação do estágio ............................................................................................................. 3 
1.3 Identificação da instituição concedente do estágio ............................................................... 3 
1.4 Identificação do supervisor: ..................................................................................................... 3 
2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ............................................................................. 4 
3. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 6 
4. PLANO DE ATIVIDADES .............................................................................................................. 11 
4.1 Atividades Desenvolvidas: Equoterapia................................................................................ 11 
4.2 Atendimentos Clínicos: ............................................................................................................ 12 
5. SUPERVISÃO ................................................................................................................................. 17 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 18 
6.1 Análise Crítica Geral ................................................................................................................ 18 
6.2 Auto-Avaliação .......................................................................................................................... 18 
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 19 
LISTA DE ASSINATURAS................................................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
1.1 Identificação do estagiário: 
Nome do estagiário: Milena de Ornelas Moni 
Número de matrícula: 20180302 
Curso: Psicologia 
Estágio Específico I 
 
1.2 Identificação do estágio 
Área: Equoterapia 
Duração: Início: Junho/2021 Término: Dezembro/2021 
Total de horas: mínimo 96 horas 
 
1.3 Identificação da instituição concedente do estágio 
Nome: Equoterapia Terra Amada 
Endereço: Estrada sítio esplanada, 695 
Cidade: Viamão UF: RS 
Telefone: (51)9.9507-9795 
E-mail: danischaly84@gmail. 
 
1.4 Identificação do supervisor: 
Nome: Danielle Schaly 
CRP: 07/ 30987 
Contato: (51) 995079795 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
2.1 Nome: Equoterapia e Centro de Lazer Terra Amada 
2.2 Localização: Viamão/RS 
2.3 Breve descrição do local: 
 
A entrada do sitio Terra Amada é feita por uma estrada de chão batido, logo 
na entrada possui uma porteira que é um portão eletrônico que da acesso ao sitio a 
parte interna do sitio. A direita possui um picadeiro, que é o espaço onde é feito o 
atendimento da Equoterapia e outros atendimentos em solo. A esquerda tem o 
espaço das cocheiras, a mata e mais para baixo a casa onde é o consultório de 
atendimento clinico. Ao entrarmos podemos ver a pista de atendimento que é bem 
ampla e a céu aberto, um dos motivos de continuarmos atendendo durante a 
pandemia, lembrando que sempre respeitando os protocolos de cuidados com a 
Covid. O local possui 9 hectares de uma flora e fauna acessível, outros animais, 
balanço e um espaço criado para realizar brincadeiras com os pacientes com 
joguinhos, barracas, bonecos, caso o paciente não se adapte ao cavalo, ou não 
esteja muito organizado para isso no dia do atendimento. 
Temos também uma rampa de acesso ao cavalo, permitindo que os pacientes 
possam montar no cavalo com auxílio do terapeuta ou auxiliar. Possui o espaço de 
lazer: com salão de festas com piscina, açude, e uma grande figueira onde inclusive 
recebemos os pacientes ou aproveitamos sua sombra entre um atendimento e outro. 
O Centro de psicoterapia no cavalo foi fundado em setembro de 2019, pela 
Psicóloga Danielle Schaly, com o intuito de tratar crianças e adultos com Autismo e 
demais transtornos através da psicoterapia no cavalo, que atua como agente 
facilitador nos atendimentos dessas crianças, concomitantes com os movimentos do 
cavalo. Adultos, pais das crianças em tratamento e pacientes que não se utilizam do 
cavalo para psicoterapia podem realizar suas consultas durante um belo passeio 
pelo campo, desfrutando da natureza. 
A instituição tem como valores a ética profissional, o cuidado com o ser 
humano, com os animais e a natureza, também tem como valor o compromisso com 
a segurança e bem estar de seus clientes (pacientes) e comprometimento de seguir 
o plano terapêutico traçado para essas pessoas. 
 
 
3. INTRODUÇÃO 
Esse trabalho foi realizado com o intuito de observação das práticas adotadas 
com os pacientes acometidos pelo autismo, que realizam o tratamento através da 
psicoterapia a cavalo em um sítio chamado Terra Amada, que é parceiro da AMAV 
no município de Viamão. 
Esse relatório irá discorrer sobre os seguintes elementos: a descrição do local 
estágio, lugar onde ocorreu a atividade acadêmica; a escolha do local de estágio, no 
caso, como se deu a escolha da instituição onde desenvolver as atividades 
acadêmicas; descrição das atividades realizadas no estágio, que se trata da atuação 
do graduando em psicologia, no campo de estágio; justificativa do estágio, na qual o 
aluno esclarece sua motivação para a realização dessa atividade acadêmica e por 
fim consolida as impressões que obteve dessa atuação em seu campo de atuação. 
A atividade proposta no dia é passada pela psicóloga, bem como a agenda 
completa para que possamos nos organizar dentro dos horários e também em como 
iremos conduzir os atendimentos, que infelizmente nesse período de pandemia 
estão ocorrendo de forma individual para que possamos ter todo cuidado com as 
medidas de proteção contra o COVID. 
Os pacientes no geral têm Síndrome do Espectro Autista (TEA), sendo que 
alguns têm comorbidades agregadas. São crianças de ambos os sexos, de classe 
baixa e média e a idade varia entre 02 a 12 anos, utiliza-se da abordagem 
psicanalítica, na qual se podem observar os aspectos positivos da Equoterapia 
juntamente com a psicologia, favorecendo a reintegração social, uma vez que o 
praticante tem contato com a equipe, com o cavalo, os outros animais e com a 
natureza, o paciente tem entre uma e duas sessões semanais com duração de 30 
minutos. 
Quando se fala a palavra autismo, logo imaginamos a imagem de uma 
criança isolada em seu próprio mundo, que brinca de forma estranha, balança o 
corpo para lá e pra cá, alheia a tudo e a todos. Geralmente está associada a alguém 
diferente de nós, que vive à margem da sociedade e tem uma vida extremamente 
limitada, em que nada faz sentido. Vivenciar esse novo mundo através do estágio, 
me fez perceber que a realidade dos autistas é bem distante desse enquadramento 
de sintomas. 
 
 
Ter esse olhar me parece inadequado e estreito, pois quando temos a chance 
de conviver com autistas, podemos entender que essas crianças têm habilidades 
absolutamente reveladoras e que nos fazem refletir sobre quem de fato vive 
alienado. 
O autismo é um transtornoglobal do desenvolvimento infantil que se 
manifesta normalmente antes dos 3 anos de idade e que pode se prolongar por toda 
a vida, pode ser graduado entre autismo leve, moderado e severo. 
O início de minhas atividades na Equoterapia deu-se assim, eu acompanhava 
todos os atendimentos para observar cada situação, cada intervenção, para 
perceber como é essa linguagem não verbal, tentando captar a comunicação do 
Autista. Foi quando então recebi o paciente P.L, (é como vou mencionar o paciente 
que acompanhei na psicoterapia). 
O paciente P.L é diagnosticado com o transtorno espectro autismo, segundo 
Gaiato e Teixeira (2018) o autismo ou transtorno do espectro autista é uma condição 
que altera o comportamento e as relações sociais, podendo trazer em diferentes 
níveis prejuízos ou comprometimento na linguagem verbal e não verbal na cognição 
e tendo a presença de comportamentos repetitivos e estereotipados ao seu portador. 
Entretanto, no paciente P.L o diagnóstico de autismo se deu no nascimento da sua 
irmã onde o mesmo estaria completando quatro anos de idade nesse período. 
O trabalho realizado com o P.L na psicoterapia é no momento em que ele 
realiza um circuito no campo ou atendimento na baía envolvendo materiais para 
brincar de forma natural e aos poucos irmos tentando a aproximação do mesmo com 
o cavalo para efetivarmos a equoterapia. O paciente P.L tem seis anos de idade e 
vem para psicoterapia conduzido ora pelo pai e pela sua mãe, ora pelo avô, mas 
sempre alguém que esteja envolvido no ciclo familiar diretamente com o paciente e 
esses atendimentos acontecem aos sábados pela manhã. 
Ainda sobre o paciente P.L, ele é muito inteligente e possui uma cognição 
muito boa, mas o desejo de sua mãe é que o mesmo possa sair com ela e ser uma 
criança calma e tranquila, pois o mesmo chegou até o espaço para atendimento 
intolerante a tudo, não respondia ao seu nome e não mantinha contato visual. 
Assim realizamos um tratamento psicoterapêutico com o objetivo de trabalhar 
sua estruturação psíquica de forma a inserir a lei simbólica que, segundo Cecatto 
 
 
(2008), é essencial para a organização psíquica do infante e sua constituição como 
sujeita. Dessa forma, se estimula a construção da sua autonomia e, por 
consequência, a aptidão para estabelecer novas interações além do vínculo 
materno. 
 De acordo com a OMS, isso se refere a uma gama de condições 
caracterizadas por algum grau de prejuízo no comportamento social, comunicação e 
linguagem, e uma gama restrita de interesses e atividades que são exclusivas do 
indivíduo e realizadas de maneira repetitiva. Porém, vale lembrar que a pessoa com 
autismo não é deficiente e não é incapaz de cumprir seu papel social de forma 
satisfatória. 
Segundo a Austism Society of America (ASA), os autistas manifestam pelo 
menos metade das características citadas a seguir: 1. Dificuldade de relacionamento 
com outras pessoas; 2. Pouco ou nenhum contato visual; 3. Rotação de objetos; 4. 
Riso inapropriado; 5. Aparente insensibilidade à dor; 6. Preferência pela solidão; 
modos arredios; 7. Ecolalia; 8. Age como se estivesse surdo; 9. Inapropriada fixação 
em objetos; 10. Acessos de raiva; 11. Não faz referência social; 12. Desorganização 
social; 13. Irregular habilidade motora; 14. Dificuldade em expressar necessidades; 
15. Procedimento com poses bizarras; 16. Não tem real medo do perigo; 17. 
Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade; 18. Ausência de resposta aos 
métodos normais de ensino; 19. Insistência em repetição desnecessária de 
assuntos, resistência à mudança de rotina; 20. Recusa colos ou afagos. 
Reconhecer os sintomas manifestados por crianças com autismo é essencial 
para o diagnóstico precoce. Uma criança com TEA apresenta características 
decorrentes de dificuldades e prejuízos qualitativos na comunicação verbal e não 
verbal, na interatividade social e na limitação do ciclo de atividades e interesses. É, 
portanto, uma situação que acarreta mudanças na vida familiar devido ao 
acompanhamento das necessidades de desenvolvimento da criança. Uma criança 
só se sentirá capaz de superar os obstáculos de sua vida - emocional, psicológica 
ou física - se contar com a confiança dos pais e de profissionais que a ajudarão ao 
longo de sua vida. 
A psicanálise é de suma importância para o tratamento do autismo. No século 
XIX, Sigmund Freud divulgou a teoria de que as experiências no início da vida da 
 
 
criança poderiam causar distúrbios no desenvolvimento, e que a figura central dessa 
ideia era com a mãe, e aqui podemos começar a ligação da psicanálise com o 
autismo. Por volta de 1950, Leo Kanner, pioneiro no estudo de autistas, cunhou a 
expressão “mães geladeiras”, aplicando-a aquelas mulheres que se mantinham frias 
e distantes de seus bebês recém-nascidos, não lhes proporcionando o ambiente 
caloroso e amoroso necessários para que estabelecessem adequadamente seus 
primeiros vínculos afetivos, o que os levaria para o autismo. 
Portanto é frequente ouvirmos que a psicanálise põe a culpa de tudo nas 
mães, mas devemos entender que o fato de a psicanálise apontar para a 
extraordinária importância dos primeiros anos de vida da criança e das relações 
primárias com os pais, situando aí os momentos decisivos de sua constituição 
psíquica e as oportunidades para o aparecimento de inibições, fixações ou 
regressões no desenvolvimento, não exclui a importância da genética e dos 
neurotransmissores, nem significa culpabilizar a mãe pelas dificuldades que o filho 
venha apresentar no futuro. 
Se a relação com a criança é insatisfatória, não é por deliberação maliciosa, 
voluntária e consciente da mãe, mas pelo possível surgimento de seu conteúdo 
inconsciente e reprimido para ser abraçado e cuidado. Assim, podemos mostrar que 
não se trata apenas de culpar a mãe, o pai ou a família, mas sim compreender as 
complexidades da visão psicanalítica sobre a constituição do sujeito e o auxílio que 
ela oferece a quem encontra dificuldades no processo, sejam eles pais ou filhos. 
Ressalto que não compete a psicanálise julgar ou culpar, e sim analisar. 
Em minhas observações, pude ver que o diagnóstico de autismo é como 
chegar a um acordo com a morte de uma criança idealizada com a qual a mãe 
estava ligada e aprender a amar aquela nova criança nascida após a descoberta do 
autismo. Essa é a criança que os pais acreditavam saber que não existia mais, todas 
as expectativas e desejos investidos naquela criança, todos os projetos para o 
futuro, tiveram que ser deixados de lado. É como um processo de luto, com a 
incerteza, os medos que surgiram nessa transição. Portanto, é muito importante 
aprender a descobrir quem é essa criança, que está tão próxima, mas muitas vezes 
não consegue se expressar ou mostrar seus sentimentos, investir todo o amor, 
cuidado e dedicação possíveis para se tornar a melhor versão dela. 
 
 
4. PLANO DE ATIVIDADES 
4.1 Atividades Desenvolvidas: Equoterapia 
Terra amada é um sítio de lazer onde é utilizado o cavalo como auxílio na 
psicoterapia de pacientes com Autismo. A Terra Amada realiza consultas 
particulares e gratuitas, com o intuito de prestar serviço social. Esses atendimentos 
são constituídos pela supervisora, que é a psicóloga responsável e está sempre 
presente no local. O resto da equipe é formado por estagiárias graduandas em 
psicologia, que estão matriculadas no nono, sétimo e quarto semestres. Tais 
acadêmicas são responsáveis pelos 30 minutos do circuito terapêutico com o 
paciente, que se encontra montado em um cavalo no momento do atendimento. 
O objetivo da psicoterapia no cavalo em relação aos autistas é trazer uma 
melhora na qualidade de vida desses pacientes, assim como a busca do seu 
desenvolvimento e da sua estruturação psíquica, procurando utilizar os sintomas 
como norteadores na elaboração do plano terapêutico. Tendo em vista que o 
Transtorno do Espectro Autismo(TEA) não tem cura, através desse tipo de 
psicoterapia visa-se à busca da construção de um “setting” facilitador da escuta. Já 
os pacientes que não utilizam o cavalo visam à psicoterapia para poder estruturar 
suas vidas através da organização de suas ideias, pensamentos e condutas. 
Há registros de que, na Grécia antiga, os cavalos eram usados para 
tratamento médico por mais de dois mil anos. Também há registros mais recentes 
após a Primeira Guerra Mundial, onde a intenção era salvar os soldados de suas 
consequências físicas e psicológicas, mas a equoterapia não se tornou parte dos 
estudos acadêmicos até 1967, com a criação do primeiro centro equestre para 
deficientes físicos nos Estados Unidos. No Brasil, foi reconhecido pelo Conselho 
Federal de Medicina em meados de 1997. 
Severo (2010) denomina-se o método de intervenção terapêutica que utiliza a 
relação com o cavalo, as técnicas equestres e as atividades equestres como 
recursos de apoio ao desenvolvimento através do movimento tridimensional e da 
brincadeira. Um paciente que usa essa terapia é chamado de praticante porque é 
um sujeito ativo no processo terapêutico. A equoterapia, terapia assistida por 
cavalos, teve a palavra criada pela ANDE Brasil e foi registrada no Instituto Nacional 
 
 
da Propriedade Industrial (INPI). Segundo definição da Associação Nacional de 
Equoterapia, a equoterapia é: 
[...] um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma 
abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e 
equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas 
com deficiência e/ou com necessidades especiais. A equoterapia 
emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e 
psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, 
contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, 
relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da 
coordenação motora e do equilíbrio. A interação com o cavalo, 
incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de 
montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de 
socialização, autoconfiança e autoestima”. (ASSOCIAÇÃO 
NACIONAL DE EQUOTERAPIA, 2015). 
E desempenha um importante papel de: 
(...) A equoterapia estimula a mente e o corpo por meio do andar do 
cavalo, que faz movimentos em três eixos: para cima e para baixo, 
para um lado e para outro, para frente e para trás. Esses estímulos 
ritmados provocam uma serie de reações no corpo do paciente, pois 
é levado a contrair e relaxar as pernas e o tronco, melhorando assim 
suas percepções, funções motoras e, principalmente, o equilíbrio. 
O andamento é a forma de locomoção do cavalo, e existem formas distintas 
de andamento, que são elas: 
“A forma natural, que o animal executa de forma instintiva e a 
artificial, que é imposto pelo homem.” (Haras Gamarra, 1010) 
Possui uma subdivisão em três tipos: o passo, trote e galope. Ficou definido 
que o passo é a melhor opção para a prática equoterápica, pois sua característica 
mais importante são os movimentos sequenciais e simultâneos. 
“Movimentos em três dimensões 95% semelhantes aos de uma 
pessoa andando a pé”. (Queiroz, 2010) 
Devemos estar sempre atentos para podermos identificar que tipo de passo o 
paciente precisa naquele dia, pois podemos mudar conforme a necessidade, 
 
 
exemplo: se o paciente está muito agitado, vamos utilizar de um passo com o cavalo 
bem mais lento, a ponto de que possa dar sono no paciente. Requer que o 
praticante utilize todo seu corpo, o que contribui para o desenvolvimento da força 
muscular, relaxamento, consciência corporal, melhora da coordenação motora e 
equilíbrio. 
O mais importante de todo o processo da equoterapia é que proporciona a 
possibilidade de dar atenção para suas capacidades interiores, de guiar sua própria 
vida, aprendendo a ter mais autonomia e reduzindo sua dependência de seus 
cuidadores, tornando-os indivíduos conscientes das suas capacidades e não 
focados nas suas deficiências. 
4.2 Atendimentos Clínicos: 
 A inserção no espaço inicialmente se dá através do conhecimento da 
estrutura física, aproximação do cavalo agente facilitador, do manuseio dos 
equipamentos utilizados no cavalo e no paciente, e na interação com as crianças e 
seus respectivos cuidadores que os levam até o local. 
 
O psicólogo tem como atividade principal planejar a sessão, orientar a 
família e a equipe no sentido de dar suporte, avaliar o praticante 
buscando informações a respeito de suas potencialidades e 
necessidades, auxiliando esse praticante no contato com o cavalo e 
desenvolver capacidades no que diz respeito a enfrentamento de 
novas situações e tolerar frustrações entre outras.” (Rev. Saberes 
UNIJIPA, Ji-Paraná, Vol. 9 nº 2 Especial 2018 ISSN 2359-3938) 
Para cada atendimento, é composta uma equipe de tres profissionais que 
participam do atendimento em funções distintas proporcionando ao paciente o seu 
momento terapêutico. A composição da equipe é a seguinte: o guia (que conduz o 
cavalo), o principal (que realiza as intervenções) e o auxiliar (que ajuda o principal 
dando o suporte necessário). A transferência é um item essencial para um trabalho 
bem sucedido, tanto entre terapeuta e paciente, bem como entre os profissionais 
que estão trabalhando em conjunto. 
 
 
Freud relata em A Dinâmica da Transferência (1912/1980), a junção da 
disposição inata com os acidentes da história individual faz com que o sujeito 
adquira uma forma específica de conduzir-se na vida erótica. Ele adquire aquilo que 
o autor denomina clichê estereotípico, o qual é constantemente repetido no decorrer 
de sua vida, sem que exista consciência dessa reedição de padrões de 
relacionamentos. Na neurose, há uma fixação ainda maior nesses protótipos 
afetivos. 
logo percebemos que a transferência é, ela própria, apenas um 
fragmento da repetição e que a repetição é uma transferência do 
passado esquecido, não apenas para a figura do médico, mas 
também para todos os outros aspectos da situação atual. (Freud, 
1912/1980, p. 197) 
 
Quando um novo paciente chega à Terra Amada, o primeiro passo é realizar 
uma entrevista com os cuidadores, uma anamnese completa para entender profunda 
e detalhadamente como foi a gestação, se a criança foi programada e desejada, se 
obtém rede de apoio, como foi o parto, quantas semanas tinha o bebe, se a criança 
apresentou algum problema de saúde, enfim, tudo que puder ser investigado da 
forma mais detalhada possível, pois isso ajuda muito na hora de formular hipóteses 
diagnósticas, bem como será organizado o plano terapêutico. 
Freud traz a ideia do tratamento de ensaio, que se refere ao período inicial da 
análise, um momento em que se faz uma sondagem do caso e se questiona se é 
adequado à psicanálise, sua função essencial é diagnosticar, de preferência 
entender se estará se tratando de uma psicose ou neurose. 
 
Uma estrutura, portanto, uma sincronia subjetiva será consequência 
de uma série de deslocamentos e reposicionamentos, necessária e 
logicamente diacrônicos, causados pelas articulações de registros 
distintos, por contingencias do real da condição orgânica, do 
simbólico dos laços sociais e do imaginário das unificações de 
funções corporais. (Vorcaro, 2004, p.15) 
 
 
 
 
Gimenes (2004) argumenta que o profissional pode realizar avaliações 
psicológicas com o paciente e sua respectiva a família com o intuito de melhor 
compreender as suas potencialidades e limitações e, a partir disso, propor 
procedimentos de intervenção que visem suprir as suas necessidades e melhorar o 
seu desempenho Inter e intrapessoal. 
A rotina das atividades diárias se dá da seguinte maneira: primeiro de tudo é 
o contato com o cavalo (agente facilitador), é imprescindível prestar atenção em 
como ele está quando chegamos no espaço, pois ele é o instrumento principal para 
o desenvolvimento da equoterapia. Assimque o paciente chega, nos dirigimos até 
ele para inseri-lo no ambiente e também pode analisar sua disposição para o 
atendimento, se está agitado, alimentado, vestido adequadamente para a 
temperatura do dia, etc. Só então podemos auxiliar o paciente na sua aproximação 
com o animal, o que é crucial, pois é na montaria que irá se estabelecer o vínculo 
afetivo entre o indivíduo e o cavalo, que é muito importante para obter a confiança 
do paciente em montar. 
Ferrari (2003), afirma que o ato de cavalgar em um animal manso, porém de 
porte avantajado, possibilita ao praticante experimentar sentimentos de 
independência, liberdade e capacidade, contribuindo para o desenvolvimento da 
afetividade, autoconfiança, autoestima, a organização do esquema corporal, 
responsabilidade, atenção, concentração, memória, criatividade, socialização. Pelo 
seu tamanho, o cavalo impõe respeito e limites, facilitando assim a aceitação de 
regras de segurança e disciplina, engloba ao mesmo tempo as qualidades de um 
terapeuta, um educador e um motivador. 
Segundo Brentegani (2005), a utilização do animal no atendimento permite 
trabalhar o afeto e a autonomia do ir e vir. Além disso, há o ganho físico 
proporcionado pelo movimento do cavalo e o ganho emocional pela sensação de 
liberdade de se locomover. Deste modo, o papel do Psicólogo não consiste em 
realizar a psicoterapia “clássica”, podemos perceber que trabalhar em um setting 
diferente pode trazer os mesmos benefícios. 
 
 
 
A Equoterapia é considerada como uma intervenção sobre o corpo 
(terapia corporal), não se tratando apenas do corpo real orgânico, 
mas de um corpo discursivo, que se constrói por meio do Outro* O 
reconhecimento por parte da criança de um corpo inteiro, totalizado, 
ocorrerá pela imagem externa, que é a imagem que vem do Outro, 
aqui representado pelo equoterapeuta. A partir de um diagnóstico 
clínico diferencial, o processo lúdico/cênico da equoterapia permite a 
observação da presença da imagem e do esquema corporal. São nas 
brincadeiras cênicas que os praticantes apontam a fragilidade da sua 
organização psíquica nestes aspectos. (Rev. enferm UFPE on line. 
2010 abr./jun.;4(1):757-63) 
 
Depois de receber o paciente, deixá-lo ambientado e aproximá-lo do cavalo, 
levamos ele até a rampa de acesso para a montaria e colocamos o equipamento de 
segurança (capacete). Com tudo pronto, podemos dar início ao trabalho, nos 
próximos trinta minutos iremos nos dedicar a tentar desenvolver a parte da 
linguagem cantando músicas que eles gostem, conversando, nomeando os 
sentimentos e todas as coisas que iremos encontrando no caminho, tendo a 
possibilidade de trabalhar o tato, a orientação espacial, memória, raciocínio, 
percepção visual, auditiva e corporal. 
Ao final, após todos os encontros de um determinado dia, encontramos a 
psicóloga para supervisão, onde temos um espaço aberto para discutir casos, 
evolução do paciente, conversar sobre nossos sentimentos, sobre transferências e 
contratransferências, além de organizar e providenciar novas visitas. Concluindo 
com um registro no prontuário dos pacientes dos quais fui terapeuta principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. SUPERVISÃO 
 No caso da supervisão do estágio, trata-se de reuniões que são feitas após os 
atendimentos onde todos os estagiários relatam como sucederam os atendimentos 
do dia, ressaltando pontos que julgam importantes e todos tem a oportunidade de 
aprender e entenderem os casos dos pacientes do dia. Quando necessário a 
psicóloga se coloca a disposição para supervisões individuais para esclarecer todas 
as possíveis duvidas existentes. Na visão de Saraiva e Nunes (2007), eles 
salientam que a característica da supervisão é um método de ensino-aprendizagem 
que se incorpora ao ensino psicanalítico, que é um dos três pilares da formação 
psicanalítica, ou no nosso estágio, é o pilar da análise-orientada, que tenta 
desenvolver para nos nossas habilidades técnicas e proporcionam espaço de 
"feedback" para nossa atuação como terapeutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
6.1 Análise Crítica Geral 
Aprendi que o autismo não existe. Para todas as pessoas com autismo, não 
existem padrões fixos. Infelizmente, devido à falta de informações confiáveis, 
quando os pais não conseguem ver esses estereótipos em seus filhos, eles negam o 
autismo. Se ele não fizer contato visual, ele não vai tremer, ele não é autista, certo? 
Incorreto. É preciso aceitar o autismo o mais rápido possível, para que possamos 
superá-lo enfrentando-o. 
Pude descobrir e ver a essência de cada paciente com quem tive o prazer de 
partilhar momentos únicos, com cada descoberta, cada palavra, cada sorriso e a sua 
menor evolução é devidamente festejada por todos. 
Voltando ao paciente P.L, o qual fui responsável pelo seu atendimento, ver a 
evolução de uma criança que não tolerava a espera, que não parava um instante e 
hoje após dois meses de atendimento ver uma criança que brinca, se comunica e se 
vê sendo entendido é incrível. Sabemos que ainda temos muito caminho pela frente, 
mas esse primeiro passo está sendo essencial para vida dele e para sua família. 
6.2 Auto-Avaliação 
A realização deste estágio simboliza um marco histórico na minha trajetória 
como graduanda em psicologia, pois através deste estágio pude ter meu primeiro 
contato com o mundo da prática na psicologia, consegui perceber a importância do 
trabalho de um psicólogo, como o psicólogo vira uma ponte, ajudando o paciente a 
chegar ao outro lado do seu percurso. Também visualizei o impacto que a 
psicoterapia tem na vida dos pacientes, como a psicoterapia ressignifica vidas e 
muda histórias. A mente humana sempre foi e sempre será motivo de estudos. Isso 
porque uma pessoa precisa estar saudável de sua mente e de seu corpo, podendo 
assim se desenvolver em todas as áreas da sua vida. Esse estágio reforçou ainda 
mais minha vontade de exercer a psicologia como profissão, a arte de dominar os 
estudos da mente me encanta e poder cuidar, orientar, transformar vidas e mentes 
desorganizadas em organizadas, com certeza vai ser um dos maiores prazeres da 
minha vida. 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
ABRAPSO. A Equoterapia luz da perspectiva histórico – cultural. 
Disponível em: 
http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/anexos/AnaisXIVENA/conteudo/pdf/trab_com
pleto_76.pdf. Acesso em: 01/04/2021 
ATHENEU. Levin, E. (2000). A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. (J. 
Jerusalinsky, trad.) (3ª ed). Petrópolis: Vozes. 
EDITORA REALIZE. A Importância da Psicologia na prática da Equoterapia. 
Disponível 
em:https://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD1_
SA6_ID9_13102016145449.pdf. Acesso em: 04/04/2021 
FERRARI, Juliana Prado. Universidade Presbiteriana Mackenzie. Faculdade de 
Psicologia. A prática do psicólogo na equoterapia. São Paulo. 2003. Disponível 
em: https://silo.tips/download/universidade-presbiteriana-mackenzie-faculdade-de-
psicologia-5. Acesso em: 20/04/2021 
FREEDOM. Tudo o que você precisa saber sobre a equoterapia. Disponível em: 
https://blog.freedom.ind.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-equoterapia/. 
Acessado em: 07/04/2021 
FREIRE, H. B. G.; POTSCH, R. R. O Autista na Equoterapia: a descoberta do 
cavalo, Universo Autista. São Paulo, 2009. 
FERREIRA, Carlos Alberto Mattos. Psicomotricidade da Educação Infantil à 
gerontologia: teoria & prática. São Paulo: Lovise, 2000. 
FERREIRA, C. A. M. & Cols. (2002). Psicomotricidade Clínica. São Paulo: Lovise. 
FERREIRA, C. A. M. & Thompson, R. (Orgs.). (2002). Imagem e Esquema 
Corporal. São Paulo: Lovise 
 
 
FREUD, Sigmund. A dissolução do complexo de Édipo, in O Ego e o Id e outros 
trabalhos (1923-1925). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas 
Completas de Sigmund Freud. Editora Imago, 2006. Rio de Janeiro. 
GALVÃO SR, Borino FD, Locatelli P, CrespoJC, Tanaka ED, Merlin IA.Congressos 
Multidisciplinares. A equoterapia junto às pessoas com paralisia cerebral. 
Disponível em:http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/ 
arquivos/anais/2007/293.pdf. Acesso em 10/05 
GAUDERER, C. E. (1993). Autismo. (3ª ed). Rio de Janeiro: Atheneu 
LEVIN, E. (2001). A infância em Cena. (L. E. Orth e E. F. Alves, trad). (3ª ed.). 
Petrópolis: Vozes. 
PINTO RNM, Torquato IMB, Collet N, Reichert APS, Souza Neto VL,Saraiva AM. 
Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações 
familiares. Rev Gaúcha Enferm. 
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983- 1447.2016.03.61572. Acesso 
11/04/2021 
SARAIVA, Lisiane Alvim; NUNES, Maria Lucia Tiellet. A supervisão na formação do 
analista e do psicoterapeuta psicanalítico; Estudos de Psicologia 2007, 12(3), 259-
268.https://www.scielo.br/j/epsic/a/KJYBZXWC4gghpk7V8P7jWXx/?format=pdf&lang
=pt > Acesso em 26/09/2021 
 
KUPFER, Cristina M. Notas sobre o diagnóstico diferencial da psicose e do 
autismo na infância. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/pusp/a/9wQz5yN8bkTrkg3vsRmHhCb/?lang=pt. Acesso em 
06 de junho de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ASSINATURAS 
 
 
_____________________________________________________ 
Estagiário 
 
 
_____________________________________________________ 
Supervisor Local 
 
 
_____________________________________________________ 
Orientadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
Este documento tem como objetivo registrar a avaliação do supervisor de campo sobre o estagiário 
Milena de Ornelas Moni, aluno do curso de Psicologia da UNIFIN – Faculdade São Francisco de Assis, 
matriculado no Estágio Específico 01, e que realizou ou vem realizando sua prática no local 
Equoterapia Terra Amada, com início das atividades em 07/2021 e conclusão (prevista ou realizada) 
em 12/2021. Solicitamos, portanto, que seja elaborado um parecer detalhado sobre a inserção do 
aluno no serviço no semestre em vigência e a forma como desempenhou suas atividades ao longo 
deste período, considerando os seguintes critérios, estabelecendo, ao final, um grau de 0 a 2 (utilize 
outras folhas se necessário): 
1. Forma de desempenhar as atividades e busca de subsídios para a realização das mesmas. (0,4) 
2. Postura ética na realização do trabalho, considerando a interação com público atendido no 
serviço, interlocução com colegas de equipe e relação com o supervisor. (0,4) 
3. Posicionamento crítico do estagiário em relação às práticas realizadas e seu desempenho em 
relação às mesmas, mencionando também sua capacidade de elaborar propostas de trabalho ou 
propor diferentes formas de realizar suas atividades. (0,4) 
4. Articulação das práticas realizadas à teoria e capacidade de, quando necessário, elaborar 
documentos em que se evidencie esta articulação. (0,4) 
5. Assiduidade e pontualidade. (0,4) 
 
A aluna teve excelente desempenho nas atividades propostas, colaborando ativamente para buscas 
de subsídios teóricos e materiais para as intervenções. Apresentou postura ética com pacientes, 
colegas, supervisora e demais pessoas do local. 
Milena conseguiu colocar em prática tudo o que foi acordado dentro do plano terapêutico, desde 
entrevistas até o decorrer dos atendimentos. 
Teve aproveitamento satisfatório. A estudante é muito assídua e pontual, tanto nos atendimentos 
quanto nas demais atividades, como a produção escrita. 
 
 
 
 
 
Nota (de 0 a 2): 2____ 
Supervisor Local: Daniele Schally___________________________________________ CRP: 07/30987_______ 
Assinatura:______________________________________________ 
Assinatura do estagiário:___________________________________ 
	1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	1.1 Identificação do estagiário:
	1.2 Identificação do estágio
	1.3 Identificação da instituição concedente do estágio
	1.4 Identificação do supervisor:
	2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
	3. INTRODUÇÃO
	4. PLANO DE ATIVIDADES
	4.1 Atividades Desenvolvidas: Equoterapia
	4.2 Atendimentos Clínicos:
	5. SUPERVISÃO
	6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	6.1 Análise Crítica Geral
	6.2 Auto-Avaliação
	7. REFERÊNCIAS
	LISTA DE ASSINATURAS
		edatalia@edatalia.com +34 943 440 710
	2021-11-13T02:56:52+0000
	www.edatalia.com
	Firmado por SIGNply SIGNply - https://firmar.online
	Estoy de acuerdo con el contenido del documento SIGNply - https://firmar.online
		edatalia@edatalia.com +34 943 440 710
	2021-11-13T02:58:16+0000
	www.edatalia.com
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	Estoy de acuerdo con el contenido del documento SIGNply - https://firmar.online

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