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– • Reino: Animalia; • Filo: Chordata; • Classe: Mammalia; • Ordem: Artiodactyla (animais de cascos fendidos); • Família: Bovidae; • Subfamília: Bovinae; • Gêneros: Bos, Bison, Syncerus e Bubalos. -Raças são identificadas conforme o formato do chifre, já que todos os animais possuem a mesma cor de pele e pelagem. Além disso, todas as raças de búfalo possuem deposição de gordura na região do esterno. -Raça Murrah: possui chifre em espiral, o que aumenta risco de perfurar a cabeça ou enroscar com outro búfalo. A raça Murrah é de origem indiana e suas aptidões incluem grande produção de leite. O percentual de gordura no leite é bem maior do que, por exemplo, uma vaca holandesa. O percentual de gordura presente no leite é de 7,5% e, conforme é encaminhada para o fim da lactação, produz menos leite, porém com mais gordura ainda – semelhante a creme de leite. -Peso médio: 430-650 kg nas fêmeas e 530-750 kg nos machos. Apesar do peso, são animais baixos (132 cm fêmeas e 142 cm machos). O peso ao nascimento é em torno de 30 kg. -Pele, mucosa e pelos são pretos. Obs.: raça Murrah é a melhor produtora de leite dentre as raças bubalinas. Produtividade: -Raça Jafarabadi: também de origem indiana, é uma raça de dupla aptidão – produz carne e leite. -Chifres da raça Jafarabadi são semelhantes a um penteado: longos e grossos direcionados para baixo e para os lados ou formando um espiral aberto. -Produtividade: 800 a 2700 litros de leite com 8,5% de gordura. -Possuem ossos pesados e chifres largos – são os mais pesados entre as outras raças de bubalinos. As fêmeas podem chegar a 800 kg e machos a 1,5 toneladas. -Pele, mucosa e espelho nasal são pretos. -Duas variedades dessa raça foram inventadas no Brasil: variedade palitana e gir. Variedade palitana: maior porte e estrutura mais pesada. Variedade gir: menores e de estrutura mais leve. -Raça mediterrâneo: de origem italiana, tem maior acúmulo de registros no Brasil. É de origem italiana e possui dupla aptidão: leite e carne. É a raça mais numerosa no Brasil. -Há duas linhagens brasileiras que foram artificialmente selecionadas para a produção de carne e leite mais especificamente. A linhagem presente no Rio Grande do Sul é resultado de cruzamento com a raça Carabao e é mais voltada para produção de carne – possui altos índices de ganho de peso. -Produtividade: -Peso médio: 300-450 kg nas fêmeas (podendo chegar a 650 kg) e 500-600 kg nos machos (podendo chegar a 800 kg). -Altura média: machos 143 cm e fêmeas 135 cm. -Pelo, espelho nasal e mucosa são pretos. Na Itália, existem as pelagens preta, cinza escura e marrom. -Características marcantes: chifres grossos, achatados, fortes e voltados para cima. -Carabao: é conhecido como o único búfalo de pântano – origem nas regiões das Filipinas, Malásia e Indochina. Maior população dessa raça no Brasil se encontra na Ilha de Marajó com maior enfoque na atividade turística. -“Trator vivo do oriente”: é utilizado para trabalho em regiões atoladiças e em tração agrícola, transporte de carga e sela. Possui excelente massa muscular, membros fortes e articulações bastante flexíveis. -Porte: médio a grande. -Peso: fêmeas adultas chegam a pesar entre 500-600 kg e machos entre 750- 800 kg. -Altura: fêmeas 132 cm e machos 140 cm. -Possuem pelagem cinza escuro ou rosilha (avermelhada). Pelagem branca nos membros e podem apresentar “colares”. -Chifres são longos e abertos, pontiagudos. -Nili Ravi: chifre em espiral e pequeno, semelhante a raça Murrah. Pode ter manchas brancas na cabeça, narina e membros. -Peso médio: machos 700 kg e fêmeas 600 kg. Altura média em machos é de 135 cm e fêmeas 125 cm. -Produtividade: 2000 kg de leite em 305 dias de lactação (6,5% de gordura). -Resistência: búfalos são naturalmente resistentes à doenças parasitárias e infecciosas, exigindo menor necessidade de pulverizações carrapaticidas e mosquicidas – redução de gastos e resíduos. -Docilidade: depois do cão, os búfalos são os animais que mais se afeiçoam aos homens. -Adaptabilidade: é possível criar esses animais em regiões de clima bastante variável. Búfalos são mais sensíveis que os bovinos ao calor por possuírem pele preta sem pelos e uma quantidade reduzida de glândulas sudoríparas (1/16 comparado aos bovinos). -Conseguem se adaptar também a regiões inundadas – possuem grande habilidade para pastorear forragens submersas, conseguindo alcançar forragens até 2 metros de profundidade, além de ficarem submersos por até 2 minutos. -Produção de carne: possuem elevado desempenho de rendimento de carcaça, apesar de inferior ainda ao de bovinos. -Peso de abate: bubalinos geralmente atingem o mesmo peso de abate de bovinos (450-480 kg), só que em idade inferior. Bubalinos são abatidos aos 2,5 anos e bovinos aos 4 anos. -Mercado de carne bubalina brasileiro possui cadeia comercial desorganizada, sem criação de uma demanda específica. Muitas vezes búfalos são abatidos e comercializados como bovinos. A picanha de búfalo já é encontrada em restaurantes mais caros, como carne diferenciada, e pode chegar a custar o dobro da bovina. -Dados da produção de leite de búfala no Brasil: é geralmente a pasto, com única ordenha e mais comumente com suplementação de volumosos (cana de açúcar, capineiras e silagem). A suplementação com concentrados é incomum, pois limita a expressão do potencial produtivo e reduz a produção e duração da lactação. -O leite de búfala tem maior teor de sólidos quando comparado ao leite bovino: -Além disso, para fazer um quilo de queijo mozzarella necessita de 5-7 kg de búfala, em comparação com 10 kg de leite bovino. Apesar disso, os lácteos de origem bovina, por sua coloração, são mais consumidos que de origem bubalina. -Gradativamente tem-se observado mudanças quanto à criação de fêmeas leiteiras: • Adoção da prática de duas ordenhas diárias; • Suplementação de volumosos de maior qualidade; • Suplementação concentrada de acordo com o nível produtivo do animal. -Valores médios da produção leiteira no Brasil: *Plurípara: fêmea que já teve mais de dois partos; *Primípara: fêmea na primeira gestação. -De 1973 a 2003: a produção média por lactação passou de 794 kg para 2066 kg. As razões disso incluem:
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