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Teorias Contábeis: Escolas Italiana e Norte-Americana

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Unidade 2
Livro Didático Digital
MÁrcia ValÉria Marconi
Teorias Contábeis
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autora
MÁRCIA VALÉRIA MARCONI
A AUTORA
Márcia Valéria Marconi
Olá! Meu nome é Márcia Valéria Marconi. Sou formada em Ciências 
Contábeis, com uma experiência técnico-profissional nas áreas de 
contabilidade, controladoria, custos, recursos humanos e educação, 
sendo mais de 20 anos de atuação. Passei por empresas como, a Esso 
Brasileira de Petróleo Ltda., Sadia S.A., Econet Editora Ltda, Grupo Uninter, 
Universidade Positivo e FAEC. Sou apaixonada pelo que faço e adoro 
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas 
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu 
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
INTRODUÇÃO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Doutrina da Escola Italiana e Norte-Americana ............................ 10
A Decadência da Escola Italiana no Brasil .................................................................... 10
Normas Brasileiras de Contabilidade ................................................. 19
Princípios Contábeis ..................................................................................................................... 20
Normas Internacionais ..............................................................................30
Padrões Internacionais ................................................................................................................32
IFRS – Internacional Financial Report Standard ............................ 37
Relatórios Financeiros ................................................................................................................. 39
Teorias Contábeis 7
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
UNIDADE
02
Teorias Contábeis8
INTRODUÇÃO
Você sabe qual é a principal função de Teorias Contábeis? Nesse 
estudo você aprenderá sobre as dúvidas mais frequentes sobre gestão de 
negócios. Além disso, será capaz de conhecer a importância dos estudos 
contábeis. Com isso, também aprenderá a atuação da contabilidade na 
empresa.
Desse modo, ao final do estudo você estará preparado para refletir e 
tomar decisões sobre as práticas voltadas para a Contabilidade Gerencial, 
oriundas da real informação para a tomada de decisões na empresa. 
Por essa razão, abordar esse tema significa também compreender as 
finanças organizacionais, seu conceito, papel, elementos formadores e 
funções sistêmicas e que tragam resultados equilibrados e positivos para 
a organização. Entendeu? Ao longo desta unidade letiva você vai mergulhar 
neste universo!
Teorias Contábeis 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso propósito é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Conhecer da importância à decadência da Doutrina contábil 
italiana;
2. Aprender sobre a importância das normas contábeis na profissão 
contábil;
3. Analisar as normas internacionais e conduzir as empresas a 
colocar nos padrões os procedimentos necessários;
4. Verificar os números da empresa e gerenciar os relatórios 
financeiros para a tomada de decisão.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! 
Teorias Contábeis10
Doutrina da Escola Italiana e Norte-
Americana
INTRODUÇÃO:
Neste Capítulo iremos conhecer o papel da contabilidade 
como teoria e as características das doutrinas das escolas 
italianas e quando houve sua decadência, e a importância 
da escola americana como prática contábil.
É difícil comparar as duas escolas e encontrar as vantagens ou 
desvantagens de cada uma, pois não se sabe o que prevalece de mais 
importante. Enquanto na escola italiana se priorizava os trabalhos teóricos, 
os norte-americanos realizavam pesquisas com exigência na qualidade 
das pesquisas, podendo ser inferior, mas com mais exemplos práticos 
para a vida dos profissionais da contabilidade.
A Decadência da Escola Italiana no Brasil
A Escola Italiana foi uma corrente de pensamento que predominou 
e depois foi a Escola do Controle (Controlismo). Por ter célebres autores, 
entre eles o Fábio Besta, foi defendida e acreditava-se que para iniciar 
a contabilidade deveria partir das evidências dos fatores ocorridos, e 
finalizar com as demonstrações dos resultados para ter a aprovação ou ser 
rejeitado pelos gestores. Lembrava também que a contabilidade deveria 
ter um ponto de partida para ser possível sua análise dos resultados da 
gestão.
Iremos fazer um resumo com as características mais importantes 
das escolas italianas, conforme a seguir:
Teorias Contábeis 11
Tabela 1: Escolas e autores italianos
Fonte: Elaborada pela autora, (2020).
SAIBA MAIS:
Grande parte do desenvolvimento do conjunto de trabalhos 
que chamamos de “Escola Norte-Americana” se deu através 
das contribuições das entidades de classe ligadas aos 
profissionais da área contábil. Os trabalhos desenvolvidos pelas 
associações profissionais dos Estados Unidos, em especial o 
American Accounting Association (AAA), o American Institute of 
Certified Public Accountants (AICPA) e o Financial Accounting 
Standards Board (FASB), trouxeram grandes contribuições 
à Contabilidade, ditando regras no tratamento de questões 
ligadas a auditoria, contabilidade de custos, controladoria, 
análise de demonstrações contábeis, gestão financeira, 
controle orçamentário e ainda outros ramos do conhecimento 
contábil. A escola norte-americana não apresentou um 
rigor teórico tão rico quanto o desenvolvido pelos italianos, 
voltando-se mais a questões práticas da profissão. Ainda 
assim, citando Shmidt (2007, p.83), “a Contabilidade deve 
muito do seu atual estágio de desenvolvimento aos 
pesquisadores, acadêmicos e contadores norte-americanos”. 
Dentre os principais pensadores da escola norte-americana, 
destacamos: Charles Ezra Sprage, Henry Rand Hatfield, 
William Andy Paton, Ananias Charles Littleton, Carman George 
Blough, Maurice Moonitz, Raymond John Chambers e Richard 
Mattessich (Lopes, 2016).
Teorias Contábeis12
Observe a imagem a seguir relativa as práticas da Escola Americana.
Figura 2: Escola Americana
Fonte: @freepik
As demonstrações contábeis têm como objetivo primordial 
apresentar informação/composição da forma da posição financeira das 
demonstrações com o Balanço Patrimonial (BP), o acompanhamento 
das Demonstrações do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração do 
Resultado Abrangente (DRA) e fluxos de caixa, que são úteis para tomada 
de decisão a várias formas e stakeholders que não está em posição de 
exigir relatórios feitos sob medida para respondera àsparticulares de 
informação.
IMPORTANTE:
A Escola Norte-Americana ganhou importância com a 
decadência da Escola Italiana, se diferenciando desta 
basicamente por preocupar-se mais com a prática do que 
com a teoria, fato que levou autores brasileiros a acreditarem 
que a teoria norte-americana fosse fraca, o que não é verdade, 
como demonstra as obras The Theory and Measurement of 
Business Icome, de Edwards & Bell, trabalho de Hendriksen 
e o trabalho de Mattessich. https://bit.ly/38vdTkM
https://bit.ly/38vdTkM
Teorias Contábeis 13
O Brasil, desde então utiliza os modelos internacionais para 
representação as formas das Demonstrações Contábeis nas Normas 
Brasileiras de Contabilidade (2011, p. 10):
Segundo Demonstrações contábeis elaboradas com tal 
finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria 
dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam 
essas demonstrações contábeis para a tomada de decisões 
econômicas, tais como: 
a. decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos 
patrimoniais; 
b. avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade 
que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu 
desempenho e de sua prestação de contas; 
c. avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados 
e proporcionar-lhes outros benefícios; 
d. avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos 
financeiros emprestados à entidade; 
e. determinar políticas tributárias; 
f. determinar a distribuição de lucros e dividendos
g. elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou 
h. regulamentar as atividades das entidades.
A Estrutura Conceitual fundamentada através do estabelecimento 
de conceitos para elaborar e apresentar as demonstrações contábeis aos 
usuários internos e externos a eles destinados.
Conforme os objetivos definidos com relação à Estrutura conceitual 
pelas Normas Brasileiras de Contabilidade (2011, p. 10):
A finalidade desta Estrutura Conceitual é: 
a. dar suporte ao desenvolvimento de novas normas, 
interpretações e comunicados técnicos e à revisão dos já 
existentes, quando necessário; 
Teorias Contábeis14
b. dar suporte à promoção da harmonização das regulações, 
das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à 
apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma 
base para a redução do número de tratamentos contábeis 
alternativos permitidos pelas normas, interpretações e 
comunicados técnicos; 
c. dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; 
d. auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações 
contábeis na aplicação das normas, interpretações e 
comunicados técnicos e no tratamento de assuntos que ainda 
não tenham sido objeto desses documentos; 
e. auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião 
sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as 
normas, interpretações e comunicados técnicos; 
f. auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na 
interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em 
conformidade com as normas, interpretações e comunicados 
técnicos; e 
g. proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque 
adotado na formulação das normas, das interpretações e dos 
comunicados técnicos. Esta Estrutura Conceitual não é uma 
norma propriamente dita e, portanto, não define normas 
ou procedimentos para qualquer questão particular sobre 
aspectos de mensuração ou divulgação. 
Baseando-se na experiência de acordo com utilização, esta 
Estrutura Conceitual será revisada durante um tempo com base na 
experiência conforme utilização. No entanto, esta Estrutura conceitual 
apresenta abordagens pelas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade 
(2011, p. 10):
Esta Estrutura Conceitual aborda: 
a. o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; 
b. as características qualitativas da informação contábil-financeira útil; 
Teorias Contábeis 15
c. a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir 
dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e
d. os conceitos de capital e de manutenção de capital.
As estruturas conceituais vieram das teorias italianas, e as atuações 
contábeis de verificação e indicadores vieram dos americanos.
As demonstrações financeira são realizadas pela contabilidade e 
depende dos stakeholders (envolvidos) internos , como: acionistas, sócios, 
sócios diretores, conselheiros, etc.) e externos, como: órgãos reguladores 
como CRC – Conselho Regional de Contabilidade e CFC - Conselho 
Federal de Contabilidade, autoridades tributárias como RFB – Receita 
Federal do Brasil, por exemplo, tendo diversas necessidades e finalidades, 
podendo atender aos interesses próprios e exigências governamentais. 
Todas as empresas apresentam, anualmente, pelo menos as 
demonstrações financeiras, ou caso não consiga entregar as demais 
demonstrações, devem apresentar nas notas explicativas o fato ocorrido.
A gestão administrativa se utiliza dos indicadores de desempenho 
avaliação para verificar a situação financeira da empresa, através das suas 
demonstrações financeiras, informações sobre se a empresa sofre algum 
risco de liquidação, ou verificar alguma possibilidade de transformação, 
cisão, incorporação ou outra forma de gestão de risco ou encerramento 
das atividades.
EXPLICANDO MELHOR:
As empresas devem manter a uniformidade na entrega 
das demonstrações contábeis e classificações de 
continuidade entre os períodos. Quando houver alteração 
nas demonstrações contábeis e a entidade puder alterar 
ou reclassificar os valores comparativos ou realizar uma 
reclassificação que não seja praticável.
As organizações devem divulgar informação comparativa ao 
período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações 
Teorias Contábeis16
contábeis. A empresa deve compreender as demonstrações contábeis e 
apresentar comparativamente a informação descritiva e detalhada que for 
relevante.
As características qualitativas da Informação Contábil estão 
relacionadas às demonstrações financeiras relevantes que devemos 
conhecer:
 • Representação das Demonstrações Financeiras
As demonstrações contábeis são apresentadas pelos relatórios 
contábeis com: o Fluxo de Caixa, o Balanço Patrimonial (BP), a 
Demonstração do Resultado do Exercício, e a DRA (Demonstração do 
Resultado Abrangente), apresentando a posição financeira e patrimonial, 
bem como o desempenho da empresa. 
 • Adequação as Normas de Contabilidade: Notas Explicativas 
A empresa deve apresentar as informações explícitas de acordo 
com o IFRS nas notas explicativas.
 • Continuidade
Ao elaborar as demonstrações contábeis, a administração deve 
verificar a capacidade da empresa em dar continuidade de um futuro 
previsível, a menos que a administração tenha intenção de liquidá-la ou 
cessar sua empresa, ou ocorra o risco de descontinuar as atividades dos 
negócios.
 • Publicação das Demonstrações Contábeis
As empresas devem divulgar as demonstrações contábeis 
obrigatórias anualmente, quando não conseguir apresentar as 
demonstrações, deverá comunicar nas notas explicativas.
 • Apresentação da Uniformidade
A empresa deverá apresentar uniformidade na apresentação 
e manter os itens classificados de um ano para o outro, através das 
demonstrações contábeis.
Teorias Contábeis 17
Quando a apresentação ou a classificação de itens forem alterados 
nas demonstrações contábeis, a empresa deve realizar a reclassificação 
dos fatos impraticáveis, ou ao menos reclassificar os valores comparativos.
 • Informação Comparativa
A empresa deve divulgar informação comparativa ao período 
anterior nas demonstrações contábeis aos valores informados. A empresa 
deve realizar a comparação de forma informativa, descritiva e detalhada 
para que as demonstrações contábeis tenham informações relevantes 
apresentadas.
 • Materialidade e Agregação
As empresas devem apresentar as classes materiais separadamente 
e nas demonstrações contábeis os itens semelhantes.Os itens imateriais 
não necessitam ser apresentados, mas devem ser apresentados 
separadamente os de função distinta de natureza.
As informações incorretas, omissões e declarações influenciam 
as tomadas de decisões econômicas com base nas demonstrações, e 
devem ser apresentados coletivamente ou individualmente, se possível.
SAIBA MAIS:
Os modelos das demonstrações contábeis são baseados 
no custo histórico recuperável, além da forma conceitual 
do capital financeiro nominal e sua manutenção. Também 
existem demais modelos e conceitos que podemos 
considerar apropriados para atingir a meta de proporcionar 
importantes informações para se tomar decisões financeiras 
e econômicas, apesar de não ter, neste sentido, nenhum 
consenso.
Contudo, as demonstrações financeiras deveriam ser preparadas 
conforme a Estrutura Conceitual e não devem ser afetadas por exigências 
tributárias. No entanto, para atender as Normas Internacionais criadas a 
partir da lei 11.638/2007, devem respeitar as exigências das Demonstrações 
Financeiras são criadas pela NBC (Normas Brasileiras de Contabilidade).
Teorias Contábeis18
RESUMINDO:
Com a doutrina da Escola Italiana vimos várias teorias 
e formas de demonstrações a serem orientadas da 
melhor forma, e com a doutrina da Escola Americana 
conhecemos as melhoras práticas, não tão aprofundadas, 
mas úteis para o dia a dia do profissional contábil. Ambos 
contribuíram para a evolução da Ciência Contábil, como 
é hoje conhecida. Espero que tenha aproveitado este 
encontro e principalmente as informações aqui passadas 
com bastante segurança, para que você possa alimentar 
sua bagagem acadêmica.
Teorias Contábeis 19
Normas Brasileiras de Contabilidade
INTRODUÇÃO:
Temos como principal intuito desenvolver o conhecimento 
do aluno nas novas normas brasileiras de contabilidade, e 
apontar para a importância do alinhamento das atividades 
de contabilidade gerencial das diretrizes das organizações. 
Preparado?.
Diante da nova Resolução CFC nº 1.282 de 2010, os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC), começam a ser chamados de Princípios de Contabilidade.
Segundo Gitman (2008, p. 36), 
[...] os princípios de produção e acumulação de registros e relatórios 
financeiros são os chamados princípios contábeis geralmente 
aceitos (generally accepted accounting principles – GAAP). 
Tais práticas e procedimentos contábeis são autorizados pelo 
organismo regulador da atividade profissional em Contabilidade, que é o 
Financial Accouting Standards Board (FASB).
Figura 3: Normas Brasileiras
Fonte: @freepik
https://br.freepik.com/vetores-premium/processo-fiscal-de-auditoria-financeira_4365478.htm
Teorias Contábeis20
Princípios Contábeis
Os princípios contábeis adotados com tais práticas e procedimentos 
contábeis no Brasil passaram por uma reformulação para começarem 
a se adequar ao padrão internacional. A seguir, veremos quais eram os 
Princípios de Contabilidade, conforme a Resolução CFC nº 750/93: 
1. Princípio da Entidade. 
2. Princípio da Continuidade. 
3. Princípio da Oportunidade. 
4. Princípio do Registro pelo Valor Original. 
5. Princípio da Atualização Monetária (revogado pela Resolução CFC nº 
1.282/2010. 
6. Princípio da Competência. 
7. Princípio da Prudência.
No texto a seguir, extraído do site do CFC (https://bit.ly/3ncxjie), 
relata-nos quais os motivos da revogação dos princípios contábeis. 
OBS.: O artigo 8º, em seu parágrafo único, e os incisos I, II e III, 
que tratavam do Princípio da Atualização Monetária, foi revogado pela 
Resolução CFC nº 1282/10.
Veremos os Princípios Contábeis, trazendo a importância de cada 
um individualmente, como uma peça de quebra cabeça, mas que juntos 
têm muito mais relevância se a empresa seguir as normas contábeis 
propriamente ditas.
Teorias Contábeis 21
Figura 4: Princípios Contábeis
Fonte: @freepik.
Continuando a tratar sobre os Princípios Contábeis, veremos sobre 
a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 750/93 (com 
alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) que dispõe sobre:
“Art. 1º - Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os 
enunciados por esta Resolução.
§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória 
no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade 
das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações 
concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre 
seus aspectos formais.”
Já o Artigo 2º apresenta as doutrinas e teorias referentes aos 
Princípios de Contabilidade, mediante conhecimento do mundo 
profissional e científico do Brasil. Lembrando que a contabilidade é 
file:///C:/Users/anapa/Desktop/Telesapiens/24%20-%20Teorias%20Cont%c3%a1beis/E-book/Unidade%202/@freepik.
Teorias Contábeis22
formada pelo patrimônio das empresas e que é também considerada 
uma ciência social.
Segue os 6 Princípios Contábeis que serão apresentados.
Figura 5: Princípios Contábeis
Fonte: Elaborada pela Autora (2020).
OBS.: O artigo 8º apresenta sobre o Princípio da Atualização 
Monetária que foram revogados na Resolução CFC nº 1282/10, através do 
parágrafo único e dos incisos I, II e III.
Vamos agora ver cada um individualmente.
Princípio da Entidade
Conforme a legislação, o princípio da entidade vem orientar ao 
profissional da contabilidade para se atentar aos valores recebidos 
e pagos das empresas, e observar que não deve se confundir com os 
gastos do empregador.
Teorias Contábeis 23
Segue o artigo 4 da CFC nº 1282/10:
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como 
objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a 
necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular 
no universo dos patrimônios existentes, independentemente 
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma 
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, 
com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, 
o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios 
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a 
recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de 
patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas 
numa unidade de natureza econômico-contábil.
Desta forma, percebemos que este princípio mostra a necessidade 
das empresas terem controles de fluxo de caixa e gestão financeira bem 
ajustada para não correr o risco.
Princípio da Continuidade
O Princípio da continuidade apresenta aos empresários da área 
quais demonstrações devem apresentar notas explicativas, tanto para a 
auditoria quanto para o fisco, e também para orientar os donos e gestores 
sobre todos os registros e atividades ocorridas na empresa.
Abaixo a Redação do artigo da Resolução deste Princípio Contábil:
Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade 
continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração 
e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em 
conta esta circunstância. (Resolução CFC nº. 1.282/10)
Através deste Princípio os demais anos apresentam explicações 
das movimentações relevantes realizadas na empresa.
Teorias Contábeis24
Princípio da Oportunidade
Com o princípio da Oportunidade, observamos que os profissionais 
da área contábil devem apresentar demonstrações financeiras com 
informações transparentes e relevantes para que os acionistas ou 
proprietários possam acreditar que as informações sejam confiáveis.
Como descreve o artigo 6º do CFC em sua Resolução:
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de 
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais 
para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade 
na produção e na divulgação da informação contábil pode 
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário 
ponderar a relação entrea oportunidade e a confiabilidade da 
informação. (Resolução CFC nº. 1.282/10)
Através de informações seguras para o fisco e o acionista, a empresa 
tem a oportunidade de crescimento e desenvolvimento no mercado, 
saindo na frente dos concorrentes e evoluindo financeiramente, gerando 
lucros e prestígio.
Teorias Contábeis 25
Figura 6: Evolução Financeira
Fonte: @freepik.
Princípio do Registro pelo Valor Original
Este princípio contábil do Registro do Valor Original envolve 
atualização monetária de acordo com o valor real do Ativo e do Passivo 
para que as demonstrações financeiras apresentem valores que compõe 
a originalidade das contas. 
De acordo com o artigo 7 do Regulamento do CFC:
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina 
que os componentes do Patrimônio devam ser inicialmente 
registrados pelos valores originais das transações, expressos 
em moeda nacional.
§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas 
em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de 
diferentes formas:
https://br.freepik.com/vetores-gratis/modelo-infografico-financeiro_1161566.htm
Teorias Contábeis26
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores 
pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa 
ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para 
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados 
pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da 
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em 
caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários 
para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao 
patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, 
podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a. Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em 
caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos 
se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na 
data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos 
são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de 
caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar 
a obrigação na data ou no período das demonstrações 
contábeis;
b. Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores 
em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser 
obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são 
mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não 
descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as 
correspondentes obrigações no curso normal das operações 
da Entidade;
c. Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, 
descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se 
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações 
da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, 
descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se 
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal 
das operações da Entidade;
Teorias Contábeis 27
d. Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou 
um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a 
isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e. Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder 
aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos 
registros contábeis mediante o ajustamento da expressão 
formal dos valores dos componentes patrimoniais.
§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de 
valor, não representa unidade constante em termos do poder 
aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores 
das transações originais, é necessário atualizar sua expressão 
formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam 
substantivamente corretos os valores dos componentes 
patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, 
mas tão somente o ajustamento dos valores originais para 
determinada data, mediante a aplicação de indexadores 
ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder 
aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação 
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Um exemplo de valor justo é quando um veículo já depreciado 
perdeu valor no mercado, e deve ter seu valor histórico contabilizado.
Princípio da Competência
O Princípio da Competência entendemos como obrigatório para que 
a empresa se mantenha no mercado, pois ele reconhece o pagamento no 
momento que ele ocorre.
Em conformidade com o artigo 9º da Resolução do Conselho 
Federal de Contabilidade, podemos dizer que:
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das 
transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos 
Teorias Contábeis28
a que se referem, independentemente do recebimento ou 
pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a 
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas 
correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
As empresas usam este princípio no momento que fazem as 
provisões de salário e demais gastos fixos que as empresas possam ter 
para se resguardar de possíveis problemas, instabilidade econômica ou 
financeira que possa ocorrer durante o mês e o ano.
Este princípio pode ser considerado um elo entre os demais por ser 
a base que representa a norma obrigatória devido ao fisco, depende dela 
para que os demais ocorram e demonstra que a empresa está de acordo 
com o mercado e práticas contábeis aceitas.
Figura 7: Conexão entre os princípios
Fonte:@freepik. 
https://br.freepik.com/vetores-gratis/maos-que-conectam_766600.htm
Teorias Contábeis 29
Princípio da Prudência
Já o Princípio da Prudência é conhecido como o próprio nome 
diz, o prudente, onde a empresa adota prevenção de deixar os menores 
valores para o Ativo e os maiores valores para o Passivo para se 
precaver de possíveis problemas ocasionados tanto financeira, como 
economicamente.
Podemos assim, afirmar com o artigo 10 da Resolução do CFC, que:
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do 
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para 
os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação das mutações 
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o 
emprego de certo grau de precaução no exercício dos 
julgamentos necessários às estimativas em certas condições 
de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam 
superestimados e que passivos e despesas não sejam 
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de 
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. 
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Um exemplo deste princípio e no caso de PCLD (Provisão para 
Crédito de Liquidação Duvidosa), colocar valores de perdas maiores do 
que o necessário para no caso de não receber do cliente.
RESUMINDO:
Neste capítulo percebemos como os Princípios Contábeis 
fazem diferença à atuação do profissional contábil. Através 
desta norma contábil, ele deve obedecer aos padrões 
sugeridos pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) 
para o melhor andamento da profissão e desenvolvimento 
da empresa em seguir estas normas éticas solicitadas. 
Espero que tenha absorvido as valiosas informações para 
seus estudos. Vamos adiante?
Teorias Contábeis30
Normas Internacionais
INTRODUÇÃO:
Nosso objetivo neste momento é de apresentar sobre 
as normas internacionais e sua forma de aplicação na 
gestão financeira, através do Comitê dos Pronunciamentos 
Contábeis – CPC - que garantem padronização e 
transparência nas demonstrações contábeis e apresentam 
normas para garantir melhor controle e gestão das contas, 
a exemplo da Europa e Estados Unidos..
Houve alteração de acordo com os padrões internacionais (IASB 
e FASB) para serem elaboradas conforme a EstruturaConceitual e 
fornecer informações necessárias para a tomada de decisões financeiras 
e econômicas e realizando avaliações através de indicadores financeiros 
pelos usuários, a fim de especificar e determinar os usuários que fazem 
parte do grupo e respeitar as necessidades dos mesmos. 
Figura8: Normatização
Fonte: @freepik.
Teorias Contábeis 31
As normas internacionais foram criadas para assegurar maior 
desempenho financeiro nas empresas através da troca de informações, 
para serem padronizadas para as auditorias através da globalização e 
unificação nos padrões europeus e americanos. 
Assim, fazendo com que as contas e valores sejam sempre 
apresentados em moeda internacional e nacional para contribuir com o 
entendimento internacional, conforme figura abaixo.
Figura 9: Globalização
Fonte: @freepik. 
Com esta estrutura conceitual se desenvolveu uma forma de ser 
aplicada uma gama de moldes contábeis e conceituação de capital, bem 
a manutenção da mesma.
Conceito: O IFRS foi adotado mundialmente para referenciar 
a divulgação e apresentação em nível internacional das informações 
financeiras, sendo que estas normas têm a responsabilidade de apresentar 
padrões internacionais a serem seguidos.
https://br.freepik.com/vetores-gratis/dinheiro-trocando-icone-no-celular_3132848.htm
Teorias Contábeis32
Padrões Internacionais
Você sabia que a contabilidade passou por modificações, assim 
como os responsáveis pela contabilidade por ela? Sim, com relação ao 
apurar um pagamento de impostos, como também com a alteração 
proposta através da introdução da lei 11.638/2007.
Pelo fato do Brasil ter que alterar as demonstrações devido ao 
impacto de se adaptar às normas internacionais, também gerando as 
mudanças na Legislação Societária e no Ambiente Internacional de 
Negócios por ações, com a regulamentação e interpretação da Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM).
Devido à necessidade de mais transparência nas atividades 
empresariais brasileiras, com cumprimentos de metas previstas na 
legislação e alterações dos artigos da lei 6.404 de 1976, tendo os negócios 
globais atualizados.
Portanto, uma das primeiras alterações ocorridas foi no Balanço 
Patrimonial, adequando a forma de apresentação das demonstrações e 
com a forma das práticas contábeis.
A forma de estruturar as Demonstrações Financeiras, conforme a 
Lei 6.404 de 1976 e a Lei 11. 638 de 2007:
Teorias Contábeis 33
Figura 10: Alteração da estrutura do Balanço Patrimonial
ANTES DEPOIS
ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
INVESTIMENTO
IMOBILIZADO
DIFERIDO
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
INVESTIMENTO
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
DIFERIDO
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO 
PRAZO
RESERVA DE EXERCÍCIOS 
FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVA DE CAPITAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
LUCROS OU PREJUÍZOS 
ACUMULADOS
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
RESULTADO DE EXERCÍCIOS 
FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVA DE CAPITAL
AJUSTE DE AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJUÍZOS ACUMULADOS
Adaptação; (Revista contábil & Jurídica Netlegis: Aspectos societários e tributários da Lei 
+11.638/2007 e da MP 449/08 (www.netlegis.com.br)
Já com relação à área societária, tivemos algumas modificações, 
podendo ser destacadas:
a. Balanço Patrimonial: 
A divisão do Ativo Imobilizado em: investimentos, imobilizado, 
intangível e diferido.
Outra alteração dos lucros acumulados que deve ser distribuído em: 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (antes 
previa também: reservas de reavaliação e lucros e prejuízos acumulados 
http://www.netlegis.com.br
Teorias Contábeis34
pelo patrimônio líquido que não pode ficar disponível no balanço e tem 
que ir para uma destas contas).
Demonstrações Financeiras:
Além das demonstrações dos fluxos de caixa da companhia aberta 
e o Demonstrativo do valor adicionado (DVA), por ter sido alterada a 
demonstração das origens e aplicações de recursos (As demonstrações 
financeiras também sofreram modificações e demonstração dos lucros 
ou prejuízos acumulados).
b. Reservas e retenção de lucros:
Com a criação da reserva de incentivos fiscais através Lei 11.638, 
que pode ser eliminada da base de cálculo do dividendo obrigatório, 
prevendo a assembleia geral, poderá com os órgãos de administração, 
para destinação de reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro liquido, 
através de subvenções ou doações do governo para serem investidos.
c. Demonstração do resultado do exercício:
Com os instrumentos financeiros e fundos ou instituições de 
previdência e assistência de empregados, que não são consideradas como 
despesa, a forma da nova lei cria o DRE - Demonstração do Resultado 
do Exercício, discriminada, entre outras formas, as participações de 
debêntures de colaboradores e administradores.
O que propunha era que o aumento do valor de elementos do 
ativo em consequência de novas avaliações, registrado com a reserva de 
reavaliação, podendo ser computado como lucro ou efeito de distribuição 
de dividendos, ou participações depois de realizado, com a revogação do 
parágrafo 2º do art. 187 da Lei nº 6.404.
Os saldos das reservas de reavaliação devem ser mantidos até o 
seu estorno, ou realização até o final do exercício social em que entrar em 
vigor, conforme o artigo 6º da Lei 11.638.
d. Demonstrações dos fluxos de caixa e do DVA – Demonstração do 
Valor Adicionado:
http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/base_de_calculo
Teorias Contábeis 35
 • As Demonstrações dos fluxos de caixa e alteradas durante o exercício, 
com o saldo de caixa e equivalentes de caixa, com as alterações 
em, no mínimo, 3 formas: de operações, de financiamentos e de 
investimentos;
 • As DVA´S Demonstrações do Valor Adicionado tem um valor da riqueza 
realizada pela companhia, com a intenção de distribuição entre os 
elementos que fazem parte da riqueza ou não com os acionistas, 
governo, colaboradores financiadores e outros.
NOTA:
Entre as alterações estão os modelos de notas explicativas 
das ME/EPP (1.23.4) e sem fins lucrativos (1.23.5) ALMEIDA, 
Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Introdutória em 
IFRS e CPC. 1a ed. São Paulo: Atlas, 2014. A entidade deve 
fazer uma declaração explicativa e sem reservas de acordo 
com o IFRS nas notas explicativas.
O IASB - International Accounting Standards Board está atualizando 
sua forma de Estrutura Conceitual, sendo conduzido o projeto dessa 
Estrutura Conceitual em forma de fases. Conforme o capítulo é finalizado, 
itens da Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis vão sendo substituídos pelas que foram 
emitidas em 1989. No momento em que o IASB for sendo finalizado, 
apresentará somente um documento abrangente e completo, conhecido 
como Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro (The Conceptual Framework for Financial Reporting).
De acordo com a figura abaixo, os padrões devem ser acordados 
entre as áreas a que se referem, por esta razão a empresa deve estar 
interagindo com as mudanças das normas internacionais.
Teorias Contábeis36
Figura 11:Padrões Internacionais
Fonte: @freepik. 
Deve se observar um número limitado desta forma de Estrutura 
Conceitual e comunicação técnica e interpretação, podendo ser gerado 
um conflito. Com isso, deve se deixar claro que esta Estrutura Conceitual 
deve ser interpretada ou comunicada de acordo, prevalecendo às 
exigências da norma. 
Primeiramente apresentaremos os 26 pronunciamentos contábeis 
previstos pelo CPC e pela CMV - Comissão de valores mobilizados. 
Entretanto, pode ser visto que ao mesmo tempo que perdemos no quesito 
comparabilidade, ganhamos na transparência.
RESUMINDO:
Para nossos estudos, nesse momento, finalizaremos com 
uma reflexão: porque são utilizados Relatórios Contábeis 
e para que servem? Servem para ser analisados pelos 
seus gestores/administradores, que através dessa análise 
ficarão sabendo qual a situação da empresa, se está 
havendo lucro ou prejuízo, qual problema está ocorrendo e 
qual medida deve ser tomada para solucionar os problemas 
encontrados para que os relatórios contábeis internacionais 
sejam padronizados adequadamente.
https://br.freepik.com/vetores-gratis/conceito-de-negocio-de-plano-de-negocios_4252246.htm
Teorias Contábeis 37
IFRS – Internacional Financial Report 
Standard
INTRODUÇÃO:
Conhecer as contas contábeis para lidar com normas 
internacionais e administrá-las para alcançar objetivos 
e metas da gestão contábil em relação aos Relatórios 
Internacionais Padrões..
A entidade deve fazer uma declaração explícita e sem reservas de 
conformidade com o Internacional Financial Report Standard (IFRS) nas 
notas explicativas.
VOCÊ SABIA?
Através de atualizações nas regras contábeis brasileiras 
e no Balanço Patrimonial na visão contábil internacional e 
adequada pelas suas demonstrações financeiras. Com as 
grandes mudanças ocorrendo no cenário internacional (e 
empresas), para linguagem de negócios deve ser entendida 
em diversos lugares, esperando que elas adotem um novo 
procedimento contábil padronizado no geral.
Figura 12: Internacionalização
Fonte: @freepik. 
http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/balanco_patrimonial
https://br.freepik.com/vetores-gratis/conjunto-profissional-de-elementos-empresariais_1321400.htm
Teorias Contábeis38
As instituições devem apresentar separadamente nas 
demonstrações contábeis cada classe material de itens semelhantes. 
Os itens de natureza ou função distinta, salvo se imateriais, devem ser 
apresentados separadamente. São materiais se puderem, coletivamente 
ou individualmente, influenciar as decisões econômicas dos usuários 
tomadas com base nas demonstrações contábeis (Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis – CPC 02), podendo ser declarações ou 
omissões de informações incorretas.
As demonstrações contábeis do exercício anterior, apresentadas 
para fins de comparação, podem conter reclassificações, quando 
aplicável, para melhoria da informação e comparabilidade. Ao elaborar 
as demonstrações contábeis, a administração avaliou a capacidade de 
a entidade continuar em operação em futuro previsível e declara que 
não tem a intenção de liquidá-la ou cessar seus negócios, ou ainda 
não apresenta evidências realistas para a descontinuação de suas 
atividades. A administração da sociedade declara que não ocorreram 
eventos subsequentes entre a data do encerramento das demonstrações 
contábeis e a data de autorização para emissão dessas demonstrações 
(Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 12).
NOTA:
Eventos subsequentes são aquelas situações que ocorrem 
entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a 
emissão dessas demonstrações, podendo ser favoráveis 
ou desfavoráveis.
Teorias Contábeis 39
Relatórios Financeiros
Através da Lei 11.638 de 2007, referente às alterações desta 
legislação contábil, apresentamos os impactos destas alterações como 
mais relevante a extinção da reavaliação de ativos e a inserção do 
impairment , havendo a possibilidade de indicar a necessidade do teste 
de impairment e da reavaliação apurada se tornar um fator conjuntural, 
fazendo compreender os benefícios em relação a esta nova forma de 
reavaliação de ativos no Brasil para a gestão contábil.
Com a lei 11.638/2007, que traz a exclusão da reavaliação de 
ativos e a inclusão do impairment, que informa a necessidade do teste 
do impairment para o retorno econômico da empresa, a fim de deixar os 
ativos registrados no limite do valor real ou de mercado.
Quando as empresas mascaram as demonstrações contábeis e 
os indicadores de análise, apresentando números irreais, os investidores 
estrangeiros perdem a confiança na empresa, sendo que com o 
impairment e a reavaliação, quando estava auferindo ao ativo registrado 
um valor superior ao seu real e gerava capacidade de caixa e retorno 
econômico, os números estavam incorretos e as empresas reduzem a 
credibilidade dos acionistas.
Figura 13: Perda a valor de mercado
Fonte: @freepik. 
A NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, no caso 
o valor recuperável tenha ficado abaixo do valor contábil, onde ocorrem 
Teorias Contábeis40
as perdas pela desvalorização (impairment) que são reconhecidos pela 
empresa.
Segue trecho da NBC TG :
a. os princípios para reconhecimento e mensuração de 
perdas de estoques para ajuste ao valor líquido de realização, 
reestruturações ou perdas por redução ao valor recuperável 
(impairments) de período intermediário são os mesmos que 
seriam adotados se a entidade fosse preparar somente as 
demonstrações contábeis anuais. Entretanto, se tais itens 
forem reconhecidos e mensurados em período intermediário 
e a estimativa mudar em período intermediário subsequente 
daquele mesmo exercício social, as estimativas originais são 
alteradas em períodos intermediários subsequentes tanto por 
contabilização de montante adicional de perda quanto por 
reversão de montante previamente reconhecido; (Redação 
alterada pela Resolução CFC nº. 1.359/11) 
b. os custos que não se enquadram na definição de ativo ao 
final de um período intermediário não devem ser diferidos no 
balanço patrimonial, seja para aguardar informações futuras 
quanto ao seu enquadramento na definição de ativo, seja 
para fins de nivelamento de resultados (smooth earnings) ao 
longo dos períodos intermediários dentro do exercício social; 
e (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.359/11) 
c. despesa com tributo sobre o lucro e contribuição social 
é reconhecida em cada período intermediário com base 
na melhor estimativa da alíquota média efetiva ponderada 
anual esperada para o exercício social completo. Montantes 
contabilizados de despesa de tributo sobre o lucro e 
contribuição social de um período intermediário devem ser 
ajustados em períodos subsequentes daquele exercício 
social se as estimativas da alíquota anual de tributo mudarem. 
(Redação alterada pela Resolução CFC nº. 1.359/11) 
Teorias Contábeis 41
A entidade deve aplicar a NBC TG 01 – Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos, a fim de: 
a. verificar se houve perda por redução ao valor de recuperação 
(impairment) ao adotar as novas práticas contábeis adotadas 
no Brasil; e 
b. medir a eventual perda por redução ao valor de recuperação 
existente, com o objetivo de complementar ou reverter perdas 
por redução ao valor de recuperação que possam ter sido 
constituídas anteriormente. 
Ajustes apropriados devem ser efetuados após a aquisição, 
nos resultados da investida, por parte do investidor, para 
considerar, por exemplo, a depreciação de ativos com base 
nos respectivos valores justos da data da aquisição. Da mesma 
forma, retificações na participação do investidor nos resultados 
da investida devem ser feitas, após a aquisição, por conta de 
perdas reconhecidas pela investida em decorrência da redução 
ao valor recuperável (impairment) de ativos, tais como, por 
exemplo, para o ágio fundamentado em rentabilidade futura 
(goodwill) ou para o ativo imobilizado. Devem ser observadas, 
nesses casos, as disposições da Interpretação Técnica ITG 09.
A entidade é requerida a proceder ao teste de redução ao valor 
recuperável de ativos (impairment test) para o ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill) ao término de cada período de reporte, 
para investimentos em instrumentos patrimoniais e para ativos financeiros 
avaliados ao custo, ao término de cada período de reporte e, se requerido, 
deve reconhecer perdas por desvalorização nessa data, de acordo com 
a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos e a NBC TG 38 – 
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.
Teorias Contábeis42
EXPLICANDO MELHOR:
Qualquer entidadepode baixar total ou parcialmente suas 
participações em entidade no exterior mediante venda, 
liquidação, resgate, reembolso ou amortização de ações, 
ou abandono do todo ou parte da operação. A redução 
do valor contábil de entidade no exterior quer seja em 
função de suas próprias perdas, quer seja em função de 
desvalorização reconhecida (impairment), não caracteriza 
baixa parcial. Desse modo, nenhuma parte do ganho 
ou da perda cambial reconhecido em outros resultados 
abrangentes deve ser transferida para a demonstração do 
resultado no momento dessa redução do valor contábil.
No entanto, no final do período do reporte seguinte, podendo 
ter havido alterações em condições, de tal forma que as perdas pela 
desvalorização deveriam ser evitadas ou reduzidas, caso o teste de 
redução ao valor recuperável de ativos tivesse sido feito somente nessa 
data. Este Apêndice proporciona orientação sobre se tais perdas por 
desvalorização devem ou não ser revertidas. 
As reduções no valor recuperável (impairment) ou perdas de 
propriedade para investimento, relacionados com pedidos de pagamento 
de indenização de terceiros e qualquer aquisição ou construção posterior 
de ativos, contabilizados separadamente de substituição, apresentam 
acontecimentos econômicos separados, conforme segue: 
a. as perdas por redução ao valor recuperável da propriedade 
para investimento são reconhecidas de acordo com a NBC TG 
01; 
b. as retiradas ou alienações da propriedade para investimento 
são reconhecidas conforme os itens 66 a 71 desta Norma; 
c. pelo investimento que sofre impairment na indenização dos 
terceiros por propriedade, que ocorra perdas ou tenha sido 
cedida é reconhecida no resultado quando se tornar recebível; 
e 
Teorias Contábeis 43
d. o custo dos ativos restaurados, comprados ou construídos 
como substituições determinando conforme os itens 20 a 29 
desta Norma. 
Figura 14: Características qualitativas da Informação Contábil
Teorias Contábeis44
Fonte: Adaptado do CRC/PR
Figura 15: Tomada de decisão
Fonte: @freepik. 
Sabemos que para tomada de decisões as empresas necessitam 
de informações completas, claras e seguras dos usuários para que os 
Teorias Contábeis 45
relatórios, documentos e declarações sejam de acordo com informações 
confiáveis para se ter a credibilidade do acionista e gestores com as 
demonstrações contábeis transparentes, prudentes e seguindo todos os 
princípios e normas contábeis, e especialmente de acordo com as normas 
internacionais e atualizados no mercado.
NOTA:
Não pode ocorrer na mesma data de fechamento do 
balanço patrimonial, os saldos das contas de Lucros 
Acumulados e de Prejuízos Acumulados, devendo o saldo 
ser de um ou outro.
RESUMINDO:
Concluímos que, por razão de se adequar aos interesses da 
globalização e da situação brasileira, as empresas devem 
estar acompanhando as mudanças das leis e os impactos 
econômicos e financeiros para poder dar um suporte 
ainda maior aos empresários e garantir valores adequados 
e seguros, em conformidade com os procedimentos 
contábeis e pronunciamentos internacionais.
Teorias Contábeis46
Síntese da Unidade: 
Nesta unidade pudemos compreender que:
 • Vimos que existem processos de evolução contábil em contrapartida 
da parte de evolução das empresas.
 • Conhecemos a atuação contábil: pública, gerencial, de custos, 
financeira e internacional 
 • Aprendemos sobre as doutrinas: patrimonialistas e personalistas.
Por isso o contador precisa conhecer como planejar a estratégia e 
analisar os riscos e custo-benefício do negócio, para poder estar alinhado 
ao mercado e ser um diferencial frente aos concorrentes, analisar seu 
planejamento estratégico para verificar se está tendo um grande retorno 
do investimento.
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? 
Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema 
de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter 
aprendido sobre teorias contábeis e suas particularidades.
Para complementar seu aprendizado, não deixe de realizar as 
atividades que acompanham esta aula. Até a próxima!
Teorias Contábeis 47
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Introdutória em 
IFRS e CPC. 1a ed. São Paulo: Atlas, 2014.
LOPES, André Charone Tavares. Contabilidade para não contadores. 
Revista Contadores Belém-Pará, 2016.
Normas brasileiras de contabilidade: NBC TG - geral - normas completas, 
NBC TG – estrutura conceitual e NBC TG 01 a 40 (exceto 34 e 42)/ Conselho 
Federal de Contabilidade. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 
2011.
SANTOS, João José dos. IFRS Manual de Contabilidade Internacional. 
Cenofisco, 2006.
SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade.Editora Atlas. São Paulo, 
2006.
SCHMIDT, Paulo. A História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: 
Bookman, 2000.
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança Corporativa no Brasil e no 
Mundo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Márcia Valéria Marconi
Teorias Contábeis
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