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Professor: D.Sc. André Luís Novais Mota Refino e Petroquímica Reforma Catalítica, Alquilação e Isomerização andre.mota@ufersa.edu.br mailto:andre.mota@ufersa.edu.br Reforma Catalítica O objetivo do processo de reforma catalítica é a geração de uma corrente na faixa de destilação da nafta com elevado teor de hidrocarbonetos aromáticos (chamada nafta reformada). A nafta reformada pode ser: • misturada a outras correntes de nafta da refinaria para formulação da gasolina, aumentando seu número de octano; • ou pode seguir para processos de separação e purificação dos compostos aromáticos, visando a produção de benzeno, tolueno e xilenos, que podem ser comercializados como produtos finais ou usados na fabricação de produtos petroquímicos. No Brasil, esse processo possui importância na formulação da gasolina devido às crescentes exigências de melhoria na qualidade desse combustível, pois a nafta oriunda da reforma catalítica destaca- se pelo seu alto n° de octano e baixos teores de olefinas e enxofre. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica Reforma Catalítica As cargas típicas da unidade de reforma catalítica são: • a nafta de destilação direta (nafta DD) • e a nafta de coqueamento hidrotratada (NKH). Refino do Petróleo – Reforma Catalítica E os produtos são: • hidrogênio • gás combustível • gás liquefeito de petróleo (GLP) • nafta reformada Figura 1 – Correntes de entrada e saída de uma unidade de reforma catalítica ❑ Fundamentos Refino do Petróleo – Reforma Catalítica Os catalisadores empregados nas unidades de reforma catalítica são metais (platina, rênio, estanho e irídio) suportados em alumina, com adição de cloreto. A presença do metal e do cloreto, classifica os catalisadores da reforma catalítica como bifuncionais, ou seja, desempenham duas funções na catálise das reações químicas: • a função ácida, em reações que envolvem alterações da estrutura da cadeia, como quebra ou ciclização; • e a função metálica, em reações de hidrogenação e desidrogenação. ➢ Catalisadores ❑ Fundamentos Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❖ Reações desejadas ➢ Principais Reações Químicas ▪ desidrociclização de hidrocarbonetos parafínicos a naftênicos ▪ desidrogenação É catalisada pela função metálica e ácida do catalisador e são altamente endotérmica. É catalisada pela função metálica e são altamente endotérmicas. ❑ Fundamentos Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❖ Reações desejadas ➢ Principais Reações Químicas ▪ isomerização de hidrocarbonetos É endotérmica, catalisada pela função ácida e não é totalmente seletiva para ciclo-hexanos (possibilidade de abertura do anel). • isomerização de alquilciclopentanos a ciclo-hexano ou alquilciclo-hexanos ❑ Fundamentos Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❖ Reações desejadas ➢ Principais Reações Químicas ▪ isomerização de hidrocarbonetos • isomerização de hidrocarbonetos parafínicos lineares a parafínicos ramificados − É catalisada pela função ácida − É independente da pressão − Levemente favorecida por baixa temperatura (por ser exotérmica) − Contribuição baixa no aumento do número de octano. ❑ Fundamentos Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ➢ Principais Reações Químicas As reações desejáveis são, em sua maioria, endotérmica, sendo empregados reatores em série (três a quatro). Os reatores são intercalados com fornos para suprir a carga térmica necessária às reações e manter a mistura reacional em temperaturas suficientemente altas para se obter a conversão desejada. Algumas reações paralelas indesejadas ocorrem, em menor intensidade, no reator, como o hidrocraqueamento (cujas responsáveis pela redução da produção de hidrogênio e da nafta reformada) e a formação de coque (que se deposita sobre o catalisador, causando sua desativação). ❑ Cargas do processo Refino do Petróleo – Reforma Catalítica A carga pode ser caracterizada através da faixa de pontos de ebulição, composição química e teores de contaminantes. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica A ocorrência das reações de formação de compostos aromáticos somente é possível para moléculas com um número mínimo de seis átomos. Portanto, o limite mínimo de ponto inicial de ebulição (PIE) da carga está associado à temperatura de ebulição da fração C6. No entanto, devido às restrições impostas ao teor de benzeno na gasolina, as refinarias que operam suas unidades para produção deste combustível utilizam uma carga com HCs a partir do C7, correspondente ao PIE a partir de 90°C. Essa restrição não existe caso a operação seja voltada à produção de aromático (BTX), podendo trabalhar com cargas de PIE em torno de 65°C (que contém o C6). ➢ Curva de destilação ASTM ❑ Cargas do processo Refino do Petróleo – Reforma Catalítica Com relação ao ponto final de ebulição (PFE), quando o objetivo é a produção de aromáticos para petroquímica, o PFE depende da configuração do complexo aromático. Para produção de gasolina, o PFE da carga depende da demanda da gasolina e diesel do mercado consumidor, já que a carga mais pesada da carga da reforma pode ser adicionada ao óleo diesel. O PFE também está associado ao catalisador e às condições de processo, porque a formação de coque aumenta muito com o aumento do PFE da carga, uma vez que os HCs de maior ponto de ebulição são potenciais gerados de coque. ➢ Curva de destilação ASTM ❑ Cargas do processo Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ➢ Composição química da carga ❑ Cargas do processo ▪ Uma carga rica em naftênicos produz um rendimento maior de reformado do que uma carga pobre. ▪Mas para um mesmo número de octano no reformado, uma carga pobre necessita de condições mais severas do que uma rica em naftênicos. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica A nafta de destilação direta e a nafta de coqueamento retardado possuem contaminantes, como os compostos que contêm enxofre, nitrogênio e oxigênio, que prejudicam a atividade do catalisador. Portanto, antes de seguir para os reatores da unidade de reforma catalítica, a nafta é hidrotratada para remoção destes contaminantes. O hidrogênio necessário para o hidrotratamento pode ser o próprio hidrogênio gerado pelas reações de reforma catalítica. ➢ Teores de contaminantes ❑ Cargas do processo Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo A nafta bruta (NB) é hidrotratada para remoção do enxofre, nitrogênio e oxigênio, que podem desativar o catalisador. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo A nafta hidrotratada (NT) é fracionada em nafta leve (NL), C5−C6, e nafta pesada (NP), C7−C10. Para a produção de gasolina, o C6 é removido da carga da carga, para evitar a formação do benzeno. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo A nafta leve (NL) é isomerizada na unidade de isomerização catalítica (I), pois pode ser craqueada se introduzida no reator de reforma. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo A nafta pesada (NP) segue para a unidade de reforma catalítica. O hidrogênio produzido nesta unidade pode ser reciclado para o hidrotratamento da nafta, e o restante é enviado para outras unidades que exigem hidrogênio. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo São empregados reatores em série (três a quatro). As reações mais rápidas ocorrem no primeiro reator e no segundo reator, com alta conversão, e por isso necessitam de um baixo tempo de residência. Além disso, por serem endotérmicas, promovem rápida queda de temperatura no leito, por isso a necessidade de intercalados com fornos para suprir a carga térmica. As reações mais lentas ocorrem nos últimos reatores, com menor conversão e menor queda de temperatura. Nestes últimos reatores ocorrem mais significativamente também reações exotérmicas, principalmente hidrocraqueamento, contribuindo pelo menor decréscimo de temperatura nos mesmos. Refino do Petróleo – Reforma CatalíticaFigura. Perfis de temperaturas dos reatores de reforma catalítica. Figura. Fluxograma simplificado da seção de reação do processo de reforma catalítica Refino do Petróleo – Reforma Catalítica Figura. Perfis de hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e aromáticos ao longo dos reatores. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo ➢Rotas tecnológicas do processo • Semirregenerativo (SR): onde os reatores são de leito fixo e a regeneração do catalisador é realizada fora da operação normal, em intervalos que podem levar de 6 a 18 meses • Regeneração contínua do catalisador (CCR): a unidade é projetada para permitir a remoção do catalisador, sua regeneração e reposição nos reatores durante a operação normal A regeneração é feita com a queima controlada do coque depositado na superfície do catalisador em uma atmosfera pobre em oxigênio, para limitar a elevação da temperatura, evitando danos ao catalisador e aos internos do regenerador. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Descrição do Processo ➢ Reator Em ambas as configurações, o escoamento radial da carga através do leito catalítico é preferido, por resultar em menor perda de carga quando comparado ao escoamento axial. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Variáveis do processo ➢ Pressão As pressões podem variar de 345 kPa (3,52 kgf/cm2) a 4830 kPa (49,25 kgf/cm2), a depender da tecnologia escolhida, pois não pode ser modificada durante a operação da unidade. ➢ Temperatura Um aumento de temperatura (mantendo-se constantes os demais parâmetros) tem as seguintes consequências: aumento do teor de aromáticos e do n° de octano da nafta reformada; redução do rendimento da nafta reformada (depois de um certo limite de temperatura); aumento da produção de gás e GLP; diminuição da pureza do gás de reciclo; aumento da deposição de coque no catalisador e consequente redução do ciclo de vida do catalisador. Valores típicos de temperatura: SR: 490 a 525°C; CCR: 525 a 540°C Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Variáveis do processo ➢ Velocidade Espacial (VE) Como o volume de catalisador é fixo, a alteração da velocidade espacial é feita por modificação da vazão de carga da unidade. Um aumento da VE, reduzirá o tempo de residência da carga e reduzirá a conversão das reações que se processam mais lentamente. Uma diminuição da VE tem como consequência: aumento do n° de octano e redução do rendimento da nafta reformada; aumento dos rendimentos de gás combustível e de GLP; redução do teor de hidrogênio no gás de reciclo; aumento da taxa de deposição de coque no catalisador. Refino do Petróleo – Reforma Catalítica ❑ Variáveis do processo ➢ Razão hidrogênio/carga O principal propósito da presença de hidrogênio no reator de reforma é manter a taxa de deposição de coque em valores aceitáveis; assim, a diminuição da razão molar H2/carga terá como consequência imediata o aumento da deposição de coque no catalisador. Por outro lado, a redução dessa razão tem consequência direta nos custos de operação da unidade. Valores de razão H2/HC variam de 8 a 10 para as unidades mais antigas e 2 a 5 para unidades mais modernas. Mudanças na especificação da gasolina estão sendo conduzidas para acompanhar os avanços das tecnologias de motores e as legislações ambientais mais restritas quanto às emissões de gases poluentes provenientes da combustão da gasolina: • Aumento do número de octano e a redução dos teores de enxofre e de hidrocarbonetos aromáticos e olefínicos no combustível ➢ Alquilação e isomerização: melhora a qualidade da gasolina por produzirem naftas ricas em hidrocarbonetos parafínicos altamente ramificados, que atendem aos requisitos demandados Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização Alquilação e Isomerização No Brasil, o processo de alquilação caltalítica faz parte do esquema de refino de apenas uma refinaria, a Refinaria Presidente Bernardes Cubatão (RPBC) ❑ Alquilação Baseia-se na reação de isoparafinas (como os isobutanos) com olefinas (contendo 3 a 5 átomos), catalisada por um ácido forte (H2SO4 ou HF), para formar uma mistura complexa de alcanos ramificados de maior massa molar, com até 12 átomos de carbono e com elevado número de octano, denominado alquilado. O processo emprega temperaturas baixas e pressões suficientemente altas para manter os reagentes na fase líquida. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Reações químicas Formação de carbocátions e reações complexas com etapas simultâneas e consecutivas de: isomerização, polimerização e craqueamento Principais reações: combinação de olefinas (isobuteno, buteno-1 ou buteno-2) com isobutano Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Catalisadores Atualmente, são empregados o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido fluorídrico (HF) como catalisadores homogêneos (fase líquida). Devido à serem altamente corrosivos e tóxicos, há busca por novos catalisadores para o processo de alquilação. No Brasil, só há uma unidade de alquilação, presente na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão-SP, a qual utiliza o HF como catalisador. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Carga do processo Os HC’s olefínicos da carga do processo de alquilação são: • Correntes de GLP produzidas em unidades de conversão tais como: craqueamento catalítico (UFCC) e coqueamento retardado (UCR) Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização A corrente rica em isobutanos é oriunda da: • unidade de destilação atmosférica ou obtida por fracionamento do GLP, proveniente do UFCC ou da UCR, em torres desbutanizadoras. ❑ Alquilação − Carga do processo Os hidrocarbonetos isoparafínicos produzidos na alquilação têm número de octano que variam de acordo com a olefina a partir da qual foram formados. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização Obs: Métodos de determinação do número de octano: MON (Motor Octane Number) e RON (Research Octane Number). A média aritmética de RON e MON expressa o índice antidetonante (IAD) da gasolina. As correntes de hidrocarbonetos isoparafínicos e olefínicos (oriundos das correntes de GLP das unidades de conversão – UFCC e UCR) passam por torres de adsorção com leito de alumina ativa ou de peneiras moleculares, onde a água e outras moléculas polares são removidas Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Tratamento da carga Após o pré-tratamento, a carga entra em contato com o ácido sulfúrico em um reator tubular vertical (riser), onde ocorre as reações de alquilação (tempo de residência entre 20 a 40 s). Fase oleosa (hidrocarbonetos) Fase aquosa (água ácida) Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Seção de Reação A mistura da carga com o ácido é promovida por dispersores (abaixo do riser). A temperatura é elevada devido às reações serem exotérmicas. O riser termina em um decantador onde a separação ocorre por diferença de densidade da fase aquosa (ácida), mais densa, no fundo, da fase oleosa (HC’s), menos densa, no topo. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Regeneração de HF: Uma pequena parte da corrente de HF é retirada do sistema decantador- resfriador e é alimentada em uma coluna retificadora de HF, onde o fluido retificado é o isobutano (i-C4). O produto de topo é o HF + i-C4, que retornam ao sistema, e o produto de fundo é uma mistura de compostos indesejáveis solúveis em água (ASO) com HF-H2O. Essa operação é importante para a manutenção da pureza do HF. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Fracionamento: Os HC’s efluentes do topo do decantador, consistindo de uma mistura de propano, isobutano, n-butano e alquilado, e ainda contendo HF, passam por um conjunto de quatro ou cinco torres de fracionamento. Refino do Petróleo– Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Tratamento dos produtos As correntes de n-butano, da desbutanizadora, e de propano, da separadora HF-propano, passam por dois tratamentos: • com alumina ativada: catalisa a decomposição de fluoretos orgânicos, que podem ser formados no meio reacional, pela reação de olefinas com HF. • e tratamento com solução de KOH: para neutralizar os resquícios de ácido livre eventualmente presentes. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Variáveis do processo ▪ Razão isobutano/olefinas no reator: Mais importante do processo. Utilizam alta razão (5/1 a 15/1). O aumento da razão favorece as reações de conversão (e produção do alquilado), melhora a seletividade (aumento do NO do alquilado) e redução das reações indesejáveis (polimerização), com a diminuição do PFE. ▪ Temperatura: Situa-se na faixa de 21 a 38°C. Em temperaturas superiores, ocorre um decréscimo do NO do alquilado e acima de 43°C as reações de polimerização e craqueamento se tornam excessivas e a regeneração do HF se torna mais difícil, havendo um decréscimo no rendimento do processo. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Alquilação − Descrição do processo ➢ Variáveis do processo ▪ Razão ácido/hidrocarboneto: Razão de 1:1. O aumento dessa relação aumenta o NO do alquilado e reduz o seu ponto final de ebulição. ▪ Tempo de residência ou velocidade espacial no decantador: Devido às reações serem muito rápidas, o tempo de residência no decantador normalmente não é um parâmetro limitante. No entanto, quando este diminui, a formação de fluoretos orgânicos (produto intermediário) aumenta, a conversão tende a diminuir, reduzindo o NO e aumentando o consumo de ácido. ❑ Isomerização É um processo de conversão de cadeias parafínicas normais em cadeias parafínicas ramificadas, permanecendo o mesmo número de átomos de carbono. As reações ocorrem em presença de hidrogênio, em condições relativamente brandas de temperatura e pressão, utilizando-se um catalisador de elevada atividade. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Isomerização Considerando-se a carga da unidade, existem dois processos de isomerização de interesse para a indústria do petróleo: • isomerização do n-butano a isobutano, para uso como carga da unidade de alquilação • conversão de parafinas normais contendo de 5 e 6 átomos de carbono, da nafta leve da destilação direta, em hidrocarbonetos ramificados, produzindo a nafta isomerada Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Isomerização − Fundamentos A principal reação desse processo, a isomerização, consiste na transformação de n-parafinas em parafinas ramificadas: Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização A reação de isomerização é mais efetivamente promovida por catalisadores bifuncionais (função metálica e ácida) e o mecanismo mais aceito é: A reação se inicia pela formação de uma olefina intermediária resultante da ação desidrogenante do sítio metálico O sítio ácido é responsável pela formação de um carbocátion Que sofre um rearranjo estrutural, gerando uma olefina ramificada Que reage com o hidrogênio presente no meio, gerando a isoparafina O equilíbrio termodinâmico é favorecido por baixas temperaturas. (NO = 61,7) (NO = 93,5) ❑ Isomerização − Fundamentos A tabela abaixo apresenta os três grupos de catalisadores utilizados na isomerização de parafinas e suas características. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização ❑ Isomerização − Descrição do processo A nafta é misturada em linha com hidrogênio, passa por trocadores de calor que preaquecem a carga, seguindo então para o reator (ou dois reatores em série). O efluente do reator é então resfriado e enviado para um vaso separador, onde ocorre a separação do excesso de hidrogênio do produto de reação e é enviado para uma coluna de estabilização, onde os componentes leves (formados por hidrocraqueamento algum H2 dissolvido) são removidos. O produto isomerado, efluente de fundo da coluna de estabilização, pode ser armazenado ou misturado com outras correntes para formulação da gasolina. Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização A tabela abaixo apresenta as composições típicas da carga e do produto para uma unidade de passagem única. ❑ Isomerização − Produtos Refino do Petróleo – Alquilação e Isomerização A tabela abaixo apresenta os valores típicos de MON e RON das correntes de nafta de diferentes processos.
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