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Aula Prática 3 - Alice Morschbacher

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Aula prática 03- Malária
- plasmódium sp robj soor)
a trofozoito
Esquizonte
Hemácia com
2 trofozoitos
Esquizonte obs: por ser urm
meio de cultura a
cetula foi infectada
por dois trofozoitos
Garmetócito
Esquizante
plasmodium vivax
. Toxoplasma gondii koxe foor)
obj
A Cistos corm bradizoitos
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IOOX
Cisto corm n
bradizoitos
A Taquizoitos
100x
anpTaquizoitos
-Anofelino adulto o
 
G R Leite. Material para acompanhamento das aulas práticas da disciplina de Parasitologia. 
Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo 
ver 1.0 (2018.VI.2) 
10 
MALÁRIA 
 
A malária é causada por protozoários do 
gênero Plasmodium e transmitida por insetos 
conhecidos genericamente como anofelinos e 
popularmente como mosquito-prego. 
 
A malária é uma doença infecciosa, não 
contagiosa, cujas manifestações clássicas são 
acessos febris de curta duração em intervalos 
definidos de acordo com a espécie de 
Plasmodium. Em sua forma grave, pode 
acometer vários órgãos, como cérebro, rim, 
pulmão, fígado e baço. 
 
OBJETIVO 
 
Identificar as formas evolutivas de 
Plasmodium spp. e seu mosquito vetor 
Anopheles spp. Conhecer os métodos de 
diagnóstico laboratorial para a malária. 
 
MATERIAL 
 
Na aula prática devem ser observados os 
seguintes materiais: 
 
(1) Lâmina com as formas evolutivas 
trofozoíto, esquizonte e gametócito de 
Plasmodium vivax. Esta forma está presente 
no hospedeiro intermediário, o ser humano. A 
lâmina foi preparada a partir de esfregaço 
sanguíneo. Esta lâmina é importante, pois esta 
é a forma de diagnóstico parasitológico da 
malária. 
 
(2) Lâmina com as formas evolutivas 
trofozoíto, esquizonte e gametócito de 
Plasmodium falciparum. Esta forma está 
presente no hospedeiro intermediário, o ser 
humano. A lâmina foi preparada a partir de 
esfregaço sanguíneo. Esta lâmina é 
importante, pois esta é a forma de diagnóstico 
parasitológico da malária. 
 
(3) Lâminas com o mosquito transmissor, da 
subfamília Anophelinae, gênero Anopheles. Os 
insetos passam por um processo de 
clarificação para melhor observação de suas 
estruturas. Os dois sexos estão disponíveis. 
 
(4) Alfinete entomológico com o mosquito 
transmissor, da subfamília Anophelinae, 
gênero Anopheles. 
 
MORFOLOGIA e BIOLOGIA 
 
Plasmodium 
 
Após serem inoculados pelo vetor na 
circulação sanguínea do ser humano, os 
plasmódios alcançam o fígado e invadem os 
hepatócitos. Nessas células, eles realizam 
apenas uma divisão celular. As células filhas 
resultantes dessa divisão invadem as hemácias 
e nelas se reproduzem continuamente. Esta 
reprodução dos plasmódios faz-se por um 
processo assexuado conhecido como 
esquizogonia, primeiro no fígado (ciclo pré-
eritrocítico) e a seguir nas hemácias (ciclo 
eritrocítico). 
 
A esquizogonia se desenvolve na seguinte 
sequência: 
a) ao entrar no hepatócito, o esporozoíta 
proveniente do vetor sofre transformações 
morfofuncionais e começa a se nutrir e a 
crescer; nessa fase ele é chamado de 
trofozoíta; 
b) logo após o final do crescimento tem início 
a divisão nuclear; nessa fase o parasito é 
chamado de esquizonte; 
c) terminadas as divisões nucleares, o 
citoplasma do esquizonte começa a se dividir 
e formam-se tantas células filhas quanto são 
os núcleos. Cada célula filha resultante dessa 
reprodução chama-se merozoíta. Ao conjunto 
de merozoítas no interior da célula chamamos 
merócito; e 
d) logo após os merozoítas estarem formados, 
o hepatócito rompe-se. Os merozoítas livres 
passam para a corrente sanguínea onde 
penetram nas hemácias e dão início a uma 
sequência de esquizogonias, como descrito 
anteriormente. 
 
Durante as esquizogonias sanguíneas, parte 
dos merozoítas formados passa a evoluir de 
maneira diferente e mais lentamente quando 
no interior das hemácias para dar origem aos 
gametócitos, que são as formas evolutivas 
capazes de dar continuidade ao ciclo nos 
mosquitos anofelinos. Durante o crescimento 
 
G R Leite. Material para acompanhamento das aulas práticas da disciplina de Parasitologia. 
Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo 
ver 1.0 (2018.VI.2) 
11 
são chamados de gametócitos jovens; ao final 
do crescimento são chamados de gametócitos 
maduros. Possuem morfologia geralmente 
bem característica e são de dois tipos: 
gametócito masculino ou microgametócito e 
gametócito feminino ou macrogametócito. 
 
 
 
Existem três tipos de reprodução nos 
plasmódios, a esquizogonia ou merogonia, 
que produz merozoítos; a gametogonia, que 
produz os gametócitos; e a esporogonia, que 
produz os esporozoítos. 
 
Anopheles 
 
Os anofelinos são mosquitos de colorido geral 
escuro, que medem normalmente menos de 1 
cm de comprimento. Possuem longas pernas, 
corpo delgado, e são facilmente reconhecidos 
quando pousados, pois o aparelho bucal, a 
cabeça, o tórax e o abdome ficam dispostos 
em linha reta e obliquamente orientados em 
relação ao suporte de pouso, o que lhes valeu 
o nome popular de "mosquito-prego“. 
 
Nos insetos adultos montados para exame em 
lupa observa-se que: (a) as asas exibem 
manchas claras e escuras devido às escamas 
dessas mesmas cores que revestem suas 
veias; (b) o tórax, as pernas e o abdome são 
também revestidos de escamas; e (c) os 
últimos segmentos das patas posteriores são 
brancos. As fêmeas são identificadas 
macroscopicamente por possuírem antenas 
pilosas e os machos pelas antenas plumosas. 
 
 
 
Os ovos são depositados separadamente 
sobre a superfície das águas onde ficam 
flutuando, graças à existência de expansões 
laterais ou flutuadores que contêm ar. 
 
Um a seis dias depois, nascem as larvas, que 
começam a se alimentar, fazer mudas e 
crescer, até chegarem ao quarto estádio. As 
larvas possuem cabeça, tórax e abdome, e se 
alimentam de bactérias, algas e outros 
microrganismos. No oitavo segmento 
abdominal há uma placa espiracular, que 
permite a larva respirar quando está na 
superfície da água. No nono segmento estão a 
abertura anal, cercada de tufos de cerdas, e os 
folíolos respiratórios, que são quatro 
expansões que funcionam como brânquias 
traqueais, que permitem a larva respirar no 
fundo da água. 
 
Ao final do quarto estádio as larvas 
transformam-se em pupas. A forma geral das 
pupas lembra a de um ponto de interrogação 
ou de uma vírgula. A cabeça e o tórax formam 
um todo único chamado de cefalotórax, 
desprovido de apêndices. Na região dorsal 
desse cefalotórax projetam-se para cima dois 
pequenos tubos simétricos e afunilados, as 
trompas respiratórias, que se abrem para as 
trocas gasosas sempre que a pupa se ponha 
em contato com a superfície da água para 
respirar. Na extremidade do abdome existe 
um par de paletas natatórias. Apesar de muito 
móveis e ativas em seu meio, a pupa não se 
alimenta. 2 a 10 dias depois os adultos saem 
do pupário. 
 
 
G R Leite. Material para acompanhamento das aulas práticas da disciplina de Parasitologia. 
Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espírito Santo 
ver 1.0 (2018.VI.2) 
12 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 
A confirmação etiológica da malária é 
basicamente realizada por meio do encontro 
dos plasmódios no sangue periférico, em 
esfregaço comum de camada delgada, ou gota 
espessa. Apesar dos avanços das técnicas 
imunológicas, o diagnóstico parasitológico da 
malária por estes métodos continua sendo o 
mais seguro. Recomenda-se que o sangue seja 
colhido logo após um acesso malárico, pois é 
neste momento que no sangue periférico 
encontra-se maior quantidade de trofozoítos. 
Este exame permite a identificação específica 
do parasito, que auxiliam numa terapêutica 
mais efetiva, devido à resistência de algumas 
espécies a algumas drogas. 
 
Quando o diagnóstico parasitológico não é 
possível, por questões logísticas, testes 
rápidos, que identificam proteínas dos 
plasmódios no sangue podem ser utilizados. 
Por meio de imunocromatografia com 
anticorpos mono e policlonais, a reação é 
revelada em fita, macroscopicamenteem fita 
de nitrocelulose. Apesar de serem métodos 
caracterizados como de alta sensibilidade e 
especificidade, não conseguem diagnosticar 
infecções mistas. 
 
Outros métodos de diagnóstico molecular e 
imunológico não têm sido muito utilizados na 
prática. Os imunológicos detectam antígenos 
dos plasmódios, presentes no sangue. Dentre 
os métodos estão imunofluorescência 
indireta, hemaglutinação, elisa e 
radioimunoensaio. O PCR tem sido mais 
utilizado em centros de refeência para 
pesquisas científicas. 
 
Plasmodium falciparum 
(1) parasitemia elevada, com 10% ou mais de 
hemácias parasitadas 
(2) infecção múltipla de eritrócitos é comum 
(3) na maior parte das vezes, apenas 
trofozoítos e gametócitos são vistos no sangue 
periférico 
(4) o eritrócito parasitado não aumenta de 
volume 
 
Plasmodium vivax 
(1) parasitemia moderada, com 2% ou menos 
de hemácias parasitadas 
(2) todos as formas evolutivas são vistas no 
sangue periférico 
(3) granulações de Schuffner podem ser 
observadas nas hemácias parasitadas 
(4) o eritrócito parasitado aumenta de volume 
(5) trofozoítos maiores que os de P. 
falciparum 
 
Plasmodium malariae 
(1) parasitemia leve, poucas hemácias 
parasitadas 
(2) todos as formas evolutivas são vistas no 
sangue periférico 
(3) trofozoítos jovens e ameboides tendem a 
formar faixas largas atravessando a hemácia 
 
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