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Anhembi Morumbi DL - PATOLOGIA

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29/11/2022 23:48 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=8muP0krTa9tVDhJW%2b7OYCQ%3d%3d&l=aP%2bQt0a4iAlUShBEJ04sDw%3d%3d&cd=… 1/25
introdução
Introdução
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DEPATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE
EDIFICAÇÕESEDIFICAÇÕES
DURABILIDADE EDURABILIDADE E
DETERIORAÇÃO DASDETERIORAÇÃO DAS
ESTRUTURAS DE CONCRETOESTRUTURAS DE CONCRETO
ARMADOARMADO
Autor: Me. Guilherme Perosso Alves
Revisor : Betânia Queiroz Da S i lva
IN IC IAR
29/11/2022 23:48 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=8muP0krTa9tVDhJW%2b7OYCQ%3d%3d&l=aP%2bQt0a4iAlUShBEJ04sDw%3d%3d&cd=… 2/25
As patologias em edi�cações podem ser entendidas como defeitos que prejudicam seu desempenho
desejado. Essas patologias evidenciam as falhas dos pro�ssionais envolvidos; podem ser
encontradas em todas as etapas da edi�cação, ou ser decorrentes de fenômenos naturais por
agentes deletérios.
Nos últimos anos a sociedade brasileira tem se deparado com inúmeras ocorrências de patologias,
chegando a algumas situações de desabamentos, como, por exemplo, o desmoronamento do
Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, e do Edifício Vale dos Buritis, em Belo Horizonte.
Esses episódios evidenciam um dos maiores problemas que assombram os pro�ssionais de
Engenharia: a falta de conhecimento de todos os envolvidos não só das técnicas de execução, mas
de todo o processo de planejamento de um empreendimento.
Os mecanismos que afetam a durabilidade das estruturas de concreto armado serão tratados nesta
unidade, a �m de demonstrar a importância de estarmos quali�cados enquanto pro�ssionais da
construção para antever a ocorrência dos problemas e planejar as soluções cabíveis.
29/11/2022 23:48 Ead.br
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As interações que ocorrem entre estruturas de concreto, ambiente externo à edi�cação e
circunstâncias de uso, de funcionamento e de manutenção resultam no que chamamos de
“durabilidade das estruturas” (MEDEIROS; ANDRADE; HELENE, 2011).
Durabilidade e Vida Útil das Estruturas
A durabilidade das estruturas pode ser expressa como a resposta dos elementos portantes diante
da ação dos agentes deletérios do meio externo e sua relação com as atividades de uso (MEDEIROS;
ANDRADE; HELENE, 2011). Esse entendimento é reforçado por normas nacionais e internacionais,
como a NBR 6118:2014, em que a durabilidade é de�nida como o potencial que a estrutura tem de
suportar os variados agentes agressivos, devendo ser prevista no projeto estrutural. Podemos dizer
que a durabilidade é a predisposição estrutural para o atendimento dos encargos de desempenho
desde sua concepção até determinado período previamente previsto.
Como a durabilidade está intimamente relacionada ao meio em que a edi�cação está inserida, a
atuação de agentes naturais pode intensi�car o processo de deterioração estrutural do concreto. A
água, por exemplo, está presente na maioria das deteriorações, tendo facilidade de penetrar nos
materiais por meio das suas porosidades, agindo negativamente nos elementos estruturais tanto
externa quanto internamente (MEHTA; MONTEIRO, 2014).
Vemos, portanto, que todos os agentes presentes no ciclo construtivo (projetistas e executores)
devem se conscientizar da importância da durabilidade das estruturas, a �m de que tenhamos
edi�cações mais duráveis e capazes de desempenhar suas funções ao longo de toda a sua vida útil.
Apesar de uma vida útil longa ser considerada sinônimo de durabilidade, a durabilidade não signi�ca
uma vida útil in�nita, tampouco que a estrutura será capaz de resistir a todos os tipos de solicitações
(NEVILLE, 2016). A vida útil em si está ligada ao período de tempo em que a estrutura desempenha
suas funções sem a necessidade de intervenção inicialmente não prevista.
Deterioração dasDeterioração das
Estruturas de ConcretoEstruturas de Concreto
ArmadoArmado
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De acordo com o FIB Bulletin 34 (2006), a vida útil de um projeto pode ser determinada por três
fatores: de�nição do estado-limite relevante, quantidade de anos da estrutura e uma margem de
con�abilidade para que não seja ultrapassado o estado-limite durante esses anos. Existem no
mínimo quatro métodos que podem ser utilizados para a constatação da vida útil de projeto:
Método probabilístico completo
Método dos fatores parciais
Método da satisfação
Método da antideterioração
A durabilidade das estruturas de concreto armado pode ser afetada tanto por efeitos físicos
(desgaste de superfície, �ssuração, exposição a temperaturas extremas etc.) quanto por efeitos
químicos (corrosão das armaduras, carbonatação, ataques por íons cloreto, entre outros). Vamos
analisar cada um desses processos.
Causas das Patologias em Estruturas de Concreto Armado
De acordo com Mehta e Monteiro (2014), as patologias nas estruturas de concreto armado podem
ser causadas por agentes físicos ou químicos, conforme veri�cado na Figura 1.1.
É preciso lembrar que a distinção entre as causas físicas e químicas é puramente arbitrária, uma vez
que, na prática, as duas se sobrepõem com frequência. Um exemplo disso ocorre quando o
desgaste super�cial e a �ssuração funcionam como agentes aceleradores da oxidação das
armaduras.
Deterioração Física do Concreto: Desgaste Super�icial
O desgaste super�cial do concreto pode acontecer por abrasão (partículas suspensas), por erosão
(por ação do mar e areia) e por cavitação (ação das ondas e formação de bolhas de ar).
Como a pasta de cimento em estado endurecido não tem alta resistência ao atrito, ciclos repetidos
de atrito podem afetar a superfície das estruturas, especialmente se o concreto apresentar uma
porosidade elevada ou baixa resistência (MEHTA; MONTEIRO, 2014).
Figura 1.1 - Classi�cação das causas da deterioração do concreto armado 
Fonte: Adaptada de Mehta e Monteiro (2014, p. 135).
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A abrasão é causada pelo atrito seco, sendo comum em pavimentações devido ao tráfego de
veículos. Pode ser classi�cada em:
Desgaste leve: perda de material até a profundidade de 6 mm
Desgaste médio: profundidade entre 7 mm e 12 mm
Desgaste pesado: entre 13 mm e 25 mm
Desgaste severo: desgaste com profundidade superior a 25 mm
A erosão e a cavitação são deteriorações frequentes em estruturas hidráulicas, sujeitas ao desgaste
pelo escoamento de água, com possibilidade de carreamento de partículas pela água. A erosão
acontece quando o ar ou a água em movimento incidem sobre a superfície do concreto, causando
escorregamento ou rolagem das partículas, sendo bastante comum em pontes. O desgaste por
cavitação é causado por atuação de �uidos sobre o concreto em ambientes abertos, com velocidade
superior a 12 m/s. Exemplos da manifestação desses problemas podem ser vistos na Figura 1.2.
Por mais que o desgaste super�cial do concreto pareça, a princípio, um problema de segunda
ordem, a remoção progressiva de material pode afetar seriamente a resistência dos elementos
estruturais, devido à perda do cobrimento mínimo e à consequente despassivação das barras de
armadura.
O fck do concreto não deve ser menor que 28 MPa para que ele apresente resistência adequada à
abrasão, recomendando-se também baixos valores de relação água/cimento e
lançamento/adensamento do concreto, realizados de forma adequada e assistidos por pro�ssional
habilitado. No que se refere à erosão e à cavitação, o fck do concreto não deve ser menor que 40
MPa.
Deterioração Física: Fissuração
As �ssuras são as patologias que mais causam desconforto psicológico nos usuários das edi�cações,
visto que sempre são associadas a um problema estrutural. Por essa razão, é muito importante que
elas sejam objeto deestudo, tendo sua classi�cação de grau de risco. Para que nós possamos
entender as �ssuras, sua gravidade e o tratamento mais adequado, precisamos entender sua causa,
origem e magnitude.
Figura 1.2 - Casos de desgaste por abrasão 
Fonte: Aguiar (2011, p. 10).
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A análise preliminar de um concreto �ssurado refere-se à classi�cação desses problemas. Uma
classi�cação possível segue as recomendações do Ibape SP (2011), segundo o qual as aberturas do
concreto são divididas em quatro categorias:
Fissura, que apresenta espessura de até 0,5 mm (visível em qualquer material sólido)
Trinca, com espessura variando entre 0,5 mm e 1,0 mm
Rachadura, que varia de 1,0 mm a 1,5 mm
Fenda, sendo a abertura do concreto que apresenta espessura superior a 1,5 mm
A NBR 6118:2014 também limita as dimensões das �ssuras causadas por �exão em estruturas de
concreto, de acordo com o meio em que a edi�cação está inserida:
0,2 mm para edi�cações em meios agressivos (industrial e respingo de maré)
0,3 mm para edi�cações em meio moderado e fortemente agressivo (urbano, marinho e
industrial)
0,4 mm para edi�cações em meios de baixa agressividade (rural)
O não cumprimento desses limites implica avanço no processo de despassivação das armaduras.
Os mecanismos que resultam em �ssuras no concreto podem se manifestar antes ou após o
endurecimento do concreto. No primeiro caso, as �ssuras são resultantes de assentamento plástico,
dessecação super�cial ou do movimento das formas (DAL MOLIN, 1988).
No caso do concreto com idade avançada, diversos fatores podem levar ao surgimento das �ssuras,
como a ação das cargas diretas, o gradiente de temperatura formado entre as faces internas e
externas das estruturas, movimentações higroscópicas e fenômenos químicos (CARMONA FILHO;
CARMONA, 2013).
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No Quadro 1.1, as con�gurações típicas das �ssuras em elementos de concreto armado são
resumidas.
A �ssuração do concreto armado também pode resultar de degradação química, cuja origem reside,
por exemplo, na corrosão, em expansões por reações álcali-agregados, lixiviação, despassivação das
armaduras, carbonatação e outras formas.
Deterioração Química: Oxidação da Armadura
A oxidação das barras de armaduras é uma manifestação patológica frequente nas estruturas de
concreto armado, apresentando elevado potencial destrutivo, com perda de seção transversal da
armadura longitudinal e probabilidade de diminuição da resistência inicial. Além disso, a oxidação
com perda da seção das barras é um processo expansivo que favorece a indução de tensões
internas e o surgimento de �ssuras do concreto.
saiba mais
Saiba mais
A ação das elevadas temperaturas em pastas, argamassas e
concretos está associada principalmente a três tipos de
impacto:
Variação nos valores de resistência à compressão
Variação do módulo de elasticidade
Desintegração do material
Outros efeitos, como mudança de coloração de pasta e
agregados e �ssuração super�cial, também podem ocorrer,
contudo não estão associadas a problemas de estabilidade
do material. Para maiores informações, leia o artigo a seguir
A ação do fogo sobre os componentes do concreto .
ACESSAR
Quadro 1.1 - Caracterização das �ssuras em estruturas de concreto armado
https://www.researchgate.net/publication/272653648_A_Acao_do_fogo_sobre_os_componentes_do_concreto
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São dois processos que ocorrem com relação à deterioração do aço: a oxidação direta (corrosão
química) e a corrosão eletroquímica (HELENE, 1993).
A corrosão química resulta de uma reação entre um metal e o conteúdo gasoso do interior do
concreto, formando uma película de óxido. O processo corrosivo é caracterizado pela deterioração
lenta que não causa agressões substanciais à superfície metálica, exceto quando a parcela gasosa é
composta por um gás agressivo (HELENE, 1993).
No caso das armaduras de concreto armado, esse tipo de corrosão se estabelece ainda no processo
de fabricação das barras. Após sua fabricação, a superfície do aço entra em contato com o oxigênio
à temperatura ambiente e provoca uma reação de oxidação, formando uma película compacta e
pouco permeável que, nesses casos, pode até servir de proteção contra a corrosão úmida (HELENE,
1993).
A corrosão eletroquímica implica a formação de uma pilha eletroquímica de corrosão com a
presença de um ânodo, potencial mais eletronegativo, que sofre oxidação, e um cátodo, no qual
ocorre a redução de elétrons. Há uma diferença de potencial entre o cátodo e o ânodo,
caracterizada pelo mesmo metal, e uma ligação iônica através do eletrólito.
A iniciação do processo corrosivo se dá pelo transporte de agentes agressivos, como o dióxido de
carbono, para o interior do concreto, o que desencadeia o processo corrosivo. A concentração de
agentes no ambiente e a característica da matriz do concreto são os fatores relevantes na iniciação
da corrosão (FIGUEIREDO; MEIRA, 2013).
Segundo Gentil (1996), a corrosão eletroquímica no aço se dá nas seguintes formas:
Corrosão uniforme: corrosão generalizada ao longo de toda a extensão da armadura.
Corrosão puntiforme: corrosão de forma localizada com formação de pites.
Corrosão intergranular: corrosão entre os grãos da rede cristalina do metal, podendo
sofrer fratura frágil quando houver solicitação mecânica.
Corrosão transgranular: corrosão intragrãos da rede cristalina, podendo também sofrer
fratura frágil quando houver solicitação mecânica.
Fragilização pelo hidrogênio: difusão do hidrogênio no interior do aço ocasionando a
corrosão, perda de ductibilidade da armadura e possível fratura.
As duas primeiras corrosões são as mais comuns. A corrosão uniforme geralmente não é prejudicial
à armadura; já a corrosão por pites (puntiforme) é localizada e ocasiona formação de cavidades
(GENTIL, 1996).
Helene (1993) propõe que o processo de corrosão do aço no concreto se dá em dois períodos:
iniciação, que consiste no tempo de execução da estrutura até o início do agente agressivo, e
propagação, que corresponde à corrosão total até um grau inaceitável do processo, como ilustrado
na Figura 1.3.
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O início do processo corrosivo pode ocorrer por carbonatação ou por troca iônica. O período de
propagação depende da taxa da velocidade de corrosão até que níveis críticos de danos sejam
alcançados, sendo necessários reparos na estrutura.
De acordo com Peraçoli et al . (2016), o grau de corrosão (GC) das armaduras pode ser expresso em
termos de perda de massa das barras; assim, temos que o grau de corrosão (GC) pode ser obtido
pela relação em percentual da perda de massa da barra oxidada pela sua massa inicial, isto é, antes
do início da corrosão:
Figura 1.3 - Desenvolvimento do processo de corrosão das armaduras 
Fonte: Vieira (2003, p. 12).
Barra de
aço com
GC = 5%
Quando o grau de corrosão das barras corresponde
a um percentual no intervalo 0,00% e 5,00%,
considera-se que a corrosão está em estado inicial,
 neste estado ocorrerá uma melhoria da resistência
de aderência entre a armadura e o concreto
(PERAÇOLI; ALVES; VANALLI, 2016).
© VG
Educacional
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A corrosão das armaduras é intensi�cada em obras construídas em ambientes agressivos, como
regiões litorâneas e ambientes marinhos. Isso ocorre devido à contaminação do concreto por
cloretos e sulfatos.O ataque por sulfatos pode ocorrer por dois processos (CENTURIONE, 2003):
Ataque por fonte externa: quando sulfatos encontram-se no meio agressivo e penetram a
superfície do concreto por meio da porosidade aberta.
Ataque por fonte interna: pela formação de etringita tardia decorrente da reação de
agregados com a pasta ou por elevação da temperatura, como no caso do processo de
cura térmica, comum no setor de pré-moldados, e em casos de incêndio.
Um caso de ataque de estruturas de concreto armado por íons sulfato pode ser veri�cado na Figura
1.4.
saiba mais
Saiba mais
O clínquer dos cimentos comerciais é composto em grande
parte por silicatos e aluminatos, além de uma pequena
parcela de cloretos (álcalis), em especial óxido de sódio
(Na2O) e óxido de potássio (K2O). Alguns agregados podem
reagir a esses cloretos, provocando processos deteriorantes
que se caracterizam por expansões anormais no interior dos
concretos e posterior �ssuração do material – a reação
álcali-agregado (RAA) (VALDUGA, 2002).
A RAA é uma reação espontânea em que os produtos
formados são mais estáveis que os reagentes, o que
signi�ca que, uma vez que esse processo for iniciado, não há
como solucioná-lo, a não ser pela substituição total da peça.
Além disso, a incidência da RAA é mais frequente em obras
de barragens, obras portuárias, blocos de fundação, pontes
e túneis (VALDUGA, 2002).
Saiba mais acessando o material a seguir.
Fonte: Valduga (2002).
ACESSAR
http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/258500
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O ataque às estruturas de concreto armado por íons sulfato (Figura 1.4) pode ocorrer pela presença
desse agente na água marinha, em esgotos ou em solos sulfatados, e já é amplamente conhecido na
Engenharia Civil. Materializa-se por meio da indução de tensões internas, expansão da pasta de
cimento e posterior �ssuração generalizada (MAZER et al ., 2014).
praticar
Vamos Praticar
Usando um elemento de concreto armado �ssurado como objeto de estudo, caracterize as �ssuras, sua
orientação, localização etc, associando os mecanismos destas aberturas com as prováveis causas.
Figura 1.4 - Ataque de um pilar por íons sulfato 
Fonte: Mazer et al. (2014, p. 2).
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Dentre os fatores responsáveis pela deterioração das estruturas de concreto armado, uma das mais
severas e frequentes é a corrosão de armaduras, visto que afeta diversas características desejáveis
para que os elementos de concreto armado desempenhem suas funções plenamente, como a
redução da área de seção transversal do aço, que prejudica o concreto (GRAEFF, 2007).
Segundo Cunha e Helene (2001), o processo corrosivo das barras de armadura pode ser resultante
de uma ação física (como os fenômenos de cavitação e erosão), de ação química, decorrente de uma
patologia já instalada (reações de expansão e lixiviação de compostos hidratados, como decorrente
da carbonatação), de ação eletroquímica (processos corrosivos em meio aquoso) ou por uma
combinação dessas ações.
De acordo com a NBR 6118:2014, a oxidação das armaduras corresponde ao desenvolvimento da
deterioração da sua película de passivação, que pode ocorrer por meio de dois problemas distintos:
a carbonatação e a ação de cloretos. Vamos, então, tratar dessas duas manifestações.
Carbonatação
A carbonatação ocorre naturalmente a partir da reação do com as fases hidratadas presentes
na pasta de cimento. Essa reação altera o teor alcalino do concreto, baixando seu pH e alterando a
estabilidade química da película passivante das armaduras (NEVILLE, 2016). O contato do aço com o
material em menores níveis de pH faz com que haja oxidação das barras, as quais se expandem,
levando à segregação. Esse aumento é caracterizado por valores de pH inferiores a 9, visto que o
concreto geralmente tem pH maior que 12,5 (MEHTA; MONTEIRO, 2014).
Uma vez que a carbonatação está associada à falta de proteção das armaduras, podemos dizer que
essa é uma patologia frequente em obras cujos valores de cobrimento mínimo de concreto não
foram atendidos. Nesse sentido, a carbonatação é uma patologia que pode ser associada à
agressividade do meio em que foi instalada.
Indutores da Corrosão doIndutores da Corrosão do
Aço no ConcretoAço no Concreto
CO2
29/11/2022 23:48 Ead.br
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O processo de carbonatação é iniciado na superfície externa do concreto, penetrando o interior do
material. Devido à precipitação dos carbonatos, a estrutura porosa do material experimenta
algumas alterações, como o aumento da retração volumétrica e a redução da permeabilidade
super�cial (NEVILLE, 2016).
A carbonatação pode ser representada por três etapas:
Dissolução do gás carbônico na água intersticial do concreto, resultando na formação do ácido
carbônico:
Reação do ácido carbônico com o hidróxido de cálcio, dando origem ao bicarbonato de cálcio e à
água:
Interação do bicarbonato de cálcio e do hidróxido de cálcio, originando, por reação de dupla troca, o
carbonato de cálcio e a água:
A velocidade da penetração da carbonatação no concreto depende principalmente da sua
porosidade aberta, isto é, da parcela de poros conectados, ou capilares, além do teor de umidade.
De acordo com Neville (2016), é possível calcular o coe�ciente de carbonatação “k” (mm/ano ) por
meio da divisão da profundidade de carbonatação “D” (mm) pela raiz quadrada do tempo de
exposição ao “t” (anos), conforme a equação abaixo:
A comprovação da profundidade da carbonatação pode ser realizada por meio do uso de
indicadores de pH (fenolftaleína ou timolftaleína). O método consiste na aspersão do indicador
sobre a superfície do concreto, que tende a mudar de cor quando não carbonatado. A maior
limitação desse procedimento reside no fato de que nem todas as partes de um elemento de
concreto vão carbonatar na mesma velocidade (NEVILLE, 2016).
A profundidade da camada de concreto carbonatada também tem relação com a vida útil estrutural.
A NBR 6118:2014 de�ne a profundidade em função da distância entre a camada de concreto
carbonatado e a armadura, conforme visto na Figura 1.5. 
C + H2O → CO2 H2 O3
2 C + Ca(OH → Ca(HC + 2 OH2 O3 )2 O3)2 H2
Ca(HC + Ca(OH → 2CaC + 2 OO3)2 )2 O3 H2
0,5
CO2
K = D/(t)1/2
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Os fatores condicionantes do surgimento da carbonatação são elencados no Quadro 1.2. 
Figura 1.5 - Avanço da carbonatação no concreto 
Fonte: Angelo (2004, p. 43).
29/11/2022 23:48 Ead.br
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Quadro 1.2 - Aspectos relevantes na velocidade de penetração da frente de carbonatação 
Fonte: Kazmierczak (1995, p. 95).
A comprovação da profundidade da carbonatação também pode ser veri�cada experimentalmente
pela utilização de agentes químicos indicadores de pH à base de fenolftaleína ou timolftaleína. O
método é bastante simples e consiste em extrair um testemunho da peça que se quer avaliar,
seguido da aspersão do agente indicador na superfície do concreto (NEVILLE, 2016).
Apesar de esse método ser limitado, visto que nem todas as partes de um elemento estrutural vão
carbonatar na mesma velocidade, ele proporciona um indicativo do avanço da patologia e das ações
a tomar.
Um exemplo de exame de avanço da carbonatação no concreto pode ser veri�cado na Figura 1.6. 
Fatores Condicionantes
Características
In�uenciadas
Condições de
Exposição
Concentração de CO 
Mecanismos físico-
químicos
Velocidade de
carbonataçãoUmidade relativa do ar
Grau de saturação dos
poros
Velocidade de
carbonatação
Temperatura
Velocidade de
carbonatação
Características do
Concreto
Composição química do cimento:
Característica do clínquer
Porosidade da pasta
carbonatada
Teor de adições Reserva alcalina
Traço Porosidade
Qualidade de execução: -
Defeitos Porosidade
Cuidados com a cura Grau de hidratação
2
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Nota-se, na Figura 1.6, que nos pontos em que o concreto encontra-se carbonatado não há
indicativo de alteração da cor da superfície. Para as profundidades do material que ainda se
encontram livres da carbonatação, o concreto apresentou coloração rosado/roxo.
Ataque por Íons Cloreto
Os íons de cloreto podem ser incorporados intencionalmente no concreto, a �m de acelerar a pega e
o endurecimento das estruturas. O cloreto de cálcio, por exemplo, já foi um dos aditivos mais
empregados como acelerador de pega, em função de seu baixo custo e dos melhores resultados
quando comparado a outros tipos de aditivos. Os cloretos também podem aparecer em meios
industriais, de maresia ou névoa de ambiente marinho, conforme veri�cado na Figura 1.7. 
Souza e Ripper (1998) esclarecem que a incorporação dos cloretos no concreto pode ser involuntária
por meio do emprego de agregados e águas contaminadas, ou em procedimentos de limpeza com o
uso do ácido muriático, que tende a penetrar o concreto, devido à sua estrutura porosa. A
incorporação dos íons cloreto também pode se dar por capilaridade e difusão/migração iônica.
De acordo com Cascudo (1997, p. 42), além dos cloretos, o transporte de “outras substâncias
dissolvidas, de líquidos em geral e de gases no interior do concreto é decisivamente in�uenciado
pela estrutura porosa da pasta de cimento endurecida”.
Figura 1.6 - Profundidades de carbonatação do concreto 
Fonte: Silva (2017, p. 142).
Figura 1.7 - Deterioração de pilar por ataque de íons cloreto 
Fonte: Siqueira et al. (2017, p. 7).
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As obras em regiões litorâneas são as que apresentam maior probabilidade de ataque por íons de
cloreto, por terem diferentes intensidades de degradação, que provocam tipos especí�cos de
patologias, conforme Figura 1.8. 
As estruturas na zona de atmosfera marinha recebem uma quantidade razoável de sais, mesmo sem
contato direto com a água marinha. 
Figura 1.8 - Distinção das zonas de agressividade das estruturas de concreto em regiões litorâneas 
Fonte: Mehta e Monteiro (2014, p. 204).
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A zona que sofre ação direta do mar por ondas e respingos é chamada de “zona de respingos”.
Nessas condições os danos são mais intensos, podendo resultar em oxidação das armaduras e em
erosão.
A zona de variação de marés está relacionada ao nível da superfície da água em que a estrutura
pode permanecer saturada por períodos cíclicos. A degradação ocorre devido à ação de sais
agressivos, com oxidação das barras de armaduras e abrasão por ação das ondas.
reflita
Re�ita
O meio em que uma estrutura está inserida pode
ser visto como aspecto balizador das características
das estruturas.
O ambiente de obras de saneamento, como das
Estações de Tratamento de Esgoto, por exemplo, é
um dos mais agressivos para o concreto,
desencadeando uma série de patologias de ordem
química. Veri�ca-se em todo o país que estações
relativamente novas, com poucos anos de
operação, podem apresentar manifestações
patológicas em níveis críticos. Nesse sentido, como
podemos prover segurança e desempenho às
estruturas nessas condições?
A NBR 6118:2014 contém diversas recomendações
para obras inseridas em meios agressivos, com a
�nalidade de assegurar a durabilidade das
estruturas de concreto armado. Essas
recomendações relacionam critérios de projeto,
como classe de resistência do concreto e
cobrimento mínimo das armaduras, e classi�cação
de agressividade do ambiente. Além disso, é dever
dos pro�ssionais de Engenharia zelar pela correta
especi�cação do concreto e observar as
prerrogativas normativas e de execução, visando à
qualidade do material.
Fonte: Morelli e Lima (2004).
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A zona submersa é aquela em que a peça de concreto armado permanece saturada em água. A
degradação acontece pela ação de sais agressivos e de microrganismos. 
praticar
Vamos Praticar
A corrosão das armaduras em estruturas de concreto armado compõe patologias que se manifestam na
superfície das peças ou nas bordas das �ssuras por meio de manchas marrom-avermelhadas e que, em
estados avançados, podem prejudicar o desempenho das estruturas. Essa patologia pode ser causada ou
acelerada por outros processos de degradação, como a carbonatação do concreto e o ataque por íons
cloreto.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto : microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Ibracon,
2014.
A respeito da carbonatação no concreto, assinale a alternativa correta.
a) A carbonatação é causada pelo elevado consumo de cimento no concreto que despassiva as
barras de armadura.
Feedback: alternativa incorreta , pois de fato, a carbonatação prejudica a película química de
proteção das barras de armadura; no entanto, a carbonatação ocorre pelo ingresso de dióxido de
carbono no interior do concreto e pelas reações químicas durante esse processo.
b) Quanto maior a relação a/c do concreto, menor será a probabilidade de ataque por carbonatação.
Feedback: alternativa incorreta , pois concretos com maior consumo de água tendem a ser mais
porosos. Os poros, assim como as �ssuras, funcionam como via de ingresso de agentes deletérios,
entre eles o dióxido de carbono.
c) A velocidade da carbonatação é diminuída à medida que o teor interno de aumenta no
interior do concreto.
Feedback: alternativa incorreta , Pelo contrário, o é o agente responsável pelo aumento da
carbonatação; logo, maiores teores resultam em maior velocidade de carbonatação.
d) Uma forma de analisar se o concreto está carbonatado se dá mediante o uso de agente indicador
colorimétrico.
Feedback: alternativa correta , pois a comprovação das regiões carbonatadas pode ser feita pelo uso
de indicadores de pH à base de fenolftaleína ou timolftaleína.
e) A elevação do pH do concreto é um resultado direto da carbonatação.
Feedback: alternativa incorreta , pois o pH do concreto é próximo de 12,5. Ao se carbonatar, o
hidróxido de cálcio é convertido em carbonato de cálcio, abaixando o pH para valores próximos de 9,
quando há potencial para oxidação da armadura de aço.
CO2
CO2
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indicações
Material
Complementar
FILME
Canal da Engenharia – tudo sobre o prédio que desabou em
Fortaleza
Ano : 2019
Comentário : O vídeo traz algumas informações acerca do
desabamento do edifício de 7 pavimentos em Fortaleza, ocorrido em 15
de outubro de 2019. O engenheiro comentarista aponta os serviços que
estavam sendo executados no edifício na época do desabamento e os
problemas patológicos existentes que contribuíram para a ocorrência do
sinistro.
Para conhecer mais sobre o caso, acesse o vídeo a seguir.
TRA ILER
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LIVRO
Patologia de estruturas
Editora : Editora O�cina de Textos
Autores : Bolina, F. L.; Tutikian, B. F.; Helene, P. R. L.
ISBN : 8579753392
Comentário : O livro traz conceitos sobre diagnóstico e prognóstico
para estruturas acometidas por patologias, identi�cando também os
mecanismos dos defeitos e de�nindo as suas causas. Os autores
também dissertam sobre diagnóstico e intervenção em estruturas de
aço e de madeira.
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conclusão
Conclusão
A partir das observações desta unidade é possível concluir que os sintomas patológicos nas
estruturas de concreto podem apresentar riscos à saúde e à segurança dos usuários, ou ser apenas
de ordem estética. O aparecimento dos sintomas tem diversos pontos de partidas: desde a
idealização, seja pela locação da edi�cação em um meio potencialmente agressivo combinada com a
pobreza de detalhes em projetos, até a ocorrência de equívocos construtivos, como a escolha
inadequada de materiais e a ine�ciência de gestão quanto à manutenção.
Realça-se a importância da promoção de cobrimentos em atendimento aos requisitos normativos
para a promoção da durabilidade dos elementos de concreto armado, visto que a falta de
cobrimento é um problema recorrente nas construções.
Além disso, o entendimento das causas, após a manifestação instalada, é rudimento da maior
relevância para que a terapia da estrutura seja efetivamente alcançada, pois o êxito e a durabilidade
da intervenção dependerão da escolha do procedimento apropriado de combate.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
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