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ANATOMIA APLICADA A IMPLANTODONTIA

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ANATOMIA APLICADA A IMPLANTODONTIA 
A anatomia é a base cientifica que suporta os procedimentos 
clinico-cirúrgicos. Quando apresentada por profissionais 
competentes nas áreas básica e aplicada, resulta na 
produção que sinaliza para a eficiência e segurança da 
atividade profissional 
DIVISÃO DAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
• Tecidos ósseos 
• Tecidos musculares 
• Sistema nervoso 
• Sistema vascular 
É de extrema importância conhecer as estruturas 
anatômicas e as variações que elas podem sofrer com o 
tempo, em pacientes idosos, para poder manobrar o 
paciente de forma especifica e dessa forma não ter 
intercorrências na reabilitação. 
COMPLEXO MANDIBULAR 
CANAL MANDIBULAR 
É onde passa todo plexo vascular do nervo alveolar inferior, 
nervo alveolar inferior e veias e artérias alveolares 
inferiores. 
- muitas vezes a perda óssea severa acaba expondo o canal 
mandibular, havendo a possibilidade de violação das 
estruturas nobres, rompendo plexo vascular e possível 
parestesia. Inviabilizando o implante naquela região 
Para que seja possível a instalação de implantes, a altura 
óssea deve estar acima do alveolar inferior. 
Caso não esteja, ou tenha pouquíssima altura óssea algumas 
alternativas podem viabilizar o tratamento como: 
• Utilização de implantes curtos (5mm, 6mm, 4mm) 
• Regeneração óssea (enxertia para ganho de 
estrutura óssea) 
• Lateralização do Nervo Alveolar Inferior (realiza um 
retalho com exposição da estrutura, acessa o nervo 
alveolar inferior e o afasta para que não seja 
atingido durante a instalação. Existem riscos de 
parestesia nessa técnica. Transitória ou não.) 
FORAME MENTUAL 
Onde emerge o nervo alveolar inferior, tendo então outra 
denominação: Nervo Mentual 
A abordagem de protocolo em edentados totais, onde 
realiza-se a instalação de 4 implantes e a prótese é fixa sobre 
eles, necessita da identificação dos forames mentuais para 
posicionar os implantes ENTRE eles. (evita colocar posterior) 
deve-se ter muita cautela para não romper o plexo. 
LOCALIZAÇÃO DO FORAME MENTUAL: 
• 70% na linha do primeiro pré-molar 
• 16% entre primeiro e segundo pré-molar 
Envelhecimento e perda óssea pode exteriorizar e expor o 
canal e forame mandibular, tendo contato com a mucosa. 
Dificuldade de utilizar PT por causar dor. 
ALÇA DO FORAME MENTUAL: 
Eventualmente pode existir uma alça ou loop do alveolar 
inferior – emerge para área externa pelo forame mentual e 
eventualmente pode retornar a mandíbula através de uma 
alça. Também pode bifurcar saindo pelo forame mentual e 
outro orifício mais à frente. 
Saber identificar essas possíveis alterações anatômicas 
porque pode limitar a instalação de implantes por perder o 
espaço entre os forames, por correr risco de lesionar nervo. 
Sempre imagem tomográfica para identificar 
FORAMINAS LINGUAIS 
Geralmente localizadas na região anterior na porção lingual 
da mandíbula 
Onde passa: 
• Artéria lingual 
• Artéria submentual 
• Ramo submentual da artéria facial 
Retalhos cautelosos nessa região anterior para não lesionar 
e causar um sangramento excessivo. 
REABSORÇÃO MANDIBULAR 
A perda de elementos tem como consequência a reabsorção 
óssea, que na mandíbula segue um padrão: de anterior para 
posterior. Ou seja, a região anterior tende a ficar mais fina e 
estreita, o que chamamos de lâmina de faca. 
Ao pensar em instalação de implantes devemos pensar no 
eixo de inserção do implante. A fresagem tem que ser 
cuidadosa e muito bem planejada porque corre risco de 
perfuração. 
Quando estudamos o posicionamento correto do implante 
em boca, a espessura que o osso apresenta pode 
impossibilitar e instalação por não haver estrutura 
suficiente. 
REGULARIZAÇÃO ÓSSEA 
Realizar a regularização óssea: realiza osteotomia, 
removendo a porção óssea mais fina, chegando a uma 
porção de osso mais apical onde há mais estrutura, é mais 
espesso e mais regular sendo mais favorável para instalação 
do implante. 
Outra alternativa: regeneração óssea 
FOSSA SUBMANDIBULAR 
Onde aloja a glândula submandibular, localizada na região 
posterior da mandíbula, próxima aos molares. 
Cuidado para respeitar o limite ósseo na instalação de 
implantes nessa região e não perfurar essa estrutura nobre. 
ÁREAS DOADORAS DE ENXERTO 
• Ramo da mandíbula 
• Mento 
Áreas que normalmente são utilizadas para retirar enxerto 
autógeno. 
COMPLEXO MAXILAR 
Formada por processos que são denominados a partir do 
osso que a maxila faz junção. 
• Processo frontal (osso frontal + maxila) 
• Processo zigomático (osso zigomático + maxila) 
• Processo palatino (osso palatino + maxila) 
• Processo alveolar 
FORAME INFRA-ORBITÁRIO 
• Nervo maxilar (infra-orbital) 
• Artéria infra-orbital 
• Veia infra-orbital 
Inerva: pele da parte superior da bochecha, a túnica mucosa 
do seio maxilar, os dentes incisivo, canino e pré-molar, parte 
superior da gengiva, pele e túnica conjuntiva da pálpebra 
inferior, parte do nariz e pele e túnica mucosa do lábio 
superior 
FORAME NASOPALATINO 
• Nervo nasopalatino 
• Artéria esfenopalatina (emerge nessa região) 
FORAME PALATINO MAIOR 
• Artéria palatina maior 
• Veia palatina maior 
• Nervo palatino maior 
Abordagens maxilares, necessitam de anestesia da região do 
palato do paciente também e na implantodontia região de 
palato é de extrema importância para enxertia de tecidos 
moles (tecido conjuntivo). 
O Nervo palatino maior emerge no palato pelo forame 
palatino maior e em determinado ponto se anastomosa com 
o nervo nasopalatino. 
Cautela na manipulação devido a passagem da artéria 
palatina maior para não gerar sangramentos abundantes. 
DISTÂNCIA DA JCE ATÉ A ARTÉRIA PALATINA MAIOR 
Conforme o plexo caminha para anterior, região de pré-
molar, se localiza mais superior e mais próximo 
LOCALIZAÇÃO DO FORAME PALATINO MAIOR 
• Na maioria dos casos próximo ao 3º molar 
Palpar a região para identificar a localização e anestesiar 
gotejando. 
ANATOMIA DO PALATO 
O palato do paciente pode ter diferentes alturas: 
• PALATO RASO: distância da JCE até o plexo palatino 
com de 7mm aproximadamente – desafiadora 
remoção de estrutura para enxerto de conjuntivo 
sem lesar 
• PALATO MÉDIO: distância da JCE até o plexo de 
aproximadamente 12mm 
• PALATO ALTO: distância da JCE ao plexo palatino de 
aproximadamente 17mm – faixa ampla para 
remoção de enxerto do paciente 
*SOFTWARES QUE CONSEGUEM TRAÇAR 
APROXIMADAMENTE ONDE O PLEXO PALATINO ESTÁ 
PASSANDO, DISTÂNCIA E ASSIM SABER ESPESSURA 
TECIDUAL DO PALATO, SABER REGIÕES MAIS FAVORÁVEIS 
ENXERTO DE CONJUNTIVO 
Em determinados casos, onde o paciente perde o elemento, 
a perda óssea não inviabilizaria a instalação de implantes, 
mas sim uma perda de volume. Que pode ser compensada 
com o enxerto de tecido conjuntivo. 
• Pode ser removido do palato do paciente ou do 
Túber 
TUBER: enxerto mais fibroso, com alta capacidade de 
hiperplasia. Não pode ser muito grosso pois pode 
desenvolver um volume maior que o necessário. 
 
CANAL NASOPALATINO 
• Duplo – bilateral 
• Protegido pela papila incisiva 
• Inerva região de palato de canino a canino mas não 
é exclusiva. 
Pode inviabilizar implante na região pela possível invasão 
ESVAZIAMENTO DO NASOPALATINO: 
Abre retalho e remove o nervo nasopalatino do paciente 
curetando e enxertando o espaço com tecido ósseo. Perde 
parte da sensibilidade, mas como ainda há a inervação pelo 
palatino, não perde totalmente. 
SEIO MAXILAR 
FUNÇÕES: 
• Ressonância da voz 
• Diminuição do peso do crânio para reduzir o 
trabalho dos músculos do pescoço 
• Aquecimento do ar que entra nos pulmões 
COMPOSTO POR: 
• PAREDE MEDIAL: parede voltada para a cavidade 
nasal onde se localiza o óstio do seio maxilar, que o 
comunica com o meato médio 
• PAREDE SUPERIOR OU INFRA-ORBITAL: forma o 
soalho da órbita 
• PAREDE INFEIROR OU SOALHO DO SEIO:é o 
processo alveolar da maxila, onde encontram-se os 
ramos terminais do feixe vásculo-nervoso alveolar 
• PAREDE LATERAL: por onde é feito o acesso para o 
procedimento de elevação do seio maxilar 
• PAREDE ANTERIOR OU FACIAL: estende-se da 
borda inferior da órbita até o processo alveolar. É 
convexa e muito fina. Aloja em espessura os feixes 
músculo-nervosos alveolar superior anterior e 
alveolar superior médio – região de limite, delgada, 
com muitos músculos e nervos importantes 
associados. Só será manipulado em casos de 
fraturas 
• PAREDE POSTERIOR OU INFRATEMPORAL: separa 
o seio maxilar das fossas pterigopalatina e 
infratemporal. Apresenta formigas e canalículos 
vásculo-nervosos alveolar superior posterior, o que 
também se ramifica na mucosa do seio 
INERVAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
Ramos do nervo maxilar, devem ser anestesiados: 
• Nervo alveolar superior anterior, médio, posterior 
• Nervo infra-orbitário – parte de inervação para o 
seio 
VASCULARIZAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
• Artérias alveolar superior anterior, médias e 
posterior (ramos da artéria maxilar) - Podem gerar 
algumas complicações no momento de enxertia do 
seio 
• Artérias infraorbital, palatina maior e 
esfenopalatina (região mais anterior) 
PASSAGEM DA ARTÉRIA ALVEOLAR ANTERIOR 
• Pode passar dentro da membrana do seio 
• Pode passar dentro da estrutura óssea 
• Pode passar fora da estrutura óssea 
Para realizar enxerto em região de seio maxilar, deve-se 
elevar a membrana do seio. Para isso, realiza-se um desgaste 
ósseo na região. (cautela na passagem da artéria pois ao 
desgastar, se passar por dentro do osso pode romper) 
PNEUMATIZAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
Quando perde o elemento dentário e nenhuma manobra 
para preservar o osso é realizada, o seio maxilar exerce uma 
pressão interna fazendo com que o seio maxilar desça, 
ficando grande e reabsorvendo a estrutura óssea e ficando 
pouco osso remanescente. 
Caso seja necessário a instalação de implante na região 
realiza-se a elevação do seio maxilar. 
ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
Abre o retalho, desgaste do osso da parte lateral do seio 
maxilar e por esse acesso realizado, eleva a membrana do 
seio e coloca enxerto ósseo na região que antes a membrana 
ocupava. 
• Observar a integridade da membrana – realizar a 
manobra de Vasalva: paciente oblitera a narina do 
lado que está sendo feita a cirurgia, puxa e solta o 
ar. Quando faz isso, a membrana integra sobe e 
desce 
• Membrana fina e sensível, pode romper (quando 
rompe não mexe durante a manobra) – ao romper 
algumas manobras podem ser realizadas para 
reverter, como a sutura da membrana com fios 
reabsorvíveis ou continua a elevação da membrana 
e posiciona uma membrana colágena para proteger 
a fenestração que teve. – muitos cuidados pós op. 
OSSO ZIGOMÁTICO 
Também tem processos de acordo com o osso que se liga: 
• Processo frontal 
• Processo maxilar 
• Processo temporal 
Importante em paciente com maxila muito atrófica e não 
quer ou não pode fazer enxertia no seio maxilar. Nesses 
casos, utiliza-se o osso zigomático para instalação do 
implante. 
Utilizam implantes bem longos que se fixam no zigomático – 
realizado em centro cirúrgico

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