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Isolamento absoluto

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ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO – aula 4 
Compreende o conjunto de procedimentos 
realizados na cavidade bucal com a finalidade de 
eliminar a umidade, propiciar condições assépticas 
para o tratamento e restauração dos dentes 
conforme as indicações dos materiais a serem 
empregados (Parula et al.,1968). 
 Tipos de isolamento: 
 Isolamento relativo: Pode ser empregado ao 
realizar restaurações provisórias ou em 
condições de total impraticabilidade de 
isolamento absoluto. Controla a umidade do 
campo por meio da absorção e eliminação de 
fluídos. 
o Feito a partir de rolos de algodão, guardanapos 
ou gazes. 
o Indicado para: intervenções de curta duração, 
aplicação tópica de flúor e selante, alguns tipos 
de moldagens, restaurações provisórias, colagem 
de braquetes ortodônticos, cimentação de peças 
protéticas, erupção parcial de dentes, pacientes 
alérgicos a borracha e derivados, pacientes com 
dificuldade respiratória. 
o No arco superior são mantidos pela pressão da 
musculatura das bochechas e do lábio. No arco 
inferior, são mantidos em posição com auxilio de 
dispositivos como: 
 Autômato de Eggler e plástico Rolo-plast. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Isolamento absoluto: É o único meio de se 
conseguir um campo operatório totalmente livre 
de umidade. 
o Vantagens: retração e proteção dos tecidos 
moles; melhor acesso e visibilidade; condições 
adequadas para inserção dos materiais; auxilia 
no controle de infecção; redução do tempo de 
trabalho; trabalho em condições assépticas; 
proteção para o paciente e profissional. 
 Dique/lençol de borracha: feito de látex 
natural. Disponível em rolos e pré-cortados. 
Lado mais brilhoso é o que tem contato com os 
dentes. 
 Porta-dique de borracha: arco. Possui 
finalidade de manter a borracha distendida e em 
posição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Perfurador de lençol de borracha: 
o Os orifícios devem ser selecionados de acordo 
com o diâmetro do colo dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Grampos: finalidade de manter o lençol de 
borracha em posição estável. 
o É indicado o uso em todos os casos, 
especialmente para coroas clínicas curtas 
(jovens) e para retração gengival. Em coroas 
clínicas altas que oferecem condições para a 
borracha se manter em posição sem grampos, 
eles podem ser dispensados ou, devem ser 
utilizados amarrias com fio dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pinça porta-grampo: instrumento utilizado para 
colocação e remoção dos grampos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sugador de saliva: dispositivo utilizado para 
remoção de saliva e agua durando os 
procedimentos operatórios. 
 Fio dental: Verificar a existência de bordas 
cortantes; auxiliar a passagem do lençol de 
borracha; realizar amarrias ao redor do colo do 
dente (dois nós); enlaçar o grampo, como medida 
de segurança (para não ter perigo de o paciente 
engolir por acidente). 
 Lubrificante: São substâncias utilizadas para 
lubrificar o lençol de borracha facilitando seu 
deslizamento. Aplicação do lado gengival do 
dique (lado brilhoso). 
 
Aline Alves 2020.1 
 
Para complementar o 
isolamento relativo, usa-
se ejetores de saliva, 
conectados ou não ao 
equipamento, 
promovendo eliminação 
da saliva acumulada por 
sucção. 
 
 
 Arco de Young (fig 1), 
arco em forma de U com 
pequenas projeções 
metálicas que prendem a 
borracha por tensão. 
 Arco de Ostby (fig 2) 
feito de plástico, exerce a 
mesma função, só que 
agora prenderá de todos 
os lados. 
 
 O dique deve incluir um dente a 
distal do que vai ser tratado, até o 
canino do lado oposto. Em dentes 
inferiores, deve-se isolar sempre 
uma extensão de pré-molar do 
hemiarco até o pré-molar do lado 
oposto. 
*a limpeza do perfurador deve ser 
feita com clipe de papel, de modo 
que retire algumas incrustações 
que o lençol de borracha possa 
deixar. 
 
W8A e 14A- molares 
parcialmente erupcionados; 
26 e 28 – molares com 
pouca retenção; 
212 – retração gengival em 
Classe V 
 
Brewer Palmer 
 
 Métodos de marcação para perfuração da 
borracha: 
o Divisão em quadrantes: divide a borracha em 
quadrantes, com auxílio de uma caneta. 
o Marcação na boca: indicado pela professora. 
Marca-se com caneta, diretamente na boca, a 
posição dos dentes a serem isolados. Perfura-se 
a borracha exatamente no local marcado. 
o Mordida em cera: o paciente pressiona, com a 
mordida, uma lâmina de cera n° 7. Essa lâmina 
servirá de molde e referência na borracha. 
o Carimbo: prático e útil; marca as posições-
padrões dos dentes decíduos e permanentes 
diretamente na borracha. 
o Gabarito: apresenta orifícios que correspondem 
à posição dos dentes no arco. Posiciona-se o 
lençol sobre a marcação. 
 Regras para perfuração da borracha: quanto 
maior a número de dentes, melhor será o acesso 
e a visibilidade. 
o Dentes posteriores: no mínimo um dente para 
distal até o canino do lado oposto. 
o Dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar. 
 Sequência para colocação do dique de 
borracha: 
o Técnica: grampo + arco + lençol de borracha 
o Procedimentos prévios: 
 Profilaxia  Teste dos contatos proximais  
Remoção de arestas cortantes  Lubrificação 
dos lábios  Seleção da borracha  Seleção 
do grampo-teste do grampo  Marcação dos 
orifícios na borracha  Perfuração e 
lubrificação da borracha  Colocação do 
grampo no lençol de borracha  Colocação do 
grampo no dente  Liberação da borracha 
das asas do grampo  Passagem da borracha 
pelos espaços interproximais  Inversão da 
borracha  Isolamento concluído  Remoção 
do dique de borracha. 
 Estabilização do dique de borracha: 
o Amarrias; 
o Anel elástico; 
o Wedjets ou stop de borracha (stop pode ser 
confeccionado com a parte inferior da luva, local 
de enrolação do tecido). 
Não feito no dente que o stop está, pois ele 
já ta garantindo a sustentação.

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