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Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 1 Virologia I Introdução Os vírus são os menores agentes infecciosos e contêm apenas um tipo de ácido nucléico (RNA ou DNA) como genoma – possuem apenas um tipo de material genético, que pode ser DNA ou RNA. A forma infecciosa é denominada vírion – material genético envolto por uma capa proteica; Genoma viral contém informações insuficientes para garantir a sua replicação de forma independente, necessitando de células para a sua reprodução – ele é um parasita intracelular, o material genético possui informações insuficientes no que diz respeito a capacidade de produzir partículas. Além disso, precisam da célula hospedeira para se multiplicar. Os vírus são inertes no ambiente extracelular, replicam-se apenas em células vivas, sendo parasitos em nível genético. O vírus precisa recrutar uma célula na qual possam se replicar, denominada hospedeira; Utilizam a maquinaria metabólica codificada pela célula hospedeira para produção de estruturas e material genético viral – a célula hospedeira possui o aporte enzimático necessário para que o vírus utilize ela como ferramenta para a produção de particular virais. Na ausência de uma célula onde possam se multiplicar o vírus não existe – no ambiente externo, o vírus é inerte. Vírus estão entre os “microrganismos“ mais numerosos do planeta, infectando todos os tipos de organismos celulares. Vamos pensar... os vírus se reproduzem independente do cromossoma de uma célula, mas não independente de uma célula. Isso significa que: o vírus não precisa do cromossomo da célula hospedeira, afinal, ele já possui o seu próprio cromossomo. Contudo, o vírus precisa do aporte enzimático da célula hospedeira, pois ele não possui enzimas. O ácido nucléico viral contém a informação necessária para programar a célula infectada do hospedeiro para sintetizar macromoléculas específicas dos vírus necessárias a produção da progênie viral. Propriedades gerais dos vírus O vírus se apresenta de duas formas – extracelular e intracelular: Extracelular Forma diminuta, contendo ácido nucléico envolto por proteínas e outras macromoléculas (variando de acordo com o vírus) – capa proteica e outras macromoléculas = capsídeo Nesta forma a partícula viral ou vírion é metabolicamente inerte (sem funções de respiração e biossíntese); Função: transportar a partícula viral para outras células onde o material genético viral poderá ser introduzido – ou seja, sua função é buscar uma célula hospedeira para infectar. Intracelular No interior da célula hospedeira o estado intracelular é ativado; Neste estado ocorre a replicação viral. Novas cópias do genoma viral são produzidas e os componentes que formam o envoltório viral são sintetizados. O material genético começa a gerenciar maquinaria da célula hospedeira para que componentes virais sejam produzidos. Vamos pensar...quando o genoma viral é introduzido na célula hospedeira e se reproduz, isso significa que a infecção está acontecendo. Genomas virais Apesar da diversidade da estrutura genômica (DNA/RNA), os vírus obedecem ao Dogma Central da Biologia Molecular Toda informação genética flui do ácido nucléico para a proteína (Formação de RNAm que serão traduzidos pelos Ribossomos) Independente de qual seja o tipo de material genético do vírus, para que haja produção de proteínas, é preciso que o RNAm seja produzido. Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 2 Para que haja a síntese de proteína é necessária a produção de RNAm. Natureza do vírion – estrutura Variam de tamanho, forma e composição – como visto em bactérias, o tamanho do material genético está relacionado a genes potenciais. Os vírus têm material restrito, necessitando de célula hospedeira. Genomas virais são bem menores que o genoma da maioria das células; Curiosamente as bactérias que apresentam genomas pequenos (Mycoplasma spp.) são intracelulares obrigatórios. O ácido nucléico está sempre localizado no interior da partícula viral e é envolto por uma capa proteica denominada capsídeo. Capsídeo é formado por um número variável de moléculas proteicas individuais, subunidades estruturais, organizadas ao redor do ácido nucléico em um padrão altamente repetitivo e preciso – o capsídeo é como se fosse a junção de vários tijolos (capsômeros) protegendo o material genético. O padrão repetitivo tem relação com a simetria da estrutura viral Ao conjunto destas subunidades estruturais dá-se o nome de capsômeros (estrutura viral observada em Microscopia eletrônica); O capsídeo envolve e estabiliza o ácido nucléico viral, protegendo-o do ambiente extracelular, bem como facilitando a fixação e penetração do vírus ao entrar em contato com novas células suscetíveis – a primeira forma do vírus é extracelular, o capsídeo garante proteção e estabilidade do material genético, além de facilitar a fixação e penetração do vírus ao entrar em contato com novas células susceptíveis. Complexo formado pelo ácido nucléico e proteínas organizado como partícula viral é denominado nucleocapsídeo. Simetria viral Forma como as subunidades morfológicas proteicas estão arranjadas no envoltório viral; Os nucleocapsídeos são organizados de forma simétrica; Dois tipos de simetria são conhecidas de acordo com a forma da partícula viral: ✓Cilíndrica - simetria helicoidal ✓Esférica – simetria icosaédrica A simetria é a forma que o vírus vai apresentar a partir do momento que capsídeo é formado – a simetria varia de acordo com a composição do material genético, ou seja, a simetria viral está relacionada com a forma que o material genético está organizado. A simetria é importante pois tem relação com a identificação dos vírus – diagnóstico. Helicoidal: subunidades proteicas idênticas arranjadas como uma hélice; O comprimento dos vírus helicoidais é determinado pelo comprimento do ácido nucleico e a largura da partícula viral depende do tipo de empacotamento. Icosaédrica: forma ligeiramente arredondada, contendo 20 faces, corresponde ao arranjo mais eficiente, pois utiliza menor número de unidades para ser construído. Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 3 Vírus complexos São compostos por várias partes separadas, cada uma com uma forma e simetria distinta. Ex: Vírus de bactérias ou Bacteriófagos (cabeça icosaédrica e cauda helicoidal). Tem uma mistura das duas simetrias – com cabeça icosaédrica e cauda helicoidal. São os bacteriófagos – vírus que infectam bactérias. Vírus envelopados Estruturas membranosas complexas que circundam o nucleocapsídeo; Envelope viral consiste em uma bicamada lipídica, contendo proteínas, geralmente glicoproteínas; Os lipídeos de membrana têm origem na célula hospedeira e as proteínas são codificadas pelos próprios vírus. O envelope é adquirido durante a maturação do vírus por um processo de brotamento através da membrana celular; Vírus que não apresentam envelope são chamados nus. Envelope viral: bicamada lipídica (alguma parte da célula hospedeira foi utilizada para fazer essa bicamada) + proteínas externas de origem viral. O envelope circunda o nucleocapsídeo. O envelope vai ser adquirido durante o processo de maturação, por meio de brotamento através de membrana celular. Quando o vírus envelopado passa pelo processo de maturação, ele recebe o envelope com proteínas que possuem função de reconhecimento e ligação, somente através dessas proteínas o vírus vai estar apto para infectar células. O envelope da mais estabilidade para a partícula viral no ambiente. Enzima em vírion Alguns vírus apresentam enzimas que desempenham importantes papéis no processo de infecção e replicação da partícula viral no interior da célula hospedeira– os vírus precisam da ação dessas enzimas para garantir o sucesso da replicação viral. Sem as enzimas ele não consegue se multiplicar. Lisozima: encontrada em Bacteriófagos: cria um poro na parede celular das bactérias permitindo a entrada do material genético, e na fase tardia da infecção é produzida em maior quantidade permitindo a liberação dos novos vírions formados – os bacteriófagos têm essa enzima e ela age fazendo um poro na superfície da parede celular da célula bacteriana permitindo que o material genético entre no citoplasma da célula bactéria. Transcriptase reversa: encontrada em Retrovírus: são vírus RNA que utilizam essa enzima (DNA polimerase RNA dependente) para se replicarem no interior da célula hospedeira sob a forma de um intermediário do DNA. Neuroaminidases: encontrada em vírus que infectam animais – clivam as ligações glicosídicas de glicoproteínas e glicolipídeos presente nos tecidos conectivos das células animais auxiliando na liberação dos vírus – essa enzima cliva ligações dos tecidos conectivos das células animais, auxiliando na liberação dos vírus. Exemplo: célula eucariota tem um vírus que se multiplicou dentro dela partículas saem através da ação das neuroaminidases clivam ligações entre tecidos conectivos, favorecendo liberação das partículas virais. Correlação clínica Inibidor de neuroaminidase – paralisa a replicação e a liberação dos vírus. Replicação viral Características Gerais O vírus deve induzir a célula hospedeira viva a sintetizar todos os componentes essenciais, necessários a produção de novas partículas virais; Os componentes devem ser montados e organizados corretamente e os novos vírions devem escapar das células para infectar outras. Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 4 Etapas gerais 1. Ligação (adsorção) do vírion em uma célula hospedeira – a ligação do vírus precisa de um reconhecimento na célula hospedeira, isso acontece por meio de receptores que essa célula possui. Sendo essa interação altamente específica. 2. Penetração ou injeção do vírion ou do ácido nucléico – está relacionada a forma como o vírus se ligou na célula hospedeira. 3. Desnudamento separação física do ácido nucleico viral dos demais componentes estruturais do vírion – o vírus pode entrar na célula completo ou pode entrar apenas o seu material genético – se ele entrar completo, é preciso que o material genético se torne livre (ou seja, que aconteça o desnudamento do vírus) – o material genético precisa estar liberado para que o vírus utilize a maquinaria metabólica da célula hospedeira a seu favor (separação física do material genético viral de outros componentes estruturais do vírus). O DESNUDAMENTO SEMPRE VAI ACONTECER QUANDO O MATERIAL GENETICO NÃO ESTIVER COMPLETAMENTE LIVRE. 4. Síntese de ácidos nucléicos e de proteínas (ocorre em dois estágios. a) Estágio precoce da infecção: foco na síntese de ácidos nucleicos e de proteínas virais. b) Estágio tardio da infecção: síntese de proteínas estruturais que correspondem as subunidades do envoltório viral. A síntese é dividida em dois momentos: Síntese de mais material genético viral Proteínas virais estruturais 5. Montagem das subunidades estruturais (e dos componentes de membrana, em caso de vírus envelopados), além do empacotamento do ácido nucleico – formação das novas partículas virais; 6. Liberação do vírion maduro pela célula. Multiplicação viral – ligação ou adsorção Interação vírus – célula hospedeira apresenta alta especificidade; Esta especificidade se dá pela etapa de ligação; A partícula viral (nua ou envelopada) possui proteínas que interagem com os componentes da superfície das células hospedeiras; Esses receptores podem ser proteínas, carboidratos, glicoproteínas, lipídeos, lipoproteínas, aos quais os vírions se ligam. Os receptores sinalizam quais células serão suscetíveis a infecção; Dessa forma, a variedade de hospedeiros para determinado vírus pode ser ampla ou extremamente limitada; Na ausência de um receptor o vírus é incapaz de se adsorver, ou seja, de penetrar na célula- sendo incapaz de promover a infecção; Se o sítio receptor for alterado a célula hospedeira poderá tornar-se resistente a infecção pelo vírus. Para que o vírus consiga se ligar na superfície da célula hospedeira, precisa ter reconhecimento (modelo chave e fechadura) a proteína viral tem que reconhecer um receptor presente na célula hospedeira – alta especificidade nessa interação. Vírus extracelular procura o receptor que ele deseja. Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 5 Existem vírus com a capacidade de causar mais infecções que outros. Isso acontece pois alguns vírus reconhecem um maior número de receptores do que outros, não ficando apenas restrito no sistema respiratório, por exemplo. Viroses típicas de animais – vírus encontrou receptor na espécie animal, não em humanos. Se não possui receptor para aquele vírus, ele não infecta. Penetração A ligação do vírus na célula hospedeira promove alterações no vírus/ e ou na célula, que culminam na penetração viral; A penetração pode ser por endocitose, penetração direta da partícula viral pela membrana ou fusão do envelope do vírion com a membrana; Como os vírus se replicam no interior da célula hospedeira, dependendo do vírus, pelo menos o material genético deverá penetrar na célula hospedeira; Apenas a ligação e a penetração não garantem a multiplicação viral; A informação contida no genoma viral precisa ser decodificada – células permissivas – permitem a multiplicação viral – infecções produtivas. Vírus envelopados: A) Etapa de desnudamento na membrana celular da célula hospedeira (fusão); B) O vírion inteiro penetra na célula por endocitose e posteriormente é desnudado total ou parcialmente de modo que o genoma tenha acesso a célula e a replicação ocorra. O desnudamento pode ocorrer no citoplasma ou ainda na membrana nuclear Penetração pode ser por endocitose, penetração direta ou fusão de envelope. A penetração não garante multiplicação viral – o material genético viral fica disponível para que ele consiga mudar toda a dinâmica da célula, a célula precisa ser permissiva – ou seja, com capacidade para interpretar os comandos do material genético viral. Se a célula que está sendo infectada não conseguir decodificar a informação, não acontece nada. A retirada de capsídeo pode acontecer no citoplasma ou na membrana nuclear. Produção de ácido nucleico e proteínas virais Para que a multiplicação viral ocorra são necessárias a replicação de novas cópias do genoma viral e a síntese de proteínas pelos vírus; Para que ocorra a síntese de proteínas é necessário a presença de um RNAm específico do vírus; Vai depender então do tipo de material genético que o vírus possui. Proteínas virais A partir da produção de RNAm as proteínas virais (enzimas e subunidades estruturais) podem ser sintetizadas; Duas categorias: 1. Proteínas precoces – necessárias para a replicação do ácido nucléico viral. 2. Proteínas tardias – sintetizadas posteriormente relacionadas com as proteínas da capa viral. De maneira geral tanto o tempo de aparecimento como a quantidade de proteínas virais são reguladas; As proteínas precoces correspondem a enzimas que por atuarem como catalisadores, são produzidas em menor quantidade, já as proteínas tardias, geralmente estruturais são produzidas em maior quantidade; A síntese dos produtos do hospedeiro pode ser paralisada totalmente ou ocorrerem de forma paralela a síntese viral. Dependendo da interação do material genético viral e da célula hospedeira, pode-se manter dois caminhos: Produção de componentes virais e de metabólicos para sua existência Produção apenasde componentes virais. Morfogênese e liberação Os genomas virais recém sintetizados e polipeptídeos do capsídeo unem-se para formar a progênie viral (montagem/empacotamento); Os vírus nus acumulam-se em células infectadas, as quais eventualmente sofrem um processo de lise e liberam as partículas virais; Os vírus envelopados amadurecem por um processo de brotamento. As glicoproteínas do envelope específica dos vírus são introduzidas nas membranas Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 6 celulares, e em seguida os nucleocapsídeos virais brotam através da membrana nesses locais modificados, e ao fazê-los adquirem o envelope. Os vírus envelopados não são infeciosos até adquirirem o mesmo. Se o vírus é liberado antes de receber envelope, ele não tem as proteínas necessárias para reconhecimento e ligação, portanto, ele não infecta nenhuma célula – isso vale para vírus com características genéticas para serem envelopados. Diversidade viral Vírus de bactérias – Bacteriófagos Vírus de animais Vírus de Plantas Diferenças entre procariotos e eucariotos que afetam a multiplicação viral Enquanto o hospedeiro para um bacteriófago é uma célula procariota, os vírus de animais possuem como hospedeiros células eucariotas e as diferenças entre estas células são responsáveis por algumas estratégias diferenciadas durante a replicação viral. Presença de parede celular em bactérias – diferença na ligação e penetração Na maioria dos vírus de bactérias apenas o material genético viral e algumas proteínas penetram na célula; Vírus de animais o vírion completo ou no mínimo o nucleocapsídeo penetra no citoplasma da célula hospedeira por endocitose, sendo desnudado depois. Diferença nas etapas de replicação do material genético em bactérias e células animais As bactérias não apresentam compartimentalização dos processos de biossíntese. Transcrição e tradução ocorrem no citoplasma e de forma simultânea. Em células animais, estas etapas são compartimentalizadas – replicação e transcrição ocorrem no núcleo e tradução no citoplasma. Tudo na bactéria acontece no citoplasma, isso é diferente nas células animais, de modo que no núcleo aconteça replicação e a transcrição e no citoplasma a tradução. Consequências da infecção viral em células animais Infecção lítica – resulta na destruição da célula hospedeira; Infecções persistentes – vírus envelopados são liberados por brotamento da célula hospedeira, não há lise da célula hospedeira, sendo assim a célula continua a produzir partículas virais; Infecções latentes – ocorre um intervalo de tempo a infecção pelo vírus e o aparecimento dos sintomas; Formação de células tumorais (câncer) pela alteração na composição da célula hospedeira levando ao crescimento celular descontrolado. Exemplo: HPV. Resumo da aula Material genético dos vírus pode ser DNA ou RNA Vírus dependem de uma célula hospedeira, sendo essa dependência relacionada à maquinaria metabólica da célula. Formas da partícula viral: Extracelular – metabolicamente inativa; sua função é procurar um alvo/célula hospedeira. Intracelular – metabolicamente ativo; sua função na célula hospedeira é replicação/multiplicação. Estrutura dos vírus: Material genético viral envolto por uma capa (capsídeo – que é formado por capsômeros). Material genético + capsídeo = nucleocapsídeo. Em vírus envelopados encontramos o envelope – que é uma bicamada lipídica com origem na célula hospedeira. Envelope: bicamada lipídica + proteínas virais Microbiologia Letícia Iglesias Jejesky Med 106 7 Ciclo de replicação dos vírus 1. Ligação entre receptor da célula hospedeira e a proteína viral – interação entre estrutura viral com receptor das células hospedeiras – interação altamente específica. Receptores determinam quais células vão ser infectadas e quais não serão. 2. Penetração – a ligação já gera resposta de como a partícula viral pode adentrar – pode ser diretamente, por endocitose, fusão de envelope. 3. Desnudamento – retirada de tudo que está “atrapalhando” a liberação do material genético. Essa entrada pode acontecer na membrana, no citoplasma, etc. depende do tipo de vírus. Material genético fica livre após o desnudamento. 4. Biossíntese – produção de ácidos nucleicos e proteínas virais – tem duas fases: precoce (ácidos nucleicos e proteínas com ação de enzima) e tardia (relacionada com proteínas virais estruturais – capsídeo e envelope, se for envelopado). 5. Montagem – “juntar” tudo que produziu. Se o vírus não tem envelope, na medida que eles forem sendo produzidos, ficam “acumulados” na célula até a ela lisar. Se for um vírus envelopado, antes de ele ser liberado, precisa adquirir o envelope – só são infecciosos quando adquirem o envelope, pois nele estão as proteínas virais (são essas proteinas que reconhecem receptores). SE VIRUS ENVELOPADO SAI SEM ENVELOPE ELE NÃO EXERCE SUA FUNÇÃO. 6. Liberação – quando é liberado a intenção dele é procurar nova célula para repetir o processo.