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Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 Psiquiatria Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira Introdução à psiquiatria Medicina centrada no médico X no paciente ààààà No médico: A partir de 1950 ocorreram algumas mudanças em relação ao modelo de medicina centrada no medico como especialista e, consequentemente, uma medicina centrada na doença que estaria privilegiando aspectos cuja referência é o sinal e o sintoma, com vistas a uma prescrição medicamentosa. • Foco: ênfase est nos contea á údos da entrevista, evidenciando um controle maior do médico. ààààà No paciente: nesse modelo a referência é o mundo de experiencias da pessoa que sofre. • O paciente ocupa o centro da atividade clínica, há o objetivo explícito da busca ça pela alian terapêutica (empatia, confiança e disponibilidade para a mudança). • Foco: aquele que sofre está inserido na interação, o que tende a propiciar uma interaç mais ão espontânea, menos “ étrica” assim e mais pessoal. Avaliação • Entrevista com paciente (anamnese subjetiva) • Entrevista com acompanhantes (anamnese objetiva) • Escalas e entrevistas estruturadas • Exame físico • Hipóteses diagnosticas • Plano terapêutico inici al • Testes psicológicos • Exames clínicos A entrevista psiquiátrica à Nuances especiais • Natureza à do problema trazido consulta • Conflitos que acometem o paciente • Preconceito e expectativas em relação ao psiquiatra e à psiquiatria à Influenciam ainda: • A do paciente personalidade • O ambiente onde a entrevista se dá • A personalidade e experiencia do entrevistador à Recomenda-se que a entrevista apenas se realize se o entrevistador julgar a sua segurança pessoal encontra-se garantida. à atoriais e psicométricos sTestes labor ão de utilidade bastante restrita à A formulaç óstico formal, ão de diagn bem como a vis âmica ão da din da pessoa, em seu plano intimo e social, é quase exclusivamente baseada na entrevista. à psiquiátrica A entrevista deverá conjugar a obtenção de razoável volume de informaç ões: • Sobre o que incomoda o paciente • Sobre seu comportamento verbal ou não verbal • Sobre sua hist ória de vida à Vínculo terapêutico ààààà 3 regras 1. Pacientes organizados (mentalmente), com inteligência normal, com escolaridade boa ou razoável, fora de “estado psicótico”, devem ser entrevistados de forma mais aberta, permitindo- se que falem e se expressem de forma mais fluente e espontânea. O entrevistador fala pouco, fazendo algumas pontuações para que o paciente “conte a sua história”. 2. Pacientes desorganizados, com nível intelectual baixo, em estado psicótico ou paranoide, “travados” por alto nível de ansiedade, devem ser entrevistados de forma mais estruturada. Nesse caso, o entrevistador fala mais, faz perguntas mais simples e dirigidas Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira (questões fáceis de serem compreendidas e respondidas). 3. Nos primeiros contatos com pacientes muito tímidos, ansiosos ou paranoides, fazer primeiro perguntas neutras (nome, onde mora, profissão, estado civil, nome de familiares etc.), para apenas gradativamente começar a formular perguntas “mais específicas” (às vezes, constrangedoras para o paciente), como: “Tem tido problemas ou dificuldades emocionais?”, “Como avalia a gravidade de sua doença?”, “Tem medo da morte?”, “Como está sua relação com sua esposa?”, “O que aconteceu que você " agrediu seus familiares?” etc. ààààà Tipos de perguntas: • Pergunta aberta à como se encontra seu estado de ânimo? • Pergunta alternativa o senhor à está alegre ou triste? • Pergunta sugestiva passiva à o senhor está triste? • Pergunta sugestiva ativa o senhor à está triste, não está? *Não devem ser procuradas, precocemente, explicações psicológicas para os sintomas. Anamnese • Id ãoentificaç • Queixa e duração • HPMA • História psiquiátrica • História clinica • ISDA • Hábitos e estilo de vida • Antecedentes pessoais e familiares • História de vida • Exame psíquico Psicopatológico geral à dos sinais e sintomas dos Estudo transtornos mentais. à Baseada em: • Observação cuidadosa • Ouvir e enxer gar • Ouvir e buscar compreender • Raciocínio clínico acurado sobre os dados clínico s. ààààà Exame psíquico • Verificar, estudar, investigar as funções o seu padrpsíquicas, ão e alterações. • Realizado ao longo da anamnese. • Ao final da anamnese complementar com a investigação dos pontos que não foram elucidados adequadamente, incompletos ou duvidosos. • Ter um roteiro completo de exame • Reda históriação da clinica e exame psíquico: o Relatar observações clínicas de forma clara e completa o Ao escrever entendemos melhor a experiencia do paciente, seus sintomas e psicopatologia o Protege o profissional de acusações futuras. o Redação clara e aprofundada dos pontos principais, geral e abrangente nos pontos acessórios. o Evitar o uso de termos técnicos o Português simples e correto. • O paciente pode ser caótico e desorganizado, mas o relato clínico nunca. ààààà Consciência • Atividade integradora dos fenômenos psíquicos, o todo momentâneo que possibilita o tomar consciência da realidade naquele instante (JASPERS) • Totalidade da experiencia momentânea inserida na corrente contínua da vida íquica. ps ààààà Aspecto funcional da consciência • Vigilância ou estado de alerta • Clareza o Vinculada ao grau de vigilância o Capacidades de percepção, intelectual e de memoria claras • Consciência de si mesmo Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira o Sabemos e conhecemos a nós mesmos como seres viventes e ativos e biograficamente coerentes em um todo unitário. ààààà Alterações da consciência Ø Alterações quantitativas • Continuum entre alerta e a inconsciência • Excesso ou rebaixamento d o nível de vigilância • Delirium: o Rebaixamento da consciência o Alterações da atenção, memória de fixaç ão e orientação o Presença de ilusões, alucinações, onirismos, pensamento incoerente, delírios, sugestionabilidade, flutuação do grau de consciência. Ø Alterações qualitativas • Algo novo, de natureza diferente do observado nas outras pessoas • Além do rebaixamento aparecem ideias estranhas e fantásticas e percepções errôneas. • Estado crepuscular, dissociações, transe óticos. ou estados hipn o Estado confusional parcial com atividade limitada da consciência o Tem consciência parcial dos atos o Estreitamento do campo de consciência o Diminuição de respostas a estímulos externos o Pensamento confuso o Foco da atenção em vivências interiores, em detrimento do ambiente • Capaz de realizar certos atos corretamente, e não ser consciente de que os está realizando: condutas autom icas. át o Pode ões ou apresentar ilus alucinações o Angustiado ou perplexo o Tranquilo ou exaltado à consciência Graus eníveis de I – Vigilância excessiva II – Vigilância atenta III – Vigilância relaxada IV – Sonolência V – Sono leve VI – Sono profundo ààààà Atenção • Capacidade de focalizar a atividade ar psíquica, de discrimin os conte consciência údos da dirigindo-se a determinados estímulos. • Voluntária e espontânea: o Voluntária: é a capacidade de direcionar intencional e ativamente a consciência para determinado objeto ou aç ão. - Aquela que exercemos ao estudar (em alguns casos p ode haver prejuízo da atenção – capacidade sustentada de manter o foco atencional). o Involuntária (espontânea): é o direcionamento da concentração suscitado por um evento momentâneo, incidental. - Se bater uma panela ao nosso alguém lado direcionaremos nossa consciência para isso, mas não o fazemos se alguém respirar fundo, ou fala baixo. ààààà Orientação Ø Capacidade de -se em relaçsituar ão a si e ao mundo, no tempo e no espaço. Ø Função da consciência Ø Autopsíquica • Vinculada à consciência de si mesmo • Quem sou • Data e local de nascimento • Origem • Nome • Atividade • Idade • Contexto social • Visão de conjunto sobre a vida atual e passada que corresponde a mim. Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira Ø Alopsíquica • Tempo o Que dia é hoje? o Qual o dia da semana? o Qual o dia do mês? o Em que mês estamos? Em que anos estamos? o Qual a época do ano (começo, meio ou final?) o Aproximadamente que horas do dia são agora? • Espaço o Onde estamos? o Como se chama esta cidade onde estamos? o E o bairro? o Qual o caminho de sua casa até aqui? o Quanto tempo leva? o Em que andar estamos? ààààà Memória Ø Envolve a capacidade de: • Registrar, fixar, conservar e reproduzir a experiência anterior. Ø De curto prazo • Capacidade de reter informações novas e que, , possivelmente permanecerão armazenadas por curto prazo. Ø De longo prazo • Capacidade de evocar (trazer para o momento) informações e/ou acontecimento s do passado. ààààà Inteligência Ø Capacidades e instrumentos utilizáveis para adapta ão às tareç fas vitais. Ø Habilidade para pensar e agir racional e logicamente. Ø Capacidade de solucionar problemas e se adaptar a situações novas. Ø Concreta, formal • Resolução de problemas matemáticos (tenho 5 reais e quero comprar pães, quantos posso comprar) • Conhecimentos universais (quantos gramas em um quilo) • História de vida (desempenho escolar) Ø Abstrata • Capacidade de sair das palavras, ou formas, e ir para o conceito por trás. - Difer ça (entre criança e ) en anão por ex - Semelhanças entre animais (c ão e leão por exemplo) - Interpretação de ditados populares (quem não tem cão caça com gato ...) ààààà Volição (vontade) Ø Atividade psíquica de direcionamento para a a ão ç Ø Processo de escolha entre diversas motivações e impulsos Ø Processo volitivo (pragmatismo): • Intenção ou motivaç – ão delibera ão ãoção – decis - execuç Ø Ato impulsivo: intenç – execuç ão ão Ø Não é percebido como inadequado. ààààà Pensamento Ø Curso: modo como o pensamento flui, sua velocidade e ritmo ao longo do tempo. Ø Forma: estrutura e arquitetura básicas do pensamento, preenchida pelos mais diversos conte údos. Ø Conteúdo: aquilo que dá substância ao pensamento, temas predominantes ntos em si. e assu ààààà Linguagem Ø Exteriorização do pensamento Ø Verbal ou não verbal ààààà Juízo ) (de realidade Delírios Ø Capacidade de atribuir valores aos fatos Ø Juízo falso que apresenta convicção extrema e certeza subjetiva. Ø Irredutibilidade à arg ão umentaç lógica. Ø Não aceito pelo meio cultural Ø Carregado de afetivi dade Ø Delírios – problemas no conceito: • Crenças ou convicç ômalas ões an ou patológicas – há dúvidas e suspeitas delirantes • Tenacidade – há del que se írios modificam pela experiencia e argumentos. Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira • Absurdo – há conteúdos delirantes verossímeis. ààààà Afetividade Ø Expressão de sentiment os • Afetos: qualidade e tônus emocional que acompanham uma ideia ou representação mental. Componente emocional de uma ideia. • Humor: “média longitudinal dos sentimentos”, é o tônus afetivo do paciente, o estado basa do paciente. Ø Características fetividade: de a • Experiência pessoal: s acessível ó à pessoa e intransfer ível aos outros. • Influência: sobre a personalidade, corpo, relações sociais. Modo de comunicação n ão verbal. • Qualidade: n áticos, mas ão são est vividos em um continuum entre polos extremos (amor – . ódio) • Elementos cognitivos: ímulos est desencadeantes podem ser imaginários ou simb cos óli (emoções agradáveis, desagradáveis ou patológicas). • Estabilidade: manutenção por inércia. • Modulação: ência a mudar tend de forma gradual e lenta. • Tônus: intensidade da resposta afetiva esperada. • Ressonância: responder a um afeto com o mesmo afeto. • Coerência: o afeto acompanha a vivência que o despertou. ààààà Sensopercepç ão Ø Integração da sensa ão gerando ç percepç onscienteão c . Ø Sensopercepção: • Corporeidade, objetividade • Espaço externo • Desenho determinado. Ø Representação: • Imagem, subjetiv idade • Espaço interno • Desenho indeterminado. Ø Alterações quantitativas: • Hiperestesia e hiporestesia Ø Alterações qualitativas: • Ilusões (percepç deformadas ões de objetos) • Alucinações o Percepção clara de um objeto sem o objeto, sem crítica. o Auditivas: elementares, parcialmente organizadas, organizadas. o Visuais, olfativas, gustativas, tácteis, vestibulares, cenestésicas, musicais. • Alucinose (o paciente percebe a experiência cinatória como alu estranha a sua pessoa). ààààà Psicicomotricidade Ø Representação física do psiquismo • Reflete a passagem da vontade para a ação. Ex: atitudes, postura, gestos, fala etc. • Hipercinesia: movimentação global aumentada, por ex: na mania. • Hipocinesia: movimentação global reduzida, por ex: na depress ão. • Ecopraxia: imitar os movimentos de outra pessoa, por ex: na esquizofrenia. • Estereotipia e maneirismo: repetição constante de movimento complexo, por exemplo: esquizofrenia. • Tique: Movimento de determinado grupo muscular, súbito e involuntário, por ex: transtornos de tique. ààààà Crítica Ø Capacidade de julgar estado mórbido: • Exaltada (autoacusação e culpa); insuficiente (oligofrenia); debilitada (demência); suspensa (rebaixamento de consciência). Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira Introdução: transtornos mentais ààààà Saúde mental: padrões de comportamento ou traços de personalidade típicos (comuns) ou que estejam em conformidade com certos padrões adequados e aceitáveis de se comportar e agir. à cologia: estudo de como nPsi ós funcionamos emocionalmente. à Psicopatologia: Forma como nós estudamos as alterações do comportamento psíquico. Entender o comportamento das pessoas como doenças (sinais e sintomas). De duas formas: • Escuta quando o paciente expõe seus pensamentos (o que ele conta) • Observação do comportamento (o que eu vejo) à Sintomas somáticos: queixa vaga, que não se constitui como uma doença bem definida. à Transtornos: ça de presencomportamentos ou padrões de conduta, ou grupo de sintomas bem delimitados e identificáveis na exploração clínica, que na maioria dos casos se acompanha de mal estar ou interfere na a tividade da pessoa. à Déficit médio de tratamento: • Esquizofrenia (e outras psicoses não afetivas): 32,2% • Depressão: 56,3% • Distimia: 56% • Transtorno bipolar: 50,2% • Transtorno do pânico: 55,9% • Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): 57,5% • Transtornos obsessivo-compulsivos (TOC): 57,3% • Abuso e dependência de álcool: 78,1% à Princípios básicos Ø O funcionamento psíquico baseia-se numa complexa interação de elementos ógicos, psicológicos e biol sociais. Ø Quando se avaliam o estado psicológico e o comportamento de uma pessoa, dois fenômenos devem ser con siderados: 1º os tipos de comportamento ou estados emocionais, caracterizados como normais, ou anormais, variam enormemente com a idade. 2º o desenvolvimento psicológico não é uniforme. 1º normalidade • “O conceito de normalidade é ambíguo, tem uma multiplicidade de significados e usos e pode ser definido como um juízo de valor. Também depende das normas culturais, dos valores e da época dentro do contexto social.” • “[...]As enfermidades físicas são ameaças à vida, as enfermidades mentais . são ataques à liberdade [...] no transtorno mental [...] o processo mórbido travando, bloqueando, dissolvendo a atividade psíquica, diminuindo a Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira liberdade e responsabilidade do paciente mental. • Tendência a se comparar com os outros para saber se há diferença entre ela e o grupo ( será que o que eu estou sentindo é normal?), ou com si mesma. - Queixa e duração (etapa fundamento para entender o que está acontecendo com a pessoa): como eu sou, como eu era, o que mudou, como eu deveria ser (comparação com si mesmo); Ex: há tanto tempo perdi o prazer em fazer as coisas. Processos obsessivos-compulsivos Ø A pequena sereia • Na história mostrada pela Disney temos a sereia que sai do mar para se casar com seu amado e tudo acaba bem, com um lindo casamento que participam homens e sereias. • No original quando a sereia sai do mar e se torna humana, vê o príncipe com outra mulher e com um punhal pretende mata-lo. O problema é que ela ama o príncipe ão quer ma -lo e com e n ta toda a tristeza ela se joga no mar e morre. • Testamos a realidade desde a infância 2º Sofrimento Ø Critério funcional da normalida de • De modo incluídas geral, são na pratica clinica apenas as pessoas com transtornos mentais. • Entretanto, isso não é absoluto, pois aquelas com sofrimento mental significativo, sem um psicopatologista, também podem se beneficiar de intervenções profissionais em mentasaúde l, como: psicoterapia, a , rteterapia orientação e em certos casos avaliados individualmente e com cuidado, pode-se uso de psicofármacos p or períodos breves. 3º Disfuncionalidade Ø Critério funcional da normalidade • O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional. Personalidade • Definição curta: “o modo característico como uma pessoa sente, pensa, reage, se comporta e se relaciona com as outras pessoas” (Widiger, 2011) • Outra definiç elucidativa: “ão é o conjunto integrado de traços psíquicos, consistindo no total de características individuais, em sua relação com o meio, conjugando tendências inatas e experiencias adquiridas no curso de sua experiência”. (Bastos, 1997) • Particularidades: estabilidade, padronização, temperamento, caráter. • Tipologia humana: tentativa de integrar varias dimensões e aspectos re cionados la à personalidade, como as noções de constituição corporal, temperamento, caráter ços e tra de personalidade. Diagnóstico • A legitimidade do diagnóstico psiquiátrico sustenta-se na perspectiva de aprofundar o conhecimento, tanto do indivíduo em particular como das entidades nosológicas utilizadas : o Avanço da ciência o Prognóstico o Ações terapêuticas e preventivas o Comunicação • O diagnostico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos (conjunto de sintomas e sinais). o Primário o Secundário (doen ária ça prim neurológica ou sistêmica) Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira • Personalidade prévia • Condições sociais, econômicas e familiares. • Obs: comorbidade em saúde mental – casos “p ” parecem uros ser não atípicos, mas também menos graves. Principais nese tópicos da anam psiquiátrica • Identificação • Origem e motivo do encaminhamento • Queixa e duraç ão • HPMA • ISDA • Antecedentes mórbidos pessoais (gerais e psiquiátricos) • Antecedentes familiares • Hábitos e estilo de vida • História de vida (personalidade) • Aspectos psicossociais especiais: o Acontecimentos relevantes o Relacionados ça à doen o Relacionados à internação o Relacionadas ao tratamento e recuperação o Rede de apoio social Ø Critérios diagnósticos: • Critério de tempo (tempo de duração dos sintomas): há quanto tempo está acontecendo, não pode ser um evento, necessita de uma constância. • Constância dos sintomas • Prejuízos e sofrimentos (prejudicando diariamente) • Disfuncionalidade • Ameaça a própria pessoa ou outros • Uso de substancias que podem produzir quadros psiquiátricos passageiros. (em todos os diagnósticos deve se afastar condições clinicas que poderiam levar a esse quadro (por ser um diagnóstico de exc lusão) Pa ênesetog Impresso por Natália Souza Odonto, E-mail nataliasouzaodonto@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/10/2022 01:18:08 @gabiviieira Principais síndromes Ø Cada uma das síndromes pode ser resultado de diferentes etiologias: • Ansiosa • Depressiva • Maníaca • Paranoide • Catatônica • Tóxicas. Síndrome ansiosa • Apreensão o Preocupaç çaão sobre desgra s futuras, sentir dificuldades de concentração. • Tensão motora o Movimentação inquieta, cefaleias tensionais, tremores, incapacidade de relaxar. • Hiperatividade autonômica o Sensação de cabeça leve, sudorese, taquicardia ou taquipneia, desconforto epigástrico, tonturas, boca seca. • Insônia • Temores fóbicos à evitação • Pode ser cont ódica ínua ou epis • Principais transtornos mentais: transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, agorafobia, fobias específicas, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno orgânico de ansiedade, abstinência ou intoxicação por substâncias psicoativas. Ø Identificar os transtornos de ansiedade: • Uma das maneiras mais importantes de discriminar entre os diferentes transtornos é examinar o conteúdo cognições das associadas. o Pessoas com transtorno de pânico se preocupam que seu pânico resulte em físicos danos ou mentais. o Com TAS se preocupam em serem julgados negativamente o Aquelas com TAG se preocupam que algo grave ocorrerá em uma variedade de contextos. • A ansiedade muitas vezes flutua e você pode estar vendo a pessoa em seu pior momento, o que é reconfortante para ela, mas provoca ansiedade em v ocê. Síndrome depressiva • Humor deprimido • Perda de interesse eprazer • Energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada • Atividade diminu ída • Outros sintomas comuns: o Concentração e a ão tenç reduzidas o Autoestima e autoconfiança reduzidas o Ideias de culpa e inutilidade o Visões pessimistas e desoladas do futu ro o Ideias ou atos auto lesivos ou suicídio o Sono perturbado o Apetite diminuído. • Principais transtornos mentais o Epis dio depressivoó , transtorno depressivo recorrente, distimia o Transtorno orgânico depressivo o Abstinência ou intoxicação por substâncias psicoativas.