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Cinesiologia

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1 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Cinesiologia 
 
NOME: Alexandre Marinho Pereira 
 
RA: 0413457 POLO: Praia grande 
 
DATA: 25/05/2022 e 04/06/2022 
 
 
2 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aulas práticas Cinesiologia 
 
INTRODUÇÃO: 
Nas aulas práticas, foram realizados dois encontros, no dia 25 de maio e 04 de 
junho de 2022, foi realizado em duplas os movimentos de palpação dos ossos e 
músculos onde aprendemos elaborar um plano de ação na hora do atendimento. A 
cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos. De forma 
mais específica, estuda os movimentos do corpo humano. O nome Cinesiologia vem 
do grego kínesis = movimento + logos = tratado, estudo. 
A finalidade da Cinesiologia é compreender as forças que atuam sobre um objeto ou 
o corpo humano e manipular estas forças em procedimentos de tratamento tais que o 
desempenho humano possa ser melhorado e lesão adicional possa ser prevenida. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
AULA: 1 
ROTEIRO: 1 
Articulação do ombro: As articulações do ombro são consideradas uma das 
mais importantes dos membros superiores, pois elas permitem movimentos de grande 
amplitude. 
O ombro consiste na ligação entre o braço e a escápula que, por sua vez, é 
formada pelas articulações e por um conjunto de músculos e ligamentos que ajudam 
na fixação e movimentação do braço. O Complexo Funcional do Ombro é formado 
com cinco articulações: 
 
 Três Articulações Verdadeiras: 
Esternoclavicular 
Acromioclavicular 
Glenoumeral 
3 
 
 Duas Articulações Falsas 
 Subdeltoidea 
 Escapulotorácica 
 
Articulação esternoclavicular: Na anatomia do ombro o único ponto de 
fixação esquelética do membro superior ao tronco ocorre na articulação 
esternoclavicular. Nessa articulação a clavícula está unida ao manúbrio do esterno. A 
clavícula tem quatro funções: serve como local de inserção muscular, proporciona 
uma barreira para a proteção das estruturas subjacentes, atua como suporte para 
estabilizar o ombro e prevenir o deslocamento medial quando os músculos contraem 
e previne a migração inferior do cíngulo do membro superior. Essa articulação é do 
tipo sinovial deslizante e possui um disco fibrocartilaginoso. Ela é reforçada por três 
ligamentos: interclavicular, costoclavicular e esternoclavicular, sendo que o ligamento 
costoclavicular é a principal sustentação para a articulação. Articulação possui um 
reforço e apoio muscular, como o curto e o potente subclávio. Além disso existe uma 
forte cápsula articular que contribui para dar à articulação poder de recuperação para 
casos de luxação ou ruptura. Os movimentos da clavícula na articulação 
esternoclavicular ocorrem em três direções, resultando uma articulação de movimento 
em 3 graus de liberdade. A clavícula (Figura 1), pode se movimentar nos sentidos 
superior e inferior em movimentos conhecidos como elevação e depressão, 
respectivamente. A clavícula também pode se movimentar nos sentidos anterior e 
posterior, chamas de protração e retração, respectivamente. A clavícula pode ainda 
realizar rotação anterior e posterior ao longo do seu eixo longitudinal. 
 
Figura: 1 – Articulação esternoclavicular 
 
 Fonte: Netter (2011) 
4 
 
Articulação acromioclavicular: É aquela entre a região distal da clavícula e 
um processo ósseo da escápula chamado acrômio. É uma articulação incongruente, 
isto é, as superfícies de cartilagem dos dois ossos que compõem esta articulação não 
têm um encaixe perfeito (Figura 2). 
Esta articulação é estabilizada por ligamentos entre a clavícula e o acrômio 
pelos ligamentos trapezoide e conóide, que estão entre a clavícula e o processo 
coracóide da escápula. 
 
Figura: 2 – Articulação acromioclavicular 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
Articulação glenoumeral: É também conhecida como articulação do ombro, é 
uma articulação sinovial que une o membro superior ao esqueleto axial. É uma 
articulação do tipo esferoidal, também conhecida como articulação em bola-e-soquete, 
formada pela fossa glenoide da escápula (gleno-) e pela cabeça do úmero (-umeral). 
Ao participar da cintura escapular, a articulação glenoumeral ( Figura 3),permite 
uma ampla gama de movimentos no membro superior: flexão, extensão, abdução, 
adução, rotação interna e externa e circundução. Na verdade, essa é a articulação mais 
móvel do corpo humano. Sua ampla gama de movimentos, entretanto, é responsável 
por uma menor estabilidade, já que as superfícies ósseas apresentam pequena área de 
contato. Os músculos e estruturas ligamentares da região do ombro fornecem 
estabilidade para a articulação. Esse grupo de estruturas inclui a cápsula articular, os 
ligamentos e os tendões dos músculos do manguito rotador. Devido a essas 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-articulacoes-artrologia
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/escapula
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/umero
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-e-movimentos-dos-membros-superiores
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-braco-e-do-ombro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coifa-dos-rotadores-manguito-rotador
5 
 
características de alta mobilidade e alta instabilidade, a articulação do ombro é uma das 
articulações mais frequentemente lesadas no corpo. 
 
 
Figura: 3 – Articulação glenoumeral 
 
 Fonte: Kenhub (2022) 
 
A articulação subdeltoidea: Não se trata de uma articulação do ponto de vista 
estritamente anatômico, mas sim fisiológico, devido ao fato de ser composta por duas 
superfícies que deslizam uma sobre a outra: a extremidade superior do úmero e a 
bainha dos músculos periarticulares (supraespinhal, infraespinal, redondo menor) 
(Figura 4). Está mecanicamente unida à articulação escapuloumeral (glenoumeral), 
pois qualquer movimento nesta articulação a afeta. 
 
Figura: 4 – Vista anterior da articulação subdeltoidea 
 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
6 
 
Articulação escapulotorácica: Está ligada ao tórax por meio da articulação 
escapulotorácica. Trata-se da região entre a escápula e a parede torácica, podendo a 
escápula se movimentar tanto no plano sagital quanto no frontal em relação ao tronco. 
Essa não é uma articulação típica que liga osso com osso e por não apresentar 
contato íntimo de superfícies anatômicas, se classifica como uma articulação 
fisiológica, com estruturas neurovasculares, musculares e bursais que permitem o 
movimento da escápula no tórax (Figura 5). 
 
Figura: 5 – Vista anterior da articulação escapulotorácica 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
Flexão e Extensão: Os movimentos de flexão-extensão (Figura 6), se realizam 
no plano sagital, ao redor do eixo frontal. No movimento de flexão o membro superior 
se desloca anterior e superiormente junto ao tórax. A extensão compreende a volta 
do membro superior de qualquer ponto da flexão para a posição original, podendo 
estender-se por deslocamento posterior, junto ao tronco 
A flexão é um movimento de grande amplitude, podendo ser realizada até os 
180° a partir da posição anatômica. Os principais flexores da articulação glenoumeral 
são a porção clavicular do músculo deltóide e a porção clavicular do peitoral maior, 
tendo como acessórios o músculo coracobraquial e a cabeça curta do bíceps braquial 
A extensão apresenta escassa amplitude: 45° a 50°. É realizada pelo músculo 
latíssimo do dorso, pela porção esternocostal do peitoral maior e pelo músculo 
7 
 
redondo maior, auxiliados pela porção espinal do deltóide e pela cabeça longa do 
tríceps braquial.Figura: 6 – Movimentos de flexão-extensão. 
 
 Fonte: Kenhub (2007) 
 
ADUÇÃO-ABDUÇÃO: 
Os movimentos de adução-abdução (Figura 7), ocorrem no plano frontal, ao 
redor do eixo sagital. A adução feita a partir da posição anatômica no plano frontal é 
mecanicamente impossível devido à presença do tronco. Para que esta seja possível, 
é necessária uma leve flexão, podendo a adução alcançar 30 a 45°; ou uma extensão, 
resultando em uma discreta adução. Os principais adutores da articulação do ombro 
são a porção esternocostal do peitoral maior, o músculo latíssimo do dorso e o 
músculo redondo maior. Tal movimento é auxiliado pela cabeça curta do músculo 
bíceps braquial e pela cabeça longa do tríceps braquial. Já os músculos 
coracobraquial e subescapular são acessórios quando o braço está acima da 
horizontal, parecendo agir como fixadores, impedindo o deslocamento da cabeça do 
úmero. 
 
Figura: 7 – Movimento de adução 
 
 Fonte: Kenhub (2007) 
 
8 
 
A abdução afasta o membro superior do tronco e alcança os 180°. Do ponto de 
vista das ações musculares e do jogo articular, a abdução, a partir da posição 
anatômica, passa por três fases. A primeira, de 0° a 60°, é unicamente realizada na 
articulação glenoumeral. A segunda fase, de 60° a 120°, necessita da participação da 
articulação escapulotorácica. A fase três, de 120° a 180°, utiliza além das articulações 
glenoumeral e escapulotorácica, a inclinação do lado oposto do ombro. É importante 
observar que a abdução pura, unicamente no plano frontal, é um movimento pouco 
comum. A abdução (Figura 8), mais natural está conjugada a uma flexão, 
determinando um plano de movimento de 30° em sentido anterior em relação ao plano 
frontal, que nada mais é que o plano da escápula. É interessante notar que a abdução 
a partir dos 90° aproxima o membro superior ao plano sagital do corpo. 
 
Figura: 8 – Movimento de abdução 
 
 Fonte: Kenhub (2007) 
 
ROTAÇÃO INTERNA-EXTERNA: 
Rotação interna ou medial é a rotação do úmero em torno de seu eixo maior, 
com sua face anterior se movendo medialmente. A rotação externa ou lateral é o 
oposto, com a face anterior do úmero se deslocando lateralmente (Figura 9). O 
movimento de rotação ocorre no plano transverso, ao redor do eixo longitudinal. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Figura: 9 – Movimentos de rotação externa-interna (lateral-medial) 
 
 Fonte: Kenhub (2007) 
 
 Diferentemente dos movimentos apresentados, a posição inicial para analisar 
as rotações, interna e externa, não é a posição anatômica. O cotovelo deve estar 
necessariamente flexionado a 90°, de maneira que o antebraço esteja no plano 
sagital. Caso contrário, à amplitude dos movimentos de rotação interna/externa do 
braço se somaria à dos movimentos de pronação-supinação do antebraço 
A amplitude da rotação interna é de 30° e os principais músculos responsáveis 
por tal movimento são os músculos subescapular e redondo maior, auxiliados pela 
porção clavicular e esternocostal do peitoral maior, latíssimo do dorso, porção 
clavicular do deltóide, cabeça curta do bíceps braquial e coracobraquial. 
A amplitude da rotação externa é de 80°, jamais alcançando os 90° e os 
principais rotadores externos são os músculos infraespinal e o redondo menor, sendo 
auxiliado pela porção espinal do deltóide. 
 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E DO ANTEBRAÇO: 
O cotovelo humano é formado pela articulação entre os ossos do braço e 
antebraço. Tal articulação é do tipo gínglimo (sinovial), cujo funcionamento 
assemelha-se ao de uma dobradiça. Tal característica anatômica permite que o braço 
realize movimentos de extensão e flexão. Entretanto, também é capaz de realizar 
movimentos rotacionais. A região do membro superior que se estende do punho até a 
articulação do cotovelo é chamada de antebraço (Figura 10). O antebraço ajuda 
o ombro e o braço na aplicação de força e no posicionamento preciso da mão no 
espaço, com a ajuda do cotovelo e das articulações radioulnares. 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-membro-superior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-braco-e-do-ombro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-mao
10 
 
Figura: 10 – Articulação do cotovelo 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
Articulação troclear: É a articulação proveniente da união dos ossos úmero e 
ulna. Do tipo sinovial, é a responsável pelos movimentos do tipo gínglimo, já descritos 
anteriormente, realizando movimentos de flexão e extensão (Figura 11). 
Úmero-radial: Assim como a troclear, é também uma articulação sinovial. É 
proveniente da união entre os ossos úmero (através do capítulo) e rádio. É 
responsável pelos movimentos de supinação e pronação. 
Rádio-ulnar proximal: É a articulação que proporciona os movimentos de 
rotação do cotovelo. É formada pela união dos ossos rádio (pela cabaça dele) e ulna. 
Flexão: É o movimento de dobradiça, e acontece quando o ângulo de abertura é 
reduzido. Por exemplo: quando o pulso vai de encontro com o ombro. 
Extensão: É o mesmo movimento dobradiça da flexão, entretanto, em sentido 
contrário: quando o pulso se movimenta em sentido oposto ao ombro; 
Supinação e pronação: Os movimentos de supinação e pronação do cotovelo 
acontece da seguinte maneira: imagine seu braço esticado para frente, num 
movimento semelhante ao limite da extensão, com a palma da mão apontada para o 
chão. Agora tente rotacionar seu braço para que a palma da mão fique apontada para 
cima. Esses movimentos rotacionais são os chamados supinação (quando o 
movimento rotacional é realizado para o sentido externo do tronco) e pronação 
(quando a rotação vai no sentido interno ao tronco). 
 
 
 
11 
 
 
Figura: 11 – Movimentos de flexão, extensão, supinação e pronação 
 
Fonte: Anatomiemfoco (2018) 
 
Articulação do punho e da mão: As articulações do punho e da mão são: 
Rádio-ulnar distal, Rádiocárpica, Carpometacarpiana, Metacarpofalangiana, 
Interfalângicas. 
Elas permitem movimentos de adução, abdução, flexão, extensão e 
deslizamento. Em conjunto, são responsáveis pela movimentação do punho e dos 
dedos. A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocoide formada entre a cabeça 
da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula 
articular e pelo disco articular. Cápsula Articular – É constituída de feixes de fibras 
inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois 
espessamentos denominados Ligamento Radioulnar Ventral e Ligamento Radioulnar 
Dorsal. 
Disco Articular – Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob 
a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades inferiores da ulna e do rádio. 
A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada 
pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos 
escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-cárpica é formada pelos 
seguintes ligamentos: 
 Ligamento Radiocárpico Dorsal – É menos espesso e resistente que o 
palmar (Figura 12). Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal 
do rádio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se 
nos ossos escafoide, semilunar e piramidal. 
12 
 
Ligamento Radiocárpico Palmar – É um largo feixe membranoso inserido na 
margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face 
palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-
se nos ossos escafoide, semilunar e piramidal (Figura 13). 
Ligamento Colateral Ulnar – É um cordão arredondado inserido 
proximalmente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos 
piramidal e pisiforme. 
Ligamento Colateral Radial – Estende-se do ápicedo processo estiloide do 
rádio para o lado radial do escafoide. 
Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as 
articulações intercárpicas, carpometacárpicas, intermetacárpicas, 
metacarpofalangianas e interfalangeanas. 
 
Figura: 12 – Vista dorsal das estruturas articulares do punho 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
Figura: 13 – Vista palmar das estruturas articulares do punho 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
Os ossos da mão podem ser divididos em três partes: 
a) Oito ossos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal, que constituem 
os carpos. 
b) O esqueleto da mão propriamente dita é formado por cinco ossos que 
constituem os metacarpos. 
 c) O esqueleto dos dedos, representado pelas falanges, proximais, médias e 
distais (Figura 14). 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura: 14 – Divisão dos ossos da mão 
 
 Fonte: Todamateria (2015) 
 
Carpos 
Os oito ossos que o constituem estão articulados entre si e são mantidos em 
posição por fortes ligamentos. Dispõem-se em duas fileiras, proximal e distal. 
 Na fileira proximal estão: 
Escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. 
 Na fileira distal estão: 
Trapézio, trapezóide, capitato e hamato ou unciforme (Figura 15). 
 
Figura: 15 – Fileira distal 
 
 Fonte: Netter (2011) 
15 
 
A extremidade proximal do carpo é convexa, ântero-posterior (Figura 16) e 
(Figura 17), látero-medialmente, articulando-se com o rádio, enquanto os ossos da 
fileira distai se articulam com os ossos do metacarpo. 
 
Figura: 16 – Vista anterior 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
 
Figura: - 17 Vista posterior 
 
Fonte: Netter (2011) 
 
16 
 
Falanges 
Cada dedo, possui falanges proximal, média e distal com exceção do polegar, 
no qual falta a falange média (Figura 18). 
Cada falange possui uma base, corpo e cabeça todas as falanges são 
côncavas no sentido da palma da mão. 
A falange proximal apresenta uma faceta oval, na sua base, para articular-se 
com a cabeça do osso metacárpico. Por sua vez, a cabeça da falange proximal tem 
uma superfície articular em forma de polia (carretel) para articular-se com a base da 
falange média, a qual apresenta uma crista mediana que se encaixa no sulco da polia 
da cabeça da falange proximal. 
Este mesmo tipo de encaixe pode ser identificado na articulação da falange 
média com a distal as falanges distais apresentam uma tuberosidade no lugar da 
cabeça. 
 
Figura: - 18 Falange 
 
 Fonte: Todamateria (2015) 
 
AULA: 2 
ROTEIRO: 1 
Articulação do quadril: É a articulação (Figura 19), formada entre o fêmur e o 
acetábulo do osso do quadril. É uma articulação do tipo enartrose, muito resistente e 
estável. 
17 
 
 É uma articulação com uma ampla gama de movimentos e foi projetada para 
suportar o peso do corpo. 
 
Figura: - 19 Articulação do quadril 
 
 Fonte: kenhub (2022) 
 
Cápsula Articular: A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a 
articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da 
articulação, onde se requer maior resistência. Posteriormente e distalmente é delgada 
e frouxa. 
Ligamento Iliofemoral: É um feixe bastante resistente, situado anteriormente 
à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la. 
Ligamento Pubofemoral: Insere-se na crista obturatória e no ramo superior 
da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical 
do ligamento iliofemoral. 
Ligamento Isquiofemoral: Consiste em um feixe triangular de fibras 
resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com 
as fibras circulares da cápsula. 
Ligamento da Cabeça do Fêmur: É um feixe triangular, um tanto achatado, 
inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do 
acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente. 
Orla Acetabular: É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do 
acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e 
18 
 
nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que 
circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar. 
Ligamento Transverso do Acetábulo: É uma parte da orla acetabular, 
diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes 
fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular. 
Flexão: Amplitude da flexão é variáveis de acordo com vários fatores. A flexão 
ativa do quadril é menos ampla que a flexão passiva. 
A posição do joelho intervém igualmente na amplitude da flexão, enquanto o 
joelho está estendido, a flexão não é maior que 90 graus enquanto o joelho fletido, ela 
atinge ou ultrapassa os 120 graus. Se as duas articulações do quadril são fletidas 
passiva e simultaneamente, enquanto os joelhos são fletidos, a face anterior das 
coxas entra em contato com o tronco pois, na flexão das articulações coxo femorais, 
associa-se a báscula do quadril para trás pela retificação da lordose lombar. 
Extensão: O músculo extensor do quadril está situado atrás do plano frontal 
que passa pelo centro da articulação, os extensores do quadril têm a função de 
estabilizar a pelve no sentido ântero-posterior. Na marcha normal a extensão do 
quadril é realizada pelos ísquio-tibiais, na corrida ou caminhada em terreno que ative 
o glúteo maior é indispensável. 
Quando há o tensionamento do ligamento ílio-femoral. A extensão ativa é 
menos ampla que a passiva, quando o joelho está estendido a extensão é 20 graus 
mais ampla do que quando está fletido. Isso se deve ao fato do músculo ísquios- tibiais 
perderem a sua e eficiência enquanto realizam a extensão do quadril, pois eles uti 
lizam grande parte de seu percurso para flexão do joelho. 
A extensão passiva é de somente 20 graus na abertura anterior, ela atinge 30 
graus quando o membro inferior é fortemente puxado para trás. A extensão do quadril 
é notavelmente aumentada pela báscula anterior da pelve, graças a uma hiperlordose 
lombar. Essas amplitudes dadas referem - se a um indivíduo não treinado, pois elas 
podem ser aumentadas pelos exercícios e pelo treinamento. 
Abdução: A abdução leva o membro inferior diretamente para fora e o afasta 
do plano de simetria do corpo. 
19 
 
Os músculos abdutores do quadril estão situados por fora do plano sagital que 
passa pelo centro da articulação e cujo trajeto passa por fora e acima do eixo ântero 
- posterior de adução e abdução contido neste plano. 
Para obter uma abdução direta, sem nenhum componente parasita é 
necessário que toda musculatura entre em contração antagonista- sinérgica 
equilibrada. 
A abdução de um quadril é acompanhada automaticamente de uma abdução 
igual no outro quadril, ficando nítido a partir de 30 graus, amplitude na qual se começa 
a observar a báscula da pelve. Observa-se que nesta posição cada um dos quadris 
está com 15 graus de abdução. Nos graus de abdução máximo o ângulo entre os 
membros inferiores é de 90 graus, assim cada quadril está em um ângulo de 45 graus. 
A abdução está limitada pelo apoio ósseo o do colo femoral sobre a borda coloi deana, 
mas antes disso intervém os músculos adutores e os ligamentos ílio e pubo-femorais. 
Com o exercício e o treinamento é possível aumentar notavelmente a amplitude pois 
os indivíduos treinados podem atingir os 180 graus que na realidade, não se trata 
mais da abdução pura, pois para distender os ligamentos, temos a báscula para frente 
da pelve. 
Adução: é realizada por movimentos combinados como adução e extensão do 
quadril, adução e flexão do quadril, adução com flexão e rotação externa, sendo está 
a posição mais instável, e adução de um quadril e abdução do outro. 
Estes movimentos são necessários para assegurar o equilíbrio do corpo.Os músculos adutores são numerosos e fortes, passam por baixo e por dentro 
do eixo ântero-posterior de abdução-adução, situado no plano sagital. 
Estes movimentos de adução combinada, a amplitude máxima de adução é de 
30 graus. 
Rotação: A rotação externa é o movimento que leva a ponta do pé para fora, 
enquanto a rotação interna leva a ponta do pé para dentro. 
Estando o joelho completamente estendido, não existe a seu nível nenhum 
movimento de rotação, e somente o quadril é responsável por esse movimento. 
Em de cúbito ventral, aposição de referência é obtida quando a perna fletida 
em ângulo reto está vertical. 
 A partir desta posição quando a perna se inclina para fora, mede - se rotação 
20 
 
interna, cuja amplitude total é de 30 a 40 graus. 
 
Articulação do joelho: A articulação do joelho ( Figura 20),é uma articulação 
sinovial que conecta três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. É uma complexa articulação 
em dobradiça formada por duas articulações: a articulação tibiofemoral e a articulação 
patelofemoral. A tibiofemoral é a articulação entre a tíbia e o fêmur, enquanto a 
patelofemoral é a articulação entre a patela e o fêmur. 
 
Figura: - 20 articulações do joelho 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
Flexão e Extensão: no plano sagital. Ela também permite uma rotação 
medial limitada na posição de flexão e no último estágio de extensão, bem como 
uma rotação lateral quando o joelho está “destravado” e flexionado. Ao contrário da 
articulação do cotovelo, a articulação do joelho não é uma articulação em dobradiça 
verdadeira, pois ela possui um componente rotacional, um movimento acessório que 
acompanha a flexão e a extensão e, por isso, ela é chamada de articulação em 
dobradiça modificada. 
O grau de flexão do joelho depende da posição da articulação do quadril e se 
o movimento é passivo ou ativo. Quando o quadril está flexionado, o grau máximo de 
flexão do joelho é 140°, enquanto o quadril estendido permite uma flexão de apenas 
120°. Isso ocorre pois os músculos isquiotibiais (músculos do jarrete) são tanto 
extensores do quadril como flexores do joelho, de forma que eles perdem um pouco 
da sua eficiência em fletir o joelho se o quadril estiver estendido e vice-versa. Além 
disso, uma maior amplitude de movimento da articulação do joelho é possível quando 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-articulacoes-artrologia
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tipos-de-articulacoes-artrologia
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/femur-pt
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-tibia
21 
 
o joelho está passivamente fletido, chegando a 160°. O contato da porção posterior 
da perna (panturrilha) com a coxa é o principal fator limitante da flexão do joelho. Além 
disso, o padrão capsular da articulação do joelho restringe mais a flexão do que a 
extensão. 
 
Articulação do tornozelo e do pé: A estrutura do tornozelo é composta pela 
união de 3 ossos: tíbia, fíbula e tálus. As tíbias, também conhecidas como ossos da 
canela, estão situadas entre os pés e os joelhos (Figura 21). A cabeça da tíbia fica 
articulada com o fêmur por meio de ligamentos em menisco, na lateral com a fíbula e 
na extremidade inferior com os tarsos. 
A fíbula é um osso longo localizado na face externa da perna, constituindo o 
esqueleto juntamente com a tíbia. O tálus, por sua vez, é o primeiro osso do pé, que 
fica posicionado logo abaixo da tíbia. 
Conectados, esses três ossos compõem uma articulação sinovial que 
possibilita a flexão plantar e a flexão do dorso do pé. A flexão plantar consiste no 
movimento que permite o apontar dos pés para o chão e na ponta dos pés. Já a 
chamada dorsiflexão trata-se do contrário, ou seja, diz respeito ao movimento do pé 
para longe do chão, tais como puxar os dedos para cima ou caminhar sobre os 
calcanhares. 
 
Figura: - 21 Articulação do tornozelo e pé 
 
 Fonte: Netter (2011) 
 
22 
 
A porção articular superior permite a dorsiflexão e flexão plantar (Figura 22). A 
porção inferior da articulação do tornozelo permite dois movimentos: pronação e 
supinação do pé, graças ao fato de que o eixo que permite a pronação e supinação 
encontra-se em um ângulo de 30º a 40º graus em relação ao eixo vertical da perna. A 
porção articular superior permite a dorsiflexão e flexão plantar. 
 
Figura: - 22 Dorsiflexão e flexão plantar 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2021) 
 
 
AULA: 3 
ROTEIRO: 1 
Coluna vertebral: A coluna vertebral ou espinha dorsal (Figura 23), é o eixo 
central do corpo responsável por sustentar a nossa posição bípede. 
Ela também constitui um importante eixo de comunicação entre o sistema 
nervoso central e periférico, através da medula espinhal, contida no canal medular da 
coluna vertebral. 
A coluna também é formada por tecidos moles como músculos, ligamentos, 
cápsulas, tendões e discos, sendo estas estruturas responsáveis pela flexibilidade da 
coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
23 
 
Figura: - 23 Coluna vertebral 
 
 Fonte:Todamateria (2019) 
 
As vértebras ficam empilhadas umas sobre as outras, formando assim a coluna 
vertebral. 
As menores são as cervicais, seguidas pelas torácicas que têm tamanho 
mediano. Enquanto as vértebras lombares, localizadas na parte inferior da coluna, são 
as maiores. 
A coluna vertebral estende-se desde a base do crânio à extremidade caudal do 
tronco. As vértebras sacrais estão fundidas e formam o osso sacro, assim como as 
coccígeas formam o cóccix. 
A pelve é a base da coluna, onde os membros inferiores se articulam. 
Superiormente, a coluna articula-se com o osso occipital do crânio e, inferiormente, 
com o ilíaco. 
A coluna vertebral (Figura 24), é constituída por 33 vértebras intercaladas 
por discos intervertebrais, apresentando a seguinte divisão: 
Vértebras Cervicais: 7 vértebras. 
Vértebras Dorsais ou torácicas: 12 vértebras. 
Vértebras Lombares: 5 vértebras. 
24 
 
Vértebras Sacrais: 5 vértebras fundidas. 
Vértebra Coccígea: 4 vértebras fundidas. 
 
Figura: - 24 Divisão da coluna vertebral 
 
Fonte: Todamateria (2018) 
 
Com exceção (Figura 25), da 1ª e 2ª vértebras cervicais, atlas (C1) e áxis (C2), 
respectivamente, todas as vértebras possuem 7 elementos básicos: 
Corpo, processo espinhoso, processo transverso, processo articulares, 
lâminas, pedículo, forame vertebral. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura: - 25 C1/ Atlas e C2/ Áxis 
 
 Fonte: Todamateria (2018) 
 
 
AULA:4 
ROTEIRO: 1 
Análise cinesiologia: Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos 
fisiológicos ou clássicos da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados 
voluntariamente pelo paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus 
eixos. Os eixos unem as partes que os planos separam. 
Plano Sagital ou Mediano / Eixo Frontal: Divide o corpo em lados direito e 
esquerdo. Os movimentos realizados neste plano são os de flexão e extensão. 
Plano Frontal / Eixo Sagital: Divide o corpo em partes anterior(ventral) e 
posterior(dorsal). Os movimentos realizados neste plano são os de abdução e adução. 
Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior e inferior. 
Os movimentos que ocorrem neste plano são as rotações interna e externa. 
Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior e 
inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano são as rotações interna e externa. 
 
 
26 
 
Classificação dos exercícios: Os exercícios podem ser realizados com 
diferentes objetivos, tanto no campo do treinamento quanto no da reabilitação, 
respeitando as individualidades de cada pessoa e suas expectativas na busca do 
exercício ou atividade. Desta forma, classificamos os exercícios em três grandes 
grupos ou modalidades. 
Exercício ativo livre: Os exercícios ativos livres (Figura 26), são aqueles 
realizados pelo próprioindivíduo, sem auxílio de uma segunda pessoa ou até mesmo 
de outro segmento corporal, e onde a única resistência aplicada ao movimento é a 
ação da gravidade dobre o segmento ou corpo do indivíduo, independentemente de 
sua posição. 
Figura: - 26 Exemplo de exercício ativo livre 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
Como pode ser notado, no exercício acima que é um exercício de 
agachamento, apesar de não se tratar de um exercício simples, trata-se de um 
exercício ativo livre por ser praticado pelo próprio indivíduo sem resistência externa. 
O exercício abaixo, onde ilustra um indivíduo realizando flexão de cotovelo para 
fortalecimento do bíceps braquial em barra fixa, apesar de muito mais difícil, também 
é classificado como ativo livre pelas (Figura 27), mesmas características. 
 
 
 
27 
 
 
Figura: - 27 Exemplo de exercício ativo livre em barra fixa 
 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
Exercício ativo assistido: Os exercícios ativos assistidos são aqueles em que, 
durante algum momento da realização do movimento, ocorre auxílio para a realização 
do mesmo, por uma segunda pessoa ou mesmo por outro segmento corporal. Os 
exercícios ativos assistidos são muito utilizados nos processos de reabilitação onde 
um determinado paciente possui grau de força muscular baixo insuficiente para vencer 
a força da gravidade ou para vencer baixas resistências e é, desta forma auxiliado por 
uma segunda pessoa, no caso da reabilitação, um fisioterapeuta. 
Porém, é muito comum encontrarmos exercícios ativos assistidos em treinos 
de força com grandes cargas ou resistências para hipertrofia muscular. Porém, esse 
exercício seria um tipo um pouco diferente, considerado resistido assistido, onde um 
profissional de educação física auxilia o aluno a terminar um movimento com grande 
carga, a iniciar o movimento ou durante algum ângulo do movimento onde haja falha 
muscular. Esse movimento auxiliado é notado principalmente ao final da série ou nas 
últimas repetições de uma série de exercícios. 
Exercício ativo resistido: Os exercícios ativos resistidos são aqueles em que 
é imposta uma resistência externa ao indivíduo, independente da intensidade da 
resistência e dos objetivos do exercício. 
 
28 
 
Figura: - 28 Exercício ativo resistido em CCF no Hack 
 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
Os exercícios (Figura 28), podem ainda, além de sua classificação quanto a 
aplicação ou não de resistência e as possibilidades de assistência durante a execução 
deles, ainda serem realizados tanto em cadeia cinemática fechada, como ilustrado na 
imagem acima com fortalecimento de quadríceps e glúteo máximo no Hack, como 
também em cadeia cinemática aberta (Figura 29), como pede ser notado no exercício 
abaixo. 
 
Figura: - 29 Exercício ativo resistido para bíceps braquial em CCA 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
29 
 
 
Figura: - 30 Agachamentos avanço em barra fixa CCF – Ativo resistido 
 
 Fonte: Anatomiaemfoco (2018) 
 
Desta forma, como podemos notar, a eleição de um exercício quanto a 
resistência (Figura 30), aplicada, quanto ao número de repetições a ser realizada 
assim como quanto a cadeia cinemática a ser trabalhada sempre vai depender do 
objetivo do indivíduo que está trabalhando, devendo, desta forma, ser estabelecido 
um treinamento ou tratamento individualizado respeitando não só os objetivos, mas 
também as características pessoais intrínsecas assim como as indicações e 
contraindicações possíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
REFERÊNCIA: 
 
BONTRAGER: Kenneth L.; John P. Manual Prático de Técnicas e 
Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
 
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s 
anatomia clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 
 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia 
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011. 
 
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
 
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES: 
 
 ANATOMIA EM FOCO. Articulação do cotovelo/Movimentos de flexão, 
extensão, supinação/ Dorsiflexão e flexão plantar/ exercício ativo livre/ livre em barra 
fixa/ ativo resistido em CCF no Hack/ ativo resistido para bíceps braquial em CCA/ 
avanço em barra fixa CCF – Ativo resistido. Disponível em: 
www.anatomiaemfoco.com.br Acesso em: 7 de junho de 2022. 
 
 KENHUB. Articulação glenoumeral/ Movimentos de flexão-extensão/ 
Movimento de adução/ Movimento de abdução/ Divisão dos ossos da mão/ Falange/ 
Coluna vertebral/ Divisão da coluna/ C1/ Atlas e C2/ Áxis Movimentos de rotação 
externa-interna/ Articulação do quadril. Disponível em: 
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-glenoumeral 
http://www.anatomiaemfoco.com.br/
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-glenoumeral
31 
 
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-flexao-extensao. 
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-aducao-abducao. 
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-rotacao-externa-interna. 
www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-do-quadril. Acesso em 8 de junho de 
2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-flexao-extensao.
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-aducao-abducao.
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/movimento-de-rotacao-externa-interna
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-do-quadril
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