(I); caso cometa uma ofensa física ao doador (II); caso injurie ou calunie o doador (III); e se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos que este necessitava (IV). Art. 557 Para efeitos de revogação, os atos de ingratidão podem ser cometidos contra os familiares do doador também. Art. 558; · Por descumprimento do encargo: se o doador fixa um prazo para o cumprimento do encargo (doação onerosa), a mora se dá, automaticamente, pelo seu vencimento. Caso não haja um prazo, o doador deve notificar judicialmente o donatário, assinando-lhe um prazo para que seja cumprida a obrigação. Art. 562 A ação para pleitear a revogação da doação é a revogatória, que pode ser ingressada apenas pelo doador, é um ato personalíssimo. A revogação é pleiteada apenas em juízo. Mas se a ação já tiver sido intentada (pelo doador, somente) e o doador vier a falecer, os herdeiros poderão dar prosseguimento à ação (substituição processual), porém não podem iniciá-la. Art. 560 Exceção: caso o donatário cometa homicídio doloso contra o doador (ato de ingratidão a que se refere o art. 557 I), os herdeiros poderão ingressar com a ação, salvo se o doador tiver perdoado. Art. 561 Mandato É o contrato pelo qual o mandante outorga poderes para, que, em seu nome, o mandatário possa praticar atos ou administrar interesses, dentro dos limites impostos pelo mesmo. A procuração é o instrumento do mandato. Art. 653 Procuração ad judicia – é aquela para haver a representação em juízo. Tratando-se de menores de idade, este é o outorgante, mas a assinatura é do representante do mesmo. O mandato – · É em regra gratuito, mas tratando-se de procuração ad judicia, é oneroso, pois pela atividade profissional, assim o torna. Art. 658; · É personalíssimo, pois é na base da confiança. Apenas quem aquele que foi destinado a praticar os atos é quem pode fazê-lo; · É consensual, basta a vontade das partes para a realização do contrato; · É não solene em regra, mas para atos que exijam determinada forma, esta deve ser observada. Art. 657; · É unilateral, pois gera obrigação apenas para o mandatário. A aceitação pode ser de forma expressa ou tácita, nesta ao praticar determinado comportamento já resulta o início da execução. Art. 659 Se o mandatário realizar um ato excedente aos limites da procuração e houver prejuízos ao mandante, ele arcará com os mesmos, salvo se este ratificar o ato expressamente. Art. 667, começo O mandatário deve prestar contas dos seus atos. Art. 668 Os atos da procuração deverão ser concluídos se já iniciados, mesmo ciente da morte do mandante, da interdição ou mudança de estado do mesmo. Art. 674 O mandato pode ser cessado pela renúncia ou revogação das partes. Art. 682 I Poderá haver o substabelecimento, sendo este o ato de passar a um terceiro, para cumprir os atos a que lhe foram incumbidos. Ou seja, o mandatário recebe os poderes do mandante, e aquele outorga estes poderes que lhe foram outorgados a outrem. NOME: Daiane Duarte Contratos em espécie Compra e venda É a troca de um bem por dinheiro . O contrato de compra e venda é um mero instrumento para alguém adquirir a propriedade de um bem. Por si só não transfere a propriedade, tendo de haver a tradição . · Bens móveis – a tradição é com a entrega do bem; · Bens imóveis – a tradição é com o registro da escritura pública no estabelecimento competente. É um contrato translativo , pois é apenas um documento (título) hábil para transmitir um bem ( para haver a tradição), para fazer a quisição d a propriedade. É uma “ ponte ” para “chegar - se” à propriedade. Não dá a propriedade a ninguém, apenas a assegura . Gera direito obrigacional , não de propriedade por si só. Antes do registro há a escritura pública , sendo esta a lavratura do contrato em cartório e assinado por alguém do mesmo, p assando assim a ter fé pública, segurança jurídica e publicidade . O vendedor tem de estar junto para fazer o registro no cartório competente. Em regra : · É contrato consensual , bastando o consentimento das partes e o contrato já gera efeito ; · É bilateral , pois ger a obrigação para as duas partes; · É comutativo , pois as partes já conhecem suas prestações no momento da formação do contrato (já se sabe o que vai v ender e aquilo que v ai receber); · É translativo , pois é um mero instrumento para adquirir a propriedade , não quer dizer que será proprietário apenas com o contrato feito, só será transferida a propriedade após a tradição . Exceção – pode ser aleatório pela vontade das partes , pois uma das partes desconhece a sua prestação. Elementos constitutivos (elementos essenciais) Devem estar presentes no contrato de compra e venda: · Coisa ( res ) – é o objeto, podendo ser bens corpóreos ou incorpóreos (ações, por exemplo. A transmissão de bens incorpóreos é chamada de cessão ); · Preço ( pretium ) – é o valor do objeto; · Consentimento ( consensus ) – é o ato das partes para comprar e vender, devendo ser livre e espontâneo. Art. 482 Coisa ( res ) – a venda de coisa inexistente é nula . A coisa tem de ser no mínimo potencial , como vendas de prestações futuras e periódicas, como de safras . Em regra a cois a deve ser real , atual. Art. 483, parte 1 No caso de coisa futura , se o contrato for aleatório pela vontade das partes, se nada vier a existir o contrato ainda continuará válido. Art. 483, parte 2 Em regra, o contrato de compra e venda, é comutativo , pois o comprador sabe o que está comprando e o vendedor sabe o que está vendendo. NOME: Daiane Duarte Contratos em espécie Compra e venda É a troca de um bem por dinheiro. O contrato de compra e venda é um mero instrumento para alguém adquirir a propriedade de um bem. Por si só não transfere a propriedade, tendo de haver a tradição. Bens móveis – a tradição é com a entrega do bem; Bens imóveis – a tradição é com o registro da escritura pública no estabelecimento competente. É um contrato translativo, pois é apenas um documento (título) hábil para transmitir um bem (para haver a tradição), para fazer aquisição da propriedade. É uma “ponte” para “chegar-se” à propriedade. Não dá a propriedade a ninguém, apenas a assegura. Gera direito obrigacional, não de propriedade por si só. Antes do registro há a escritura pública, sendo esta a lavratura do contrato em cartório e assinado por alguém do mesmo, passando assim a ter fé pública, segurança jurídica e publicidade. O vendedor tem de estar junto para fazer o registro no cartório competente. Em regra: É contrato consensual, bastando o consentimento das partes e o contrato já gera efeito; É bilateral, pois gera obrigação para as duas partes; É comutativo, pois as partes já conhecem suas prestações no momento da formação do contrato (já se sabe o que vai vender e aquilo que vai receber); É translativo, pois é um mero instrumento para adquirir a propriedade, não quer dizer que será proprietário apenas com o contrato feito, só será transferida a propriedade após a tradição. Exceção – pode ser aleatório pela vontade das partes, pois uma das partes desconhece a sua prestação. Elementos constitutivos (elementos essenciais) Devem estar presentes no contrato de compra e venda: Coisa (res) – é o objeto, podendo ser bens corpóreos ou incorpóreos (ações, por exemplo. A transmissão de bens incorpóreos é chamada de cessão); Preço (pretium) – é o valor do objeto; Consentimento (consensus) – é o ato das partes para comprar e vender, devendo ser livre e espontâneo. Art. 482 Coisa (res) – a venda de coisa inexistente é nula. A coisa tem de ser no