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FACULDADE IRECÊ-FAI CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE PRÁTICA HOSPITALAR I KELY SEIXAS AZVEVEDO DOURADO E ERICLES OLIVEIRA Irecê -BA 2022 1. INTRODUÇÃO A aula prática ocorreu na (CEMEV) Clínica Escola veterinária FAI, localizado na cidade de Irecê/ BA, pelo turno vespertino no dia 24/08/22, dando início as 14:00 duas horas da tarde, em um período total de quatro horas. Desse modo, permitiu-se aos discentes, baseado na imersão em atividades práticas dirigidas, obter de forma integrada e articulada os conteúdos teóricos e práticos dos diversos sistemas orgânicos nas espécies canina e felina estudados ao longo da vida acadêmica. Além disso, atribuiu habilidades básicas e prática na rotina da clínica de pequenos animais, com intuito de integralizar conceitos as metodologias de manejo de animais, coleta e processamento de amostras laboratoriais, procedimentos ambulatoriais, contenção física e química, preenchimento da ficha de anamnese, atendimentos emergenciais, principais patologias acometidas em animais, entre outros. A prática foi realizada para os discentes do 8º período do curso de medicina veterinária da Faculdade de Irecê FAI, na disciplina de Prática hospitalar I, sob supervisão do professor orientador: Maxuel Ferreira, concomitante a isso, o método de operacionalização da aula foi feito inicialmente a partir de uma breve exposição teórica sobre abordagem técnica da resenha, anamnese e avaliação geral do paciente, sendo esta acompanhada pelo conteúdo impresso disponibilizado a cada discente, colocando em pauta desde o exame físico, exame físico específico a exames complementares e diagnóstico, ademais a administração dos principais fármacos para sedação do paciente como também o protocolo pré anestésico utilizado na aula, especificando quais seriam utilizados. A prática hospitalar é uma ferramenta fundamental para qualificação acadêmica de todo aluno, principalmente em cursos da área da veterinária. Assim, em detrimento desta afirmação a prática com aplicabilidade cirúrgica na clínica da FAI, correspondeu a um importante momento de aprendizado, onde nós alunos do curso de medicina veterinária do 8º semestre, obtivemos a possibilidade de obter na prática todo conhecimento teórico e técnico científico, que será adquirido ao longo da disciplina. O principal objetivo da prática, consistiu em conduzir ao aluno a importância no processo cirúrgico realizado (orquiectomia), priorizando os termos e condições técnicas desde a chegada do animal a clínica até a fase final da cirurgia. 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E MATERIAIS Inicialmente foi realizada a anamnese do paciente (cão com idade de 1,5 um ano e meio, hígido, variando o peso entre 4 a 5 Kg, sem distinção de raça, o exame hematológico foi composto de hemograma indicando resultado positivo para realização do procedimento), o animal foi submetido ao jejum hídrico e alimentar adequado. No período pré-cirúrgico recebeu a medicação pré-anestésica (MPA) seguida de um tranquilizante associado a um opioide, com aplicação de Morfina, Acepromazina e Quetamina intramuscular na mesma seringa. A realização destes procedimentos está ilustrada na abaixo: Realização da Anmenese Aplicação da MPA A indução anestésica foi realizada com proporfol (4,5 ml, IV) com Isofluorano diluído em oxigênio, posteriormente o animal foi mantido sob anestesia inalatória. Após o efeito sedativo, o animal foi colocado no acesso venoso para indução do soro fisiológico (cloreto de sódio) e conduzido ao centro cirúrgico para então orquiectomia. Dando seguimento, o animal foi entubado com sonda endotraqueal balão nº 5, se dispondo do circuito baraka com ventilação artificial e disposto em decúbito dorsal, para administração de gases anestésicos manualmente, ainda este foi colocado no eletrocardiograma para avaliação da frequência e ritmo cardíaco, oximetria, temperatura e frequência respiratória através do monitor (anexo 2). No momento da cirurgia foi feita a assepsia seguindo-se a ordem álcool, clorexidina e álcool, o procedimento cirúrgico consistiu na exposição dos testículos por meio de uma incisão realizada na rafe do escroto. Após incisar a pele, foi evidenciada a túnica dartos e a fáscia espermática, que foram incisadas para exposição do testículo ispsilateral recoberto pela túnica vaginal parietal, o testículo foi deslocado subcutaneamente, sob pressão, para a linha de incisão, expondo os testículos, após a visualização do cordão espermático utilizou-se pinças anatômicas para pinçar o local e facilitar a ligadura, sendo realizado o mesmo procedimento no testículo bilateral, aplicando o nó como ligadura, como também a inspeção de não hemorragia local e remoção dos testículos. A realização destes procedimentos está ilustrada nas figuras abaixo Indução com proporfol Animal entubado com monitoramento da FC, FR, SPO2 Realização do processo cirúrgico → Materiais utilizados • Circuito Baraka / vaporizador • Doppler vascular • Mpa (Morfina, Acepromazina e Quetamina) • Indução anestésica com Proporfol • Fio de sutura 3-0 • Álcool / Clorexidina • Gase / Pano cirúrgico • Epi’s • Monitor Paramétrico (Oximetria, eletro, temperatura, FR, FC) • Soro fisiológico (cloreto de sódio) • Sonda endotraqueal n° 5 Mesa cirurgica Monitor de monitoramento Materiais para sepsia do animal Ketamina, Morfina, Azipromacina (MPA) 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se, portanto, que o processo cirúrgico envolve diversos fatores correspondentes e detalhes importantes a serem tomados na prática hospitalar desde a chegada do animal para a realização da anamnese, exames para a cirurgia até a recuperação final, envolvendo condições pertinentes a obter um processo cirúrgico limpo, seguro e eficiente. Assim como o conhecimento adquirido na prática, é de fundamental importância para formação do conhecimento teórico científico passado em sala de aula. Ademais, faz-se notório a agregação de conhecimento adquirido por nós alunos do 8º semestre de medicina veterinária da faculdade Fai Irecê.
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