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temas que podem cair na redação do ENEM (com redações-modelo) Redações nota 1.000 sobre cada um dos temas Material dividido em 12 eixos temáticos 160 repe rtór ios difer entes para apre nder a usa r 56 Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 QUERO ACESSAR O MÓDULO GRATUITO BÔNUS Você ganhou um módulo GRATUITO no nosso curso completo de redação para o Enem. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 https://redacaoajato.club.hotmart.com/login SOBRE A AUTORIA Esse e-book é uma produção exclusiva de O Salto, uma plataforma de ensino que associa redação com cultura pop, mostrando que é possível aprender quando menos se espera. As redações que você encontra aqui foram escritas e revisadas pela seguinte equipe: Aline Layoun Redatora, roteirista e coidealizadora da plataforma de ensino O Salto. Aline é formada em Comunicação, tem MBA pela FGV e é especialista na arte de escrever. No curso Redação a Jato, comanda a primeira temporada, voltada para o ensino das competências de avaliação do Enem, e a segunda temporada, voltada para o desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo nota 1.000 sem defeitos. Iara Dias Graduada em Letras pela UFMG e revisora de textos.Trabalhou como monitora de redação na rede privada e, por isso, tem muita experiência corrigindo dissertações no molde do Enem. Atualmente, estuda Edição Gráfica também na UFMG. No curso Redação a Jato, trabalha na escrita de redações-modelo. Lívia Winkler Graduada em Letras pela UFMG, especialista em aprendizado e professora de Língua Portuguesa. Já trabalhou como voluntária em um pré-vestibular para alunos da Região Metropolitana de Belo Horizonte e, agora, colabora com o “Redação a Jato”, escrevendo e revisando redações-modelo. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 EIXOS TEMÁTICOS: MEIO AMBIENTE Tema 1: A questão da água no Brasil: desafios de distribuição, consumo e sustentabilidade Tema 2: Os impactos da cultura de consumo na vida dos brasileiros Tema 3: Obsolescência programada: como o fenômeno industrial afeta o meio ambiente? Tema 4: Poluição ambiental: como manter os avanços alcançados com a pandemia? Tema 5: O desafio da distribuição de água potável no Brasil Tema 6: Caminhos para combater o excesso de lixo plástico no Brasil Tema 7: Racismo ambiental. Como combater as consequências do preconceito? Tema 8: Economia circular: a mudança necessária para salvar o planeta IDOSOS Tema 9: Desafios e oportunidades das profissões voltadas para atender a terceira idade Tema 10: Caminhos para promover a autonomia e a independência do idoso na sociedade contemporânea Tema 11: Desafios e perspectivas do idoso no mercado de trabalho Tema 12: A infantilização como forma de violência contra o idoso Tema 13: A importância das relações intergeracionais na inclusão social do idoso SAÚDE Tema 14: A violência obstétrica em questão no Brasil Tema 15: Problemas e consequências do tabagismo no século XXI Tema 16: O vício em videogames como distúrbio de saúde Tema 17: O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil Tema 18: Os desafios da doação de medula óssea no Brasil Tema 19: Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil CIDADANIA Tema 20: Os problemas do saneamento básico no Brasil Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 Tema 21: Impactos dos movimentos antivacinas no Brasil Tema 22: Desafios no combate à diminuição da população de rua no Brasil Tema 23: A importância do voluntariado no Brasil EDUCAÇÃO Tema 24: Caminhos para se combater a evasão escolar no Brasil Tema 25: A importância do esporte na formação educacional infantil Tema 26: Importância da preservação do folclore brasileiro Tema 27: Desafios do ensino a distância no Brasil TECNOLOGIA Tema 28: Cyberviciados: como superar a dependência em tecnologia? Tema 29: Moedas virtuais e a revolução das relações econômicas Tema 30: A globalização do tráfico de resíduos eletrônicos e seus impactos na sociedade Tema 31: Os desafios do Brasil no combate à cultura do cancelamento Tema 32: Streaming e a revolução no consumo das mídias MERCADO DE TRABALHO Tema 33: Como superar o desemprego com os avanços da inteligência artificial Tema 34: Profissões do futuro e suas consequências no mercado de trabalho Tema 35: Efeitos da uberização do mercado de trabalho no Brasil ALIMENTAÇÃO Tema 36: Cultura alimentar como patrimônio imaterial da humanidade Tema 37: Desafios para reduzir o consumo de ultraprocessados no Brasil Tema 38: Os efeitos da obesidade para a saúde pública Tema 39: Caminhos para combater a fome no Brasil Tema 40: Os desafios da agricultura familiar na sociedade contemporânea Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 RELAÇÃO COM OS ANIMAIS Tema 41: O veganismo e o combate à crueldade contra os animais Tema 42: Compromisso e desafios éticos diante dos experimentos com animais Tema 43: Desafios do combate ao comércio ilegal de animais silvestres no Brasil Tema 44: Animais em situação de rua no Brasil: como combater o abandono e os maus-tratos? FAMÍLIA Tema 45: Mãe solo. Os desafios de criar os filhos sozinha no Brasil Tema 46: Alienação parental e as consequências psicológicas na vida das crianças e dos adolescentes Tema 47: Mães doadoras: como acolher essas mulheres e reduzir a entrega de filhos para adoção no Brasil? Tema 48: Consequências sociais da superproteção parental na adolescência Tema 49: Desafios da literacia familiar no Brasil INFÂNCIA Tema 50: Caminhos para se combater a depressão na infância Tema 51: Efeitos da adultização e erotização precoce no desenvolvimento infantil Tema 52: Perigos da superexposição de crianças e adolescentes nas redes sociais Tema 53: A naturalização da violência doméstica contra crianças no Brasil CULTURA Tema 54: Apropriação cultural e uso indevido de bens imateriais no Brasil Tema 55: O papel da cultura no combate à violência no Brasil Tema 56: O complexo de vira-lata e a perda de identidade nacional Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 1: A questão da água no Brasil: desafios de distribuição, consumo e sustentabilidade De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, o Brasil enfrenta uma possível crise hídrica, a qual gera desafios para o país. Nessa perspectiva, percebe-se que há, lamentavelmente, má gestão dos recursos desse bem natural e descaso da população acerca da sua preservação, fato que necessida de melhorias. Em primeira análise, é indubitável que ocorra uma distribuição irregular de água no país, devido a sua disponibilidade desigual em algumas regiões. Nesse contexto, de acordo com dados apurados pelo IBGE em 2010, a região Norte concentra cerca de 70% dos recursos hídricos do país, e menos de 7% dos habitantes brasileiros vivem nesse local. No entanto, a região Sudeste concentra o menor percentual de água doce e o maior índice populacional. Em decorrência disso, a governança de cada estado trata de forma diferenciada seus recursos, dificultando um compartilhamento igualitário entre a população brasileira. Em segunda análise, é importante ressaltar que o desperdício da população contribui para o desencadeamento de uma crise hídrica. Nessa perspectiva, segundo dados da IBNET de 2015, o Brasil é o vigésimo país que mais perde água no mundo. Esse fato é um desrespeito à Constituição, já que, ainda segundo o artigo 225, é dever da comunidade garantir e preservar o meio ambiente de forma sustentável. Assim, é importante salientar que, sem sustentabilidade, há um grave risco de tornar esse bem natural cada vez mais escasso para as futuras gerações. Logo, fica evidente que é precisoevitar a perda de água no cenário brasileiro. Portanto, urge a necessidade de mudanças na distribuição e no consumo dos recursos hídricos. Para que isso ocorra, cabe ao governo implementar políticas de redução de perdas hídricas, por intermédio de órgãos reguladores, como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com vistas a conter vazamentos e desvios irregulares da água. Ademais, o Ministério da Educação deve fomentar a participação das escolas, por meio de oficinas de reaproveitamento de água, a fim de engajar a população na preservação desse bem. Somente assim, o dispositivo constitucional será posto em prática, e o cidadão terá seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 2: Os impactos da cultura de consumo na vida dos brasileiros “Gosto de gastar, isso não é novidade, hoje eu já torrei mais de 10 mil com a minha vaidade.” Esse trecho pertence a uma música da funkeira Pocah, que reflete um incentivo da cultura de massa ao consumo desenfreado da população. Tal comportamento acarreta prejuízos ao meio ambiente, como o aumento de gases poluentes e a elevação do efeito estufa, e interfere na formação de uma sociedade cada vez mais manipulável, cenário que demanda modificações. Em primeira análise, é inegável que a cultura do consumo promove impactos ambientais preocupantes. Esse comportamento é exemplificado no filme infantil “Lorax – em busca da trúfula perdida”, que se passa em uma cidade onde as árvores são feitas de plástico, e o ar puro é comercializado em galões. Apesar de a situação do filme ser absurda e hipotética, ela demonstra como a produção constante de bens de consumo está associada à emissão excessiva de gases poluentes na atmosfera, acentuando o efeito estufa, por exemplo. Desse modo, a prevenção de tais problemas perpassa por uma redução do consumo na sociedade. Em segunda análise, é possível perceber que as pessoas estão cada vez mais impulsivas em suas compras, incentivadas pelo apelo midiático das vitrines e dos lançamentos. Tal comportamento é explicitado no documentário “A história da obsolescência programada”, que demonstra como as grandes marcas já projetam seus produtos para durarem pouco, estimulando o descarte prematuro e o consumo irresponsável. Nesse contexto, fabricantes de celulares e de computadores, tais como a Apple e a Samsung, destacam-se. Isso se dá, pois seus compradores já começam a demandar por novos aparelhos antes mesmo que os seus atuais pertences cheguem ao fim da vida útil. Diante do exposto, fica claro que a manipulação das indústrias é um grave motivo para a perpetuação da cultura consumista. Logo, medidas precisam ser tomadas para que a população se torne ainda mais atenta aos impactos do consumo desmoderado. Nesse sentido, o Ministério da Educação necessita estimular o pensamento crítico na sociedade desde os primeiros anos da vida escolar, por meio de palestras nas escolas e da criação de uma disciplina, a qual deve ser voltada para a educação financeira e para o consumo consciente. Assim, será possível formar um senso de cidadania e impedir a entrada da população num mundo cada vez mais consumista. A partir disso, funks com apologia à ostentação, como a letra criada por Pocah, não serão mais vistos em uma sociedade responsável pelos seus atos. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 3: Obsolescência programada. Como o fenômeno industrial afeta o meio ambiente? No documentário “A Conspiração da Lâmpada Elétrica”, é evidenciada a formação do “Cartel Phoebus”, o primeiro cartel do mundo com o objetivo de diminuir o tempo de duração das lâmpadas. Esse processo, conhecido como obsolescência programada, consiste em produzir propositalmente itens que se tornarão não funcionais em pouco tempo, a fim de fazer com que o consumidor esteja frequentemente comprando produtos mais atualizados. Assim, é importante entender detalhadamente como esse fenômeno acontece, por exemplo, dentro da tecnologia, e observar que ele acarreta problemas ao meio ambiente. A princípio, a obsolescência programada no campo eletrônico tende a se basear no tempo entre a atualização de uma tecnologia e a defasagem de uma já feita. Tal questão é calculada pelo modelo matemático conhecido como Lei de Moore, em que o período de atualização deve acontecer em 18 meses. Diante disso, entende-se que, durante esse tempo, a tecnologia adquirida ficará defasada e uma nova geração de itens surgirá, fazendo com que os indivíduos sejam impulsionados a substituir seus eletrônicos, como notebooks e celulares, por outros novos. Logo, o objetivo claro da obsolescência programada é fazer esses produtos durarem menos e as pessoas comprarem mais, alimentando uma lógica de consumo sem consciência. Por conseguinte, os produtos obsoletos são descartados de modo desenfreado, o que provoca uma produção excessiva de lixo eletrônico, capaz de afetar seriamente o meio ambiente. Percebe-se esse problema ao se analisar o filme “Wall-E”, pois a animação retrata o planeta Terra repleto de lixo a ponto de ter se tornado inóspito à vida. Apesar de ficcional, a produção excessiva de resíduos apresentada pelo filme também ocorre na realidade devido à obsolescência programada, desencadeando prejuízos aos seres humanos e ao espaço ambiental. Isso ocorre quando os eletrônicos são descartados no lixo comum, assim, as substâncias tóxicas presentes nesses aparelhos contaminam o solo e a água, podendo causar doenças e contaminar a fauna e a flora. Portanto, é necessário que haja maior cuidado com essa questão com objetivo de garantir um planeta mais limpo. Destarte, é necessário que ONGs de proteção ambiental divulguem, nas redes sociais, pesquisas que apresentem informações de aparelhos cuja durabilidade é maior do que aqueles programados para se tornarem obsoletos rapidamente. Isso deve ser feito por meio da associação com pesquisadores de faculdades públicas engajados com os problemas ambientais provocados pela técnica industrial da obsolescência programada, a fim de que a população consumidora passe a optar por produtos mais duradouros. Consequentemente, estratégias como as do “Cartel Phoebus” serão desencorajadas. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 4: Poluição ambiental: como manter os avanços alcançados com a pandemia? “Contágio” é um filme sobre uma pandemia causada por um vírus respiratório, a qual promove isolamento social em massa, reduzindo significativamente, por conseguinte, a circulação de carros nas ruas. Essa narrativa se assemelha ao contexto da pandemia do novo coronavírus, que promoveu um efeito positivo inesperado que precisa ser mantido: a redução da poluição ambiental. Assim, é necessário entender tanto as alterações nas dinâmicas sociais - ligadas ao menor número de carros circulando - quanto as modificações econômicas - relacionadas à atividade industrial -, a fim de manter o impacto positivo delas. Em primeiro lugar, a pandemia promoveu redução da emissão de gases poluentes em função da alteração na organização da sociedade, que aderiu ao trabalho em regime domiciliar e ao ensino não presencial em função do isolamento social para evitar a disseminação do vírus. Nessa perspectiva, a expressão “pegada de carbono”, criada na década de 90, é usada para medir o impacto da ação antrópica a partir das emissões de carbono geradas pelas diferentes atividades humanas. Entre essas ações, está o deslocamento cotidiano para o trabalho e para a escola, por exemplo, que é altamente poluente, uma vez que, não raro, os indivíduos optam pelo uso de veículos individuais, que emitem muito CO2. Por isso, tendo em vista que a pandemia reduziu os deslocamentos em decorrência da adesão ao isolamento social, apegada de carbono também foi positivamente reduzida pela menor circulação de veículos na cidade. Em segundo lugar, a Covid-19 também promoveu indiretamente a redução da poluição em função da baixa movimentação no comércio, setor fortemente afetado pelo isolamento, o que acarretou diminuição da produção industrial. Tal relação pode ser confirmada, segundo o site da BBC Brasil, por um mapa - divulgado pela Nasa - que mostra a significativa diminuição da mancha de poluição no litoral da China, área altamente industrializada do território chinês, durante a pandemia. Logo, fica evidente que o consumismo promove a poluição por meio do incentivo à produção exacerbada de bens de consumo. Então, essa configuração econômica deve ser alterada, devido ao estado de emergência ambiental em que o planeta se encontra e à comprovada relação entre a atual dinâmica econômica e os prejuízos à natureza. Desse modo, é necessário adotar medidas que ajudem a dar continuidade à progressiva redução da poluição causada pela pandemia. Portanto, cabe ao Ministério da Economia estabelecer metas anuais de emissão de carbono, as quais devem ser baseadas nas taxas de poluição reduzidas pela covid-19. Tais metas serão estabelecidas por meio de parcerias entre o setor público e o setor privado, de modo que o governo conceda incentivos fiscais às empresas que cumprirem o acordo de redução. Ademais, as prefeituras das cidades devem aproveitar o momento de isolamento social para desenvolver um plano de incentivo à redução do uso de automóveis privados. Essas medidas têm como objetivo manter os níveis de poluição reduzidos. Dessa maneira, quando houver superação do cenário pandêmico, como ocorre no desfecho de “Contágio”, os benefícios ambientais oriundos da covid-19 poderão ser mantidos. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 5: O desafio da distribuição de água potável no Brasil “Súplica cearense” é uma música cantada por diversos artistas brasileiros, como Luiz Gonzaga e O Rappa, a qual trata da relação entre seca e problemas sociais no Ceará, sendo a falta de água ligada à ganância e à corrupção política. Essa relação entre fatores sociais e acesso a recursos hídricos explica o fato de haver, no Brasil, entraves na distribuição de água para consumo humano, tendo em vista que o território brasileiro conta com grande disponibilidade desse recurso. Dessa forma, é necessário entender os desafios sociais relacionados à distribuição de água, destacando-se, entre eles, a influência política e a falta de saneamento básico como perpetuadores do problema. Nesse sentido, é importante ressaltar que, apesar da abundância de água potável no Brasil, há desigualdade na distribuição desse recurso, desequilíbrio motivado, não raro, por questões políticas. Isso pode ser provado pela “Indústria da Seca”, termo cunhado para designar a ação de grupos políticos que atuam, desde o Período Colonial, no sertão do Nordeste de modo a desviar e a monopolizar os recursos hídricos para ganho próprio, exigindo, por exemplo, que cidadãos votem em determinados candidatos em troca de acesso à água. Diante de tal cenário, é possível afirmar que, embora os recursos hídricos não sejam distribuídos geograficamente de maneira uniforme, havendo regiões naturalmente secas no Brasil, o problema de acesso à água potável é principalmente um desafio sociopolítico. Portanto, é urgente superar tais dinâmicas que remontam ao Período Colonial. Ademais, outro problema social da distribuição de água potável no Brasil é a falta de saneamento básico, direito básico dos brasileiros. Tal contexto é evidenciado pelo documentário “A realidade do Saneamento Básico no Brasil”, no qual se afirma que as áreas urbanas periféricas são mais afetadas pela falta de acesso à água em função de um planejamento urbano que não garante tal direito às comunidades mais pobres. Assim, essas regiões, por um lado, não recebem água potável - pela falta de saneamento - e, por outro lado, têm seus mananciais contaminados pela falta de tratamento de esgoto, como observado na comunidade de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Por conseguinte, a população pobre não só é a mais impactada pela dificuldade de acesso à água tratada como também é o grupo social que mais sofre com as consequências desse problema, as quais envolvem a contaminação por doenças orofecais, como a cólera, transmitidas pela água não tratada. Logo, é necessário mitigar os entraves sociais ligados à desigualdade na distribuição dos recursos hídricos. Diante disso, cabe ao Ministério do Planejamento a efetivação de um plano nacional de oferta justa dos recursos hídricos. Esse plano deve ser consolidado por meio do redirecionamento de impostos, os quais serão investidos em obras de distribuição de água em regiões secas e de saneamento básico em regiões onde não há tratamento da água. Dessa maneira, todos os cidadãos brasileiros terão acesso aos recursos hídricos, essenciais à vida humana. Consequentemente, cenários como o de “Súplica cearense” não serão mais característicos da realidade do Brasil. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 6: Caminhos para combater o excesso de lixo plástico no Brasil Em 2019, segundo pesquisa do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil produziu cerca de 11 milhões de toneladas de lixo plástico. Esse dado é preocupante e demonstra uma necessidade urgente de combater resíduos plásticos em demasia no país. No entanto, o Brasil ainda enfrenta impasses governamentais para mitigar a poluição causada por essa substância, o que é grave, pois o lixo plástico em excesso e destinado a locais inadequados pode prejudicar a vida dos seres vivos. A princípio, a questão do lixo plástico é um problema ao se analisar que esse resíduo tem como destino rios e mares. Um exemplo disso é visto na animação “Procurando Dory”, em que a protagonista Dory (um peixe marinho), em certo momento da narrativa, fica presa em um pedaço de plástico. Assim como na ficção, a locomoção de muitos animais marinhos é constantemente prejudicada por pedaços de sacolas e de embalagens constituídas desse material, as quais são, muitas vezes, descartadas inadequadamente nas praias por banhistas. Essa situação é séria, tendo em vista que os produtos plásticos presos aos bichos podem, em casos mais graves, provocar o sufocamento, levando-os à morte. Contudo, o governo brasileiro tem negligenciado essa questão quando é observado que não estão sendo feitas medidas eficazes para combater o impasse. Comprova-se tal afirmativa, já que, em maio de 2019, 187 países se comprometeram a diminuir sua produção do uso de plástico para uma resolução da ONU, porém o Brasil não cooperou com a medida. Diante disso, percebe-se que o Ministério do Meio Ambiente, por exemplo, não tem se preocupado de maneira efetiva com a preservação do meio ambiente e dos seres vivos dependentes dele. Dessa forma, a negligência governamental com a questão pode gerar alguns problemas, como a poluição por microplásticos, que são partículas invisíveis capazes de contaminar os peixes e consequentemente os indivíduos que se alimentarem deles. Logo, espera-se que haja uma mudança nessa atual situação. Portanto, a fim de garantir um meio ambiente livre de excesso de lixo plástico, cabe a ONGs voltadas para a questão ambiental, como a WWF e o Greenpeace, cobrarem posicionamento político e social do Brasil. Isso precisa ocorrer por meio de manifestações pacíficas e de campanhas informativas, as quais devem despertar o debate para a consciência individual e governamental sobre o descarte de produtos plásticos. Por conseguinte, a medida acontecerá com o objetivo de mudar a postura não só dos governantes, como o ministro Ricardo Salles, mas também da população. Como desdobramento, será possível encontrarum caminho para diminuir o excesso de plástico descartado, como foi apontado pela WWF. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 7: Racismo ambiental. Como combater as consequências do preconceito? Na animação “Pocahontas”, da Disney, a personagem principal é uma mulher indígena que luta contra a exploração ambiental do lugar onde vive, que, além de destruir o meio ambiente, só traria benefícios aos colonizadores, em detrimento da qualidade de vida dos povos nativos. Assim como na ficção, o racismo ambiental faz com que comunidades negras e indígenas sejam mais afetadas pela exploração do meio ambiente, situação que deve ser combatida. Em primeiro lugar, uma medida de curto a médio prazo para o enfrentamento do racismo ambiental é a adoção do desenvolvimento sustentável. Esse termo apareceu pela primeira vez no “Relatório Brundtland”, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, e designa uma estratégia de desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente e garanta a qualidade de vida da sociedade. Dessa forma, sendo o racismo ambiental caracterizado por práticas de destruição do ecossistema que vitimam comunidades mais vulneráveis, como os negros e os indígenas, o desenvolvimento sustentável pode contornar tal problema, pois, por meio dele, ações que interfiram no meio ambiente só são executadas se não o degradarem e se não prejudicarem as pessoas que nele habitam. Portanto, ações como as pautadas pelo desenvolvimento sustentável são fundamentais para coibir o racismo ambiental e para evitar que apenas povos discriminados sejam afetados pelos impactos ambientais. Em segundo lugar, é necessário buscar soluções políticas de longo prazo para mitigar os impactos do racismo em questão. Nessa perspectiva, é importante enfatizar países como a Bolívia e o Equador, cujas Constituições integram o conceito do “Bem Viver” - pensamento de base indígena que preconiza respeito à natureza e a todos os indivíduos. Essa preocupação política com a natureza e com a relação entre ela e os seres humanos pode ser uma alternativa para modelos de desenvolvimento que geram consequências ambientais negativas, as quais são enfrentadas principalmente pelas comunidades mais vulneráveis. Logo, uma sociedade de Bem Viver é orientada à garantia dos direitos humanos básicos e à desmercantilização da natureza, o que inibe, por conseguinte, práticas como o racismo ambiental. Em vista disso, é necessário reorientar a política, de modo que sejam adotados parâmetros de gestão que tornem o racismo ambiental inaceitável. Diante do exposto, cabe à sociedade civil politicamente organizada educar a população sobre o racismo ambiental e sobre as alternativas ao problema em questão, a fim de que os cidadãos cobrem, das empresas e do governo, uma mudança de postura acerca do meio ambiente e dos indivíduos que nele vivem. Essa ação deve se dar por meio da internet, com vídeos que denunciem o racismo ambiental e com criação de anúncios no Youtube que direcionem os usuários a um site com conteúdo informativo sobre o assunto. Então, a partir da educação da população e da pressão popular, casos de racismo ambiental como o de “Pocahontas” não serão repetidos. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 MEIO AMBIENTE Tema 8: Economia circular: a mudança necessária para salvar o planeta Na animação da Pixar, Wall-E é um robô programado para remover o lixo do planeta Terra, que se torna inabitável em função do acúmulo de resíduos deixado por uma sociedade consumista. Apesar de ser uma ficção, o filme alerta para a necessidade de adotar medidas voltadas à preservação do planeta, como a economia circular, que se baseia no reaproveitamento máximo dos produtos e na redução do consumo. Esse modelo de economia é uma alternativa à emergência ambiental por reduzir a exploração predatória da natureza e por diminuir os estragos ambientais já causados. Nesse sentido, a economia circular tem como princípio a redução no consumo, o que vai de encontro a formas de organização características do capitalismo, cujo objetivo é o aumento da obtenção de bens. Essa lógica capitalista é exemplificada pelo “American way of life”, expressão que designa um estilo de vida estadunidense - o qual se espalhou para todo o planeta após a Segunda Guerra - em que as compras excessivas são valorizadas e entendidas como um meio de se alcançar a felicidade. Assim, tal meio de organização econômica é problemático para o planeta, na medida em que a demanda crescente por produtos implica extração contínua de matéria-prima, deixando o meio ambiente saturado. Logo, a economia circular se apresenta como alternativa viável a esse modelo consumista, uma vez que tem como princípio a redução do consumo, o que garantiria uma extração de recursos naturais mais equilibrada. Ademais, a economia cíclica, além de evitar mais desgaste ambiental, pode ajudar a reduzir outros problemas ecossistêmicos. Nessa perspectiva, danos gerados pela lógica consumista são comprovados no documentário “Oceanos de Plástico”, o qual denuncia a contaminação de espécies marinhas por plásticos e por microplásticos, oriundos do descarte excessivo e inadequado de bens. Tal cenário é preocupante por colocar em risco a biodiversidade - já que muitas espécies morrem em decorrência da ingestão de plástico - e por afetar os humanos, que também são contaminados pelos microplásticos ao, por exemplo, alimentarem-se de peixes e frutos do mar. Diante disso, a economia circular é uma solução para os impactos ambientais em questão, pois é baseada na reciclagem do lixo, de modo que os resíduos não se acumulam no meio ambiente e são realocados na cadeia produtiva. Por isso, é fundamental incentivar a implantação dessa lógica econômica em substituição ao modelo consumista. Portanto, cabe a ONGs ligadas ao meio ambiente, como o Greenpeace, incentivar a sociedade a mudar os próprios hábitos de consumo e a pressionar as autoridades políticas para que estas implementem centros de reciclagem nas comunidades governadas. Isso deve ocorrer por meio da criação de eventos gratuitos em que sejam exibidos documentários como “Oceanos de plástico” e animações como “Wall-E”, de modo a promover uma discussão e uma conscientização sobre a economia circular. Por conseguinte, as pessoas conscientizadas irão se distanciar dos indivíduos retratados em “Wall-E”, os quais apresentam uma conduta relapsa em relação à natureza. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 IDOSO Tema 9: Desafios e oportunidades das profissões voltadas para atender a terceira idade O Brasil passa, na contemporaneidade, por uma inversão da pirâmide etária, processo que caracteriza o envelhecimento da população. Essa mudança demográfica suscita o debate acerca do surgimento de oportunidades para profissionais cujo atendimento é voltado à terceira idade e dos desafios para que essas oportunidades sejam concretizadas. Nesse sentido, embora a inversão da pirâmide etária seja potencialmente positiva - ao propiciar novas áreas de atuação profissional, por exemplo -, há preconceitos que dificultam a efetivação dos impactos positivos do envelhecimento populacional. Por um lado, o envelhecimento da população, também conhecido como Onda Prateada, pode acarretar mudanças positivas nas dinâmicas de mercado. Um exemplo disso é o surgimento de novas profissões e especialidades, como a psicogerontologia - área direcionada aos cuidados psicológicos ligados ao envelhecimento, cuja graduação, segundo o G1, infelizmente é ofertada por poucas faculdades no país. Essa renovação no âmbito laboral é necessária na medida em que, com um público consumidor crescente, profissões e serviços destinados aos idosos serão mais requisitados, o que é uma oportunidadepara empregar significativo contingente populacional com vistas a suprir o mercado. Dessa forma, a Onda Prateada é uma oportunidade para fortalecer a economia a partir da criação de novos postos de trabalho. Por outro lado, esses benefícios enfrentam desafios para serem consolidados. Essa questão é evidenciada pelo filme “Amor”, que narra a história de Anne e George, um casal de idosos o qual se depara com a falta de capacitação dos profissionais para lidar com o quadro de saúde de Anne - problema ilustrado por uma cuidadora que infantiliza a idosa. Tal falta de preparo pode ser atribuída ao etarismo - preconceito que valoriza a juventude em detrimento dos idosos, atribuindo-lhes uma vivência limitada. Devido a esse pensamento retrógrado, gera-se a impressão de que a terceira idade não integra o mercado consumidor e não precisa de produtos e de serviços personalizados. Assim, uma vez que essa visão limitante prejudica as pessoas mais velhas, é necessário intervir para melhorar a atuação dos profissionais ligados a esse público-alvo. Por isso, cabe ao Governo Federal informar a população acerca das possibilidades mercadológicas da Onda Prateada e direcionar recursos para capacitar profissionais no atendimento a esse grupo etário. Isso deve ocorrer por meio de minicursos voltados à qualificação profissional, ministrados por autoridades no assunto, como os gerontólogos, a fim de atender às demandas dos idosos e de desenvolver a economia. A partir disso, o país será beneficiado pela inversão da pirâmide etária, e os cidadãos mais velhos serão amparados por profissionais capacitados e conscientes das demandas da faixa etária em questão. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 IDOSO Tema 10: Caminhos para promover a autonomia e a independência do idoso na sociedade contemporânea De acordo com o IBGE, estima-se que, em 2043, haverá um quarto da população com mais de 60 anos, ou seja, idosa. Esse dado indica que a sociedade contemporânea precisa buscar medidas que visem maior independência e liberdade para tal grupo, visto o crescimento evidente dessa parcela da população. Logo, melhorias no planejamento urbano e no ideário coletivo sobre as capacidades físicas e mentais dos idosos são necessárias. Em primeiro plano, é importante que haja avanços no planejamento urbano para que o idoso consiga alcançar sua independência. Nesse sentido, em “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, livro escrito por Douglas Adams, é apresentado um planeta chamado Hawalius, o qual não é adaptado para a população mais velha, situação que dificulta a acessibilidade dos idosos que habitam o local. Analogamente, na contemporaneidade, também se encontram alguns desafios nesse aspecto, como calçadas inadequadas, falta de pisos táteis - que facilitariam a locomoção de idosos com visão comprometida - e falta de rampas em muitos ambientes, como shoppings. Diante disso, fica claro que o direito de ir e vir e, consequentemente, a independência da população idosa enfrentam graves empecilhos no espaço urbano. Em segundo plano, há também um senso comum de que os idosos são incapazes de realizar suas atividades sozinhos, o que prejudica a autonomia de pessoas nessa faixa etária. Tal crítica é feita na animação infantil “Irmão do Jorel”, na qual, em um determinado episódio, as avós de Jorel - Gigi e Juju - fogem em busca de liberdade, causando preocupação dos outros familiares, visto que eles menosprezam a capacidade de independência das senhoras e acionam a polícia para procurá-las. Apesar de ser um desenho, esse ideário social é comum na realidade e provoca uma ideia infantilizada das pessoas na terceira idade. Esse tipo de pensamento é negativo, na medida em que o idoso, ao se sentir infantilizado, pode desenvolver, em casos mais graves, a depressão. Portanto, é necessário que haja uma maior conscientização sobre as reais capacidades desses indivíduos. Diante do exposto, cabe às prefeituras de cada cidade fazer um melhor planejamento urbano, voltado para os idosos, por meio da contratação de engenheiros e de arquitetos especializados em acessibilidade, os quais irão garantir espaços que sejam adequados às necessidades e às limitações das pessoas acima dos 60 anos. Além disso, esses mesmos agentes devem, por meio da associação com psicólogos e com geriatras, realizar palestras educacionais para a população diminuir o preconceito e o senso comum de incapacidade dos indivíduos dessa faixa etária. Tais medidas têm como objetivo garantir que o pensamento equivocado sobre os idosos não seja mais um empecilho para a independência dessas pessoas, além de assegurar que, em 2043, a população na terceira idade esteja de fato inserida na sociedade. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 IDOSO Tema 11: Desafios e perspectivas do idoso no mercado de trabalho Segundo o IBGE, o Brasil tem mais de 28 milhões de idosos atualmente, o que representa 13% da população do país. Esses indivíduos poderiam ser mais presentes no mercado de trabalho, caso houvesse incentivo. Isso é afirmado, pois muitos deles têm a perspectiva de serem produtivos economicamente, porém a baixa aceitação das pessoas mais velhas no meio trabalhista configura-se como um empecilho. A princípio, entende-se que alguns idosos ainda desejam ser e outros são economicamente ativos. Comprova-se tal informação por uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a qual afirma que 21% da população que se aposentou ainda é ativa no meio trabalhista. Essa questão se dá por vários motivos, entre eles, os baixos salários da aposentadoria e a vontade de se sentirem produtivos em um meio capitalista, que mede tal noção por intermédio do quanto um indivíduo é capaz de agregar economicamente a uma sociedade. Logo, entende-se que a perspectiva dos idosos diante do mercado de trabalho é a de continuar produzindo efetivamente. Entretanto, ainda persiste um preconceito social e um senso comum contra idosos no meio trabalhista. Esses problemas podem ser evidenciados, por exemplo, no filme “Um Senhor Estagiário”, no qual um senhor de 70 anos inicia um trabalho como estagiário de uma startup de moda e, no começo, é tratado com preconceito por sua chefe, mas, à medida que a narrativa se desenvolve, ela percebe que pode aprender muito com ele, e ele, com ela. Assim também ocorre na realidade brasileira, visto que muitas empresas acreditam não haver espaço e troca de aprendizado com idosos e os excluem do mercado de trabalho sem antes lhes dar uma oportunidade. Tal atitude é grave a partir do momento em que ela negligencia um desejo de alguns idosos, que é o de serem mais participativos economicamente. Portanto, é necessário que haja uma mitigação dessa problemática social a fim de atender às expectativas da terceira idade no espaço de trabalho. Diante do exposto, cabe ao Governo Federal diminuir o preconceito contra a parcela idosa da sociedade por meio de palestras nas empresas. Tais palestras devem, por exemplo, contar com psicólogos e com médicos, os quais expliquem a importância e a necessidade desse grupo no mercado de trabalho, já que as trocas sociais com eles podem ser positivas para todos. O objetivo dessa medida é garantir que as perspectivas trabalhistas para a terceira idade sejam mais amplas, a fim de que, entre os 28 milhões de idosos brasileiros, aqueles que querem trabalhar tenham o desejo atendido de forma efetiva. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 IDOSO Tema 12: A infantilização como forma de violência contra o idoso No episódio “Em busca de liberdade”, da animação “Irmão do Jorel”, as personagens vovó Gigi e vovó Juju decidem viajar em busca de uma aventura, atitude questionada por Lara, uma criança, que indaga se as avós poderiam viajar sem um adultopara tomar conta delas. Esse questionamento ilustra uma visão infantilizada do idoso, conduta que é comum na sociedade, embora caracterize uma forma de violência contra a terceira idade. Por isso, deve-se discutir o motivo social de essa prática ser naturalizada, bem como evidenciar os impactos socioeconômicos dela. Nesse sentido, a infantilização dos idosos é motivada por um imaginário coletivo que os associa à incapacidade física e mental. Isso fica evidente em diferentes produções audiovisuais: além de “Irmão do Jorel”, um exemplo de infantilização dessa faixa etária é verificado no filme “Up - Altas Aventuras”, em que uma criança insiste em ajudar o protagonista Carl, idoso, supondo que, apenas pela idade avançada, ele necessariamente precisaria de algum tipo de auxílio. Assim, percebe-se que, apesar de poderem ser ativos na sociedade, os cidadãos mais velhos são entendidos enquanto indivíduos cuja autonomia é obrigatoriamente comprometida pelo envelhecimento, o que os tornaria incapazes física e mentalmente. Essa perspectiva socialmente naturalizada é violenta, já que, ao julgar os seniores como incapazes, não se legitimam as escolhas e as preferências deles, sujeitando-as à avaliação e à aprovação de outrem, limitando, dessa forma, a liberdade dos indivíduos da terceira idade. Em decorrência disso, além de a infantilização caracterizar uma violência e promover sofrimento aos idosos, ela ainda interfere na conjuntura socioeconômica desses indivíduos. Nesse sentido, é importante lembrar que, com a aprovação da reforma da previdência, em 2019, o acesso à aposentadoria foi dificultado, sendo necessários, por exemplo, mais anos de contribuição para gozar desse benefício legal. Isso significa que muitas pessoas na terceira idade precisam se manter no mercado de trabalho para garantir a renda familiar. Entretanto, mesmo existindo essa demanda por postos de trabalho, há uma alta taxa de desemprego entre os idosos, pois, por serem infantilizados e percebidos como incapazes, muitos empregadores não enxergam nessa faixa etária uma contratação vantajosa. Logo, é necessário desconstruir a infantilização dessas pessoas, tendo em vista o sofrimento que ela acarreta e o impacto que ela pode trazer à estabilidade socioeconômica do grupo em questão. Portanto, é necessário que a Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa promova campanhas de alerta contra a infantilização da terceira idade. Essas campanhas devem ocorrer por meio de propagandas nas mídias tradicionais - como televisão e rádio -, em que geriatras expliquem o que é a infantilização e exponham as consequências negativas dessa prática. Tal medida tem o objetivo de mudar a postura das pessoas em relação aos idosos, de modo que situações como a vivida pelas personagens vovó Gigi e vovó Juju não sejam mais naturalizadas. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 IDOSO Tema 13: A importância das relações intergeracionais na inclusão social do idoso Na animação “Up - Altas Aventuras”, a personagem Carl Fredricksen é um idoso que vive só e não tem amigos, até conhecer Russel, uma criança com quem Fredricksen desenvolve uma relação de amizade que traz benefícios a ambos. Assim como no filme, a convivência entre diferentes gerações promove a inclusão do idoso na sociedade. Portanto, faz-se relevante entender como as relações intergeracionais atuam na redução da exclusão de indivíduos da terceira idade e quais são desafios ligados à ampliação desse tipo de convivência. Nessa perspectiva, conviver com pessoas de outras idades pode ajudar o idoso a se inserir na sociedade. Tal processo é demonstrado no filme “Um senhor estagiário”, em que Ben - um senhor de 70 anos - começa a trabalhar como estagiário sênior em uma startup e, a partir do trabalho e das vivências com a chefe e com os colegas mais novos, passa a se sentir pertencente e atuante na sociedade. Essa ficção ilustra benefícios que decorrem das trocas entre diferentes grupos etários, por meio das quais o senior desenvolve habilidades e conhecimentos importantes na contemporaneidade - como saber usar smartphones e redes sociais - e tem a oportunidade de compartilhar as vivências dele com os mais jovens, o que o faz sentir-se acolhido e valorizado. Logo, é possível afirmar que as relações intergeracionais são fundamentais para integrar o idoso na sociedade. Entretanto, apesar dos benefícios da convivência entre pessoas de idades diferentes, há desafios para efetivar as relações intergeracionais. Esses problemas podem ser entendidos a partir da perspectiva da reificação, conceito trabalhado por Marx para designar a objetificação dos indivíduos, de modo que o valor deles passa a ser medido de acordo com a capacidade de gerar lucros. Dessa maneira, os idosos, em função do envelhecimento físico e cognitivo, são associados à perda do potencial produtivo e, consequentemente, tendem a ser menos valorizados em grande parte das sociedades capitalistas. Tal desvalorização promove o desinteresse pelos representantes da terceira idade, fazendo com que eles fiquem, frequentemente, isolados, privados do convívio com os mais jovens. Entende-se, então, que esse cenário é negativo, na medida em que inviabiliza os benefícios das relações intergeracionais, e deve ser modificado. Destarte, cabe ao governo incentivar as empresas privadas a aumentar a contratação de idosos com os objetivos de desvincular a imagem dos mais velhos à inaptidão para trabalhar e de promover uma convivência diversificada entre os funcionários, a exemplo da startup retratada na ficção “Um senhor estagiário”. Esses incentivos devem ser estabelecidos por meio de descontos, os quais devem ser direcionados aos impostos das empresas que aderirem à contratação de pessoas da terceira idade. Assim, mais histórias como as de Carl e Russel vão se desenrolar na sociedade, trazendo benefícios aos envolvidos. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 14: A violência obstétrica em questão no Brasil Procedimentos cirúrgicos excessivos, como cortes desnecessários na região do períneo, e agressões verbais são algumas violências denunciadas no documentário “O renascimento do parto”. Diante disso, tal narrativa evidencia que ocorre, no país, uma desumanização do parto, que se manifesta por meio de diferentes condutas que caracterizam a violência obstétrica. Esse cenário é causado pelo machismo estrutural e também pela mercantilização da saúde e deve ser combatido, a fim de garantir a integridade das gestantes. Em primeiro lugar, pode-se afirmar que a violência obstétrica tem causas sociais, estando relacionada ao machismo. Nessa perspectiva, conforme Pierre Bourdieu, existe um tipo de violência que não se manifesta necessariamente por meio de coação física e que é empregada sobretudo contra minorias, sendo um instrumento de dominação de grupos opressores. Tal violência fica evidente ao se analisar a desumanização experienciada por grande parte das mulheres durante o parto, tendo em vista que muitas sofrem agressões verbais, exemplificadas pela frase “na hora de fazer, você não reclamava” – enunciado comumente usado para negligenciar queixas das gestantes, como mostrado no documentário “O renascimento do parto”. Assim, fica evidente, por meio desses relatos, que existe um discurso machista que culpabiliza a mulher pelo sexo e que serve para deslegitimar a autonomia da mulher sobre o próprio corpo, deixando-a vulnerável a violências, como a obstétrica. Em segundo lugar, a desumanização do parto é agravada pelo contexto capitalista em que se insere a sociedade brasileira. Desse modo, conforme Marx, o capitalismo se configura enquanto sistema econômico pautado pela busca por lucros, sendo que essa mentalidade se insere em diferentes âmbitos da sociedade. Por isso, muitos hospitais privados, imersos namentalidade capitalista, visam a maximizar os lucros, por meio de práticas como a realização excessiva de cesarianas, reduzindo o tempo do parto e aumentando, dessa forma, o número de mulheres atendidas. Em decorrência desse cenário, observa-se, conforme dados apresentados em “O renascimento do parto”, um aumento expressivo no número de cesarianas no país, evidenciando a desumanização com que são tratadas as gestantes durante o parto. Logo, torna-se necessário combater essas condutas, garantindo a saúde e o bem-estar da mulher e do bebê. Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde desenvolva um programa de formação humanizada direcionado aos profissionais da saúde. Isso deve acontecer por meio de cursos frequentes – ofertados às equipes dos hospitais – que expliquem o que é a violência obstétrica e quais são as diferentes condutas que a caracterizam. Espera-se, com isso, que esses profissionais sejam informados sobre o problema e capacitados para não o reproduzirem. A partir disso, práticas como as descritas em “O renascimento do parto” serão mitigadas na sociedade brasileira. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 15: Problemas e consequências do tabagismo no século XXI Hades é um famoso personagem da conhecida animação “Hércules”, o qual, em dado momento do filme, aparece fumando um charuto. Essa cena aparentemente inocente se relaciona a um problema social sério: o tabagismo, que gera impactos graves aos indivíduos e à sociedade do século XXI. Contudo, observa-se que o ato de fumar, apesar dessas consequências, é socialmente aceito e até mesmo glamourizado, o que infelizmente contribui para a continuidade do problema. Nessa perspectiva, nota-se que o interesse em fumar pode ser suscitado pelo fato de o cigarro ser um produto associado a aspectos valorizados pelos indivíduos. Um exemplo disso é a comum associação entre a droga em questão e o relaxamento - o sargento Hopper, da série “Stranger Things”, ilustra essa relação por sempre recorrer ao cigarro como meio de relaxar em momentos de estresse. Tais projeções positivas sobre o ato de fumar acabam glamourizando-o, de modo que ele se torna atrativo para muitas pessoas. Logo, nota-se que esse imaginário construído acerca do tabagismo, ao longo dos anos, consolidou-o, no século XXI, como um hábito socialmente aceito e valorizado, posto que é associado a situações e a características positivas. Entretanto, apesar de haver uma ligação simbólica entre tabagismo e boas experiências, fumar gera prejuízos graves à saúde do indivíduo, o que pode causar impactos sociais significativos. Isso é confirmado pelo Instituto Nacional do Câncer, que afirma que o cigarro é uma das causas de leucemia, de câncer de pulmão, de infarto e de uma série de infecções respiratórias. Esses dados mostram que o tabagismo pode reduzir significativamente a qualidade de vida dos usuários - sobreviventes do câncer de pulmão, por exemplo, além de enfrentarem um tratamento doloroso, podem ter sequelas como fadiga e insuficiência respiratória crônicas. Dessa forma, verifica-se que tais danos podem causar impactos sociais, tendo em vista os custos elevados dos tratamentos dessas condições clínicas, que sobrecarregam o Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, é urgente adotar medidas que visem à desconstrução do imaginário positivo que envolve esse vício. Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde desenvolva mais campanhas de informação as quais denunciem os impactos negativos do cigarro para o indivíduo e para a sociedade. Isso deve ocorrer por meio de postagens nas redes sociais e de comerciais antitabagismo na televisão - pois essas mídias podem atingir um elevado contingente de pessoas. Por conseguinte, será possível consolidar a relação entre cigarro e experiências negativas, como as doenças causadas por ele. Assim, a associação entre cigarro e personagens queridos, como o Hades, vai se tornar mais rara, modificando o imaginário social acerca dessa droga. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 16: O vício em videogames como distúrbio de saúde Segundo a OMS, vício é um hábito repetitivo que causa prejuízos ao viciado e aos que convivem com ele, configurando-se como uma doença física e psicoemocional. Essa definição é comumente associada ao uso de drogas, mas, na verdade, ela se estende a qualquer ação recorrente que possa gerar danos a quem a pratica, a exemplo da dependência de jogos digitais, que é considerado um problema de saúde. Dessa forma, é necessário entender as razões biológicas que causam a doença e os danos que ela pode acarretar à vida das pessoas. Nesse sentido, é válido mencionar que o vício em videogames está ligado a fatores biológicos. Isso pode ser afirmado, uma vez que, de acordo com uma reportagem da BBC, quando o indivíduo joga, ocorre liberação de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Assim, com o objetivo de experimentar sensações prazerosas por mais tempo, o jogador, muitas vezes, pode aumentar o número de sessões de jogo e a duração delas, o que acaba desencadeando o vício. Esse hábito se configura como um grave problema de saúde, gerando prejuízos a quem usa o videogame de forma exagerada. Diante disso, a pessoa que tem compulsão pelos jogos em questão pode ter sua saúde afetada. Tal problema foi exposto por pesquisadores da Universidade Brigham Young (BYU), que confirmaram haver uma relação entre o vício em videogames e condições clínicas, como a depressão e a bipolaridade. Essas doenças psicossomáticas podem estar relacionadas ao fato de o jogador compulsivo investir grande parte do próprio tempo no jogo, de modo que experiências importantes para o aspecto mental, como a socialização, ficam comprometidas. Ademais, complicações relacionadas à saúde física agravam a situação em questão: passar muitas horas em frente a telas pode gerar problemas posturais, complicações na visão e lesões por esforço repetitivo. Logo, é necessário que haja medidas interventivas para coibir esse hábito tão prejudicial ao bem-estar dos indivíduos. Portanto, a fim de reduzir o vício em videogames, é necessário que as empresas ligadas a esses produtos promovam campanhas de informação, as quais discutam as consequências da compulsão por jogos eletrônicos e instruam o usuário a buscar ajuda, caso ele se encontre nessa situação. Essas campanhas serão viabilizadas por meio de mensagens de alerta, que deverão ser apresentadas no início dos jogos. Por conseguinte, menos jogadores de videogame irão se enquadrar na definição de vício estabelecida pela OMS. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 17: O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil Na série “How to Get Away with Murder”, Oliver é um técnico de informática que descobre ser soropositivo após decidir fazer um teste de detecção de HIV - decisão motivada por ter se relacionado sexualmente, sem proteção, com um estranho. Essa história se assemelha à de muitos jovens brasileiros, que têm contraído, com mais frequência, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como o HIV. Tal cenário negativo é motivado pelo tabu que envolve o sexo e pelo preconceito que afeta as pessoas infectadas por doenças transmitidas por relações sexuais. Nessa perspectiva, o conservadorismo inviabiliza uma discussão efetiva sobre assuntos ligados a sexo, de modo que informações sobre como prevenir ISTs não são amplamente difundidas. Essa situação se deve à formação histórica da sociedade brasileira, que tem em sua base valores cristãos - os quais associam o corpo e o sexo ao pecado - e patriarcais - que restringem a atividade sexual à reprodução, permitida apenas no casamento. Assim, a visão do sexo como uma prática inadequada faz com que assuntos relacionadosà sexualidade, como a prevenção de ISTs, sejam negligenciados, tendo em vista que grande parte da sociedade entende que não se deve informar os jovens acerca do assunto, mas sim evitar que eles tenham relações sexuais. Além disso, soma-se o fato de os adolescentes não terem vivenciado cenários em que as ISTs eram amplamente abordadas pela mídia, como a epidemia de HIV nos anos 1980, o que, por conseguinte, faz com que muitos não tenham acesso a informações sobre a gravidade de tais infecções e sobre os métodos para preveni-las. Ademais, o preconceito contra portadores de ISTs é outra causa do aumento dessas patologias entre os adolescentes. Esse problema pode ser ilustrado pelo livro “Depois daquela viagem”, no qual a autora, Valéria Polizzi, denuncia situações em que foi hostilizada, durante a adolescência, por ser portadora do HIV, além de relatar que seu diagnóstico costumava gerar surpresa, uma vez que se associam os soropositivos a uma condição debilitada de saúde. Tal visão estereotipada dos portadores de ISTs faz muitos jovens não buscarem serviços de testagem após se exporem a situações de risco por temerem tal preconceito, pois parte desses indivíduos sequer cogitar que possam estar contaminados. Consequentemente, muitos jovens contaminados transmitem as patologias sem estarem cientes da própria condição de saúde. Diante disso, é necessário disseminar mais informações sobre as ISTs a fim de promover uma atitude consciente em relação à prevenção e à profilaxia pós-exposição, a exemplo de Oliver, que busca um serviço de testagem após ter relações desprotegidas. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde criar uma campanha de informação sobre as ISTs, a qual tenha os jovens como público-alvo. Essa campanha deve ocorrer por meio de vídeos patrocinados em sites e em aplicativos muito acessados por adolescentes - como o Youtube, o Instagram e o TikTok -, em que sejam apresentadas as formas de se prevenir das ISTs bem como sejam fornecidas instruções sobre como proceder em caso de exposição a situações de risco. Dessa forma, os jovens poderão adotar uma postura de prevenção, baseada no uso de preservativo, e de redução de danos, a exemplo da conduta de Oliver, reduzindo os casos de ISTs nessa faixa etária. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 18: Os desafios da doação de medula óssea no Brasil No filme “Uma prova de amor”, uma família enfrenta uma série de desafios para que a filha mais velha possa realizar um transplante de medula, chegando a conceber uma criança com a única intenção de conseguir um doador compatível. Essa dificuldade de encontrar uma doação de medula vai ao encontro da realidade de milhares de brasileiros que aguardam um transplante para conseguir melhorar a qualidade de vida e, em casos mais graves, assegurar a própria sobrevivência. Diante disso, a falta de informação se destaca enquanto entrave para recrutar novos doadores, o que é negativo para os pacientes e para o governo. Nessa perspectiva, a falta de informação apresenta-se como um dos principais desafios para recrutar doadores de medula. Tal entrave é confirmado por uma notícia publicada no site do G1 , que atesta que muitas pessoas não se registram como doadoras porque têm medo de o procedimento causar sequelas, como a paralisia. Assim, muitas pessoas confundem, por exemplo, a medula óssea - que é de fato retirada no processo de doação, via punção - com a medula espinhal - parte do sistema nervoso localizada na coluna, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos que permitem o movimento, a qual não é retirada em doações. Dessa forma, esses equívocos geram um temor em relação ao procedimento, o que dificulta o encontro de um doador compatível. Ademais, é preciso ressaltar que superar a falta de informação que envolve a doação de medula acarreta malefícios ao paciente e à sociedade. Isso pode ser confirmado pelo médico Drauzio Varella, que, em seu canal no Youtube, explica que a saúde pública depende diretamente de um conjunto de atitudes individuais, uma vez que elas ajudam a prevenir e a amenizar quadros clínicos mais graves. Embora se refira principalmente à profilaxia, a fala de Varella pode ser associada ao cenário de doação de medula, uma vez que uma atitude individual - voluntariar-se para ser doador - pode promover melhora na qualidade de vida do indivíduo que precisa da doação, o que, por conseguinte, faz com que essa pessoa demande menos recursos com tratamentos. Essa questão evidencia, portanto, que campanhas de conscientização e de incentivo à doação devem ser encaradas, pelo governo, como estratégias para amenizar gastos com tratamentos onerosos, que poderiam ser cessados caso o paciente encontrasse um doador compatível. Cabe, pois, uma ação estatal para incentivar as doações. Diante do exposto, o Ministério da Saúde deve desenvolver uma campanha nacional de incentivo à doação de medula óssea. Essa campanha deve ocorrer por meio de postagens em redes sociais - como Facebook e Instagram - e de comerciais em canais de televisão aberta. Nessas comunicações, deverão ser apresentados os mitos referentes ao transplante e as explicações que desconstroem essas percepções equivocadas do procedimento. Então, a população ficará mais informada sobre o assunto e será encorajada a doar. Feito isso, realidades como a da família de “Uma prova de amor”, que teve que adotar medidas extremas para conseguir uma doação, serão mitigadas. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 SAÚDE Tema 19: Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil Xiomara, mãe da protagonista Jane, na série de comédia “Jane the Virgin”, enfrenta, na quarta temporada, um câncer de mama que afeta negativamente sua saúde física e mental. Esse cenário ficcional se assemelha à realidade de muitos pacientes, que têm sua qualidade de vida comprometida por essa doença, o que evidencia a necessidade de superar entraves para a prevenção do câncer de mama. Entende-se, então, que os empecilhos estão ligados à baixa adesão popular às ações de prevenção e à falta de infraestrutura do SUS para conseguir efetivar uma prevenção eficaz. Inicialmente, um dos desafios relacionados à prevenção do câncer de mama é garantir a adesão da população às medidas preventivas. Nessa perspectiva, o médico Drauzio Varella, em seu canal do Youtube, afirma que os cidadãos não podem contar apenas com o Estado ou com os sistemas de saúde enquanto agentes promotores do bem-estar, sendo a garantia da saúde também uma responsabilidade individual. Isso fica evidente no contexto do câncer de mama, uma vez que, embora os métodos de prevenção sejam conhecidos - autoexame, mamografia, atividades físicas, alimentação balanceada -, há baixa adesão à adoção dessas medidas preventivas, o que sugere negligência no cuidado com a própria saúde. Por conseguinte, ainda há, apesar da ampla disseminação de informações, exemplificada pela massiva divulgação do Outubro Rosa, um número elevado de pacientes que poderiam ter seus quadros clínicos evitados ou amenizados por meio da prevenção. Além disso, há a falta de infraestrutura de muitos hospitais públicos enquanto entrave à prevenção do câncer de mama no Brasil. Essa situação se contrasta com os pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, criado em 1990 com base nos ideais de universalidade, de equidade e de integralidade. Isso acontece porque, apesar de a legislação assegurar esses pilares, muitas unidades de saúde enfrentam problemas de orçamento e de infraestrutura, que prejudicam uma detecção precoce do câncer de mama, o que pode ser exemplificado pela má distribuição dos mamógrafos no Brasil - concentrados em áreas financeiramente mais desenvolvidas. Assim, ainda que os indivíduos se engajem em medidas de prevenção à doença, podem se deparar com dificuldadespara acessar os direitos básicos de saúde, as quais inviabilizam a profilaxia pelos cidadãos. Logo, é necessário adotar medidas que garantam uma cobertura eficaz do SUS para efetivar a prevenção dessa doença. Diante disso, cabe ao Estado reorganizar o orçamento de saúde e direcionar mais verba à prevenção de doenças graves, como o câncer de mama. Isso deve ocorrer por meio de revogação de medidas que reduzem o orçamento público destinado à saúde - como a PEC do Teto de Gastos, que congela os investimentos do governo -, a fim de investir mais recursos na compra de mamógrafos e no treinamento de médicos para realizar um atendimento eficiente. Como efeito desse cenário, casos como o de Xiomara poderão ser evitados. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 CIDADANIA Tema 20: Os problemas do saneamento básico no Brasil No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Brasileira. Entretanto, esse direito é negligenciado quando se percebe que ele não é utilizado por todos os cidadãos, os quais vivenciam esse problema pelo local onde moram e apresentam problemas de saúde. Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas para garantir os recursos estruturais de higiene básica a todos os brasileiros. A princípio, é importante considerar como algumas localidades de moradia do Brasil não são contempladas com água e esgoto tratados. Diante disso, pode-se citar a obra literária “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, a qual descreve os cortiços do Rio de Janeiro no século XIX e as condições insalubres desses espaços. Paralelamente à obra, locais como favelas ainda são um pouco semelhantes, na atualidade, aos cortiços, uma vez que falta saneamento básico em muitas delas, como ficou evidente durante a pandemia da Covid-19, quando não havia água em todas as casas dessas regiões para lavar as mãos e para evitar a doença. Logo, o Brasil precisa se atentar a esse problema. Além disso, a falta de recursos sanitários básicos pode comprometer a saúde dos indivíduos, deixando-os expostos a várias doenças. Comprova-se isso pelo personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, o qual apresenta ancilostomose, doença evitada pelo saneamento e por condições ideais e básicas de higiene. Assim, apesar de ser um personagem do começo do século XX, percebe-se que o Jeca Tatu ainda é uma representação da atualidade de muitos brasileiros, como os periféricos e os da zona rural. Ademais, outras doenças também podem ser adquiridas por falta de água e de esgoto tratados, como a esquistossomose, a cólera e a leptospirose. Portanto, cabe ao governo brasileiro realizar melhorias no saneamento básico para garantir a saúde dos brasileiros. Diante do exposto, é importante que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão faça pesquisas nas cidades que mais precisam de investimento e de melhoria no saneamento básico. Essa medida deve acontecer por meio dos governos municipais, os quais verificarão as necessidades sanitárias de cada município e repassarão os dados ao ministério. Por conseguinte, haverá a melhoria da saúde pública brasileira, além da efetivação e da garantia do direito previsto na Constituição. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 CIDADANIA Tema 21: Impactos dos movimentos antivacinas no Brasil No início do século XX, houve a Revolta da Vacina, na qual a população brasileira se rebelou contra uma ação arbitrária do governo que impunha a vacinação obrigatória sem explicar exatamente como a imunização funcionava. Atualmente, apesar de haver muitas informações sobre as vacinas, surgiu um movimento que questiona a eficácia dessas medidas profiláticas, o que gera consequências ao Brasil. Dessa forma, é importante analisar como a diminuição dos índices de vacinação e o risco de reemergência de doenças já erradicas podem ocorrer. A princípio, é possível perceber que os movimentos antivacinas podem atingir a população, causando a diminuição da cobertura vacinal. Sendo assim, de acordo com a CNN, em 2019, pela primeira vez, o Brasil não atingiu a meta mínima de vacinação estabelecida pelo governo para crianças com menos de um ano. Diante desse problema, pode haver o aumento da mortalidade infantil, além do surto de doenças infantis que eram comuns no século XX, como sarampo e poliomielite. Logo, precisa-se que essa questão seja analisada e devidamente solucionada em prol da infância brasileira. Além disso, há um risco de doenças que já foram erradicadas no passado voltem a ser recorrentes na sociedade, indo de encontro a um dos maiores avanços do país. Esse avanço é confirmado pelo médico Drauzio Varella, que também afirma que as vacinas foram as principais responsáveis por erradicar doenças como o sarampo do Brasil. Entretanto, devido também ao movimento antivacina, epidemias de enfermidades antes controladas e ausentes na sociedade podem retornar à nação, uma vez que parte dos cidadãos se recusa a se imunizar e a imunizar seus filhos. Assim, crianças e adultos se tornam mais vulneráveis e o sistema de saúde do país pode ficar sobrecarregado. Em suma, torna-se necessário impedir que os movimentos antivacinas avancem no Brasil, a fim de garantir a saúde de todos. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde um programa que combata os movimentos antivacina. Tal programa terá divulgação de informações verdadeiras e combate às informações falsas nas quais esses movimentos se baseiam, por meio de palestras em empresas e em escolas para jovens e para adultos, além de propagandas e de posts nas redes sociais oficiais do governo. Diante disso, haverá o impedimento do retorno de doenças já erradicadas e da morte de crianças brasileiras, além de evitar rebeliões sociais como a Revolta da Vacina. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 CIDADANIA Tema 22: Desafios no combate à diminuição da população de rua no Brasil Segundo a Constituição Federal de 1988, a moradia é um direito essencial de todos os brasileiros. Entretanto, atualmente, percebe-se um grande número de pessoas em situação de rua no Brasil, sendo este um grupo que enfrenta desafios para diminuir sua vulnerabilidade nessa condição. Diante disso, a especulação imobiliária e os vícios em substâncias ilícitas são questões que impedem a solução do problema. Em primeiro plano, é necessário entender como a especulação imobiliária é um agente causador da problemática. Para isso, entender o conceito de gentrificação, da Geografia, é importante, pois ele explica que áreas de moradia e de comércio antes precarizadas são revitalizadas em centros da cidade, o que aumenta sua valorização financeira. Devido a isso, esses espaços são frequentemente desocupados, acarretando a especulação imobiliária. Enquanto isso, há um grande número de pessoas vivendo nas ruas, uma vez que não apresentam renda suficiente para arcar com o aluguel desses imóveis, os quais se encontram vazios. Em segundo plano, percebe-se que, infelizmente, o vício em drogas é um dos empecilhos para diminuir a população de rua no país. Essa afirmação é comprovada pela página Rio Invisível, disponível na plataforma instagram, a qual relata a realidade dolorosa de muitos indivíduos que abandonam suas moradias devido aos vícios em substâncias ilícitas. Além disso, muitas vezes, o vício não é visto como questão de saúde pública. Tal fato é exemplificado pelo tratamento dado aos habitantes da Cracolândia, em São Paulo, pela gestão do prefeito Dória, que foi insuficiente e inadequado devido à falta de análise da situação pelo viés salutar. Em suma, é necessário que haja melhorias na forma como os desafios estão sendo tratados pelo governo brasileiro. Portanto, os governos municipais devem combater a especulação imobiliária, por intermédio da permissão da ocupação dos apartamentos e das casas por cidadãosde baixa renda, enquanto as prefeituras pagarão um aluguel de valor social aos donos das propriedades. Ademais, deve haver uma política de combate ao vício com foco na saúde desses cidadãos. Dessa forma, o objetivo das medidas será diminuir a população em situação de rua, garantindo-lhes o direito à moradia estabelecido pela Constituição Federal. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 CIDADANIA Tema 23: A importância do voluntariado no Brasil A falecida princesa britânica Diana, conhecida como Lady Di, ficou mundialmente conhecida por ser uma figura que realizava muitos trabalhos voluntários ao redor do mundo. Apesar da importância desse tipo de atividade, no Brasil, ainda não há o reconhecimento efetivo de práticas semelhantes às de Lady Di. Esse problema ocorre devido à sociedade brasileira estar muito voltada para o individual e pouco para o coletivo, além de estar muito preocupada em atender ao sistema capitalista em que está inserida, o que precisa ser solucionado. A princípio, entende-se que existem algumas práticas voluntárias no Brasil que estão se popularizando. Como exemplo disso, pode-se citar os cursinhos pré-vestibulares voluntários que existem nas universidades federais, a citar o Face Educa e o Equalizar, ambos localizados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Essas instituições têm como objetivo ajudar indivíduos de baixa renda a entrarem nas faculdades federais, uma vez que nem sempre possuem renda suficiente para arcar com pré-vestibulares pagos. Diante disso, outros cursinhos populares também se encontram na UERJ e na UFV, demonstrando que, em partes da sociedade brasileira, há a importância do voluntariado e de ajudar pessoas em necessidade. Contudo, o Brasil apresenta alguns empecilhos para o avanço do voluntariado, como a individualidade e o sistema socioeconômico vigente. Assim, segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a sociedade moderna é marcada por membros analisados como indivíduos e não como coletividade, além de atenderem ao capitalismo como prioridade. Tal afirmação pode ser observada na sociedade brasileira, a qual, apesar de carregar o estereótipo de que os cidadãos são generosos e solidários, está constantemente submetida a jornadas de trabalho exaustivas para se sustentar, nem sempre encontrando tempo para ser voluntária, indo de encontro ao estereótipo firmado. Dessa forma, isso é comprovado pela posição do Brasil de 91º lugar do ranking feito pelo World Giving Index, o qual analisa as nações que mais contribuem com atitudes solidárias e voluntárias no mundo. Logo, é importante que haja mudanças para que a importância do voluntariado seja alcançada plenamente pelos brasileiros. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania, juntamente ao Ministério da Educação, estimular o sentimento de valorização do voluntariado no país. Essa medida deve ocorrer por meio de incentivo nas escolas para pais e para alunos, com palestras e dias específicos para atividades voluntárias entre famílias, como visitação a casas de repouso e a instituições carentes. Por fim, o objetivo dessa medida será garantir que a relevância do voluntariado seja garantida e, por conseguinte, os brasileiros se tornarão mais solidários e humanos, assim como Lady Di. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 EDUCAÇÃO Tema 24: Caminhos para se combater a evasão escolar no Brasil O neologismo “empoderamento”, criado por Paulo Freire, descreve o processo de conscientização de grupos historicamente oprimidos com objetivo de que eles se organizem a fim de superar os casos de opressão, sendo a educação uma importante ferramenta na efetivação desse processo. Dessa forma, tendo em vista o potencial transformador da educação, classifica-se como preocupante o cenário de elevada evasão escolar no Brasil, de modo que se torna necessário adotar caminhos para combatê-lo. Entretanto, há entraves sociais que dificultam essa tentativa de combate, os quais são responsáveis pela alta taxa de evasão escolar, gerando impactos negativos graves à vida dos jovens que abandonam a escola. Nesse sentido, verifica-se que uma das principais variáveis relacionadas à evasão escolar é a desigualdade social. Tal relação é apresentada no filme “Sementes Podres”, em que o protagonista - ao lidar com um grupo de crianças consideradas problemáticas - consegue traçar um paralelo entre a situação de vulnerabilidade social e os desvios cometidos pelo grupo, entre os quais se destacava o abandono da educação formal. Nessa perspectiva, percebe-se que a premissa apresentada em “Sementes Podres” também se confirma fora da ficção, na medida em que jovens inseridos em contextos de pobreza são, por exemplo, forçados a deixar a escola para trabalhar, a fim de completar a renda familiar. Por conseguinte, sem uma formação escolar completa, condição mínima para se candidatar a postos de trabalho social e financeiramente mais valorizados, tais indivíduos veem-se limitados a ocupações mal remuneradas, o que os mantém na condição de pobreza. Ademais, além da desigualdade social, a histórica opressão voltada a grupos marginalizados socialmente também é um fator determinante para o abandono do espaço escolar. Este, segundo a socióloga Edneia Gonçalves, reproduz opressões presentes na sociedade - como o racismo -, o que, não raro, faz a escola ser um lugar hostil aos estudantes negros, que frequentemente sofrem violências tanto dos colegas quanto dos professores. Assim, a formação escolar torna-se extremamente penosa a esses grupos, que podem enxergar a evasão como um meio de escapar das violências sofridas. Essa situação é grave, porque tais jovens são privados de construir, no meio escolar, ferramentas para lutar contra as opressões às quais são submetidos. Então, considerando o papel fundamental da escola na formação do indivíduo, é necessário torná-la um espaço acolhedor, sobretudo aos alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e que integram grupos historicamente oprimidos. Portanto, cabe às Secretarias de Educação de cada estado adotar uma estratégia de ação que vise ao combate à evasão escolar. Tal estratégia deve se materializar na oferta de bolsas aos estudantes cujas famílias inserem-se em um contexto de pobreza e na criação de um centro de denúncias ao qual alunos que sofrem violência na escola possam recorrer. Isso deve ocorrer por meio do redirecionamento de impostos - de modo que o pagamento das bolsas seja prioridade orçamentária do Estado - e da contratação de profissionais, como sociólogos, que conduzam as denúncias recebidas. A medida deve ser feita a fim de evitar a evasão escolar e, consequentemente, consolidar o empoderamento desses indivíduos, conforme defendido por Freire. Licensed to Ketlen Monique de Sousa Silva - ketlenmonic@gmail.com - HP01216357040870 EDUCAÇÃO Tema 25: A importância do esporte na formação educacional infantil No ano de 2019, ocorreu a extinção do Ministério do Esporte, importante órgão que tinha como objetivo tratar de assuntos relacionados às práticas esportivas no Brasil. Devido a isso, percebe-se que fica difícil reconhecer a relevância do esporte no país, principalmente com viés educativo para crianças. Logo, é necessário analisar como o trabalho em equipe e a socialização são favorecidos por meio dessas práticas, mas também os problemas que as escolas vivenciam que impedem essas vantagens. De início, é importante entender os benefícios para as crianças que as atividades esportivas podem trazer. Assim, segundo a lei 9.615, de 1998, devido ao viés educacional e de formação, é dever do governo fomentar tais atividades nas escolas brasileiras. Isso acontece, uma vez que o esporte estimula o seguimento de regras, o trabalho em equipe e incentiva a socialização, o que é muito importante para a infância, fase da vida em que os indivíduos
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