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na redação do ENEM 
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nota 1.000 
sobre cada
um dos temas Material 
dividido 
em 12 eixos 
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de redação para o Enem.
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SOBRE A AUTORIA
Esse e-book é uma produção exclusiva de O Salto, uma plataforma de ensino que 
associa redação com cultura pop, mostrando que é possível aprender quando 
menos se espera. As redações que você encontra aqui foram escritas e revisadas pela 
seguinte equipe: 
Aline Layoun
Redatora, roteirista e coidealizadora da plataforma de ensino O Salto. 
Aline é formada em Comunicação, tem MBA pela FGV e é especialista 
na arte de escrever. No curso Redação a Jato, comanda a primeira 
temporada, voltada para o ensino das competências de avaliação do 
Enem, e a segunda temporada, voltada para o desenvolvimento de 
um texto dissertativo-argumentativo nota 1.000 sem defeitos. 
Iara Dias
Graduada em Letras pela UFMG e revisora de textos.Trabalhou 
como monitora de redação na rede privada e, por isso, tem muita 
experiência corrigindo dissertações no molde do Enem. Atualmente, 
estuda Edição Gráfica também na UFMG. No curso Redação a Jato, 
trabalha na escrita de redações-modelo. 
Lívia Winkler
Graduada em Letras pela UFMG, especialista em aprendizado e 
professora de Língua Portuguesa. Já trabalhou como voluntária 
em um pré-vestibular para alunos da Região Metropolitana de Belo 
Horizonte e, agora, colabora com o “Redação a Jato”, escrevendo e 
revisando redações-modelo. 
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EIXOS TEMÁTICOS:
MEIO AMBIENTE
Tema 1: A questão da água no Brasil: desafios de distribuição, consumo e 
sustentabilidade
Tema 2: Os impactos da cultura de consumo na vida dos brasileiros 
Tema 3: Obsolescência programada: como o fenômeno industrial afeta o meio 
ambiente? 
Tema 4: Poluição ambiental: como manter os avanços alcançados com a pandemia? 
Tema 5: O desafio da distribuição de água potável no Brasil 
Tema 6: Caminhos para combater o excesso de lixo plástico no Brasil
Tema 7: Racismo ambiental. Como combater as consequências do preconceito? 
Tema 8: Economia circular: a mudança necessária para salvar o planeta
IDOSOS
Tema 9: Desafios e oportunidades das profissões voltadas para atender a terceira idade 
Tema 10: Caminhos para promover a autonomia e a independência do idoso na 
sociedade contemporânea 
Tema 11: Desafios e perspectivas do idoso no mercado de trabalho 
Tema 12: A infantilização como forma de violência contra o idoso 
Tema 13: A importância das relações intergeracionais na inclusão social do idoso
SAÚDE 
Tema 14: A violência obstétrica em questão no Brasil
Tema 15: Problemas e consequências do tabagismo no século XXI 
Tema 16: O vício em videogames como distúrbio de saúde 
Tema 17: O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil
Tema 18: Os desafios da doação de medula óssea no Brasil 
Tema 19: Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil
CIDADANIA
Tema 20: Os problemas do saneamento básico no Brasil 
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Tema 21: Impactos dos movimentos antivacinas no Brasil
Tema 22: Desafios no combate à diminuição da população de rua no Brasil
Tema 23: A importância do voluntariado no Brasil
EDUCAÇÃO
Tema 24: Caminhos para se combater a evasão escolar no Brasil
Tema 25: A importância do esporte na formação educacional infantil
Tema 26: Importância da preservação do folclore brasileiro
Tema 27: Desafios do ensino a distância no Brasil
TECNOLOGIA
Tema 28: Cyberviciados: como superar a dependência em tecnologia?
Tema 29: Moedas virtuais e a revolução das relações econômicas 
Tema 30: A globalização do tráfico de resíduos eletrônicos e seus
impactos na sociedade
Tema 31: Os desafios do Brasil no combate à cultura do cancelamento
Tema 32: Streaming e a revolução no consumo das mídias
MERCADO DE TRABALHO
Tema 33: Como superar o desemprego com os avanços da inteligência artificial 
Tema 34: Profissões do futuro e suas consequências no mercado de trabalho
Tema 35: Efeitos da uberização do mercado de trabalho no Brasil
ALIMENTAÇÃO
Tema 36: Cultura alimentar como patrimônio imaterial da humanidade 
Tema 37: Desafios para reduzir o consumo de ultraprocessados no Brasil 
Tema 38: Os efeitos da obesidade para a saúde pública 
Tema 39: Caminhos para combater a fome no Brasil 
Tema 40: Os desafios da agricultura familiar na sociedade contemporânea 
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RELAÇÃO COM OS ANIMAIS
Tema 41: O veganismo e o combate à crueldade contra os animais 
Tema 42: Compromisso e desafios éticos diante dos experimentos com animais
Tema 43: Desafios do combate ao comércio ilegal de animais silvestres no Brasil 
Tema 44: Animais em situação de rua no Brasil: como combater o abandono e os 
maus-tratos?
FAMÍLIA
Tema 45: Mãe solo. Os desafios de criar os filhos sozinha no Brasil
Tema 46: Alienação parental e as consequências psicológicas na vida das 
crianças e dos adolescentes
Tema 47: Mães doadoras: como acolher essas mulheres e reduzir a entrega de filhos 
para adoção no Brasil? 
Tema 48: Consequências sociais da superproteção parental na adolescência 
Tema 49: Desafios da literacia familiar no Brasil
INFÂNCIA
Tema 50: Caminhos para se combater a depressão na infância
Tema 51: Efeitos da adultização e erotização precoce no desenvolvimento infantil 
Tema 52: Perigos da superexposição de crianças e adolescentes nas redes sociais
Tema 53: A naturalização da violência doméstica contra crianças no Brasil 
CULTURA
Tema 54: Apropriação cultural e uso indevido de bens imateriais no Brasil
Tema 55: O papel da cultura no combate à violência no Brasil
Tema 56: O complexo de vira-lata e a perda de identidade nacional
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MEIO AMBIENTE
Tema 1: 
A questão da água no Brasil: desafios de distribuição, 
consumo e sustentabilidade
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal de 1988, todos têm direito a um meio 
ambiente ecologicamente equilibrado. Entretanto, o Brasil enfrenta uma possível crise hídrica, a qual 
gera desafios para o país. Nessa perspectiva, percebe-se que há, lamentavelmente, má gestão dos 
recursos desse bem natural e descaso da população acerca da sua preservação, fato que necessida de 
melhorias. 
Em primeira análise, é indubitável que ocorra uma distribuição irregular de água no país, devido a 
sua disponibilidade desigual em algumas regiões. Nesse contexto, de acordo com dados apurados pelo 
IBGE em 2010, a região Norte concentra cerca de 70% dos recursos hídricos do país, e menos de 7% dos 
habitantes brasileiros vivem nesse local. No entanto, a região Sudeste concentra o menor percentual 
de água doce e o maior índice populacional. Em decorrência disso, a governança de cada estado trata 
de forma diferenciada seus recursos, dificultando um compartilhamento igualitário entre a população 
brasileira. 
Em segunda análise, é importante ressaltar que o desperdício da população contribui para o 
desencadeamento de uma crise hídrica. Nessa perspectiva, segundo dados da IBNET de 2015, o Brasil 
é o vigésimo país que mais perde água no mundo. Esse fato é um desrespeito à Constituição, já que, 
ainda segundo o artigo 225, é dever da comunidade garantir e preservar o meio ambiente de forma 
sustentável. Assim, é importante salientar que, sem sustentabilidade, há um grave risco de tornar esse 
bem natural cada vez mais escasso para as futuras gerações. Logo, fica evidente que é precisoevitar a 
perda de água no cenário brasileiro. 
Portanto, urge a necessidade de mudanças na distribuição e no consumo dos recursos hídricos. 
Para que isso ocorra, cabe ao governo implementar políticas de redução de perdas hídricas, por 
intermédio de órgãos reguladores, como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com 
vistas a conter vazamentos e desvios irregulares da água. Ademais, o Ministério da Educação deve 
fomentar a participação das escolas, por meio de oficinas de reaproveitamento de água, a fim de engajar 
a população na preservação desse bem. Somente assim, o dispositivo constitucional será posto em 
prática, e o cidadão terá seu direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 2: 
Os impactos da cultura de consumo na vida dos brasileiros
“Gosto de gastar, isso não é novidade, hoje eu já torrei mais de 10 mil com a minha vaidade.” 
Esse trecho pertence a uma música da funkeira Pocah, que reflete um incentivo da cultura de massa ao 
consumo desenfreado da população. Tal comportamento acarreta prejuízos ao meio ambiente, como 
o aumento de gases poluentes e a elevação do efeito estufa, e interfere na formação de uma sociedade
cada vez mais manipulável, cenário que demanda modificações.
Em primeira análise, é inegável que a cultura do consumo promove impactos ambientais
preocupantes. Esse comportamento é exemplificado no filme infantil “Lorax – em busca da
trúfula perdida”, que se passa em uma cidade onde as árvores são feitas de plástico, e o ar puro é
comercializado em galões. Apesar de a situação do filme ser absurda e hipotética, ela demonstra como
a produção constante de bens de consumo está associada à emissão excessiva de gases poluentes
na atmosfera, acentuando o efeito estufa, por exemplo. Desse modo, a prevenção de tais problemas
perpassa por uma redução do consumo na sociedade.
Em segunda análise, é possível perceber que as pessoas estão cada vez mais impulsivas em
suas compras, incentivadas pelo apelo midiático das vitrines e dos lançamentos. Tal comportamento
é explicitado no documentário “A história da obsolescência programada”, que demonstra como as
grandes marcas já projetam seus produtos para durarem pouco, estimulando o descarte prematuro
e o consumo irresponsável. Nesse contexto, fabricantes de celulares e de computadores, tais como
a Apple e a Samsung, destacam-se. Isso se dá, pois seus compradores já começam a demandar por
novos aparelhos antes mesmo que os seus atuais pertences cheguem ao fim da vida útil. Diante do
exposto, fica claro que a manipulação das indústrias é um grave motivo para a perpetuação da cultura
consumista. 
Logo, medidas precisam ser tomadas para que a população se torne ainda mais atenta 
aos impactos do consumo desmoderado. Nesse sentido, o Ministério da Educação necessita estimular
o pensamento crítico na sociedade desde os primeiros anos da vida escolar, por meio de palestras
nas escolas e da criação de uma disciplina, a qual deve ser voltada para a educação financeira e para 
o consumo consciente. Assim, será possível formar um senso de cidadania e impedir a entrada da
população num mundo cada vez mais consumista. A partir disso, funks com apologia à ostentação, 
como a letra criada por Pocah, não serão mais vistos em uma sociedade responsável pelos seus atos. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 3: 
Obsolescência programada. 
Como o fenômeno industrial afeta o meio ambiente?
No documentário “A Conspiração da Lâmpada Elétrica”, é evidenciada a formação do “Cartel 
Phoebus”, o primeiro cartel do mundo com o objetivo de diminuir o tempo de duração das lâmpadas. 
Esse processo, conhecido como obsolescência programada, consiste em produzir propositalmente 
itens que se tornarão não funcionais em pouco tempo, a fim de fazer com que o consumidor esteja 
frequentemente comprando produtos mais atualizados. Assim, é importante entender detalhadamente 
como esse fenômeno acontece, por exemplo, dentro da tecnologia, e observar que ele acarreta problemas 
ao meio ambiente. 
A princípio, a obsolescência programada no campo eletrônico tende a se basear no tempo entre 
a atualização de uma tecnologia e a defasagem de uma já feita. Tal questão é calculada pelo modelo 
matemático conhecido como Lei de Moore, em que o período de atualização deve acontecer em 18 
meses. Diante disso, entende-se que, durante esse tempo, a tecnologia adquirida ficará defasada e uma 
nova geração de itens surgirá, fazendo com que os indivíduos sejam impulsionados a substituir seus 
eletrônicos, como notebooks e celulares, por outros novos. Logo, o objetivo claro da obsolescência 
programada é fazer esses produtos durarem menos e as pessoas comprarem mais, alimentando uma 
lógica de consumo sem consciência. 
Por conseguinte, os produtos obsoletos são descartados de modo desenfreado, o que provoca 
uma produção excessiva de lixo eletrônico, capaz de afetar seriamente o meio ambiente. Percebe-se 
esse problema ao se analisar o filme “Wall-E”, pois a animação retrata o planeta Terra repleto de lixo a 
ponto de ter se tornado inóspito à vida. Apesar de ficcional, a produção excessiva de resíduos apresentada 
pelo filme também ocorre na realidade devido à obsolescência programada, desencadeando prejuízos 
aos seres humanos e ao espaço ambiental. Isso ocorre quando os eletrônicos são descartados no lixo 
comum, assim, as substâncias tóxicas presentes nesses aparelhos contaminam o solo e a água, podendo 
causar doenças e contaminar a fauna e a flora. Portanto, é necessário que haja maior cuidado com essa 
questão com objetivo de garantir um planeta mais limpo. 
Destarte, é necessário que ONGs de proteção ambiental divulguem, nas redes sociais, pesquisas 
que apresentem informações de aparelhos cuja durabilidade é maior do que aqueles programados para 
se tornarem obsoletos rapidamente. Isso deve ser feito por meio da associação com pesquisadores 
de faculdades públicas engajados com os problemas ambientais provocados pela técnica industrial da 
obsolescência programada, a fim de que a população consumidora passe a optar por produtos mais 
duradouros. Consequentemente, estratégias como as do “Cartel Phoebus” serão desencorajadas.
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MEIO AMBIENTE
Tema 4: 
Poluição ambiental:
 como manter os avanços alcançados com a pandemia?
“Contágio” é um filme sobre uma pandemia causada por um vírus respiratório, a qual promove 
isolamento social em massa, reduzindo significativamente, por conseguinte, a circulação de carros nas 
ruas. Essa narrativa se assemelha ao contexto da pandemia do novo coronavírus, que promoveu um efeito 
positivo inesperado que precisa ser mantido: a redução da poluição ambiental. Assim, é necessário entender 
tanto as alterações nas dinâmicas sociais - ligadas ao menor número de carros circulando - quanto as 
modificações econômicas - relacionadas à atividade industrial -, a fim de manter o impacto positivo delas. 
Em primeiro lugar, a pandemia promoveu redução da emissão de gases poluentes em função da 
alteração na organização da sociedade, que aderiu ao trabalho em regime domiciliar e ao ensino não 
presencial em função do isolamento social para evitar a disseminação do vírus. Nessa perspectiva, a 
expressão “pegada de carbono”, criada na década de 90, é usada para medir o impacto da ação antrópica 
a partir das emissões de carbono geradas pelas diferentes atividades humanas. Entre essas ações, está o 
deslocamento cotidiano para o trabalho e para a escola, por exemplo, que é altamente poluente, uma vez 
que, não raro, os indivíduos optam pelo uso de veículos individuais, que emitem muito CO2. Por isso, tendo 
em vista que a pandemia reduziu os deslocamentos em decorrência da adesão ao isolamento social, apegada de carbono também foi positivamente reduzida pela menor circulação de veículos na cidade. 
Em segundo lugar, a Covid-19 também promoveu indiretamente a redução da poluição em 
função da baixa movimentação no comércio, setor fortemente afetado pelo isolamento, o que acarretou 
diminuição da produção industrial. Tal relação pode ser confirmada, segundo o site da BBC Brasil, por um 
mapa - divulgado pela Nasa - que mostra a significativa diminuição da mancha de poluição no litoral da 
China, área altamente industrializada do território chinês, durante a pandemia. Logo, fica evidente que o 
consumismo promove a poluição por meio do incentivo à produção exacerbada de bens de consumo. 
Então, essa configuração econômica deve ser alterada, devido ao estado de emergência ambiental em 
que o planeta se encontra e à comprovada relação entre a atual dinâmica econômica e os prejuízos à 
natureza. Desse modo, é necessário adotar medidas que ajudem a dar continuidade à progressiva redução 
da poluição causada pela pandemia. 
Portanto, cabe ao Ministério da Economia estabelecer metas anuais de emissão de carbono, as quais 
devem ser baseadas nas taxas de poluição reduzidas pela covid-19. Tais metas serão estabelecidas por meio 
de parcerias entre o setor público e o setor privado, de modo que o governo conceda incentivos fiscais às 
empresas que cumprirem o acordo de redução. Ademais, as prefeituras das cidades devem aproveitar o 
momento de isolamento social para desenvolver um plano de incentivo à redução do uso de automóveis 
privados. Essas medidas têm como objetivo manter os níveis de poluição reduzidos. Dessa maneira, 
quando houver superação do cenário pandêmico, como ocorre no desfecho de “Contágio”, os benefícios 
ambientais oriundos da covid-19 poderão ser mantidos. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 5: 
O desafio da distribuição de água potável no Brasil
“Súplica cearense” é uma música cantada por diversos artistas brasileiros, como Luiz Gonzaga e 
O Rappa, a qual trata da relação entre seca e problemas sociais no Ceará, sendo a falta de água ligada à 
ganância e à corrupção política. Essa relação entre fatores sociais e acesso a recursos hídricos explica o 
fato de haver, no Brasil, entraves na distribuição de água para consumo humano, tendo em vista que o 
território brasileiro conta com grande disponibilidade desse recurso. Dessa forma, é necessário entender os 
desafios sociais relacionados à distribuição de água, destacando-se, entre eles, a influência política e a falta 
de saneamento básico como perpetuadores do problema. 
Nesse sentido, é importante ressaltar que, apesar da abundância de água potável no Brasil, há 
desigualdade na distribuição desse recurso, desequilíbrio motivado, não raro, por questões políticas. Isso 
pode ser provado pela “Indústria da Seca”, termo cunhado para designar a ação de grupos políticos que 
atuam, desde o Período Colonial, no sertão do Nordeste de modo a desviar e a monopolizar os recursos 
hídricos para ganho próprio, exigindo, por exemplo, que cidadãos votem em determinados candidatos 
em troca de acesso à água. Diante de tal cenário, é possível afirmar que, embora os recursos hídricos não 
sejam distribuídos geograficamente de maneira uniforme, havendo regiões naturalmente secas no Brasil, o 
problema de acesso à água potável é principalmente um desafio sociopolítico. Portanto, é urgente superar 
tais dinâmicas que remontam ao Período Colonial. 
Ademais, outro problema social da distribuição de água potável no Brasil é a falta de saneamento 
básico, direito básico dos brasileiros. Tal contexto é evidenciado pelo documentário “A realidade do 
Saneamento Básico no Brasil”, no qual se afirma que as áreas urbanas periféricas são mais afetadas pela 
falta de acesso à água em função de um planejamento urbano que não garante tal direito às comunidades 
mais pobres. Assim, essas regiões, por um lado, não recebem água potável - pela falta de saneamento - e, 
por outro lado, têm seus mananciais contaminados pela falta de tratamento de esgoto, como observado 
na comunidade de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Por conseguinte, a população pobre não só é a mais 
impactada pela dificuldade de acesso à água tratada como também é o grupo social que mais sofre com as 
consequências desse problema, as quais envolvem a contaminação por doenças orofecais, como a cólera, 
transmitidas pela água não tratada. Logo, é necessário mitigar os entraves sociais ligados à desigualdade na 
distribuição dos recursos hídricos. 
Diante disso, cabe ao Ministério do Planejamento a efetivação de um plano nacional de oferta justa 
dos recursos hídricos. Esse plano deve ser consolidado por meio do redirecionamento de impostos, os 
quais serão investidos em obras de distribuição de água em regiões secas e de saneamento básico em 
regiões onde não há tratamento da água. Dessa maneira, todos os cidadãos brasileiros terão acesso aos 
recursos hídricos, essenciais à vida humana. Consequentemente, cenários como o de “Súplica cearense” 
não serão mais característicos da realidade do Brasil. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 6: 
Caminhos para combater o excesso de lixo plástico no Brasil
Em 2019, segundo pesquisa do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil produziu cerca 
de 11 milhões de toneladas de lixo plástico. Esse dado é preocupante e demonstra uma necessidade 
urgente de combater resíduos plásticos em demasia no país. No entanto, o Brasil ainda enfrenta impasses 
governamentais para mitigar a poluição causada por essa substância, o que é grave, pois o lixo plástico em 
excesso e destinado a locais inadequados pode prejudicar a vida dos seres vivos. 
A princípio, a questão do lixo plástico é um problema ao se analisar que esse resíduo tem como 
destino rios e mares. Um exemplo disso é visto na animação “Procurando Dory”, em que a protagonista 
Dory (um peixe marinho), em certo momento da narrativa, fica presa em um pedaço de plástico. 
Assim como na ficção, a locomoção de muitos animais marinhos é constantemente prejudicada por 
pedaços de sacolas e de embalagens constituídas desse material, as quais são, muitas vezes, descartadas 
inadequadamente nas praias por banhistas. Essa situação é séria, tendo em vista que os produtos plásticos 
presos aos bichos podem, em casos mais graves, provocar o sufocamento, levando-os à morte. 
Contudo, o governo brasileiro tem negligenciado essa questão quando é observado que não estão 
sendo feitas medidas eficazes para combater o impasse. Comprova-se tal afirmativa, já que, em maio de 
2019, 187 países se comprometeram a diminuir sua produção do uso de plástico para uma resolução da 
ONU, porém o Brasil não cooperou com a medida. Diante disso, percebe-se que o Ministério do Meio 
Ambiente, por exemplo, não tem se preocupado de maneira efetiva com a preservação do meio ambiente 
e dos seres vivos dependentes dele. Dessa forma, a negligência governamental com a questão pode 
gerar alguns problemas, como a poluição por microplásticos, que são partículas invisíveis capazes de 
contaminar os peixes e consequentemente os indivíduos que se alimentarem deles. Logo, espera-se que 
haja uma mudança nessa atual situação. 
Portanto, a fim de garantir um meio ambiente livre de excesso de lixo plástico, cabe a ONGs 
voltadas para a questão ambiental, como a WWF e o Greenpeace, cobrarem posicionamento político e 
social do Brasil. Isso precisa ocorrer por meio de manifestações pacíficas e de campanhas informativas, 
as quais devem despertar o debate para a consciência individual e governamental sobre o descarte de 
produtos plásticos. Por conseguinte, a medida acontecerá com o objetivo de mudar a postura não só dos 
governantes, como o ministro Ricardo Salles, mas também da população. Como desdobramento, será 
possível encontrarum caminho para diminuir o excesso de plástico descartado, como foi apontado pela 
WWF. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 7: 
Racismo ambiental. 
Como combater as consequências do preconceito?
Na animação “Pocahontas”, da Disney, a personagem principal é uma mulher indígena que luta contra 
a exploração ambiental do lugar onde vive, que, além de destruir o meio ambiente, só traria benefícios aos 
colonizadores, em detrimento da qualidade de vida dos povos nativos. Assim como na ficção, o racismo 
ambiental faz com que comunidades negras e indígenas sejam mais afetadas pela exploração do meio 
ambiente, situação que deve ser combatida. 
Em primeiro lugar, uma medida de curto a médio prazo para o enfrentamento do racismo ambiental é 
a adoção do desenvolvimento sustentável. Esse termo apareceu pela primeira vez no “Relatório Brundtland”, 
elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, e designa uma estratégia 
de desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente e garanta a qualidade de vida da sociedade. 
Dessa forma, sendo o racismo ambiental caracterizado por práticas de destruição do ecossistema que 
vitimam comunidades mais vulneráveis, como os negros e os indígenas, o desenvolvimento sustentável pode 
contornar tal problema, pois, por meio dele, ações que interfiram no meio ambiente só são executadas se 
não o degradarem e se não prejudicarem as pessoas que nele habitam. Portanto, ações como as pautadas 
pelo desenvolvimento sustentável são fundamentais para coibir o racismo ambiental e para evitar que 
apenas povos discriminados sejam afetados pelos impactos ambientais. 
Em segundo lugar, é necessário buscar soluções políticas de longo prazo para mitigar os impactos 
do racismo em questão. Nessa perspectiva, é importante enfatizar países como a Bolívia e o Equador, cujas 
Constituições integram o conceito do “Bem Viver” - pensamento de base indígena que preconiza respeito 
à natureza e a todos os indivíduos. Essa preocupação política com a natureza e com a relação entre ela e 
os seres humanos pode ser uma alternativa para modelos de desenvolvimento que geram consequências 
ambientais negativas, as quais são enfrentadas principalmente pelas comunidades mais vulneráveis. Logo, 
uma sociedade de Bem Viver é orientada à garantia dos direitos humanos básicos e à desmercantilização 
da natureza, o que inibe, por conseguinte, práticas como o racismo ambiental. Em vista disso, é necessário 
reorientar a política, de modo que sejam adotados parâmetros de gestão que tornem o racismo ambiental 
inaceitável. 
Diante do exposto, cabe à sociedade civil politicamente organizada educar a população sobre o 
racismo ambiental e sobre as alternativas ao problema em questão, a fim de que os cidadãos cobrem, das 
empresas e do governo, uma mudança de postura acerca do meio ambiente e dos indivíduos que nele 
vivem. Essa ação deve se dar por meio da internet, com vídeos que denunciem o racismo ambiental e com 
criação de anúncios no Youtube que direcionem os usuários a um site com conteúdo informativo sobre o 
assunto. Então, a partir da educação da população e da pressão popular, casos de racismo ambiental como 
o de “Pocahontas” não serão repetidos. 
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MEIO AMBIENTE
Tema 8: 
Economia circular: a mudança necessária para salvar o planeta
Na animação da Pixar, Wall-E é um robô programado para remover o lixo do planeta Terra, que se 
torna inabitável em função do acúmulo de resíduos deixado por uma sociedade consumista. Apesar de ser 
uma ficção, o filme alerta para a necessidade de adotar medidas voltadas à preservação do planeta, como 
a economia circular, que se baseia no reaproveitamento máximo dos produtos e na redução do consumo. 
Esse modelo de economia é uma alternativa à emergência ambiental por reduzir a exploração predatória da 
natureza e por diminuir os estragos ambientais já causados. 
Nesse sentido, a economia circular tem como princípio a redução no consumo, o que vai de 
encontro a formas de organização características do capitalismo, cujo objetivo é o aumento da obtenção 
de bens. Essa lógica capitalista é exemplificada pelo “American way of life”, expressão que designa um 
estilo de vida estadunidense - o qual se espalhou para todo o planeta após a Segunda Guerra - em que 
as compras excessivas são valorizadas e entendidas como um meio de se alcançar a felicidade. Assim, tal 
meio de organização econômica é problemático para o planeta, na medida em que a demanda crescente 
por produtos implica extração contínua de matéria-prima, deixando o meio ambiente saturado. Logo, a 
economia circular se apresenta como alternativa viável a esse modelo consumista, uma vez que tem como 
princípio a redução do consumo, o que garantiria uma extração de recursos naturais mais equilibrada. 
Ademais, a economia cíclica, além de evitar mais desgaste ambiental, pode ajudar a reduzir outros 
problemas ecossistêmicos. Nessa perspectiva, danos gerados pela lógica consumista são comprovados no 
documentário “Oceanos de Plástico”, o qual denuncia a contaminação de espécies marinhas por plásticos 
e por microplásticos, oriundos do descarte excessivo e inadequado de bens. Tal cenário é preocupante 
por colocar em risco a biodiversidade - já que muitas espécies morrem em decorrência da ingestão de 
plástico - e por afetar os humanos, que também são contaminados pelos microplásticos ao, por exemplo, 
alimentarem-se de peixes e frutos do mar. Diante disso, a economia circular é uma solução para os impactos 
ambientais em questão, pois é baseada na reciclagem do lixo, de modo que os resíduos não se acumulam 
no meio ambiente e são realocados na cadeia produtiva. Por isso, é fundamental incentivar a implantação 
dessa lógica econômica em substituição ao modelo consumista. 
Portanto, cabe a ONGs ligadas ao meio ambiente, como o Greenpeace, incentivar a sociedade a 
mudar os próprios hábitos de consumo e a pressionar as autoridades políticas para que estas implementem 
centros de reciclagem nas comunidades governadas. Isso deve ocorrer por meio da criação de eventos 
gratuitos em que sejam exibidos documentários como “Oceanos de plástico” e animações como “Wall-E”, 
de modo a promover uma discussão e uma conscientização sobre a economia circular. Por conseguinte, as 
pessoas conscientizadas irão se distanciar dos indivíduos retratados em “Wall-E”, os quais apresentam uma 
conduta relapsa em relação à natureza. 
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IDOSO
Tema 9: 
Desafios e oportunidades das profissões 
voltadas para atender a terceira idade
O Brasil passa, na contemporaneidade, por uma inversão da pirâmide etária, processo que 
caracteriza o envelhecimento da população. Essa mudança demográfica suscita o debate acerca 
do surgimento de oportunidades para profissionais cujo atendimento é voltado à terceira idade e dos 
desafios para que essas oportunidades sejam concretizadas. Nesse sentido, embora a inversão da pirâmide 
etária seja potencialmente positiva - ao propiciar novas áreas de atuação profissional, por exemplo -, há 
preconceitos que dificultam a efetivação dos impactos positivos do envelhecimento populacional. 
Por um lado, o envelhecimento da população, também conhecido como Onda Prateada, pode 
acarretar mudanças positivas nas dinâmicas de mercado. Um exemplo disso é o surgimento de novas 
profissões e especialidades, como a psicogerontologia - área direcionada aos cuidados psicológicos 
ligados ao envelhecimento, cuja graduação, segundo o G1, infelizmente é ofertada por poucas faculdades 
no país. Essa renovação no âmbito laboral é necessária na medida em que, com um público consumidor 
crescente, profissões e serviços destinados aos idosos serão mais requisitados, o que é uma oportunidadepara empregar significativo contingente populacional com vistas a suprir o mercado. Dessa forma, a Onda 
Prateada é uma oportunidade para fortalecer a economia a partir da criação de novos postos de trabalho. 
Por outro lado, esses benefícios enfrentam desafios para serem consolidados. Essa questão é 
evidenciada pelo filme “Amor”, que narra a história de Anne e George, um casal de idosos o qual se depara 
com a falta de capacitação dos profissionais para lidar com o quadro de saúde de Anne - problema 
ilustrado por uma cuidadora que infantiliza a idosa. Tal falta de preparo pode ser atribuída ao etarismo - 
preconceito que valoriza a juventude em detrimento dos idosos, atribuindo-lhes uma vivência limitada. 
Devido a esse pensamento retrógrado, gera-se a impressão de que a terceira idade não integra o mercado 
consumidor e não precisa de produtos e de serviços personalizados. Assim, uma vez que essa visão 
limitante prejudica as pessoas mais velhas, é necessário intervir para melhorar a atuação dos profissionais 
ligados a esse público-alvo. 
Por isso, cabe ao Governo Federal informar a população acerca das possibilidades mercadológicas 
da Onda Prateada e direcionar recursos para capacitar profissionais no atendimento a esse grupo etário. 
Isso deve ocorrer por meio de minicursos voltados à qualificação profissional, ministrados por autoridades 
no assunto, como os gerontólogos, a fim de atender às demandas dos idosos e de desenvolver a economia. 
A partir disso, o país será beneficiado pela inversão da pirâmide etária, e os cidadãos mais velhos serão 
amparados por profissionais capacitados e conscientes das demandas da faixa etária em questão. 
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IDOSO
Tema 10: 
Caminhos para promover a autonomia e a 
independência do idoso na sociedade contemporânea 
De acordo com o IBGE, estima-se que, em 2043, haverá um quarto da população com mais de 60 
anos, ou seja, idosa. Esse dado indica que a sociedade contemporânea precisa buscar medidas que visem 
maior independência e liberdade para tal grupo, visto o crescimento evidente dessa parcela da população. 
Logo, melhorias no planejamento urbano e no ideário coletivo sobre as capacidades físicas e mentais dos 
idosos são necessárias. 
Em primeiro plano, é importante que haja avanços no planejamento urbano para que o idoso 
consiga alcançar sua independência. Nesse sentido, em “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, livro escrito 
por Douglas Adams, é apresentado um planeta chamado Hawalius, o qual não é adaptado para a população 
mais velha, situação que dificulta a acessibilidade dos idosos que habitam o local. Analogamente, na 
contemporaneidade, também se encontram alguns desafios nesse aspecto, como calçadas inadequadas, 
falta de pisos táteis - que facilitariam a locomoção de idosos com visão comprometida - e falta de rampas 
em muitos ambientes, como shoppings. Diante disso, fica claro que o direito de ir e vir e, consequentemente, 
a independência da população idosa enfrentam graves empecilhos no espaço urbano. 
Em segundo plano, há também um senso comum de que os idosos são incapazes de realizar 
suas atividades sozinhos, o que prejudica a autonomia de pessoas nessa faixa etária. Tal crítica é feita na 
animação infantil “Irmão do Jorel”, na qual, em um determinado episódio, as avós de Jorel - Gigi e Juju - 
fogem em busca de liberdade, causando preocupação dos outros familiares, visto que eles menosprezam 
a capacidade de independência das senhoras e acionam a polícia para procurá-las. Apesar de ser um 
desenho, esse ideário social é comum na realidade e provoca uma ideia infantilizada das pessoas na 
terceira idade. Esse tipo de pensamento é negativo, na medida em que o idoso, ao se sentir infantilizado, 
pode desenvolver, em casos mais graves, a depressão. Portanto, é necessário que haja uma maior 
conscientização sobre as reais capacidades desses indivíduos. 
Diante do exposto, cabe às prefeituras de cada cidade fazer um melhor planejamento urbano, 
voltado para os idosos, por meio da contratação de engenheiros e de arquitetos especializados em 
acessibilidade, os quais irão garantir espaços que sejam adequados às necessidades e às limitações das 
pessoas acima dos 60 anos. Além disso, esses mesmos agentes devem, por meio da associação com 
psicólogos e com geriatras, realizar palestras educacionais para a população diminuir o preconceito e o 
senso comum de incapacidade dos indivíduos dessa faixa etária. Tais medidas têm como objetivo garantir 
que o pensamento equivocado sobre os idosos não seja mais um empecilho para a independência 
dessas pessoas, além de assegurar que, em 2043, a população na terceira idade esteja de fato inserida na 
sociedade. 
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IDOSO
Tema 11: 
Desafios e perspectivas do idoso no mercado de trabalho
Segundo o IBGE, o Brasil tem mais de 28 milhões de idosos atualmente, o que representa 
13% da população do país. Esses indivíduos poderiam ser mais presentes no mercado de trabalho, 
caso houvesse incentivo. Isso é afirmado, pois muitos deles têm a perspectiva de serem produtivos 
economicamente, porém a baixa aceitação das pessoas mais velhas no meio trabalhista configura-se 
como um empecilho. 
A princípio, entende-se que alguns idosos ainda desejam ser e outros são economicamente 
ativos. Comprova-se tal informação por uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes 
Lojistas (CNDL), a qual afirma que 21% da população que se aposentou ainda é ativa no meio trabalhista. 
Essa questão se dá por vários motivos, entre eles, os baixos salários da aposentadoria e a vontade de 
se sentirem produtivos em um meio capitalista, que mede tal noção por intermédio do quanto um 
indivíduo é capaz de agregar economicamente a uma sociedade. Logo, entende-se que a perspectiva 
dos idosos diante do mercado de trabalho é a de continuar produzindo efetivamente. 
Entretanto, ainda persiste um preconceito social e um senso comum contra idosos no meio 
trabalhista. Esses problemas podem ser evidenciados, por exemplo, no filme “Um Senhor Estagiário”, 
no qual um senhor de 70 anos inicia um trabalho como estagiário de uma startup de moda e, no 
começo, é tratado com preconceito por sua chefe, mas, à medida que a narrativa se desenvolve, 
ela percebe que pode aprender muito com ele, e ele, com ela. Assim também ocorre na realidade 
brasileira, visto que muitas empresas acreditam não haver espaço e troca de aprendizado com idosos 
e os excluem do mercado de trabalho sem antes lhes dar uma oportunidade. Tal atitude é grave 
a partir do momento em que ela negligencia um desejo de alguns idosos, que é o de serem mais 
participativos economicamente. Portanto, é necessário que haja uma mitigação dessa problemática 
social a fim de atender às expectativas da terceira idade no espaço de trabalho. 
Diante do exposto, cabe ao Governo Federal diminuir o preconceito contra a parcela idosa 
da sociedade por meio de palestras nas empresas. Tais palestras devem, por exemplo, contar com 
psicólogos e com médicos, os quais expliquem a importância e a necessidade desse grupo no 
mercado de trabalho, já que as trocas sociais com eles podem ser positivas para todos. O objetivo 
dessa medida é garantir que as perspectivas trabalhistas para a terceira idade sejam mais amplas, a 
fim de que, entre os 28 milhões de idosos brasileiros, aqueles que querem trabalhar tenham o desejo 
atendido de forma efetiva. 
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IDOSO
Tema 12: 
A infantilização como forma de violência contra o idoso
No episódio “Em busca de liberdade”, da animação “Irmão do Jorel”, as personagens vovó Gigi 
e vovó Juju decidem viajar em busca de uma aventura, atitude questionada por Lara, uma criança, que 
indaga se as avós poderiam viajar sem um adultopara tomar conta delas. Esse questionamento ilustra 
uma visão infantilizada do idoso, conduta que é comum na sociedade, embora caracterize uma forma de 
violência contra a terceira idade. Por isso, deve-se discutir o motivo social de essa prática ser naturalizada, 
bem como evidenciar os impactos socioeconômicos dela. 
Nesse sentido, a infantilização dos idosos é motivada por um imaginário coletivo que os associa 
à incapacidade física e mental. Isso fica evidente em diferentes produções audiovisuais: além de “Irmão 
do Jorel”, um exemplo de infantilização dessa faixa etária é verificado no filme “Up - Altas Aventuras”, em 
que uma criança insiste em ajudar o protagonista Carl, idoso, supondo que, apenas pela idade avançada, 
ele necessariamente precisaria de algum tipo de auxílio. Assim, percebe-se que, apesar de poderem ser 
ativos na sociedade, os cidadãos mais velhos são entendidos enquanto indivíduos cuja autonomia é 
obrigatoriamente comprometida pelo envelhecimento, o que os tornaria incapazes física e mentalmente. 
Essa perspectiva socialmente naturalizada é violenta, já que, ao julgar os seniores como incapazes, não 
se legitimam as escolhas e as preferências deles, sujeitando-as à avaliação e à aprovação de outrem, 
limitando, dessa forma, a liberdade dos indivíduos da terceira idade. 
Em decorrência disso, além de a infantilização caracterizar uma violência e promover sofrimento 
aos idosos, ela ainda interfere na conjuntura socioeconômica desses indivíduos. Nesse sentido, é 
importante lembrar que, com a aprovação da reforma da previdência, em 2019, o acesso à aposentadoria 
foi dificultado, sendo necessários, por exemplo, mais anos de contribuição para gozar desse benefício 
legal. Isso significa que muitas pessoas na terceira idade precisam se manter no mercado de trabalho 
para garantir a renda familiar. Entretanto, mesmo existindo essa demanda por postos de trabalho, há uma 
alta taxa de desemprego entre os idosos, pois, por serem infantilizados e percebidos como incapazes, 
muitos empregadores não enxergam nessa faixa etária uma contratação vantajosa. Logo, é necessário 
desconstruir a infantilização dessas pessoas, tendo em vista o sofrimento que ela acarreta e o impacto que 
ela pode trazer à estabilidade socioeconômica do grupo em questão. 
Portanto, é necessário que a Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa promova campanhas de alerta 
contra a infantilização da terceira idade. Essas campanhas devem ocorrer por meio de propagandas nas 
mídias tradicionais - como televisão e rádio -, em que geriatras expliquem o que é a infantilização e 
exponham as consequências negativas dessa prática. Tal medida tem o objetivo de mudar a postura das 
pessoas em relação aos idosos, de modo que situações como a vivida pelas personagens vovó Gigi e vovó 
Juju não sejam mais naturalizadas. 
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IDOSO
Tema 13: 
A importância das relações intergeracionais na inclusão social do idoso
Na animação “Up - Altas Aventuras”, a personagem Carl Fredricksen é um idoso que vive só e 
não tem amigos, até conhecer Russel, uma criança com quem Fredricksen desenvolve uma relação de 
amizade que traz benefícios a ambos. Assim como no filme, a convivência entre diferentes gerações 
promove a inclusão do idoso na sociedade. Portanto, faz-se relevante entender como as relações 
intergeracionais atuam na redução da exclusão de indivíduos da terceira idade e quais são desafios 
ligados à ampliação desse tipo de convivência. 
Nessa perspectiva, conviver com pessoas de outras idades pode ajudar o idoso a se inserir na 
sociedade. Tal processo é demonstrado no filme “Um senhor estagiário”, em que Ben - um senhor 
de 70 anos - começa a trabalhar como estagiário sênior em uma startup e, a partir do trabalho e 
das vivências com a chefe e com os colegas mais novos, passa a se sentir pertencente e atuante na 
sociedade. Essa ficção ilustra benefícios que decorrem das trocas entre diferentes grupos etários, por 
meio das quais o senior desenvolve habilidades e conhecimentos importantes na contemporaneidade 
- como saber usar smartphones e redes sociais - e tem a oportunidade de compartilhar as vivências 
dele com os mais jovens, o que o faz sentir-se acolhido e valorizado. Logo, é possível afirmar que as 
relações intergeracionais são fundamentais para integrar o idoso na sociedade. 
Entretanto, apesar dos benefícios da convivência entre pessoas de idades diferentes, há 
desafios para efetivar as relações intergeracionais. Esses problemas podem ser entendidos a partir da 
perspectiva da reificação, conceito trabalhado por Marx para designar a objetificação dos indivíduos, 
de modo que o valor deles passa a ser medido de acordo com a capacidade de gerar lucros. Dessa 
maneira, os idosos, em função do envelhecimento físico e cognitivo, são associados à perda do 
potencial produtivo e, consequentemente, tendem a ser menos valorizados em grande parte das 
sociedades capitalistas. Tal desvalorização promove o desinteresse pelos representantes da terceira 
idade, fazendo com que eles fiquem, frequentemente, isolados, privados do convívio com os mais 
jovens. Entende-se, então, que esse cenário é negativo, na medida em que inviabiliza os benefícios 
das relações intergeracionais, e deve ser modificado. 
Destarte, cabe ao governo incentivar as empresas privadas a aumentar a contratação de idosos 
com os objetivos de desvincular a imagem dos mais velhos à inaptidão para trabalhar e de promover 
uma convivência diversificada entre os funcionários, a exemplo da startup retratada na ficção “Um 
senhor estagiário”. Esses incentivos devem ser estabelecidos por meio de descontos, os quais devem 
ser direcionados aos impostos das empresas que aderirem à contratação de pessoas da terceira idade. 
Assim, mais histórias como as de Carl e Russel vão se desenrolar na sociedade, trazendo benefícios 
aos envolvidos. 
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SAÚDE
Tema 14: 
A violência obstétrica em questão no Brasil
Procedimentos cirúrgicos excessivos, como cortes desnecessários na região do períneo, e 
agressões verbais são algumas violências denunciadas no documentário “O renascimento do parto”. 
Diante disso, tal narrativa evidencia que ocorre, no país, uma desumanização do parto, que se manifesta 
por meio de diferentes condutas que caracterizam a violência obstétrica. Esse cenário é causado pelo 
machismo estrutural e também pela mercantilização da saúde e deve ser combatido, a fim de garantir a 
integridade das gestantes. 
Em primeiro lugar, pode-se afirmar que a violência obstétrica tem causas sociais, estando 
relacionada ao machismo. Nessa perspectiva, conforme Pierre Bourdieu, existe um tipo de violência 
que não se manifesta necessariamente por meio de coação física e que é empregada sobretudo contra 
minorias, sendo um instrumento de dominação de grupos opressores. Tal violência fica evidente ao se 
analisar a desumanização experienciada por grande parte das mulheres durante o parto, tendo em vista 
que muitas sofrem agressões verbais, exemplificadas pela frase “na hora de fazer, você não reclamava” – 
enunciado comumente usado para negligenciar queixas das gestantes, como mostrado no documentário 
“O renascimento do parto”. Assim, fica evidente, por meio desses relatos, que existe um discurso machista 
que culpabiliza a mulher pelo sexo e que serve para deslegitimar a autonomia da mulher sobre o próprio 
corpo, deixando-a vulnerável a violências, como a obstétrica. 
Em segundo lugar, a desumanização do parto é agravada pelo contexto capitalista em que se 
insere a sociedade brasileira. Desse modo, conforme Marx, o capitalismo se configura enquanto sistema 
econômico pautado pela busca por lucros, sendo que essa mentalidade se insere em diferentes âmbitos 
da sociedade. Por isso, muitos hospitais privados, imersos namentalidade capitalista, visam a maximizar 
os lucros, por meio de práticas como a realização excessiva de cesarianas, reduzindo o tempo do parto e 
aumentando, dessa forma, o número de mulheres atendidas. Em decorrência desse cenário, observa-se, 
conforme dados apresentados em “O renascimento do parto”, um aumento expressivo no número de 
cesarianas no país, evidenciando a desumanização com que são tratadas as gestantes durante o parto. 
Logo, torna-se necessário combater essas condutas, garantindo a saúde e o bem-estar da mulher e do 
bebê. 
Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde desenvolva um programa de formação humanizada 
direcionado aos profissionais da saúde. Isso deve acontecer por meio de cursos frequentes – ofertados às 
equipes dos hospitais – que expliquem o que é a violência obstétrica e quais são as diferentes condutas 
que a caracterizam. Espera-se, com isso, que esses profissionais sejam informados sobre o problema e 
capacitados para não o reproduzirem. A partir disso, práticas como as descritas em “O renascimento do 
parto” serão mitigadas na sociedade brasileira. 
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SAÚDE 
Tema 15: 
Problemas e consequências do tabagismo no século XXI
Hades é um famoso personagem da conhecida animação “Hércules”, o qual, em dado momento 
do filme, aparece fumando um charuto. Essa cena aparentemente inocente se relaciona a um problema 
social sério: o tabagismo, que gera impactos graves aos indivíduos e à sociedade do século XXI. Contudo, 
observa-se que o ato de fumar, apesar dessas consequências, é socialmente aceito e até mesmo 
glamourizado, o que infelizmente contribui para a continuidade do problema. 
Nessa perspectiva, nota-se que o interesse em fumar pode ser suscitado pelo fato de o cigarro ser 
um produto associado a aspectos valorizados pelos indivíduos. Um exemplo disso é a comum associação 
entre a droga em questão e o relaxamento - o sargento Hopper, da série “Stranger Things”, ilustra essa 
relação por sempre recorrer ao cigarro como meio de relaxar em momentos de estresse. Tais projeções 
positivas sobre o ato de fumar acabam glamourizando-o, de modo que ele se torna atrativo para muitas 
pessoas. Logo, nota-se que esse imaginário construído acerca do tabagismo, ao longo dos anos, 
consolidou-o, no século XXI, como um hábito socialmente aceito e valorizado, posto que é associado a 
situações e a características positivas. 
Entretanto, apesar de haver uma ligação simbólica entre tabagismo e boas experiências, fumar gera 
prejuízos graves à saúde do indivíduo, o que pode causar impactos sociais significativos. Isso é confirmado 
pelo Instituto Nacional do Câncer, que afirma que o cigarro é uma das causas de leucemia, de câncer de 
pulmão, de infarto e de uma série de infecções respiratórias. Esses dados mostram que o tabagismo pode 
reduzir significativamente a qualidade de vida dos usuários - sobreviventes do câncer de pulmão, por 
exemplo, além de enfrentarem um tratamento doloroso, podem ter sequelas como fadiga e insuficiência 
respiratória crônicas. Dessa forma, verifica-se que tais danos podem causar impactos sociais, tendo em 
vista os custos elevados dos tratamentos dessas condições clínicas, que sobrecarregam o Sistema Único 
de Saúde (SUS). Por isso, é urgente adotar medidas que visem à desconstrução do imaginário positivo que 
envolve esse vício. 
Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde desenvolva mais campanhas de informação as 
quais denunciem os impactos negativos do cigarro para o indivíduo e para a sociedade. Isso deve ocorrer 
por meio de postagens nas redes sociais e de comerciais antitabagismo na televisão - pois essas mídias 
podem atingir um elevado contingente de pessoas. Por conseguinte, será possível consolidar a relação 
entre cigarro e experiências negativas, como as doenças causadas por ele. Assim, a associação entre 
cigarro e personagens queridos, como o Hades, vai se tornar mais rara, modificando o imaginário social 
acerca dessa droga. 
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SAÚDE 
Tema 16: 
O vício em videogames como distúrbio de saúde
Segundo a OMS, vício é um hábito repetitivo que causa prejuízos ao viciado e aos que convivem 
com ele, configurando-se como uma doença física e psicoemocional. Essa definição é comumente 
associada ao uso de drogas, mas, na verdade, ela se estende a qualquer ação recorrente que possa 
gerar danos a quem a pratica, a exemplo da dependência de jogos digitais, que é considerado um 
problema de saúde. Dessa forma, é necessário entender as razões biológicas que causam a doença e 
os danos que ela pode acarretar à vida das pessoas. 
Nesse sentido, é válido mencionar que o vício em videogames está ligado a fatores biológicos. 
Isso pode ser afirmado, uma vez que, de acordo com uma reportagem da BBC, quando o indivíduo 
joga, ocorre liberação de dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Assim, 
com o objetivo de experimentar sensações prazerosas por mais tempo, o jogador, muitas vezes, pode 
aumentar o número de sessões de jogo e a duração delas, o que acaba desencadeando o vício. Esse 
hábito se configura como um grave problema de saúde, gerando prejuízos a quem usa o videogame de 
forma exagerada. 
Diante disso, a pessoa que tem compulsão pelos jogos em questão pode ter sua saúde afetada. 
Tal problema foi exposto por pesquisadores da Universidade Brigham Young (BYU), que confirmaram 
haver uma relação entre o vício em videogames e condições clínicas, como a depressão e a bipolaridade. 
Essas doenças psicossomáticas podem estar relacionadas ao fato de o jogador compulsivo investir 
grande parte do próprio tempo no jogo, de modo que experiências importantes para o aspecto mental, 
como a socialização, ficam comprometidas. Ademais, complicações relacionadas à saúde física 
agravam a situação em questão: passar muitas horas em frente a telas pode gerar problemas posturais, 
complicações na visão e lesões por esforço repetitivo. Logo, é necessário que haja medidas interventivas 
para coibir esse hábito tão prejudicial ao bem-estar dos indivíduos. 
Portanto, a fim de reduzir o vício em videogames, é necessário que as empresas ligadas a esses 
produtos promovam campanhas de informação, as quais discutam as consequências da compulsão 
por jogos eletrônicos e instruam o usuário a buscar ajuda, caso ele se encontre nessa situação. Essas 
campanhas serão viabilizadas por meio de mensagens de alerta, que deverão ser apresentadas no início 
dos jogos. Por conseguinte, menos jogadores de videogame irão se enquadrar na definição de vício 
estabelecida pela OMS. 
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SAÚDE 
Tema 17: 
O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil
Na série “How to Get Away with Murder”, Oliver é um técnico de informática que descobre ser 
soropositivo após decidir fazer um teste de detecção de HIV - decisão motivada por ter se relacionado 
sexualmente, sem proteção, com um estranho. Essa história se assemelha à de muitos jovens brasileiros, que 
têm contraído, com mais frequência, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como o HIV. Tal cenário 
negativo é motivado pelo tabu que envolve o sexo e pelo preconceito que afeta as pessoas infectadas por 
doenças transmitidas por relações sexuais. 
Nessa perspectiva, o conservadorismo inviabiliza uma discussão efetiva sobre assuntos ligados a sexo, 
de modo que informações sobre como prevenir ISTs não são amplamente difundidas. Essa situação se deve 
à formação histórica da sociedade brasileira, que tem em sua base valores cristãos - os quais associam o 
corpo e o sexo ao pecado - e patriarcais - que restringem a atividade sexual à reprodução, permitida apenas 
no casamento. Assim, a visão do sexo como uma prática inadequada faz com que assuntos relacionadosà 
sexualidade, como a prevenção de ISTs, sejam negligenciados, tendo em vista que grande parte da sociedade 
entende que não se deve informar os jovens acerca do assunto, mas sim evitar que eles tenham relações 
sexuais. Além disso, soma-se o fato de os adolescentes não terem vivenciado cenários em que as ISTs eram 
amplamente abordadas pela mídia, como a epidemia de HIV nos anos 1980, o que, por conseguinte, faz com 
que muitos não tenham acesso a informações sobre a gravidade de tais infecções e sobre os métodos para 
preveni-las. 
Ademais, o preconceito contra portadores de ISTs é outra causa do aumento dessas patologias entre 
os adolescentes. Esse problema pode ser ilustrado pelo livro “Depois daquela viagem”, no qual a autora, 
Valéria Polizzi, denuncia situações em que foi hostilizada, durante a adolescência, por ser portadora do HIV, 
além de relatar que seu diagnóstico costumava gerar surpresa, uma vez que se associam os soropositivos 
a uma condição debilitada de saúde. Tal visão estereotipada dos portadores de ISTs faz muitos jovens não 
buscarem serviços de testagem após se exporem a situações de risco por temerem tal preconceito, pois 
parte desses indivíduos sequer cogitar que possam estar contaminados. Consequentemente, muitos jovens 
contaminados transmitem as patologias sem estarem cientes da própria condição de saúde. Diante disso, é 
necessário disseminar mais informações sobre as ISTs a fim de promover uma atitude consciente em relação 
à prevenção e à profilaxia pós-exposição, a exemplo de Oliver, que busca um serviço de testagem após ter 
relações desprotegidas. 
Portanto, cabe ao Ministério da Saúde criar uma campanha de informação sobre as ISTs, a qual tenha 
os jovens como público-alvo. Essa campanha deve ocorrer por meio de vídeos patrocinados em sites e 
em aplicativos muito acessados por adolescentes - como o Youtube, o Instagram e o TikTok -, em que 
sejam apresentadas as formas de se prevenir das ISTs bem como sejam fornecidas instruções sobre como 
proceder em caso de exposição a situações de risco. Dessa forma, os jovens poderão adotar uma postura 
de prevenção, baseada no uso de preservativo, e de redução de danos, a exemplo da conduta de Oliver, 
reduzindo os casos de ISTs nessa faixa etária. 
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SAÚDE 
Tema 18: 
Os desafios da doação de medula óssea no Brasil
No filme “Uma prova de amor”, uma família enfrenta uma série de desafios para que a filha 
mais velha possa realizar um transplante de medula, chegando a conceber uma criança com a única 
intenção de conseguir um doador compatível. Essa dificuldade de encontrar uma doação de medula 
vai ao encontro da realidade de milhares de brasileiros que aguardam um transplante para conseguir 
melhorar a qualidade de vida e, em casos mais graves, assegurar a própria sobrevivência. Diante disso, 
a falta de informação se destaca enquanto entrave para recrutar novos doadores, o que é negativo para 
os pacientes e para o governo. 
Nessa perspectiva, a falta de informação apresenta-se como um dos principais desafios para 
recrutar doadores de medula. Tal entrave é confirmado por uma notícia publicada no site do G1 , que 
atesta que muitas pessoas não se registram como doadoras porque têm medo de o procedimento 
causar sequelas, como a paralisia. Assim, muitas pessoas confundem, por exemplo, a medula óssea - 
que é de fato retirada no processo de doação, via punção - com a medula espinhal - parte do sistema 
nervoso localizada na coluna, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos que permitem o 
movimento, a qual não é retirada em doações. Dessa forma, esses equívocos geram um temor em 
relação ao procedimento, o que dificulta o encontro de um doador compatível. 
Ademais, é preciso ressaltar que superar a falta de informação que envolve a doação de medula 
acarreta malefícios ao paciente e à sociedade. Isso pode ser confirmado pelo médico Drauzio Varella, 
que, em seu canal no Youtube, explica que a saúde pública depende diretamente de um conjunto de 
atitudes individuais, uma vez que elas ajudam a prevenir e a amenizar quadros clínicos mais graves. 
Embora se refira principalmente à profilaxia, a fala de Varella pode ser associada ao cenário de doação de 
medula, uma vez que uma atitude individual - voluntariar-se para ser doador - pode promover melhora 
na qualidade de vida do indivíduo que precisa da doação, o que, por conseguinte, faz com que essa 
pessoa demande menos recursos com tratamentos. Essa questão evidencia, portanto, que campanhas 
de conscientização e de incentivo à doação devem ser encaradas, pelo governo, como estratégias para 
amenizar gastos com tratamentos onerosos, que poderiam ser cessados caso o paciente encontrasse 
um doador compatível. Cabe, pois, uma ação estatal para incentivar as doações. 
Diante do exposto, o Ministério da Saúde deve desenvolver uma campanha nacional de incentivo 
à doação de medula óssea. Essa campanha deve ocorrer por meio de postagens em redes sociais - 
como Facebook e Instagram - e de comerciais em canais de televisão aberta. Nessas comunicações, 
deverão ser apresentados os mitos referentes ao transplante e as explicações que desconstroem essas 
percepções equivocadas do procedimento. Então, a população ficará mais informada sobre o assunto 
e será encorajada a doar. Feito isso, realidades como a da família de “Uma prova de amor”, que teve que 
adotar medidas extremas para conseguir uma doação, serão mitigadas. 
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SAÚDE 
Tema 19: 
Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil
Xiomara, mãe da protagonista Jane, na série de comédia “Jane the Virgin”, enfrenta, na quarta 
temporada, um câncer de mama que afeta negativamente sua saúde física e mental. Esse cenário ficcional 
se assemelha à realidade de muitos pacientes, que têm sua qualidade de vida comprometida por essa 
doença, o que evidencia a necessidade de superar entraves para a prevenção do câncer de mama. 
Entende-se, então, que os empecilhos estão ligados à baixa adesão popular às ações de prevenção e à 
falta de infraestrutura do SUS para conseguir efetivar uma prevenção eficaz. 
Inicialmente, um dos desafios relacionados à prevenção do câncer de mama é garantir a adesão 
da população às medidas preventivas. Nessa perspectiva, o médico Drauzio Varella, em seu canal do 
Youtube, afirma que os cidadãos não podem contar apenas com o Estado ou com os sistemas de saúde 
enquanto agentes promotores do bem-estar, sendo a garantia da saúde também uma responsabilidade 
individual. Isso fica evidente no contexto do câncer de mama, uma vez que, embora os métodos de 
prevenção sejam conhecidos - autoexame, mamografia, atividades físicas, alimentação balanceada -, há 
baixa adesão à adoção dessas medidas preventivas, o que sugere negligência no cuidado com a própria 
saúde. Por conseguinte, ainda há, apesar da ampla disseminação de informações, exemplificada pela 
massiva divulgação do Outubro Rosa, um número elevado de pacientes que poderiam ter seus quadros 
clínicos evitados ou amenizados por meio da prevenção. 
Além disso, há a falta de infraestrutura de muitos hospitais públicos enquanto entrave à prevenção 
do câncer de mama no Brasil. Essa situação se contrasta com os pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) 
brasileiro, criado em 1990 com base nos ideais de universalidade, de equidade e de integralidade. Isso 
acontece porque, apesar de a legislação assegurar esses pilares, muitas unidades de saúde enfrentam 
problemas de orçamento e de infraestrutura, que prejudicam uma detecção precoce do câncer de 
mama, o que pode ser exemplificado pela má distribuição dos mamógrafos no Brasil - concentrados 
em áreas financeiramente mais desenvolvidas. Assim, ainda que os indivíduos se engajem em medidas 
de prevenção à doença, podem se deparar com dificuldadespara acessar os direitos básicos de saúde, 
as quais inviabilizam a profilaxia pelos cidadãos. Logo, é necessário adotar medidas que garantam uma 
cobertura eficaz do SUS para efetivar a prevenção dessa doença. 
Diante disso, cabe ao Estado reorganizar o orçamento de saúde e direcionar mais verba à prevenção 
de doenças graves, como o câncer de mama. Isso deve ocorrer por meio de revogação de medidas que 
reduzem o orçamento público destinado à saúde - como a PEC do Teto de Gastos, que congela os 
investimentos do governo -, a fim de investir mais recursos na compra de mamógrafos e no treinamento 
de médicos para realizar um atendimento eficiente. Como efeito desse cenário, casos como o de Xiomara 
poderão ser evitados. 
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CIDADANIA
Tema 20: 
Os problemas do saneamento básico no Brasil 
No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Brasileira. Entretanto, 
esse direito é negligenciado quando se percebe que ele não é utilizado por todos os cidadãos, os quais 
vivenciam esse problema pelo local onde moram e apresentam problemas de saúde. Dessa forma, é 
necessário que medidas sejam tomadas para garantir os recursos estruturais de higiene básica a todos os 
brasileiros. 
A princípio, é importante considerar como algumas localidades de moradia do Brasil não são 
contempladas com água e esgoto tratados. Diante disso, pode-se citar a obra literária “O Cortiço”, de Aluísio 
Azevedo, a qual descreve os cortiços do Rio de Janeiro no século XIX e as condições insalubres desses 
espaços. Paralelamente à obra, locais como favelas ainda são um pouco semelhantes, na atualidade, aos 
cortiços, uma vez que falta saneamento básico em muitas delas, como ficou evidente durante a pandemia 
da Covid-19, quando não havia água em todas as casas dessas regiões para lavar as mãos e para evitar a 
doença. Logo, o Brasil precisa se atentar a esse problema. 
Além disso, a falta de recursos sanitários básicos pode comprometer a saúde dos indivíduos, 
deixando-os expostos a várias doenças. Comprova-se isso pelo personagem Jeca Tatu, de Monteiro 
Lobato, o qual apresenta ancilostomose, doença evitada pelo saneamento e por condições ideais e básicas 
de higiene. Assim, apesar de ser um personagem do começo do século XX, percebe-se que o Jeca Tatu 
ainda é uma representação da atualidade de muitos brasileiros, como os periféricos e os da zona rural. 
Ademais, outras doenças também podem ser adquiridas por falta de água e de esgoto tratados, como a 
esquistossomose, a cólera e a leptospirose. Portanto, cabe ao governo brasileiro realizar melhorias no 
saneamento básico para garantir a saúde dos brasileiros. 
Diante do exposto, é importante que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 
faça pesquisas nas cidades que mais precisam de investimento e de melhoria no saneamento básico. Essa 
medida deve acontecer por meio dos governos municipais, os quais verificarão as necessidades sanitárias 
de cada município e repassarão os dados ao ministério. Por conseguinte, haverá a melhoria da saúde 
pública brasileira, além da efetivação e da garantia do direito previsto na Constituição. 
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CIDADANIA
Tema 21: 
Impactos dos movimentos antivacinas no Brasil
No início do século XX, houve a Revolta da Vacina, na qual a população brasileira se rebelou contra 
uma ação arbitrária do governo que impunha a vacinação obrigatória sem explicar exatamente como a 
imunização funcionava. Atualmente, apesar de haver muitas informações sobre as vacinas, surgiu um 
movimento que questiona a eficácia dessas medidas profiláticas, o que gera consequências ao Brasil. 
Dessa forma, é importante analisar como a diminuição dos índices de vacinação e o risco de reemergência 
de doenças já erradicas podem ocorrer. 
A princípio, é possível perceber que os movimentos antivacinas podem atingir a população, 
causando a diminuição da cobertura vacinal. Sendo assim, de acordo com a CNN, em 2019, pela primeira 
vez, o Brasil não atingiu a meta mínima de vacinação estabelecida pelo governo para crianças com menos 
de um ano. Diante desse problema, pode haver o aumento da mortalidade infantil, além do surto de 
doenças infantis que eram comuns no século XX, como sarampo e poliomielite. Logo, precisa-se que essa 
questão seja analisada e devidamente solucionada em prol da infância brasileira. 
Além disso, há um risco de doenças que já foram erradicadas no passado voltem a ser recorrentes 
na sociedade, indo de encontro a um dos maiores avanços do país. Esse avanço é confirmado pelo 
médico Drauzio Varella, que também afirma que as vacinas foram as principais responsáveis por erradicar 
doenças como o sarampo do Brasil. Entretanto, devido também ao movimento antivacina, epidemias de 
enfermidades antes controladas e ausentes na sociedade podem retornar à nação, uma vez que parte 
dos cidadãos se recusa a se imunizar e a imunizar seus filhos. Assim, crianças e adultos se tornam mais 
vulneráveis e o sistema de saúde do país pode ficar sobrecarregado. Em suma, torna-se necessário impedir 
que os movimentos antivacinas avancem no Brasil, a fim de garantir a saúde de todos. 
Portanto, cabe ao Ministério da Saúde um programa que combata os movimentos antivacina. Tal 
programa terá divulgação de informações verdadeiras e combate às informações falsas nas quais esses 
movimentos se baseiam, por meio de palestras em empresas e em escolas para jovens e para adultos, 
além de propagandas e de posts nas redes sociais oficiais do governo. Diante disso, haverá o impedimento 
do retorno de doenças já erradicadas e da morte de crianças brasileiras, além de evitar rebeliões sociais 
como a Revolta da Vacina. 
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CIDADANIA
Tema 22: 
Desafios no combate à diminuição da população de rua no Brasil
Segundo a Constituição Federal de 1988, a moradia é um direito essencial de todos os brasileiros. 
Entretanto, atualmente, percebe-se um grande número de pessoas em situação de rua no Brasil, sendo 
este um grupo que enfrenta desafios para diminuir sua vulnerabilidade nessa condição. Diante disso, 
a especulação imobiliária e os vícios em substâncias ilícitas são questões que impedem a solução do 
problema. 
Em primeiro plano, é necessário entender como a especulação imobiliária é um agente causador 
da problemática. Para isso, entender o conceito de gentrificação, da Geografia, é importante, pois ele 
explica que áreas de moradia e de comércio antes precarizadas são revitalizadas em centros da cidade, o 
que aumenta sua valorização financeira. Devido a isso, esses espaços são frequentemente desocupados, 
acarretando a especulação imobiliária. Enquanto isso, há um grande número de pessoas vivendo nas 
ruas, uma vez que não apresentam renda suficiente para arcar com o aluguel desses imóveis, os quais 
se encontram vazios. 
Em segundo plano, percebe-se que, infelizmente, o vício em drogas é um dos empecilhos para 
diminuir a população de rua no país. Essa afirmação é comprovada pela página Rio Invisível, disponível 
na plataforma instagram, a qual relata a realidade dolorosa de muitos indivíduos que abandonam suas 
moradias devido aos vícios em substâncias ilícitas. Além disso, muitas vezes, o vício não é visto como 
questão de saúde pública. Tal fato é exemplificado pelo tratamento dado aos habitantes da Cracolândia, 
em São Paulo, pela gestão do prefeito Dória, que foi insuficiente e inadequado devido à falta de análise 
da situação pelo viés salutar. Em suma, é necessário que haja melhorias na forma como os desafios 
estão sendo tratados pelo governo brasileiro. 
Portanto, os governos municipais devem combater a especulação imobiliária, por intermédio 
da permissão da ocupação dos apartamentos e das casas por cidadãosde baixa renda, enquanto as 
prefeituras pagarão um aluguel de valor social aos donos das propriedades. Ademais, deve haver uma 
política de combate ao vício com foco na saúde desses cidadãos. Dessa forma, o objetivo das medidas 
será diminuir a população em situação de rua, garantindo-lhes o direito à moradia estabelecido pela 
Constituição Federal. 
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CIDADANIA
Tema 23: 
A importância do voluntariado no Brasil
A falecida princesa britânica Diana, conhecida como Lady Di, ficou mundialmente conhecida por 
ser uma figura que realizava muitos trabalhos voluntários ao redor do mundo. Apesar da importância 
desse tipo de atividade, no Brasil, ainda não há o reconhecimento efetivo de práticas semelhantes às 
de Lady Di. Esse problema ocorre devido à sociedade brasileira estar muito voltada para o individual e 
pouco para o coletivo, além de estar muito preocupada em atender ao sistema capitalista em que está 
inserida, o que precisa ser solucionado. 
A princípio, entende-se que existem algumas práticas voluntárias no Brasil que estão se 
popularizando. Como exemplo disso, pode-se citar os cursinhos pré-vestibulares voluntários que 
existem nas universidades federais, a citar o Face Educa e o Equalizar, ambos localizados na Universidade 
Federal de Minas Gerais (UFMG). Essas instituições têm como objetivo ajudar indivíduos de baixa renda 
a entrarem nas faculdades federais, uma vez que nem sempre possuem renda suficiente para arcar 
com pré-vestibulares pagos. Diante disso, outros cursinhos populares também se encontram na UERJ 
e na UFV, demonstrando que, em partes da sociedade brasileira, há a importância do voluntariado e de 
ajudar pessoas em necessidade. 
Contudo, o Brasil apresenta alguns empecilhos para o avanço do voluntariado, como a 
individualidade e o sistema socioeconômico vigente. Assim, segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a 
sociedade moderna é marcada por membros analisados como indivíduos e não como coletividade, 
além de atenderem ao capitalismo como prioridade. Tal afirmação pode ser observada na sociedade 
brasileira, a qual, apesar de carregar o estereótipo de que os cidadãos são generosos e solidários, 
está constantemente submetida a jornadas de trabalho exaustivas para se sustentar, nem sempre 
encontrando tempo para ser voluntária, indo de encontro ao estereótipo firmado. Dessa forma, isso é 
comprovado pela posição do Brasil de 91º lugar do ranking feito pelo World Giving Index, o qual analisa 
as nações que mais contribuem com atitudes solidárias e voluntárias no mundo. Logo, é importante que 
haja mudanças para que a importância do voluntariado seja alcançada plenamente pelos brasileiros. 
Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania, juntamente ao Ministério da Educação, estimular o 
sentimento de valorização do voluntariado no país. Essa medida deve ocorrer por meio de incentivo 
nas escolas para pais e para alunos, com palestras e dias específicos para atividades voluntárias entre 
famílias, como visitação a casas de repouso e a instituições carentes. Por fim, o objetivo dessa medida 
será garantir que a relevância do voluntariado seja garantida e, por conseguinte, os brasileiros se tornarão 
mais solidários e humanos, assim como Lady Di. 
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EDUCAÇÃO
Tema 24: 
Caminhos para se combater a evasão escolar no Brasil
O neologismo “empoderamento”, criado por Paulo Freire, descreve o processo de conscientização 
de grupos historicamente oprimidos com objetivo de que eles se organizem a fim de superar os casos de 
opressão, sendo a educação uma importante ferramenta na efetivação desse processo. Dessa forma, tendo 
em vista o potencial transformador da educação, classifica-se como preocupante o cenário de elevada 
evasão escolar no Brasil, de modo que se torna necessário adotar caminhos para combatê-lo. Entretanto, 
há entraves sociais que dificultam essa tentativa de combate, os quais são responsáveis pela alta taxa de 
evasão escolar, gerando impactos negativos graves à vida dos jovens que abandonam a escola. 
Nesse sentido, verifica-se que uma das principais variáveis relacionadas à evasão escolar é a 
desigualdade social. Tal relação é apresentada no filme “Sementes Podres”, em que o protagonista - ao lidar 
com um grupo de crianças consideradas problemáticas - consegue traçar um paralelo entre a situação 
de vulnerabilidade social e os desvios cometidos pelo grupo, entre os quais se destacava o abandono 
da educação formal. Nessa perspectiva, percebe-se que a premissa apresentada em “Sementes Podres” 
também se confirma fora da ficção, na medida em que jovens inseridos em contextos de pobreza são, por 
exemplo, forçados a deixar a escola para trabalhar, a fim de completar a renda familiar. Por conseguinte, 
sem uma formação escolar completa, condição mínima para se candidatar a postos de trabalho social e 
financeiramente mais valorizados, tais indivíduos veem-se limitados a ocupações mal remuneradas, o que 
os mantém na condição de pobreza. 
Ademais, além da desigualdade social, a histórica opressão voltada a grupos marginalizados 
socialmente também é um fator determinante para o abandono do espaço escolar. Este, segundo a 
socióloga Edneia Gonçalves, reproduz opressões presentes na sociedade - como o racismo -, o que, não 
raro, faz a escola ser um lugar hostil aos estudantes negros, que frequentemente sofrem violências tanto 
dos colegas quanto dos professores. Assim, a formação escolar torna-se extremamente penosa a esses 
grupos, que podem enxergar a evasão como um meio de escapar das violências sofridas. Essa situação 
é grave, porque tais jovens são privados de construir, no meio escolar, ferramentas para lutar contra as 
opressões às quais são submetidos. Então, considerando o papel fundamental da escola na formação do 
indivíduo, é necessário torná-la um espaço acolhedor, sobretudo aos alunos que se encontram em situação 
de vulnerabilidade social e que integram grupos historicamente oprimidos. 
Portanto, cabe às Secretarias de Educação de cada estado adotar uma estratégia de ação que vise 
ao combate à evasão escolar. Tal estratégia deve se materializar na oferta de bolsas aos estudantes cujas 
famílias inserem-se em um contexto de pobreza e na criação de um centro de denúncias ao qual alunos que 
sofrem violência na escola possam recorrer. Isso deve ocorrer por meio do redirecionamento de impostos 
- de modo que o pagamento das bolsas seja prioridade orçamentária do Estado - e da contratação de 
profissionais, como sociólogos, que conduzam as denúncias recebidas. A medida deve ser feita a fim de 
evitar a evasão escolar e, consequentemente, consolidar o empoderamento desses indivíduos, conforme 
defendido por Freire. 
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EDUCAÇÃO
Tema 25: 
A importância do esporte na formação educacional infantil
No ano de 2019, ocorreu a extinção do Ministério do Esporte, importante órgão que tinha como 
objetivo tratar de assuntos relacionados às práticas esportivas no Brasil. Devido a isso, percebe-se que 
fica difícil reconhecer a relevância do esporte no país, principalmente com viés educativo para crianças. 
Logo, é necessário analisar como o trabalho em equipe e a socialização são favorecidos por meio dessas 
práticas, mas também os problemas que as escolas vivenciam que impedem essas vantagens. 
De início, é importante entender os benefícios para as crianças que as atividades esportivas 
podem trazer. Assim, segundo a lei 9.615, de 1998, devido ao viés educacional e de formação, é dever do 
governo fomentar tais atividades nas escolas brasileiras. Isso acontece, uma vez que o esporte estimula o 
seguimento de regras, o trabalho em equipe e incentiva a socialização, o que é muito importante para a 
infância, fase da vida em que os indivíduos

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