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Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psiquiatria 
Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
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@gabiviieira 
Introdução à 
psiquiatria 
Medicina centrada no médico X no paciente 
ààààà No médico: A partir de 1950 ocorreram 
algumas mudanças em relação ao 
modelo de medicina centrada no 
medico como especialista e, 
consequentemente, uma medicina 
centrada na doença que estaria 
privilegiando aspectos cuja referência é 
o sinal e o sintoma, com vistas a uma 
prescrição medicamentosa. 
• Foco: ênfase est nos contea á údos 
da entrevista, evidenciando um 
controle maior do médico. 
ààààà No paciente: nesse modelo a 
referência é o mundo de experiencias da 
pessoa que sofre. 
• O paciente ocupa o centro da 
atividade clínica, há o objetivo 
explícito da busca ça pela alian
terapêutica (empatia, confiança e 
disponibilidade para a mudança). 
• Foco: aquele que sofre está inserido 
na interação, o que tende a 
propiciar uma interaç mais ão 
espontânea, menos “ étrica” assim e 
mais pessoal. 
 
Avaliação 
• Entrevista com paciente 
(anamnese subjetiva) 
• Entrevista com acompanhantes 
(anamnese objetiva)
• Escalas e entrevistas estruturadas 
• Exame físico 
• Hipóteses diagnosticas 
• Plano terapêutico inici al 
• Testes psicológicos 
• Exames clínicos 
 
A entrevista psiquiátrica 
à Nuances especiais 
• Natureza à do problema trazido 
consulta 
• Conflitos que acometem o 
paciente 
• Preconceito e expectativas em 
relação ao psiquiatra e à psiquiatria 
à Influenciam ainda:
• A do paciente personalidade 
• O ambiente onde a entrevista se 
dá 
• A personalidade e experiencia do 
entrevistador 
à Recomenda-se que a entrevista 
apenas se realize se o entrevistador julgar 
a sua segurança pessoal encontra-se 
garantida. 
à atoriais e psicométricos sTestes labor ão 
de utilidade bastante restrita 
à A formulaç óstico formal, ão de diagn
bem como a vis âmica ão da din da 
pessoa, em seu plano intimo e social, é 
quase exclusivamente baseada na 
entrevista. 
à psiquiátrica A entrevista deverá 
conjugar a obtenção de razoável 
volume de informaç ões:
• Sobre o que incomoda o paciente 
• Sobre seu comportamento verbal 
ou não verbal 
• Sobre sua hist ória de vida
à Vínculo terapêutico 
ààààà 3 regras
1. Pacientes organizados 
(mentalmente), com inteligência 
normal, com escolaridade boa ou 
razoável, fora de “estado 
psicótico”, devem ser entrevistados 
de forma mais aberta, permitindo-
se que falem e se expressem de 
forma mais fluente e espontânea. 
O entrevistador fala pouco, 
fazendo algumas pontuações para 
que o paciente “conte a sua 
história”. 
2. Pacientes desorganizados, com 
nível intelectual baixo, em estado 
psicótico ou paranoide, “travados” 
por alto nível de ansiedade, 
devem ser entrevistados de forma 
mais estruturada. Nesse caso, o 
entrevistador fala mais, faz 
perguntas mais simples e dirigidas 
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@gabiviieira 
(questões fáceis de serem 
compreendidas e respondidas). 
3. Nos primeiros contatos com 
pacientes muito tímidos, ansiosos 
ou paranoides, fazer primeiro 
perguntas neutras (nome, onde 
mora, profissão, estado civil, nome 
de familiares etc.), para apenas 
gradativamente começar a 
formular perguntas “mais 
específicas” (às vezes, 
constrangedoras para o paciente), 
como: “Tem tido problemas ou 
dificuldades emocionais?”, “Como 
avalia a gravidade de sua 
doença?”, “Tem medo da 
morte?”, “Como está sua relação 
com sua esposa?”, “O que 
aconteceu que você " agrediu seus 
familiares?” etc. 
ààààà Tipos de perguntas:
• Pergunta aberta à como se 
encontra seu estado de ânimo? 
• Pergunta alternativa o senhor à 
está alegre ou triste? 
• Pergunta sugestiva passiva à o 
senhor está triste? 
• Pergunta sugestiva ativa o senhor à 
está triste, não está? 
*Não devem ser procuradas, 
precocemente, explicações psicológicas 
para os sintomas. 
 
Anamnese 
• Id ãoentificaç 
• Queixa e duração 
• HPMA 
• História psiquiátrica 
• História clinica 
• ISDA 
• Hábitos e estilo de vida 
• Antecedentes pessoais e familiares 
• História de vida
• Exame psíquico 
 
Psicopatológico geral 
à dos sinais e sintomas dos Estudo
transtornos mentais. 
à Baseada em: 
• Observação cuidadosa 
• Ouvir e enxer gar
• Ouvir e buscar compreender 
• Raciocínio clínico acurado sobre os 
dados clínico s. 
 
ààààà Exame psíquico
• Verificar, estudar, investigar as 
funções o seu padrpsíquicas, ão e 
alterações. 
• Realizado ao longo da anamnese. 
• Ao final da anamnese 
complementar com a investigação
dos pontos que não foram 
elucidados adequadamente, 
incompletos ou duvidosos. 
• Ter um roteiro completo de exame 
• Reda históriação da clinica e 
exame psíquico: 
o Relatar observações clínicas de 
forma clara e completa 
o Ao escrever entendemos 
melhor a experiencia do 
paciente, seus sintomas e 
psicopatologia 
o Protege o profissional de 
acusações futuras. 
o Redação clara e aprofundada 
dos pontos principais, geral e 
abrangente nos pontos 
acessórios. 
o Evitar o uso de termos técnicos 
o Português simples e correto. 
• O paciente pode ser caótico e 
desorganizado, mas o relato clínico 
nunca. 
 
ààààà Consciência 
• Atividade integradora dos 
fenômenos psíquicos, o todo 
momentâneo que possibilita o 
tomar consciência da realidade 
naquele instante (JASPERS) 
• Totalidade da experiencia 
momentânea inserida na corrente 
contínua da vida íquica. ps
 
ààààà Aspecto funcional da consciência
• Vigilância ou estado de alerta 
• Clareza 
o Vinculada ao grau de vigilância 
o Capacidades de percepção, 
intelectual e de memoria claras 
• Consciência de si mesmo 
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@gabiviieira 
o Sabemos e conhecemos a nós 
mesmos como seres viventes e 
ativos e biograficamente 
coerentes em um todo unitário.
 
ààààà Alterações da consciência
Ø Alterações quantitativas 
• Continuum entre alerta e a 
inconsciência 
• Excesso ou rebaixamento d o nível
de vigilância 
• Delirium: 
o Rebaixamento da consciência 
o Alterações da atenção, memória 
de fixaç ão e orientação
o Presença de ilusões, alucinações, 
onirismos, pensamento 
incoerente, delírios, 
sugestionabilidade, flutuação do 
grau de consciência. 
Ø Alterações qualitativas 
• Algo novo, de natureza diferente 
do observado nas outras pessoas 
• Além do rebaixamento aparecem 
ideias estranhas e fantásticas e 
percepções errôneas. 
• Estado crepuscular, dissociações, 
transe óticos. ou estados hipn
o Estado confusional parcial com 
atividade limitada da 
consciência 
o Tem consciência parcial dos 
atos 
o Estreitamento do campo de
consciência 
o Diminuição de respostas a 
estímulos externos 
o Pensamento confuso 
o Foco da atenção em vivências 
interiores, em detrimento do 
ambiente 
• Capaz de realizar certos atos 
corretamente, e não ser consciente 
de que os está realizando: 
condutas autom icas. át
o Pode ões ou apresentar ilus
alucinações 
o Angustiado ou perplexo 
o Tranquilo ou exaltado 
 
 
 
 
 
à consciência Graus eníveis de 
I – Vigilância excessiva 
II – Vigilância atenta 
III – Vigilância relaxada 
IV – Sonolência 
V – Sono leve
VI – Sono profundo 
 
ààààà Atenção 
• Capacidade de focalizar a 
atividade ar psíquica, de discrimin
os conte consciência údos da 
dirigindo-se a determinados 
estímulos. 
• Voluntária e espontânea: 
o Voluntária: é a capacidade de 
direcionar intencional e 
ativamente a consciência para 
determinado objeto ou aç ão. 
- Aquela que exercemos ao estudar (em 
alguns casos p ode haver prejuízo da 
atenção – capacidade sustentada de 
manter o foco atencional). 
o Involuntária (espontânea): é o 
direcionamento da 
concentração suscitado por um 
evento momentâneo, 
incidental. 
- Se bater uma panela ao nosso alguém
lado direcionaremos nossa consciência 
para isso, mas não o fazemos se alguém
respirar fundo, ou fala baixo. 
 
ààààà Orientação 
Ø Capacidade de -se em relaçsituar ão 
a si e ao mundo, no tempo e no 
espaço. 
Ø Função da consciência 
Ø Autopsíquica 
• Vinculada à consciência de si 
mesmo 
• Quem sou 
• Data e local de nascimento 
• Origem 
• Nome 
• Atividade 
• Idade 
• Contexto social 
• Visão de conjunto sobre a vida 
atual e passada que corresponde a 
mim. 
 
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@gabiviieira 
Ø Alopsíquica 
• Tempo 
o Que dia é hoje? 
o Qual o dia da semana? 
o Qual o dia do mês? 
o Em que mês estamos? Em que 
anos estamos? 
o Qual a época do ano (começo, 
meio ou final?) 
o Aproximadamente que horas 
do dia são agora? 
• Espaço 
o Onde estamos? 
o Como se chama esta cidade 
onde estamos? 
o E o bairro? 
o Qual o caminho de sua casa 
até aqui? 
o Quanto tempo leva? 
o Em que andar estamos? 
 
ààààà Memória 
Ø Envolve a capacidade de: 
• Registrar, fixar, conservar e 
reproduzir a experiência anterior. 
Ø De curto prazo 
• Capacidade de reter informações 
novas e que, , possivelmente
permanecerão armazenadas por 
curto prazo. 
Ø De longo prazo 
• Capacidade de evocar (trazer 
para o momento) informações 
e/ou acontecimento s do passado. 
 
ààààà Inteligência 
Ø Capacidades e instrumentos utilizáveis
para adapta ão às tareç fas vitais. 
Ø Habilidade para pensar e agir 
racional e logicamente. 
Ø Capacidade de solucionar problemas 
e se adaptar a situações novas. 
Ø Concreta, formal 
• Resolução de problemas 
matemáticos (tenho 5 reais e quero 
comprar pães, quantos posso 
comprar) 
• Conhecimentos universais (quantos 
gramas em um quilo) 
• História de vida (desempenho 
escolar) 
 
Ø Abstrata 
• Capacidade de sair das palavras, 
ou formas, e ir para o conceito por 
trás. 
- Difer ça (entre criança e ) en anão por ex
- Semelhanças entre animais (c ão e leão
por exemplo) 
- Interpretação de ditados populares
(quem não tem cão caça com gato ...)
 
ààààà Volição (vontade)
Ø Atividade psíquica de direcionamento 
para a a ão ç 
Ø Processo de escolha entre diversas 
motivações e impulsos 
Ø Processo volitivo (pragmatismo): 
• Intenção ou motivaç – ão 
delibera ão ãoção – decis - execuç 
Ø Ato impulsivo: intenç – execuç ão ão
Ø Não é percebido como inadequado. 
 
ààààà Pensamento 
Ø Curso: modo como o pensamento flui, 
sua velocidade e ritmo ao longo do 
tempo. 
Ø Forma: estrutura e arquitetura básicas 
do pensamento, preenchida pelos 
mais diversos conte údos. 
Ø Conteúdo: aquilo que dá substância 
ao pensamento, temas 
predominantes ntos em si. e assu
 
ààààà Linguagem
Ø Exteriorização do pensamento 
Ø Verbal ou não verbal 
 
ààààà Juízo ) (de realidade Delírios
Ø Capacidade de atribuir valores aos 
fatos 
Ø Juízo falso que apresenta convicção 
extrema e certeza subjetiva. 
Ø Irredutibilidade à arg ão umentaç
lógica. 
Ø Não aceito pelo meio cultural 
Ø Carregado de afetivi dade
Ø Delírios – problemas no conceito: 
• Crenças ou convicç ômalas ões an
ou patológicas – há dúvidas e 
suspeitas delirantes 
• Tenacidade – há del que se írios 
modificam pela experiencia e 
argumentos. 
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@gabiviieira 
• Absurdo – há conteúdos delirantes 
verossímeis. 
 
ààààà Afetividade
Ø Expressão de sentiment os
• Afetos: qualidade e tônus 
emocional que acompanham 
uma ideia ou representação 
mental. Componente emocional 
de uma ideia. 
• Humor: “média longitudinal dos 
sentimentos”, é o tônus afetivo do 
paciente, o estado basa do 
paciente. 
Ø Características fetividade: de a
• Experiência pessoal: s acessível ó à 
pessoa e intransfer ível aos outros. 
• Influência: sobre a personalidade, 
corpo, relações sociais. Modo de 
comunicação n ão verbal. 
• Qualidade: n áticos, mas ão são est
vividos em um continuum entre 
polos extremos (amor – . ódio)
• Elementos cognitivos: ímulos est
desencadeantes podem ser 
imaginários ou simb cos óli
(emoções agradáveis, 
desagradáveis ou patológicas). 
• Estabilidade: manutenção por 
inércia. 
• Modulação: ência a mudar tend
de forma gradual e lenta. 
• Tônus: intensidade da resposta 
afetiva esperada. 
• Ressonância: responder a um afeto 
com o mesmo afeto. 
• Coerência: o afeto acompanha a 
vivência que o despertou. 
 
ààààà Sensopercepç ão 
Ø Integração da sensa ão gerando ç
percepç onscienteão c . 
Ø Sensopercepção: 
• Corporeidade, objetividade 
• Espaço externo 
• Desenho determinado. 
Ø Representação: 
• Imagem, subjetiv idade
• Espaço interno 
• Desenho indeterminado. 
Ø Alterações quantitativas: 
• Hiperestesia e hiporestesia 
Ø Alterações qualitativas: 
• Ilusões (percepç deformadas ões 
de objetos) 
• Alucinações 
o Percepção clara de um objeto 
sem o objeto, sem crítica. 
o Auditivas: elementares, 
parcialmente organizadas, 
organizadas. 
o Visuais, olfativas, gustativas, 
tácteis, vestibulares, 
cenestésicas, musicais. 
• Alucinose (o paciente percebe a 
experiência cinatória como alu
estranha a sua pessoa). 
 
ààààà Psicicomotricidade
Ø Representação física do psiquismo 
• Reflete a passagem da vontade 
para a ação. Ex: atitudes, postura, 
gestos, fala etc. 
• Hipercinesia: movimentação 
global aumentada, por ex: na 
mania. 
• Hipocinesia: movimentação global 
reduzida, por ex: na depress ão. 
• Ecopraxia: imitar os movimentos de 
outra pessoa, por ex: na 
esquizofrenia. 
• Estereotipia e maneirismo: 
repetição constante de 
movimento complexo, por 
exemplo: esquizofrenia. 
• Tique: Movimento de determinado 
grupo muscular, súbito e 
involuntário, por ex: transtornos de 
tique. 
 
ààààà Crítica
Ø Capacidade de julgar estado 
mórbido: 
• Exaltada (autoacusação e culpa); 
insuficiente (oligofrenia); debilitada 
(demência); suspensa 
(rebaixamento de consciência). 
 
 
 
 
 
 
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@gabiviieira 
Introdução: 
transtornos mentais 
ààààà Saúde mental: padrões de 
comportamento ou traços de 
personalidade típicos (comuns) ou que 
estejam em conformidade com certos 
padrões adequados e aceitáveis de se 
comportar e agir. 
à cologia: estudo de como nPsi ós 
funcionamos emocionalmente. 
à Psicopatologia: Forma como nós 
estudamos as alterações do 
comportamento psíquico. Entender o 
comportamento das pessoas como 
doenças (sinais e sintomas). De duas 
formas: 
• Escuta quando o paciente expõe 
seus pensamentos (o que ele 
conta) 
• Observação do comportamento 
(o que eu vejo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Sintomas somáticos: queixa vaga, que 
não se constitui como uma doença bem 
definida. 
à Transtornos: ça de presencomportamentos ou padrões de 
conduta, ou grupo de sintomas bem 
delimitados e identificáveis na 
exploração clínica, que na maioria dos 
casos se acompanha de mal estar ou 
interfere na a tividade da pessoa. 
 
à Déficit médio de tratamento: 
• Esquizofrenia (e outras psicoses não 
afetivas): 32,2% 
• Depressão: 56,3% 
• Distimia: 56% 
• Transtorno bipolar: 50,2% 
• Transtorno do pânico: 55,9%
• Transtorno de ansiedade 
generalizada (TAG): 57,5% 
• Transtornos obsessivo-compulsivos 
(TOC): 57,3% 
• Abuso e dependência de álcool: 
78,1% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
à Princípios básicos
Ø O funcionamento psíquico baseia-se 
numa complexa interação de 
elementos ógicos, psicológicos e biol
sociais. 
Ø Quando se avaliam o estado 
psicológico e o comportamento de 
uma pessoa, dois fenômenos devem 
ser con siderados:
1º os tipos de comportamento ou 
estados emocionais, caracterizados 
como normais, ou anormais, variam 
enormemente com a idade. 
2º o desenvolvimento psicológico não
é uniforme. 
 
1º normalidade
• “O conceito de normalidade é 
ambíguo, tem uma multiplicidade 
de significados e usos e pode ser 
definido como um juízo de valor. 
Também depende das normas 
culturais, dos valores e da época 
dentro do contexto social.” 
• “[...]As enfermidades físicas são 
ameaças à vida, as enfermidades 
mentais . são ataques à liberdade
[...] no transtorno mental [...] o 
processo mórbido travando, 
bloqueando, dissolvendo a 
atividade psíquica, diminuindo a 
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@gabiviieira 
liberdade e responsabilidade do 
paciente mental. 
• Tendência a se comparar com os 
outros para saber se há diferença 
entre ela e o grupo ( será que o 
que eu estou sentindo é normal?), 
ou com si mesma. 
- Queixa e duração (etapa fundamento 
para entender o que está acontecendo 
com a pessoa): como eu sou, como eu 
era, o que mudou, como eu deveria ser 
(comparação com si mesmo); Ex: há 
tanto tempo perdi o prazer em fazer as 
coisas. 
 
Processos obsessivos-compulsivos 
Ø A pequena sereia 
• Na história mostrada pela Disney
temos a sereia que sai do mar para 
se casar com seu amado e tudo 
acaba bem, com um lindo 
casamento que participam 
homens e sereias. 
• No original quando a sereia sai do 
mar e se torna humana, vê o 
príncipe com outra mulher e com 
um punhal pretende mata-lo. O 
problema é que ela ama o 
príncipe ão quer ma -lo e com e n ta
toda a tristeza ela se joga no mar e 
morre. 
• Testamos a realidade desde a 
infância 
 
2º Sofrimento 
Ø Critério funcional da normalida de
• De modo incluídas geral, são na 
pratica clinica apenas as pessoas 
com transtornos mentais. 
• Entretanto, isso não é absoluto, 
pois aquelas com sofrimento 
mental significativo, sem um 
psicopatologista, também podem 
se beneficiar de intervenções 
profissionais em mentasaúde l, 
como: psicoterapia, a , rteterapia
orientação e em certos casos 
avaliados individualmente e com 
cuidado, pode-se uso de 
psicofármacos p or períodos
breves. 
 
3º Disfuncionalidade 
Ø Critério funcional da normalidade 
• O fenômeno é considerado 
patológico a partir do momento 
em que é disfuncional. 
 
Personalidade 
• Definição curta: “o modo 
característico como uma pessoa 
sente, pensa, reage, se comporta 
e se relaciona com as outras 
pessoas” (Widiger, 2011) 
• Outra definiç elucidativa: “ão é o 
conjunto integrado de traços 
psíquicos, consistindo no total de 
características individuais, em sua 
relação com o meio, conjugando 
tendências inatas e experiencias 
adquiridas no curso de sua 
experiência”. (Bastos, 1997) 
• Particularidades: estabilidade, 
padronização, temperamento, 
caráter. 
• Tipologia humana: tentativa de 
integrar varias dimensões e 
aspectos re cionados la à 
personalidade, como as noções 
de constituição corporal, 
temperamento, caráter ços e tra
de personalidade. 
 
Diagnóstico 
• A legitimidade do diagnóstico 
psiquiátrico sustenta-se na 
perspectiva de aprofundar o 
conhecimento, tanto do indivíduo 
em particular como das entidades 
nosológicas utilizadas : 
o Avanço da ciência 
o Prognóstico 
o Ações terapêuticas e 
preventivas 
o Comunicação 
• O diagnostico de um transtorno 
psiquiátrico é quase sempre 
baseado preponderantemente nos 
dados clínicos (conjunto de 
sintomas e sinais). 
o Primário 
o Secundário (doen ária ça prim
neurológica ou sistêmica) 
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@gabiviieira 
• Personalidade prévia 
• Condições sociais, econômicas e 
familiares. 
• Obs: comorbidade em saúde
mental – casos “p ” parecem uros
ser não atípicos, mas também 
menos graves. 
 
Principais nese tópicos da anam
psiquiátrica 
• Identificação 
• Origem e motivo do 
encaminhamento 
• Queixa e duraç ão 
• HPMA 
• ISDA 
• Antecedentes mórbidos pessoais 
(gerais e psiquiátricos) 
• Antecedentes familiares 
• Hábitos e estilo de vida 
• História de vida (personalidade)
• Aspectos psicossociais especiais: 
o Acontecimentos relevantes
o Relacionados ça à doen
o Relacionados à internação 
o Relacionadas ao tratamento e 
recuperação 
o Rede de apoio social 
Ø Critérios diagnósticos: 
• Critério de tempo (tempo de 
duração dos sintomas): há quanto 
tempo está acontecendo, não 
pode ser um evento, necessita de 
uma constância. 
• Constância dos sintomas 
• Prejuízos e sofrimentos 
(prejudicando diariamente) 
• Disfuncionalidade 
• Ameaça a própria pessoa ou 
outros 
• Uso de substancias que podem 
produzir quadros psiquiátricos 
passageiros. (em todos os 
diagnósticos deve se afastar 
condições clinicas que poderiam
levar a esse quadro (por ser um 
diagnóstico de exc lusão)
 
 
 
 
 
Pa ênesetog 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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@gabiviieira 
Principais síndromes 
Ø Cada uma das síndromes pode ser 
resultado de diferentes etiologias: 
• Ansiosa 
• Depressiva 
• Maníaca 
• Paranoide 
• Catatônica 
• Tóxicas. 
 
Síndrome ansiosa 
• Apreensão 
o Preocupaç çaão sobre desgra s 
futuras, sentir dificuldades de 
concentração. 
• Tensão motora 
o Movimentação inquieta, 
cefaleias tensionais, tremores, 
incapacidade de relaxar. 
• Hiperatividade autonômica 
o Sensação de cabeça leve, 
sudorese, taquicardia ou 
taquipneia, desconforto 
epigástrico, tonturas, boca 
seca. 
• Insônia 
• Temores fóbicos à evitação
• Pode ser cont ódica ínua ou epis
• Principais transtornos mentais: 
transtorno de ansiedade 
generalizada, transtorno de 
pânico, agorafobia, fobias 
específicas, fobia social, transtorno 
de estresse pós-traumático, 
transtorno orgânico de ansiedade, 
abstinência ou intoxicação por 
substâncias psicoativas. 
Ø Identificar os transtornos de 
ansiedade: 
• Uma das maneiras mais 
importantes de discriminar entre os 
diferentes transtornos é examinar o 
conteúdo cognições das 
associadas. 
o Pessoas com transtorno de 
pânico se preocupam que seu 
pânico resulte em físicos danos 
ou mentais. 
o Com TAS se preocupam em 
serem julgados negativamente 
o Aquelas com TAG se 
preocupam que algo grave 
ocorrerá em uma variedade de 
contextos. 
• A ansiedade muitas vezes flutua e 
você pode estar vendo a pessoa 
em seu pior momento, o que é 
reconfortante para ela, mas 
provoca ansiedade em v ocê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome depressiva 
• Humor deprimido 
• Perda de interesse eprazer 
• Energia reduzida levando a uma 
fatigabilidade aumentada 
• Atividade diminu ída 
• Outros sintomas comuns: 
o Concentração e a ão tenç
reduzidas 
o Autoestima e autoconfiança 
reduzidas 
o Ideias de culpa e inutilidade 
o Visões pessimistas e desoladas 
do futu ro
o Ideias ou atos auto lesivos ou 
suicídio 
o Sono perturbado 
o Apetite diminuído. 
• Principais transtornos mentais 
o Epis dio depressivoó , transtorno 
depressivo recorrente, distimia 
o Transtorno orgânico depressivo 
o Abstinência ou intoxicação por 
substâncias psicoativas.

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