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@mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 1 ATENÇÃO AS INFORMAÇÕES DO MATERIAL 1. Nesse PDF você irá ver todos os temas que se encontra em cada área do meu Resumo do Revalida 2. Nesse PDF você irá ver exemplares de como funciona os meus resumos, lembrando que para os resumos que não são BIZU, tudo que está destacado de marca texto tem que está na ponta da língua ou próxima dela rs, pois é questão de prova! BIZU são como se fosse marca texto, é mega pop star de importante! 3. O resumo foi feito com base no principal cursinho preparatório para o revalida!!! 4. Qual a diferença do meu resumo para os demais? O meu não é igual um livro que você ler e não sabe em que parte focar, eu te direciono através da diferenciação de cores primárias e secundárias nas marcações, fazendo com que assim você saiba o que é realmente FUNDAMENTAL! essa diferenciação de cores é comprovado cientificamente para o melhor aprendizado! 5. O desconto valerá apenas em novembro!!! 6. REMEMBER BIZU (Resumo do Resumo de Todas Matérias) - 🚨 Esse é o meu queridinho, é como se fosse os postite da parede, porém com algumas informações a mais. Quantos temas? 182. 7. Cirurgia - Quantos temas? 31 e + 4 Brinde 8. C. Médica - Quantos temas? 58 e + 7 Brindes 9. G.O - Quantos temas? 13 e + 12 Brindes 10. Pediatria - Quantos temas? 23 e +2 Brindes 11. Saúde Coletiva - Quantos temas? 24 e +1 Brinde 12. Os Brindes não são contabilizados nos valores, ou seja, você está levando a melhor, por pagar menos e levar mais temas Efésios 2: 8-9 “Pois pela graça é que sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é o dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” SEUS ESTUDOS NUNCA MAIS SERÃO O MESMO DEPOIS DESSE RESUMO 😊 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 2 SUMÁRIO TEMAS DO REMEMBER BIZU ............................................................................................................................................ 4 TEMAS DE CIRURGIA ....................................................................................................................................................... 10 TEMAS DE CLÍNICA MÉDICA ............................................................................................................................................ 11 TEMAS DE G.O ................................................................................................................................................................. 13 TEMAS DE PEDIATRIA ...................................................................................................................................................... 14 TEMAS SAÚDE COLETIVA ................................................................................................................................................ 15 EXEMPLARES DO RESUMO .............................................................................................................................................. 17 REMEMBER BIZU ............................................................................................................................................................. 17 HÉRNIA INGUINOFEMORAL - FREQUÊNCIA .................................................................................................................... 17 EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA .......................................................................................................................................... 17 URGÊNCIA HIPERTENSIVA .............................................................................................................................................. 17 FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) ........................................................................................................................... 17 NOVA DIRETRIZ DA SBC – PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 17 DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL .................................................................................................................. 17 PRÓSTATA ....................................................................................................................................................................... 17 ASMA ............................................................................................................................................................................... 18 INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS) ............................................................................................................. 18 ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO .......................................................................................................... 19 DIABETES MELLITUS - RESUMO ...................................................................................................................................... 26 KAWASAKI ....................................................................................................................................................................... 37 ENDOMETRIOSE .............................................................................................................................................................. 39 MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP) / ABORDAGEM CENTRADO NA PESSOA ........................................ 41 MÉTODO SOAP PARA PREENCHIMENTO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS .......................................................................... 42 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840284 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840285 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840286 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840287 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840288 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840289 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840290 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840291 file:///C:/Users/Usuario/Documents/MEDICINA/MEDCEL%202021%20-%20RESUMO%20MJBC/VENDAS%20RESUMO%20COMPLETO/REVALIDA%20RESUMOS.docx%23_Toc118840292 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 3 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 4 TEMAS DO REMEMBER BIZU @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 5 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 6 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 7 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 8 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 9 @mjbcmedicina / Paramais resumos: +55 45984154260 10 TEMAS DE CIRURGIA @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 11 TEMAS DE CLÍNICA MÉDICA @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 12 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 13 TEMAS DE G.O @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 14 TEMAS DE PEDIATRIA @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 15 TEMAS SAÚDE COLETIVA @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 16 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 17 PRÓSTATA ➢ TEM 4 ZONAS ❖ Z. Anterior ❖ Z. Transição (Ocorre Hiperplasia) ❖ Z. Central ❖ Z. Periférica (Ocorre Câncer) ➢ MNEMÔNICO: HTCP Homem Tem Câncer de Prostáta ❖ Hiperplasia de próstata ocorre na zona de Transição e Câncer na z. Periférica EXEMPLARES DO RESUMO REMEMBER BIZU FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) ➢ Forma mais comum de Doença Pulmonar Intersticial (DPI) de etiologia desconhecida, correspondendo ao padrão histológico de Pneumonia Intersticial Usual (UIP). ➢ É comum > 60 anos e raramente em pessoas mais jovens. ➢ Homens > Mulheres ➢ 3/4 dos px com FPI apresenta histórico de tabagismo. ➢ Prognóstico ruim, estimado em 3 a 5 anos de sobrevida. ➢ Dx: Idade > 50 anos, exclusão de outra etiologia, estertores “em velcro”, distúrbio funcional restritivo com difusão baixa, TC (Comprometimento de predomínio basal e subpleural, infiltrado reticular, faveolamento nas bases, sem fibroses peribrônquica, nódulos centrolobulares ou “vidro fosco” fora das áreas de fibrose). ➢ CVF e VEF1 diminuído, porém relação VEF1/CVF normal; o Distúrbio funcional das DIPs são Restritivos, não Obstrutivo ➢ TTo: Antifibróticos, Fisioterapia Respiratória, Oxigenioterapia (ESSAS MEDIDAS APENAS REDUZ A PROGREÇÃO, NÃO CURA!) Transplante pulmonar. EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ➢ POSSUI LESÃO DE ÓRGÃO ALVO (LOA) ➢ PAS ≥ 180 e PAD ≥ 120 mmHg ❖ Medicação EV: Nitroprussiato de Sódio (Mais vasodilatador ARTERIAL do que Venoso) ou Nitroglicerina (Cuidado com Viagra; Mais vasodilatador VENOSO do que arterial), Paraguai (LABETALOL) ❖ Reduzir no máx. 25% na Primeira Hora. o PA 160 x 110 mmHg em 2 a 6 horas o PA de 135 x 85 mmHg em 24 a 48 hrs ❖ Encefalopatia: reduzir no máx. 10-15% na primeira hora, não mais que 25% no 1º dia. URGÊNCIA HIPERTENSIVA ➢ NÃO POSSUI LOA ➢ PA ≥ 180 x 120 mmHg (na vida real pode estar mais baixo do que esses valores) ➢ Tto é VO: Captopril 25 – 50mg ou Clonidina (anti- hipertensivo) ➢ Cuidado! (Nifedipina: ↓PA, Hipoluxo Cerebral) ➢ Reduzir PA em 24 a 48 hrs ➢ Retorno ambulatorial precoce (7 dias) ➢ NOVA DIRETRIZ DA SBC – PRESSÃO ARTERIAL ➢ Normal: PAS ≤ 120 e PAD ≤ 80 mmHg ➢ Pré-Hipertenso: PAS 121-139 e/ou PAD 81-89 mmHg ➢ HA Estágio 1: PAS 140-159 e/ou PAD 90-99 mmHg ➢ HA E2: PAS 160-179 e/ou PAD 100-109 mmHg ➢ HA E3: PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 110 mmHg DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL ➢ PA ≥ 140 X 90 mmHg em Pelo menos 2 (diretriz 2021 fala 2-3 consultas) consultas, com intervalo de dias ou semanas! ➢ Exceções em que já será considerado HÁ Direto: ❖ HA E3: PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 110 mmHg ❖ Lesão de Órgão Alvo ❖ Doença Cardiovascular (DCV) HÉRNIA INGUINOFEMORAL - FREQUÊNCIA ➢ H.ING > H. FEMORAL – Direita + comum ➢ HÉRNIA INGUINAL: Homem > Mulher ❖ Direita 60%, Esquerda 30%, Bilateral 10% ❖ Indireta (lateral aos V. Ep. Inferiores) > Direta (Medial – Trian. Haselbach) ❖ Tto qx – Técnica de Lichtenstein (s/tensão + tela na parede Posterior – G. Standard) ❖ Clasificación de NYHUS: I y II (H. Indirecta), IIIA (H. Directa), IIIB (H. Mixta) IIIC (H. Femoral), IV (H. Recidivas) ➢ HÉRNIA FEMORAL (Abaixo do Lig. Inguinal) ❖ Mulheres (4) > Homens (1) ❖ 90% Unilateral (Direita) ❖ Tto Qx – Téc. McVay (c/tensão – repara tanto H. Femoral como tbm inguinal) ❖ Reparación del defecto Mediante Herniorrafía = Reparación tejidos vecinos + Suturas. ❖ Reparación del defecto Mediante Hernioplastia = c/Malla de Tela, colocación de material prostético, sin tensión. Es necesario uso de ATB Profiláctico. @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 18 ASMA ➢ Doença INFLAMATÓRIO CRÔNICO associado a HIPER- REPONSIVIDADE (tipo 1) das vias aéreas que leva a Obstrução Ao Fluxo aéreo REVERSÍVEL espontaneamente ou com Tratamento. ➢ Parênquima não afetado, logo não tem consolidação/condensação, pois o que está afetado são os Brônquios e não o parênquima. ➢ Clínica: Dispneia + Tosse + Sibilância, Piora com exposição a Alérgenos, Sintomas noturnos/primeiras horas do dia. ➢ Diagnóstico: Clínico e Funcional ❖ Início de sintomas respiratórios na infância, porém pode ser quando adulto também. ❖ A HC típica de asma respalda a solicitação para Espirometria ❖ Espirometria: VEF1/CVF < 0,7 e VEF1: o Resposta positiva (+) após Broncodilatador VEF1 ↑12% (em adultos, crianças é 15%) e 200ml. → Dx de Asma ❖ Se o px estiver em crise, tta a crise e avalia dx depois de 1 a 3 mses. ➢ TTo GINA 2021 ❖ Step 1 (CI+Formoterol/SABA – Sob demanda), Step 2 (CI [baixa dose = bd] Diário ou CI+Formoterol/SABA – Sob demanda), Step 3 (CIbd Diário + LABA), Step 4 (CIDose Média Diário + LABA), Step 5 (CIDose Alta + LABA [IgE, Antileucotrienos, LAMA, IL-5, Cort. Oral dose baixa]) ❖ Step 2 (asma leve), Step 3 e 4 (A. Moderada), Step 5 (A. Grave) ❖ Já mais utilizar SABA isolado no Step 1! ❖ Budesonia (IPO): Baixa [200-400], Média [>400-800], Alta [>800], é o corticoide mais utilizado no Brasil. ❖ Reavaliar o TTo a cada 3 Meses ➢ AVALIANDO O NÍVEL DE CONTROLE DA ASMA- SINTOMAS ❖ DeLiCi2A2 (De=despertares noturnos, Li=limitação de atividade física, CI=sintomas diurnos >2x/semanas, A=medicação de alivio/resgate > 2x/semanas) ❖ Bem Controlada (BC) = 0 Ponto, Parcialmente Controlado (PC) = 1 – 2 pontos, Não Controlado (NC) = 3 ou + ➢ GRAVIDADE DA ASMA: Avaliado pela medicação usada (corticoide) – Leve, Moderada e Grave ➢ CONTROLE DA ASMA: Avaliado de acordo com sintomas nas últimas 4 semanas – BC, PC, NC. INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS) ➢ Resfriado Comum (Principal Causa é VIral) - Sinusite Viral (2% Bacteriana), Faringite Viral e Bacteriana, PFAP (Sx. De Marshall). ➢ RESFRIADO COMUM – Sinusite Viral ❖ Sintomas Predominantes: Rinorreia, Obstrução nasal, Mialgia, Odinofagia, tosse (30%), Febre (Influenza, VSR, Adenovírus) ❖ Principal Agente Infeccioso: Rinovírus > Coronavírus = VSR > Influenza = Parainfluenza = Adenovírus = Enterovírus. ❖ Duração: 1 semana; nos quadros alérgicos pode durar 2 semanas ❖ Crianças < 3 anos têm quantos resfriados por ano? 6 a 7/ano, Se frequenta Creche no 1ª ano de vida, essas infecções pode 50%, ou seja, umas 10-12/ano. ❖ Tto: Sintomático (Antipiréticos/Analgésicos, Descongestionante [Oximetazolina, CI < 2anos], Antihistâminicos 1ºGeração [rinorreia]) ➢ SINUSITE BACTERIANA ❖ Etiologia: Pneumococo (30%), Hemófilos ñ tipáveis (20%), Moraxella catarrhalis (20%). ❖ Quadro semelhante ao Viral, porém com duração > 10-14 dias ❖ Tto – mínimo 10d: Amoxicilina (ou + IBL), Cefuroxima; Alérgicos (Azitromicina). ➢ FARINGITES BACTERIANA AGUDA ❖ Agente et: Streptococcus pyogenes ❖ Rara < 2 – 3 anos ❖ Inicio súbito, odinofagia, febre, faringe vermelha, placas, amígdalas com exsudato, petéquias no palato mole, linfonodos ervicais aumentados e Sinais de Escarlatina (Sinal de Filatow + Linhas de Pastia) ❖ TTo: Resoluçãoespontânea em alguns dias ou ATB que resolve em 12 -24hrs, principalmente se for com Penicilina Benzatínica dose única IM ou Amoxicinlina VO 10 dias, Alérgicos (Eritromicina , Azitromicina) ❖ Complicação: Abscesso Amigdaliano (TRISMO, febre, dor de garganta, adolescentes, disfagia; S.pyogenes + Aneróbio) ➢ FARINGITE ADENOVÍRUS ❖ Conjutivite, Febre, Faringite – (Febre faringoconjuntival) ➢ FARINGITE COXSAKIEVÍRUS: febre alta, halitose, doloroso, herpangina (úlcera tipo afta). ➢ FARINGITES PFAPA (Sx. MARSHALL): CAUSA DESCONHECIDA ❖ PF(febre periódica), A(aftas), P(faringite), A(adenite) ❖ Responde a uma Única dose de Predinisona 1-2mg/kg ❖ Sintomas começam entre 2 e 6 anos, resolução espont. s/sequelas @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 19 ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO ➢ DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DOS ÓBITOS POR TRAUMA SEGUNDO TRUNKEY ❖ 50% nos primeiros minutos (Instantâneas) – Lesões SEM potencial de cura o Lesão raquimedular, Lesão de Aorta não tamponada .... o Prevenção – Evitar o trauma que aconteça: Lei seca, fiscalização, cinto de segurança, leis de trânsito campanhas de televisão. ❖ 30% nas primeiras 24 horas – Lesões com Potencial de Cura o Pneumotórax, Trauma de abdome ... o Conduta de evitar morte - Pré-Hospitalar – Hora de Ouro: SAMU, Bombeiros, ATLS ❖ 20% dias/semanas – Geralmente decorrente de uma complicação das medidas iniciais. o Conduta de evitar morte – Cuidados Hospitalares ➢ ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (PHTLS - XABCDE) ❖ Resuminho do que se faz no PHTLS: o exame primário e secundário o vítimas estáveis e instáveis o suporte básico e suporte avançado o imobilizações o encaminhamento ao local adequado, na qual irá realizar o atendimento Intra-Hospitalar PASSOS DA AVALIÇÃO PHTLS 1. Segurança da Cena (PASSO MAIS IMPORTANTE!): Se você coloca sua vida em risco devido a cena não estar segura, de nada adiantará tentar salva a pessoa, pois os 2 podem acabar indo a óbito! Então, garanta sua segurança em primeiro lugar. A. Start – Simple Triage and Rapid Treatment: Quando tem várias vitimas no local, segue este esquema para saber qual pessoa atender primeiro. Este método irá avaliar parâmetros clínicos como locomoção, respiração, enchimento capilar e nível de consciência. i. Estável, deambula, pode aguardar ii. Potencialmente grave sem risco em 2 horas iii. Grave, risco em 2 horas (30-2/pode fazer) iv. Óbito OBS: 40% irão morrer devido comprometimento das vias aéreas 25% irão morrer por causas hemorrágicas. Dessa maneira, vemos que a principal causa de morte em um politraumatizado em si não são por hemorragias, pois nosso corpo é tão perfeito que ele dar um jeito de se ajustar através do sistema plaquetário e os fatores de coagulação, o principal motivo que leva a morte é o bloqueio da via aérea! ➢ Múltiplas Vítimas: ≥ 2 pessoas, e necessita apenas da equipe médica, pois essa equipe é suficiente e tem o tempo que precisa, ou seja, NÃO EXCEDEM CAPACIDADE ❖ Prioridade no Atendimento: O mais grave primeiro! ➢ Vítimas em Massa: Excedeu a Capacidade, ou seja, tem 2 equipes para trocentas pessoas em uma catástrofe que aconteceu ❖ Prioridade no Atendimento: Salvar o que tem maior sobrevida primeiro, ou seja, assistência rápida e eficaz! Não vai no que está mais grave, pois se não você irá gastar muito tempo nele, e irá acabar perdendo tempo de salvar um maior número de pessoas, pois afinal você está em um ambiente de catástrofe, quanto mais vidas salvas, melhor! @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 20 2. XABCDE X. Hemorragia exsanguinante (controle de sangramento externo grave) ✓ Compressão ou Hemostasia de hemorragias externas graves pelo risco de morte eminente A. Airway - Controle de Vias Aéreas e Coluna Cervical ✓ Abertura de Via Aérea ✓ Aspiração de Secreções ✓ Estabilização Cervical ✓ Colocação do colar cervical (quando retira?) B. Breathing – Respiração e Ventilação ✓ Frequência e qualidade das respirações ✓ Fornecer oxigênio ✓ Iniciar reanimação se necessário ✓ Inspeção do tórax C. Circulation – Circulação com Controle de Hemorragias ✓ Verificar pulso, perfusão, cor e temperatura ✓ Buscar sangramentos ✓ Avaliar necessidade de volume ou sangue ✓ Parar grandes sangramentos, desconsiderar pequenos D. Disability – Exame Neurológico ✓ Avaliar consciência com Escala de Coma de Gasglow ✓ Avaliar pupilas E. Exposure – Exposição com Controle de Hipotermia ✓ Despir completamente o paciente ✓ Buscar lesões ✓ Prevenir hipotermia @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 21 ➢ ATENDIMENTO INTRA-HOSPITALAR ❖ Resuminho do que se faz nessa parte em ordem cronológica: Quando recebe o paciente do Atendimento PHTLS – Perguntar: MIST (M = Mecanismo do trauma; I = Injúria encontradas ou Suspeitadas; S = Sintomas e Sinais; T = Tratamento Realizado durante o transporte de ambulância) 1. Exame Primário: ABCDE 2. Medidas Auxiliares ao Exame Primário: o Raio X de Tórax (AP) e Pélvis (AP) o Monitorização – Oximetro o Sondagens: Urinária e Gástrica 3. Exame Secundário e História o Paciente estável ou Tendendo a Estabilizar o Início → História AMPLA (A = Alergia; M = Medicamentos; P = Passado Médico, gravidez; L = Líquidos e Sólidos ingeridos; A = Ambiente do Trauma;) o Exame Físico: Céfalo-caudal (“da cabeça aos pés”); Tubos e dedos em todos os orifícios; 4. Medidas Auxiliares ao Exame Secundário o Radiografias: AP de tórax e Pelves o Procedimentos diagnósticos: Ex USG FAST e/o Lavado Peritoneal o Estado de Vacinação Antitetânica o Reavaliações o Monitorização: Eletrocardiograma, SatO2, Gasometria, PA (se possível) 5. Reavaliação e Monitorização contínua 6. Cuidados Definitivos OBS: A monitorização dos sinais vitais deve ser contínua, por meio de um exame físico seriado. Em caso de alteração de algum parâmetro, o paciente deve ser reavaliado, respeitando o ABCDE do trauma. Após o término das avaliações, a vítima de trauma deve ser encaminhada para o tratamento específico de suas lesões. No caso de o hospital onde ocorreu a avaliação inicial não dispor dos recursos necessários para o tratamento, o paciente deve ser transferido para um local com condições de oferecer o tratamento completo. A transferência não deve ser retardada pela realização de exames diagnósticos, e nenhum politraumatizado deve ser transportado sem a presença de um médico, que, por sua vez, deve continuar com a reavaliação contínua durante o transporte. O registro no prontuário de todas as etapas do atendimento, alterações clínicas e resultados de exames é de suma importância e deve ser feito pelo médico que conduziu o caso. Evidências forenses, como projéteis de armas de fogo, devem ser comunicadas e entregues às autoridades responsáveis. @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 22 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA INTRA-HOSPITALAR ➢ AIRWAY - CONTROLE DE VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL ❖ Colar cervical + Prancha Rígida o Quando tirar colar cervical SEM NECESSITAR de exame de imagem? ✓ Glasgow 15; Sem dor Cervical; Exame Neurológico normal; Sem álcool ou drogas o Quando pedir exame de imagem (Rx Lateral C1 a C7/T1)? Em caso de Dúvida ou Alto Risco o Quando tirar da Prancha? Assim que chegar! Ou em até 2 horas da chegada, para que assim evite as isquemias de pressão, levando as úlceras quando mais de 2 horas na mesma posição. ❖ Examinando: Palpe, Olhe, Escute, Falou ou Chorou? Sinais de Obstrução? ❖ Chin (queixo) lift: Elevação do Queixo (Omento); Jaw (mandíbula) Trust: Anteriorização da Mandíbula ❖ Reanimação desdemanobras simples a mais complexas ❖ Reanimação: Aspirador rígido, Cânulas, Máscara, Oxigênio, Material para via aérea definitiva (TOT, Traqueostomia, Cricotireoidostomia cirúrgica - quando é V.A Definitiva [cânula endotraqueal + balonete] ela protege de aspiração, ou seja, protege a via aérea do px [tudo que tem algo de insuflar [balonete], ex cuff será considerado V.A.D, pois irá proteger a via aérea do px];; diferente da V.A. Temporária na qual pode ocorrer broncoaspiração (não protege via aérea) – ex: crico por punção, máscara laríngea, combitubo) ou via aérea cirúrgica (Cricotireoidostomia) ❖ Indicações Definitiva de Via Aérea Definitiva: Apneia, Proteção das vias aéreas (vômitos, sangramentos), TCE Grave (ECG ≤ 8), Incapacidade de manter oxigenação com máscara, Comprometimento iminente (convulsões, lesão inalação e fratura de face) ❖ Indicação Definitiva por Via Aérea Cirúrgica (Cricotireoidostomia Cirúrgica [1ºopção] e Traquiostomia [2º-3º anel traqueal] – São abaixo das cordas vocais): Não conseguiu Entubar! Trauma maxilofacial extenso, Distorção anatômica, Incapacidade de visualizar cordas vocais (sangue, secreções ou edema de glote) o Traqueostomia 1º Eleição quando: Crianças < 12 anos (devido os cartílagos não estarem todos formados, e assim poderia ter complicação posterior, por isso indica traqueo em vez de Cricot); Trauma de laringe ❖ Medidas auxiliares: oximetria de pulso ❖ Dispositivo bolsa-valva-máscara (Ex: Ambu); Máscara de Venturi; Cânula Orofaríngea (Guedel) ➢ BREATHING – RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO ❖ A permeabilidade das vias aéreas não significa ventilação adequada! ❖ Integridade e Bom funcionamento: Pulmões, Parede Torácica, Diafragma ❖ Exame Físico: Inspeção, Palpação, Percussão e Ausculta ❖ Independente da lesão, todo politraumatizado deve receber oxigênio suplementar (O2 11L/min), e sempre que possível, a saturação deve ser medida continuamente por meio do oxímetro de pulso. ❖ Diagnóstico Clínico das Lesões o São considerados lesões com risco IMEDIATO a vida: SÃO RESOLVIDAS NO “B” ✓ Obstrução de Vias Aéreas; Pneumotórax Hipertensivo; Hemotórax Maciço; Tamponamento Cardíaco; Lesões da Arvore Traqueobrônquica LESÃO COM RISCO DE MORTE TRATAMENTO Pneumotórax hipertensivo Punção descompressiva no 2ºou 5º espaço intercostal ou transformar em pneumotórax aberto Pneumotórax Curativo 3 pontas Lesão da árvore traqueobrônquica Suporte ventilatório/drenagem/ broncoscopia/cirurgia Hemotórax maciço Drenagem pleural e avaliação cirúrgica precoce Tamponamento cardíaco Pericardiocentese e avaliação cirúrgica precoce @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 23 o Lesões com Risco Iminente: Pneumotórax simples, Hemotórax, Contusão pulmonar, Tórax instável, Contusão cardíaca, Rotura traumática de aorta, Ferimento transfixante do mediastino, Rotura traumática do diafragma, Outros (enfisema subcutâneo, asfixia traumática, ruptura esofágica, fraturas ósseas) ❖ Medidas Auxiliares: Oximetria, Radio X de Tórax ❖ Identificação da Lesão ➢ CIRCULATION – CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIAS ❖ A perda sanguínea é a principal causa de morte evitável por trauma! Todo paciente politraumatizado com hipotensão e taquicardia deve ser considerado hipovolêmico até que se prove o contrário. ❖ Choque Hipovolêmico é o mais comum no politraumatizado ❖ Avaliação Hemodinâmica – Parâmetros Clínicos: FC, P. Arterial, Diurese, Consciência ❖ Extravasa sangue? Feche a torneira e enche o tanque! ❖ Acesso Venosos: 2 Calibrosos Periféricos o Adultos: Periférico > Veia Central > Dissecção de veia > Punção Intraóssea o Crianças: Periférico > Punção Intraóssea >Veia Central > Dissecção de veia [Acesso Periférico consegue fazer mais volume que acesso Central – Lei de Poisele, por isso dá preferência por Acesso periférico em primeiro lugar!] ❖ Reanimação Volêmica: o Ringer Lactato (RL) à 39ºC (aquecido para evitar hipotermia) – “1L” em adultos e 20ml/kp em crianças em veias periféricas; lembrando que deve colocar 2 acessos venosos calibroso! o Coleta de exames: Tipagem sanguínea, Prova cruzada, Outros (B-HCG em mulher em idade fértil para excluir gestação; Amilasemia que se tiver aumentado sugere lesão pancreática; Gasometria Arterial para avaliar qualidade da ventilação) o Reposição sanguínea irá depender do grau de choque o Reposição de plasma e plaquetas o Ácido Tranexâmico [transamin] (antifibrinolítico): ✓ Indicado em Pacientes que irá necessitar Transfusão Maciça ✓ 1º Dose: 1g IV primeiras 3 horas (ideal nos primeiros 10 min, ou seja, pré-hospitalar) ✓ 2º Dose: com 8 horas! ❖ Exame Físico: o Hemorragia Externa: Compressão o Torniquete? Exceção apenas quando irá fazer amputação traumática o Hemorragia Não aparente: buscar nas cavidades abdominal/torácica/pélvica (por isso justifica a Rx AP de Tórax e Pélvis, também FAST o Lavado Peritoneal diagnóstico na cavidade Abdominal) o Estabilizar Pelve pensando em Sangramento: MAST/Lençol/Fixador Externo ✓ Px Estável: Sangramento de Origem Venosa → Conduta é Fixação Externa ✓ Px Instável: Sang. Origem venosa + ARTERIAL → Conduta é Arteriografia c/ Embolização (alternativa: Tamponamento pré-peritoneal) + Fixação externa @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 24 ❖ Resumindo a Classificação do Choque! Com PA iremos saber a Conduta e com FC iremos saber a classe do choque CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV FC < 100 100 - 120 120 – 140 >140 PA Normal Normal Baixa Baixa CONDUTA Cristaloide Cristaloide Cristaloide Hemoderivados Cristaloide Transfusão Maciça ❖ Classificação do Choque Transfusão Maciça: Mais de 10 unidades de sangue em 24 hrs! Ou 4 unidades em 1 hora! Hipotensão Permissiva: Elevar um PA do paciente não muito alta, ou seja, níveis pressóricos mínimos para perfusão, exemplo 90x60 de maneira que ele fica compensado, sem estar com taquicardia e tals ... não necessita necessariamente elevar 120x80 até porque pode também voltar a sangrar e tals ... Resposta Rápida Resposta Transitória Sem Resposta Sinais Vitais Retorna ao normal Recidiva dos sinais de choque Continuam anormais % Perda de Sangue 10 – 20% 20 – 40% 40% Necessidade de + Soro Baixa Baixa Alta Necessidade de Sangue Baixa Moderada ou Alta Imediata Necessidade de Cirurgia Possível Provável Muito Provável ❖ Prioridade: Controle da Hemorragia, Abdome (Lavadoperitoneal; FAST), Tórax e Pelve (exame físico; Rx AP) ❖ Medidas Auxiliares: Cateterismo Vesical e Sonda Gástrica ❖ Cuidado: Condições que simulam choque, Choque de outras etiologias @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 25 ➢ DISABILITY – EXAME NEUROLÓGICO ❖ Avaliação Rápida do SNC: Escala de Coma de Glasgow, Reação Pupilar ❖ Avaliar Extremidades: Aperta minha mão, aperta a outra ... Meche um pé, meche outro ... e assim comparar um lado com outro e tals ... ❖ Impedir a Lesão Secundária: Manter ABC; Manter a pressão de perfusão maior que a PIC (pressão intracecebral) ❖ Classificação do TCE (Traumatismo Cranioencefálico): o ECG 13-15 → Leve → Observação o ECG 9-12 → Moderado → Tomografia e Observação o ECG 3-8 → Grave → Tomografia, Via Aérea Definitiva, Controle de PIC ➢ EXPOSURE – EXPOSIÇÃO COM CONTROLE DE HIPOTERMIA ❖ Despir o paciente ❖ Avaliação do dorso, períneo e extremidades ❖ Prevenção da Hipotermia: Cobertores, Manta Térmica OBS: Diurese: é o principal parâmetro para avaliação da resposta à expansão volêmica. Logo, a sondagem vesical deve ser realizada em todos os traumatizados Exceção para não sondar: Suspeita de lesão uretral (sangue no meato uretral), Equimose perineal, Sangue no escrotoou Fratura Pélvica. Sonda Gástrica – Contraindicação: Nessas situações opta-se pela passagem de sonda Orogástrica. o Fratura de base do crânio e da lâmina crivosa o Hematoma periorbital bilateral (sinal do “guaxinim”) o Saída de sangue o liquor pelo tímpano ou hematoma de mastoide (sinal de battle) Radiografia: o Podem ser feitas no processo de reanimação, na própria sala de emergência desde que não interrompa as medidas de reanimação, Rx (AP) de Bacia e Tórax o Tais exames radiológicos podem ser feitos ao final da avaliação primária, após a estabilização hemodinâmica, com os demais procedimentos diagnósticos necessários. USG Fast e Lavado Peritoneal: Podem ser usados na avaliação de pacientes chocados que necessitem de pesquisa de sangramento intraperitoneal. TC e Demais Exames: Devem ser feitos quando tiverem indicação, após a estabilização completa do paciente! (OBS) @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 26 DIABETES MELLITUS - RESUMO VISÃO GERAL ➢ DISTÚRBIO HORMONAL DO METABOLISMO RELACIONADO AO HIPOINSULINISMO ➢ BALANÇA ❖ Insulina (hormônio Anabólicos, de construção) ❖ Contrainsulínicos (hormônio Catabólicos, de destruição): Glucagon, Cortisol, GH, Adrenalina ... ➢ PX DB VIVE EM CONSTANTE ESTADO CATABÓLICO (IGUAL EM “JEJUM”) ❖ Sai degradando tudo, primeiro começa com a Glicogenólise levando a Hiperglicemia, depois já começa Lipólise/Proteólise levando a elevação de Ácidos graxos e Corpos Cetônicos, Aminoácidos, com isso irá formar glicose, Gliconeogênese. ❖ Então se nós queremos resolver o problema do paciente, não devemos focar na Hiperglicemia, e sim na disfunção hormonal, no estado de HIPOinsulinismo. CLASSIFICAÇÃO ➢ TIPO 1 – HIPOINSULINISMO ABSOLUTO ❖ Causa: Genético, Autoimune → Destruição das Células Beta ❖ Geralmente pessoas jovens, crianças, < 30 anos, Magros ❖ 4Ps (Poliúria, Polodipsia, Polifagia, Perda de peso): como não tem insulina, o estado catabólico é franco, degradação muito intensa, liberando muito glicose, levando a esses achados dos 4Ps. ❖ Geralmente descobrem quando tem a complicação de Cetoacidose que vem no hospital ❖ Laboratórios: Peptídeo C indetectável (marca laboratorial, pois ele é produzido junto com a insulina, e como esses px (paciente) não produz insulina, logo o Peptídeo C será indetectável.), Anti- ICA (Anticorpo anti-ilhota), Anti-GAD (Descaboxilasa do ácido glutâmico), ➢ TIPO 2 – RESISTÊNCIA À INSULINA ❖ Genético (determinante; mais do que DB1), Ambiental o Quando a pessoa tem o fator genético é meio que determinante que será DB 2, a não ser que ela consiga evitar com os fatores ambientais, ex: Não engordar, Alimentação adequada, Fazer Atividade física ... para que assim, diminua a resistência à Insulina! ❖ > 45 anos, Obesos o OBS: Como essa doença está relacionado a resistência à insulina, logo é mais comum que afete pessoas mais velhas que com o tempo e fatores expostos levou a resistência à insulina; e como ele produz Insulina, sendo esse um hormônio Anabólico, irá fazer o px ficar cada vez mais obeso. ❖ Assintomático o Px descobre por acaso, e aí vai tendo complicação dos órgãos quando pensa que não já está com DB 2 há algum tempo ... ❖ HOMA-IR (Índice de Resistência) ➢ DM GESTACIONAL CATABOLISMO (“Jejum”) Glicogenólise Lipólise / Proteólise Ácidos graxos e Corpos Cetônicos, Aminoácidos HIPERGLICEMIA Gliconeogênese @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 27 ➢ DM ESPECÍFICO: a origem se dar por algo específico. ❖ Sx. de Cushing ❖ Antipsicóticos ❖ LADA (DIABETES AUTO-IMUNE Latente do Adulto): autoimune, evolução lenta e tardia o É o DB 1, porém de desenvolvimento tardio o Só percebe na fase adulta por ser de evolução lenta aí você vai percebendo que vai respondendo a insulina e talz ... ❖ MODY (jovens): genético (monogênico), podem ser magros ou obesos DIAGNÓSTICO ➢ DIABETES ❖ Glicemia de Jejum (é uma foto momentânea; jejum de no mínimo de 8 hrs) ≥ 126 mg/dl ❖ Glicemia 2h Pós-TOTG ≥ 200 mg/dl ❖ HbA1c ≥ 6,5% (É UMA ESTIMATIVA DOS ÚLTIMOS 3 MESES) ❖ Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl (ÚNICA EXCESSÃO QUE NÃO PRECISA DE 2 TESTES POSITIVOS) ➢ PRÉ-DABETES ❖ Glicemia de Jejum (é uma foto momentânea) ≥ 100 - 125 mg/dl ❖ Glicemia 2h Pós-TOTG 140 - 199 mg/dl ❖ HbA1c > 5,7 – 6,4 % (É UMA ESTIMATIVA DOS ÚLTIMOS 3 MESES) ➢ RASTREAMENTO: DE 3/3 ANOS, se você fez em uma consulta um dos testes mencionados acima e deu ok, não necessita fazer novamente para o diagnóstico, somente depois de 3 anos! ❖ RASTREAMENTO É SOMENTE PARA O TIPO 2, não existe rastreamento para o DB 1. o Não faz para o tipo 1, pois não tem como evitar que aconteça o desenvolvimento da doença como na DB 2, porque no tipo 1 está relacionado a ausência de células, enquanto que no tipo 2 o fator ambiental influencia bastante, por isso o objetivo para o rastreamento. ❖ Se você sabe que é para o tipo 2, com base nisso só lembrar das características dessa população afetada – Rastreamento para as Pessoas com as seguintes Características: o Idade ≥ 45 anos o IMC > 25 o Fatores de Risco: Hist. Familiar de 1º grau, Doença Cardiovascular, HAS, Dislipidemia, SOP, Sedentarismo, Acantose (indica resistência à insulina), DM Gestacional TRATAMENTO ➢ ALVO ❖ HbA1c < 7% (Principal; para px mais críticos < 8%) o Lembrando que esse valor é uma média dos últimos 3 meses, por isso pode ser que ela estava controlada pela manhã, porém a tarde e noite não, ou vice vessa ... ➢ Indicar medidas de atividade físicas, mudanças no estilo de vida ... ➢ Pode começar tratamento nos pré-diabéticos de acordo com a diretriz! Idade < 60 anos IMC > 35 História de DM Gestacional Para o diagnóstico necessita de 2 teste (+), pode ser o 2 de G. jejum ou 1 de G. jejum e outro de TOTG, o IMPORTANTE É TER 2 TESTES POSITIVOS, pode ser no mesmo dia ... @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 28 Rápidas; ultrrrápidas; intermediária; prolongada; basais; prandiais; regular; nph; determi; gliargina; degludeca; inalável; glulisina; lispro; detemir ❖ Glicemia Capilar (automonitorização; principalmente para o DB 1) o Pré-Prandial: 80 – 130 mg/dl → Antes do café, almoço e janta o Pós-Prandial (depois de 2h): < 180mg/dl TRATAMENTO – DB 1 ➢ INSULINOTERAPIA 0,5 – 1 U/kg/dia ➢ RELEMBRAR DO CICLO DA INSULINA ❖ No 0, corresponde ao pico que é liberado após a ingesta prandial que é a 1ª fase. ❖ Na 2ª fase, corresponde a insulina que será liberada durante o dia para manter as necessidades Basais. ❖ Então toda vez que for montar um esquema de TTo, TEREMOS QUE UTILIZAR 2 TIPOS DE INSULINA, uma que atenda ao período Pós-Prandial e outra para o Período Basal. o 50% de Insulina Liberação Lenta + 50% de Insulina de Liberação Rápida; Mínimo: 2 aplicações Basal + 3 aplicações Rápida @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 29 ➢ BASAL ❖ Insulina de LIBERAÇÃO LENTA (PROLONGADA) ❖ Exemplo: NPH [neutral PROTAMINE Hagedorn] (mais utilizada); Análogos: Glargina, Detemir, Degludeca; o NPH ação de ± 12 horas, por isso deve ser aplicada 2x/dia; Ela possui pico de ação 2-4h! o Glargina ação de ± 24 horas, por isso quando for escolhida deve ser aplicada 1x/dia; Não possui pico de ação, é estável e talz ... ➢ PRANDIAL ❖ Insulina de LIBERAÇÃO RÁPIDA (ULTRARRÁPIDA/IMEDIATA) ❖ Exemplo: Insulina Regular (porém demora início da ação); Análogos: Lispro, Asparte, Glulisina o Insulina REGULAR: demora para iniciar em média de 30 minutos, por isso deve ser aplicada uns 30 minutos antes da refeição! o Insulina Lispro: inicio de ação imediata (de fato), por isso se aplica quando irá se alimentar quando ela for eleita. Mnemônico: LI de ligeirakkk ➢ FAZER ESQUEMA: ❖ ESQUEMA INTENSIVO (múltiplas aplicações diárias para garantir a glicemia normal do paciente) OU ❖ INFUSÃO CONTÍNUA (Considerado Padrão Ouro) EXEMPLO DO ESQUEMA INTENSIVO (Múltiplas Aplicações Diárias) – Digamos que o Px 80kg, e que ele tome Café 9h, Almoço 13h, Janta 21h, Deita 22h, Acorda 9h (esse com certeza não é estudante de medicina kkkk) ✓ Vermelho: Insulina de Liberação Lenta ✓ Azul: Insulina de Liberação Imediata A Insulina Regular foi dividida 7U para cada alimentação, porém o Valor da distribuição vai depender da quantidade de alimentação naquele período, digamos que no Almoço é mais pesado, aí poderia colocar 10U e na janta deixar só 4U ... e assim vai ajustar conforme a alimentação. ➢ Digamos que o paciente ao acordar mede a glicemia dele e talz ... e percebe que está com Hiperglicemia, aí nós meio que pensamos logo de aumentar a Insulina de ação Lenta da Noite, porém isso está Errado !!! Esse fenômeno é o da HIPERGLICEMIA MATINAL !!! ➢ HIPLERGLICEMIA MATINAL – EXPLICAÇÕES POSSÍVEIS ❖ Fenômeno do ALVORECER (Manhã Desprotegida): o Ocorre que se lembramos bem, nesse horário tem aumento dos hormônios Catabólicos (Contrarreguladores) e se a Insulina não estiver disponível irá favorecer a Hiperglicemia! o Só que se eu aumento a Insulina lenta as 22h não irá fazer tanto efeito, pois a duração dela é de 12h ±, por isso o ideal em vez de aumentar a Unidade, é administra ela mais tarde um pouco para que assim não chegue no horário das 9h tão baixa! ❖ Efeito SOMOGY (ocorre hipoglicemia da Madrugada → Contrarreguladores → Hiperglicemia) o Paciente apresenta uma Hipoglicemia lá pelas 3h da madrugada devido um pico de insulina e talz ... aí vai chegar pela manhã e ter uma contra resposta dos hormônios Catabolizantes (contrainsulínicos) levando a Hipoglicemia. o Nesse caso é ideal que o px coma algo antes de dormir e talz, uma fruta, ou reduza a dose, revisão do horário adm ... para evitar essa hipoglicemia da madrugada, que inclusive pode levar até a morte; ❖ Na prática mesma o ideal seria pedir para o paciente medir também a glicemia dele das 3h, porém não se usa na vida real. Aí para saber se a hiperglicemia é pelo fenômeno Alvorecer o Somogy, é por tentativa e erro, pede primeiro que ele adm a Insulina de ação Lenta mais tarde para ver se irá fazer efeito ... se não surtir, peça para comer algo leve antes de deitar ... e Assim vai ... @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 30 EXEMPLO DO ESQUEMA INTENSIVO COM ANÁLOGOS DE INSULINA (Múltiplas Aplicações Diárias) – Digamos que o Px 80kg, e que ele tome Café 9h, Almoço 13h, Janta 21h, Deita 22h, Acorda 9h ✓ Vermelho: Insulina de Liberação Lenta ✓ Azul: Insulina de Liberação Imediata ✓ MAIS CARO ✓ Mais ideal o Pois evita a hipoglicemia com os picos de insulina que ocorre quando utiliza NPH o É bom principalmente pelo fato de estamos lidando com criança, imagina ter que aplicar Insulina Regular na criança e fazer ela esperar 30 minutos para comer e talz ... as vezes ela sai para brincar enquanto dar os 30min aí acaba fazendo uma hipoglicemia e talz e acaba ficando pior ... ✓ Menor incidência de Hipoglicemia, devido não ocorrer picos de Insulina. EXEMPLO DO ESQUEMA INFUSÃO CONTÍNUA ✓ 50% o aparelho vai mandando contínuo ✓ 50% feito pelo paciente quando ele vai meio que... há agora vou comer algo mais calórico que irei necessitar de tanto de insulina aí ele vai lá e aplica o bolus. TRATAMENTO DB 2 @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 31 ➢ OBSERVANDO ESSE GRÁFICO, PODEMOS VER ONDE DEVEMOS ATUAR PARA TTAR: ❖ ↓ Resistência à Insulina: Nenhum antiinsulínicos pode ser utilizado por VO nas gestantes, pois passam a barreiras placentárias. o Metformina (age preferencialmente no fígado; BIGUANIDA): principal droga deste grupo ✓ Aumenta preferencialmente secreção pós-prandial ✓ ↓ peso, pode provocar em até 30%: náuseas, vômitos, diarreia, gosto metálico na boca ... • Porque começa ter degradação de lipídios tanto do fígado como do músculo estriado esquelético, principalmente nos primeiros meses. ✓ ↓B12, essa redução não é uma contraindicação, porém deve ser observada. ✓ Pode provoca Acidose Láctica, logo não deve ser usada quando em graves “Insuficiências” como hepáticas, Cardíaca, Renal (principalmente se Clcr < 30) • ↑ produção de ácido láctico por estimular o metabolismo não oxidativo da glicose em células intestinais o Pioglitazona (TIAZOLIDINEDIONAS;age na Periferia → Músculo) ✓ ↑ Peso: 2-3 kg, além de edema em 5% dos casos ✓ Retenção Hídrica, logo pode piorar em paciente com IC ✓ Fraturas, pois pode provocar desmineralização óssea. ✓ Não utilizando em Px com Insuficiência Hepática grave, nem com IC Grau III ❖ Secreção de Insulina (Secretagogos): como a Insulina é um hormônio Anabolizante, irá fazer que o px ↑ peso, e também, leve a Hipoglicemia. o Sulfonilureia (↑ Basal): Glibenclamida, Glimepirida, Gliclazida (mais utilizada por alguns falarem que nos estudos ela ocasionou menos hipoglicemia e também mais proteção cardíaca.) ✓ Grupo mais utilizado! o Glinida (↑ Prandial): Repaglinida, Nateglinida ✓ Pouco uso! ❖ ↓ Absorção de Glicose: quase não se ver mais, as vezes alguma prova ainda cobra o Acarbose (inibie alfa-glicosidase): ação pós-prandial; Flatulência muito podre (principal motivo de desuso) ✓ Mnemônico para Lembrar: Carbose = acaba com a glicose restante, ou seja, aquela glicose que não era absorvida esse fármaco vai lá e acaba com ela kkk ❖ ↑ IncreTina o Elas aumentam insulina de acordo com a necessidade de glicemia, digamos você comeu X caloria, aí ela vai liberar insulina na necessidade que seu corpo precisa para poder fazer absorção dessa glicose, controlando assim a Insulina, logo não irá levar ao aumento de peso, pois além disso ela atua nos contrainsulínicos, reduzindo Glucagon. ↑ Insulina dependente da Glicemia e ↓ Glucagon o Inibidor da DPP-IV (DPP-IV degrada Incretinas, logo se ela não está, as Incretinas poderão atuar de boa): SitaglipTINA, VildaglipTINA ✓ Não ocasiona Hipoglicemia ✓ “Neutra” para peso (não faz ganhar, nem perder) ✓ Pode ocasionar Urticária, Angioedema. CONSIDERAÇÕES SOBRE O GRÁFICO ➢ Quando a resistência à insulina sobe, o pâncreas tenta acompanhar, porém chega uma hora que ele não consegue mais, ficando insuficiente; e atrelado a isso, você ainda tem um paciente que não faz atividade física, ou seja, não interfere no meio ambiental, logo ficará ainda mais difícil para o pâncreas. @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 32 o Análogo de GLP-1 (age no receptor): LiragluTIDA, DulagluTIDA ✓ ↓ Peso, Benefício cardiovascular ✓ Pode ocasionar Pancreatite, CA de Tireoide (?) ❖ ↓ Reabsorção Tubular de Glicose (RIM) o Atua sobre os receptores SGLT2, pois no rim tem absorção de 100% da glicose, esses receptores atuam absorvendo Glicose e junto vem Sódio, ao bloquear estes receptores irá liberar glicose e sódio na urina, trazendo um grande benefício, visto no gráfico que o aumento da glicemia é um dos componentes a ser resolvido. o Inibidores da SGLT2: EmpaglifloZIN, DapaglifoZIN, CanaglifloZIN ✓ Mnemônico: quem atua no RIM termina em ZIN, o negócio é rimar kkk o ↓ Peso, PA, Benefício cardiovascular, Protetor Renal o Pode ocasionar poliúria, ITU, Amputações. ➢ COMO ESCOLHER O MEDICAMENTO (DE ACORDO COM A DIRETRIZ): Lembrar de associar terapia não medicamentosa como atividade física! 1. Metformina a. É a primeira droga de escolha, reavaliar depois de 3 a 6 meses b. Se a HbA1c estiver aumentada depois desse tempo, aí você irá associar algo a mais! 2. Metformina +??? Aquia 2º droga a ser associada irá depender da condição do paciente! Pois com base nisso, iremos lembrar dos benefícios de cada medicamento para ajudar na doença de base do paciente. a. Doença AteroscleróTIDA (colocado TIDA no final, só pra lembrar melhor): TIDA (Análogo GLP1) b. Doença do RIM ou IC: floZIN (inbidor SGLT2) c. Obesidade, Hipoglicemia: “As duas (mencionadas acima)” + Gliptina d. Quando Custo é importante para o Paciente: Sulfonilureia e Pioglitazona • Na verdade, apesar de essa ser a última recomendação, o que mais se usa é essa pois todo custo importa para o px (paciente), e esses medicamentos são os que mais são disponibilizados nos postos de saúde. e. Se a HbA1c estiver aumentada depois de 3 a 6 meses novamente, aí você irá adicionar Insulina! 3. Adicionar Insulina Basal (NPH noturna – 10U) a. Os outros medicamentos podem ser mantidos, exceto a Sulfonilureia que deve ser suspensa. b. ↑ Progressivo da dose: 2x/d NPH + 3x/d Reguarl • a fase avança do DB 2 o esquema de tratamento irá acabar ficando igual do DB1 ➢ QUANDO INICIAR DIRETAMENTO COM INSULINA, SEM SEGUIR A ESCADINHA MENCIONADA A CIMA: ❖ Hiperglicemia Franca: HbA1c > 10%; Glicemia ≥ 300 mg/dl; Sintomáticos – Ex: Cetoacidose, Poliúria, ... ❖ Gravidez ❖ Disfunção Renal ou Hepática o Visto que essas drogas possuem metabolização e eliminação nessas vias ❖ Estresse: Cirurgia, Infecções OBS: Px DB 2 por mais que irá utilizar Insulina, não podemos deixar de dar inibidores da resistência insulina (Ex: Metformina), pois esse foi o principal mecanismo que levou ele a essa situação! @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 33 COMPLICAÇÕES CRÔNICAS ➢ MACROVASCULAR: IAM, AVE .... ❖ Principal causa de Óbito! ❖ Relação com HAS, Dislipidemia, Tabagismo... ➢ MICROVASCULAR: Retina, Nefro e Neuro ❖ Importante causa Debilitantes ❖ Maior relação direta com a HIPERGLICEMIA! ❖ Essas afetações microvasculares, todas elas podem ser Rastreada 1. RETINOPATIA DIABÉTICA – RASTREAMENTO COM FUNDOSCOPIA ❖ FASE NÃO-PROLIFERATIVA o 1º aparece os MicroAneurisma o 2º Exsudato Duro o Hemorragia em Chama-de-Vela o Mancha Algodonoso o Veias em Rosário ❖ FASE PROLIFERATIVA o Neovascularização ✓ Bem observado ao redor do disco óptico na imagem ao lado ✓ Pode ser feito Anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e também Fotocoagulação (tentar queimar esses vasos aí e talz com laser ...) 2. NEFROPATIA DIABÉTICA – RASTREAMENTO COM A ALBUMINÚRIA + CREATININA SÉRICA ❖ Microalbuminúria: Albumina/Creatinina (Urina) ≥ 30 mg/g o TTo do controle da Albuminúria: IECA ou BRA-II que são nefroprotetores. Rastreamento Anual !!! DM 1: 5 anos após início da Doença DM 2: logo ao ser diagnosticado, pois esse tipo 2 é silenciosa, é traiçoeira. Mnemônico: “Mico Duro Chama Algodão de Rosa” O mico até queria dar uma rosa, porém ele não tem aí ele chama o algodão de rosa kkkkk TTo: Controlar a Glicemia para não progredir! Atenção especial com Gestantes!! Albuminuria pode ser pesquisada tanto em urina de 24horas, como na amostra aleatória urinária matinal que chama Spot Urinário Creatinina Séria para fazer a taxa de filtração com Clcr @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 34 ✓ Esses 2 fármacos eles atuam inibindo ação da Angiotensina na arteríola eferente, logo não irá ter vasoconstricção, ela estando dilatado melhora a pressão intraglomerular, protegendo-o do dano. ✓ Aqui nesse estágio, pode ser ainda que o px não seja hipertenso, aí o foco é no controle da albumina o TTo do controle da Glicemia: Inib. SGLT2 se TFG > 30 ml/min ❖ Macroalbinúria: Albumina/Creatinina (Urina) ≥ 300 mg/g o Controle da PA: IECA ou BRA-II + Outro Anti-Hipertensivo. ✓ Agora no estado de Macroalbinúria, se antes o px não era hipertenso agora ele irá ser ... então o foco total está no controle da PA ❖ Para saber se a lesão Renal é pelo DB ou pela Pressão: devido ao Hiperfluxo, Hiperfiltração o glomérulo leva a um processo destrutivo degenerativo que é conhecido como Glomeruloesclerose o Lesão + Comum na Biopsia? Glomeruloesclerose DIFUSA o Lesão + Específica? Glomeruloesclerose NODULAR (Kimmelstiel-Wilson, esse até que se prove contrário é lesão pelo DB) 3. NEUROPATIA DIABÉTICA ❖ Pode afetar apenas 1 nervo: Mononeuropatia ❖ Disautonomia: afetação do SNA ❖ Polineuropatias Simétrica Distal o Mais comum o Mais Sensitiva o Pé Diabético (grande causa de amputação de ordem não traumática) o Rastreamento: Exame neurológico (Monofilamento, avaliar a sensibilidade e talz ...) ❖ TTo: Controlar Glicemia Estrito, Anticonvulsivante (Ex: Pregabalina), antidepressivo (Ex: Amitriptilina) COMPLICAÇÕES AGUDA (CAD, EHH, Hipoglicemia) 1. CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD) ❖ Insulina está ausente!!! ❖ Clássico de DB 1, o DB 2 pode ter também, porém em estado mais avançado. ❖ Quadro: o Hiperglicemia ✓ Como a pessoa está com ausência de insulina, os hormônios contrainsulínicos estão atuando, catabolizando, destruindo e talz ... levando a Hiperglicemia por Gliconeogênese. o ↑ Corpos Cetônicos ✓ A destruição pela Lipólise dos contrainsulínicos leva além de tudo, a formação dos corpos cetônicos que são compostos ácidos: Ácido B-Hidroxibutírico, Ác. Acetoacético, Acetona • Ácido B-Hidroxibutírico → B- Butirato • Ác. Acetoacético → Acetoacetato • Acetona o Acidose Metabólica (Ânion GAP Elevado) ✓ Pois foram os ânions derivados dos ácidos ❖ Clínica o Desidratação: pois como está com glicose elevado na corrente sanguínea, irá puxar líquido de dentro da célula e talz ... o Poliúria: Com o aumento de líquido, irá eliminar, porém vai chegar uma hora que pode ficar hipovolêmico de tanto que já está eliminando ... o Confusão: devido o quadro de hiperglicemia que é deletério aos neurônios o Hiperventilação (Kussmaul): vai lavar o alvéolo para tentar jogar CO2 pra fora @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 35 o Dor Abdominal: fortes, e inclusive pode mimetizar abdome agudo! ❖ Diagnóstico o Glicose > 250 mg/dl, E o Cetonemia / CEtonúria: 3+/4, E o pH < 7,3 e HCO3 < 15 mEq/L ❖ TTo o Volume: SF 0,9% 1 – 1,5L (15-20ml/kg) na 1ª hora ✓ Na+ < 135: manter SF 0,9% ✓ Na+ > 135: mudar para NaCl 0,45% o Insulina (Regular [ação rápida]) ✓ 0,1U/kg (bolus) + 0,1U/kg/hora (Infusão contínua) o Potássio ✓ 20 – 30 mEq/L de Soro Bicarbonato: Apenas se pH < 6,9 → 100mEq o Quando eu sei que a CAD Compensou? ✓ HCO3 > 15 ✓ pH > 7,3 ✓ AG < 12 o QUANDO DESLIGAR A BOMBA DE INFUSÃO DE INSULINA? ✓ Quando o px estiver compensado nos casos acima, aí irá fazer Insulina SC de 1-2h antes de desligar a bomba infusora. ❖ As principais complicações no TTo – Pode errar a conduta e levar há: o Hipocalemia o Hipoglicemia o Edema Cerebral (sobre tudo crianças) o TVP o Mucormicose (micose destrutiva rinocerebral) OBS1 Não fazer Primeiro Insulina, pois você pode matar esse px com choque hipovolêmico. Como ele já está desidratado, ao fazer insulina ela irá mandar a glicose para dentro da célula e consequentemente irá levar a água junto, deixando esse paciente mais desidratado ainda!!! Consideração Sódio: Para cada ↑100 mg/dl de Glicose ao normal, deve ↑1,6mEq/L de Na+ De início esse px tende a ficar HipoNatremia Dilucional devido a água que foi puxado pela glicose, porém ao ir eliminando pela urina ele pode ocasionar Hipernatremia, por isso deve ficar a tento a esse quesito na hora de Hidratar o paciente. Objetivo: Reduzir Glicemia 50 – 80mg/hora Mas lembra que ao adm insulina ela vai tender a hipoglicemia, PORÉM não cometa o erro mais comum !!! de querer desligar a bomba de infusão.Pois a glicemia vai melhorar, porém ela irá continuar com déficit de insulina que deve ser reposto, se você desliga a bomba, os contrainsulínicos irão continuar atuando levando ao estado de CAD, por isso não deve desligar a bomba de infusão! se chegar à Glicemia de 200mg/dl aí você deve agregar SG 5% Consideração Potássio: Geralmente paciente que está urinando de mais, ele terá o potássio baixo, então você deverá adm K+ nesse paciente ... Mas deve fazer a verificação laboratorial de K+ pra ter a certeza! K+ > 5,2: adiar K+ pois está elevado; Insulinoterapia K+ 3,3 - 5,2: repor K+ Vel. 20-30mEq/L + continuar HP + Insulinoterapia concomitante K+ < 3,3: ADIAR INSULINA; Repor K+ a uma velocidade de 20-30mEq/L + Continuar HP o Nesse caso a insulina é adiada pois ela joga potássio para dentro da célula, logo poderá levar a uma arritmia cardíaca por reduzir ainda mais o K na circulação. Então terá que fazer reposição de potássio! OBS: REPOSIÇÃO DE K+ SÓ PODE SER INICIADA SE TIVER DÉBITO URINÁRIO ≥ 50ml/h OBS – TRATAMENTO VIP DA CAD V = Volume I = Insulina P = Potássio @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 36 2. ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR (EHH) ❖ Pouca Insulina ❖ Clássico da DB 2, geralmente paciente adulto/idoso, acamado ❖ Menos corpos cetônicos “não faz acidose” o Como ele tem um pouco de insulina, ele não chega a fazer corpos cetônicos que é causado pela degradação dos hormônios contrainsulínicos. ❖ Sem Água → “Intoxicação pela Glicose” o Geralmente são paciente Idosos e acamados, e como não bebem muita água, estará circulando pouca o que favorece para não urinar tanto, logo terá pouca eliminação de glicose, levando a intoxicação pela Glicose! ❖ Hiperglicemia, ↑Osmolaridade, Sem acidose ❖ Diagnóstico o Glicose > 600 mg/dl ✓ Devido a intoxicação e não ter como jogar para fora devido à falta água o Osmolaridade > 320 mg/dl ✓ Devido ao aumento de glicose, aumenta bastante a osmolaridade o pH > 7,3; HCO3 > 18 mEq ✓ Está tudo ok ❖ TTo o “VIP” – atentar para desidratação (pois quase não bebe água) → HiperNa+! @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 37 KAWASAKI ➢ ETIOLOGIA: Desconhecido ➢ PATOGÊNESE: Artérias de Médio Calibre ➢ CLÍNICA: Febre, Conjuntivite (não purulento), Lesões orais (rachadura, língua em framboesa, ...), Linfadenopatia, Exantema (rash), Acometimento de mãos e Pés ➢ 3 FASES CLÍNICAS: Aguda, Subaguda e Convalescença 1. FASE AGUDA: Febril 1 – 2 semanas 2. FASE SUBAGUDA: Descamação, Trombocitose, Aneurismas; 3 – 4 semanas 3. FASE CONVALESCENÇA (VHS): 6 – 8 semanas ➢ DX: 1 Critério Obrigatório (FEBRE ALTA ≥ 5 dias) + 4 Alterações das 5 características: 1. Conjutivite Não Exudativa 2. Alterações de Cavidade oral: lábios fissurados, lábios edemaciados, língua em framboesa (morango) 3. Linfadenopatia Cervical Única: geralmente 1 – 1,5cm 4. Exantema Polimórfico 5. Alterações de Extremidades: descamação ungueal, Edemas ... ➢ TRATAMENTO ❖ Imunoglobulinas 2g/kp + AAS (dose anti-inflamatória); objetiva é de não formar os aneurismas coronarianos ➢ COMPLICAÇÕES ❖ Aneurisma de Art. Coronariano (+ temido): Ruptura, Estenose, Trombose (acima de 1 milhão é característico) ❖ IAM, Morte Súbita DOENÇAS EXANTEMÁTICA NA PEDIATRIA VIRAL COM VESÍCULA ✓ Doença Mão-Pé-Boca (DMPB): Coxsackie, Enterovírus ✓ Varicela/Catapora: V. VARICELA Zoster – VVZ (HHV-3) SEM VESÍCULA Eritema Infeccioso (Quinta Doença): Parpovírus B19 Exantema Súbito (Roséola): VHH 6, 7 (raro) Mononucleose Infecciosa (D. Beijo): Vírus Epstein-Barr -VEB (HHV-4) Rubéola: Togavírus Sarampo: Paramixovírus (mesma família do VSR) BACTÉRIA Escarlatina (S. pyogenes: exotoxina pirogênica 1,2 e 3) AGENTE NÃO DEFINIDO Doença de Kawasaki (Arterite de Médio Calibre) DOENÇAS EXANTEMÁTICA NA PEDIATRIA GRUPO DOENÇA EXANTEMA CARACTERÍSTICA PROGRESSÃO VÍRUS ✓ DMPB Vesículas Mãos + Pés + Cav. Oral; Pápulas em Nádegas ✓ Varicela (Catapora) Mácula → Pápula → Vesícula → Pústula → Crosta: Polimorfismo Regional Centrífuga, com Distribuição Centrípeta Eritema Inf. (Quinta Doença) 1º Face esbofeteada (asa de borboleta) 2º Exantema Rendilhado ou Reticulado 3º Recidiva (2º), devido estímulos vasodilatadores Exantema Sub. (Roséola) Aparece Maculopapular do nada após febre alta ... Centrífuga Mononucleose Inf. Maculopapular; as vezes não, porém 80% ATB [rash ampicilina] (devido ao uso para Faringite pensando ser S. pyogenes) Rubéola Rubeoliforme Maculopapular (menos intenso e menos confluente, tem mais áreas saudáveis) Craniocaudal Sarampo 1º Morbiliforme (Maculopapular) 2º Descamação Furfurácea Craniocaudal BACTÉRIA Escarlatina 1º Micropapular (múltiplas junta → Pele em Lixa) 2ºDescamação Lamilar (Face→Tronco→Extrem) Centrífuga, com Distribuição Centrípeta AGENTE NÃO DEFINIDO Kawasaki @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 38 DOENÇA AGENTE CARATERÍSTICA(S) DMPB Coxsackie vírus Herpagina; Vesículas Mãos+Pé+Boca; Pápulas em Nádegas Varicela (Catapora) VVZ (HHV-3) Exantema em vários estágios! Eritema Infeccioso (Quinta Doença) Parvovírus B19 Não sabe relatar se teve febre antes da erupção cutânea; Exantema rendilhado (reticulado com alo branco central); Face esbofeteada (ou asa de borboleta); Crise Aplásica transitória; Predomínio Escolares Exantema Súbito (Roséola) V. HerpES H6, VHH7 (raro) Febre Alta (desaparece em crise após 3-5d do nada); Exantema aparece Subitamente depois de sumir a febre! Predomínio 6 meses 2 anos (Lactantes) Mononucleose Infecciosa (D. Beijo) VEB 90% (VHH-4), CMV, Toxo Febre arrastada; Faringite (semelhante a S.pyogenes); Adenomegalia generalizado; Esplenomegalia (50%), Hepatomegalia (10%); Exantema piora com uso de ATB Rubéola Togavírus Sinal de Forchheimer (quase patognomônico); Sinal de Theodor (Linfonodo Retroauricular, Cervical e Occipital); Conjuntivite SEM Fotofobia Sarampo Paramixovírus (SP = Sarampo - Paramixovirus) Sinal de Koplik (patognomônico); Febre muito alta prolongada; Exantema aparece no pico da febre; Conjuntivite (Purulenta) COM Fotofobia; Descamação Furfurácea Escarlatina S. pyogenes (grupo A) Lingua em Framboesa (Morango); Exantema Micropapular (pele em lixa); Descamação laminar; Sinal de Pastia e Filatov; Kawasaki - Febre ≥ 5 dias; Língua em framboesa; Conjuntivite NÂO purulenta Exantema (pode ser de várias formas, porém não vesicular); Acometimento de Mãos e Pés, Linfadenopatia, Descamação ungueal, Aneurisma de coronárias (principal complicação)... @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 39 ENDOMETRIOSE ➢ DEFINIÇÃO: Tecido endometrial fora da cavidade uterina ➢ LOCALIZAÇÃO: Ovário (Endometrioma é uma endometriose em capsulada que é exclusivamente ovariano), Trompas, Peritônio, Ligamentos uterossacros. ➢ ETIOPATOGENIA: ❖ Menstruação Retrógrada (a maioria das mulheres apresenta menstruação retrograda, porém nem todas tem endometriose, por isso essa teoria não foi tão aceita.) ❖ Metaplasia Celômica ❖ Teoria de Javert ❖ Imunológica ❖ Implantação (de forma iatrogênica) ➢ EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO ❖ Ocorre em 10% das mulheres ❖ Mais frequente mulheres brancas ❖ Fatores Genéticos ❖ Baixo IMC e Ansiedade ❖ Alto Nível Socioeconômico é fator de risco também ➢ O GATILHO DA ENDOMETRIOSE: ❖ 100% relacionado ao Estrogênio, ele faz surgir os focos de endometriose. ➢ QUADRO CLÍNICO ❖ Muitas pacientes son asintomática mesmo tendo os focos de endometriose, porém as sintomáticas ao finalizar o ciclo menstrual com a decidualização a paciente terá dor um pouco antes de menstruar e durante a menstruação. Dor (dismenorreia secundária, devido uma patologia debase. A principal causa de dismenorreia Secundaria é ENDOMETRIOSE) pélvica CÍCLICA, ao menstruar passa. ❖ Com o passar do tempo esse processo se cronifica e gera um processo inflamatório e tende a formar um processo cheio de fibrose, aderência. ❖ Dispareunia (dor durante a relação sexual, principalmente a penetração profunda) ❖ Infertilidade (uma das principais causas de infertilidade) ❖ Extensão da doença não está relacionado com a intensidade dos sintomas, ou seja, a paciente pode ter bastante focos de endometriose e não ter nada de sintomas, como também pode ter apenas um foco e ser bastante sintomática. ➢ EXAME FÍSICO ❖ Melhor momento para fazer é durante o período menstrual ❖ Apresentará nodularidades em Fundo de Saco Vaginal (FSV) ❖ Exame físico só dar suspeita de diagnóstico, não é dx. Definitivo. ➢ DIAGNÓSTICO ❖ Clínico ❖ Laboratório o CA – 125 (geralmente estará aumentado, porém ele não confirma que ele realmente tem endometriose) ❖ USG Transvaginal (com preparo de colo; Vidro Moído é caract. de Endometrioma) ❖ TC de Pelve ❖ RNM de Pelve ❖ Dx. Definitivo: o Videolaparoscopia (é o padrão ouro, pois aqui você irá ver nitidamente a imagem achocolatada que é típico, ou alguns casos é acastanhado ou em forma de vesícula a endometriose) + Anatomopatológica Nenhum exame de imagem é diagnóstico definitivo. @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 40 ➢ TRATAMENTO ❖ Ressecção dos focos visíveis ou Cauterizar. ❖ Para Paciente que não deseja Gestar: o objetivo é fazer com que não ocorra a menstruação, ou seja, amenorreia. o ACO continuo (pois aqui você irá fazer com que a px. Fique em amenorreia, logo ao não menstruar, não ocorrerá as dores ...) o Progesterona (Dienogest) o DIU levonorgestrel o Danazol o Gestrinona o Análogo do GnRH ❖ Paciente que Deseja Gestar: o Aumenta as taxas de fertilidade após laparoscopia ❖ Quando deve fazer Cistectomia (Remoção da capsula do Endometrioma que é a endometriose no ovário): o Endometrioma ≥ 3 cm o Se for < 3 cm basta fazer a aspiração ➢ TRATAMENTO EMPÍRICO (NOVA RECOMENDAÇÃO) ❖ CA – 125 aumentado ❖ USG Transvaginal sugestivo ❖ Paciente não deseja gestar ❖ Sem massas pélvicas. ➢ PACIENTE CLIMATÉRIO o MENOPAUSADA ❖ Terapia de Reposição Hormonal (TRH): Estrogênio + Progesterona ➢ CONTROLE ❖ CA – 125 ➢ Recidiva: mais comum em pacientes com estádios de doenças mais avançadas. ➢ Quem tem ou teve endometriose possui 2 a 3 vezes mais chance de ter CA ovariano. ACO contínuo. Única exceção de paciente histectomizada que você irá utilizar progesterona será no caso de paciente com histórico de Endometriose. Pois a progesterona irá inibe os receptores de estrogênio ali no peritônio e impedir que refaça os focos de endometriose. @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 41 MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP) / ABORDAGEM CENTRADO NA PESSOA ➢ Surge a partir das críticas do modelo centrado na doença! ➢ Aqui a proposta é colocar a pessoa no centro da prática clínica ➢ Não é utilizado somente na UBS/Atenção primária, você pode utilizar em qualquer nível, em qualquer atendimento! ❖ MCCP representa a Anamnese! ➢ Apresenta 6 componentes: I. Explorar da experiência pessoal com a doença (sentimentos em relação à doença, se a pessoa sabe o que está acontecendo com ela, como a doença está afetando-a, expectativas em relação a médico, tratamento, consulta…); Os profissionais devem avaliar quatro dimensões da experiência da doença. Essas são lembradas pelo mnemônico SIFE – Sentimento, Ideias, Funcionamento e Expectativas. a. Os Sentimentos das pessoas a respeito de seus problemas. Por exemplo, ela teme que os sintomas manifestados possam indicar uma doença mais séria, como um câncer? Teme piorar muito? b. As suas Ideias sobre o que está errado. Embora às vezes a ideia que uma pessoa faz de um sintoma seja bastante objetiva – “será que essa cólica é uma pedra no rim?”, às vezes outros encaram problemas de saúde como punições, ou até mesmo como uma espécie de “mau-olhado”; c. Os efeitos da doença no Funcionamento da pessoa: haverá limitações nas atividades diárias? Será necessário ficar afastado do trabalho? Prejudica a qualidade de vida? d. Quais são as Expectativas da pessoa? O que espera do médico? Está satisfeita(o) com o acompanhamento? Acha necessário mais exames? II. Entender a pessoa como um todo (conhecer a história de vida da pessoa). III. Elaboração de um plano em conjunto de manejo dos problemas (é considerado o plano central desse método centrado na pessoa, mostra a aplicabilidade da valorização do sujeito). IV. Incorporação de prevenção e promoção a saúde. a. Extrapolar o motivo da doença atual, ex: Já fez a exame de mamografia? Pesquisa de sangue oculto nas fezes? Isso pensando no paciente que se encaixa nesses critérios; já mediu sua glicemia? Está fazendo atividade física? ... V. Intensificação do relacionamento entre pessoa e médico. a. Compaixão, Empatia ... para que assim ele se sinta mais à vontade para falar ... VI. Ser Realista a. Ser realista na sua capacidade de resolver o problema, as opções terapêuticas, complicações ... b. Usando adequadamente os recursos, o tempo de atendimento na consulta ... ➢ Quais os resultados do método MCCP? ❖ As consultas não exigem mais tempos ❖ Melhora do controle da hipertensão e da diabetes, bem como nos pacientes com sintomas inespecíficos ❖ Diminuição das queixas de má prática médica ❖ Redução de sintomas de doenças mentais ❖ Menor prescrição de neurolépticos ❖ Menor solicitação de exames complementares ❖ Médicos mais satisfeitos ❖ Melhor Relação Médico-Paciente ❖ Melhora na adesão ao tratamento ❖ Melhora nos desfechos neonatais ❖ Maior uso dos serviços preventivos ❖ Melhora nos cuidados preventivos @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 42 MÉTODO SOAP PARA PREENCHIMENTO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS ➢ O método SOAP ele se baseia no Registro Clínico Orientado por Problemas (RCOP) ou Prontuário Orientado por Problemas, na qual SAOP corresponde a um acrônimo (originalmente em inglês) para "Subjetivo", "Objetivo", "Avaliação" e "Plano". – ReSOAP ➢ Subjetivo (S): nessa parte se anotam as informações recolhidas na entrevista clínica sobre o motivo da consulta ou o problema de saúde em questão. Inclui as impressões subjetivas do profissional de saúde e as expressadas pela pessoa que está sendo cuidada. Se tivermos como referencial o “Método Clínico Centrado na Pessoa” (MCCP), é nessa seção que exploramos a “experiência da doença” ou a “experiência do problema” vivida pela própria pessoa. ❖ Resumindo: Motivo de Consulta (MC), Queixa, Anmnese, Reclamações, Preocupações ➢ Objetivo (O): nessa parte se anotam os dados positivos (e negativos que se configurarem importantes) do exame físico e dos exames complementares, incluindo os laboratoriais disponíveis. ❖ Resumindo: Dados objetivo seja do Exame Físico, Exame complementar ➢ Avaliação (A): Avaliação mais precisa em relação ao problema, queixa ou necessidade de saúde, definindo-o e denominando-o. Hipótese diagnóstica/diagnóstico, se não chegou na hipótese diagnóstica, então repete o que colocou no subjetivo, Ex: Caso não haja elementos para elaborar um diagnóstico preciso durante a consulta, aqui podem ser reproduzidos novamente os sinais/sintomas mais pertinente para sua linha de raciocínio clínico (Ex.: cefaleia hemicraniana pulsátil há 24 horas, febre isolada há três dias, etc.). ❖ OBS NÃO FAZER ASSIM: Apendicite a esclarecer, Amigdalite bacterina? Hipertensão Arterial Sistêmica? ... ❖ Fazer Assim: Apendicite., Amigdalite bacteriana., Hipertensão Arterial Sistêmica., Faringite. ... ➢ Plano (P): cuidadosou condutas que serão tomados em relação ao problema ou necessidade avaliada. De maneira geral, podem existir quatro tipos principais de planos: ❖ Planos Diagnósticos: nos quais se planejam as provas diagnósticas necessárias para elucidação do problema, se for o caso. ❖ Planos Terapêuticos: nos quais se registram as indicações terapêuticas planejadas para a resolução ou manejo do problema da pessoa – medicamentos, dietas, mudanças de hábitos, entre outras. Consideração – Alguns autores Simplifica MCCP em 4 ou 5 Componentes: 1. Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença; 2. Entendendo a pessoa como um todo; 3. Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas 4. Intensificando a relação entre a pessoa e o médico 5. Incorporar prevenção e promoção da saúde na prática diária E onde entram os dois componentes retirados, incorporação da prevenção e promoção da saúde, e ser realista? Foram anexados ao quarto componente dessa nova lista (intensificando a relação entre a pessoa e o médico). MNEMÔNICO MCCP COM 4 COMPONENTES ☺ I = Investigação saúde, a doença e a experiência da doença; o Aqui também entra SIFE: S (sentimentos), I (ideias), F (Funcionalidades), E (expectativas) ☺ E = Entendendo a pessoa como um todo ☺ C = Comum plano terapêutico ☺ A = Ampliar a relação médico paciente @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 43 ❖ Planos de Seguimento: nos quais se expõem as estratégias de seguimento longitudinal e continuado da pessoa e do problema em questão. ❖ Planos de Educação em Saúde: nos quais se registram brevemente as informações e orientações apresentadas e negociadas com a pessoa, em relação ao problema em questão. Componente Correspondência do Modelo Tradicional Objetivos Principais Habilidade Principal Plano Conduta Plano Diagnóstico Capacidade de síntese, priorização e raciocínio clínico Plano Terapêutico Plano de Acompanhamento Plano Educativo Plano de Estudo/Pesquisa Exemplo SOAP: S – Dor de Cabeça (queixa subjetivo do paciente) O – Bilateral, Pulsátil, PA 120x80mmHg (Anamnese) A – Cefaleia P – Cefaleia Tensional (Diagnóstico e Tratamento, conversar com a Pessoa e talz ...) @mjbcmedicina / Para mais resumos: +55 45984154260 44 Para ADQUIRIR o material completo me chame no wpp!!! TEMAS DO REMEMBER BIZU TEMAS DE CIRURGIA TEMAS DE CLÍNICA MÉDICA TEMAS DE G.O TEMAS DE PEDIATRIA TEMAS SAÚDE COLETIVA EXEMPLARES DO RESUMO REMEMBER BIZU FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA (FPI) EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA URGÊNCIA HIPERTENSIVA NOVA DIRETRIZ DA SBC – PRESSÃO ARTERIAL DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL HÉRNIA INGUINOFEMORAL - FREQUÊNCIA PRÓSTATA ASMA INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS) ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO DIABETES MELLITUS - RESUMO KAWASAKI ENDOMETRIOSE MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP) / ABORDAGEM CENTRADO NA PESSOA MÉTODO SOAP PARA PREENCHIMENTO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS
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