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RESUMO - ED E 3ª AVALIAÇÃO ATÓIS São hormônios de ação local (auto-remédio celular) - Histamina; - Serotonina; - Eicosanóides; - Citocinas; - Cininas; - Óxido nítrico; - Angiotensina. Autóes agta I (isna ota) Histamina (B-aminoetilimidazol): Autacóide produzido por um tipo especial de célula, mastócitos principalmente e por basófilos. HISTIDINA—-------—-------------> HISTAMINA h�tidina dсc�boxil�e Amina primária sintetizada no organismo a partir do aminoácido histidina, que é descarboxilada através da enzima histidina-descarboxilase ● Armazenada em vesículas (em mastócitos e basófilos) ● Sofre metabolização rápida ● É eliminada na urina na forma de metabólitos ● Está presente em todos os tecidos do organismo, principalmente no PULMÃO, PELE DA FACE, MUCOSA NASAL, ESTÔMAGO e VASOS SANGUÍNEOS ● No SNC a histamina atua como NEUROTRANSMISSOR (atua no controle da termorregulação, controle neuroendócrino, estado de vigília e regulação cardiovascular) ● As células enterocromafins do corpo gástrico liberam histamina que estimula as células parietais a liberar H+. Ainda que a própria histamina não seja usada como um medicamento, o emprego de seus antagonistas (os antihistamínicos) possuem grande importância terapêutica em diversas enfermidades na Medicina Veterinária. AL OR - EDA VINÁ UP - A administração oral de histamina não promove o aparecimento de quaisquer efeitos farmacológicos, pois ela é rapidamente biotransformada no fígado e pelas bactérias presentes no intestino. - A concentração varia de acordo com o tecido e a espécie animal. - Também está presente como componente de venenos e nas secreções de picaduras de insetos. No SNC: A histamina pode ser encontrada em outras células do sistema gastrintestinal, endoteliais, na derme, e também em alguns neurônios do SNC (hipotálamo), em células de crescimento ou de tecidos em regeneração. No SNC de mamíferos, a histamina é sintetizada no NÚCLEO TUBEROMAMILAR do hipotálamo e os neurônios desta região projetam-se difusamente pelo cérebro e estão envolvidos em diversas funções, tais como sono/vigília, secreção hormonal, controle do sistema cardiovascular, termorregulação, apetite, aprendizado e memória. Resposta a lesão: A liberação de histamina pode ser a principal resposta a uma lesão, embora na maioria das vezes seja apenas um dos mediadores químicos envolvidos. Dessa forma, a liberação de seus locais de armazenamento pode ocorrer após ação de agentes que causem a lise das células (toxinas, agentes físicos), agentes sensibilizantes ou por estimulação direta, como ocorre por alguns medicamentos (p, ex, a dtubocurarina). Biotransformação: A biotransformação pode ocorrer através de reações de metilação ou de oxidação, por meio de duas vias metabólicas. A histamina pode ser transformada em Nmetilhistamina pela ação da enzima Nmetiltransferase ou imidazolNmetiltransferase. A Nmetilhistamina sofre principalmente a ação da monoaminoxidase (MAO), formando o ácido metilimidazolacético. Pode também passar por desaminação oxidativa através de reação catalizada pela histaminase (diamina oxidase), originando o ácido imidazol-acético. Armazenamento e liberação: AL OR - EDA VINÁ UP Mecanismo de ação: Tipos de receptores: - H1: envolvidos com o sistema imune, encontrados no músculo liso, endotélio vascular, cérebro (autoreceptor). Acoplados à proteína Gq, promovem ativação da PkC e ativam fator de transcrição (NF-kB); - H2: acoplado à proteína Gs, portanto ativam a adenilatocliclase e como consequência aumenta níveis de AMPc. - H3 e H4: inibitórios Papel mediador em vários processos inflamatórios: - Receptores H1: ativam terminações nervosas sensitivas que medeiam a dor e o prurido; - Receptores H2 e H4: ● Vasodilatação; ● Aumento da permeabilidade capilar; ● Edema; AL OR - EDA VINÁ UP ● Efeito quimiotáxico (atração de células inflamatórias); ● Inibição da liberação dos lisossomas; ● Inibição da ativação de linfócitos B e T. - Receptores H3: liberação de peptídeos pelos nervos em resposta a inflamação. Sistema Cardiovascular (receptores H1 e H2): ● Vasodilatação intensa → Hipotensão acentuada ● Ação cronotrópica e ionotrópica positiva (se deve principalmente à estimulação dos barorreceptores desencadeada pela hipotensão) ● Dilatação dos vasos cerebrais ● Afastamento das células endoteliais dos capilares → Aumento da permeabilidade, levando a um EDEMA. Músculo liso: ● Contração do músculo liso ❖ Brônquios (mais sensíveis) → broncoconstrição (receptores H1) Secreções exócrinas: ● Secreção de H+ no estômago (receptores H2) Empregos terapêuticos: antagonistas: ● Bloqueio dos receptores da histamina ❖ Receptores H1 e H2 (mais importantes) ● Inibidores da degranulação dos mastócitos (ex.: cromoglicato) Anti-histamínicos H1: - São seletivos para receptores H1 → ação sobre os brônquios sem alterar secreção gástrica nem contratilidade do miocárdio. - Divididos em: ● 1ª geração ● 2ª geração ➔ Não provocam sedação, por não atravessarem a barreira hematoencefálica (vantagem dessa geração). - Farmacocinética: ● Emprego via oral ● Biotransformados pelo fígado Ações adversas: - Anti-histamínicos com ação antimuscarínica e anestésica local → Alterações cardíacas: taquicardia, palpitações, hipotensão e alterações do ECG. AL OR - EDA VINÁ UP → Alterações cardíacas mais graves: aumento do intervalo QT associado a irritmias, fibrilação ventricular, parada cardíaca, devido a inibição de canais de k+ (Ex.: terfenadina e astemizol - próscritos). Outras ações (falta de seletividade): ● Sedação → compostos de 1ª geração ● Ação anti-emética e anticinetósica → compostos de 1ª geração ● Antimuscarínicos → ação parassimpaticolítica (ex.: etanolamina e etilenodiamina) => ação antiparkinsônica; efeitos adversos como glaucoma, retenção urinária, constipação ● Antagonistas alfa-adrenérgicos → hipotensão ortostática (ex.: prometazina) ● Anestésicos locais (bloqueio de canais de Na+) → substitutos dos anestésicos locais para pacientes alérgicos OBS: É DIMENIDRINATO, AO INVÉS DE DIMENIDRATO (ESSE COMPOSTO É O COMPOSTO PRESENTE NO MEDICAMENTO DRAMIN, LEMBRAR DO USO DELE PRA NÃO VOMITAR DURANTE VIAGENS) Ação anticinetósica: age contra enjoo por movimento (como quando viajamos) Ação anti-emética: age contra o vômito em si. A atividade antimuscarínica é quem causa espessamento das secreções brônquicas. AL OR - EDA VINÁ UP Anti-histamínicos H2: ● Bloqueio dos receptores H2 é muito seletivo (não há bloqueio H1) Ex.: cimetidina, ranitidina, famotidina, nizatidina ● Ação mais importante: Bloqueio dos receptores H2 das células parietais do estômago, onde vai gerar uma redução na secreção ácida e da pepsina (basal e estimulada por histamina, AL OR - EDA VINÁ UP pentagastrina ou insulina), por isso pode ser usado em casos de pacientes com uma secreção exacerbada de ácido clorídrico no estômago. Primeira geração (atravessam a barreira hematoencefálica): Ace����do po���c�a� pa�� p�o��z�� se��çã� Uti����do no t�a��m���o da do��ç� do mo����n�o Cloroferniramina Ciclizina Difenidramina Difenidramina Doxilamina Dimenidrinato Hidroxizina Hidroxizina Prometazina Meclizina Segunda geração (não atravessam a barreira hematoencefálica): Ba�x� �o��n��a� p��� �ro����r �e��çã� Não s����iv� Acrivastina Desloratadina Cetirizina Fexofenadina Loratadina Antagonistas H1 disponíveis (Goodman): ● Dibenzoxepinas tricíclicas (doxepina): Comercializada como antidepressivo tricíclico, um dos antagonistas H1 mais potentes e exerce atividade antagonista significativa nos receptores H2, embora não signifique maior eficácia clínica. Pode causar sonolência. Pode causar desorientação e confusão mental. ●Etanolaminas (difenidramina): exercem atividade antimuscarínica significativa e mostram tendência em causar sedação. A incidência dos efeitos adversos GI é baixa neste grupo. ● Etilenodiaminas (piralamina): alguns dos antagonistas H1 mais específicos. Efeitos centrais relativamente fracos, ocorre sonolência em uma parte significativa dos pacientes. Efeitos adversos GI são muito comuns. ● Alquilaminas (clorfeniramina): entre os mais potentes antagonistas H1, possui menos tendência de causar sonolência e mais apropriados para uso diurno. Efeitos adversos à estimulação do SNC mais comuns que com outros grupos. AL OR - EDA VINÁ UP Serotonina (5-hidroxitriptamina - 5-HT): Derivada do Triptofano, a partir da descarboxilação do mesmo. ● Sítios de localização da 5-HT (células produtoras de serotonina): ❖ TGI (>90% nas células enterocromafins); ❖ Vasos sanguíneos (endoteliais); ❖ Plaquetas no sangue; ❖ SNC (núcleos da rafe); Rec����r Sub���� Sis���� Tra��d���� 5-HT (5-hidroxitriptamina) 5-HT 1A Gi/o cAMP 5-HT 1B Gi/o cAMP 5-HT 1D Gi/o cAMP 5-HT 1E Gi/o cAMP 5-HT 1F Gi/o cAMP 5-HT 2A Gq/11 ↑IP3/DAG 5-HT 2B Gq/11 ↑IP3/DAG 5-HT 2C Gq/11 ↑IP3/DAG 5-HT 3 Canal catiônico Canal catiônico 5-HT 4 Gs ↑ cAMP 5-HT 5A ? 5-HT 5B ? 5-HT 6 Gs ↑ cAMP 5-HT 7 Gs ↑ cAMP Efeito sobre os tecidos e órgãos: AL OR - EDA VINÁ UP ● Receptor 5HT1/5-HT2 em músculo liso vascular: ação vasoconstritora; ● Receptor 5-HT2 em plaquetas: agregação plaquetária; ● Receptor 5-HT3 no TGI e no centro do vômito no bulbo: reflexo do vômito; ● Receptor 5-HT3 em (nervo vagal) aferente vagal (reflexo quimiorreceptor): reduz frequência cardíaca, gerando uma bradicardia e hipotensão; ● Receptor 5-HT2/5-HT4 no músculo liso do TGI: aumento do tônus e do peristaltismo; “Triptanos”: ● Agonistas seletivos 5-HT1D/5-HT1B (promovem vasoconstrição) ❖ Receptores 5-HT1D e 5-HT1B são encontrados preferencialmente em vasos cerebrais e meníngeos ❖ Empregados no tratamento das crises de enxaqueca (já que é resultado de uma vasodilatação cerebral) ● Fármacos de ação curta (T1/2 = 2-3h): ❖ Sumatriptano ❖ Almotriptano ❖ Eletriptano ❖ Rizatriptano ❖ Zolmitriptano ● Fármacos de vida longa (T1/2 > 6h): ❖ Naratriptano ❖ Frovatriptano Ondansetrona: ● Antagonista seletivos 5-HT3 ❖ Receptores 5-HT3 é encontrado no centro do vômito ❖ Empregados no tratamento da emese em pacientes em uso de quimioterapia Tecaserode e prucaloprida: ● Antagonista seletivos 5-HT4 ❖ Receptores 5-HT4 é encontrado no músculo do TGI ❖ Empregados no tratamento da síndrome do intestino irritável (aumentam a motilidade do TGI) Autóes agta I (eros ído) - Derivados dos fosfolipídeos da membrana: eicosanóides - Eicosanóides possuem 20 átomos de carbono Subtipos: Prostaglandinas Prostaciclina Tromboxano A2 AL OR - EDA VINÁ UP Leucotrienos - Também pode ser Fosfolipídeos modificados Ex.: fator ativador plaquetário (FAP) Eicosanóides: ● Formados a partir de ácidos graxos poliinsaturados (ácido araquidônico) ● Têm sido detectados em quase todos os tecidos e líquidos do corpo ● Sua produção aumenta em resposta a vários estímulos Sinais Químicos para a liberação do Ácido Araquidônico: A histamina, a bradicinina e as citocinas podem ser os estímulos para a ativação da PLA2: Isoformas da Ciclooxigenase: ● COX-1: AL OR - EDA VINÁ UP ❖ Forma constitutiva; ❖ Encontrada na mucosa gástrica, plaquetas, endotélio vascular e rins. ● COX-2: ❖ Forma induzida, gerada em resposta à inflamação; ❖ Presente nos macrófagos, monócitos, músculo liso, endotélio vascular, epitélio e neurônios; ❖ A expressão é inibida por corticóides. Principais funções do Tromboxano: - Produzido primariamente pelas plaquetas; - Mobiliza o cálcio intracelular; - Promove agregação plaquetária; - Vasoconstrição; - Contração do músculo liso. Lipoxigenase produz leucotrienos. Principais funções dos leucotrienos: - Estimulação da contração da musculatura lisa; - Indução da resposta alérgica; - Indução da resposta inflamatória. Inibidores da síntese de leucotrienos (como a prednisona e a prednisolona) são usados no tratamento da asma. AL OR - EDA VINÁ UP Mecanismo de ação dos Eicosanóides: Os eicosanóides possuem receptores ligados às proteínas Gs e Gi que agem através da via da adenilato ciclase. Outros eicosanóides (PGFa2, PGH2, TXA2, endoperóxidos, leucotrienos e lipoxinas), possuem receptores associados à proteína Gq que ativam a via da fosfolipase C. Funções fisiopatológicas da PGs e efeitos dos AINES: P�s Funçã� Efe���� do� A�N�� PGE2 PGI2 Sensibilização das terminações nervosas das fibras nociceptivas Analgésico (dor leve a moderada) PGE2 Centro termo-regulador → febre Antipirético AL OR - EDA VINÁ UP PGs Mediadores do processo inflamatório Anti-inflamatório TXA2 Potente agregante plaquetário Anti-agregante plaquetário PGE2 PGI2 Mucosa gástrica → citoprotetor reduz secre. HCl e aumenta Secr. Muco Epigastralgia, náuseas, gastrite, sangramento GI, úlceras pépticas. PGE2 Renal: vasodilatação aumento FSR e FG Retenção de Na/fluídos (edema) PGE2 PGE2alfa Útero gravídeo: contrações Útero não gravídeo: dismenorréia Prolongamento da gestação Cinética dos autacóides no processo inflamatório: Diante disso, vê-se a importância de iniciar o tratamento com anti-inflamatórios o mais breve possível em relação ao começo do processo inflamatório, pois conforme o tempo passa, maior será a resposta imune à inflamação, sendo assim, maior será a “bagunça”. AL OR - EDA VINÁ UP AN-FATÓO à SEDA (Es) Sinais cardinais da Inflamação - Calor: aumento da temperatura, ocasionado pelo aumento do fluxo sanguíneo e aumento do metabolismo celular. - Rubor: hiperemia, aumento do fluxo sanguíneo, vermelhidão. - Tumor/edema: em virtude do aumento da permeabilidade vascular, as células atravessam os vasos sanguíneos para os tecidos, o que é importante para que as células possam destruir o agente causador da inflamação, mas juntamente com as células vai o plasma sanguíneo, o acúmulo do plasma nos tecidos causa o edema. - Dor: causada pela produção de substâncias que vão aumentar a sensibilidade das fibras nó receptivas da dor e portanto vão indicar qual região está ocorrendo a lesão, qual a região que há a necessidade de tomar providência para retirar o agente lesivo. - Perda da função: em virtude do aumento da temperatura, do rubor, do aumento do fluxo sanguíneo, do edema e da dor, muitas vezes é observado no local de inflamação, a perda da função. 5º sinal cardinal da inflamação, em consequência dos outros 4 sinais cardinais. Componentes da inflamação aguda - Resposta imunológica inata - liberação de autacóides, contração de arteríolas; formação de edema (dilui o agente agressor, impedindo que seja mais tóxico, mais agressivo ao tecido) e exsudação local rica em mediadores químicos (quimioatraentes, as células fagocitárias serão atraídas para o local onde o agente agressor está localizado, porque vão produzir quimiocinas, citocinas - moléculas quimioatraentes - que vão promover a chegada, vão indicar o local da inflamação e vão favorecer a chegada das células inflamatórias); - Resposta imunológica adaptativa - ativação de células competentes contra possíveis patógenos na inflamação. (vão reconhecer especificamente moléculas de superfície nos agentes agressores e vão produzir uma resposta específica para aquele agente agressor). Resposta imune inata - Iniciada pelo reconhecimento de padrões moleculares associados à patógenos (PAMPs) por receptores de reconhecimento padrão (Toll) nos macrófagos. - A interação de uma PAMP com um receptorToll faz com que a célula dendrítica ou o macrófago respondam imediatamente; vias de sinalização intracelular ativam a produção de citoquinas pró-inflamatórias, prostaglandinas e histamina. AL OR - EDA VINÁ UP Os macrófagos ao reconhecerem os patógenos, produzem IL-1 (interleucina 1) e TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) que agem nas células endoteliais, vão induzir que elas produzam moléculas de adesão (adesinas). Após essas células se expressarem, os fagócitos, que vão chegar pela corrente sanguínea, vão se aderir a essas células de adesão. Ao se aderirem, as células inflamatórias, ou locais, que sofreram ação do microrganismo, vão produzir quimiotaxinas (C5a, LTB4 (leucotrieno), IL-8 (interleucina 8), PAF (fator ativador de plaquetas)- todos eles são produzidos e vão atrair o fagócito). Ao chegar ao local da inflamação, esse fagócito atraído pelas quimiotaxinas, vai promover a fagocitose (mediada por complemento, principalmente o C3b e IgG. Após isso, o microrganismo é fagocitado, o fagócito produz mecanismos de degradação (digestão) desse microrganismo e então a infecção é finalizada. Então tudo começa com o macrófago reconhecendo os padrões moleculares da superfície desse microrganismo. Resposta benéfica: - Se não houvesse inflamação, microrganismos estariam livres para penetrar nas mucosas e feridas, não existiria cicatrização. Resposta maléfica: - Quando a inflamação interfere seriamente na função do órgão acometido pode ocorrer uma ameaça maior que a inicial. Exs.: cirrose hepática, artrite reumatóide e choque anafilático. - Por isso, muitas vezes é necessário a utilização de fármacos que reduzam a resposta inflamatória, em razão de não lesionar/diminuir a função de órgãos e tecidos. Ciclooxigenase transforma o Ácido Araquidônico em: prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxano a2. Existem, pelo menos, duas isoformas da ciclooxigenase: Cox-1 - Constitutiva; - Produzida e expressa em: estômago, rim, plaquetas, útero e SNC. Cox-2 - Induzida (por sinais ou estímulos inflamatórios); - Macrófago, linfócito, PMN (células polimorfonucleares), endotélio vascular). - Constitutiva no rim e SNC. Constitutiva significa dizer que ela é constantemente produzida por essas células, independem de uma indução, independem de estímulo para serem produzidas. AL OR - EDA VINÁ UP Luteólise: degradação do corpo lúteo Hiperalgesia: aumento de sensibilidade à dor AL OR - EDA VINÁ UP COX-1: Relacionada com a manutenção da função renal COX-2 induzida: Encontrada em células inflamatórias, responsáveis pela produção da dor e pela organização do processo inflamatório. COX-2 constitutiva: importante na transmissão nervosa dos neurônios. Comparação da estrutura proteica da COX-1 e COX-2: aparecimento do ‘bolsão’ na COX-2, essa alteração estrutural é extremamente importante para a interação com inibidores seletivos da COX-2, que são moléculas maiores que necessitam de espaços maiores para poderem interagir e inibir essa enzima. Agentes Antiinflamatórios: - Glicocorticóides (AIES); AL OR - EDA VINÁ UP - Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) > Amplamente utilizados > Existem mais de 50 AINES diferentes > Nenhum deles atua na modificação dos sinais da inflamação > Praticamente todos estes possuem efeitos indesejáveis > Efeito “AAA”: Antiinflamatório, Antipirético e Analgésico A invenção da Aspirina: - 1897, Felix Hoffman - Ele via que as pessoas utilizavam as cascas do tronco da planta Salix alba, ele resolveu extrair dela algumas substâncias, entre elas um glicosídeo, chamado de salicilina (glicosídeo do álcool salicílico), daí ele hidrolisou a ligação entre o carboidrato e produziu assim o ácido salicílico. - Ele viu que o ácido salicílico possuía uma ação analgésica, entretanto que não poderia ser utilizado por muito tempo, pois apresentava como principal reação adversa a agressão à mucosa gástrica. - Após isso, ele decidiu fazer uma acetilação, utilizando o anidrido acético, que deu origem ao ácido acetilsalicílico, que possui a mesma ação analgésica do ácido acetilsalicílico, mas que possuía a vantagem de ser menos agressivo à mucosa gástrica. Ação do Ácido Acetilsalicílico: - Inibição da Síntese de Eicosanóides: A aspirina age como um inibidor irreversível da ciclooxigenase. As demais drogas anti-inflamatórias não-esteróides (NSAIDs) ligam-se de forma não covalente à enzima. - Efeito Antipirético: > Regulação térmica via hipotalâmica; > AINES reajustam o “termostato” hipotalâmico; > Inibição das Prostaglandinas de ação hipotalâmica (PGE2 - que age no hipotálamo, causando aumento da temperatura). AL OR - EDA VINÁ UP Mecanismo de ação antipirético: 1- Inflamação, lesão tecidual; 2- Citocinas inflamatórias IL-1, IL-8; 3- Aumentam a síntese de PGE2 no hipotálamo; 4- Via receptor hipotalâmico aumentam os níveis de cAMP; 5- Estimula o hipotálamo a aumentar a temperatura corpórea. AINEs: - São eficazes contra a dor; - Diminuem a produção de prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores; - Eficazes: bursite, artrite, dor de dente, dor por metástases cancerosas, dores musculares e de origem vasculares; - Utilizados nas cefaléias com o objetivo de diminuir a vasodilatação cerebral via prostaglandinas. Efeito antiinflamatório: - Variam muito em potencial de ação: Indometacina, Piroxicans (fortes), Ibuprofeno (média), Paracetamol (pouca); - Reduzem: vasodilatação, edema (vasogênico) e dor. Os anti-inflamatórios não esteroidais que inibem apenas a COX-1, vão atuar apenas nos efeitos iniciais da inflamação. Os anti-inflamatórios não esteroidais que atuam na COX-1 e na COX-2 vão atuar na fase inicial e na fase tardia da inflamação. AL OR - EDA VINÁ UP Os anti-inflamatórios não esteroiais que atuam somente na COX-2 vão agir principalmente na fase tardia da inflamação, entretanto serão mais eficazes do que os que inibem apenas a COX-1. AL OR - EDA VINÁ UP Antiinflamatórios de 1ª geração - Inibidores Não-Seletivos da COX (Inibe a COX-1 e COX-2): Efe Terêic - Antiinflamatório Moderado - Analgésico Moderado - Antipirético - Antitrombótico Efe Ades - Irritação gástrica - Erosão gástrica - Sangramento - Lesão renal - Eventos Cardiovasculares - Reações Anafilactóides Ácido gástrico tem papel central no dano gastrointestinal associado ao AINE: Os AINEs de 1ª geração possuem como principal reação adversa lesões na mucosa gástrica, pois inibem a proteção gerada pelas prostaglandinas. AL OR - EDA VINÁ UP Alta prevalência de úlcera péptica durante tratamento com AINE: A Aspirina demonstrou a maior capacidade de produzir úlcera péptica, seguida pelo Piroxicam, Ibuprofeno e pelo uso de mais de um AINE associado (em amarelo), respectivamente. Menor capacidade pelo Fenoprofeno. Antiinflamatórios de 2ª geração - Inibidores seletivos da COX-2: Efe Terêic - Antiinflamatório Moderado - Analgésico Moderado - Antipirético Efe Ades - Lesão renal - Eventos Cardiovasculares - Reações Anafilactóides Coxibes: São inibidores seletivos da COX-2. Começaram a ser bastante usados, pois não causavam úlceras pépticas, entretanto anos depois foi constatado a relação deles com eventos cardiovasculares, causavam trombose nos pacientes que faziam uso crônico. Risco tromboembólico para pacientes que fazem uso de AINEs por um ano ou mais: COX-2: AL OR - EDA VINÁ UP ● Vasodilatação; ● Inibição da agregação plaquetária; ● Inibição da proliferação do músculo liso vascular. COX-1: ● Proteção da mucosa gástrica; ● Efeitos vaso oclusivos ○ Agregação plaquetária; ○ Vasoconstrição; ○ Proliferaçãodo músculo liso vascular. Por que os inibidores da COX-2 causavam eventos tromboembólicos? Isso acontece porque eles inibem apenas uma das enzimas e isso gera um desbalanço entre as prostaglandinas produzidas por uma enzima em comparação a produção de prostaglandinas pela outra enzima, pela sua isoforma (COX-1). Salicilatos: ● Analgésico (cefaléia, artralgia, cólicas menstruais, mialgia, dor de dente, etc); ● Antipirético; ● Anti-reumático (inibe a inflamação mas não interrompe o progresso nem causa remissão da doença); ● Antiagregante plaquetário; ● Antitrombótico; ● Profilático do infarto e do reinfarto do miocárdio; Não é bom como anti-inflamatório em si, pois precisaria de uma dose bem alta para que ele tenha essa ação, o que não justifica seu uso devido a seu potencial para causar irritação e erosão gástrica. Derivados de ácidos propiônicos: Ibufo, lpon, epen aro ● Analgésico, antipirético, antiinflamatório; ● Alívio da dor e inflamação em artrite gotosa aguda; ● Tratamento da dismenorréia primária; ● Fechamento do ducto arterioso (persistência do canal arterial em prematuros). Oxicans: Piram ox ● Analgésico, antipirético e antiinflamatório; ● Artrite reumatóide e osteoartrite (elevada capacidade de penetração em tecidos ósseos); AL OR - EDA VINÁ UP ● Distúrbios musculoesqueléticos agudos; ● Aminorréia primária ● Menor efeitos GI comparado com o AAS (inibem com maior potência a COX-2 que a COX-1). Coxib: ● Atividade analgésica, antipirética e antiinflamatória atribuída a inibição seletiva da COX-2; ● Contra indicado em pacientes com insuficiência cardíaca e hipertensão - pró-trombótica. Derivados de ácidos fenilacético: Dicna ● Analgésico, antipirético e antiinflamatório; ● Tratamento da artrite reumatóide e quadros clínicos não-reumáticos; ● Tratamento da dismenorréia primária; ● Tópico: inflamação de músculo, articulações e tendões. AL OR - EDA VINÁ UP COCERÓ (AN-FATÓO SODI) ANATOMIA DA ADRENAL/ EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO-ADRENAL: ● Duas glândulas, localizadas cada uma acima de um rim, por isso o nome “adrenais”. ● A adrenal possui uma cápsula fibrosa que a reveste e possui duas regiões produtoras de hormônios, córtex adrenal, que corresponde a 90% da glândula e medula adrenal, que corresponde a 10% da glândula. Corte histológico da adrenal ● Córtex não é homogêneo, não é constituído pelos mesmos tipos celulares. ● A parte mais externa e mais densa é formada por células que produzem aldosterona, a região glomerulosa (células capazes de expressar a proteína aldosterona, que é um mineralocorticóide, hormônio que controla os níveis de sódio e potássio no organismo). ● Mais internamente encontramos uma região mais ‘frouxa’, chamada de região fasciculada, onde as células dessa região são células produtoras de glicocorticóides (cortisona, cortisol e corticosterona). ● Mais interna à região fasciculada, é encontrada a região reticulada, que é uma região produtora de hormônios sexuais, como andrógenos e estrógenos. ● Já a parte medular é produtora de catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina. O excesso de cortisol inibe a síntese dos hormônios estimuladores do eixo hipotalâmico-hipofisária-adrenal. Ação dos glicocorticóides: 1- Promovem o metabolismo intermediário normal - Favorecem a gliconeogênese, que contribui para o aumento da glicemia; - Estimulam o catabolismo proteico e a lipólise, dessa forma os glicocorticóides irão fornecer nutrientes de alta energia para as condições de estresse. AL OR - EDA VINÁ UP 2- Aumentam a resistência ao estresse - Aumenta o nível de glicose plasmática; - Aumenta modestamente a pressão arterial 3- Alteram os níveis das células sanguíneas no plasma - Diminuição dos eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos - Aumento de hemoglobina, hemácias e plaquetas AL OR - EDA VINÁ UP 4- Sua ação anti-inflamatória se dá através da inibição da Fosfolipase A2, dessa forma não produzirá Ácido Araquidônico, não tenho assim produção de prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos. Também pode se dar da mesma maneira que os AINEs, através da inibição da Ciclooxigenase, não tenho assim a produção de prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos. 5- Atuam em outros sistemas - Aumentam a produção de pepsina e ácido clorídrico - Grave perda óssea Os AIEs, em seu uso crônico, produzem perda óssea, pois aumentam a atividade dos osteoclastos (responsáveis pela degeneração da matriz óssea) e diminuição na atividade dos osteoblastos (responsáveis pela geração da matriz óssea). Visto que em situação de homeostasia, o processo ocorre ao contrário. AL OR - EDA VINÁ UP Justamente por essa redução da secreção de ACTH causada por glicocorticóides que é necessário, ao estar realizando uma terapia crônica e queira interrompê-la, fazer o “desmame”, já que com o tempo o corpo para de produzir ACTH endógeno e leva um tempo para que possa voltar a fazê-lo. Seleção do fármaco: A seleção de corticosteróides é baseada basicamente em três propriedades fundamentais: 1. Atividade anti-inflamatória (atividade terapêutica); 2. Atividade mineralocorticóide (reação adversa); 3. Meia vida plasmática. AL OR - EDA VINÁ UP Cortisol e cortisona: ● Usados apenas em terapias de reposição em animais com deficiência de cortisol; ● Não possuem propriedades anti-inflamatória; ● Atividades mineralocorticoide relativamente alta. Prednisona, prednisolona e metilprednisolona ● Primeira escolha para tratamentos anti-inflamatórios e imunossupressores a longo prazo (poliosite-dermatosite e DPOC); ● Meia-vida plasmática intermediária; ● Atividades mineralocorticoide relativamente baixa. Dexametasona e betametasona ● Usados em terapias anti-inflamatórias agudas máximas (choque séptico e edema cerebral); ● Meia-vida plasmática longa e atividade mineralocorticóide mínima; ● Apresenta atividades supressoras de crescimento. FARMACOCINÉTICA: ● Absorção rápida e fácil pelo TGI; ● Absorvidos prontamente pelos espaços sinoviais e conjuntivo, porém lentamente pela pele; ● Administração tópica usada apenas brevemente para produzir ação local. Via intramuscular (IM): Cortisona, desoxicorticosterona e triancinolona Via Intravenosa e Intramuscular (IV, IM): Dexametasona, hidrocortisona, metilprednisolona e prednisolona Aerossol (principalmente para broncoconstrição): Beclometasona, Flunisolina, Fluticasona e Triancinolona Via oral: Todos os corticosteróides podem ser administrados por via oral Tópico: Beclometasona, Dexametasona, Hidrocortisona e Triancinolona. AL OR - EDA VINÁ UP A maioria do cortisol circulante está ligado a proteínas plasmáticas: Principais sítios de inativação: fígado e rins. Usos terapêuticos: Vários derivados semissintéticos dos glicocorticóides são usados no tratamento de várias condições patológicas tais como: ● Insuficiência adrenocortical; ● Diagnóstico da síndrome de Cushing; ● Alívio dos sintomas inflamatórios; ● Tratamento de alergias/transplantes de órgãos; ● Aceleração da maturação pulmonar. Efeitos adversos: ● Síndrome de Cushing (excesso de cortisol); ● É o resultado da administração exógena excessiva de glicocorticóides, mas também pode ser desencadeada por problemas endógenos: Adenomas adrenais ou Produção de ACTH ectópica ● Possibilidade de tratamentos: Remoção cirúrgica dos adenomas e tratamento com inibidores biossintéticos ● Diminuição na produção de cortisol: - Insuficiência adrenal primária ou secundária (característica da Síndrome de Addison: causas - doença auto imune e tuberculose): ❖ Primária: Doenças autoimunes endócrinas; Tuberculose; Hemorragiaadrenal. ❖ Secundária: Administração prolongada de glicocorticoides; Efeito colateral do tratamento da síndrome de Cushing. ● Causador de osteoporose: AL OR - EDA VINÁ UP - Ocasionada pelo aumento de osteoclastos e redução de osteoblastos; - Reduz a absorção de Cálcio no TGI e aumenta sua eliminação pelos rins. ● Hiperglicemia (glicose): - Aumenta glicemia através do aumento da gliconeogênese e por aumentar a degradação de proteínas, fornecendo ao fígado aminoácidos gliconeogênicos que vão servir de substrato para a síntese de glicose. - Deve ser monitorado, principalmente se o paciente tiver Diabetes mellitus. ● Glicocorticoides e TGI: - Aumenta a secreção ácida do estômago, tendo como consequência o desenvolvimento de úlcera péptica. ● Glicocorticoides e SNC: - Pode apresentar efeitos positivos: excitação e euforia; - Pode apresentar efeitos negativos: depressão, distúrbios do sono e comportamento psicótico. ● Glicocorticoides em filhotes: - Além de alterar a fisiologia do desenvolvimento ósseo, também alteram a fisiologia do desenvolvimento muscular e portanto influenciam no crescimento dos filhotes. Contra indicações: ● Infecções; ● Atrofia muscular; ● Diabetes mellitus; ● Osteoporose; ● Úlcera péptica. ANÉSO PÓI Usados principalmente em casos de dores extremas Opiáceos: Analgésicos estruturalmente relacionados à morfina. (morfina, codeina, papaverina) Opióides: Compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou endógenos que interagem com receptores opióides no SNC. AL OR - EDA VINÁ UP Principais indicações: ● Dores agudas severas de origem traumática (ex.: morfina e fentanil); ● Dores leve/moderadas de origem inflamatória (ex.: codeína, propoxifeno); ● Dores severas crônicas (morfina, oxicodona); ● Dor neuropática - não há boa resposta por eles Escala analgésica da OMS: COMO OCORRE A DOR? AL OR - EDA VINÁ UP Sensibilidade a dor: ● As terminações nervosas periféricas das fibras nociceptoras sensoriais viscerais respondem a estímulos: MECÂNICOS - Lesão do tecido; TÉRMICOS - Temperaturas abaixo de 16ºC e acima de 42°C QUÍMICOS - Presença de prótons, ↓pH, ↑ATP, Cininas ● A dor é transmitida dos nociceptores periféricos à medula, por: FIBRAS A-β FIBRAS A-δ (DELTA) FIBRAS C Vias nervosas periféricas da dor: ● FIBRAS A-β → Consistem em fibras de condução rápida, respondem a baixo limiar de estímulos mecânicos (toque leve, movimento de pêlos) AL OR - EDA VINÁ UP ● FIBRAS A-δ → São mielínicas e encontradas principalmente na pele e no músculo. Transmitem sinais de dor rápidos, agudos e bem localizados. Respondem a estímulos de frio, calor e mecânicos de alta intensidade. - Liberam: Glutamato e Aspartato (neuromediadores) ● FIBRAS C → São amielínicas encontradas no músculo, mesentério, vísceras abdominais e conduzem o sinal da dor lentamente e causam uma dor mal localizada, difusa ou em queimação. - Respondem a estímulos mecânicos intensos ou irritantes químicos. - Liberam: Somatostatina, Substância P, Peptídeo relacionado com o gene da calcitonina (CGRP) e Fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Via ascendente da dor (estimulatória): Via descendente da dor (inibitória) GLU - glutamato AL OR - EDA VINÁ UP Como a dor é inibida de maneira endógena? Pela norepinefrina (age em receptores pré-sinápticos do tipo alfa 2, receptores inibitórios), pelo GABA (se liga em receptores do tipo GABAb, também vai inibir a entrada de Ca+) , pelas endorfinas e encefalinas (inibem entrada de Ca+). Mecanismos e locais da analgesia induzida pelos opióides: ● Inibição da transmissão ascendente das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula espinhal; ● Ativação da via descendente inibitória (mesencéfalo - núcleo ventromedial rostral - corno dorsal da medula espinhal); ● Inibição discreta dos nociceptores periféricos. Receptores Opióides: μ (mi) δ (Delta) K (Kappa Analgesia Supra-espinal Espinal Periférico +++ ++ ++ - ++ - - + ++ Depressão respiratória +++ ++ - Constrição pupilar (miose) ++ - + Redução da motilidade GI ++ ++ + Euforia +++ - - Disforia - - +++ Sedação ++ - ++ Dependência física +++ - + AL OR - EDA VINÁ UP
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