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1 FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS ADMINISTRAÇÃO WELLEN KARINE NUNES DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO TIMON 2022 2 WELLEN KARINE NUNES DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Relatório apresentado ao Curso de Graduação em Administração da Faculdade Maranhense São José dos Cocais- FMSJC como requisito para a aprovação da disciplina Estágio Supervisionado. Orientadora: Prof.ª Msc. Alexsandra Torquato. TIMON 2020 3 Este relatório será julgado para obtenção de nota para a Avaliação na disciplina Estágio Supervisionado I do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Maranhense São José dos Cocais - FMSJC. Nota: ________ Aprovado em __/ __/ 2019 _____________ ALEXSSANDRA TORQUATO Ministrante e Supervisora de Estágio 4 Dedico esse presente trabalho para as minhas mães, Maria Goret e Maria Nunes. 5 Agradeço a Deus pelo sopro de vida e aos meus anjos de luz que sempre me guiam. Aos meus pais, Maria Goret e Washington Gonçalves, e para a minha avó materna Maria Nunes. 6 Só quem se arrisca merece viver o extraordinário Raphael Almeida. 7 LISTA DE ABREVIAÇÕES INSS- INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL FGTS- FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO MEC- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SINAES- SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR SOMA- SOCIEDADE MARANHENSE DE SENSINO SUPERIOR FMSJC- FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS IES- INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR GRF- GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS SEFIP- SISTEMA EMPRESA RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL 8 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Relação dos Selecionados 15 FIGURA 2 – Planilha de Preparação 16 FIGURA 3 – Daniel Figueira, instrutor 17 FIGURA 4 – SEFIP 19 FIGURA 5 – Alexandra Moraes, setor pessoal 26 FIGURA 6 – Setor protocolo 27 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................10 2 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ....................................11 3 A EMPRESA .......................................................................................12 4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ................................................................13 5 DESENVOLVIMENTO ........................................................................13 6 ATIVIDADES REALIZADAS ..............................................................14 6.1 Recrutamento e seleção ..................................................................14 6.2 Desenvolvimento Pessoal e Treinamentos .....................................15 6.2.1 Remuneração e benefícios ...........................................................17 6.2.2 Geração de FGTS e INSS SEFIP .................................................18 7 COMO FUNCIONA A ELABORAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO.........................................................................................19 8 SETOR DE RECURSOS HUMANOS .................................................23 9 PILARES DO RH ................................................................................24 10.QUAIS SÃO OS SETORES DO RH .................................................27 10.1 Departamento Pessoal ...................................................................27 10.2 Recrutamento .................................................................................28 10.2.1 Remuneração ..............................................................................28 10.3 Segurança do Trabalho ..................................................................28 10.4 Benefícios .......................................................................................28 CONCLUSÃO .........................................................................................29 10 1. INTRODUÇÃO A Faculdade São José surgiu como Instituição de Ensino Superior privada, fundada em 13 de maio de 2005 quando foi credenciada através da Portaria Ministerial (MEC) nº 1636/2005, que autoriza a IES a oferecer ensino de nível superior nos cursos de Bacharelado Serviço Social, Bacharelado em Administração e Bacharelado em Ciências Contábeis e Bacharelado no curso de Direito. Este relatório tem por finalidade descrever a experiência prática e teórica vividas na área administrativa de recursos humanos, que foram praticadas durante todo o período referente a disciplina de Estágio Supervisionado obrigatório I. Elaborado por Wellen Karine Nunes da Silva, aluna regularmente matriculada no sétimo período do curso de Administração da Faculdade Maranhense São José dos Cocais (FMSJC), com a supervisão da Professora Alexsandra Torquato. A atividade foi desenvolvida no polo de educação de ensino superior Faculdade Maranhense São Jose dos Cocais (FMSC), CNPJ:05.957. 429/0001- 95, no período de 01 de agosto a 02 de dezembro de 2022 com a duração de 30h semanais, com a localização na avenida Brasil, 1100, Timon-Maranhão. A disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório I está inserido na grade curricular da FMSJC com a finalidade de colocar em prática os conhecimentos da aluna em contato direto com a profissão. Portela (2007) destaca que o estágio é um importante meio de crescimento profissional, pois é o momento que o graduando leva para dentro de uma empresa os conceitos e ensinamentos adquiridos durante sua formação. Logo, é uma oportunidade de avaliação de suas habilidades numa situação concreta de trabalho. Desse modo o estágio proporciona a complementação de ensino e da aprendizagem na formação do profissional. 11 2.IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Nome: Faculdade Maranhense São José dos Cocais Bairro: Mateuzinho Endereço: Avenida Brasil, 1100 CEP: 65630-330 Cidade/Estado: Timon – Maranhão Telefone: (99) 3212-4899 ITINERÁREO Área na empresa onde foi realizado o estágio: Gestão de Recursos Humanos Data de início: 7 de fevereiro de 2022 Data de término: 20 de junho de 2022 Carga horária: 06hs diárias Supervisora de Estágio: Alexsandra Torquato DADOS DA ALUNA Nome: Wellen Karine Nunes da Silva Matrícula: 19101005 Período: sétimo bloco 2022 Email: wkarine122@gmail.com Ver apêndice I - Figura 1, apêndice 2 - Figura 1, apêndice 3 - Figura 1 123. A EMPRESA A Faculdade Maranhense São José dos Cocais é uma instituição de ensino superior na cidade de Timon - MA. A FMSJC é mantida pela SOMA – Sociedade Maranhense de Ensino Superior e disponibiliza cursos de graduação e extensão aos estudantes. A Faculdade São José surgiu como Instituição de Ensino Superior privada, fundada em 13 de maio de 2005 quando foi credenciada através da Portaria Ministerial (MEC) nº 1636/2005, que autoriza a IES a oferecer ensino de nível superior nos cursos de Bacharelado Serviço Social, Bacharelado em Administração e Bacharelado em Ciências Contábeis e Bacharelado no curso de Direito. Como instituição de ensino superior particular, a Faculdade Maranhense São José dos Cocais – FMSJC, tem como sede e foro na cidade de Timon, Estado do Maranhão, localizada na Av. Brasil, nº 1100 (Shopping Solaris), Bairro Mateuzinho, CEP: 65630 – 330. Avaliação do Ensino Superior: Os procedimentos de avaliação das instituições de ensino superior são definidos pelo MEC por meio da Lei nº 10.861, de 14/04/04, que criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior "SINAES", que visa garantir os procedimentos nacionais de avaliação das instituições de ensino superior, cursos de graduação e desempenho acadêmico do aluno. Na FMSJC, o processo de avaliação tem como premissa a participação da academia e a autoavaliação como procedimento normal para desenvolver a autocrítica permanente na instituição, aprimorando mecanismos de qualidade e alto de desempenho. _____________________________ FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS. Disponível em: http://www.sjc.edu.br/ . Acesso em 20 setembro de 2022 http://www.sjc.edu.br/ 13 4. OBJETIVOS DO ESTÁGIO Aprimorar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, desenvolver o espírito empreendedor, abrir espaços a novas lideranças tornar o aluno um profissional altamente qualificado e competitivo no mercado de trabalho, proporcionar ao aluno a oportunidades de comparar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação académica com a realidade organizacional, através da observação e analise da pratica administrativa. Adquirir experiências em desenvolver potencialidades individuais com o surgimento de novas gerações de profissional empreendedores com visão de adotar novos modelos de gestão e métodos inovadoras novas tecnologia e um mercado cada vez mais competitivo. Conquistar lugar no mercado de trabalho proporcionando oportunidades de desenvolvimento das habilidades, e propor mudanças no ambiente organizacional das empresas, que atualmente gerem de modo arcaico e com chefes invés de liderem. 5. DESENVOLVIMENTO Para a realização das atividades práticas foram definidos dias e horários. O estágio é uma oportunidade para os graduandos mostrarem os seus conhecimentos e que estão preparados para o mercado de trabalho através de todo o conhecimento aprendidos em sala de aula. A minha função ficou reservada para a área de Gestão de Recursos Humanos. Durante o período de estágio atuando nas áreas gerais do Recursos Humanos, desenvolvendo na prática tudo aquilo que tive conhecimento teórico dentro da sala, A metodologia aplicada para a realização do trabalho foi, a prática vivenciada dentro da organização administrativa, a qual está direcionada as mais diversas áreas da administração e RH dentro das empresas. Foram utilizados diversos tipos de imagens dos diversos programas utilizados dentro dos aspectos tecnológicos (como equipamento de informática, softwares e internet). A partir do termo de compromisso do estágio (TCE), foram definidas as seguintes atividades a serem resolvidas: 14 1 Recrutamento e seleção 2 Desenvolvimento pessoal e Treinamentos 3 Remuneração e benefícios 4 Recolhimento do INSS E FGTS 6. ATIVIDADES REALIZADAS 6.1 Recrutamento e seleção O alinhamento dos recursos humanos à estratégia da empresa é muito importante, visto que o planejamento estratégico é uma poderosa ferramenta para a construção e a consolidação da imagem dela. Apenas com planejamento é possível estabelecer uma comunicação integrada que dê consistência e potencialize a mensagem em todos os pontos de contato com o mercado, ele é um dos elementos mais importantes para ser bem desenvolvido o programa de administração de recursos humanos, é um processo pelo qual a organização garante o número certo e as pessoas apropriadas, no lugar certo. Os objetivos organizacionais podem ser atingidos somente com, e através de pessoas, por isso a importância do cuidado com a condução do processo de seleção. No desenvolvimento dessas atividades, pude participar diretamente de toda a etapa de divulgação das vagas disponíveis para serem preenchidas. Participei ativamente de reuniões que discutiam o modelo ideal para ser selecionado e também de como ocorreriam para tal processo de recrutamento e seleção. Depois para a analises dos mesmos. Aos que se encaixavam nas exigências eram selecionados e seguiam para de todos os pontos definidos, os currículos dos interessados para as vagas eram liberados a as etapas fase de provas e entrevistas, afim de seguirem o processo para a averiguação de resultados para a relevância da capacidade e excelência na função ofertada. 15 Figura 1. Relação dos selecionados Fonte: acervo pessoal 6.2 Desenvolvimento pessoal e Treinamentos O desenvolvimento pessoal inclui atividades que melhoram a conscientização e a identidade do trabalhador, além de promoverem o desenvolvimento de habilidades e potencialidades pessoais. Dessa forma, contribui para a construção do capital humano da organização, melhorando a qualidade de vida e contribuindo para a realização de sonhos e aspirações. Assim, também é possível desenvolver equipes mais engajadas e motivadas, alcançando os melhores resultados. Quando o RH enxerga o funcionário como indivíduo, consegue extrair o que há de melhor e os pontos a melhorar de cada colaborador. A liderança é parte fundamental nesse processo, pois participa do dia a dia do liderado, mas isso quando falamos de um líder participativo, que conhece profundamente cada pessoa de seu time e identifica facilmente seus pontos fortes e fracos. https://www.gupy.io/blog/programa-de-desenvolvimento-de-lideranca 16 Art. 818, da CLT. Portanto, em síntese, o tempo despendido pelo empregado em cursos e treinamentos obrigatórios deve ser considerado à disposição do empregador, nos termos do art. 4º, da CLT, e, desse modo, remunerado como hora extra, quando realizados fora do horário normal de trabalho. Visando isso, eu tive a vivência de acompanhar e desenvolver métodos para que fosse eficaz cada passo para o treinamento e desenvolvimento de cada funcionário recém-chegado à empresa e para funcionários veteranos. Mostrando como o trabalho deve ser executado, seguindo as normas da função e da empresa. Figura 2. Planilha para a preparação do plano de treinamento Fonte: acervo pessoal 17 6.2.1 Remuneração e benefícios A remuneração é o resultado de todo o pagamento que deve ser feito para os seus colaboradores mediante o seu trabalho realizado na instituição, com base nisso, o salário, ofertado de acordo com cada área e função. É feito a contabilidade de o salário bruto para que aconteça a debito de todos os impostos para assim, chegar ao salário líquido para a produção do contracheque, no qual é exposto tudo detalhadamente.Os benefícios são adicionais extras, que são pagos mediante horas extras, e também, é feito como uma remuneração de agrado aos colaboradores como forma de agradecimento e incentivo. Figura 3. Daniel Filgueiras. Instrutor da instituição realizando a checagem para o lançamento da remuneração e benefícios. Fonte: acervo pessoal 18 O que determina a lei sobre remuneração e benefícios? Na lei trabalhista, a remuneração está presente no artigo 457 da CLT, que diz: “Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber”. Com relação aos benefícios de uma empresa — também conhecidos como remuneração indireta —, existe grande variedade de alternativas, já que são representações pensadas de acordo com o perfil dos colaboradores — embora existam benefícios previstos em lei, como o 13° salário para os funcionários contratados em regime CLT, o FGTS e as férias remuneradas, entre outros. 6.2.2 Geração FGTS e INSS SEFIP A princípio, o INSS é o Instituto Nacional de Seguro Social, é um pagamento referente a aposentadoria e aos demais benefícios para os trabalhadores com exceção aos servidores públicos. O FGTS é o fundo de garantia do tempo de serviço, ou seja, é um fundo criado na empresa onde é depositado 8% do salário bruto para o pagamento ao empregado caso aconteça a demissão por justa causa, ou, para o saque do mesmo durante o período de trabalho ainda na empresa. O Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) é um aplicativo desenvolvido pela Caixa para o empregador. Disponível gratuitamente, a ferramenta torna o processo de recolhimento regular do FGTS mais ágil e seguro. Também é utilizado para gerar a Guia de Recolhimento do FGTS (GRF), gerada com código de barras para recolher o FGTS. Os arquivos gerados pelo SEFIP devem ser transmitidos pela internet, por meio do Conectividade Social, e a GRF emitida deve ser recolhida até o 7º dia do mês seguinte àquele em que a remuneração do trabalhador foi paga. 19 Figura 4. SEFIP Fonte: acervo pessoal 7. COMO FUNCIONA A ELABORAÇÃO DE UMA FOLHA DE PAGAMENTO A folha de pagamento é algo muito presente na vida de diversas pessoas. Contudo, ainda assim, podem existir dúvidas sobre o seu funcionamento. Pela perspectiva do dono de um comércio que precisa providenciar a folha de pagamento dos colaboradores, ela funciona da seguinte forma: • Como um comprovante do cumprimento das suas obrigações; • Como um documento de consulta para o colaborador; • Como uma forma de evidenciar os cálculos para chegar ao salário líquido; • Evita problemas trabalhistas; • Comprova a conformidade do seu comércio com as obrigações para com os colaboradores. Assim que você receber seu contracheque, a primeira coisa a fazer é anotar todos os números positivos de seu salário. Isso significa anotar o salário bruto, os adicionais de hora extra, os adicionais por insalubridade, adicionais por trabalho noturno, adicional de descanso semanal remunerado e outros. Geralmente esses valores adicionais que você deve receber estão definidos em Convenção de trabalho da categoria profissional à qual você faz parte. O setor de Recursos Humanos ou o contador da empresa pode te encaminhar à representação da sua categoria para mais informações. Ou seja: trata-se de algo de extrema importância para o seu negócio e, 20 caso ocorram falhas na elaboração, são geradas muitas dores de cabeça. Sendo assim, apresentarei os aspectos que não podem faltar para que não haja erro na elaboração deste documento. Alguns aspectos são indispensáveis para a elaboração deste documento Dados do colaborador. O primeiro aspecto são os dados de identificação de cada colaborador, que devem constar de forma completa na folha de pagamento. Os principais dados são: • Nome; • CPF; • Cargo; • Endereço; • Função. Levantamento das horas trabalhadas Com todos os dados evidenciados, é preciso realizar o levantamento das horas trabalhadas – identificando se houve faltas, atrasos ou horas extras. A partir deste levantamento, é possível chegar no cálculo final das horas e, assim, realizar os devidos descontos ou acréscimos. Descontos Os descontos na folha de pagamento não se referem apenas a faltas e atrasos, mas também a desconto de benefícios, como o VT e VR, INSS, convênio médico, dentre outros que você disponibilize. Dessa forma, isso tudo deve estar bem evidenciado, de forma que o colaborador consiga identificar o motivo dos descontos. • INSS/Previdência Social Obrigatório. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o desconto no salário que garante ao trabalhador de carteira assinada o direito a certos benefícios, tais como a aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de trabalho, aposentadoria especial, licença maternidade e auxílio doença. Trocando em miúdos, o INSS é um seguro de renda, seguro de vida e uma previdência em um só pacote. 21 O desconto do seu salário bruto pode ser de 8%, 9% ou 11%, baseado em uma tabela de faixas salariais atualizada pelo INSS anualmente. A porcentagem descontada aumenta à medida em que seu salário também aumenta até um teto máximo, também definido pela tabela. • IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Obrigatório. Estabelecido pelo Regulamento do Imposto de Renda. Este desconto é, basicamente, um “adiantamento” para o governo do Imposto de Renda anual. A porcentagem descontada, assim como no caso do desconto do INSS, 7,5%; 15%; 22,5% e 27,5%. Para calcular em qual lugar da tabela seu salário se encaixa, o trabalhador pode descontar um valor por cada dependente na família, a contribuição ao INSS, o valor de pensão alimentícia, e um valor estabelecido anualmente para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais. • Adiantamento Salarial Ocasional e Opcional. O empregador pode descontar do salário do trabalhador adiantamentos de salário (os populares “vales”), valores dentro de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Só podem ocorrer com a autorização prévia e por escrito do empregado e não pode ocorrer a cobrança de juros ou qualquer tarifa especial pelo adiantamento salarial. Devem estar previstas em contrato, respeitando a legislação trabalhista e convenções de classe, incluindo também as regras para obtenção do adiantamento salarial. • Descontos Extras (Benefícios) Opcionais. São os descontos feitos pelo empregador devidamente autorizados por escrito pelo empregado para integrar o funcionário em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, vale alimentação (limitado ao máximo de 20% do salário, mas raramente descontado), auxílio combustível, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes. São benefícios oferecidos pela empresa e que, geralmente, geram custos mais baixos para o trabalhador do que se ele buscasse tais benefícios fora da empresa. Devem estar previstas em contrato, respeitando a legislação trabalhista e convenções de classe. Inclusive, algumas convenções de classe obrigam os empregadores a oferecerem certos benefícios aos seus empregados. 22 • Contribuição Sindical Anual e Obrigatória. Imposto federal descontado anualmente de todo empregado, correspondendo ao valor de um dia de trabalho. Normalmente é feito no mês de março de cada ano, e um empregado admitido após esta data deve ter o valor retido no mês seguinte ao da contratação. • Vale Transporte Opcional. Quandoo empregado precisa de transporte coletivo para chegar ao trabalho e a empresa não oferece auxílio combustível ou transporte próprio para seus empregados, parte do vale transporte deve ser custeado pelo empregado. No caso, o empregado pode ter descontado até 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, e o empregador acrescentará a este valor qualquer diferença. Este valor é descontado do salário bruto. Vale lembrar que o empregador tem a opção de descontar esse valor ou não, pois pode custear por completo o transporte. Porém, a prática é que esse desconto quase sempre acontece. FGTS O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – não é descontado do salário do colaborador, mas, sim, pago por você como empregador. O valor a ser creditado na conta vinculada do trabalhador é calculado com base na remuneração do empregado, de acordo com o tipo de contrato: Menor Aprendiz: quota de 2% sobre a remuneração. Demais Trabalhadores: quota de 8% sobre a remuneração. Salário líquido Por fim, após o cumprimento das etapas anteriores, é possível chegar ao salário líquido. Ou seja, o que o colaborador irá efetivamente receber. Todos os pontos anteriores servirão como forma de mostrar como se chegou ao salário líquido, garantindo que tudo esteja correto. 23 8. SETOR DE RECURSOS HUMANOS 8.1 O que é Gestão de Recursos Humanos? A Gestão de Recursos Humanos é um conjunto de técnicas, habilidades e estratégias utilizadas para proporcionar satisfação aos colaboradores e, ao mesmo tempo, ajudar a empresa a atingir os seus objetivos. De modo geral, a gestão de recursos humanos tem o objetivo de ser a área mediadora entre a organização e os funcionários, para que ambos tenham seus interesses atingidos e desenvolvam uma relação vantajosa. Pode-se, então, entender que os Recursos Humanos de uma empresa são os funcionários, o setor de Recursos Humanos é a área responsável por administrar esses colaboradores e a Gestão de Recursos Humanos refere-se a uma função estratégica dentro do RH. 8.2 O que faz a área de Recursos Humanos? São várias as atribuições dos Recursos Humanos, e a cada dia elas têm se tornado mais importantes nas organizações. Ferramentas antes pouco utilizadas, como a pesquisa de clima e a gestão comportamental, começaram a ganhar importância a partir do desenvolvimento da teoria das relações humanas na década de 30. 9.Pilares do RH 9.1Transparência A transparência não é um dos pilares mais importantes do setor de RH. É um fator que precisa estar presente em todas as funções realizadas no trabalho de gestão de pessoas. Seja na hora de abrir e anunciar uma vaga, seja no momento de direcionar um feedback construtivo para os seus colaboradores se desenvolverem profissionalmente. Além disso, a transparência é um ponto importante para qualquer organização que deseja construir e fortalecer uma cultura colaborativa. Afinal, como exigir que os profissionais se engajem nos objetivos da companhia se eles nem mesmo sabem o 24 que está acontecendo? A transparência precisa fazer parte não só apenas da área de Recursos Humanos, mas de toda a empresa. 9.2 Equidade Além da transparência, a equidade é outro dos pilares do RH que precisa ser colocado em prática em diferentes situações. O termo reforça o papel da imparcialidade do setor, o que é fundamental para que o item anterior seja colocado em prática e para que a empresa conquiste os seus resultados. A ideia é que não exista nenhum tipo de privilégio na organização. Não importa se um gestor está errado, ele precisa ser corrigido da mesma forma que um colaborador, por exemplo. Na hora de realizar uma promoção, os únicos critérios que devem ser analisados são técnicos e comportamentais. Ou seja, a equidade precisa fazer parte de todas as tarefas da equipe de Recursos Humanos, assegurando que a meritocracia seja colocada em prática de maneira justa. 9.3 Prestação de contas Também conectada com a transparência, a prestação de contas é outro pilar importante na realidade da área de RH. Trata-se de um processo em que todas as contas e os gastos são abertos para fiscalização. Além disso, esse cuidado precisa ser aplicado apenas na questão financeira: pode ser utilizado para avaliar se o processo de recrutamento foi transparente ou não, por exemplo. 9.4 Desenvolvimento de pessoas A área de desenvolvimento de pessoas é uma das mais relevantes para resultados de médio e longo prazo no RH. Estamos diante da equipe responsável por extrair o máximo de potencial dos profissionais de uma organização. É um esforço que começa com a oferta das condições necessárias para que cada colaborador possa desempenhar as suas funções sentindo-se seguro e preparado. Ainda mais importante é identificar pontos de possíveis melhorias no desempenho dos profissionais, ou seja, entender como cada pessoa pode aprimorar rotinas, processos e resultados. Seja na parte técnica, seja na parte comportamental. É um trabalho com foco na experiência, contribuindo para o desenvolvimento global dos times. 25 9.4.1 Departamento pessoal Dentro do RH, a área de departamento pessoal não trata tanto das questões pessoais e humanas, mas sim das etapas burocráticas do trabalho. É preciso cuidar de questões como admissão de novos profissionais, desligamento de colaboradores, cumprimento da legislação e certificação dos salários e dos benefícios, além do recolhimento de INSS e FGTS. Quando o trabalho é realizado de maneira correta e eficiente, a tendência é que a empresa tenha um fluxo mais simples de trabalho, sem perder tempo com problemas no âmbito trabalhista, por exemplo. Em resumo, é a área que precisa ser otimizada ao máximo, garantindo que todos os profissionais estejam regularizados e nenhuma equipe fique prejudicada. 9.4.2 Recrutamento e seleção Outra área do RH fundamental para os resultados da companhia é o setor de recrutamento e seleção. Afinal, os especialistas dedicados a isso são os responsáveis por atraírem os talentos necessários para o sucesso da empresa. As responsabilidades começam na identificação de carências na estrutura de trabalho da companhia e na definição das vagas a serem preenchidas, com uma adequada gestão de currículos. Além de anunciar as oportunidades disponíveis, a área precisa filtrar os currículos, para encontrar aqueles que se encaixam nas questões técnicas demandadas pelos cargos. Depois, precisa realizar um processo seletivo completo, a fim de garantir que a seleção seja precisa e o encaixe cultural se comprove positivo — lembrando que é essencial que as questões comportamentais façam parte da análise. 9.5 Remuneração e benefícios O setor de remuneração e benefícios é outra área básica para o funcionamento do RH. A responsabilidade é garantir que os profissionais tenham salários e pacotes atrativos e, ao mesmo tempo, justos para os dois lados. Quem trabalha nessa área 26 deve identificar os valores adequados para atrair os talentos no mercado, manter os colaboradores motivados e também ter o controle do orçamento da companhia. O equilíbrio é a palavra-chave para ter sucesso na área de remuneração e benefícios. Afinal, é preciso criar um ambiente de trabalho favorável e positivo para todos, mas também não deixar que isso prejudique os resultados financeiros da empresa. Os 7 pilares e áreas do RH que você viu por aqui impactam as organizações, o que reforça o cuidado para uma gestão de pessoas ativa e alinhada aos objetivos de negócio. É também importante entender que o desenvolvimento contínuo desses pontos é essencial para o crescimento da qualidade da área de Recursos Humanos. A gestão de recursos humanos tem o objetivo de ser a área mediadora entre a organização e os funcionários, para que ambos tenham seus interesses atingidos e desenvolvamuma relação vantajosa Figura 5. Alexandra Moraes. Responsável do setor pessoal e rh da instituição Fonte: acervo pessoal 27 Figura 6. Setor protocolo da instituição Fonte: acervo pessoal 10. Quais são os setores do RH? O Departamento de Recursos Humanos é subdividido em vários setores. Cada um deles é responsável por parte importante da organização e deve ser gerido com dedicação e eficiência para que os objetivos finais sejam alcançados. Conheça-os. 10.1 Departamento pessoal Esse é o setor responsável pelas rotinas burocráticas do RH. O departamento pessoal cuida de toda a documentação dos processos e garante que as leis trabalhistas sejam cumpridas pela organização. https://www.gupy.io/blog/rotinas-departamento-pessoal 28 10.2 Recrutamento O setor de recrutamento é responsável por formar as equipes de trabalho, divulgando vagas e fazendo o planejamento e a gestão de todo o processo de seleção, até o momento da contratação. 10.2.1 Remuneração Cada cargo de uma empresa tem uma remuneração específica, de acordo com suas responsabilidades e tarefas. O RH define as atribuições de cada cargo, criando um sistema de remuneração justo para eles. 10.3 Segurança do trabalho A segurança do trabalho é um dos setores mais importantes, e tem como objetivo garantir condições de trabalho seguras, reduzindo riscos de acidentes e adoecimento dos colaboradores. 10.4 Benefícios Além do salário predeterminado para cada trabalhador, os Recursos Humanos também devem garantir o recebimento dos benefícios de cada um deles. Alguns exemplos são: • vale-transporte; • vale-refeição; • convênio de saúde. https://www.gupy.io/blog/recrutamento-e-selecao https://www.xerpa.com.br/blog/beneficios-corporativos/ 29 CONCLUSÃO O Estágio Supervisionado ajudou muito com o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, tornando fácil a realização de todas as tarefas e atividades ligando a teoria e prática, visando assim uma maior percepção dos acontecimentos de natureza gestora e administrativa, transformando cada dia mais a possibilidade de fornecer importantes decisões para o gerenciamento das empresas. Trabalhar diretamente com os recursos humanos, me deu uma nova perspectiva na visão de profissional, é um trabalho que mostra de perto as glórias e as dificuldades de uma entidade, seja ela de natureza pública ou privada. Trabalhar diretamente no coração de uma empresa, requer equilíbrio, profissionalismo e muita humanidade. A Gestão de Recursos Humanos é uma ciência que estuda a vida de uma empresa, onde todos os gestores procuram medidas eficientes para uma tomada de decisões correta, visando proporcionar resolução e eficiência nas suas atividades, razão pelo qual devemos fazer nossos serviços de maneira sucessiva, buscando uma gestão de ética responsável. No mundo atual a profissão de gestão de recursos humanos, onde produzimos relatórios para o gerenciamento de uma organização, para seus gestores produzindo um eficiente controle na busca do resultado satisfatório dentro de qualquer empresa no mundo dos negócios. Com isso através do tempo em que estive estagiando pode identificar que realmente é o ideal, pois até então não tinha existia prática e nem tentado usar os conhecimentos teóricos na prática, e este estágio me proporcionou tudo isso, fazendo a mim superar as próprias expectativas. Desenvolvi o planejamento de recrutamento e seleção no decorrer de diversas reuniões de planejamento e estratégias para treinamento e desenvolvimento pessoal, realização de folha de pagamento, INSS e FGTS, como humanizar o trabalho com os outros colaboradores, o que fez com que aprimorasse todos os conhecimentos teóricos na pratica, uma experiencia única e excepcional. Como sugestão, a faculdade poderia aumentar período de realização do estágio, dando prioridades ao escritório modelo, sendo este de extrema importância principalmente para alunos que não tiveram a oportunidade de estagiar em um escritório de contabilidade, pois é nele que o aluno realmente aprende a ser um profissional contábil e conhece a fundo o mercado de trabalho e as dificuldades 30 existentes desde a relação com clientes até a dificuldade de se obterem uma simples consulta prévia na prefeitura, o qual a faculdade deixou a desejar nesta familiarização com a prática contábil, proporcionar com os supervisores uma maior interação com os estagiários e empresas conveniadas, a fim de reduzir o risco dos alunos não conseguirem um local para realização do estágio REFERENCIAS http://www.sjc.edu.br/?page_id=180 https://www.gupy.io/blog/recursos-humanos https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como-Fazer- SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista https://www.dicionariofinanceiro.com/folha-de-pagamento/ CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo, 6a. ed. - Editora Campus, Rio de Janeiro 2003. nLAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6a.ed. São Paulo. Atlas, 2007 http://www.sjc.edu.br/?page_id=180 https://www.gupy.io/blog/recursos-humanos https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como-Fazer-SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como-Fazer-SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista https://www.dicionariofinanceiro.com/folha-de-pagamento/ 31 APÊNDICES 32 APENDICE 1, IMAGEM 1 Documento oficial devidamente preenchido com os dados da área de estágio, carga horaria, e expectativas de aprendizagem assinados pela professora Alexsandra Torquato, professora supervisora e coordenadora do curso de administração. 33 APENDICE 2, FIGURA 1 Documento oficial devidamente preenchido com os dados da instituição de ensino superior Faculdade Maranhense São Jose dos Cocais, a qual foi a empresa por onde desenvolvi o estágio supervisionado obrigatório. 34 APENDICE 3, FIGURA 1 Documento oficial devidamente preenchido com os meus dados pessoais de identificação assinado pela professora supervisora e coordenadora do curso de administração. 35 ANEXOS 36 Anexo 1 6.2 Desenvolvimento pessoal e Treinamentos – Página 15 art. 818, da CLT. Portanto, em síntese, o tempo despendido pelo empregado em cursos e treinamentos obrigatórios deve ser considerado à disposição do empregador, nos termos do art. 4º, da CLT, e, desse modo, remunerado como hora extra, quando realizados fora do horário normal de trabalho. Em contrapartida, se o curso não for de presença obrigatória, isto é, facultativo, ainda que realizado fora do horário de trabalho normal, não há que se falar em pagamento das horas como extraordinárias, por não serem consideradas como à disposição do empregador. Lei do estágio supervisionado A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário formativodo educando e faz parte do projeto pedagógico do curso. 37 SEFIP. https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como- Fazer-SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como-Fazer-SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista https://suporte.metadados.com.br/hc/pt-br/articles/360004980812-Como-Fazer-SEFIP-de-Reclamat%C3%B3ria-Trabalhista 38 Modelo de uma folha de pagamento. https://www.dicionariofinanceiro.com/folha-de- pagamento/ https://www.dicionariofinanceiro.com/folha-de-pagamento/ https://www.dicionariofinanceiro.com/folha-de-pagamento/ 39 ANEXO FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Capítulo I – Dos Objetivos e Caracterização do Estágio Curricular Art. 1° - O ESTÁGIO CURRICULAR, atividade acadêmica regulamentada pela Dec. Lei CFE N.11.788, visa colocar o estudante em contato com o ambiente real do trabalho, através da prática de atividades técnicas, pré-profissionais, sob supervisão adequada e obedecendo às normas especificas, em uma organização, para este fim denominado CONCEDENTE, sendo a sua realização condição obrigatória para integralização e conclusão do Curso de Graduação. Art. 2° - A caracterização e a definição do Estágio dependem de instrumento jurídico (acordo de Cooperação e/ou Convênio), celebrado entre a FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS e a parte CONCEDENTE, no qual devem ser acordadas as condições de realização do estágio. Art. 3° - O Estágio Supervisionado Curricular deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituir em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamentos técnico- cultural, científico e de relacionamento humano (Lei n° 11.788, art. 1°, §2°). Capitulo II – Das condições para realização do estágio curricular A) Dos pré-requisitos para realização do estágio curricular Art. 4° - A realização do ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR é obrigatória ao estudante em conformidade com Matriz Curricular do respectivo curso de graduação. Art. 5° - Para a realização do Estágio Supervisionado Curricular do discente da FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS será assinado um Termo de Compromisso entre esta e a Empresa/Instituição (CONCEDENTE), com a interveniência da FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS. § 1° - A jornada de atividades do Estágio Supervisionado Curricular pode ser cumprida em horário fixo ou variável durante a semana. Em qualquer hipótese, no entanto, o horário estabelecido não pode conflitar com o horário escolar do estudante, constando este detalhe especifico do Temo de Compromisso. Deverá ser cumprido pelo estudante o total previsto na respectiva Matriz Curricular do aluno estagiário. 40 § 2° - O estudante quando empregado ou empregador, poderá realizar o Estágio Supervisionado Curricular nas dependências da própria empresa, desde que em áreas profissionais correspondentes à área acadêmica do seu curso e supervisionada por profissional graduado e registrado nos órgãos das categorias referidas. Acontecendo a validação do convênio, ocorrerá normalmente à supervisão do professor supervisor e o mesmo deverão elaborar o seu plano de Estágio com os discentes, assim como apresentar o Relatório do Plano de Atividades, Relatório Parcial e Relatório Final. B) Dos procedimentos para inscrição no estágio curricular Art. 6° - Todos os discentes da FMSJC estão obrigados à inscrição no Estágio supervisionado curricular, no período obrigatório correspondente à cada Curso, mesmo quando já se encontrar exercendo atividades profissionais na área correspondente. § 1° - Os discentes iniciarão o procedimento de inscrição desde que estejam enquadrados no Art. 4° do Capítulo II deste regulamento. § 2° - Após ter preenchido a ficha de apresentação pessoal e a ficha de apresentação da empresa, e entregue na ao Professor Supervisor de Estágio da FMSJC, o discente deverá agendar uma entrevista com o Supervisor de Estágio da Empresa, levando consigo cópias das fichas citada acima e a ficha do Plano de Estágio a ser preenchida, se o discente for aprovado pela empresa para a vaga de Estágio. § 3° - O estudante só irá ser considerado inscrito no Estágio, quando o mesmo tiver o Plano de Estágio, aprovado pelo Professor Orientador de Estágio e pelo Coordenador de Estágio da FMSJC e após entrega de uma cópia do Termo de Compromisso assinado na Coordenação de Estágio. Quando este for empregado, deverá entregar documento comprobatório do vínculo, quando empregador, cópia do Contrato Social ou Estatuto da empresa. CAPÍTULO III – Do andamento do estágio supervisionado curricular A) Da instituição de ensino Art. 7° - A FMSJC poderá recorrer aos serviços de agentes de integração pública e privada do sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e governo. Art. 8° - Durante o desenvolvimento das atividades do Estágio Supervisionado Curricular, o estagiário deverá estar coberto por Seguro Contra Acidentes Pessoais (Lei N. º 11.788 art. 4°), realizado pela FMSJC em favor do estagiário, salvo no caso da empresa concedente se comprometer em realizar. 41 B) Da coordenação de pesquisa e extensão Art. 9° - A Coordenação de Extensão será responsável pela Divisão de Estágio para avaliar e julgar todos os casos não contemplados neste regulamento. Art. 10 - A Coordenação de Extensão designará os Professores Orientadores de Estágio, de comum acordo com o coordenador do curso. C) Da divisão de estágio Art. 11 - A Coordenação de Extensão elaborará, semestre a semestre, um cronograma, que estabelecerá as datas, para os seguintes procedimentos, abaixo especificados: § 1° - A entrega de relatórios e atividades pelos discentes ao respectivo Professor Supervisor. § 2° - A entrega, pelos Professores Supervisores, à Divisão de Estágio, das fichas, dos relatórios parciais e finais, assim com atividades dos discentes sob sua supervisão. § 3° - A entrega, pela Divisão de Estágio, de relatório consolidado à Coordenação de Extensão, sobre a prática do estágio e em anexo os relatórios ou os trabalhos de conclusão dos discentes. Art. 12 - O cronograma referido no artigo 11 não precisa necessariamente estar vinculado aos semestres letivos da instituição. Art. 13 - A disciplina de Estágio Supervisionado I e II, terá a equivalência de uma disciplina de 72 horas/aula. D) Do estagiário Art. 14 - A efetivação do discente no Estágio Supervisionado Curricular estará condicionada à aprovação do plano de estágio. § único – O documento denominado PLANO DE ESTÁGIO, consistirá de um projeto de atividades individuais a serem desenvolvidas pelo discente em uma organização conforme o artigo 1° (Capitulo I). Art. 15 - O Plano de Estágio deverá ser aprovado pelo Professor Supervisor. § 1° - O Plano de Estágio proposto pelo discente deverá contemplar, obrigatoriamente, aspectos de sua área de atuação. § 2° - Durante o Estágio Supervisionado Curricular o discente deverá vivenciar as linhas temáticas do seu curso, o que será refletido nos seus relatórios parciais e finais de estágio. 42 § 3° - Como o objetivo do Estágio Supervisionado Curricular é de proporcionar ao discente a aplicação prática do seu manancial teórico, dividido em áreas de conhecimentos referentes ao seu curso, fica posto que: a) As atividades desenvolvidas pelo discente deverão contemplar, simultaneamente, as diversas áreas do conhecimento de seu Curso, de forma a exercitara interdisciplinaridade; b) O discente deverá correlacionar obrigatoriamente às áreas de conhecimento, mencionando no seu relatório, as causas e efeitos que uma tem sobre a outra, enriquecendo desta maneira seu processo de aprendizagem; O Estágio Supervisionado Curricular será considerado integralizado, quando o discente contemplar a carga horária exigida na Matriz Curricular do respectivo Curso e mediante a aprovação do Relatório Final de Estágio aprovado pelo Professor Supervisor. CAPÍTULO IV – Do acompanhamento do estágio da coordenação de Extensão A) Art. 16 - São atribuições da Coordenação de Estágio: § 1° - Zelar pelo cumprimento das normas do Estágio. § 2° - Prospectar, junto ao mercado, oportunidades de estágio para os estudantes da FACULDADE SÃO JOSÉ DOS COCAIS, fazendo os contatos pertinentes. § 3° - Cadastrar e encaminhar os discentes às unidades concedentes. § 4° - Verificar a veracidade das informações prestadas pelo discentes: a) Junto às organizações concedentes, através de contato pessoal. b) Através de questionamentos aos discentes, em momentos aleatórios ao longo do processo de acompanhamento. § 5° - Propor mecanismos de incentivo à interdisciplinaridade que possam ser implementados nos estágios. § 6° - Informar à empresa, quando o discente concluir, abandonar o curso ou trancar a matricula para o encerramento ou substituição do contrato de estágio. § 7° - Solicitar à Direção Geral e Acadêmica, quando se fizer necessário, a nomeação de professor ou professores para a função de Supervisão de estágio. § 8° - Manter a Direção Geral e Acadêmica informada de todas as atividades pertinentes ao estágio e explanar quando se fizer necessário. § 9° - Elaborar e propor mecanismos para a avaliação das atividades realizadas pelo estagiário. B) Do professor supervisor de estágio Art. 17 - São atribuições do Professor Supervisor de Estágio 43 § 1° - Supervisionar o discente individualmente ou em grupo, no desenvolvimento do estágio. § 2° - Orientar o estudante individualmente ou em grupo, na execução do cronograma de atividades, bem como, observar o seu cumprimento. § 3° - Aprovar o Plano de Estágio preenchido pelo discente e pela organização onde se realizará o estágio. § 4° - Aprovar a organização concedente à luz dos objetivos e exigências do estágio. § 5° - Acompanhar as atividades de estágio in loco procurando acertar sua orientação para os objetivos. § 6° - Avaliar os relatórios parciais e o relatório final, feitos e entregues, pelo estagiário ao Professor Supervisor. § 7° - Avaliar o estagiário conforme critérios determinados pela Coordenação de Extensão § 8° - Entregar, após cada período de estágio estabelecido pelo cronograma da Coordenação, os resultados apurados de cada estagiário, caracterizando se como Relatório parcial 1, Relatório Parcial 2 e Relatório Final, conforme critérios definidos pela Coordenação de Extensão. C) Do estagiário Art. 18 - São atribuições do Estagiário: § 1° - Observar o Cronograma de atividades determinado pela coordenação e cumpri-lo. § 2° - Comparecer às aulas de orientação do Professor Supervisor de estágio ou pela Coordenação de Extensão. § 3° - Entregar ao Professor Supervisor os relatórios parciais e finais nas datas estipuladas. § 4° - O discente deverá entregar ao Professor Supervisor 02 (dois) exemplares do Relatório Final impresso, na data prevista no cronograma de Estágio, com a devida revisão ortográfica, conforme padrões estabelecidos pela Coordenação de Extensão. § 5° - A não entrega dos exemplares dos relatórios, no prazo estabelecido e o descumprimento de alguma norma estabelecida ou a não conclusão da carga horaria total da disciplina, resultará na atribuição do conceito REPROVADO ao discente. 44 CAPÍTULO V – Da avaliação do estagiário Art. 19 - A avaliação Final do discente no Estágio Supervisionado Curricular será realizada da seguinte forma: A) Das características da avaliação § 1° - Avaliar habilidades e competências previstas no Projeto Pedagógico de cada Curso, bem como na construção do perfil desejado para o formando. a) Em todos os documentos e relatórios apresentados pelo discente, estarão sendo avaliados habilidades e competências referentes ao seu curso. b) Os Professores Supervisores de Estágio procurarão identificar o surgimento/desenvolvimento de características especificas do profissional da área, no perfil do discente. B) Dos critérios da avaliação § 2° - o Professor Supervisor de Estágio, após ter acompanhado o processo do estágio in loco e em sala de aula, avaliará o discente, através do preenchimento da ficha de avaliação em anexo, onde atribuirá uma nota, numa escala de 0 a 10, a cada item da ficha que leva em consideração aspectos como: clareza, originalidade, precisão, objetividade, consistência, cumprimento do cronograma, dentre outros. § 3° - A nota final atribuída ao discente será a média aritmética das notas atribuídas pelo Professor Supervisor. Se esta for igual ou superior a 7,0 (sete) o discente terá o conceito “APROVADO”, se for inferior a 7,0 (sete) terá o conceito “REPROVADO”. Art. 20 - Os casos omissos neste Regulamento de Estágio serão resolvidos pela Coordenação de Extensão. 45 46 47 48 49 50
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