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Material de Parasitologia Veterinária HELMINTOS Morfologia, patogenia, ciclo biológico e muito mais! Material produzido por Vitória Abdalla (@medvetabdalla) Ordem Ascaradida Gênero Hospedeiro Morfologia Transmissão Patog/Epidemio/ Diagn Ascaris suum Definitivo:Suínos Intermediários: minhocas · 3 lábios · Ovos 50-75mm, segmentado, casca grossa · Marrom-amareladas · Casca espessa e camada externa irregular Ingestão oro fecal, ovo embrionado no ambiente em L3 · Todos os estágios (adulto ou larva) gera, resultados inflamatórios Epidemiologia: leitões jovens podem se infectar logo após o nascimento, ingerindo ovos embrionados aderidos a tetas da porca. Diagnóstico: sinais clínicos, corpo parasitológico (exame de fezes) Ascaris lumbricoides Humanos e alguns primatas · Fêmeas: oviduto desemboca em 2 úteros · Machos: causa com ponta romba · Ovos: marrom amarelado, ovóides e casca espessa Infecção orofecal (por L3) No pulmão: causam tosse, febre, pneumonia . dipneia) Diagnóstico: clínico (não ganha peso),assintomático, labatorial (ovos nas fezes) – celefone com verde de maloquita Epidemiologia: países pobres, individuos assintomáticos infectam o ambiente Pascaris equorum Hospedeiros: equídeos e azinos · 3 lábios · Posterior: pequenas asas caudais · Posterior não é afilada Ingestão orofecal, ovo embrionado no ambiente em L3 Perfuração nos órgãos , hemorragia , enterites.... Toxocara canis e T. catis Hospedeiro: cão ou gato Ovo: coloração castanho escuro, conteúdo granular e não segmentado, larvado T. canis: extremidade mais estreita T. catis: é alargada T. canis: diretas (ovo infectante) , transmamária (L3), transplacentária , coprofagia T. catis: mamárias Toxocara vitolurum Bovinos Bezeros, 8 meses Via transmamária Gênero Ciclo Biológico Ascaris suum · Liberadas no Intestino envoltas por cúticulas L2 · Penetram no epitelio intestinal via circulação portal e chegam no fígado · Vão para o pulmão, evolui em L4 e com reflexos da tosse são expelidos para laringe · Em L5 (adultas) acasalam e liberam ovos não embrionados Se embrionam em l3 no ambiente Ascaris lumbricoides · Ovos no ambiente (não embrionado) · Ovos viáveis em forma de L3 · L3 é liberada no gastrointestinal · Vão para o fígado · Pulmão vai L3 e evolui em L4 · Deglutidas na laringe Parasita adulto (L4 – L5) no intestino Pascaris equorum · Liberadas no intestino envoltos por cúticulas l2 · Penetram no epitelio intestinal e via circulação portal chegam ao fígado · Chegam no pulmão, evolui para L4 e com reflexo de tosse são expelidas para laringe · L4 são deglutidas e no intestino delgado vão para L5 L5 acasalam e liberam ovos não-embrionados Toxocara canis e T. catis · ambiente: liberação dos ovos, ovos contém L3 (até 4 semanas) o hospedeiro ingere a forma infectante eclosão da larva no intestino, e fígado no intestino evolui para L4 retorna para I.D e evolui para L5 Pode infectar humanos: quando o hospedeiro ingere o ovo L3 e tenho a mesma condição da via, veia porta, vai pro pulmão e é deglutido e uma vez tendo L3 no tecido pode migrar: musculatura, cegueira e SN Cão tem comportamento de tropofagia Fêmeas gestantes: a via de circulação pode chegar no feto e ser infectado pode parar via circulação na glândula mamária Toxocara vitolurum · Família Ancylostomatidae – Ordem Strongylida Subfamílias Gênero Morfologia Transmissão Patogenia / Sintomas (AMBOS) Ancylostomatinae Ancylostoma spp · Dentes ventrais · Coloração rósea · Ovo de casca fina · A.caninum : 3 pares de dentes · A.braziliense: 1 par de dentes · A.duodenale: 2 pares de dentes - ingestão de larvas infectante (penetração da mucosa) - penetração L3 pela pele - Transmissão transmamária - Transmissão transplacentárioa (rara) Sintomas: mucosas pálidas, perda de apetite Necatorinae 1. Necator 2. Bunostomum (B. trigonecephalum , B. phlebatomum · Lancetas cortantes · Coloração rósea · Possui: esôfago musculoso (permite que não haja a coagulação sanguínea, ele bombeia o sangue para dentro dele e ele muda de lugar e onde estava entra em um tipo de hemorragia) Morfologia: · B.phlebotum : extremidade do macho com espículos · B. Trigonocephalum: extremidade do macho com “bifurcação” · Reação de hipersensibilidade · Pulmão: desenvolvimento de processos pulmonares · Intestino: espoliação sanguínea, anemia, diarreia com muco e sangue... CICLO BIOLÓGICO Trajeto convencional Trajeto não-convencional DE AMBOS · Ovos não embrionados no meio ambiente · L1 no ovo (ambiente) · L2 eclode e vai para o meio ambiente (necessidade de temperatura e umidade) · No solo, L2 ganha mais uma cúticula e se torna L3 · Fase de vida livre: até L3 · Período pré-patente: do periodo em que ingere até sair os ovos I. L3 passa pelos capileres, chega ao pulmão, onde se transforma em L4 II. L4 tenta sair do local, e evoca reposta inflamatória e o animal começa a tussir e a manda para o intestino, se transforma em L5 e começa a ovopostura que sai pelas fezes. Podem ir para outros locais sem ser o pulmão , como capilares da pele e gland. Mamária e não vai para L4 e fica em um estágio na pele de latência (onde nada acontece e são liberadas com vermífogos Família Spirudidea Subfamília/ Ordem Gênero Morfologia Hospedeiros Hosp. intermediário Diagnóstico/ Sintomas Acuridae Dyspharynx Galinhas Isódopes Physalopteridae Physaloptera · Pt anterior possui formato triangular · Todo estriado ao longo do corpo · Ovo: casca fina e larvado Cães e gatos Besouros, baratas e grilos · Sintomas: O animal vomita · Diagnóstico: Presença de ovos nas fezes Técnica de flutuação Lesões no estômago Ord. Spiruridae Spirocerca lupi · Ovos larvados · Boca hexagonal · Parasitas avermelhados · Macho sem aparelho reprodutor completo Cães Besouros cóprofagos · Diagnóstico: endoscopia, raio x · Sintomas: emagrecimento, associado a animal de vida livre Habronema spp Habronema spp. · Boca com 2 lábios · Parede quitinizada · Papila cervical · “asa” na vesícula aumentada · Fêmea: cauda cônica · Macho: espículos desiguais e não possui aparelho copulador completo Equídeos Mosquitos hematófagos · Tosse crônica · Diminuição da atividade respiratória Diagnóstico: visual Gênero Ciclo biológico Ação: Localização Physaloptera · Ciclo indireto (2 hospedeiros) · A fêmea no estômago coloca ovo larvado e vai para as fezes · O ovo ingerido pelo hospedeiro intermedíario vai para L2 e L3 · O hospedeiro ingere o hosp. Intermediário · No hospedeiro a larva eclode em L3 e vai para L4 2 L5 na mucosa estomacal · Ulcerações nas mucosas · hematófagos (anemia) · Causam gastrite catarral · Causam êmese (vômito) · Melena (fezes com sangue) Estômago (mucosa gástrica) Spirocerca lupi · Hospededeiro intermediário pega os ovos larvados dentro das fezes e o hospedeiro ingere o hosp. Intermediário · (o resto igual) Adultos em nódulos enovelados na parede do estomâgo e esôfago · Migração errádica: ao invés de ir para o estômago, vai para o esôfago penetra na arteríola e chega na art. Epicloica , na aorta e se desenvolve na aorta, quando cresce obstrui e leva a morte súbita Habronema spp. · Equino já parasitado: Possui o hanronema estomacal, com nodulos e sai nas fezes, a mosca pousa e nesse momento ingere as larvas de primeiro estágio e o animal ingere · No estômago do animal evolui para L2,L3 e L4 Habronemose gástrica: adultos no estômago, tosse crônica Habronemose cutânea: nódulo rico em células eosinífilas, marcróafas, não saram Estômago ou pele Ordem Strongylidea – Família Cyasthostomidae e Família Strongylidae Família Strongylidae (Grandes estrôngilos migratórios) Gênero Morfologias Patogenia Sintomas / Diagnóstico S. vulgaris · Coroa radiada · 2cm de tamanho · 2 dentes arrendodados no fundo da cápsula · Goteira esofagiana · Trombos – hipóxia · Diarréia com muco · Anemia Diag: S. equinus · 3 dentes · 2 maiores e 1 menor · Ficam no fundo da cápsula bucal · Formato angular · Goteira esofagiana· Embolos · Trombos · infarto · Cólica aguda Diag: S. Edentatus · Não possui dentes · Hemafogia feita pela coroa radiad · Nódulos no fígado · fibrose · perda de proteína · Febre · Apatia Diag: Gênero Ciclo biológico Período pré-patente Ambos O equino se infesta na pastagem, o ovo é larvado em L3 S. vulgareis 1. Se infecta pelo estômago, chega ao intestino formando nódulos na submucosa 2. L3 fica entre 5 e 6 dias e depois se torna L4 rompendo os nódulos 3. Penetram na submucosa, cravam e chegam à artéria mesentérica 4. Vai para o endotélio, o rasga e desencadeia uma cascata de coagulação, formando trombos ao longo das artérias 5. Fica durante 4 meses em L4 e na mudança para L5 vai para o IG ou ID onde tornam adultos e caem no lúmen 200 dias S.equinus 1. Nódulos submucosa (L4 a L5) 2. Na cavidade peritoneal 3. Fica no fígado, formando ligamentos hepáticos (L5) 4. Vão para o IG 260 dias S.edentatus 1. Atinge o fígado através do sistema porta-hepático e forma nódulos 2. vão para ligamentos hepáticos e transforma em L5 3. Volta para o intestino como L5 4. Vão para ceco e colo onde formam nódulos 5. Vão para o lumen e copula, 360 dias Familia Cyasthomidae (grandes estrôngilos não-migratórios) Subfamília Morfologia Patogenia Triodontopharus · Cápsula bucal · Coroa franjada · Goteira esofagiana Esofagondose · Anemia Craterostomum · Hematófaga · Não possui dentes Família Trichostrongilideos Gênero Hospedeiros Morfologia Patogenia e OE Trichuris trichiura · Ovo: extremidades com opéculo , Haemonchus spp Ruminantes · Lanceta perfurante · Par de papila cervicais (asas) próximo a porção de esôfago · Fêmea: ovário enrrolado no útero e em estrutura vermelha (intestino) · Macho: raio dorsal assimétrico (y invertido) , com gubérnaculo e 2 espículos iguais (penis) · Petéquias · Anemias Órgão de eleição: abomaso Ortertargia spp · Papila cervical pequena · Espículo médio · Gubernáculo médio · Raio dorsal simétrico · Hipobiose, forma nódulos na mucosa em L4 Cooperia sp · Estrias transversais · Dilatam na porção anterior · Dilatação na porção mediana · Femêas afilam na ponta · OE: Intestino delgado Hyostrongylus spp. Suínos · Corpos com estrias verticais · Vesiculas cefálicas pequenas · Extremidade anterior afilada · Machos com bolsa cupuladora bem desenvolvidas · OE: estômago Sinais clínicos gerais em ruminantes 1. Infecção de forma mista ] 2. Gastrointerite 3. Perda de pelo Ciclo biológico Diagnóstico EM TODOS 1. Ovo eliminado não-embrionado junto com as fezes, e em questões de hora eclode 2. L1 no bolo fecal e se alimenta dos microorganismos presentes lá 3. Eclode em L2 e se alimenta 4. L3 (forma infectante) não se alimenta , possui dupla cutícula e possui resistencia maior. Sai do bolo fecal em temperaturas amenas e sobe para a ponta do pasto. 5. Infecção passiva · Exame clínico · Exames de fezes (OPG+Coprocultura) · Necrópsia · Coprocultura: identifica a fase adulta do parasita no sétimo dia Gêneros Caract morfológicas Sinais clinicos Nematodirus spp. · Dilatação cefálica · Cuticulas transversais · Fêmeas com cauda truncada e espinho caudal · Macho: possui espículos · Ovo não embrionado Dictyocaulus spp. · Macho com bolsa copuladora completa · 2 espículos simétricos, curtos e fortes com gubernáculo · Cauda da fêmea romba · Taquipnéia · Tosse · Diarreia · cansaço Ciclo biológico Diagnóstico / Orgão de eleição Nematodirus spp. 1. L1 e L2 permanecem no ovo se alimentando 2. L3 eclode e forma infectante livre Ciclo biológico: 31 dias · Exame clínico · Exames de fezes (OPG+Coprocultura) · Necrópsia Coprocultura: identifica a fase adulta do parasita no sétimo dia Dictyocaulus spp CICLO INDIRETO 1) Larva ingerida 2) L3 é infectante, vai até o ID onde penetra a mucosa e alcança o linfonodo mesentérico e lá faz a primeira muda para L4 3) L4 chega ao pulmão e muda para L5 4) L5 faz a cópula nos brônquios e bronquiolos 5) Ovos já larvaddos saem e eclodem no bronquiolos, mesmo e temos a L1 no pulmão 6) Pela inflamação possui muco com movimento ativo 7) Essas larvas vão até ao muco nasolabial e é deglutia 8) Por dim, são eliminadas nas fezes OE: bronquios e bronquiolos · Técnica de baerman Ordem Spiruda Gênero Hospedeiro def. Hosp. Intermed. Morfologia Patogenia/Sinais clinícos *Dilofilaria immitis Caninos, gatos, felideos e humanos Mosquitos como Aedes spp., Anopheles spp , Culex spp. · Fêmeas maiores, vulva próximas a cabeça · Microfilárias (infectante) · Vermes delgados · Coloração cinza esbranquiçada · Extremidade anterior arrendondada · · Coração · Cães infeccções leves · Infecções maciças · Microfilária gera obstrução de capiilares. Sinais clínicos: intolerancia aos exercicios, tosse crônica, ascite , icterística Diptelonema reconditum Caninos Pulgas e carrapatos • Fêmeas: Menores, vivíparas • Possuem bainhas • Hospedeiros definitivos: Caninos • Hospedeiros Indefniticos: Pulgas (C. canis) , carrapatos e piolho Não trazem patogenia ao seu hospedeiro Onchocercas Várias espécies · Finos · Enrrolados no interior de nódulos · Cuticula anelada · Gênero Ciclo biológico Localização e diagnóstico Dilofilaria immiti 1. Mosquito realiza hematófagia e ingere L1 no trato digestório do mosquito 2. Evolui para L2 e L3 no mosquito 3. No trato circulatório do hospedeiro vai para L4 4. No coração vai para L5 5. Eles acasalam e liberam formas de L1 e L2 na rede vascular 6. Mosquito realiza hematofagia 7. No mosquito evolui até L3 repassa Coração Diagnóstico: · Parasitologico direto · ELISA · Imagem · Histoquímicos Diptelonema reconditum Mesmo ciclo, mas não vai para o coraçãoo Localização: tecidos subcutâneos, renal e sistema circulatorio Diagnóstico: · Técnica de extensão · ELISA · Parasitológico · PCR Onchocerca Hematofagia do hospedeito intermediário até L3 · Biópsia (forma nódulos) · Ivermectina · Foco em eliminar o hospedeiro intermediário Da aula 29/11
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