Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Paulista Educação a Distância Curso: Educação Física O PAPEL E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: propostas de atividade física voltadas para indivíduos em processo de envelhecimento nas Instituições de longa permanência NOME: MARCOS HENRIQUE DE OLIVEIRA RA: 1718703 Boa tarde, no semestre passado fiz Pre-projeto e TC, o Tc foi aprovado, assim, agora estou fazendo apenas o Pre projeto, no manual inicialmente trata do TC, dessa forma observei sobretudo a partir da página 35 (9. O QUE DESENVOLVER NA ETAPA REFERENTE AO PROJETO TÉCNICO CIENTÍFICO INTERDISCIPLINAR) Fiquei em dúvida se as referências (5 de cada tipo) se é para serem colocadas como feito neste trabalho. Obrigado. COLÍDER-MT 2022 NOME: MARCOS HENRIQUE DE OLIVEIRA RA: 1718703 O PAPEL E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: propostas de atividade física voltadas para indivíduos em processo de envelhecimento nas Instituições de longa permanência NOME: MARCOS HENRIQUE DE OLIVEIRA RA: 1718703 Trabalho Monográfico – Curso de Graduação Plena em Educação Física, apresentado à comissão julgadora da UNIP EaD sob a orientação do Professor Orientadora Profa Claudia Regina Cortez COLÍDER-MT 2022 3 RELATÓRIO INICIAL DE TCC 1. TEMA GERAL A educação física e as instituições de longa permanência 2. DELIMITAÇÃO DO TEMA O papel e atuação do profissional de educação física: propostas de atividade física voltadas para indivíduos em processo de envelhecimento nas instituições de longa permanência. 3. PROBLEMA DE PESQUISA Qual a relevância profissional do educador físico na qualidade de vida dos idosos? Qual a relevância do educador físico na vida dos idoso dentro das instituições de acolhimento? 4. OBJETIVO GERAL Analisar o profissional de educação física dentro das instituições de longa permanência para idosos, bem como entender a relevância do educador físico na qualidade de vida dos idoso. 5. OBJETIVOS ESPECÍFICO ✔ Fazer uma introdução sobre os idoso e o processo de envelhecimento; ✔ Investigar como se deu o processo da Educação Física, bem como a sua relevância no processo de envelhecimento; ✔ Observar os desafios e dificuldades dos assistentes sociais para lidar com as problemáticas que surgem nos lares permanentes para idosos. 6. METODOLOGIA DE ESTUDO 4 A pesquisa bibliográfica metodologia usada no estudo, pode ser considerada como o primeiro passo de toda pesquisa científica. Usaremos neste estudo a técnica de documentação indireta que incide no levantamento de informações que já foram empregadas por outrem, utilizaremos de tais informações para tentar desvendar novos caminhos para o projeto. De acordo com Gil (2002) [...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (2002, p.3). É importante ressaltar que a pesquisa bibliográfica, oferece explorar uma gama de fenômenos de maneira mais rápida tal como, a possibilidade de conhecer fatos que seriam impossíveis sem os dados bibliográficos. 7. JUSTIFICATIVA DE ESTUDO De acordo com as pesquisas lançadas pelas Nações Unidas (fundo de população), umas das grandes conquistas culturais de uma nação no que se refere ao processo de humanização, é o envelhecimento de sua população. Isso reflete na melhor qualidade e melhoria das condições de vida. Segundo as estatísticas para 2050 pela primeira vez haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos. Atualmente novas necessidades surgiram na vida do idoso, como ter autonomia e mobilidade, bem como o acesso às informações, segurança e saúde preventiva. Para o atendimento dessas novas expectativas foram criados nos últimos anos ferramentas importantes que garantem a proteção e os direitos das pessoas idosas. É necessário levar a população a pensar que o idoso pode e deve fazer parte da sociedade, pois eles podem colaborar com suas vivências e saberes. A partir disso, o estudo busca avaliar qual o papel do educador físico dentro das instituições de acolhimento de longa permanência, e qual a relevância desse profissional na qualidade de vida dos idosos. Diante tais pensamentos começamos a refletir sobre: Qual a relevância profissional do educador físico na qualidade de vida dos idosos? Qual a relevância do educador físico na vida dos idoso dentro das instituições de acolhimento? 5 O projeto tem relevância para o meio acadêmico e para a comunidade porque revela o modo de vida dos idosos, bem como o papel dos profissionais da educação física na qualidade de vida dentro dos lares de longa permanência. 8.INTRODUÇÃO Atualmente novas necessidades surgiram na vida do idoso, como ter autonomia e mobilidade, bem como o acesso às informações, segurança e saúde preventiva. Para o atendimento dessas novas expectativas foram criados nos últimos anos ferramentas importantes que garantem a proteção e os direitos das pessoas idosas. A temática “Atividades físicas e terceira idade” ganhou e continua ganhando muito no cenário da Educação Física, essencialmente devido ao aumento da expectativa de vida da população em geral, pensando nisso, no aumento da população idosa no país, percebemos que essa população requer atenção especial principalmente quando se trata de exercício físico e saúde. Em suma, torna-se preciso analisar de forma constante a relevância do profissional de Educação Física e as inúmeras contribuições que este pode trazer para a vida dos idosos de forma a favorecer a qualidade de vida deles. A pesquisa será dividida da seguinte forma: O primeiro capítulo irá discorrer sobre o processo de envelhecimento, bem como as instituições de acolhimento para idosos. O segundo capítulo nos trará uma visão sobre a Educação física: breve retrospectiva histórica. E o último capítulo nós vamos nos explicar a relevância da educação física nas instituições de longa permanência para idosos. 9. REVISÃO DA LITERATURA Tópico 1: IDOSOS NO CONTEXTO E O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Historicamente falando o envelhecimento e os conceitos de velhice são tão antigos quanto à origem do ser humano. O Brasil encarar um aumento grande da população idosa, e aos poucos tenta acabar com a discriminação e o preconceito que rodeia essa fase de vida. 6 Segundo Papaléo (2002, p.32) envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, com modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente ocasionando maior vulnerabilidade [...] O envelhecimento da população brasileira necessita de uma atenção por parte das autoridades governamentais. Percebe-se que o processo da velhice cerca várias situações indo desde os conceitos de biologia, psicologia entres outras. Nenhuma dessa ainda é capaz de explicar as mudanças que o tempo provoca no ser humano. Veras afirma que: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e, no Brasil, as modificações ocorrem de forma radical e bastante acelerada. As projeções mais conservadoras indicam que, em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas. A velocidade do processo de transição demográfica e epidemiológica vivido pelo País nas últimas décadas traz uma série de questões cruciais para gestores e pesquisadores dos sistemas de saúde, com repercussões para a sociedade como um todo, especialmente num contexto de acentuada desigualdade social, pobreza e fragilidade das instituições. (2008, p.1263)A velhice é um processo que sofre diversas modificações sendo também uma fase da vida. A fase de envelhecimento é inevitável e ocorre naturalmente, no entanto viver com qualidade é uma opção nossa, ou seja, é necessário criar nossas próprias oportunidades nos adaptando com as mudanças que o tempo nos impõe. Inicialmente precisamos entender e diferenciar o conceito de velhice e envelhecimento, nesta pesquisa especificamente o entendimento sobre velhice e envelhecimento consiste em procedimentos distintos: envelhecimento é o processo que se apresenta como inseparável da condição humana, ou seja, o envelhecer é um momento na vida do ser humano, acontece desde o momento em que viemos ao mundo. Para Melo: [...] a idade traz mudanças em nosso corpo. Algumas dessas mudanças são óbvias, outras por vez, são mais sutis. Muitas pessoas envelhecem confortavelmente e permanecem ativas e alertas na terceira idade. Para estas pessoas a idade fisiológica pode ser mais jovem do que a idade cronológica. (2003, p.28) A velhice, por outro lado, é o estado do ser humano com idade avançada que sofreu o resultado do processo de envelhecer. Alguns autores deixam bem 7 claro a distinção entre velhice e envelhecimento, outros, no entanto, não levam em consideração essa diferença. É necessário também entender que muitos autores utilizam essas duas definições com o mesmo significado. Analisando esses termos e para esta pesquisa específica passamos a entender o envelhecimento como processo evolutivo, a idade avançada, ou seja, não existe interrupção, vai desde o nascimento até o momento da morte. Já a velhice é o estado de ser velho, o produto do envelhecimento, o resultado do processo de envelhecer. Se o envelhecimento é o tempo da idade que avança, a velhice é a idade avançada, entenda-se, em direção a morte. No discurso atual, “a palavra envelhecimento é quase sempre usada num sentido restritivo e em lugar da velhice. A sinonímia das palavras denuncia a denegação de um processo irreversível que diz respeito a todos nós, do recém- nascido ao ancião”. (MESSY, 1999, p. 23) Tópico 2: EDUCAÇÃO FÍSICA: BREVE RETROSPECTIVA HISTÓRICA Quando nos deparamos com a história da Educação Física, podemos notar que surgiu junto com o surgimento do homem sobre a Terra, ou seja quando a educação física sentiu a necessidade de lutar, conquistar, bem como fugir e caçar para sobreviver. Nesse contexto, a educação física dá início a partir da busca pela melhoria da condição do indivíduo para fazer tarefas, mesmo de forma inconsciente, estava praticando uma educação física, de forma natural e utilitária. Parindo desse pressuposto, a trajetória história dos cursos de Educação Física no Brasil começou com a criação do primeiro curso provisório de Educação Física do Exército em 1910. Neste participavam, em sua grande parte, militares e tinham como docentes ex-atletas e médicos, tendo uma duração de cinco meses” (FIGUEIREDO, 2005). O decreto-lei 1212 de 17 de abril de 1939 tinha como finalidade a escola padrão na formação de Educação Física no nosso país, apesar de naquela ocasião já existirem outras escolas de formação na área da Educação Física no país. Sobre isso (FIGUEIREDO, 2005) afirma que: 8 (...) Ela foi à primeira instituição de ensino superior em Educação Física pertencente a uma universidade e que curiosamente outorgava diferentes títulos com diferentes durações: Licenciado – 2 anos, Normalista especializado em Educação Física – 1 ano, Técnico desportivo – 1 ano, Treinador e Massagista desportivo – 1 ano e Médico especializado em Educação Física e desporto - 1 ano. Desse modo, em 1969 o currículo de formação em Educação Física ganha o status de nível superior logo após a resolução CFE de nº 69/69 que aumentava a carga horária para um mínimo de três anos e 1800 horas, outorgando título de Licenciatura Plena e uma possível complementação de duas disciplinas para a obtenção do título de Técnico desportivo. (...) houve uma preocupação com a formação educacional com o aumento das disciplinas da área, porém a grande novidade foi à inserção de um elenco de disciplinas obrigatórias, subdivididas em básicas e profissionais, nos cursos de todo país, sendo este modelo chamado de currículo mínimo. As disciplinas eram divididas em disciplinas Básicas ( Biologia, Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia, Biometria e Higiene) e Profissionais ( Socorros Urgentes, Ginástica, Rítmica, Natação, Atletismo, Recreação e as matérias pedagógicas de acordo com o parecer nº 672/69 (Psicologia da educação, Didática, Prática de Ensino através de Estágios Supervisionados e Estrutura de Ensino de 1º e 2º graus). (TOJAL, 2005.p. 105). Em suma, a partir do pensamento de Tojal, percebemos que com o passar dos anos a preocupação era em aumentar as disciplinas e enriquecer a grade curricular dos cursos de Educação Física, o que contribuiu de forma positiva para o enriquecimento e fortalecimento das disciplinas e do curso de modo geral. Tópico 3: O PAPEL E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA O conceito de atividade física para a Organização Mundial da Saúde (OMS) é “qualquer tipo de movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia”. Dentre esses exercícios podemos ter as atividades físicas realizadas durante as tarefas do cotidiano como banhar-se, vestir-se, carregar e levantar objetos, como também as atividades realizadas durante o trabalho ou, ainda, as atividades praticadas durante o lazer, como jogos, esportes e danças. 9 1Para que o indivíduo consiga atingir algum benefício para o sistema cardiorrespiratório através de uma determinada atividade física a mesma deve ser realizada com no mínimo 10 minutos de duração. A recomendação da OMS quanto a atividade física é de 60 minutos de atividade física por dia para crianças e adolescentes. Para as pessoas que praticam exercícios físicos regulares, tem- se observado um importante aumento da expectativa de vida; para estas pessoas a média de expectativa de vida é de mais de 80 anos, podendo chegar até 100 anos. “Vários estudos comprovam os grandes benefícios da atividade física para a saúde, porém, infelizmente, os níveis de inatividade física vêm aumentando nos últimos anos ao redor de todo o mundo”. (VALLE, 2017, p. 23). O profissional de educação física determina, bem como orienta as atividades que serão realizadas pelo paciente, promovendo a saúde através do exercício de atividades físicas. O educador físico ainda conceitua os fatores como o tipo e a intensidade dos exercícios de acordo com alguns fatores, como por exemplo: o peso, a estatura e a circunferência, considerando sempre a avaliação das equipes médicas. Nesse contexto, podemos entender que o trabalho do educador físico consiste basicamente em acompanhar e instruir os mais diversos públicos, desde o infante até pessoas de maior idade, para atuar na prevenção de patologias e na reabilitação física e cardiopulmonar, reduzindo o estresse, recuperando o indivíduo e promovendo o desenvolvimento educacional, social, moral e afetivo, conquistando assim o bem-estar. Podemos notar que em equipes multidisciplinares, o educador físico deve ser qualificado para trabalhar com a gestão, bem como as políticas de saúde, práticas corporais e exercícios específicos para cada tipo de usuário. Em suma, o profissional de educação física também tem que saber se posicionar diante da equipe, já que o trabalho é totalmente diferente do campo de atuação original. Um exemplo disso é que quando se trata de reabilitação, o educador físico necessita ser capaz de analisar outros aspectos da saúde do paciente, como o 1 https://previva.com.br/atividade-fisica-faixa-etaria/ 10 quadroclínico, por isso a importância de um grupo de especialistas para a realização do cuidado integral. 10. MATERIAIS DE LEITURA: GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. FIGUEIREDO, Zenólia Cristina Campos (Organizadora), Formação Profissional em Educação Física e o mundo do trabalho. Vitória, ES: Gráfica da Faculdade Salesiana, 2005. PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 2002. MALTA, D. C. et al. A Política Nacional de Promoção da Saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 1, p. 79- 86, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v18n1/v18n1a08. dpdf>. Acesso em: 27 out. 2022. MESSY, Jack. A pessoa idosa não existe: uma abordagem psicanalítica da velhice. São Paulo: Editora: Aleph, 1999. MELO, Luciano Braga. Guia para melhor idade: experiência do viver. Fortaleza, CE: 2003. RIEBE, D. Seção 3 - Prescrição de exercícios. Cap. 7 – Princípios gerais para a prescrição de exercícios. In: THOMPSON, P. D. et al. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 9. ed. São Paulo: Guanabara & Koogan, 2014. SANTOS, T. I. et al. Vivências de prática de atividade física para agentes comunitários de saúde. In: FLORINDO, A. A.; ANDRADE, D. R. Experiências de promoção da atividade física na Estratégia de Saúde da Família. São Paulo: SBAFS, 2015. SANTOS, João Paulo Manfré dos. Fisioterapia na saúde do idosos. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. SPERLING, Milena Pelosi Rizk. Atividade física nos modelos de atenção primária. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. VALLE, Paulo Heraldo Costa do. Atividade física, lazer e saúde. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. VERAS, Renato Peixoto et al. Características demográficas dos idosos vinculados ao sistema suplementar de saúde no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 2008, vol.42, n.3 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. Acesso em 18 de mar. 2022. 11 11. CITAÇÕES: CITAÇÕES DIRETAS: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e, no Brasil, as modificações ocorrem de forma radical e bastante acelerada. As projeções mais conservadoras indicam que, em 2020, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas (VERAS, 2008, p.1263). [...] a idade traz mudanças em nosso corpo. Algumas dessas mudanças são óbvias, outras por vez, são mais sutis. Muitas pessoas envelhecem confortavelmente e permanecem ativas e alertas na terceira idade. Para estas pessoas a idade fisiológica pode ser mais jovem do que a idade cronológica. (MELO, 2003, p.28) Segundo Papaléo (2002, p.32) “envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, com modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente ocasionando maior vulnerabilidade” [...]. “a palavra envelhecimento é quase sempre usada num sentido restritivo e em lugar da velhice. A sinonímia das palavras denuncia a denegação de um processo irreversível que diz respeito a todos nós, do recém-nascido ao ancião” (MESSY, 1999, p. 23). “Vários estudos comprovam os grandes benefícios da atividade física para a saúde, porém, infelizmente, os níveis de inatividade física vêm aumentando nos últimos anos ao redor de todo o mundo”. (VALLE, 2017, p. 23). CITAÇÕES INDIRETAS: A trajetória história dos cursos de Educação Física no Brasil começou com a criação do primeiro curso provisório de Educação Física do Exército em 1910. Neste participavam, em sua grande parte, militares e tinham como docentes ex- atletas e médicos, tendo uma duração de cinco meses” (FIGUEIREDO, 2005). Vargas (2014) ainda ressalta o papel do profissional de Educação Física, assim como outras profissões têm sua inserção no contexto interdisciplinar da gerontologia, enfrentando os obstáculos, bem como dilemas inerentes ao contexto do Brasil. Diante os dados expostos, podemos notar que os idosos que são institucionalizados podem ficar deprimidos e sofrer declínios psicológicos, acompanhados de sentimentos de abandono por parte da família (JACOB, 2007). Para RIEBE, (2014) é relevante saber que o profissional de educação física pode determinar o tipo de supervisão que o grupo deve receber, a partir das informações obtidas tanto nas triagens de saúde pré-participação quanto nas avaliações iniciais pré-exercícios. 12 De acordo com a PNPS, as práticas da atividade física estão entre as metas e as ações de intersetorialidade, e o incentivo às práticas corporais deve privilegiar estratégias de garantia de espaços prazerosos e adequados, segurança, arborização e transporte público, entre outras (MALTA, 2004). CITAÇÕES DE CITAÇÕES CREF4/SP (2012) Ressalta-se aqui que o aconselhamento para a promoção da atividade física é definido como uma orientação geral e estruturada de incentivo direcionada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), para que estes iniciem ou continuem a prática de atividade física, principalmente nos domínios do lazer e como forma de deslocamento (apud SPERLING, 2017, p. 138). Para Nóbrega et al. (1999) a força em um indivíduo idoso chega a atingir até 40% de redução após os 60 anos, e que essa redução interfere essencialmente na dinâmica do movimento, aumentando o risco de lesões e quedas. (apud SPERLING, 2017) Segundo Lacerda et al. (2017, apud SANTOS, 2019, p. 55), os idosos institucionalizados apresentam características comuns: Idade avançada (acima de 75 anos), Gênero feminino, Solteiros ou viúvos, Baixa escolaridade, Polifarmácia, Presença de uma ou mais síndromes geriátricas, Presença de doenças crônico- degenerativas, Presença de depressão severa, Dependência na realização de atividades de vida diária (AVDs). Para CAMARANO; KANSO, (2000) “A maioria das ILPs brasileiras é filantrópica, todavia, a partir do ano 2000, a maioria das instituições criadas são privadas, o que aponta uma mudança de perfil das ILPs” (apud SANTOS, 2019, p. 56). Para Salvador et al. (2015), deve ser planejada para aumentar o nível de atividade física no lazer, bem como para melhorar a aptidão física relacionada à saúde, aptidão cardiorrespiratória, força, flexibilidade e composição corporal (apud SPERLING, 2017).
Compartilhar