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Resumo do artigo "Serviço social e inclusão atuação do assistente social junto ao processo de inclusão de crianças com deficiência nas escolas de ensino regular".

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RESUMO
SERVIÇO SOCIAL E INCLUSÃO: A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO AO PROCESSO DE INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR.
A obra insere-se no campo do trabalho da assistência social na área da educação, mais especificamente, na educação inclusiva no ensino regular. Abordando como se dá as atribuições do profissional nessa área e os desafios e obstáculos enfrentados fazendo uma análise dos fatores que dificultam o processo de inclusão da criança na escola pela família e como o assistente social pode auxiliar nesse caso. Além de destacar a questão de que, na maioria das vezes, as escolas não estão preparadas para atender os manejos que os alunos com deficiência requerem, sendo dessa forma, essencial um assistente social na área para viabilizar uma experiência escolar digna. 
Conforme o texto, a escola precisa zelar pela garantia dos direitos das pessoas com deficiência de modo que elimine qualquer barreira física e preconceituosa para que elas possam se desenvolver em sua plenitude. Muniz, Muniz e Viana (p.182) afirmam que o papel do assistente social, nesse contexto, pode complementar o trabalho da escola pois seu dever é também defender a estruturação de uma sociedade mais igualitária, ciente de seus direitos e deveres, tomando como base a Educação Inclusiva, procurando englobar as esferas políticas, econômicas e sociais. Sua atuação adquire importância no sentido de possibilitar a autonomia do ser humano como um todo. De acordo com Martins (1999),
O assistente social pode empreender diversas ações e estratégias necessárias para efetivação da inclusão do aluno com deficiência na rede regular de ensino, possibilitando a maximização da sua autonomia, a saber: articular serviços, buscando responder às demandas concretas, existentes na vida desses alunos seus familiares nas diversas áreas, como aquisição de meios para acessibilidade, encaminhamentos para consultas a especialistas, para acompanhamento e aquisição de laudos, inserção em instituições e programas de reabilitação, aquisição do passe-livre nos transportes, de benefício assistencial, dentre outros. (p.184)
Com relação ao âmbito familiar, é de suma importância que os familiares saibam a importância de matricularem essas crianças na escola. Nesse contexto, entra a função educativa do assistente social. Ele poderá dessa forma, como alega Carvalho (2000), fazer um trabalho socioeducativo com essas famílias, fornecendo informações sobre seus direitos e deveres, bem como efetuar visitas domiciliares para conhecer a realidade social e familiar desses alunos e descobrir possíveis causas de evasão, assim como de dificuldades de inclusão escolar, a fim de traçar estratégias para melhor intervenção. 
Umas das principais problemáticas acerca da inclusão enfatizadas no texto, é o fato de que as pessoas com deficiência convivem com a constante realidade de terem sua capacidade subestimada, seja física ou intelectual. Diante disso, além de viabilizar o acesso e o ingresso da criança com deficiência na escola, o assistente social também tem o dever de conscientizar toda a comunidade escolar, de modo que o ambiente passe a ser receptivo e acolhedor para essas crianças, propagando ideias inclusivas, desmistificando o que foi historicamente construído sobre as dificuldades da inclusão da pessoa com deficiência. (p.188)
No tópico “O serviço social e a Educação Especial”, as autoras discorrem sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um recurso criado como serviço de apoio para atender as crianças com deficiência, transtorno do espectro autista e também as crianças com altas habilidades/super dotação, visando selecionar ambientes e formas de trabalhos adequadas para as necessidades de cada um. Nesse sentido, a contribuição do profissional de Serviço Social inserido na escola e no AEE se concretiza no sentido de subsidiar, auxiliar a escola e seus demais profissionais no enfrentamento de questões que integram a pauta da formação e do fazer profissional do assistente social, sobre as quais, muitas vezes, a escola não sabe como intervir. (p.189)
Por fim, as autoras refletem sobre a amplitude dos espaços ocupacionais do Serviço Social e da importância de ser articulado e saber difundir leis para que sua práxis profissional seja efetiva e concluem que as atribuições do assistente social na área da educação inclusiva está relacionada com a conscientização, viabilização do acesso, ingresso, permanência e sucesso do aluno no ambiente escolar, bem como o estreitamento de laços da relação família-escola-comunidade objetivando favorecer a possibilidade das pessoas com deficiência tornarem-se cidadãos ativos da sociedade.
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