Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 HIPOTIREOIDISMO TIREOIDE: 20g no adulto Tem 2 lobos e istmo O lado direito é maior que o lado esquerdo e mais vascularizado É ligada a parte anterior e lateral da traqueia Lateralmente carótidas e ECOM Entre tireoide e traquéia, lateralmente encontra-se o nervo laríngeo recorrente Superfície posterior dos lobos glândulas paratireoides EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-TIREOIDE: IODO ----> I2 I2 + TIROSINA -----> MIT E DIT MIT + DIT ----> T3 DIT + DIT ----> T4 - Proteínas ligadoras extracelulares: TBG principalmente Albumina EXAME FÍSICO: Tamanho, consistência e presença de nódulos e suas características Sinais vitais (FC, PA, FR) Pele (quente/fria) Tremores de extremidades Alterações oculares EXAMES LABORATORIAIS: TSH é o melhor método para avaliar a função tireoidiana T4 livre T3 total Anticorpo anti peroxidase (anti-TPO) Anticorpo anti receptor do TSH (TRAb) Tireoglobulina NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 Anticorpo antitireoglobulina EXAMES DE IMAGEM: - Os exames de USG convencional ou USG com doppler NÃO devem ser usados como método de screening para rastreamento de doenças tireoidianas em paciente ASSINTOMÁTICO - Na suspeita clínica de doença nodular da tireoide, o exame físico de palpação deve ser complementado pela avaliação ultrassonográfica - CINTILOGRAFIA é útil para definir o diagnóstico de nódulo hiperfuncionante, mas não tem valor diagnóstico para distinguir malignidade e benignidade do nódulo RASTREAMENTO: - DOSAGEM DE TSH devido elevada sensibilidade é o melhor método na avaliação inicial, tanto do HIPO quanto do HIPERtireoidismo - É o método de escolha também no teste do pezinho - Não há indicação clínica para solicitação de TSH como rastreamento populacional em pacientes assintomáticos - QUANDO RASTREAR? História familiar de 1º grau de doença autoimune da tireoide Dislipidemia Doenças cardiovasculares Arritimias Doenças psiquiátricas Obesidade (IMC>40) DM1 Sinais e sintomas de disfunção tireoidiana Infertilidade Abortamento de repetição HIPOTIREOIDISMO: - Produção insuficiente de hormônios tireoidianos pela tireoide - Doença mais comum da tireoide - MAIS COMUM EM MULHERES - Idade > 65 anos - História familiar - Irradiação - Medicamentos - Sd. Down e Turner - Portador de doença autoimune CAUSAS: Tireoidite de Hashimoto (autoimune) Deficiência de iodo Tratamento para hipertireoidismo Medicações (amiodarona, lítio) NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO: - Doença NA TIREOIDE HIPOTIREOIDISMO SECUNDÁRIO: - Doença NA HIPÓFISE HIPOTIREOIDISMO TERCIÁRIO: - Doença NO HIPOTÁLAMO HIPOTIREOIDISMO CENTRAL: - Doença NO HIPOTÁLAMO ou NA HIPÓFISE SINTOMAS: Fadiga Constipação Ganho de peso (retenção líquida, edema) Dislipidemia Queda de cabelo Depressão Pele ressecada Sensibilidade ao frio Mialgia, artralgia Problemas de memória Irregularidade menstrual Risco de abortamento Infertilidade Hiperprolactinemia Diminuição da libido Disfunção erétil Anemia Redução da contratilidade do miocárdio Redução da FC Redução do débito cardíaco – cansaço aos esforços Descompensação ICC e angina Derrame pericárdico Hipertensão arterial – aumento da resistência vascular periférica DIAGNÓSTICO: - Primeiro dosar TSH se alterado dosar TSH, T4 livre e anti-TPO 90-100% anti-TPO + Anti-tireoglobulina + 80-90% Hipercolesterolemia Hiponatremia Aumento da creatinina NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 TRATAMENTO: - Levotiroxina sódica pela manhã em jejum 1,6-1,8 mcg/kg/dia - A meta é a normalização do TSH - No hipotireoidismo central a meta é normalizar o T4 livre - Não é indicado reposição de T3 não tem superioridade Indicação distúrbio da desiodases HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO: - Recomenda-se o tratamento nos casos que: TSH > 10 Mui/L Anti-TPO + Ou em níveis menores se o paciente tiver anti-TPO + e sintomas (controverso) devido aumento do risco cardiovascular (<65 anos) Tratamento de infertilidade ou projeto de engravidar Na gestação deve tratar devido ao aumento do risco de abortamento Bócio/tireoidite (achados ultrassonográficos) ACOMPANHAMENTO: - Pode ser realizado pelo médico da família e comunidade ou pelo endocrinologista - Paciente deve ser encaminhado ao endocrinologista se: Suspeita de hipotireoidismo central (TSH normal ou baixo e T4 livre ou total baixo) Paciente com hipotireoidismo usando mais de 2,5mcg/kg de levotiroxina, já avaliado condições disabsortivas e uso correto da medicação - No início do tratamento, o paciente deve ser monitorizado com TSH a cada 6-8 semanas até atingir nível dentro dos padrões de normalidade. Depois disso, a revisão clínica e de TSH pode ser a cada 6 meses por 1 ano e depois de estabilizada a dose, a revisão pode então ser anual - Sintomas que sugerem subdose os mesmos do início do hipotireoidismo - Sintomas que sugerem sobredose palpitações, hiperatividade, perda de peso com aumento do apetite - O seguimento do hipotireoidismo subclínico é o mesmo das pessoas com hipotireoidismo primário, porém para pacientes que não iniciaram tratamento, recomenda-se acompanhar com dosagem de TSH a cada 6-12 meses - Se doses >2,5mcg/kg/dia, avaliar: Adesão Uso de medicamentos que interferem na absorção (ferro, carbonato de cálcio, suplementos minerais, hidróxido de alumínio, omeprazol) Metabolização da levotiroxina (fenobarbital, fenitoína e carbamazepina) Doenças que cursem com redução da acidez gástrica (necessária para absorção da tiroxina) Má absorção intestinal (doença celíaca e doença inflamatória intestinal) Cirurgia bariátrica
Compartilhar