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técnicas radiográficas intraorais - periapical - estomatologia I

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Radiografia intraoral 
 TÉCNICA PERIAPICAL 
Estomatologia I 
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 
Técnica intraoral 
o A denominação técnica intraoral é empregada para 
a técnica radiográfica na qual o filme é mantido 
dentro da cavidade oral do paciente no momento 
da obtenção das radiografias. 
Exame radiográfico 
o É uma ferramenta complementar ao diagnóstico. 
o É capaz de proporcionar informações com a menor 
dose de radiação possível. 
Técnica radiográfica periapical 
o Permite a visualização ao redor do ápice do dente, 
ou seja, permite o registro da imagem de todo o 
dente aliado as estruturas que circundam a raiz. 
o Permite a obtenção do real comprimento do dente 
radiografado, importante em situações clínicas, como 
na endodontia, em que é necessário conferir o 
comprimento do canal radicular. 
 
Indicações da técnica periapical 
o Estudo da cronologia de erupção (relação entre a 
dentição decídua e a dentição permanente) 
o Pesquisa de lesões de cárie 
o Pesquisa de lesões periapicais 
o Pesquisa de reabsorções radiculares 
o Pesquisa de reabsorções no osso alveolar 
(avaliação periodontal) 
o Pesquisa de patologias ósseas 
o Pesquisa e avaliação de fraturas dentárias 
o Avaliação de mineralizações pulpares 
o Avaliação de canais radiculares 
o Avaliação do processo de osteointegração dos 
implantes dentários. 
Posicionamento da cabeça do paciente 
o É a primeira etapa para a realização da técnica e 
deve ser feita seguindo os planos anatômicos de 
referência. 
Plano sagital mediano (PSM) 
o Linha que divide simetricamente a cabeça em lados 
Direito e Esquerdo. 
 
 
 
o Externamente (na face do paciente), equivale à linha 
de orientação mediana. 
o Deve estar perpendicular ao plano horizontal (plano 
do solo). 
o O paciente deve manter a cabeça sem inclinações. 
Plano de Camper 
o É utilizado para exames da maxila 
o Liga o tragus a asa do nariz 
o É paralelo ao plano horizontal 
 
Plano de Camper modificado 
o É usada em exames da mandíbula 
o Liga o tragus a comissura labial 
o É paralela ao plano horizontal 
 
Posicionamento do receptor de imagem 
o O filme/sensor deve ter sua face de exposição 
voltada para a extremidade do cilindro localizador 
do aparelho de raio X. 
Exame de dentes anteriores 
o O longo eixo do filme/sensor deve ser orientado 
verticalmente. 
Exame dos dentes posteriores 
o O longo eixo deve ser orientado horizontalmente. 
o Em ambos os casos, é importante deixar uma margem 
de segurança de cerca de 3mm acima da superfície 
oclusal/incisal do grupo de dentes, para garantir que 
Radiografia intraoral 
 TÉCNICA PERIAPICAL 
Estomatologia I 
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 
 
essa área seja completamente representada pela 
radiografia. 
o Na maxila: 
o Região dos molares superiores (lados direito e 
esquerdo) 
o Região dos pré-molares superiores (lados 
direito e esquerdo) 
o Região do canino e incisivo lateral superiores 
(lados direito e esquerdo) 
o Região dos incisivos centrais superiores 
o Na mandíbula: 
o Região dos molares inferiores (lados direito e 
esquerdo) 
o Região dos pré-molares inferiores (lados direito 
e esquerdo) 
o Região do canino inferior (lados direito e 
esquerdo) 
o Região dos incisivos inferiores. 
o Nota-se a diferença entre mandíbula e maxila no 
tocante às regiões dos dentes anteriores. Os incisivos 
centrais superiores compõem uma região, enquanto o 
incisivo lateral superior é radiografado com o canino 
superior, diferentemente da mandíbula, onde todos os 
incisivos ocupam uma só região. 
Picote 
o É a saliência presente em um dos cantos do filme. 
o Tem função de auxiliar a identificação do lado da 
radiografia. 
o Deve ser posicionado voltado para a coroa e para 
a mesial 
o A sua convexidade deve estar voltada para o 
observador. 
Cilindro localizador 
o É o último elemento a ser posicionado; 
o É articulado, e por isso se move para os planos 
horizontais e verticais. 
o Angulação horizontal: 
o O feixe de raios X, deve passar paralelamente 
às faces proximais dos dentes, para que não 
haja sobreposição dessas faces. 
o Angulação vertical: 
o É estabelecida quando se gira o cabeçote 
para cima ou para baixo. 
o Determina a dimensão correta dos dentes 
radiografados 
o Linha de oclusão: 0° (paralelo ao PH) 
o Graus positivos: exame de dentes superiores 
o Graus negativos: exame dos dentes inferiores 
Exame periapical completo (exame ‘’de boca toda) 
o Abrange 14 regiões de radiografias periapicais. 
o Para a sua execução, a maxila e a mandíbula são 
divididas em sete regiões, totalizando 14 filmes 
periapicais. 
o Objetiva reproduzir o dente em dimensões e formato 
mais próximo do real. 
 
o O receptor de imagens deve ser posicionado 
paralelamente ao longo eixo do dente. 
o O feixe de radiação deve incidir perpendicularmente 
a ambos, ou seja, num ângulo de 90° em relação ao 
conjunto dente/receptor. 
Técnica periapical do paralelismo 
o Preconiza que o receptor de imagem e o dente 
estejam paralelos entre si e que o feixe de radiação 
X incida perpendicularmente entre eles. 
o baseia-se no princípio do paralelismo entre o longo 
eixo de implantação do dente e o filme. 
o Nessa técnica, o filme é sustentado por um suporte 
porta- filme conhecido como posicionador, que 
facilita o paralelismo entre o filme e o dente. Por 
razões anatômicas, o filme fica localizado mais 
afastado da face lingual dos dentes. Desse modo, o 
feixe central dos raios X é direcionado 
perpendicularmente ao plano do filme, produzindo 
imagens radiográficas com o mínimo de distorções 
geométricas dos dentes. 
o O dente e o receptor das imagens devem ser 
posicionados o mais próximo possível entre si, em 
virtude da anatomia maxilo-mandibular. 
 
Estabilização do receptor de imagens 
o Requer posicionadores próprios (Rinn XCP) 
o São mantidos em posição pela oclusão dentária 
o A relação entre o suporte e o bloco de mordida é 
estabelecido por um ângulo reto. 
o A distância entre o filme/sensor é estabelecida pela 
superfície palatina /lingual do dente, em que o 
receptor deve estar afastado da face 
lingual/palatina dos dentes. 
o Pode gerar desconforto ao paciente, pois o 
posicionador ficará na região mediana do palato, 
que nem sempre tem profundidade suficiente, ou do 
assoalho na boca, pressionando na língua. 
o o receptor de imagem e o dente estejam paralelos 
entre si e que o feixe de radiação X incida 
perpendicularmente entre eles, 
o minimiza a distorção geométrica e apresenta os 
dentes, e estruturas de suporte ósseo em suas 
verdadeiras relações anatômicas. 
Radiografia intraoral 
 TÉCNICA PERIAPICAL 
Estomatologia I 
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 
 
o Para reduzir as distorções geométricas, a fonte de 
raios X deve estar localizada distante dos dentes 
(técnica do cone longo). 
Vantagens 
o Imagem com máxima precisão dimensional 
o Simplicidade de execução – sempre com 
posicionador 
o Padronização, devido ao uso do posicionador. 
Desvantagem 
o O posicionador pode ser desconfortável para o 
paciente. 
Técnica periapical da bissetriz 
o Preconiza que o receptor de imagem e o dente, 
estejam localizados o mais próximo possível e que o 
raio X central incida perpendicularmente á bissetriz 
formada entre eles. 
o consiste em “direcionar o feixe de raios X 
perpendicularmente ao plano bissector formado pelo 
plano do dente e pelo plano do filme”. 
o Princípio da técnica: 
o Formar um plano entre o longo eixo do dente e do 
receptor de imagem. 
o A bissetriz se estabelece por meio de um triangulo 
isósceles (dois lados iguais). Se uma linha reta for 
traçada para dividir o seu ângulo mais agudo no 
meio, se estabelece a bissetriz desseângulo. 
o Finalizando a formação simultânea de dois novos e 
idênticos triângulos retângulos. 
o Quando o feixe de radiação incidir a 90° com a 
bissetriz, a imagem radiográfica será o mais próximo 
possível do tamanho real do dente. 
o A Técnica para a bissetriz exige um posicionamento 
correto da cabeça do paciente, das angulações 
vertical e horizontal e das áreas de incidência dos 
raios X. 
o A apreensão do filme é executada pelo próprio 
paciente: na maxila, com o dedo polegar da mão do 
lado oposto a ser radiografado e o restante dos 
dedos espalmados, apoiados na face; na mandíbula, 
a manutenção é feita com o dedo indicador, também 
com a mão do lado oposto, e o dedo polegar deve 
apoiar o mento, ficando os demais dedos fechados. 
O filme deve permanecer reto (sem se curvar ou se 
dobrar), para evitar distorções da imagem 
radiográfica, e ultrapassar as superfícies oclusais ou 
incisais cerca de 3 a 5 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens 
o Pode ser executada em pacientes que não toleram o 
uso de posicionadores, como é o caso de pacientes 
que possuem o palato raso. 
o Apresenta tempo de exposição reduzido, em função 
da menor distancia foco-filme. 
Desvantagens 
o Problemas de angulação: sem o uso de 
posicionadores, há dificuldade na determinação da 
angulação vertical, o que pode causar distorção de 
imagem (alongamento ou encurtamento). 
o Pode haver exposição a mão do paciente, que é 
utilizada para estabilizar o filme/sensor. 
Erros na técnica da bissetriz 
o Se o feixe central incidir perpendicularmente ao 
plano do filme, a imagem radiográfica ficará 
encurtada. 
o Se o feixe central incidir perpendicularmente ao longo 
do eixo do dente a imagem ficará alongada. 
Técnica periapical da bissetriz para cada grupo 
dentário 
Incisivos centrais superiores 
o Dentes compreendidos: 11 e 21 
o Posição do filme: vertical 
o Área de incidência: ápice nasal 
o Angulação vertical: ± 50° 
o Angulação horizontal: 0° 
 
Incisivo lateral e canino superior (D e E) 
o Dentes compreendidos: 12 e 13/ 22 e 23 
o Posição do filme: vertical 
Radiografia intraoral 
 TÉCNICA PERIAPICAL 
Estomatologia I 
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 
o Área de incidência: asa do nariz 
o Angulação vertical: ± 50° 
o Angulação horizontal: ±45° 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-molares superiores (D e E) 
o Dentes compreendidos: 15 e 14/ 24 e 25 
o Posição do filme: horizontal 
o Área de incidência: na intersecção da linha que 
passa pelo centro da pupila do paciente com o 
plano de Camper. 
o Angulação vertical: ±40° 
o Angulação horizontal: ±70° 
 
Molares superiores (D e E) 
o Dentes compreendidos: 17 e 16/ 27 e 26 
o Posição do filme: horizontal 
o Área de incidência: na interseção da linha vertical 
desde 1cm a posterior da comissura palpebral 
externa com o plano de Camper. 
o Angulação vertical: ±30° 
o Angulação horizontal: ±80° 
 
Incisivos inferiores (D e E) 
o Dentes compreendidos: 32, 31, 41 e 42. 
o Posição do filme: vertical 
o Área de incidência: sulco mentolabial (concavidade 
do mento). 
o Angulação vertical: ± (-20°) 
o Angulação horizontal: 0° 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canino inferior (D e E) 
o Dentes compreendidos: 33 e 43 
o Posição do filme: Vertical 
o Área de incidência: altura da linha descendente da 
asa do nariz, a 1cm da base da mandíbula. 
o Angulação vertical: ± (-20°) 
o Angulação horizontal: ±45° 
 
Pré molares inferiores (D e E) 
o Dentes compreendidos: 35 e 34/ 45 e 44 
o Posição do filme: horizontal 
o Angulação vertical: ± (-10°) 
o Angulação horizontal: ± (70°) 
o Área de incidência: altura da linha descendente da 
asa do nariz, a 1cm da base da mandíbula. 
 
 
Molares inferiores (D e E) 
o Dentes compreendidos: 37 e 36/ 47 e 46 
o Posição do filme: horizontal 
o Área de incidência: altura da linha vertical 
descendente desde 1cm a posterior da comissura 
palpebral, a 1cm de base de mandíbula. 
o Angulação vertical: ± (-5°) 
o Angulação horizontal: ± 80° 
 
Radiografia intraoral 
 TÉCNICA PERIAPICAL 
Estomatologia I 
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) 
Discente: Maria Clara Pereira Dos Santos 
 
 
Estabilização do receptor de imagem 
o O próprio paciente segura o receptor de imagem. 
o O posicionador radiográfico é mantido em posição 
pela oclusão do paciente 
Técnica periapical sem posicionador na maxila 
 
o O polegar da mão oposta ao lado que está sendo 
radiografado será utilizado para estabilizar o 
filme/sensor contra a superfície palatina dos dentes. 
o Os demais dedos deverão ficar espalmados e 
apoiados no lado contrário da face em posição de 
continência. 
o Maxila: PSM 1 PH/ PC//PH 
o Mandíbula: PSM 1 PH/ PC MODIFICADO//PH 
Técnica periapical sem posicionador na mandíbula 
o É utilizada para estabilizar o filme/sensor com o dedo 
indicador do lado oposto ao lado a ser 
radiografado. 
o Os demais dedos deverão ficar fechados. 
o É utilizada em radiografias da região da linha média 
(incisivos centrais superiores ou incisivos inferiores) 
o O paciente pode usar ambas as mãos (direita e 
esquerda) para estabilizar o receptor de imagens. 
Técnica periapical com posicionador 
o Abrange a área de incidência; 
o A angulação horizontal; 
o A angulação vertical 
o Para a técnica radiográfica ser efetuada de forma 
correta o profissional deve explicar o procedimento 
e colocar o posicionador na posição correta e o 
paciente deve morder o bloco de mordida. 
Passo a passo para realização de radiografia 
1. Sentar o paciente 
2. Solicitar que remova adornos/ acessórios, aparelhos 
removíveis na boca. 
3. Colocar avental e colar de proteção plumbíferos 
4. Posicionar o cabeçote (aproximá-lo da região que 
será radiografada) 
5. Posicionar o filme/sensor 
6. Ajustar o tempo de exposição 
7. Realizar a exposição 
8. Processamento radiográfico 
9. Solicitar que o paciente aguarde o processamento.

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