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Mediação Psicopedagógica 5

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Prévia do material em texto

Mediação Psicopedagógica 
na Família e nas 
Instituições
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Rutinéia Cristina Martins
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
Intervenção Psicopedagógica 
e Relação Familiar 
 
 
• Entender a posição da família frente as dificuldades de aprendizagem;
• Compreender a mediação psicopedagógica junto à família no acompanhamento das inter-
venções psicopedagógicas;
• Conhecer ações práticas do psicopedagogo junto às famílias para a promoção da aprendizagem.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• A Família Frente as Dificuldades de Aprendizagem;
• Família e Acompanhamento das Intervenções;
• Ações Práticas Junto às Famílias para a Promoção da Aprendizagem.
UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
Contextualização 
Não existe, na literatura universal, obra que tenha sido tão adaptada, reescrita e transcri-
ta como os contos de Andersen, publicados em novembro de 1843. Entre eles O Patinho 
Feio, um dos contos mais conhecidos do mundo e que, de geração em geração, faz sempre 
o mesmo sucesso – talvez por pensarmos que dentro de cada um de nós há um patinho feio. 
Nesta edição, além das ilustrações, o leitor conhece, por meio de um apêndice explicativo, 
a história de Andersen, descobre como surgiu a ideia de escrever a desventura do cisne que 
nasce no meio de uma ninhada de patos e observa algumas das diversas representações do 
protagonista (BOOKS, 2020).
E qual é a relação da história com o tema proposto nesta Unidade? Ao final do texto de 
Andersen, descobre-se que o Patinho Feio era um belo cisne. Será que os estudantes com 
dificuldades, transtornos ou distúrbios não podem ter os seus potenciais desenvolvidos?
Qual seria o trabalho do psicopedagogo junto às famílias para que isto ocorra? 
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A Família Frente as 
Dificuldades de Aprendizagem
Ao verificar as atribuições do psicopedagogo, é essencial lembrar que o seu papel é 
investigar os problemas existentes no processo do aprendizado, em um trabalho que visa 
atender, tratar e orientar o aluno e a sua família, assim como a escola e os seus profes-
sores, esclarecendo sobre os obstáculos que interferem diariamente na vida do educando 
(DISLEXIA, 2021). No que se refere à orientação do aluno e de sua família, realizar este 
trabalho exige também compreender os processos que envolvem a relação com os fami-
liares diante das dificuldades da criança.
Uma das questões mais relevantes é como a família aceita as dificuldades. Esse mo-
mento é diferente de quando a criança nasce com uma deficiência física ou síndrome de 
Down, cuja notícia é logo no momento do nascimento, estabelecendo-se o luto, que é uma 
ocasião de grande tristeza por conta de um desgosto. As dificuldades, os transtornos e 
distúrbios de aprendizagem são constatados aos poucos, sendo a escolarização o momen-
to em que se dá o veredicto, pois no convívio com outras crianças é impossível negá-los, 
uma vez que as diferenças ligadas à aprendizagem, socialização e ao desenvolvimento se 
tornam muito evidentes, tal como demonstra o depoimento de um pai (TELES, 2018):
“A gente sabia que havia algo de diferente nele. E a escola chegou pra 
[sic] nós com a possibilidade de autismo”, recorda o pai. Normalmente, o 
processo de desconfiança até o diagnóstico fechado demora um tempo. 
O do Tiago, por exemplo, entre a suspeita e o laudo se passaram seis 
meses de idas e vindas. “É um processo bem longo. A pediatra te [sic] 
manda pra [sic] neuropediatra. A neuro te [sic] manda pra [sic] fonoaudió-
loga, que leva um tempo pra [sic] fazer uma avaliação. Depois, se retorna 
à neuropediatra, que, finalmente, vai te [sic] dar o diagnóstico”, conta.
Figura 1 – Luto por defi ciência do fi lho
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
A primeira reação dos pais é o luto no sentido de negação da situação, ou seja, não 
acreditar que o filho que sonharam não atenderá às expectativas e aos sonhos. Mui-
tos duvidam das observações feitas por professores e especialistas, interpretando como 
perseguição aos filhos, na tentativa de extorquir dinheiro por parte de profissionais e 
outras formas de mentir para si a fim de não se admitir a dificuldade, o transtorno ou 
distúrbio de seus filhos. Em seguida ao período de negação é estabelecido um processo 
de depressão, em que os pais constatam, seja por meio de exames ou observação coti-
diana, que as suspeitas são confirmadas e, assim, lamentam e se entristecem. Por fim, 
vem um período de aceitação, em que verificam que não se pode mudar, mas melhorar 
a situação, ou seja, quando os pais entendem que precisam ajudar os seus filhos no de-
senvolvimento de seus potenciais, tal como se lê no depoimento da mãe de uma criança 
com Transtorno do Espectro Autista (TEA):
Meu pequeno teve um grande atraso na fala, mas eu atribuí isso ao fato 
dele ser bilíngue. Chorava muito, mas eu achava que era só birra. Gostava 
de alinhar as coisas, e eu acreditava que era só uma mania de criança. 
Queria que algumas coisas fossem feitas de determinada forma, e eu só 
pensava na imaturidade. Se descontrolava quando as coisas não saíam 
como esperado, mas eu achava que era só frescura. Não gostava que as 
pessoas o tocassem, falassem com ele ou até mesmo o olhassem, e eu 
dizia que era só o jeitinho dele. (CARVALHO, 2020)
Benczick (2015) também aponta um depoimento:
Muitos pais relatam depressão, um nível baixo de autoestima e fracasso 
em seu papel como pais, bem como, pouca satisfação com o envolvimen-
to em suas responsabilidades paternas, sentimentos de incompetência em 
relação às suas habilidades de educar e bem-estar psicossocial inferior, 
em comparação a outros pais.
Nem todos os pais e responsáveis respondem da mesma maneira. Em alguns o luto 
pode ser mais prolongado, a aceitação mais difícil ou mesmo não colaborarem com as es-
tratégias para melhor atendimento das necessidades infantis, tal como levar a especialistas 
ou ministrar medicamentos, o que tem impacto na socialização e desenvolvimento escolar.
Macedo (1994, p. 203) aponta outro lado da questão, que é quando não se constata 
qualquer problema específico, sendo o diagnóstico da problemática da aprendizagem 
relacionado, sobretudo, à esfera socioemocional ou psicossocial, o que implica o rela-
cionamento familiar e escolar. Neste caso, as intervenções não estão relacionadas a mé-
dicos, especialistas, sistemas de saúde e/ou tratamentos com medicamentos, mas ao 
acon selhamento aos familiares, orientando-os e encaminhando a órgãos vinculados à 
Assis tência Social.
O momento em que um problema é descoberto e/ou relatado e investigado é muito 
delicado para os familiares, uma vez que os processos de avaliação e diagnóstico, seja pelo 
psicopedagogo ou por outros especialistas envolvem lembranças e até mesmos segredos 
nem sempre agradáveis à lembrança dos pais, tais como traumas, doenças, ao uso de en-
torpecentes ou a outra ação que tenha influência no organismo a ponto de causar sequelas 
em uma criança gerada por eles. Costa (2003, p. 32) resume esta ideia argumentando que 
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aquilo que não pode ser verbalizado é fonte permanente de conflito psíquico. Este aspecto 
é particularmente importante, pois a impossibilidade de verbalização coloca o sujeito em 
um lugar de impossibilidades. O que não pode ser dito é certamente fonte de angústia e se 
constituirá, certamente, em sintoma (COSTA, 2003, p. 32).
Assim, do ponto de vista psicológico, aquela queixa frente à aprendizagem ou ao 
comportamento de uma criança ou pessoa em atendimento psicopedagógico não se 
resume ao indivíduo – e sim ao seu contexto familiar. Compreender o problema desse 
indivíduo inclui buscar a sua causa, seja nas condições orgânicas – tais como os trans-
tornos e distúrbios –, ou localizada no campo das emoções.
Alicia Fernández nasceu em Buenos Aires, em 1944. Formou-se em Psicopedagogia e Psi-
cologia pela Universidade de El Salvador, em BuenosAires. Internacionalmente conhecida, 
é uma referência fundamental para a Psicopedagogia, pois analisou questões importantes 
que envolvem as dificuldades de aprendizagem. Graduada em Psicopedagogia e com o cur-
so de Psicologia “trancado” devido à intervenção militar, exilou-se da Argentina, vindo ao 
Brasil. Neste novo país criou o conceito de inteligência aprisionada, movida por seus sen-
timentos e suas vivências durante a ditadura militar. Nesta obra analisa a subjetividade da 
criança e sua possibilidade de aprender e ter que esconder, omitir ou desmentir o conheci-
mento dentro do grupo familiar. Em 1982, com o fim da ditadura militar retornou à Argenti-
na. A caminhada profissional de Alicia Fernández foi extensa, trabalhando como orientado-
ra educacional, supervisora e assessora de atividades psicopedagógicas. Foi coordenadora 
de grupos de tratamento psicopedagógico didático para psicopedagogos em Buenos 
Aires, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, assim como docente nas universidades de 
Buenos Aires e Salvador, BA. Estabeleceu a participação da família nos diagnósticos como 
parte de uma metodologia de trabalho. Durante a sua vida realizou a publicação de alguns 
livros, dentre eles: A mulher escondida na professora (1994), A inteligência aprisionada
(1991), Os idiomas dos aprendentes: análise das modalidades ensinantes com famí-
lias, escolas e meios de comunicação (2001), entre outras publicações. Alicia Fernández 
faleceu no dia 26 de fevereiro de 2015, em terras argentinas (TOGNI, 2020).
Figura 2 – Alicia Fernández: referência em Psicopedagogia
Fonte: novaescola.org
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UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
A intervenção psicopedagógica no momento da descoberta é dar oportunidades para 
que a família fale e exponha as duas dificuldades. Sobre isso, em uma concepção clínica, 
Fernández (1991, p. 91) afirma que quando o paciente designado é uma criança ou ado-
lescente, “[...] o modo de diagnosticar talvez tenha a ver com olhar-conhecer a criança 
através da família”.
Em uma instituição educacional não há pacientes, mas educandos e nesse momento em 
que os pais se apropriam e começam a compreender as necessidades de seus filhos também 
passam por um processo educativo, em que recebem orientações psicopedagógicas para 
aprenderem a lidar com as suas dificuldades, auxiliando na promoção de aprendizagem e 
bem-estar em casa e na escola. O psicopedagogo inicia a sua mediação ao acolher essa fa-
mília, geralmente representada pela mãe da criança ou outro membro, apresentando aquilo 
que dificulta, mas também as possibilidades de aprendizagem de seus filhos.
Família e Acompanhamento 
das Intervenções
No que se refere ao acompanhamento da família nas intervenções psicopedagógicas, 
é interessante nos remeter a um conceito desenvolvido na área da Saúde, que é o aten-
dimento humanizado, que Caldeira (2019) define como a habilidade de o profissional 
ouvir, aconselhar e respeitar as opiniões dos pacientes para que estes tenham um trata-
mento com dignidade e sucesso. Envolve ter empatia pela pessoa atendida, compreen-
dendo o seu sofrimento, o contexto em que vive e as suas opiniões acerca da queixa que 
a levou ao atendimento.
Quando a família chega ao atendimento psicopedagógico clínico ou institucional, 
nem sempre o faz por vontade própria. Sua ida é fruto de queixas a respeito da apren-
dizagem ou do comportamento de seus filhos ou pupilos, o que gera sentimentos como 
frustração, tristeza, medo, angústia, revolta e outras negatividades, uma vez que a maio-
ria dos pais tem as melhores expectativas a respeito de seus filhos, sendo difícil aceitar 
quando a realidade mostra o contrário. 
Desta forma, a humanização do atendimento psicopedagógico principia quando o 
profissional ouve tanto crianças quanto pais, sem julgamentos, entendendo a sua história 
e avaliando as contribuições profissionais que poderão ser feitas para que haja avanços 
nas condições de aprendizagem do educando que se apresenta. Por isto, ouvir, neste 
caso, não é algo tão fácil, exigindo atenção, disponibilidade e, principalmente, que o 
profissional esteja livre de preconceitos.
Tal posicionamento vai ao encontro do Código de Ética do Psicopedagogo (ASSO-
CIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA, 2019), que coloca o profissional como 
um mediador de relações interpessoais nos processos de aprendizagem, promovendo 
a inter-relação entre educandos, professores, familiares e outros profissionais. Essa me-
diação visa à prevenção de dificuldades e/ou resolução de conflitos que emperram ou 
dificultam o ato de aprender.
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Figura 3 – Mãe, fi lha e psicopedagogo
Fonte: Getty Images
Passado o momento de acolhimento, é preciso estabelecer uma rotina de acompa-
nhamento com os pais ou responsáveis, com estratégias de comunicação. Nas insti-
tuições em que o psicopedagogo atende diretamente às crianças, além de informar os 
pais sobre os dias e horários em que os seus filhos receberão atendimentos, necessitará 
comunicar os pais acerca dos horários em que estará disponível para atendê-los, o que 
nem sempre coincidirá com os dias de atendimento aos filhos, conforme se pode visua-
lizar em um modelo de Tabela de horários do psicopedagogo, que trabalha 40 horas em 
uma escola ou outra modalidade de instituição educacional:
Tabela 1
Horário e Dia Manhã Tarde
Segunda-feira Formação continuada Atendimento a estudantes (50 minutos para cada criança ou pequeno grupo)
Terça-feira Atendimento a estudantes; desenvolvimento de projetos
Observação de estudantes em sala de aula ou 
realização de atividades; atendimento a estudantes
Quarta-feira Atendimento a estudantes Atendimento a estudantes; formação de professores
Quinta-feira Planejamento e registros; orientação a professores; atendimento às famílias Atendimento a estudantes; reunião de equipe
Sexta-feira Atendimento a estudantes Planejamento e registros; orientação a professores; atendimento às famílias
 Esta Tabela aponta as diversas atribuições do psicopedagogo de forma resumida, 
mas pode-se visualizar horários destinados ao atendimento aos familiares, diferente dos 
horários dos estudantes, em que trabalha estratégias de aprendizagem com eles.
Nesse horário idealizado, os atendimentos aos familiares se concentram no final da 
semana, após o trabalho com os estudantes e no mesmo horário em que professores são 
atendidos, o que indica que esse atendimento pode ser conjunto, para que se possa trocar 
informações a respeito do estudante atendido, construindo uma intervenção conjunta. 
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UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
Ademais, tais horários devem estar de acordo com a realidade da instituição e nem 
sempre coincidirão com a lógica psicopedagógica; contudo, o atendimento aos familiares 
deve ser facilitado, se possível com agendamento prévio, para que essa reunião seja plane-
jada – no sentido de o profissional se preparar para a conversa com estudos e análise de 
materiais –, produtiva e agradável. Não significa que não se possa atender telefonemas, ler 
e-mails ou dar respostas rápidas que tranquilizem os pais, porém, para facilitar a organiza-
ção e qualidade, os atendimentos precisam ser preferencialmente agendados.
A Revista Psicopedagogia é um órgão oficial de divulgação da Associação Brasileira de Psi-
copedagogia (ABPp). Esse periódico, com primeira publicação em 1982, nasceu da expecta-
tiva de engajamento dos psicopedagogos brasileiros com a pesquisa e produção científica. 
Vem continuamente ampliando as suas publicações no âmbito interdisciplinar, dialogando 
com profissionais de áreas correlatas à Psicopedagogia, sendo publicada continuamente até 
os dias atuais. Tem por objetivo publicar artigos inéditos na área de Psicopedagogia, em 
especial resultados de pesquisa de caráter teórico/empírico, revisões críticas da literatura de 
pesquisa educacional temática ou metodológica e reflexões críticas sobre experiências edu-
cacionais que ampliem e aprofundem o conhecimento na área e que não tenhamsido publi-
cados em outros periódicos. Uma dessas publicações é resumida no artigo intitulado Mães 
de crianças com dificuldades de aprendizagem: análise compreensiva do processo de 
intervenção, publicada por Klump e Andrade em 2013. A pesquisa teve como objetivo prin-
cipal realizar uma análise compreensiva do processo de ressignificação da aprendizagem de 
mães de filhos que apresentavam dificuldades de aprendizagem por ocasião da pesquisa e 
que aguardavam atendimento em clínica-escola
Durante o tempo em que acompanha a vida escolar da criança que apresenta difi-
culdades, transtornos ou distúrbios de aprendizagem e faz a mediação entre instituição 
e família, o psicopedagogo precisa estar atento às particularidades dos educandos que 
fazem parte desse grupo. No âmbito da escola, verifica notas, condições de aprendiza-
gem, questões curriculares ou qualquer outro fator de interferência.
Ao receber os responsáveis, os dados referentes a essas condições são socializados e 
discutidos, esclarecendo as dúvidas e dando a oportunidade para que os pais se posicio-
nem diante do ensino oferecido, as dificuldades encontradas e os avanços percebidos, de 
modo que haja diálogo entre os diferentes pontos de vista – e não somente a posição da 
escola –, na figura de professor, psicopedagogo ou outro especialista da escola, acres-
centando informações ao trabalho de todos.
Por outro lado, o psicopedagogo pode convocar os responsáveis em momentos pon-
tuais, tais como as reuniões de pais, quando “aproveita” a sua ida até a escola. Junta-se 
a isto os momentos em que é realizada a mediação junto aos profissionais da saúde. 
Tomemos como exemplo o caso de Augusto, uma criança de 11 anos de idade, com 
diagnóstico de Distúrbio do Processo Auditivo Central (DPAC) e Transtorno do Déficit de 
Atenção e Hiperatividade (TDAH). Por isto, tem acompanhamento com otorrinolaringo-
logista e fonoaudióloga por conta do DPAC e neurologista por causa do TDAH. Diante 
desse quadro, o psicopedagogo da escola solicita que a mãe, responsável pelos cuidados, 
entre em contato e comunique os resultados dos exames solicitados, os medicamentos 
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receitados e as orientações dadas por esses profissionais. Todos esses dados são anotados 
em prontuário e a criança é observada após a mudança de medicamentos ou em nova 
orientação dada por esses profissionais.
Essa comunicação de dados relativos à saúde provoca outra situação de mediação, visto 
que é necessário absorver as informações científicas, aliar às informações educacionais e 
dados recebidos diretamente desses profissionais, elaborando pareceres, analisando possí-
veis modificações no plano de intervenção diante do quadro apresentado. Nesta situação, 
mostra-se outra possibilidade de troca e de orientação do psicopedagogo aos familiares, 
uma vez que os atendimentos são dinâmicos e mesmo que haja um plano de intervenção 
com metas e objetivos a serem alcançados com aquele educando, são reorganizados após 
análise do impacto de novas informações referentes aos tratamentos da criança. 
Enfim, a mediação realizada pelo psicopedagogo para que a família acompanhe as 
intervenções se resume ao diálogo, à troca de informações e a constantes orientações 
do profissional aos responsáveis. Orientações que são feitas a partir do conhecimento do 
desenvolvimento educacional do estudante, do estudo das características da dificuldade, 
do transtorno ou distúrbio e das possibilidades de intervenção que surgirem diante do 
quadro apresentado.
Ações Práticas Junto às Famílias 
para a Promoção da Aprendizagem
Mediar a relação entre família e escola/instituição para promover a aprendizagem dos 
educandos é uma tarefa que exige do psicopedagogo a capacidade de mobilização, uma 
vez que este profissional precisa convencer os adultos responsáveis a participarem da 
vida de seus filhos e de interagirem com as situações propostas de aprendizagem.
Ao longo desta Unidade foi explicada a importância das orientações do psicopedago-
go aos responsáveis para que estes obtenham êxito e criem estratégias para superar ou 
amenizar as duas dificuldades. Por isto, ao tratar de ações práticas, deve-se ter em mente 
que o sucesso das quais está vinculado à ação de promover a aprendizagem do adulto 
para que auxilie na intervenção da criança. Isto já ocorre quando se orienta professores 
e equipe escolar e se complementa no momento de orientação aos familiares.
A esse respeito, Alicia Fernández (2001, p. 29) coloca pais, irmãos, tios, avós e ou-
tros membros da família como ensinantes e as crianças ou pessoas de outras idades 
submetidas à aprendizagem chama de aprendentes. Professores e companheiros de 
escola também são considerados ensinantes, porque são indivíduos capazes de pro-
porcionar situações de interação que promovem a construção de novos saberes. Nessa 
relação, a renomada autora afirma que entre ensinante e aprendente abre-se um campo 
de diferenças onde se situa o prazer de aprender. O ensinante entrega algo, mas para 
poder apropriar-se daquilo, o aprendente necessita reinventá-lo. É uma experiência de 
alegria, que facilita ou perturba, conforme se posiciona o ensinante. 
15
UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
Figura 4 – Pai ensina filho a pedalar
Fonte: Getty Images
A família não tem obrigação de ensinar as crianças, esta tarefa é dos profissionais 
preparados para isto, mas deve ter atitudes de colaboração para que o processo de 
ensino-aprendizagem obtenha êxito, disciplinando os alunos para os estudos nos mo-
mentos em que estão fora da escola ou outras instituições de ensino. Como exemplos de 
como a família pode ser orientada para isto, temos propostas de atividades para orientar 
responsáveis de uma maneira geral e exemplos do que pode ser indicado a responsáveis 
por crianças com dificuldades, transtornos ou distúrbios.
Uma das queixas do profissional de Psicopedagogia quanto ao trabalho nas institui-
ções se dá quando destina pouco tempo às ações preventivas e mais tempo aos proble-
mas que já estão instalados. Dessa forma, trabalhar com todos – alunos e famílias – é 
uma ação preventiva porque as orientações dadas podem antecipar a percepção de di-
ficuldades e as intervenções podem ser feitas antes que tomem grande proporção. Duas 
sugestões para este trabalho são as dicas de estudo e a formação de grupos.
Figura 5 – Criança estudando
Fonte: Getty Images
16
17
Dicas de estudo no contexto de isolamento social (MULTIPLIX, 2020):
• Criar um cronograma para organizar as tarefas;
• Conciliar as tarefas escolares com as brincadeiras e rotina da casa e dos responsáveis;
• Definir um horário de estudo em que a criança ou o adolescente esteja mais disposto;
• Fixar o horário de estudo, preferencialmente, associado ao horário em que estaria na escola;
• Determinar o tempo de estudos para cada matéria, como se faz na escola;
• Mesmo que haja aulas on-line, destinar tempo para rever as aulas do dia;
• Utilizar a internet para fazer pesquisas que agreguem conhecimento às matérias estudadas;
• Proporcionar momentos de relaxamento e participar da rotina de estudos dos filhos.
Dicas e orientações para estudos podem ser dadas a todos, havendo facilidades ou difi-
culdades para a realização das tarefas. Essas informações podem ser dadas aos familiares 
de maneira indireta, quando se orienta o professor para que este o faça em reuniões indi-
viduais ou coletivas; também podem ser dadas diretamente aos pais que procuram auxílio 
com o psicopedagogo.
Outro exemplo se dá com a ferramenta/aplicativo de mensagens WhatsApp, que já 
tem o seu uso popularizado nos meios educacionais, principalmente após o contexto 
de isolamento social em decorrência do Coronavirus Disease 2019 (Covid-19). Em uma 
escola baiana de tempo integral, em 2016, uma psicopedagoga e coordenadora peda-
gógica liderou o projeto denominado Educar para Transformar, visando à melhoria 
no desempenho escolar de alunos do 6º e 7º anos (BAHIA, 2016), etapa em que os 
familiares acompanhamcom menos frequência e intensidade a vida escolar dos filhos. 
Com ação junto ao grupo, que integra cerca de 250 estudantes, pais, mães e res-
ponsáveis ficam sabendo das atividades diárias, em tempo real, e desempenho dos seus 
filhos, por meio do aplicativo WhatsApp. Ao final da unidade, a família e os alunos são 
premiados com medalhas pelo bom desempenho escolar, denominado Família Nota 10 e 
Aluno Nota 1.000. Ao avaliar o impacto do Projeto, com o aumento da participação dos 
familiares e fortalecimento do vínculo afetivo entre pais e filhos, a psicopedagoga conclui:
O momento de integração da família com a escola favorece o entendimento 
e a internalização do sentimento de compreensão acerca da responsabilida-
de dos pais. Quando eles acompanham as atividades da escola e dos filhos, 
sistematizam um vínculo afetivo com eles.
Nessa escola, os momentos destinados exclusivamente para a orientação psicopeda-
gógica às famílias acontecem às segundas e sextas-feiras, das 9 às 11h. 
As orientações específicas aos familiares de estudantes com dificuldades, transtornos 
e distúrbios podem ocorrer de maneira semelhante, entretanto, devem ser adaptadas às 
particularidades dessas crianças.
Tomando os grupos de apoio como exemplo, há orientações gerais, contudo, há gru-
pos específicos de apoio a familiares de pessoas com deficiências, transtornos e distúr-
bios, administrados por Organizações Não Governamentais (ONG) e outras instituições 
públicas ou particulares de interesses coletivos, tal como se mostra a seguir:
17
UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
TDAH descomplicado e formação de grupos por WhatsApp:
Após acompanhar as publicações de um canal denominado TDAH Descomplicado – que 
divulga, mas não administra os grupos –, uma mãe cujo filho é acometido por esse trans-
torno fundou um grupo no WhatsApp para que pessoas que têm filhos na mesma condição 
tivessem um espaço para discutir as suas angústias, os seus desafios, as suas vitórias e para 
trocar experiências. Da mesma forma, um adulto com TDAH também fundou um grupo com 
objetivos semelhantes, porém, voltado à troca de experiências próprias – e não de filhos. 
A ideia espalhou-se e na atualidade há grupos em todo o País, com os principais links para 
entrada sendo os seguintes:
• Grupo Nacional para Adultos com TDAH: 
 » Brasil 1, disponível em: https://bit.ly/3uvWJvo 
 » Brasil 2, disponível em: https://bit.ly/3ex4T0Y
• Grupo Nacional para Mães de Crianças com TDAH:
 » Brasil 1, disponível em: https://bit.ly/33xUSKB 
 » Brasil 2, disponível em: https://bit.ly/3tDMkfU 
• Grupo Nacional para Mães de Adolescentes com TDAH:
 » Brasil 1, disponível em: https://bit.ly/3ev0nA5
 » Brasil 2, disponível em: https://bit.ly/3ev0nA5
Nas instituições, tais grupos podem ser mediados pelo psicopedagogo, principal-
mente quando são destinados a este propósito, em casos de órgãos como associações 
de deficientes visuais, auditivos ou com outros transtornos e distúrbios. Na escola nem 
sempre haverá grande número de estudantes com a mesma dificuldade para que se 
formem grupos com a mesma categoria como, por exemplo, um grupo apenas de mães 
de crianças hiperativas. Sendo assim, o atendimento é personalizado, com orientações 
direcionadas a cada criança ou adolescente.
Quando se trata de uma dificuldade específica, a mediação deve ser direcionada à 
necessidade do educando. A tarefa do profissional ao constatar uma dificuldade do estu-
dante após diagnóstico é sempre estudar sobre o problema em questão. Por mais que se 
tenha conhecimentos, novas publicações, nomenclaturas e maneiras de avaliar e intervir 
são divulgadas diariamente, de modo que as intervenções podem ser sempre enriqueci-
das e adaptadas às características de cada um. A partir dos estudos há intervenção, em 
que se busca maneiras de proporcionar as melhores condições de aprendizagem – tarefa 
que o psicopedagogo não desempenha sozinho, necessitando orientar a equipe escolar 
e os familiares para auxiliarem na realização da qual.
Analisemos um exemplo: na Escola Conquista, a psicopedagoga Flávia estava 
acompanhando o caso de Max, um aluno de 10 anos de idade, com sérias dificulda-
des na leitura. Ao longo de 2 anos, convenceu a família a procurar especialistas e fez 
encaminhamentos para psicólogo e fonoaudiólogo, até que após conversar com esses 
profissionais, tiveram, em conjunto, a suspeita de dislexia, um distúrbio de aprendizagem 
na área da leitura e escrita.
A psicopedagoga, então, encaminhou um relatório para o pediatra e após encaminha-
mento e consulta com neurologista, concluiu-se que se tratava de dislexia. Após estudos e 
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adequações nas intervenções, Flávia conversou com os professores de Max e em seguida 
chamou a mãe para as seguintes orientações sobre como proceder para ajudá-lo nos estu-
dos (INSTITUTO NEURO SABER, 2018):
• A família deve ser uma grande incentivadora da criança;
• Atividades com leitura e escrita devem ser proporcionadas de maneira leve, com 
jogos como forca, caça-palavras e outros com símbolos e significados;
• Transformação da casa em um lugar que proporcione livros com histórias que inte-
ressem à criança, provocando a vontade de ler;
• Ter paciência com a leitura truncada da criança com dislexia, conversando sobre o 
que foi lido e pedindo para que ela explique o que entendeu;
• Usar o relógio digital, pois o dialógico apresenta maiores barreiras para a aprendi-
zagem da criança, dentre outras dicas.
Em uma situação hipotética, a profissional pode ter dado essas dicas em uma única reu-
nião, mas dependendo da realidade da criança atendida e de seus responsáveis podem ser 
feitas de acordo com os avanços da criança, evolução em sala de aula e outros atendimentos.
O importante é haver mediação entre a informação trazida pelos profissionais da saú-
de, o desenvolvimento do educando na escola ou em outra instituição de aprendizagem e 
a família, de modo que orientações com focos diferentes direcionadas a cada um se inter-
-relacionam para que a dificuldade diminua, aumentando a qualidade da aprendizagem.
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UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
A inteligência aprisionada
FERNANDÉZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da 
criança e sua família. Trad. Iara Rodrigues. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1991.
Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos
MACEDO, R. A família diante das dificuldades escolares dos filhos. In: OLIVEIRA, V.; BOSSA, 
N. Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 
1994. (Neste livro, profissionais de áreas diversas tratam de assuntos relacionados à avaliação 
psicopedagógica e a autora Rosa Macedo trata especificamente da questão familiar).
 Vídeos
O Patinho Feio
https://youtu.be/liWISgGDr9M
 Leitura
A família, a criança e uma visão psicopedagógica sistêmica
https://bit.ly/2R7B3Y3
O trabalho do psicopedagogo institucional
https://bit.ly/3bxP4FF
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Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA. Psicopedagogia: Revista da 
 Associação Brasileira de Psicopedagogia: quem somos. 2020. Disponível em: <https://
www.revistapsicopedagogia.com.br/sobre-psicopedagogia>. Acesso em: 9/03/2021.
________. Código de Ética do Psicopedagogo. 2019. Disponível em: <https://www.
abpp.com.br/Codigo-de-Etica-do-Psicopedagogo-2019.pdf>. Acesso em: 15/03/2021.
BAHIA. Secretaria Estadual de Educação. Escola cria grupo de WhatsApp e amplia 
integração com a família. 2016. Disponível em: <http://escolas.educacao.ba.gov.br/
noticias/escola-cria-grupo-no-whatsapp-e-amplia-integracao-com-familia>. Acesso em: 
12/03/2021.
BENCZIK, E.; CASELLA, E. Compreendendo o impacto do TDAH na dinâmica fami-
liar e as possibilidades de intervenção. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 32, n. 
97, 2015. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0103-84862015000100010>.Acesso em: 04/03/2021.
BOOKS. O Patinho Feio. 2020. Disponível em: <https://www.skoob.com.br/o-pati-
nho-feio-18435ed19796.html>. Acesso em: 05/03/2021.
CALDEIRA, H. O que é atendimento humanizado? Descubra os benefícios. CMTEC-
NOLOGIA. 2019. Disponível em: <https://cmtecnologia.com.br/blog/humaniza-
cao-hospitalar/#:~:text=Parar%20e%20ouvir%20o%20paciente,diante%20das%20
ang%C3%BAstias%20do%20outro>. Acesso em: 08/03/2021.
CARVALHO, C. Autismo: como lidar quando a sensação é de luto? Autismo em dia, 
2021. Disponível em: <https://www.autismoemdia.com.br/blog/autismo-como-lidar-
-quando-a-sensacao-e-de-luto>. Acesso em: 04/03/2021.
COSTA, R.; SANTOS, T. In: MUNHOZ, M. (Org.). Questões familiares em termos de 
Psicopedagogia. São Paulo: Memnon, 2003. (Col. Temas de psicopedagogia). 
DISLEXIA. Como é feita a intervenção? Dislexia, 2020. Disponível em: <https://www.
dislexia.org.br/como-e-feita-a-intervencao>. Acesso em: 4/03/2021.
FERNANDÉZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da 
criança e sua família. Trad. Iara Rodrigues. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1991.
GRUPOS de WhatsApp para pais e pessoas com TDAH. TDAH Descomplicado, 2019. 
Disponível em: <https://tdahdescomplicado.com/whatsapp>. Acesso em: 10/03/2021.
INSTITUTO NEURO SABER. Como lidar com a dislexia no dia a dia? Instituto Neuro 
Saber, 2018. Disponível em: <https://institutoneurosaber.com.br/como-lidar-com-a-
-dislexia-no-dia-a-dia>. Acesso em: 12/03/2021.
MULTIPLIX. Como organizar a rotina de estudos durante o isolamento domiciliar?
2020. Disponível em: <https://www.portalmultiplix.com/noticias/educacao/como-or-
ganizar-a-rotina-de-estudos-durante-o-isolamento-domiciliar>. Acesso em: 12/03/2021.
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UNIDADE Intervenção Psicopedagógica e Relação Familiar 
TELES, B. Diagnóstico do autismo: luto, aceitação, entendimento e superação. Saber 
Incluir, 2018. Disponível em: <https://saberincluir.com.br/diagnostico-do-autismo-luto-
-aceitacao-entendimento-e-superacao>. Acesso em: 04/03/2021.
TOGNI, G. Alicia Fernández: a história de uma referência para a Psicopedagogia. Por-
tal Educação, 2020. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/
artigos/nutricao/alicia-fernandez-a-historia-de-uma-referencia-para-a-psicopedago-
gia/62684#>. Acesso em: 04/03/2021. 
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