prova - fundamento de EA

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Avaliação
Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito
Avaliação da Disciplina 
Disciplina: Fundamentos da Educação Ambiental (100990) 
Nota: 8 
Prova: 38346071
“Em 1962, a bióloga norte-americana Rachel Carson (1907-1964) publicou uma das obras mais importantes do século 20. Primavera Silenciosa é
considerado o primeiro alerta mundial contra os efeitos nocivos do uso de pesticidas na agricultura. O livro in�uenciou a criação da agência de proteção
ambiental (EPA) nos Estados Unidos e inspirou movimentos ambientalistas em diversos países. O livro de Carson, porém, mais que um alerta contra os
agrotóxicos, divulgou uma mensagem ética: a relação do homem com a natureza está no caminho errado e precisa mudar” (PEREIRA, 2012, p. 72). FONTE:
PEREIRA, Elenita Malta. Rachel Carson, ciência e coragem. Ciência hoje, São Paulo, v. 50, n. 296, 2012. A bióloga teve uma importância central no início da
história do movimento ambientalista. A publicação de seu livro Primavera Silenciosa ocorreu na década de 1960, uma época importante na história da EA,
porque:
A)  Em 1960, o termo “Educação Ambiental” já tinha se estabelecido, o que in�uenciou Carson em suas mobilizações.
 
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B)  Desde o início do século XX, diversos órgãos nacionais de coordenação da EA em todo o mundo estavam sendo criados e Carson auxiliou a expansão do
processo.
 
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C)  Na década de 1960, a EA deu seus primeiros passos, muito in�uenciada pelas ideias de Carson.
 
D)  Marca o início do movimento ambientalista no Brasil, que em função da publicação de Carson inicia a estruturação do Ministério do Meio Ambiente.
 
Os �uxos �nanceiros da economia global não foram planejados por critérios éticos, o que pode ser evidenciado pela desigualdade social inerente à
globalização. O livre comércio estimula o crescimento econômico e corporativo, de modo a promover o consumo excessivo caracterizado pelo desperdício. A
consequência é o exacerbado uso de recursos naturais da Terra, a produção de resíduos e poluição e um grande consumo de energia, exempli�cados pela
redução do volume de água de lençóis freáticos, perda de rios e lagos que secaram, �orestas sendo radicalmente reduzidas, indústrias de pesca em colapso,
erosão do solo, pastagens originando desertos etc (CAPRA; LUISI, 2014). FONTE: CAPRA, Fritjof; LUISI, Pier Luigi. A visão sistêmica da vida: uma concepção
uni�cada e suas implicações �losó�cas, políticas, sociais e econômicas. Tradução: Mayra Teruya Eichemberg, Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix,
2014. Sobre o texto apresentado e a importância da Educação Ambiental (EA) é possível a�rmar que:
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A)  O Educador ambiental precisa desvelar o consumismo enquanto uma ideologia naturalizada, para atentar os aprendizes sobre suas consequências e
sobre suas �nalidades.
 
B)  Como o consumismo está naturalizado na cultura contemporânea, a EA deve visar somente a outros aspectos para tornar objeto de discussão, haja vista
que o consumismo precisa garantir a manutenção do sistema econômico.
 
C)  Embora o consumismo esteja naturalizado na cultura contemporânea, a EA deve se abster de tratar desse tema, deslocando a discussão para a redução
do desperdício e para o estímulo à reciclagem.
 
D)  Embora o consumismo esteja naturalizado na cultura contemporânea, a EA deve visar a sua desnaturalização, com o objetivo de sabotar o sistema
econômico vigente.
 
A Educação Ambiental é constituída por conceitos que, muitas vezes, são usados de forma indiscriminada ou com signi�cado incorreto. Um exemplo de
confusão semântica existente dentro da área acontece com os conceitos de: preservação, conservação e recuperação. Com base nesta a�rmação, assinale a
alternativa que apresenta a de�nição correta do termo preservação.
A)  Restabelecimento das características do ambiente original (de uma área que foi degradada).
 
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B)  É a ação de proteger contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação um ecossistema, uma área geográ�ca ou espécies animais e
vegetais.
 
C)  É o ressarcimento, para efeito de consertar ou atenuar dano causado à pessoa ou patrimônio, e, no caso de dano ambiental, pode envolver a obrigação
de recuperar ou reabilitar a área degradada.
 
D)  Uso apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seu equilíbrio em níveis aceitáveis.
 
“Atualmente a relação homem-natureza tem mostrado a necessidade de se buscar um novo estatuto ético, uma vez que a moral antropocêntrica
apresenta falhas e a ética deve ser também estendida para além do ser humano” (COSTA, 2007, p. 7). FONTE: COSTA, Edilson da. A impossibilidade de uma
ética ambiental: o Antropocentrismo moral como obstáculo ao desenvolvimento de um vínculo ético entre ser humano e natureza. Curitiba, 2007. A relação
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entre o homem e a natureza já se concretizou de formas distintas ao longo da história. Sobre as diferentes formas de interação homem-natureza, analise as
assertivas a seguir. I- As primeiras formas de interação entre o homem e a natureza se deram por processos biocêntricos, ou seja, o homem concebia as
espécies como de igual importância à espécie humana. II- A chamada “Fase de intervenção” corresponde ao período extremamente predatório no qual o
homem passa a explorar a natureza em escala global, realizando intervenções inconsequentes. III- A “Fase de interação” abrange o período no qual o homem
não explorava recursos da natureza, nem modi�cava o ambiente para satisfazer as suas necessidades, assim, não havia alteração da paisagem. IV- A “Fase de
agressão” corresponde ao Período Pré-Histórico, no qual o homem explorava o ambiente coletando e caçando, de forma a causar impactos locais, mas
signi�cativos do ponto de vista ecológico. V- A “Fase de agressão” corresponde ao período atual, no qual o homem submete a natureza aos seus desígnios em
dimensões totalizantes. Sobre as assertivas analisadas, assinale a alternativa correta:
A)  Estão corretas todas as assertivas.
 
B)  Estão corretas as assertivas I, II e III e IV.
 
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C)  Apenas a alternativa V está correta.
 
D)  Estão corretas as assertivas I e II e V.
 
É importante pensarmos nos aspectos a serem considerados quando diz respeito à sustentabilidade. Neste contexto, quais são as dimensões a serem
incluídas quando pensamos na exploração e degradação da Terra e atitudes de mudanças? Assinale a alternativa que exempli�ca problemas reais para a
agenda da sustentabilidade:
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A)  Alteração da salinização dos oceanos e da composição química dos solos.
 
B)  O uso sustentável da água não depende muito da existência de �orestas, o que favorece o seu uso ostensivo.
 
C)  Seres vivos, como microrganismos do solo, dos mangues, das vegetações, vírus, bactérias, fungos e protozoários não alteram a dinâmica dos
ecossistemas.
 
D)  A emissão de dióxido de carbono e metano ainda não é um fator preocupante da agenda da sustentabilidade.  
 
Os termos ambiente, meio ambiente e natureza são mencionados em muitos discursos ou assuntos que envolvem a temática ambiental e, na maior parte
dos casos, referidos, indiscriminadamente, como sinônimos. Assinale a alternativa que apresenta o signi�cado correto do termo correspondente, segundo
Ribeiro e Cavassan (2013): FONTE: RIBEIRO, Job Antonio Garcia; CAVASSAN, Osmar. Os conceitos de ambiente, meio ambiente e natureza no contexto da
temática ambiental: de�nindo signi�cados. Góndola, enseñanza y aprendizaje de las ciencias, p. 61-76, 2013.
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A)  O meio ambiente diz respeito aos elementos que envolvem ou cercam uma espécie ou indivíduo em particular, que, para ele, são relevantes e com os
quais entram em interação efetiva.
 
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B)  A palavra ambiente pode ser considerada sinônimo de mundo externo, mundo relevante, ambiente operacional, ambiente percebido, umwelt e mundo
circundante.
 
C)  A palavra ambiente diz respeito aos elementos que envolvem ou cercam uma espécie ou indivíduo em particular, que, para ela, são relevantes e é com
quem interage.D)  O termo natureza identi�ca os elementos que envolvem ou cercam uma espécie ou indivíduo, que são irrelevantes para o termo.
 
“Os antecedentes das ideias ecológicas remontam ao século XIX (ou até antes), mas o ambientalismo, como causa e efeito de uma profunda mudança
de mentalidade, só há pouco começa a aparecer no signi�cativo contexto da pós-II Guerra Mundial, basicamente nos anos 50 e 60” (LEIS; D’AMATO, 1998, p.
44). FONTE: LEIS, Héctor Ricardo; D’AMATO, José Luis. O ambientalismo como movimento vital: análise de suas dimensões histórica, ética e vivencial.
Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável, v. 2, p. 77-103, 1998. No Brasil, o movimento ambientalista fundamentou a necessidade
de estruturar ações de educação ambiental. Sobre a história da EA no Brasil é possível a�rmar que:
A)  A EA no Brasil foi iniciada no Período Colonial, no qual valores e saberes europeus passaram a ser incorporados.
 
B)  A fase inicial da EA no Brasil foi caracterizada por uma abordagem interdisciplinar que incluía crítica �losó�ca, fundamentada em história, geogra�a e
ecologia.
 
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C)  A fase inicial da EA no Brasil foi caracterizada por ser normativa e por estar restrita a poucas disciplinas, como Geogra�a e Biologia.
 
D)  A fase inicial da EA no Brasil foi caracterizada por uma abordagem crítica de institucionalização.
 
A Educação Ambiental, no âmbito da escola, assume a responsabilidade de contribuir para uma mudança de comportamentos, para a ressigni�cação da
relação homem-natureza e para uma atuação cidadã. Quando bem proposta e organizada, a EA leva a mudanças de comportamento pessoal, de atitudes e
valores de cidadania que podem ter importantes consequências sociais. Como a EA deve ser proposta e desenvolvida nas escolas para que possa gerar as
contribuições mencionadas acima?
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A)  Práticas pedagógicas de contato com o ambiente que permitam a sensibilização acerca dos problemas ambientais e que envolvam conceitos,
procedimentos e atitudes.  
 
B)  Práticas pontuais como a “separação de lixos” e levar a própria caneca para beber água.
 
C)  Possibilidade de trabalho prático com um tema que envolva o meio ambiente e sistematização escrita ao �nal.
 
D)  Práticas pedagógicas centradas na política dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar), focada na gestão dos recursos numa perspectiva antropocêntrica.
 
“A interdisciplinaridade anima-se num tríplice protesto: rejeitando um saber fragmentado, dividido, em migalhas; recusando o conformismo das situações
adquiridas; não aceitando o divórcio crescente, entre as várias disciplinas universitárias, que dividem e subdividem “esquizofrenicamente” o paradigma
cientí�co que justi�ca uma faculdade, ou um ensino superior. Múltipla pela diversidade dos seus métodos, qualquer ciência é una pelos objetivos que procura.
[...] todo o conhecimento imediato envolve o reconhecimento do caráter ilusório das conclusões apressadas, proclamadas pela falta de estudo e de re�exão. A
existência da interdisciplinaridade resulta do fato de a disciplinaridade não abranger a complexidade do real. Nenhuma disciplina satisfaz, sem um rigoroso
trabalho interdisciplinar, a própria aplicação pro�ssional das teorias que se estudam [...]” (SÉRGIO, 2019, s.p.). FONTE: SÉRGIO, Manuel. A Necessária
Interdisciplinaridade. Espaço Universidade 09-04-2019. Disponível em: https://www.abola.pt/Nnh/Noticias/Ver/782364. Acesso em: 1º maio 2019. A Educação
Ambiental (EA) requer abordagens interdisciplinares, haja vista sua multidimensionalidade. Sobre a relação entre EA e Interdisciplinaridade são feitas as
seguintes asserções: I- A interdisciplinaridade da EA é a articulação feita entre conhecimentos ecológicos, tendo em vista a centralidade da temática ecológica
para a EA. II- A EA requer uma abordagem interdisciplinar porque conhecimentos ecológicos não são su�cientes para formar sujeitos para a cidadania. III- Uma
abordagem interdisciplinar exige apontar interesses sociais/políticos, dimensões éticas, fatores econômicos e fatores ecológicos para explorar a
complexidade das conjunturas da EA. Julgue dentre as alternativas abaixo quais são as assertivas corretas:
A)  I e II, apenas.
 
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B)  II e III, apenas.
 
C)  I, II e III.
 
D)  I e III, apenas.
 
“Um dos importantes argumentos de Beck é sua compreensão de que uma percepção "distorcida" dos riscos pode fazer com que o sujeito, ao invés de
ser capaz de identi�car os riscos do mundo, passe a ver o mundo como um risco – em especial, um risco de terror – tornando-se, consequentemente, inapto
para a ação. [...] As informações sobre riscos, mesmo que possamos considerá-las difusas ou contraditórias, circulam com rapidez interferindo no nosso dia a
dia e nas nossas tomadas de decisões, abrangendo desde as mais banais às mais complexas. O fenômeno mundial que caracteriza a sociedade de risco nos
impõe novos parâmetros para concebermos aquilo que atribuímos aos nossos atos cognitivos” (ALBUQUERQUE NAVARRO; OLIVEIRA CARDOSO, 2005, p. 71).
FONTE: ALBUQUERQUE NAVARRO, M. B. B. de; OLIVEIRA CARDOSO, T. A. de. Percepção de risco e cognição: re�exão sobre a sociedade de risco. Ciências &
Cognição, v. 6, n. 1, p. 67-72, 2005. Perceber os riscos da modernidade requer conhecimento cientí�co e criticidade. Com base no trecho acima e na teorização
acerca da “Sociedade de Risco”, assinale a alternativa correta:
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A)  Sociedade de risco refere-se às ameaças ambientais que se tornam evidentes porque são prontamente detectáveis aos olhos.
 
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B)  Sociedade de risco refere-se aos riscos distribuídos de formas desiguais para classes sociais distintas.
 
C)  Sociedade de risco faz alusão aos riscos que atingem as classes sociais menos privilegiadas.
 
D)  Sociedade de risco é um termo que se refere às questões de criminalidade e corrupção.
 
“Em 1958, [Rachel] Carson recebeu carta de uma amiga, a jornalista Olga Huckins (1900-1968), contando sobre pássaros mortos em seu quintal, devido a
pulverizações aéreas de DDT. Essa foi a ‘gota d’água’ para a decisão de escrever a Primavera Silenciosa. À medida que investigava e obtinha informações sobre
os pesticidas, Carson percebia a gravidade do problema e, ao mesmo tempo, a urgência de denunciá-lo ao mundo” (PEREIRA, 2012, p. 72, interpolação nossa).
FONTE: PEREIRA, Elenita Malta. Rachel Carson, ciência e coragem. Ciência hoje, São Paulo, v. 50, n. 296, 2012. A identi�cação do DDT como um químico
perigoso permitiu a mobilização de um movimento importante, tendo em vista a posição omissa dos responsáveis pelo uso do produto. A importância desse
acontecimento se justi�ca a partir da ideia de que:
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A)  Cientistas e empresários atuaram cooperativamente visando à lucratividade, sendo que a denúncia explícita das consequências do uso do DDT teve que
ser realizada pelos cidadãos comuns, o que representa a importância da formação cidadã para a criticidade e para o questionamento da neutralidade da
ciência.
 
B)  Rachel Carson recebeu informações de cientistas que estavam preocupados com as consequências do uso do DDT e mobilizou os pares para o
movimento, o que representa a importância dos cientistas como personagens que viabilizam o bem comum.
 
C)  Prontamente, ao descobrir os efeitos danosos do DDT, houve disseminação da informação por parte dos cientistas e dos responsáveis por sua
comercialização, tendo em vista a prevenção de possíveis consequências negativas ao ambiente e à saúde humana, o que representa a importância do
conhecimento cientí�co.
 
D) Cientistas e empresários passaram por embates éticos que resultaram em uma ruptura entre ciência e economia permitindo aos cientistas a denúncia
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D)  Cientistas e empresários passaram por embates éticos que resultaram em uma ruptura entre ciência e economia, permitindo aos cientistas a denúncia
explícita das consequências do uso do DDT, o que representa a importância dos cientistas como personagens que viabilizam o bem comum.
 
“Essa Educação Ambiental busca a partir dos mesmos referenciais constitutivos da crise,encontrar a sua solução. É como se fosse a estória das
“Aventuras do Barão de Münchhausen”, em que para sair do atoleiro no qual afundava, o Barão buscou puxar para cima os seus próprios cabelos. Essa
concepção de Educação, ao se colocar inapta de transformar uma realidade (a qual ela própria é um dos mecanismos de reprodução), conserva o movimento
de constituição da realidade de acordo com os interesses dominantes – a lógica do capital. Devido a isso, venho denominando-a de Educação Ambiental
Conservadora” (GUIMARÃES, 2004, p. 26). FONTE: GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental crítica. In: Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 25-34. Sobre a relação entre Educação Ambiental Conservadora e Educação Ambiental Crítica, assinale a alternativa
correta:
A)  A EA conservadora é caracterizada por defender a ruptura com a ordem social estabelecida, desnaturalizando as relações entre classes.
 
B)  A EA crítica exalta a beleza da natureza, defendendo a gestão ambiental que viabilize a conservação dos recursos.
 
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C)  A EA crítica difere da conservadora por ter fundamentos teóricos críticos, que enfatizam processos emancipatórios e lutas de classes.
 
D)  A EA conservadora é caracterizada por negar a necessidade de se estabelecerem novas relações homem-ambiente.
 
O modelo padrão de desenvolvimento sustentável, segundo Leonardo Boff (2017), é constituído por três pilares, que correspondem aos três “pês” (p):
pro�t, people e planet. FONTE: BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Petrópolis: Vozes Limitada, 2017. Sobre os três pilares que constituem
esse modelo de desenvolvimento sustentável, assinale a alternativa correta:
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A)  Os três pilares são correspondentes à economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
 
B)  Os três pilares são correspondentes a aumento da renda dos mais pobres, desenvolvimento social pela educação e re�orestamento global.
 
C)  Os três pilares são correspondentes à redução do PIB nacional, igualdade social e ambientalmente correto.
 
D)  Os três pilares são correspondentes à redução do consumo, erradicação da fome e preocupação ambiental.
 
A Educação Ambiental (EA) apresenta três componentes principais: educação acerca do ambiente (aquisição de conhecimentos); educação no ambiente
(utilização do meio como recurso, quer de processos investigativos, quer como palco material para múltiplas atividades); e educação pelo ambiente
(desenvolvimento de atitudes e valores que conduzam a um comprometimento tanto pessoal como comunitário com as questões do ambiente). Esta última
componente implica o envolvimento individual e coletivo dos alunos em uma abordagem interdisciplinar de resolução de problemas focada em problemas
reais das comunidades (ALMEIDA, 2007). Para que esses três componentes sejam trabalhados na EA são necessárias metodologias especí�cas, como por
exemplo, a problematização. FONTE: ALMEIDA, António. Educação Ambiental: a importância da dimensão ética. Lisboa: Livros Horizonte, 2007. 205 p. Assinale
a alternativa que descreve a metodologia de problematização (ou uma etapa dela) e sua relação com a EA:
A)  O professor identi�ca um conteúdo de Ecologia (por exemplo, o rompimento de uma barragem; ou descarte inadequado de resíduos por uma escola
e/ou empresa), constrói um problema e apresenta aos alunos em uma aula para que possam discutir medidas de solução e/ou minimização.
 
B)  Não são necessários conhecimentos teóricos para o desenvolvimento desta metodologia. Os alunos interferem na realidade com base em sua
experiência e em concepções prévias sobre projetos já vistos ou vivenciados na área da EA.
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C)  Os alunos identi�cam um problema ambiental por meio da observação da realidade; apresentam o problema em sala de aula, estudam e teorizam o
problema e, então, voltam à realidade com um projeto e/ou proposta de intervenção de modo a minimizar ou solucionar o problema.
 
D)  Os alunos fazem um levantamento de um problema ambiental de sua comunidade por meio da observação; levam o problema para a sala de aula e
simulam, por meio de um projeto, uma solução para ser apresentada em sala de aula.
 
Ribeiro e Cavassan (2016) argumentam que os componentes e/ou conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, quando trabalhados de forma
conjunta, podem constituir o que eles denominaram de competência ambiental. Essa competência considera a multidimensionalidade da EA e incorpora
elementos da área que, muitas vezes, não são propostos como objetos de ensino-aprendizagem e, portanto, não são incluídos no trabalho pedagógico do
professor. FONTE: RIBEIRO, Job Antonio Garcia; CAVASSAN, Osmar. A adoção da Aprendizagem Cooperativa (AC) como prática pedagógica na Educação
Ambiental (EA): possibilidades para o ensino e a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Pesquisa em Educação Ambiental, v.
11, n. 1, p. 19-36, 2016. Sobre a competência ambiental podemos a�rmar que:
A)  Essa competência desconsidera a multidimensionalidade da EA.
 
B)  Está relacionada à construção da perspectiva antropocêntrica da EA.
 
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C)  Envolve o trabalho simultâneo de conceitos, procedimentos e atitudes.
 
D)  Está relacionada à capacidade do indivíduo de pensar e agir individualmente, pensando em seu bem-estar. 
 
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Na Alemanha, em 1560, são iniciadas ações de conscientização do uso racional das �orestas, visando a sua contínua recuperação. Nesse contexto,
emerge o termo sustentabilidade. Em 1713, com o aumento dos fornos de mineração que demandavam muito carvão, intensi�ca-se a necessidade do uso
sustentável de madeira. Assim, políticas locais incentivavam o re�orestamento dos locais de extração (BOFF, 2017). FONTE: BOFF, Leonardo. Sustentabilidade:
o que é: o que não é. Petrópolis: Editora Vozes Limitada, 2017. Analise o excerto acima e assinale a alternativa que indica (1) a razão que justi�cava a
recuperação das �orestas no contexto alemão de 1560 e (2) o destino da produção da madeira em 1713, respectivamente.
A)  (1) garantir a manutenção da paisagem que se tornaria devastada e, assim, menos turística; (2) evitar a perda da cobertura �orestal, que causaria
modi�cações para a qualidade de vida das gerações subsequentes.
 
B)  (1) garantir a qualidade do ar, por meio da produção de oxigênio e captura de CO2; (2) evitar a falta de madeira para a manutenção da produção de
grandes quantidades de carvão para a mineração.
C)  (1) garantir a qualidade do ar, por meio da produção de oxigênio e captura de CO2; (2) evitar a perda da cobertura �orestal, que causaria modi�cações
para a qualidade de vida das gerações subsequentes.
 
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D)  (1) garantir a própria produção de madeira com �nalidades comerciais e industriais; (2) evitar a falta de madeira para a manutenção da produção de
grandes quantidades de carvão para a mineração.
 
A perspectiva biocêntrica, que consiste em considerar a totalidade dos seres vivos como sujeitos com direitos legislativos e morais, independentemente
de proporcionarem interesse afetivo ou econômico ao ser humano é uma forma viável (talvez a única) para o ensino da problemática ambiental. O
biocentrismo nega que a natureza deva atender às necessidades humanas, pois o homem passa a estar em um mesmo patamar de toda a natureza viva. Com
base no conceito de biocentrismo, analise as assertivas a seguir. I- No início da sua história na Terra, as comunidades humanas precisavam de estratégias para
se proteger de predadores e para localizar presas (como atear fogo na vegetação), o que causou o extermínio de várias espécies ao longo do tempo. II- A
extinção de espécies é um fenômeno novo causada pelo homem, porque resulta somente do processo recente de urbanização que substitui o hábitat de
espécies animais e vegetais. Sobre as assertivas acima e a perspectiva biocêntrica, assinale a alternativa correta:
A)  A assertiva I está correta e a II está incorreta e há práticas biocêntricas indicadas em ambas as assertivas.
 
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B)  Ambas as assertivasestão incorretas e ambas as práticas indicadas podem ser consideradas antropocêntricas.
 
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C)  A assertiva I está correta, a II está incorreta e não há práticas biocêntricas indicadas em nenhuma das assertivas.
 
D)  As assertivas I e II estão corretas e não podem ser classi�cadas como práticas biocêntricas.
 
“Aos poucos, eventos nacionais e internacionais começaram a estabelecer princípios e orientações para o desenvolvimento de programas de Educação
Ambiental (EA). Um documento de grande importância, usado até os dias atuais como referência, com �nalidades e orientações para o desenvolvimento da EA
foi elaborado na 1ª Conferência Intergovernamental sobre EA realizada de 14 a 26 de outubro de 1977, em Tbilisi, capital da Geórgia, CEI (Ex-URSS), organizada
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em cooperação com o Programa das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente – PNUMA. Por meio deste documento de�niram-se �nalidades, objetivos e princípios para o desenvolvimento de programas de EA” (FERRAZ DE
TOLEDO; FOCESI PELICIONI, 2006, p. 58). FONTE: FERRAZ DE TOLEDO, Renata; FOCESI PELICIONI, Maria Cecília. A educação ambiental nos parques estaduais
paulistas no âmbito das recomendações de Tbilisi. Práxis Educativa (Brasil), v. 1, n. 2, 2006. No que diz respeito à 1ª Conferência Intergovernamental sobre EA,
assinale a alternativa correta:
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A)  Algumas recomendações desse encontro foram a aquisição de novos conhecimentos e valores, bem como novos padrões de conduta.
 
B)  O evento foi realizado por educadores e, embora políticos também tenham sido convidados, se ausentaram.
 
C)  A Conferência de Tbilisi não incluiu as questões interdisciplinares como um objetivo a ser perseguido pela EA, o que recebeu muitas críticas
posteriormente.
 
D)  Com a participação de aproximadamente 20 países, a Conferência foi realizada de modo independente da UNESCO.
 
A sustentabilidade viabilizada pelo Modelo de Economia Solidária é caracterizada por uma cooperação que substitui a competição. O trabalho é
ressigni�cado, deixando de ser a mercadoria paga pelo salário para ser ação criadora. Há autogestão democrática e não gestão monopolizada por patrões e o
objetivo comum é a melhora da qualidade de vida e não o estímulo ao lucro. Não somente a vida humana passa a ser valorizada, mas todas as formas de vida.
Sobre o Modelo de Economia Solidária de Sustentabilidade, assinale a alternativa correta:
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A)  O Modelo de Economia Solidária de Sustentabilidade pode ser exempli�cado pela prática de “ecovilas”.
 
B)  O Modelo de Economia Solidária de Sustentabilidade é compatível com o antropocentrismo.
 
C)  O Modelo de Economia Solidária de Sustentabilidade permite que o preço dos produtos baixe em razão do aumento da competividade de mercado.
 
D)  O Modelo de Economia Solidária de Sustentabilidade só pode ser viabilizado se todo o sistema mundial se alterar, assim, ainda não há práticas
concretas desse modelo.
 
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Boff (2017) caracteriza diferentes tendências teóricas e práticas referentes à sustentabilidade por meio da categorização em modelos. Analise as
sentenças a seguir acerca desses modelos de sustentabilidade propostos pelo autor. FONTE: BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é: o que não é.
Petrópolis: Vozes Limitada, 2017. I- O modelo padrão de desenvolvimento sustentável está fundamentado no tripé: economicamente viável, socialmente justo e
ambientalmente correto. II- O modelo do capitalismo natural concebe a natureza como repositório de recursos para �ns econômicos, ou seja, o homem não se
percebe como parte indissociável da natureza. III- O modelo de economia tem como um dos objetivos bene�ciar os pobres e pequenos agricultores
(oferecendo sementes, tecnologias e crédito) e é altamente sustentável em seus processos, uma vez que usa fontes renováveis de energia (eólica e solar). IV-
O modelo de ecossocialismo ainda não se mostra aplicável ou compatível em um mundo industrializado e capitalista. V- O modelo da economia solidária na
cooperação substitui a competição e o trabalho é ressigni�cado; há autogestão democrática e o objetivo comum é a melhoria da qualidade de vida e não o
estímulo ao lucro. Está correto o que se a�rma em:
A)  I, II e III.
 
B)  II e V.
 
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C)  I, II, IV e V.
 
D)  I, II, III e IV.
 
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