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PIM VIII- (nota 8,0)

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD 
 
 
 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro.
 
 Yales Hoemio Pereira Gomes- RA:0429741
 
 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VIII
 
 
 Patos-	PB, 23/11/22
 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EAD 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar
 
 Curso superior de tecnologia em gestão de serviços jurídicos, notariais e de registro.
 
 Yales Hoemio Pereira Gomes- RA:0429741
 
 
 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII 
 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar é um trabalho de integração e aplicação de conhecimentos, apresentado como requisito parcial para obtenção de nota bimestral. Tem por objetivo consolidar conhecimentos, adquirir novos saberes e aprender a refletir como um profissional da área de maneira teórica e prática.
 Patos-PB, 23/11/22
 
 
 
 
 
 RESUMO
 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar VIII -PIM VIII tem como objetivo esclarecer a teoria do registro de imóveis observando os seguintes pontos: introdução com as principais características estruturais desenvolvido em formato de um relatório com perguntas e respostas, levando em conta as características e práticas existentes a essa matéria para desempenhar bem as funções de registrador e garantir a eficácia na administração da organização, como também a transparência dos conhecimentos acadêmicos adquiridos e observar possíveis irregularidades e identificar as prováveis soluções para tal. O PIM foi desenvolvido por meio de relatórios feito em pesquisas na web e também pelo material de estudo no bimestre, mostrando um pouco do sistema registral, de como funciona a cobrança dos tributos pelo o estado e os princípios da ética nos serviços do nosso Brasil, abrangendo as disciplinas: Registro de Imóveis, Direito Tributário e Ética Notarial. O objetivo deste trabalho é dar méritos as matérias estudadas neste bimestre através de dados pesquisados das histórias em questão, apresentar pareceres teóricos e examinar estas ideias para desenvolver uma análise crítica expondo erros e soluções para os mesmos. O desenvolvimento do trabalho não ocorreu através da comparação entre as disciplinas estudadas e de informações colhidas em relatórios.
Palavras Chave: Finalidade do registro de imóveis, Documentações necessárias, serviços.
 
 SUMÁRIO 
1. Introdução ..............................................................................................1
2. REGISTRO DE IMÓVEIS..........................................................................2
2.1 O que é o registro de um imóvel?..........................................................2
2.2 Qual a finalidade do registro de um imóvel?........................................2
2.3 Quais os documentos necessários para registrar um imóvel?............................................................................................................2
2.4 Qual a diferença entre escritura e registro de imóvel?.......................2
2.5 Qual é a diferença entre registro de imóvel e matrícula?....................2
2.6 Como funciona o registro de imóveis no cartório?..............................2
2.7 Qual o prazo para a confecção do registro de imóveis?.....................2
2.8 Quais os custos para fazer o registro de um imóvel?.........................2
2.9 O que são serviços notariais e de registro?........................................2
2.10 Como é o sistema registral no Brasil?...........................................................................................................2
2.11 Quais são os princípios de regência dos serviços de registro?...........................................................................................................2
2.12 Qual é a conduta ética que notários e registradores devem adotar?...........................................................................................................2
3.Desenvolvimento.....................................................................................3
4.Conclusão................................................................................................4
5.Referencias..............................................................................................5
 
 
 
1. INTRODUÇÃO.
O principal objetivo deste trabalho é apurar na pratica a finalidade dos fundamentos teóricos desenvolvidos no curso de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro, relatando sobre a pesquisa realizada a um sistema de serviços notariais em nosso país, especificamente, um Cartório de Notas, demostrando como podemos ter acessos a estes serviços. A metodologia aqui aplicada está sustentada na pesquisa feita com a minha visita a um Cartório de Notas e de relatórios com o levantamento de dados e informações respondidos pelos funcionários. As informações aqui contidas foram buscadas junto aos relatos através do meu conhecimento sobre o assunto e do nosso material de estudo. Em seguida as informações foram devidamente discutidas e avaliadas e consequentemente apresentadas com o mínimo do rigor exigido dos trabalhos científicos. O assunto alvo é o registro de imóveis, os tributos cobrados aos cidadãos pelo estado e a ética notarial no sistema de serviços notórios no Brasil. O desenvolvimento do trabalho está baseado na pesquisa voltada na observação dos pontos importantes e práticos das disciplinas: Registro de Imóveis, Direito Tributário e Ética Notarial.
2.Registros de Imóveis.
2.1. O Registro de Imóvel é apenas uma das etapas da compra e venda de imóvel, mas é ele quem efetiva a transferência da propriedade. A compra de um imóvel envolve diversas etapas, que passam pela escolha do apartamento ou casa que atenda às necessidades e desejos da família, até a parte burocrática da documentação. 
 2.2. É o documento oficial que determina quem é o atual dono do bem. Ele efetiva a transferência da propriedade. “As atividades do Registro de Imóveis estão contempladas no Capítulo V da Lei nº 6.015/73, que regulamenta os registros públicos, e em leis especiais. As Corregedorias Gerais da Justiça dos Estados elaboram provimentos, emitem ordens de serviço e ofícios circulares, que, embora não sendo leis, são observados como tais pela maioria dos registradores.
O artigo 167 da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/73) enumera os atos que são praticados no Registro de Imóveis, dividindo-os em duas espécies: os registros e as averbações. Os registros criam, instituem, declaram e transferem direitos reais sobre bens imóveis, por exemplo, a compra e venda, o usufruto, a arrematação de bens imóveis, enquanto as averbações alteram a situação jurídica criada pelo registro, seja em relação à pessoa titular do direito real ou ao imóvel; por exemplo, a alteração do estado civil e o cancelamento de hipoteca.96.
2.3. Para fazer o registro do imóvel, você vai precisar ter em mãos sua escriturapública ou seu contrato de financiamento imobiliário, e ir até o cartório de imóveis no qual o imóvel está matriculado, para então solicitar o ato de troca de propriedade. 
· Documentos de identificação do vendedor (ou antigo proprietário): RG, CPF e comprovante de residência.
· Escritura pública (ou contrato de financiamento assinado).
· Comprovante de pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis).
· Certidão de negativa de débitos perante o município.
· Certidão de negativa de débitos perante o estado.
· Certidão de negativa de débitos perante o condomínio (em caso de apartamento ou casa condominial).
2.4. Agora ficou mais fácil entender a diferença entre escritura e registro de imóvel. O primeiro documento é um ato necessário para documentar a vontade de realizar a compra, venda ou doação. Já o segundo é a mudança da propriedade nos cadastros do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis. A escritura concede apenas o direito de uso do imóvel, sem que necessariamente a pessoa seja dona dele. A posse só é reconhecida de maneira definitiva com o registro. Por isso, em um processo de compra e venda, é necessário elaborar primeiro a escritura e depois o registro.
2.5. A principal diferença entre esses documentos é que a matrícula se trata de uma documentação geral do imóvel, que o individualiza e contém todas as informações necessárias sobre o bem. Por outro lado, o registro está relacionado à posse do imóvel, efetivando, de fato, a transferência entre os proprietários.
2.6. O registro precisa ser realizado no cartório em que o imóvel está localizado, sendo apenas fiscalizado pelo Poder Judiciário. Após conseguir todas as certidões necessárias, é preciso lavrar a escritura de compra e venda em cartório de notas e realizar a transmissão da matrícula do imóvel.
A tramitação das solicitações de registros e averbações obedecem normalmente às seguintes fases para conclusão e entrega:
· EMISSÃO DA SOLICITAÇÃO.
· ANÁLISE - QUALIFICAÇÃO REGISTRAL (conferência de processo)
· DOCUMENTAÇÃO EM TRÂMITE.
· REPARAÇÃO FINAL - DOCUMENTOS.
· SERVIÇO REALIZADO (serviço pronto e disponível para entrega)
2.7. O prazo para a confecção do registro de imóvel é de 30 dias a contar da regularização da escritura. Quando o imóvel for financiado, no entanto, em vez da escritura, é feito diretamente com o banco deve ser apresentado no cartório o próprio contrato com o banco.
2.8. O registro propriamente dito costuma apresentar o valor mais alto entre as taxas do cartório. Em média, o documento custa 1% do valor venal do imóvel, portanto, se a propriedade valer R$ 200 mil, por exemplo, você pagará em torno de R$ 2 mil para a taxa de registro.
2.9. Na Lei regulamentadora dos notários e registradores de nº 8935/94, traz em seu artigo 1º a seguinte definição: Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
2.10. O Sistema Registral Brasileiro, por ser misto (constitutivo e declarativo), está recebendo a consideração que sempre mereceu, pelos fins a que se destina, de constituir, declarar, modificar e extinguir direitos, gerando publicidade, autenticidade, segurança jurídica e eficácia.
2.11. São princípios de regência da atividade notarial e registral: publicidade, autenticidade, segurança e eficácia.
2.12. Parágrafo Único – Os Notários e Registradores deverão agir dentro da legalidade, com integridade lealdade, boa-fé, competência, dignidade, ética, honestidade, moralidade, impessoalidade, transparência, imparcialidade e verdade de modo a garantir a credibilidade da classe perante o Poder Público e a sociedade civil.
4.Desenvolvimento:
-Registro de imóveis: Após a assinatura da escritura ou contrato de financiamento, é necessário encaminhar ao cartório de Registro de Imóveis competente para a que a transferência de propriedade seja registrada na matrícula do imóvel. Vale ressaltar que, cada imóvel pertence a um cartório específico e sua localização é o que determina em qual cartório ele deverá ser registrado.  
Atualmente, a transferência do imóvel é feita mediante a apresentação da escritura no cartório de imóveis competente, que levará ao registro junto à matrícula do mesmo. O número de matrícula é exclusivo de um único bem e deve constar toda a história, descrição e dados do proprietário.
Para as compras financiadas ou parceladas, esta informação constará na escritura ou contrato que serão levados a registro, assim, após a quitação, a mesma deverá ser baixada na matrícula para a comprovação do valor total ajustado, tornando o imóvel apto para transferência a terceiros.
Por fim, entende-se que só o registro da escritura concede a propriedade definitiva ao comprador, sendo imprescindível, após a lavratura, requerê-lo. Caso o registro não tenha sido feito, você terá apenas a posse e o uso do imóvel, ou seja, estará morando em um imóvel que não é oficialmente seu.
-Direito Tributário: O direito tributário é um ramo do direito público que tem como propósito regular como ocorre a cobrança de tributos pelo Estado das pessoas naturais e jurídicas. 
Assim, o direito tributário é o estudo jurídico e legal da tributação, que é uma das formas com que o Estado mantém financeiramente a sua administração sobre o território nacional. Estuda-se, nessa área, a formação dos tributos, a competência tributária, os modelos de arrecadação e a fiscalização dessa relação compulsória. 
Entretanto, é importante definir que o direito tributário tem como objetivo de estudo exclusivo a relação entre a definição de tributos e sua efetiva cobrança, não levando em consideração a aplicação e divisão desses recursos pelo Poder Público.
Conforme resumimos acima, o direito tributário se debruça sobre o estudo da incidência e cobrança de tributos. Assim, alguns temas comumente estudados nessa área são:
· Conceito de tributo;
· Espécies tributárias;
· Principais normas tributárias e sua aplicação;
· Principais impostos (ICMS, ISS, IRPF, IPI, IPVA, etc.)
· Regras de incidência tributária;
· Isenção tributária;
· Ações tributárias antiexacionais;
· Procedimentos administrativos fiscais;
· Tributação aduaneira;
· Funcionamento e regras do sistema tributário nacional.
Para se tornar um especialista em tributário e advogar nessa área, o primeiro passo, claro, é concluir a graduação em Direito. Depois, o caminho mais comum é investir em pós-graduações ou cursos de especialização em direito tributário.
-Ética Notarial: CNB/CF aprova a criação do Código Brasileiro de Ética Notarial, composto por seis Capítulos e 19 artigos, o documento deverá guiar a ação dos Tabeliães de Notas em todo o Brasil, devendo ser o norteador do comportamento e atuação do profissional de direito, detentor de fé pública e habilitado a prática dos atos que garantam a eficácia jurídica dos negócios, a prevenção de litígios e a vontade das partes dentro de um cenário de ética profissional e deontológica da atividade.
Código de Ética
CAPÍTULO I – CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA NOTARIAL
‘
Art. 1º. O Código de Ética e Disciplina Notarial é parte integrante do estatuto do Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul, tendo como fontes primárias o próprio estatuto da entidade, o estatuto do Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal e os princípios básicos do notariado aprovados pela União Internacional do Notariado (UINL).
§ 1º. As decisões que forem adotadas nos procedimentos levados ao conhecimento do Conselho de Ética constituir-se-ão em fontes secundárias na aplicação deste código.
§ 2º. Os textos acima referidos deverão estar à disposição para consulta na página web da entidade, com omissão da identificação das pessoas envolvidas nos procedimentos julgados.
Art. 2º. A atividade notarial é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização de seus serviços.
Art. 3º. O procedimento do notário deve levar em consideração os seguintes aspectos, dentre outros que possam dignificar a função:
I - observância da legislação aplicávelà atividade;
II - imparcialidade e independência no exercício de sua profissão;
III - conduta pessoal e profissional compatível com os princípios de moral e bons costumes, de forma a dignificar a função exercida;
IV - respeito de tratamento entre os colegas, agindo com correção e espírito de solidariedade;
V - respeito pelo usuário dos serviços, assegurando sua presença pessoal junto ao tabelionato e mantendo estrutura material capaz de assegurar seu funcionamento regular e eficiente;
VI - respeito pela livre escolha das partes, abstendo-se de todo comportamento que possa influir sobre a decisão dos interessados quanto ao notário a procurar;
VII - participação no desenvolvimento da profissão, atuando com conhecimento e experiência junto às entidades de classe, aceitando os encargos que lhe sejam solicitados;
VIII - acatamento das decisões coletivas tomadas pelos órgãos de classe;
IX - atualização de sua preparação profissional, aplicando-se pessoalmente e participando ativamente das iniciativas patrocinadas pelos seus órgãos profissionais;
X - aquisição e manutenção de instrumentos materiais e intelectuais adequados ao exercício da atividade;
XI - resposta adequada aos riscos que comporta o exercício da função.
CAPÍTULO II – DEVERES DOS NOTÁRIOS
Art. 4º - São deveres dos notários, além daqueles impostos pela legislação e regulamentos pertinentes à atividade:
I - instalar seu tabelionato dentro da circunscrição territorial que lhe for atribuída pela delegação recebida;
II - manter uma distância razoável de outros serviços já instalados;
III - oferecer a seus colaboradores e aos usuários de seus serviços instalações adequadas à dignidade da função e ao conforto pessoal das partes;
IV - atender as partes com atenção, urbanidade, imparcialidade, eficiência, presteza e respeito;
V - manter uma posição equilibrada entre os diferentes interesses das partes, procurando uma solução que tenha como único objetivo preservar a segurança do usuário de seus serviços;
VI - informar as partes, de forma clara, inequívoca e objetiva, quanto à importância da lavratura do ato notarial necessário, bem como das conseqüências que poderão advir da não realização do mesmo;
VII - esclarecer as partes sobre os valores dos tributos e dos emolumentos devidos sobre o ato notarial sugerido;
VIII - aplicar todo o zelo, diligência e recursos de seu saber na redação dos atos notariais, usando linguagem clara e apropriada;
IX - observar rigorosamente os emolumentos fixados para a prática dos atos notariais, dando recibo dos respectivos valores;
X - manter tabela atualizada de emolumentos em lugar visível e de fácil acesso para o usuário, informando o endereço do Colégio Notarial para receber denúncias, reclamações ou sugestões;
XI - facilitar o acesso das partes ao contato pessoal com o responsável pelo serviço notarial, oferecendo solução adequada às reclamações que cheguem a seu conhecimento;
XII - respeitar o segredo profissional, guardando sigilo sobre documentos e assuntos de natureza reservada de que tenham conhecimento em razão do exercício da profissão;
XIII - cuidar e agir de tal maneira que seus colaboradores e empregados respeitem os princípios, deveres e proibições estabelecidos por este Código de Ética.
CAPÍTULO III – PROIBIÇÕES
Art. 5º - É defeso ao tabelião, dentre outras situações previstas na legislação notarial:
I - praticar ato fora de sua circunscrição territorial;
II - oferecer descontos, reduções ou isenções dos emolumentos, salvo em decorrência de convênios institucionais;
III - oferecer vantagem a pessoas alheias à atividade notarial com o objetivo de angariar serviço;
IV - oferecer ou receber qualquer vantagem não prevista na legislação;
V - lavrar atos e dar curso a papéis que contenham disposições ilegais ou imorais;
VI - praticar ou permitir que se pratiquem no tabelionato atividades incompatíveis com a função notarial, ou alheias a ela;
VII - dedicar-se a atividades incompatíveis com o exercício da função, por si ou por interposta pessoa;
VIII - promover publicidade individual, mediante anúncios ou propaganda de seus serviços;
IX - angariar serviços para si ou para terceiros, direta ou indiretamente, a não ser por sua própria capacidade profissional;
X - contratar colaborador ou ex-colaborador de colega da mesma circunscrição territorial, com o objetivo de angariar serviço;
XI - favorecer serviço notarial em detrimento dos demais, mediante vantagem pessoal, por si ou por interposta pessoa;
XII - exercer crítica pública com relação à pessoa ou a serviços concorrentes, comprometendo a dignidade da profissão e dos órgãos de classe que os congregam.
CAPÍTULO IV – SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 6º. As sanções disciplinares consistem em:
I – censura;
II – multa;
III – suspensão;
IV - exclusão.
Art. 7º. A censura é aplicável no caso de infração primária às regras previstas no Código de Ética.
Art. 8º. A multa é aplicável no caso de:
I – reincidência;
II – nova infração;
III – infração primária que represente prejuízo relevante para as partes, para os colegas ou para a instituição notarial.
§ 1º. A multa corresponderá ao valor de uma mensalidade, no mínimo, ou ao seu décuplo, no máximo.
§ 2º. A multa poderá ser aplicada cumulativamente com outra penalidade.
§ 3º. Quando a multa não for satisfeita no prazo, poderá ser imposta sanção mais severa.
Art. 9º. A suspensão é aplicável no caso de reincidência reiterada em infração disciplinar.
§ 1º. A suspensão será aplicada pelo prazo mínimo de um mês e máximo de um ano, conforme o grau da infração.
§ 2º. O infrator suspenso não poderá exercer seus direitos associativos durante o prazo que durar a suspensão.
Art. 10. A exclusão é aplicável quando esgotada a aplicação das penas mais brandas ou quando o infrator perder a delegação.
CAPÍTULO V – PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR
Art. 11. Compete ao Conselho de Ética julgar os processos por infração disciplinar.
Art. 12. Constitui infração disciplinar a inobservância de prescrição legal ou normativa estabelecida neste Código de Ética, assegurado ao infrator pleno direito de defesa.
Art. 13. O processo por infração disciplinar será instaurado de ofício ou mediante representação de qualquer pessoa, associada ou não.
Art. 14. A representação deverá ser encaminhada à Diretoria, mencionando com clareza a natureza da infração cometida, as provas apresentadas e a identificação do infrator e do denunciante.
Art. 15. Instaurado o processo disciplinar pela Diretoria, tratando-se de infração imputável a associado, serão anotadas na ficha respectiva as informações necessárias para a identificação do fato, conforme dispuser o Regulamento Interno.
Art. 16. O processo será distribuído a membro do Conselho de Ética, na qualidade de relator, que examinará a competência do órgão para conhecimento da denúncia.
§ 1º. Em caso positivo, o relator determinará o encaminhamento de cópia ao acusado para que apresente defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias úteis.
§ 2º. Não conhecendo da denúncia, o relator convocará os demais membros do Conselho de Ética para que seja adotada decisão coletiva a respeito do caso.
Art. 17. Vencido o prazo para apresentação da defesa prévia, o relator elaborará seu parecer e o submeterá ao Conselho de Ética para decisão coletiva.
§ 1º. O relatório deverá sugerir a sanção disciplinar aplicável, quando for o caso.
§ 2º. O relatório poderá ser precedido de entrevista pessoal com o infrator, a critério do relator.
Art. 18. Se a natureza da infração o recomendar, o Conselho de Ética poderá sugerir à Diretoria o encaminhamento de denúncia à autoridade judiciária competente para o enquadramento da infração nas sanções previstas na legislação notarial.
5. Conclusão:
Conclui-se que é de suma importância sabermos como funciona o sistema de registros de imóveis em nosso país, as suas funções e finalidades, prazos e documentações necessárias. Diante a pesquisa realizada, foi mostrado um norte de como aplicar com clareza os serviços de um registro de imóveis.
Em relação ao direito tributário, foi de grande relevânciaa sua pesquisa, pois, foi esclarecido qual é o seu papel no dia-a-dia, em que o estado brasileiro defini os tributos e efetua cobranças aos cidadãos brasileiros, controlando a situação financeira do território nacional.
A ética notarial, está atrelada ás condutas dos profissionais guiando a ação dos Tabeliães de Notas em todo o Brasil, devendo ser o norteador do comportamento e atuação do profissional de direito, detentor de fé pública e habilitado a prática dos atos que garantam a eficácia jurídica dos negócios, a prevenção de litígios e a vontade das partes dentro de um cenário de ética profissional e deontológica da atividade.
 6. Referências: 
lvestrin – São Paulo: Editora Sol, 2019. 128 p., il. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXV, n. 2-174/19, ISSN 1517-9230. 1. Registrador de Imóveis. 2. Atos registrais. 3. Procedimento de registro. I. Silvestrin, Priscilla. II. Título.
https://www.colnotrs.org.br/CNBRS/CodigoEtica
https://www.tabelionatofischer.not.br/noticias/area-notarial/dos-principios-de-regencia-dos-servicos-notariais-e-de-registro-fabio-zonta-2#:~:text=S%C3%A3o%20princ%C3%ADpios%20de%20reg%C3%AAncia%20da,%2C%20autenticidade%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20efic%C3%A1cia.
https://cnbsp.org.br/?pG=X19leGliZV9ub3RpY2lhcw%3D%3D&in=MTA1MzE%3D&filtro=1

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