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DECLARAÇÃO DE ÓBITO - YARLLA CRUZ

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Declaração de óbito 
• Atestado de óbito - parte da declaração 
de óbito que tem as causas da morte 
• Declaração de óbito - é o formulário 
padronizado 
 • Apresenta 3 vias - branca (secretaria de 
saúde), amarela (entregue à família para 
ser util izada no cartório) e rosa (prontuário) 
• Assento/registro do óbito - é realizado 
pelo cartório e registra o óbito 
• Certidão de óbito - é o documento 
emitido pelo cartório, fechamento de 
contas 
• Os documentos são todos gratuitos 
(primeira via) 
 
Lei dos registros públicos 
• Artigo 77 - nenhum sepultamento será 
feito sem a certidão do oficial de registro do 
lugar do falecimento ou do lugar de 
residência do de cujus (falecido), quando o 
falecimento ocorrer em local diverso do seu 
domicílio, extraída após a lavratura do 
assento de óbito, em vista do atestado de 
médico, se houver no lugar, ou em caso 
contrário, de duas pessoas qualificadas que 
tiverem presenciado ou verificado a morte 
 • Tem que ter informações relacionadas a 
essas 2 pessoas e elas não necessitam 
colocar a causa da morte, ao passo que o 
médico necessita 
• Artigo 83 - quando o assento for posterior 
ao enterro, faltando atestado de médico 
ou de duas pessoas qualificadas, assinarão, 
com a que fizer a declaração, duas 
testemunhas que tiverem assistido ao 
falecimento ou ao funeral e puderem 
atestar 
 • Testemunhas - quando não tem médico 
• O médico envia a declaração de óbito se 
ele ver o corpo 
• Se o médico estiver no seu turno, deve ir 
no local para atestar o óbito 
• Artigo 77 
 • 1 - Antes de proceder ao assento de 
óbito de criança de menos de 1 ano, o 
oficial verificará se houve registro de 
nascimento, que, em caso de falta, será 
previamente feito 
 • 2 - A cremação de cadáver somente 
será feita daquele que houver manifestado 
a vontade de ser incinerado ou no interesse 
da saúde pública e se o atestado de óbito 
houver sido firmado por 2 médicos ou por 1 
médico legista e, no caso de morte 
violenta, depois de autorizado pela 
autoridade judiciária 
• Na impossibilidade de ser feito o registro 
dentro de 24 horas do falecimento, pela 
distância ou qualquer outro motivo 
relevante, o assento será lavrado depois, 
com a maior urgência, e dentro dos prazos 
fixados no artigo 50 
 • Pode ser estendido em até 4 meses, se 
a distância ao cartório for maior que 30 km 
• Artigo 81 - sendo um finado 
desconhecido, o assento do óbito deverá 
conter declaração de estatura ou medida, 
se for possível, cor, sinais aparentes, idade 
presumida, vestuário e qualquer outra 
indicação que possa auxiliar de futuro o seu 
reconhecimento e, no caso de ter sido 
encontrado morto, serão mencionados 
esta circunstância e o lugar em que se 
achava e o da necropsia, se tiver havido 
 • Óbito de indigente - encaminhar ao IML 
(PEFOCE) para identificação e somente 
depois a DO poderá ser emitida 
• Artigo 88 - situações em que não há corpo 
(naufrágio, inundação, incêndio, terremoto 
ou qualquer outra catástrofe) 
 • Os juízes togados podem admitir a 
justificação para fazer o assentamento do 
óbito 
 
Código de ética médica 
• É vedado ao médico 
 • Artigo 83 - atestar o óbito quando não o 
tenha verificado pessoalmente, ou quando 
não tenha prestado assistência ao 
paciente, salvo, no último caso, se o fizer 
Yarlla Cruz 
	 28	
como plantonista, médico substituto ou em 
caso de necropsia e verificação médico-
legal 
 • Artigo 84 - deixar de atestar óbito do 
paciente ao qual vinha prestando 
assistência, exceto quando houver indícios 
de morte violenta 
 
Preenchimento da DO 
• Morte natural com diagnóstico 
conhecido presumível 
• Óbitos perinatais 
 • Se nasceu vivo/neonatal (qualquer 
idade gestacional, peso e estatura) - fazer 
declaração de nascido vivo e declaração 
de óbito 
 • Se nasceu morto - emitir apenas a DO 
(só é obrigatório se IG > 20 semanas ou peso 
> 500 g ou estatura > 25 cm) 
 • Necessita de apenas 1 desses critérios 
 • Caso os dados sejam inferiores é um 
caso de aborto 
 
Não preencher a DO 
• Quando o paciente não tiver morrido 
• Quando o óbito não for verificado 
• No caso de peças anatômicas retiradas 
por ato cirúrgico ou de membros 
amputados, o médico elaborará um 
relatório em papel timbrado do 
Estabelecimento de Saúde descrevendo o 
procedimento realizado 
 • Este documento será levado ao 
cemitério, caso o destino da peça venha a 
ser o sepultamento 
 
Resolução CFM 1779/2005 
• Art. 1 - O preenchimento dos dados 
constantes na Declaracão de Óbito (DO) é 
da responsabilidade do médico que 
atestou a morte 
• 1 - Morte natural 
 • Morte sem assistência médica - em 
localidades com SVO (a DO deverá ser 
fornecida pelos médicos do SVO) e em 
localidades sem SVO (a DO deverá ser 
fornecida pelos médicos do serviço público 
de saúde mais próximo do local onde 
ocorre o evento) 
 • Morte com assistência médica - a DO 
deverá ser fornecida pelo médico que 
acompanha o paciente ou pelo 
plantonista 
• 2 - Morte fetal 
• Engasgo deve ir para o IML 
• Deve ser encaminhado ao IML pela causa 
principal (morte 2 semanas após TCE, 
acidente por animal peçonhento) 
 
Encaminhamento para o IML 
• Acidentes de qualquer natureza 
• Homicídios por qualquer meio 
• Suicídios por qualquer meio 
• Picada de animal peçonhento 
• Suspeita de intoxicação exógena 
• Suspeita de overdose 
• Falecimento em instituição carcerária 
• Corpos em estado avançado de 
putrefação 
• Corpos sem identificação 
• Circunstâncias suspeitas (roubo) 
• Engasgos acidentais 
• Fraturas não-patológicas 
• Causas externos dando origem ao 
adoecimento (TCE com morte após 2 
semanas) 
• Assinar DOs nas causas externas - nas 
localidades com IML/PEFOCE muito 
distantes, se o delegado o nomear como 
perigo AD HOC - exame externo 
 • Se a causa da morte necessitar de 
exame interno, melhor explicar ao 
delegado que o encaminhamento ao IML 
se faz necessário 
 
Yarlla Cruz

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