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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
ARQUIVOLOGIA
Princípios Arquivísticos
Livro Eletrônico
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Sumário
Princípios Arquivísticos ...............................................................................................................................................3
1. Princípios Arquivísticos ...........................................................................................................................................3
1.1. Princípio da Organicidade ....................................................................................................................................3
1.2. Princípio da Cumulatividade ..............................................................................................................................5
1.3. Princípio da Proveniência ou do Respeito aos Fundos ......................................................................5
1.4. Princípio da Territorialidade .............................................................................................................................6
1.5. Princípio da Pertinência Territorial ...............................................................................................................6
11.6. Princípio da Unicidade ........................................................................................................................................7
1.7. Princípio do Respeito à Ordem Original ......................................................................................................7
1.8. Princípio da Indivisibilidade ou Integridade ............................................................................................8
11.9. Princípio da Pertinência .....................................................................................................................................8
11.10. Princípio da Reversibilidade .........................................................................................................................9
Questões de Concurso ............................................................................................................................................... 10
Gabarito ..............................................................................................................................................................................47
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................50
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARIA STELLA MARTINS JANUARIO - 05992943536, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS
1. PrincíPios Arquivísticos
Nesta altura de nosso curso, você já deve ter percebido que as questões de Arquivologia 
são muito práticas e tem muito a ver com as atividades e procedimentos que realizamos no 
dia a dia, não só nas instituições como também em nosso cotidiano. Nesta aula, no entanto, 
abordaremos um assunto mais acadêmico, que são os princípios arquivísticos. Na minha ex-
periência como professor de cursinho, percebo que não é um assunto muito apreciado pelos 
alunos, que o consideram muito “abstrato” e de difícil entendimento. De qualquer forma, é um 
assunto cobrado nesta matéria e tentarei trazer o esclarecimento necessário para que você 
não tenha problemas quando se deparar com questões envolvendo este conteúdo.
1.1. PrincíPio dA orgAnicidAde
Organicidade: Relação natural entre documentos de um arquivo em decorrência das atividades da 
entidade produtora.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Um princípio extremamente importante na Arquivologia é o princípio da organicidade. Este 
princípio afirma que os documentos de arquivo refletem as atividades da entidade que os acu-
mulou, seja esta entidade uma pessoa física ou jurídica, a quem estão vinculados organica-
mente. Isto significa que um documento de arquivo nasce vinculado a alguém (pessoa física 
ou jurídica), e permanecerá vinculado àquela pessoa até o fim de sua missão.
Não entendeu? Não se preocupe. É preciso analisar com mais calma este princípio, para 
buscar elementos que permitam entender tudo o que está envolvido neste conceito.
Primeiramente, precisamos entender que nem todo documento é um documento de arqui-
vo, ou documento arquivístico. Na verdade, ao longo de nossa vida, acumulamos dois conjun-
tos de documentos, os documentos orgânicos, que formam nosso arquivo, e os documentos 
não-orgânicos, que formam nossa biblioteca.
Documentos orgânicos são, portanto, aqueles que surgem naturalmente ao longo das ati-
vidades de uma pessoa e estão vinculados a esta pessoa. Analise: sua certidão de nascimento 
está vinculada a você. Seu diploma de ensino médio ou graduação está vinculado a você. A 
fatura de cartão de crédito que você recebe todo mês nasce vinculado a você. Ou seja, todo do-
cumento que faz parte do seu arquivo nasce vinculado a você e está intimamente relacionado 
às atividades que você desenvolveu, ou seja, estão organicamente relacionados à sua pessoa. 
Tais documentos nunca deixarão de fazer parte do SEU arquivo.
O arquivo de uma pessoa (seja física ou jurídica) é formado por documentos vinculados, 
portanto, àquela entidade, comprovando as atividades que ela desenvolveu ao longo de sua 
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
existência. É comum que o aluno questione neste momento e comece a tentar buscar docu-
mentos que, na sua visão, podem “mudar” de dono ao longo de sua existência.
Neste momento, o exemplo mais comum que encontro em sala de aula é a escritura de 
imóvel (não me surpreenderia se você imaginou exatamente este documento, achando que 
não respeita este princípio).
Vamos analisar a situação: a escritura de um imóvel (apesar de ter este nome), está vincu-
lada ao dono do imóvel. Ela nasce vinculada àquela pessoa. Quando o imóvel é transferido ou 
vendido, é gerada uma NOVA escritura, que nasce, novamente, vinculada ao NOVO dono. Per-
cebeu? Nenhuma escritura mudou de dono. O imóvel é que foi transferido, e não o documento. 
O documento de arquivo sempre nasce e morre vinculado a alguém. Seus diplomas, contratos, 
certidões, contas, multas, exames... todos eles nasceram e permanecerão vinculados organi-
camente a você. Esta é uma característica fundamental dos documentos arquivísticos.
É natural que o documento esteja vinculado a mais de uma pessoa envolvida em sua cria-
ção: a entidade que o produziu e a entidade que o recebeu. Seu diploma, por exemplo, está 
vinculado ao estabelecimento de ensino que a emitiu e a você. Sua carteira de identidade está 
vinculada ao órgão emissor e a você. O licenciamento do seu carro está vinculado ao Detran e 
a você, e assim por diante. De qualquer forma, o documento está organicamente vinculado às 
duas partes envolvidas em sua criação.
Por outro lado, documentos não orgânicos, ou seja, que não estão vinculados à pessoa, 
formam a sua biblioteca, e não seu arquivo. E aí não estão apenas os livros, mas também revis-
tas, músicas, vídeos e quaisquer outros documentos guardados para fins de estudo e pesquisa 
e que podem, a qualquer momento, ser vendidos, doados ou repassados para outrapessoa 
ou entidade.
Você, certamente, em algum momento já doou obras para uma biblioteca, certo? Isso quer 
dizer que aqueles livros, revistas, gibis e outros materiais saíram da sua biblioteca e passaram 
a fazer parte de outra biblioteca. Tente fazer o mesmo com o seu arquivo. Quando estiver or-
ganizando seus documentos, separe alguma coisa para doar para outra pessoa. Tente fazer 
isso com suas contas, contratos, certidões, diplomas (para aquele primo que precisa...) etc. 
Percebeu que não faz sentido? Pois é, isto é por causa do caráter orgânico dos documentos de 
arquivo. Um documento fora do arquivo a que pertence perde o significado.
Na terminologia da área, uma acumulação não-orgânica de documentos também é cha-
mada de coleção. Portanto, a biblioteca é formada por uma coleção de documentos (livros, re-
vistas, gibis, mapas etc.). O arquivo é formado por uma acumulação orgânica de documentos.
Questões que afirmarem que a organicidade está relacionada ao fato de que os documentos 
refletem as atividades da entidade estarão corretas. Questões que afirmarem que o documen-
to de arquivo perde o sentido se separado do seu conjunto também.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
O PULO DO GATO
É muito comum questões afirmando que o arquivo é uma COLEÇÃO de documentos. Este tipo 
de questão está incorreta, pois o termo coleção caracteriza as bibliotecas, pois é justamente o 
oposto do caráter orgânico dos documentos de arquivo.
1.2. PrincíPio dA cumulAtividAde
Os arquivos resultam de um processo progressivo e espontâneo de sedimentação de documentos. 
O Arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Este princípio é mais fácil de entender do que o anterior. Aqui, o que se afirma é que o arqui-
vo de uma entidade (seja pessoa física ou jurídica) vai crescendo à medida que esta entidade 
vai realizando suas atividades, sendo que os novos documentos são acrescentados aos que já 
existiam, ou seja, vão se “acumulando” progressivamente.
Desta forma, diferentemente de uma biblioteca, em que a entidade acumuladora pode de-
cidir “se livrar” de toda o acervo e, em momento posterior, reiniciar uma nova coleção, não há 
como fazer a mesma coisa no arquivo.
Resumindo, o seu arquivo de hoje é uma “continuação” do seu arquivo de ontem, de acordo 
com a interpretação deste princípio.
1.3. PrincíPio dA ProveniênciA ou do resPeito Aos Fundos
Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, 
pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado 
princípio do respeito aos fundos.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Aqui, o que se afirma é que, quando arquivos de entidades distintas ocuparem o mesmo 
espaço, tais arquivos não devem se misturar uns aos outros. Entenda arquivo aqui como o 
conjunto de documentos de uma entidade. Por exemplo: imagine um edifício onde funcionem 
dois ou mais órgãos, o que é bastante comum. Se estes órgãos resolverem montar seu arquivo 
em uma única sala (até mesmo para fins de economia), tais arquivos não devem se misturar. 
Assim, os documentos serão guardados de acordo com a sua proveniência, ou seja, à entidade 
a que pertençam.
Não é difícil de entender, não é mesmo? Isso ocorre com mais frequência em arquivos 
permanentes, criados para cuidar de documentos de várias entidades distintas. O Arquivo Na-
cional, por exemplo, exerce a função de arquivo permanente dos órgãos do Poder Executivo 
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
Federal, ou seja, ele recebe documentos de diversos órgãos diferentes e deve respeitar este 
princípio. Documentos pertencentes ao Ministério da Justiça e à Anatel, por exemplo, quando 
recebidos, devem ser guardados nos seus respectivos arquivos. Nesta situação, cada arquivo 
é denominado de FUNDO. Ou seja, um fundo de arquivo é o conjunto de documentos de uma 
mesma entidade. No Arquivo Nacional, neste caso, podemos afirmar que existem diversos fun-
dos (Fundo Ministério da Saúde, Fundo Ministério da Fazenda, Fundo Anvisa e outros). É por 
isso que este princípio também é chamado de Princípio do Respeito aos Fundos.
Para complicar um pouco mais o assunto, os fundos de arquivo podem ser classificados 
em fundos abertos ou fechados, de acordo com a seguinte característica: se a entidade ainda 
está ativa, ou seja, ainda existe e acumula documento, é um FUNDO ABERTO. Se a entidade já 
foi extinta e não acumula mais documentos, é um FUNDO FECHADO. Ou seja, o fundo STF é 
um Fundo Aberto, assim como seria o fundo privado Rede Globo. O fundo Rede Manchete ou 
o fundo Rede Tupi (é da sua época?), por sua vez, seriam exemplos de fundos fechados, assim 
como o fundo Ministério da Desburocratização (que existiu há décadas).
O importante de tudo o que vimos neste tópico é: não misture documentos de arquivos distin-
tos quando estes ocuparem o mesmo espaço, e você estará respeitando o princípio da prove-
niência ou o princípio do respeito aos fundos.
1.4. PrincíPio dA territoriAlidAde
Princípio segundo o qual os arquivos públicos, próprios de um território, seguem o destino deste 
último. Para que os arquivos permaneçam vivos, sejam utilizados e melhor entendidos, devem ser 
conservados o mais próximo possível do local emanado ou que influenciaram a sua produção. Esse 
local pode ser nacional, regional e institucional.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
O princípio da territorialidade defende que, para conservar todo o seu potencial histórico, 
um arquivo, aqui entendido como conjunto de documentos de uma mesma entidade, deve ser 
conservado no território em que foi acumulado. É o mesmo princípio adotado na museologia.
Obedecendo a este princípio, os documentos permanentes do governo brasileiro devem 
ser conservados no país, pois pertencem à história da sociedade brasileira e é aqui que eles 
fazem sentido como documentos históricos.
1.5. PrincíPio dA PertinênciA territoriAl
Princípio segundo o qual, sem se ter em conta o seu lugar de criação, os arquivos deveriam ser en-
tregues ao serviço de arquivo com jurisdição arquivística sobre o território a que o conteúdo deles 
se refere.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Este princípio, ao contrário do princípio da territorialidade, defende que um documento de 
arquivo deve ser mantido no local a que ele se refere, independentemente do local a que per-
tence a entidade acumuladora.
Imagine, por exemplo, a Carta de Pero Vaz de Caminha, relatando o descobrimento do 
Brasil. Por este princípio, este documento deveria ser mantido no Brasil, já que se refere a ele. 
Parece lógico, não? Mas não é bem assim se considerarmos os princípios da organicidade e 
territorialidade.Veja que a carta escrita por Caminha relatando o descobrimento do Brasil foi criada por um 
“empregado” do governo português, e, portanto, pertence ao arquivo do Governo Português, 
e, como tal, deve ser preservado em Portugal, junto ao conjunto arquivístico a que pertence, 
se considerarmos os princípios da organicidade e da territorialidade. A Arquivologia moderna 
defende a aplicação destes princípios (organicidade e territorialidade), e não da pertinência ter-
ritorial, mas este último princípio está contido na bibliografia e vale a pena saber do que trata, 
caso seja cobrado em sua prova.
11.6. PrincíPio dA unicidAde
Os documentos de arquivos devem conservar o seu caráter único, em função do seu contexto de 
produção, independente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Neste princípio, o que se afirma é que os documentos de arquivo são únicos, no sentido de 
que nunca se cria um documento exatamente igual a outro já produzido anteriormente. Não 
estamos falando em vias ou cópias, que, naturalmente, podem ser criadas. A questão aqui é 
relacionada a cada documento novo que surge na vida da pessoa ou da instituição.
Analise o seu arquivo, pessoal, por exemplo. Cada documento incorporado a ele no seu 
cotidiano, seja nota fiscal, diploma, certidão, escritura, fatura, boleto ou qualquer outro docu-
mento é sempre um documento inédito. Não há como, por exemplo, emitir uma segunda via 
do seu diploma para dar para outra pessoa que está se formando ou pra outro curso que você 
mesmo fizer. Será necessário criar um novo diploma para cada curso novo concluído. Portanto, 
todo documento de arquivo é único no que se refere ao contexto em que foi criado. Esta carac-
terística está vinculada ao princípio da unicidade.
1.7. PrincíPio do resPeito à ordem originAl
Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa 
ou família que o produziu.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Cada pessoa ou entidade deve aplicar ao seu arquivo o arranjo (ordem dada aos documen-
tos) de acordo com sua necessidade. Assim, um arquivo reflete, até na forma de organização de 
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
seus documentos, a pessoa ou entidade a que está vinculado. Podemos dizer que o arquivo 
tem a sua cara do seu dono e, portanto, se cuidado por terceiro, (como nos casos de arquivos 
históricos de pessoas que já faleceram, por exemplo), é interessante que seja mantida a ordem 
que o dono deu aos documentos, sob pena de perder a sua organicidade.
Neste caso, o nome do princípio já diz tudo: respeito à ordem original, sendo que a ordem 
original aqui é a ordem que o dono do arquivo deu aos seus documentos. Acho que este prin-
cípio é o mais fácil até aqui, não?
1.8. PrincíPio dA indivisibilidAde ou integridAde
Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não 
autorizada ou adição indevida.
Heloísa Belotto
Este princípio está vinculado ao princípio da organicidade. O arquivo reflete as atividades 
da pessoa ou entidade a que está vinculado, certo? Para que se mantenha íntegro, não é inte-
ressante que este arquivo seja dividido em partes (mutilado). Imagine, por exemplo, se o arqui-
vo histórico de Jorge Amado, mantido em Salvador, fosse dividido em 10 partes e espalhados 
pelo país em locais distintos. É como se dividíssemos um livro histórico em 10 partes, sendo 
que uma não faz sentido sem a outra. É importante, portanto, que o arquivo, enquanto conjunto 
de documentos de uma mesma entidade, seja mantido sem dispersão.
O princípio também defende que não deve haver mutilação ou destruição não autoriza-
da de documentos. Naturalmente, não estamos nos referindo à eliminação de documentos 
prescritos e previstos na tabela de temporalidade. É natural eliminarmos os documentos que 
perderam o valor e se tornaram inservíveis. O que se defende aqui é a não destruição indevida, 
onde os documentos ainda têm relevância para a entidade, e a sua destruição implicaria perda 
da integridade do arquivo.
Da mesma forma que não se deve eliminar ou destruir documentos de forma indevida, tam-
bém não é recomendável a adição de documentos que não pertençam à entidade acumuladora 
ao seu arquivo. Se você estivesse organizando, por exemplo, o arquivo histórico de Machado 
de Assis, e inserisse um documento seu àquele arquivo, como se pertencesse ao arquivo dele, 
estaria prejudicando a sua integridade. É claro que temos aqui um exemplo bizarro, mas a ideia 
é a mesma: não se deve eliminar ou adicionar indevidamente documentos ao arquivo de uma 
pessoa ou entidade, sob pena de violar o princípio da integridade ou da indivisibilidade.
11.9. PrincíPio dA PertinênciA
Princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta 
a proveniência e a classificação original. Também chamado princípio temático.
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Elvis Miranda
Este princípio é contrário ao princípio da proveniência ou do respeito aos fundos. Neste 
caso, os documentos são agrupados por assunto, sem levar em consideração à pessoa ou en-
tidade a que o documento pertença. Não é um princípio adotado na Arquivologia moderna, que 
respeita o princípio da proveniência, mas faz parte da terminologia e dos conceitos estudados 
na disciplina.
Como você deve ter percebido, este é um assunto mais acadêmico do que os outros, como 
comentei no início. Este assunto é bastante abordado em provas de nível superior para profis-
sionais formados em Arquivologia e não tão frequente em provas de nível médio ou nível su-
perior para cargos que não sejam específicos da área de arquivologia, mas, quando aparecem, 
podem complicar a vida de quem não conhece os conceitos. Vamos treinar um pouco então? 
Analise as questões já cobradas a respeito deste assunto em provas anteriores e veja como as 
bancas costumam abordar estes princípios.
11.10. PrincíPio dA reversibilidAde
Princípio segundo o qual todo tratamento empreendido em arquivos possa ser revertido, se ne-
cessário.
Dicionário de Terminologia Arquivística. Arquivo Nacional
Este princípio só é bem compreendido se analisado dentro do seu contexto. Ele é aplicado 
quando da aplicação de técnicas de restauração de documentos.
Nesta situação, a recomendação técnica, a partir deste princípio, é que se apliquem ma-
teriais e procedimentos que possam ser revertidos, caso algo saia errado, a fim de evitar a 
destruição de documentos caso haja algum problema na aplicação da técnica de restauração.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
QUESTÕES DE CONCURSO
CONSULPLAN
Princípios Arquivísticos
Proveniência ou Respeito aos Fundos
001. (CONSULPLAN/PREF.NATIVIDADE-RJ/2014)O Princípio da Proveniência é o princípio 
pelo qual os documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivo devem ser 
mantidos reunidos. Os fundos arquivísticos não podem ser misturados a outros fundos.
002. (CONSULPLAN/TRT 13ª REG/2012) Segundo a terminologia arquivística, o princípio em 
que o fundo arquivístico de uma instituição ou pessoa não deve ser misturado aos de outras 
instituições ou outras pessoas, denomina-se
a) organicidade.
b) ordem original.
c) proveniência.
d) indivisibilidade.
e) unicidade.
003. (CONSULPLAN/CEFET-RJ/2006) O que vem a ser um Fundo Fechado:
a) Conjunto de documentos que não podem ser acessados.
b) Conjunto de documentos encaixotados e lacrados.
c) Conjunto de documentos que vão continuar a juntar-se documentos.
d) Conjunto de documentos ao qual não irão juntar mais documentos, por extinção do órgão 
produtor, ou personalidade falecida.
e) Conjunto de documentos ao qual juntarão mais documentos, por extinção do órgão produ-
tor, ou personalidade falecida.
Respeito à Ordem Original
004. (CONSULPLAN/CÂM.MUN.BELO HORIZONTE-MG/2018) O princípio arquivístico se-
gundo o qual o arquivo deve conservar o arranjo dado pela entidade que o produziu é en-
tendido como
a) organicidade.
b) ordem original.
c) cumulatividade.
d) territorialidade.
005. (CONSULPLAN/CODEVASF/SEC.EXECUTIVO/2008) Na organização de Arquivos deve-
-se manter a ordem em que estes foram criados.
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Indivisibilidade/Integridade
006. (CONSULPLAN/TRT 13ª REG/2012) O princípio arquivístico, em que os fundos de arqui-
vo devem ser preservados sem mutilações, eliminações indevidas, dispersão ou destruição, 
denomina-se
a) ordem original.
b) organicidade.
c) cumulatividade.
d) indivisibilidade.
e) territorialidade.
Princípios Diversos
007. (CONSULPLAN/TSE/2012) Relacione as colunas a seguir.
1) Princípio da unicidade.
2) Princípio da organicidade.
3) Princípio da proveniência.
4) Princípio da indivisibilidade.
5) Princípio da cumulatividade.
( ) Fixa a identidade do documento relativamente a seu produtor.
( ) Fundos arquivísticos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destrui-
ção não autorizada ou adição indevida.
( ) Apesar da forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter 
único, em função de seu contexto de produção.
( ) Arquivo é uma formação progressiva, natura e orgânica.
( ) Qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, as funções e as atividades da 
entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.
A sequência está correta em
a) 4, 3, 5, 2, 1
b) 1, 2, 4, 5, 3
c) 5, 1, 2, 3, 4
d) 3, 4, 1, 5, 2
CESPE/CEBRASPE/UNB
Princípios Arquivísticos
008. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANVISA/2004) Os princípios arquivísticos são a base para a 
organização e o funcionamento dos arquivos.
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Princípios Arquivísticos
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Organicidade
009. (CESPE/CEBRASPE/DPF/ESCRIVÃO/2021) É o princípio da proveniência que dá ao do-
cumento de arquivo a singularidade para diferenciá-lo de outros tipos de documentos.
010. (CESPE/CEBRASPE/PCSE/ESCRIVÃO/2021) Entre os objetivos da classificação de do-
cumentos de arquivo inclui-se o vínculo arquivístico.
011. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PGE-PE/2019) O vínculo arquivístico, um dos elementos prin-
cipais para a distinção entre arquivo, biblioteca e museu, é o inter-relacionamento existente 
entre os documentos acumulados pela mesma atividade da organização.
012. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TJAM/2019) O caráter orgânico que interliga os documentos 
de um mesmo conjunto constitui característica primordial dos arquivos.
013. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2018) Os arquivos não são colecionados, mas sim agru-
pados por um processo natural.
014. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2018) Uma das características básicas do arquivo é 
que o significado do acervo documental não depende da relação que os documentos mante-
nham ente si.
015. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2018) A existência de um sentido orgânico no arqui-
vo é o que o distingue da biblioteca e do museu.
016. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPU/2018) A relação entre os documentos de um arquivo, a 
qual decorre das atividades da instituição que os tenha acumulado, constitui a organicidade 
dos documentos de arquivo.
017. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2015) Uma coleção de documentos manuscritos, reuni-
da por uma pessoa, que contenha a história da origem do povoado de um município é denomi-
nada arquivo.
018. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANATEL/2014) A organicidade do arquivo produz vínculos en-
tre os vários documentos de uma mesma ação, processo de trabalho ou atividade.
019. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2014) Constitui organicidade a disposição dos docu-
mentos de arquivo na sequência rigorosa das espécies documentais.
020. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CNJ/2013) Uma característica do documento de arquivo é o 
seu inter-relacionamento com outros documentos e com a atividade da qual ele é resultado.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
021. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPU/2013) A significação orgânica entre os documentos é 
característica fundamental dos arquivos, de modo que um documento destacado de seu con-
junto pode perder valor.
022. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-MS/2013) A relação natural entre documentos de um ar-
quivo é dada pela sua
a) autenticidade.
b) unicidade.
c) veracidade.
d) organicidade.
e) imparcialidade.
023. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CAPES/2012) A organicidade relaciona-se ao contexto admi-
nistrativo de produção e acumulação de documentos,
024. (CESPE/CEBRASPE-UNB/INPI/2012) A organicidade é o princípio que possibilita a di-
ferenciação entre documentos de arquivo e outros documentos existentes no ambiente orga-
nizacional.
025. (CESPE/CEBRASPE-UNB/EBC/2011) Para que um documento tenha organicidade, é 
preciso que ele seja considerado documento de valor secundário.
026. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011) A característica precípua da informação ar-
quivística é a sua natureza orgânica, ou seja, a relação estreita dessa informação com seu 
produtor, que pode ser pessoa física ou jurídica.
027. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STM/2011) Os documentos de arquivo mantêm relações or-
gânicas entre si.
028. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) A organicidade do documento arquivístico en-
contra-se no elo mantido com os demais documentos do órgão ou empresa e que refletem 
suas funções e atividades.
029. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) Os documentos de arquivo não são coletados 
artificialmente como os objetos de um museu, mas acumulados em função dos objetivos prá-
ticos da administração, o que constitui característica de unicidade.
030. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) Quando separado do seu conjunto, ou seja, do 
todo ao qual pertence, o documento de arquivo perde muito do seu significado.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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031. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SERPRO/2010) O caráter orgânico dos documentos é justifi-
cado pelo fato de que um documento, ao ser separado do conjunto ao qual está agregado, não 
mantém o mesmo significado.
032. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-BA/2010) A vinculação que se estabelece entre 
os documentos de arquivo, no momento em que são criados ou recebidos, é chamada 
de orgânica.
033. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) Deve-se sempre considerar a relação or-
gânica dos documentos arquivísticos, inclusive no caso de um documento arquivístico digital, 
como, por exemplo, um relatório, que pode ser constituído por planilhas, fotografias ou plantas 
armazenados em diversos arquivos digitais.
034. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) A primeira característica da informação 
arquivística é a sua natureza orgânica, isto é, sua relação estreita com o produtor, seja ele pes-
soa física ou jurídica.
035. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DF-TRANS/2008) O documento orgânico pode ser produzido 
ou recebido pela organização da mesma forma que o documento não-orgânico, pois o que os 
diferencia é o gênero documental.
036. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2008) As informações que emanam diretamente das 
funções vinculadas à missão de um órgão público ou empresa privada são consideradas orgâ-
nicas e, portanto, informações arquivísticas.
037. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ME/2008) Publicações sem relação direta com a organização 
são consideradas informação não-orgânica.
038. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) Os arquivos refletem a estrutura, as 
funções e as atividades da entidade acumuladora. Essa propriedade dos arquivos é conhecida 
como princípio da organicidade.
039. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TST/2008) A acumulação de informações orgânicas registra-
das dá origem aos arquivos da entidade. A informação não-orgânica existe, muitas vezes, nos 
setores de trabalho, mas igualmente na biblioteca ou no centro de documentação, sob a forma 
de publicações, de bancos de dados etc.
040. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TST/2008) Um dos elementos essenciais da definição de ar-
quivo é a razão pela qual os documentos foram produzidos e acumulados.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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041. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PREF.RIO BRANCO-AC/2007) A relação natural entre docu-
mentos de um arquivo em decorrência das atividades da unidade produtora é chamada de or-
ganicidade.
042. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CLDF/2006) A organicidade refere-se à maneira como os ar-
quivos refletem estrutura, funções e atividades da entidade acumuladora.
043. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) O arquivo é um todo onde as peças estão inter-
-relacionadas. Esta relação entre o documento e o conjunto no qual ele se situa é chamada de 
organicidade.
044. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANVISA/2004) Os documentos pertencentes a um mesmo 
fundo guardam relação orgânica entre si.
Proveniência ou Respeito aos Fundos
045. (CESPE/CEBRASPE/PCPB/ESCRIVÃO/2022) A base teórica que rege as intervenções 
arquivísticas é conhecida como
a) tipologia documental.
b) descrição documental.
c) criação de documentos.
d) fundo de arquivo.
e) princípio da proveniência.
046. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPE-AP/TEC.MIN.AUX.ADM/2021) O princípio arquivístico 
básico que fundamenta as principais funções arquivísticas é o
a) princípio da proveniência.
b) princípio da ordem original.
c) princípio da territorialidade.
d) princípio da pertinência.
e) princípio da reversibilidade.
047. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPC-PA/2019) O princípio arquivístico segundo o qual os do-
cumentos acumulados por pessoa física ou jurídica não podem ser misturados a conjuntos 
documentais produzidos e(ou) recebidos por outras pessoas ou organização é o
a) princípio da proveniência.
b) princípio da ordem original.
c) princípio da territorialidade.
d) princípio da pertinência.
e) princípio da estrutura interna.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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048. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PGE-PE/2019) A constituição do fundo arquivístico de deter-
minado órgão público é resultado da aplicação do princípio da proveniência.
049. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2018) De acordo com o princípio de respeito aos fundos, 
o arquivo de uma pessoa jurídica ou física deve ser mantido separadamente de arquivos de 
outras pessoas jurídicas ou físicas.
050. (CESPE/CEBRASPE-UNB/EMAP/2018) O princípio da proveniência, cujo objetivo é ge-
rar o fundo de arquivo, é o primeiro princípio a ser aplicado na classificação dos documentos 
de arquivo.
051. (CESPE/CEBRASPE-UNB/IPHAN/2018) De acordo com o princípio de respeito aos fun-
dos, princípio básico da arquivologia, o documento deve pertencer ao local de sua origem e 
não pode ser armazenado em local distinto daquele de sua criação e acumulação.
052. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2018) A reunião de documentos de instituições dis-
tintas em um único acervo fere o princípio da proveniência.
053. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STM/2018) Na organização de arquivos, o princípio da prove-
niência fundamenta os principais procedimentos.
054. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) O princípio da procedência, também chamado 
de princípio do respeito aos fundos, dispõe que tudo o que for produzido por uma entidade co-
letiva, pessoa ou família, não deve ser misturado aos fundos de outras entidades produtoras.
055. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANATEL/2014) O fundo arquivístico da ANATEL é constituído 
por um conjunto de documentos produzidos e recebidos por essa autarquia, sendo tal fundo 
utilizado para atender a demanda de atividades específicas e de suporte.
056. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANTAQ/2014) Em uma situação prática, o princípio de respei-
to aos fundos, é utilizado para se estabelecer a destinação final dos documentos, ou seja, se 
eles devem ser eliminados ou guardados permanentemente.
057. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CADE/2014) De acordo com o princípio da proveniência, os 
documentos originados das atividades de uma pessoa jurídica devem ser agrupados separa-
damente daqueles originados das atividades de outras pessoas jurídicas.
058. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2014) O primeiro princípio de classificação é o princípio 
da proveniência.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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059. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MTE/2014) Para a separação dos documentos, como os do 
MTE, daqueles acumulados por outros órgãos, é indicada a teoria das três idades documentais.
060. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) O princípio da proveniência permite identificar o 
fundo a que pertence determinado documento de arquivo.
061. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) O princípio de respeito aos fundos ou o princípioda proveniência postula que não devem ser misturados documentos produzidos por entidades 
diferentes.
062. (CESPE/CEBRASPE-UNB/BACEN/2013) A aplicação do princípio temático possibilita a 
criação do fundo de arquivo da instituição.
063. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CNJ/2013) A manutenção de documentos agrupados de 
acordo com sua origem ou proveniência, medida essa que garante o potencial informativo dos 
arquivos, é resultado da aplicação do conceito das três idades documentais.
064. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2013) O princípio arquivístico fundamental para a or-
ganização dos documentos é o princípio temático, também conhecido como princípio da 
pertinência.
065. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SERPRO/2013) Quando aplicado aos documentos, o princípio 
de respeito aos fundos origina o centro de documentação de uma instituição.
066. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-MS/2013) Os princípios da proveniência e de respeito 
aos fundos têm significados semelhantes.
067. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANAC/2012) Segundo o princípio de respeito aos fundos, 
primeiro princípio de classificação de documentos, os documentos devem ser agrupados de 
acordo com sua proveniência.
068. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANATEL/2012) A existência de um fundo de arquivo origina-
-se do princípio da pertinência.
069. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANATEL/2012) Utiliza-se o princípio da proveniência para de-
finir as três idades documentais.
070. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANCINE/2012) A O princípio de proveniência, quando aplica-
do aos arquivos da ANCINE, gera um conjunto de fundos documentais.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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071. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPRF/2012) O princípio arquivístico que define e estabe-
lece o fundo de arquivo de uma instituição é o princípio da proveniência ou de respeito 
aos fundos.
072. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MCTI/2012) O fundo de arquivo acumulado por uma organiza-
ção é resultado da aplicação do princípio da ordem original.
073. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MPE-PI/2012) O princípio básico da arquivologia que reúne 
todos os documentos gerados por uma mesma fonte geradora de arquivo em um fundo é co-
nhecido como princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.
074. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TJAL/2012) O princípio arquivístico que deve ser aplicado na 
constituição de um fundo de arquivo é o
a) da territorialidade.
b) das três idades.
c) da proveniência.
d) da ordem original.
e) da pertinência.
075. (CESPE/CEBRASPE-UNB/EBC/2011) A aplicação do princípio da proveniência fortalece 
o sentido de conjunto dos documentos de arquivo.
076. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STM/2011) O agrupamento sistemático dos documentos de 
um fundo deve ser feito de forma que os documentos não se misturem com os demais fundos.
077. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) De acordo com o princípio da proveniência, ou de 
respeito aos fundos, os documentos acumulados por diferentes pessoas jurídicas devem ser 
mantidos separados, pois não podem ser misturados.
078. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SERPRO/2010) O princípio da proveniência é um dos funda-
mentos da arquivologia e estabelece que os documentos acumulados por uma organização, 
pessoa ou família não devem ser juntados aos de outras organizações produtoras.
079. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2008) Pela aplicação do princípio da proveniência, consi-
dera-se o fundo de arquivo como uma entidade distinta.
080. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PREF.VITÓRIA/2008) O fundo aberto é um conjunto docu-
mental que continua a receber registros documentais, como, por exemplo, os arquivos de uma 
secretaria municipal em atividade.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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081. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) O arquivista, ao tratar da documenta-
ção considerada de valor permanente, deverá obedecer ao princípio da proveniência.
082. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PREF.RIO BRANCO-AC/2007) O princípio da proveniência 
pode ser definido como aquele segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados 
por assunto sem ter em conta a pertinência e a classificação original.
083. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CLDF/2006) O princípio da proveniência vincula o documento 
a seu produtor, pois determina que os arquivos devem ser organizados segundo as competên-
cias e as atividades da instituição (ou pessoa) responsável pela produção e acumulação dos 
documentos. Determina, ainda, que os arquivos de uma instituição (ou pessoa) devem manter 
sua individualidade, não podendo ser misturados a outros de origens diferentes.
084. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ANVISA/2004) O conceito de fundo fechado é aplicável às 
instituições que sofreram alterações de suas funções principais.
085. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) Fundo aberto é um conjunto de documentos 
ao qual é possível integrar documentos de qualquer proveniência, indistintamente.
086. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) Em relação ao conceito da arquivologia de-
nominado princípio de respeito aos fundos, podemos afirmar que a base desse princípio en-
contra-se na noção de que os arquivos de uma proveniência não devem ser misturados com 
os de outra.
087. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STJ/2004) A composição do fundo de arquivo independe da 
observância ao princípio da proveniência.
Respeito à Ordem Original
088. (CESPE/CEBRASPE/PGDF/TÉC.ADM/2021) O princípio da proveniência determina que, 
ao serem organizados, os documentos sejam mantidos na mesma disposição em que foram 
acumulados originalmente.
089. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ME/TEC.ARQUIVOLOGIA/2020) O princípio do respeito à or-
dem original preceitua que os documentos arquivísticos devem conservar o arranjo dado pelo 
seu produtor.
090. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2018) A aplicação do princípio da reversibilidade permite 
manter os documentos da forma como eles foram acumulados pela pessoa jurídica ou física 
que o tiver produzido.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
091. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STM/2018) O princípio da ordem original, utilizado na organi-
zação interna de um fundo de arquivo, determina que os documentos devam ser reclassifica-
dos por assunto.
092. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TCDF/2014) O princípio da ordem original postula que devem 
ser mantidas as relações que os documentos têm com outros documentos originados das 
mesmas funções e atividades.
093. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2014) Caracteriza o princípio arquivístico do respeito à 
ordem primitiva a conservação do arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa ou família que 
produziu os documentos.
094. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MDIC/2014) Um princípio fundamental da arquivologia é o 
respeito à ordem original, que, quando aplicado, preserva a organicidade dos documentos.
095. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CNJ/2013) O respeito ao modo como os documentos fo-
ram acumulados e mantidos em sua origem refere-se à aplicação do princípio da procedên-
cia externa.
096. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CNPQ/2011) A necessidade de manutenção da organização 
original dos documentos nos setores em que eles foramproduzidos e(ou) recebidos é um dos 
princípios fundamentais da arquivologia, conhecido como princípio da proveniência.
097. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ABIN/2010) De acordo com o princípio da ordem original, todo 
procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido a sua forma original.
098. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRT 21ª REG/2010) O princípio da ordem original é um des-
dobramento do princípio da pertinência, que determina a reclassificação por assunto dos 
documentos.
099. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) Os arquivos originários de uma instituição ou 
de uma pessoa devem manter sua individualidade, não devendo ser misturados aos de outra 
origem. Esse procedimento tipifica o princípio de respeito à ordem original.
Cumulatividade
100. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) A preservação sem dispersão, muti-
lação, alienação, destruição não-autorizada ou adição indevida de arquivo é conhecida como 
princípio da cumulatividade.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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101. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) O princípio da organicidade preceitua que o ar-
quivo é um composto progressivo, natural e orgânico.
Territorialidade
102. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ABIN/2018) A aplicação do princípio da territorialidade res-
tringe-se ao nível nacional.
103. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2016) Considerando o princípio da territorialidade, os do-
cumentos de arquivo da UnB devem ser organizados de maneira temática ou por assunto.
104. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TELEBRAS/2015) O princípio da territorialidade defende que 
os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos locais onde foram acumulados.
105. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CADE/2014) A manutenção dos documentos de arquivo nos 
locais onde foram acumulados obedece ao princípio da ordem original.
106. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPF/2014) A manutenção dos documentos de arquivo nos 
locais onde foram criados ou recebidos fundamenta-se na aplicação do princípio da ordem 
primitiva.
107. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CAPES/2012) O princípio da territorialidade prevê que, na or-
denação dos documentos, deve prevalecer o assunto, em detrimento da proveniência.
108. (CESPE/CEBRASPE-UNB/IBAMA/2012) Considere que a manutenção de um documen-
to tenha sido realizada no local em que ele foi acumulado. Nessa situação, a ação realizada 
obedece ao princípio da territorialidade.
109. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SEGER-ES/2011) De acordo com o princípio da territorialida-
de, os documentos acumulados no estado do Espírito Santo, por exemplo, devem ser mantidos 
nesse mesmo estado.
110. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2008) O princípio da territorialidade aplicado ao plano 
regional difere, do ponto de vista teórico, do aplicado ao plano nacional, estando o primeiro 
assentado em entidades geográficas e o segundo em entidades administrativas.
111. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SGA-DF/2004) Para que permaneçam vivos e sejam mais 
bem utilizados e entendidos, os arquivos devem ser conservados nos lugares em que foram 
produzidos. Esse processo define o princípio da territorialidade.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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112. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STJ/2004) Os documentos devem permanecer no local em 
que foram produzidos, em obediência ao princípio da territorialidade.
Pertinência Territorial
113. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CAPES/2012) O princípio da pertinência territorial refere-se 
ao lugar de criação dos arquivos. De acordo com esse princípio, deve-se respeitar a proveniên-
cia dos documentos.
114. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUNAG/2005) Segundo Rousseau e Couture, o princípio da 
pertinência territorial estabelece que os arquivos devam ser mantidos nos espaços geográfi-
cos em que foram gerados.
Indivisibilidade/Integridade
115. (CESPE/CEBRASPE-UNB/IBAMA/2012) De acordo com o princípio da indivisibilidade, 
os documentos agrupados pela origem devem ser mantidos separados de outros de origens 
diversas de documentos originários das atividades meio e fim e produzidos em variados su-
portes documentais, inclusive o digital.
116. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) A compreensão dos arquivos como 
uma formação progressiva, natural e orgânica deve-se ao princípio da indivisibilidade ou inte-
gridade arquivística.
117. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STJ/2004) O princípio da integridade arquivística determina 
a preservação dos fundos de arquivo em sua totalidade, sem que haja mutilação e tampouco 
destruições indevidas e não autorizadas.
Naturalidade
118. (CESPE/CEBRASPE-UNB/MI/2013) A naturalidade é uma característica reconhecida do 
documento de arquivo.
Unicidade
119. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SEE-DF/2017) O documento de arquivo é considerado único 
se produzido em uma única via e múltiplo se, embora seu conteúdo seja único, é remetido a 
diferentes destinatários.
120. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPU/2016) O princípio da unicidade é utilizado para a manu-
tenção dos conjuntos documentais nas regiões em que foram acumulados.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
121. (CESPE/CEBRASPE-UNB/SMA VITÓRIA-ES/2008) Os documentos de arquivo conser-
vam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos.
122. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PREF.RIO BRANCO-AC/2007) O princípio da unicidade está 
ligado à qualidade pela qual os documentos de arquivo conservam caráter único em função de 
seu contexto de origem, a despeito de forma, espécie ou tipo.
123. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CLDF/2006) A unicidade é a característica dos documentos 
de arquivo que resulta do fato de que cada registro documental assume um lugar único na 
estrutura documental do grupo ao qual pertence, em função de seu contexto de origem. Essa 
qualidade se mantém a despeito de forma, espécie ou tipo; podem existir cópias de um regis-
tro, mas cada uma, quando cumpre uma função diferente, é única em seu lugar, porque o con-
junto de suas relações com os demais registros do grupo é sempre único.
124. (CESPE/CEBRASPE-UNB/STJ/2004) O princípio da unicidade refere-se, sobretudo, ao 
quantitativo de cópias do documento produzido.
Pertinência
125. (CESPE/CEBRASPE-UNB/PGE-PE/2019) A manutenção do arranjo original dos docu-
mentos de arquivo público é determinada pelo princípio da pertinência.
126. (CESPE/CEBRASPE-UNB/IFF/2018) A reclassificação de um documento por assunto, 
desconsiderando-se a proveniência e a classificação original deste, está de acordo com o 
princípio da
a) proveniência.
b) pertinência.
c) organicidade.
d) reversibilidade.
e) naturalidade.
127. (CESPE/CEBRASPE-UNB/CADE/2014) A classificação de documentos por assunto é o 
principal fundamento do princípio da reversibilidade.
128. (CESPE/CEBRASPE-UNB/FUB/2014) O princípio da pertinência será aplicado nos casos 
em que houver necessidade de reclassificar os documentos de arquivo por assunto, sem que 
se considerem a proveniência e a classificação original de cada documento.
129. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-MS/2013) Os princípiosda proveniência e da pertinência 
têm o mesmo sentido, que é respeitar a origem dos documentos.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
130. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRT 17ª REG/2013) A definição do local (região, cidade) para 
guarda de um arquivo é dada pelo princípio da pertinência.
131. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPRF/2012) O princípio da proveniência define a reclassifica-
ção de documentos por assunto.
132. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TJ-ES/2011) Quando o princípio da pertinência é aplicado, de-
ve-se reclassificar os documentos por assunto, sem levar em conta a origem desses documen-
tos e a sua classificação original.
133. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-ES/2011) De acordo com o princípio do respeito à ordem 
original, os documentos devem ser reclassificados com base no assunto, desconsiderando-se 
a sua proveniência.
Reversibilidade
134. (CESPE/CEBRASPE-UNB/DPU/2016) Havendo necessidade de reversão de procedimen-
to ou de tratamento empreendido em determinado arquivo, aplica-se o princípio da pertinência.
135. (CESPE/CEBRASPE-UNB/TRE-ES/2011) O princípio temático corresponde ao princípio 
segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivo pode ser revertido, 
caso seja necessário.
136. (CESPE/CEBRASPE-UNB/ME/2008) O princípio da reversibilidade, que é o segundo nível 
de aplicação do princípio da proveniência, determina que o arquivo deva conservar o arranjo 
dado pela entidade coletiva, pela pessoa ou pela família que o produziu.
FCC – Fundação Carlos Chagas
Princípios Arquivísticos
Organicidade
137. (FCC/TRT 11ª REG/2012) A importância do material da biblioteca, ao contrário do que 
ocorre no arquivo, independe da relação que os documentos mantêm entre si.
138. (FCC/TRT 11ª REG/2012) Ao fazer um paralelo entre biblioteca e arquivo, podemos afir-
mar que ambos são organismos colecionadores, ficando aos arquivos reservados os docu-
mentos públicos e, às bibliotecas, os privados.
139. (FCC/TRT 8ª REG/2010) Quando trata da sistemática do arranjo em arquivos permanen-
tes, Schellenberg fala em relação significativa entre os documentos componentes do fundo. 
Tal relação é hoje entendida como
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
a) organicidade.
b) paradigma pós-custodial.
c) unicidade.
d) modelo matricial.
e) meio genético.
140. (FCC/TRT 8ª REG/2010) Um fundo de arquivo difere de uma coleção porque os docu-
mentos que o compõem
a) são passíveis de descrição.
b) só podem ser ordenados alfabeticamente.
c) estão sempre organizados segundo sua destinação final.
d) ficam armazenados em depósitos correntes e intermediários.
e) são naturalmente produzidos e acumulados.
141. (FCC/TJPI/2009) Os documentos pertencentes a um determinado fundo têm como ca-
racterística essencial o fato de
a) guardarem relações orgânicas entre si.
b) apresentarem-se sob um único gênero.
c) perderem rapidamente seu valor informativo.
d) não possuírem instrumentos de busca.
e) serem todos da mesma espécie e tipo.
142. (FCC/TRT 17ª REG/2004) O princípio arquivístico da organicidade baseia-se na re-
lação entre
a) as atividades-fim e as atividades-meio.
b) as atividades da instituição e as de entidades congêneres.
c) os documentos e as atividades da instituição.
d) os originais e as cópias dos documentos.
e) os documentos e os assuntos tratados.
Proveniência ou Respeito aos Fundos
143. (FCC/ALAP/2020) No âmbito das atividades de gestão de documentos, deve-se obser-
var alguns princípios arquivísticos, entre os quais o que fixa a identidade do documento relati-
vamente a seu produtor, segundo o qual os arquivos devem ser organizados em obediência à 
competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produ-
ção, acumulação ou guarda dos documentos. Trata-se do princípio da
a) precedência.
b) organicidade.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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c) proveniência.
d) prudência.
e) veracidade.
144. (FCC/TRE-SP/2012) Numa instituição de custódia destinada a recolher arquivos de dife-
rentes entidades, a cada um desses conjuntos de documentos dá-se o nome de
a) opostos.
b) complementares.
c) equivalentes.
d) mutuamente excludentes.
e) contraditórios.
145. (FCC/TRE-SP/2012) Numa instituição de custódia destinada a recolher arquivos de dife-
rentes entidades, a cada um desses conjuntos de documentos dá-se o nome de
a) fundo.
b) organograma.
c) setor.
d) divisão.
e) núcleo de memória.
146. (FCC/TRT 4ª REG/2012) Os documentos acumulados por determinada instituição não 
devem se misturar aos de origem diversa, conforme estabelece o princípio
a) da proveniência.
b) do respeito à ordem original.
c) da inalienabilidade.
d) da imprescritibilidade.
e) da sucessão arquivística.
147. (FCC/TRT 6ª REG/2012) Em arquivologia, fundo fechado é aquele
a) cuja unidade produtora foi suprimida.
b) cujos documentos foram eliminados após microfilmagem.
c) que só contém documentos em suporte-papel.
d) em que os documentos não mantêm relações orgânicas entre si.
e) que reúne apenas documentos textuais.
148. (FCC/TRT/11ª REG/2012) Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem 
manter sua individualidade, sem jamais se misturarem aos de origem diversa, conforme esta-
belece o princípio da
a) integridade.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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b) inalienabilidade.
c) proveniência.
d) autonomia.
e) reintegração.
149. (FCC/TRE-AP/2011) Quando os arquivos originários de uma instituição mantêm sua indi-
vidualidade, não sendo misturados aos de origem diversa, diz-se que foi respeitado o princípio
a) das três idades.
b) da ordem original.
c) do arranjo.
d) da temporalidade.
e) da proveniência.
150. (FCC/TRT-23ª REG/2011) Um fundo é aberto quando
a) a entidade produtora continua em atividade.
b) há espaço suficiente para armazenamento do acervo.
c) não sofre restrições de acesso.
d) seus documentos mais importantes ficam expostos.
e) seus documentos são desclassificados.
151. (FCC/TRE-AC/2010) Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem man-
ter sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa. Este é o enunciado do 
princípio da
a) equivalência.
b) territorialidade.
c) pertinência.
d) destinação.
e) proveniência.
152. (FCC/TRE-AM/2010) Os arquivos acumulados por determinada instituição devem 
manter, a todo custo, sua individualidade, sem que seus documentos sejam misturados 
aos de origem diversa. Tal recomendação é conhecida, no âmbito da Arquivologia, como 
princípio da
a) ordem original.b) destinação.
c) temporalidade.
d) territorialidade.
e) proveniência.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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153. (FCC/TRE-PI/2009) A determinação segundo a qual os arquivos originários de uma insti-
tuição devem manter sua individualidade, sem misturar-se aos de origem diversa, é conhecida 
como princípio
a) do respeito à ordem original.
b) da classificação.
c) da destinação.
d) do isolamento.
e) da proveniência.
154. (FCC/TRE-PI/2009) Deixar os documentos provenientes de uma instituição, pública ou 
privada, agrupados, sem misturá-los a outros, significa, no âmbito dos arquivos permanentes,
a) adotar um formato sistêmico de gestão.
b) utilizar o método estrutural de arranjo.
c) manter o princípio do respeito à ordem original.
d) praticar o chamado respeito aos fundos.
e) proceder à análise diplomática das séries.
155. (FCC/CD/2007) Quando diferentes arquivos convivem numa instituição de custódia são 
chamados de
a) seções.
b) grupos.
c) fundos.
d) séries.
e) subgrupos.
156. (FCC/MPU/2007) Entende-se por princípio da proveniência
a) a recomendação de manter a individualidade dos arquivos quanto às instituições ou pesso-
as que lhes deram origem, sem misturá-los a outros.
b) a competência juridicamente atribuída a uma instituição para proceder à avaliação e à des-
tinação de seus documentos.
c) o atributo pelo qual os arquivos públicos, em razão de sua inalienabilidade, podem ser reivin-
dicados, a qualquer tempo, pelo Estado que os produziu.
d) a medida legal que impede a destruição, a deterioração ou a exportação de documentos que 
integram o patrimônio arquivístico nacional.
e) o conjunto das propriedades que possibilitam, sob determinadas condições a guarda dos 
documentos de arquivo por tempo indefinido.
157. (FCC/TRE-MS/2007) Quando o arquivo de uma entidade passa a conviver com o de ou-
tras, nas instituições de guarda permanente de documentos, recebe o nome de
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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a) série.
b) setor.
c) grupo.
d) seção.
e) fundo.
Indivisibilidade/Integridade
158. (FCC/TRT-5ª REG/2013) Ao manter fundos sem dispersão, mutilação, alienação, destrui-
ção não autorizada ou adição indevida, o arquivista respeita o princípio da
a) cumulatividade.
b) proveniência.
c) historicidade.
d) organicidade.
e) integridade.
159. (FCC/TRT 8ª REG/2010) Integridade arquivística é atributo segundo o qual um fundo 
deve se conservar
a) classificado e descrito.
b) permanente e analítico.
c) orgânico e vital.
d) indivisível e coeso.
e) restaurado e microfilmado.
Territorialidade
160. (FCC/TJPI/2009) Numa cidade do interior, sede de comarca, os documentos acumula-
dos pelo Poder Judiciário são entregues à custódia do arquivo público municipal, com a anu-
ência do Tribunal de Justiça. O princípio que justifica o fato de tais documentos permanecerem 
fora de seu domicílio legal é o da
a) unicidade.
b) territorialidade.
c) integridade.
d) autenticidade.
e) proveniência.
Unicidade
161. (FCC/ALESE/2018) Ao contrário do que ocorre com os documentos de museus e biblio-
tecas, os de arquivo são dotados de unicidade.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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162. (FCC/TRF 2ª REG/2012) Ainda que haja inúmeras cópias de um mesmo documento no 
arquivo de determinada instituição, cada qual ocupa lugar distinto no conjunto dos demais 
documentos, mantendo com eles relações específicas. Tal atributo é conhecido, na teoria ar-
quivística, como
a) veracidade.
b) integridade.
c) unicidade.
d) confiabilidade.
e) relatividade.
Cumulatividade
163. (FCC/TRT 11ª REG/2017) De acordo com o princípio da cumulatividade, os arquivos
a) refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora.
b) devem ser preservados sem mutilação, dispersão ou adição indevida de documentos.
c) conservam caráter único em relação ao seu contexto de produção.
d) não podem ser misturados a documentos de origem distinta.
e) resultam de um processo progressivo e espontâneo de sedimentação de documentos.
164. (FCC/TRT 11ª REG/2012) A ideia de que o arquivo é uma formação espontânea, natural, 
progressiva e sedimentar, conforme o caracterizou Elio Lodolini, fundamenta o princípio da
a) procedência.
b) unicidade.
c) indivisibilidade.
d) cumulatividade.
e) imprescritibilidade
Reversibilidade
165. (FCC/TRT 5ª REG/2013) No processo de conservação, é importante que em todos os 
estágios sejam utilizados produtos e materiais que garantam a possibilidade de retorno ao pri-
meiro estado físico do documento, sem a ocorrência de perdas ou danos, afirma Jayme Spinelli 
Junior a propósito dos registros em suporte-papel. Trata-se, segundo o autor, do paradigma da
a) reversibilidade.
b) reenfibragem.
c) esterilização.
d) laminação.
e) reintegração.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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Princípios Diversos
166. (FCC/PGE-MT/2016) Os princípios arquivísticos obedecem a certas características ine-
rentes ao arquivo, como, por exemplo:
I – A “singularidade do produtor do arquivo” dá-se em função do respeito à proveniência.
II – A “filiação do documento à ação que o produziu ou recebeu” baseia-se no princípio da 
integridade, ou indivisibilidade.
III – A “dependência do documento dos demais documentos criados em prol da mesma 
missão que o gerou” ocorre em função do respeito à manutenção da ordem original ou 
o respeito à proveniência interna.
IV – Mesmo que ocorram duas entidades com a mesma missão e cujas funções “ativida-
des” sejam definidas da mesma forma, elas não gerarão arquivos idênticos.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e IV.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) I e III.
167. (FCC/MPU/2007) Entre outros princípios, a teoria arquivística fundamenta-se no da
a) unicidade, pelo qual os fundos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, 
destruição ou acréscimo indevidos e não-autorizados.
b) indivisibilidade, pelo qual os arquivos constituem uma formação progressiva, natural 
e orgânica.
c) acessibilidade, pelo qual os documentos devem ser organizados em obediência às compe-
tências da instituição acumuladora.
d) cumulatividade, pelo qual os arquivos conservam seu caráter único em função do contexto 
em que foram produzidos.
e) organicidade, pelo qual os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da enti-
dade de origem, em suas relações internas e externas.
168. (FCC/TRT 17ª REG/2004) Dentre os princípios arquivísticos, incluem-se:
a) proveniência e finitude.
b) proveniência e indivisibilidade.c) ordenação e desenvolvimento.
d) relevância e pertinência.
e) unicidade e rotatividade.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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FGV – Fundação Getúlio Vargas
Princípios Arquivísticos
Organicidade
169. (FGV/FUNSAÚDE-CE/ASSIST.ADM/2021) Em arquivologia, o conceito de organicidade 
está relacionado à ideia de
a) estrutura de formulação documental pautada em controles manuais e de cunho incremental.
b) desenvolvimento de técnicas administrativas para a produção de documentos que não le-
vem em consideração os ciclos iterativos.
c) potencialização no arranjo de arquivos por meio de desenvolvimento de novas tecnologias.
d) organização decisória ordenada pela hierarquia nas escolhas das candidatas a entidades 
produtoras.
e) relação natural entre documentos de um arquivo decorrentes das atividades da entidade.
170. (FGV/CÂM.MUN.SALVADOR-BA/2018) Um mesmo documento pode ser considerado 
documento de arquivo ou não, dependendo para isso de alguns fatores. Um desses fatores é:
a) característica física;
b) idade dos documentos;
c) suporte da informação;
d) natureza dos documentos;
e) relação orgânica.
171. (FGV/FNB/2013) Assinale a afirmativa que apresenta o conceito correto de arquivo.
a) Conjunto de documentos escritos, manuscritos ou impressos, colecionados por uma pes-
soa física ou jurídica, em razão de suas atividades ou funções.
b) Conjunto de documentos escritos, manuscritos ou impressos, reunidos orgânica e automa-
ticamente por uma pessoa física ou jurídica, em razão de suas atividades ou funções.
c) Conjunto de documentos, de qualquer natureza, colecionados por uma pessoa física ou jurí-
dica, em razão de suas atividades ou funções.
d) Conjunto de documentos de qualquer natureza, reunidos orgânica e automaticamente por 
uma pessoa física ou jurídica, em razão de suas atividades ou funções.
172. (FGV/FUND.PRÓ SANGUE/2013) Os documentos de arquivo formam um conjunto orgâ-
nico, refletindo as ações a que estão vinculados, expressando os atos de seus produtores no 
exercício de suas funções.
173. (FGV/TJAM/2013) Um documento de arquivo só tem sentido se relacionado
a) à administração institucional.
b) ao meio que o produziu.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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c) ao fato histórico.
d) ao fundo de arquivo.
e) ao assunto dos documentos.
Proveniência ou Respeito aos Fundos
174. (FGV/FUNSAÚDE-CE/ASSIST.ADM/2021) O princípio da Arquivologia que determina 
que um arquivo produzido por uma entidade não pode ser misturado aos de outras entidades 
produtoras é o princípio da proveniência, que também pode ser chamado de princípio
a) da integridade arquivística.
b) de respeito aos fundos.
c) da interoperabilidade.
d) da imprescritibilidade.
e) do legalismo.
175. (FGV/COMPESA/2018) Mário, em seu primeiro dia de estágio em um escritório da COM-
PESA, decidiu organizar o setor de arquivos, separando os documentos com base na temá-
tica comum.
Em relação à atitude do estagiário, é correto afirmar que ele violou o princípio da
a) pertinência.
b) reversibilidade.
c) proveniência.
d) veracidade.
e) unicidade.
176. (FGV/MP-AL/2018) Ao se organizar um arquivo, é imprescindível que sejam considera-
das suas regras e princípios. Com base nessa premissa, assinale a afirmativa correta.
a) O princípio da cumulatividade preconiza que os arquivos devem acumular documentos 
como uma coleção assuntos de um tema.
b) O princípio da proveniência preconiza que arquivos originários de uma instituição devem 
manter a sua individualidade.
c) O princípio da organicidade preconiza que os documentos possuem autonomia entre si.
d) O princípio da pertinência preconiza que os documentos de um arquivo só são válidos caso 
sejam relevantes.
e) O princípio da autenticidade preconiza que os arquivos devem possuir informações atesta-
das como verdadeiras.
177. (FGV/CODEMIG/2015) A aplicação do princípio da proveniência tem como resultado e 
elimina, respectivamente:
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
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a) o ciclo vital dos documentos; possibilidade de perda dos documentos;
b) a gestão de documentos; possibilidade de dispersão dos documentos;
c) o fundo de arquivo; possibilidade de destruição dos documentos;
d) o ciclo vital dos documentos; possibilidade de destruição dos documentos;
e) o fundo de arquivo; possibilidade de dispersão dos documentos.
178. (FGV/SES-AM/2014) O Princípio da Proveniência preconiza a indissolubilidade do víncu-
lo entre os documentos e a instituição que os produziu ou recebeu.
179. (FGV/ALEMA/2013) Em Arquivologia, o Princípio da Proveniência pode ser entendido 
como o princípio em que
a) os arquivos devem conservar o arranjo dado pela entidade coletiva que o produziu.
b) os arquivos devem ser reclassificados por assunto sem ter em conta a classificação.
c) os arquivos produzidos por uma entidade coletiva não devem ser misturados aos de outras 
entidades produtoras.
d) os arquivos podem ter todo o procedimento ou tratamento revertido, se necessário.
e) os arquivos recebem documentos de entidades diversas daquela que os gerou.
180. (FGV/FNB/2013) Dentro de um contexto mais amplo do campo arquivístico, o “Princípio 
de Respeito aos Fundos” agrupa os documentos a partir
a) dos assuntos que tratam.
b) de quem os produziu.
c) da tipologia documental.
d) do gênero documental.
181. (FGV/TJAM/2013) O Princípio do Respeito aos Fundos é o que preside a organização de 
acervos arquivísticos na fase _____.
Assinale a alternativa que completa a lacuna do fragmento acima.
a) intermediária.
b) administrativa.
c) corrente.
d) permanente.
e) primária.
Respeito à Ordem Original
182. (FGV/ALE-RO/2018) No contexto do arquivo permanente a organização interna de um 
fundo de arquivo é feita pelo arquivista e deve ser orientada pela aplicação do princípio arqui-
vístico denominado
a) unicidade.
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Princípios Arquivísticos
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
Elvis Miranda
b) ordem original.
c) imprescritibilidade.
d) autenticidade.
e) imparcialidade.
183. (FGV/ALMT/2013) Assinale a alternativa que indica o princípio que zela pelo arranjo es-
tabelecido no arquivo corrente, quando da transferência para o arquivo intermediário.
a) da proveniência.
b) da unicidade.
c) da territorialidade.
d) da ordem original.
e) do respeito aos fundos.
Reversibilidade
184. (FGV/FIOCRUZ/2010) O princípio básico que norteia o trabalho prático de restauração é:
a) a continuidade.
b) a velatura.
c) a adequação ambiental.
d) a intencionalidade.
e) a reversibilidade.
Cumulatividade
185. (FGV/TJGO/2014)

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