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CESAR - LAUDO TECNICO

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UNICERRADO – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE 
GOIATUBA 
 
 
 
 
 
 
CÉSAR AUGUSTO FERREIRA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAUDO TÉCNICO 
DE VISTORIA DE ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIATUBA-GO 
2022 
2 
UNICERRADO – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 
 
 
 
 
 
CÉSAR AUGUSTO FERREIRA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLGIA DAS CONSTRUÇÕES II 
 
 
 
Laudo Técnico de Vistoria Predial de Engenharia 
realizado em imóvel urbano apresentado como 
requisito da matéria de Tec. Das Construções II de 
graduação em Engenharia Civil da unicerrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIATUBA-GO 
2022 
3 
SUMÁRIO: 
 
 
1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................... 4 
2 - LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................ 4 
3 - ESCOPO ................................................................................................................. 5 
4 – OBJETO DE INSPEÇÃO ........................................................................................... 6 
4.1 – RESPONSAVEIS. .................................................................................................. 7 
5 - VISTORIA DO IMÓVEL ............................................................................................. 7 
6 - RESSALVAS............................................................................................................. 8 
7 - CATEGORIZAÇÃO ................................................................................................... 8 
8 - METODOLOGIA .................................................................................................... 11 
9 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO ..................................................................... 11 
10 – DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS OBSERVADAS ....................................... 12 
11 – CENÁRIO ATUAL ................................................................................................ 13 
11.1 – Patologias em Ocorrência ............................................................................... 13 
11.1.1 – Infiltrações. ................................................................................................. 13 
11.1.2 – Trincas e Fissuras. ........................................................................................ 15 
11.1.3 – Pilar ............................................................................................................. 17 
11.1.4 – Manchas no teto. ........................................................................................ 20 
4 
01. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 
O presente Laudo Técnico de Vistoria Predial foi solicitado pela Prefeitura Municipal de São 
João, Estado do Paraná, e elaborado em obediência às diretrizes atribuídas pelas Normas 
Técnicas Brasileiras aprovadas e regulamentada pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas – ABNT, sendo imprescindíveis as suas recomendações, convenções e requisitos em 
todas as manifestações escritas, tais como: Pareceres e Laudos Técnicos de Engenharia. 
 
A concepção e apresentação deste Laudo Pericial de Engenharia é de total responsabilidade 
do profissional qualificado, legalmente habilitado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo 
– CAU, de acordo com a Lei Federal nº 5194/66 e, entre outras, as Resoluções nº 205, 218 e 
325 do CONFEA e Lei n° 12.378/10 do CAUBR. 
 
Considerando o que preconiza a NBR-13.752/96 – Perícias de engenharia na construção civil, 
define-se a perícia como “atividade que envolva a apuração das causas que motivaram 
determinado evento ou da asserção de direitos”. 
 
Não é o objetivo e pretensão deste trabalho esgotar o assunto que, pela própria natureza e 
complexidade, necessita, para o seu aprofundamento, de um nível de conhecimento que 
excede os princípios básicos aqui apresentados. Desta forma, objetivando complementar o 
aprendizado em relação do assunto é apresentada a bibliografia que poderá ser consultada 
por aqueles que tiverem interesse em aprofundar o estudo dos fenômenos relacionados à 
patologia das edificações e análise estrutural. 
 
02. LOCALIZAÇÃO 
 
 
A edificação, objeto deste estudo refere-se ao Centro Universitário de Goiatuba, denominado 
Unicerrado, e encontra-se localizada na Rodovia Go-320, Km 01, Jardim Santa Paula, em 
Goiatuba, Goiás, possuindo uma área de 25.000 m^2, com 10.000 m2 de área construda, com 
as seguintes coordenadas geográficas: Latitude 17° 59’ 38,4” - longitude 49° 21’ 52,6” 
5 
 
 
 
Figura 01: (fonte: autoria própria do autor) 
Localização Nacional 
Figura 02: (fonte: autoria própria do autor) 
Localização Estadual 
 
 
Imagem 01: (fonte: Google Maps), extraída em 15/01/2022 
Localização da Obra 
 
03. ESCOPO 
 
 
O presente trabalho tem por finalidade a realização de uma inspeção predial como um “Check-
up” da edificação com a finalidade de averiguação e procedimentos técnicos investigativos 
das normas e técnicas ABNT, de elementos construtivos, com o objetivo de identificar e relatar 
as anomalias construtivas e falhas de manutenção que interferem e prejudicam a 
funcionalidade, suas instalações, seu desempenho, vida útil, análise de risco 
6 
oferecido aos usuários, patologias, danos físicos e vícios construtivos existentes no prédio da 
do Centro Universitário de Goiatuba, bem como relatando o nexo causal, apontando as 
possíveis causas que deram origem às manifestações, recomendando os procedimentos 
necessários para as obras de reparo. 
Neste contexto, é importante frisar que, a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à 
construção e suas instalações, enquanto que a FALHA diz respeito à manutenção, operação 
e uso da edificação. 
 
4.0 – OBJETO DE INSPEÇÃO: 
 
 
O imóvel, objeto deste trabalho, é constituído por um complexo de aproximadamente 10 
edificações, variando entre 1 a 2 pavimentos, com acesso principal pela Manuel Voturin, nº 
651. 
O imóvel possui uma área total construída de 10.000m² (dez mil metros quadrados), construido 
com acabamento padrão normal, caracterizado por estrutura em concreto armado, 
fechamento em alvenaria, divisões internas em alvenaria, aberturas em alumínio e vidro, piso 
em pavifléx, cerâmica e concreto alisado, laje em concreto armado e telhas em aço 
galvanizado.
7 
 
4.1 RESPONSAVEIS 
4.1.1 – Colaboradores: 
Engenheiro Civil Guilherme, CREA GO-12.345/D 
Engenheiro Civil Halles, CREA GO-67.891/D 
Engenheiro Civil Henrique, CREA GO-23.456/D 
Engenheiro Civil Luan, CREA GO-78.912/D 
Engenheiro Civil Tiago, CREA GO-34.567/D 
 
4.1.2 – Responsavel: 
Engenheiro Civil César Augusto Ferreira Oliveira, CREA GO-8.912/D 
 
05. VISTORIA DO IMÓVEL 
 
 
Foi realizada a vistoria no imóvel em data de 05 de abril de 2022, com a cooperação dos 6 
membros do grupo foram identificado e registrado 6 patologias no total. 
 
VISTORIA “ad perpetuam rei memoriam” , ou seja, a presente vistoria para perpétua memória 
do fato obedece às diretrizes preconizadas pelas Normas Técnicas Brasileiras aprovadas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias 
– IBAPE 2009 e da Norma de Manutenção em Edificações - NBR 5674, da ABNT. 
8 
 
Durante a vistoria realizada “in loco”, não foram realizados ensaios destrutivos e/ou testes 
com equipamentos, foi realizada a inspeção visual, colhidas imagens fotográficas que 
constituem embasamentos anexos, análise de documentação técnica esclarecedoras ao 
trabalho. 
 
Os danos e patologias observados, durante a vistoria técnica, foram: 
• Infiltrações provenientes da falta de dreno nos ar-condicionados; 
• Trincas e fissuras em alguns locais específicos de fachada; 
• Pilar de concreto armado com sua armadura exposta; 
• Manchas no teto. 
 
 
06. RESSALVAS 
 
 
As análises e conclusões expressas no presente trabalho são baseadas em dados, pesquisas,normatização e levantamentos verificados “in situ”, sendo todas as conclusões limitadas às 
condições visuais. 
 
Este signatário declara não ter interesse presente ou futuro, próprio ou de familiares, na 
realização de obras de recuperação do imóvel periciado, não havendo qualquer tipo de 
vantagem sobre o resultado final do trabalho apresentado. 
 
07. CATEGORIZAÇÃO 
 
 
Analisando as edificações, podemos compará-los analogamente com o ser humano em 
semelhança com a estrutura e sistemas, assim vemos: 
As ESTRUTURAS definimos como o Esqueleto 
A ALVENARIA como a musculatura 
Os REVESTIMENTOS como a pele 
As instalações HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS como o sistema circulatório. 
9 
Analisando este contexto, identificamos que o adoecimento das edificações são originárias 
por fatores internos e externos. 
Os fatores internos ou endógenos, são derivados da deficiência de projeto ou execução da 
obra, utilização inadequada ou deterioração natural, pelo esgotamento da sua Vida Útil ou até 
mesmo por fatores inerentes ao próprio imóvel. 
Já os fatores externos, ou exógenos, decorrem de ações impostas por fatores produzidos 
por terceiros. 
Os vícios e defeitos construtivos, originam-se da falta de observação das normas, deficiências 
no material e/ou na mão de-obra, aliadas à eventual negligência dos construtores. 
Vícios construtivos, define-se como anomalias da construção, originária da inadequação de 
qualidade prometida ou esperada, ou seja, são falhas que tornam o imóvel impróprio para o 
uso ou lhe diminuem o valor. Isso acontece em alguns casos específicos. 
Por exemplo, um pequeno defeito na pintura, alguma pequena falha no rejuntamento 
de azulejos, uma esquadria mal regulada, entre muitos outros, nem sempre tornam o 
imóvel impróprio para uso, mas é o estopim inicial de um processo patológico que culminará 
na diminuição do valor venal do imóvel. 
Desta forma, classificamos os vícios construtivos como fatores endógenos provenientes de 
irregularidades de projeto, ou de execução, ou de materiais utilizados, constituindo uma 
inexecução da obrigação, quando da combinação destas etapas. 
Defeitos, define-se como falhas que fazem com que o fornecimento de produtos ou serviços 
afetem ou possam afetar a saúde e a segurança do consumidor. Os vícios e os defeitos podem 
ser aparentes ou ocultos. Vícios ou defeitos aparentes são os de fácil constatação, que podem 
ser notados de forma visual, quando da entrega do imóvel. Os demais são os vícios ocultos 
que diminuem, ao longo do tempo, o valor do bem ou a tornam imprópria ao uso a que se 
destina. Vejamos, caso o consumidor, na aquisição do produto, tivesse conhecimento do vício 
oculto, poderia pleitear abatimento no preço ou até mesmo desistir da compra. É importante 
ressaltar que, de acordo com o Art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, é possível ao 
consumidor pleitear abatimento do preço ou até mesmo desistir da compra no caso da 
existência de vícios que tornem o imóvel impróprio para o uso ou diminuam o valor. 
10 
As falhas podem se classificar por planejamento, consoantes a estratégia de manutenção 
que além dos aspectos de concepção do plano, podem estar relacionadas a periodicidades de 
execução. 
A execução propriamente dita, com procedimentos inadequados, incluindo uso de materiais. 
E por fim a operacionalidade e gerenciamento. 
Danos são o resultado e/ou as consequências dos vícios e defeitos que, na construção civil, 
afetam a própria obra, ou o imóvel vizinho, ou os bens, ou as pessoas nele situados, ou 
ainda a terceiros (transeuntes e outros). 
Desempenho significa comportamento em utilização. O conceito de desempenho parte do 
pressuposto de que um produto deve apresentar certas propriedades a fim de cumprir 
a sua função, quando sujeito a determinadas influências ou ações durante sua vida útil. 
Desnecessário apontar que a partir dos primeiros indícios de deformidades relatadas, as 
patologias passam por uma escala evolutiva, consubstanciados em seus processos de 
degradação um lento e gradual crescimento, proporcionando ações de iminentes danos de 
maior vulto. 
Ressalta-se que a decorrência de fatores patológicos seguem a seguinte sequência: 
a)- Formação, são desagregações latentes amparadas de ações lentas, graduais e progressivas, 
caracterizadas por processos puntiformes iniciais e cuja expansão ainda poderá ser assimilada 
sem qualquer dano visível; 
b)-Propagação, são ações degenerativas, rápidas e evolutivas das patologias, podendo 
declinar-se a origem e natureza também pela ampla área segregada; 
c)-Degradação irreversível, é a perda significativa de performance e desempenho, 
proporcionando a inviabilidade técnica de procedimentos de manutenção e reparos usuais. 
Para tanto consciente e importante enaltecer que, uma degradação em formação permite a 
propagação com tendências a lesões graves, e que devem ser analisadas no que estabelecem 
os projetos e execução, e os reparos realizados devem cessar por definitivo a propagação e 
formação das patologias, de forma a atender quanto ao nível de desempenho esperado do 
produto, dentro do que preconiza as Normas Técnicas vigentes. 
A manutenção é apenas um alerta, e ressalta que qualquer problema incorrigível ou inviável, 
do ponto de vista do custo versus benefício, pode ser desmembrado em soluções paliativas 
menores e viáveis. 
11 
08. METODOLOGIA 
Visando relacionar as irregularidades prediais representadas por ANOMALIAS construtivas, 
FALHAS DE MANUTENÇÃO e de USO INDEVIDO ou prejudicado, foram listadas em ordem lógica 
decrescente segundo prioridades de segurança, sugerindo-se a classificação das 
irregularidades pelo Grau de Risco e aplicação da ferramenta GUT (Gravidade, Urgência e 
Tendência). 
Embora também pudessem ser utilizadas outras ferramentas capazes de ordenar as 
prioridades, tais como FMEA (Análise de Modo e Efeito de Falha) e o Diagrama de Pareto. 
 
 
GRAU Gravidade Urgência Tendência 
MÁXIMO Risco à vida dos usuários, colapso da 
edificação, dano ambiental grave 
Evolução imediata Em ocorrência 
ALTO Risco de ferimentos aos usuários, 
avaria não recuperável à edificação, 
contaminação localizada 
Evolução a curto 
prazo 
A ocorrer 
MÉDIO Insalubridade aos usuários, 
deterioração elevada da edificação, 
desperdício dos recursos naturais 
Evolução à médio 
prazo 
Prognóstico 
para breve 
BAIXO Incômodo aos usuários, degradação 
da edificação, uso não racional dos 
recursos naturais 
Evolução à longo 
prazo 
Prognóstico 
adiante 
MÍNIMO Depreciação imobiliária Não evoluirá Imprevisto 
 
De acordo com o artigo 17 do Código de Defesa do Consumidor, equiparam-se aos 
consumidores todas as vítimas do evento. Isto quer dizer que se alguém estiver passando 
na rua e for vítima de algum material caído da obra, deve ser indenizado, independentemente 
da culpa do construtor e como se fosse um consumidor 
 
O método GUT baseia-se na ponderação do grau de comprometimento (ou da criticidade) 
para cada enfoque analisado das incorreções construtivas (Condição Técnica Construtiva, 
Condições de Uso e Procedimentos de Manutenção), obtendo-se um resultado viabilizando 
desta forma a ordenação (ou priorização) das providências necessárias. 
 
 
 
12 
09. CLASSIFICAÇÕES DO GRAU DE RISCO 
 
Utilizamos como parâmetro de classificação das anomalias e falhas a Norma de Inspeção 
Predial do IBAPE, as anomalias e falhas são classificadas em três diferentes graus de 
recuperação, considerando o impacto do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e 
ao patrimônio, dentro dos limites da inspeção visual, desta forma, podemos classificar em três 
diferentes graus de recuperação. 
• GRAU DE RISCO CRÍTICO – IMPACTO IRRECUPERÁVEL – é aquele que provoca danos contra 
a saúde e segurança das pessoas e meio ambiente, com perda excessiva de desempenho e 
funcionalidade, causando possíveis paralisações, aumento excessivo de custo, 
comprometimento sensívelde vida útil e desvalorização imobiliária acentuada. 
• GRAU DE RISCO REGULAR – IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL – é aquele que 
provoca a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação, sem prejuízo à 
operação direta de sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis. 
• GRAU DE RISCO MÍNIMO – IMPACTO RECUPERÁVEL – é aquele causado por pequenas 
perdas de desempenho e funcionalidade, principalmente quanto à estética ou atividade 
programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos 
relativos aos impactos irrecuperáveis e parcialmente recuperáveis, além de baixo ou nenhum 
comprometimento do valor imobiliário. 
 
10. - DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS OBSERVADAS 
 
 
A patologia é entendida como a parte da engenharia que estuda os sintomas e mecanismos, 
as causas e origens dos defeitos e vícios construtivos. Sendo portanto, o estudo das partes 
componentes do diagnóstico do problema observado. 
O termo “patologia” é utilizado de forma a mencionar e relacionar os problemas e falhas que 
ocorrem na fase de concepção, execução e utilização da edificação, gerando diversas causas 
para o surgimento de anomalias, a qual está diretamente ligada à eficiência e durabilidade dos 
materiais e as técnicas construtivas necessárias para assegurar o desempenho diretamente 
associado a Vida Útil de uma edificação, o conforto dos moradores e o aspecto estético da 
edificação. 
13 
Condições de estabilidade da edificação 
Durante a vistoria foram constatadas patologias oriundas de infiltrações e vazamentos das 
tubulações hidrossanitárias e pluviais, e estas patologias estão evoluindo, através da contínua 
infiltração de água nos pisos das sacadas, aumentando a despassivação das armaduras, com 
consequentemente abertura nas fissuras e rachaduras existentes, agravado ainda com 
infiltrações em tubulações elétricas, elevando a classificação do grau de risco, vindo a causar 
danos graves aos usuários, bem como à edificação. 
 
11. - CENÁRIO ATUAL: 
 
 
11.1 - Patologias em ocorrência cujas Anomalias estão evidenciadas. 
11.1.1 : INFILTRAÇÕES 
 
Item: INFILTRAÇÕES Foto nº: 01 a 04 
Local: 
PAREDES COM AR-CONDICIONADOS SEM 
DRENO OU MAL COLOCADO 
Data: 05/04/2022 
 
 
 
 
 
Foto 01: Parede externa da sala de Letras 
(Fachada Lateral Esquerda) 
Foto 02: Parede externa do pavilhão da 
Fisioterapia 
(Fachada Posterior) 
14 
 
 
Foto 03: Calçada da parede da sala de Odonto 
(Fachada Posterior) 
Foto 04: Calçada da parede da sala de Odonto 
(Fachada Posterior) 
 
 
Descrição: 
 
PATOLOGIA - Erro de projeto: Um dos principais problemas é a falta ausência de dreno 
coletor da água ejetada dos ar-condicionados, que acabam penetrando nas calçadas e 
paredes de alvenaria, agravado pelos drenos instalados de forma errônea estando em 
nível superior ao do piso e escorrendo pela parede. 
Em alguns pontos, como no caso da foto 04, é visível a deterioração da calçada com 
evidência desagregação do concreto devido à umidade excessiva que está exposta. 
Criticidade: Deve ser revisado todo o sistema de captação e condução da drenagem 
das águas dos ar-condicionados, com instalação de uma tubulação que 
leve a água até abaixo do nível do piso, de modo que não fragilize o solo. 
 
 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: 
As áreas descobertas caracterizadas por paredes e passarelas devem ser totalmente 
impermeabilizadas. 
Deverá seguir uma sequência lógica, como segue: 
- montar um coletor de água utilizando para cada reservatorio: 1 torneira, 2 tampões de 
100mm, 3 niples, 3 joelhos, 3 flanges de caixa d’água, cola para tubos, fita veda rosca e três 
pedaços de tubo de 100mm, com 1 metro cada, para cara dreno com indisposição de chegar 
com facilidade até o solo sem o fragilizar. 
15 
- reparar todas as trincas e fissuras; 
- revisar e reparar todos as mangueiras de saída de drenagem dos ar-condicionados; 
- escovar e lavar as superfícies deixando-as limpas, secas e isentas de poeira; 
- após o reparo de todas as trincas, limpar toda à superfície, retificar os caimentos e melhorar 
a drenagem; 
- “bolear” no formato de “meia-cana” a junção das lajes com as paredes e demais elementos; 
- aplicar duas demãos de pintura “prime” e impermeabilizar a área, utilizando manta asfáltica 
com 4mm de espessura, totalmente aderida às superfícies, a fogo, subindo, no mínimo, 35 cm 
pelas paredes e dobrando, totalmente em cima dos peitoris e nas paredes laterais. 
- Dispor de uma lâmina d’água, de pelo menos 3 cm, em toda a extensão impermeabilizada 
da laje e deixar em teste em um período de 05 dias. Se houver vazamento, identificá-lo e 
corrigi-lo localmente, pois a manta é totalmente aderida à superfície; 
- executar o acabamento mecânico de proteção à manta com argamassa de cimento e areia 
de traço 1:3, com espessura de, no mínimo, 2 cm . Atentar para os vãos de dilatação. O 
acabamento mecânico deverá ter dilatação em vãos a cada 2,00 metros. 
 
11.1.2 : TRINCAS E FISSURAS 
 
Item: TRINCAS E FISSURAS Foto nº: 05 a 06 
Local: PAREDES E LAJES Data: 05/04/2022 
 
 
 
 
Foto 05: Fissura na face exterior da parede da Sala de Educação Física (Fachada Frontal) 
 
16 
 
 
Foto 06: Trinca face inferior da laje do Pavilhão de Educação Física (Fachada Posterior) 
 
 
Descrição: 
 
PATOLOGIA – Erro de projeto: Um dos principais problemas é a ausência de elementos 
estruturais (pilaretes e viga superior) na mureta de alvenaria que compõe o guarda- 
corpo na ligação com a laje de concreto a viga. 
Já na fissura sua origem está ligada diretamente à um erro na hora de promover a verga 
e contra-verga para porta e ou janela. Fazendo assim a estrutura de suporte para portas 
e janelas manter uma dilatação prejudicial a alvenaria, acabando por fissurar. 
Face às ações externas aos quais estão inseridos os componentes, as fissuras são 
causadas por movimentações térmicas e higroscópicas, agravados pela retração dos 
produtos à base de cimento e às alterações químicas dos materiais de construção. 
Criticidade: Deve ser realizada a correção das trincas imediatamente, objetivando a 
manutenção da edificação, a durabilidade dos materiais e a vida útil da 
edificação. 
17 
 
 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: 
As fissuras e trincas também podem aparecer em virtude da variação térmica de temperatura, 
temporárias ou diárias, cujo ar apresente variações de amplitude acentuada durante as 
24 horas do dia, dilatando e contraindo os materiais construtivos, principalmente em elementos 
expostos, tais como lajes de piso. As fissuras são mais preocupantes quando há acentuado 
progresso, principalmente, no sentido da largura. Ou seja, quando elas começam a se alargar, 
transformando-se em trincas e rachaduras. Se as fissuras se estabilizarem, menor é a 
preocupação. 
Igualmente preocupante são as fissuras que atravessam a parede de um lado a outro. 
A recuperação das trincas e fissuras deverão seguir uma sequência lógica, como segue: 
- Abertura de sulco sobre a fissura, em forma de “V” por meio de disco de corte e ou espátulas, 
com aproximadamente 1,0cm de profundidade e 1,0cm de largura. 
- Remoção do acabamento da parede no entorno do sulco em aproximadamente 20cm e 
remoção de todas as partículas soltas no sulco com o auxílio de um pincel. 
- Aplicação de selante acrílico flexível. 
- Após a secagem do selante, aplicação da primeira demão (camada) de impermeabilizante 
acrílico com utilização de pincel. 
- Instalação de tela de poliéster sobre a primeira camada de impermeabilizante. 
- Aplicação da segunda demão (camada) de impermeabilizante acrílico com utilização de 
pincel. 
 
11.1.3 : PILAR 
 
Item: PILAR COM ARMADURA EXPOSTA Foto nº: 07 a 08 
Local: CORREDOR DO PAVILHÃO DO DIREITO Data: 05/04/2022 
18 
 
 
Foto 07: Face inferior da laje da Sacada do 
Pavimento Superior (Fachada Posterior) 
 
Foto 08: Aparelho Condicionador de Ar, 
PavimentoTérreo (Fachada Posterior) 
19 
 
 
Descrição: 
 
PATOLOGIA – De execução: Durante a concretagem possivelmente houve ou um erro de 
calculo, falha na dosagem dos materiais ou uso indevido dos espaçadores para 
centralizar de forma segura a armadura para não ficar exposta e fragilizada. 
Mão-de-obra Deficiente: Agente causador da patologia, por não ter habilidades para 
verificação da Anomalia. 
 
 
 
 
 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: 
 
Para fazer uma recuperação estrutural, inicie pela verificação das possíveis causas, como 
fissuras e trincas, corrosões de armadura, manchas na superfície e falhas de concretagem. 
Procedimentos para correção patologica: 
- Escolha a argamassa que melhor atenda às necessidades da obra. Limpe a área criando 
uma superfície aderente. Com um martelo, apicoe e elimine todas as áreas deterioradas 
ou não aderidas, formando arestas retas. 
- Retire o concreto em volta das armaduras corroídas, deixando, no mínimo, 2 cm livres 
em seu contorno. Se a armadura estiver muito deteriorada e com perdas, troque-a. 
- Se a armadura estiver com uma agressão apenas superficial, limpe a ferrugem com uma 
escova de aço. Aplique sobre toda a armadura, com pincel, uma camada de um produto 
inibidor de corrosão. 
- A superfície deve estar resistente, rugosa, limpa e isenta de partículas soltas, pintura ou 
óleos que impeçam a aderência do produto. 
- Molhe a área a ser recuperada. 
- Aplique o reparo estrutural quartzolit e, depois, molde com colher ou mesmo com as 
próprias mãos protegidas com luvas. 
Criticidade: Deverá ser realizada a recuperação imediata deste pilar, visando a 
planta estrutural do projeto, assumindo os riscos e tomando de 
soluções modernas e seguras para melhor controle e estabilidade dos 
procedimentos necessarios. 
 
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- O adensamento e a regularização são feitos com régua de madeira ou alumínio. 
- Aplique em camadas de 0,5 a 5 cm, no máximo. Para espessuras maiores que 5 cm, fazer 
em duas camadas, com espaço de tempo entre as camadas de, aproximadamente, 6 h. 
- Para recuperações em locais de difícil acesso, recomenda-se o uso do supergraute 
quartzolit. Siga as recomendações descritas nas fotos de 2 a 6. Monte a forma necessária 
de maneira que permita o lançamento do produto. Após 24 h, realize a remoção das 
formas. 
 
11.1.4 : MANCHAS NO TETO 
 
Item: 
MANCHAS NO TETO 
Foto nº: 09 a 12 
Local: 
LAJE INFERIOR DO SEGUNDO PAVIMENTO DO 
PAVILHÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
Data: 05/04/2022 
 
 
 
 
Foto 09: Pavimento superior da Educação Física 
(Laje Inferior) 
Foto 10: Pavimento superior da Educação 
Física (Laje Inferior) 
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Foto 11: Pavimento superior da Educação Física 
(Laje Inferior) 
Foto 12: Pavimento superior da Educação Física 
(Laje Inferior) 
 
 
Descrição: 
 
PATOLOGIA – Falha de manutenção: Normalmente causado pela falta de luz do sol e 
humidade, por se tratar de um grupo de seres vivos se proliferam em condições de 
climas favoráveis. 
Criticidade: Deve ser realizada a limpeza e támbem deve ser mantido um certo 
cuidado futuro para que não afete outro espaço e danifique ainda mais 
a estrutura. 
 
 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: 
Primeiro deve se seguir uma apurada analise se há algum tipo de vazamento ou infiltração 
de água na laje, caso haja promover os pontos citados na Seção 11.1.1, logo após isto fazer a 
seguinte limpeza: 
Deverá seguir uma sequência lógica, como segue: 
- lavar toda área afetada com escova de nylon ou pano e uma solução de agua e hipoclorito 
de sódio (cloro) na proporção de 1:1, esta solução pode ter substituído por agua sanitária. 
- deixar a solução agir por aproximadamente 15 minutos. 
22 
- lavar com água a fim de remover o cloro ou qualquer químico utilizado. 
- deixar secar e repintar se necessario. 
- se for o caso, reexecutar o emboço e/ou o contrapiso onde for necessário. 
 
 
 
 
 
Goiatuba - GO, 16 de dezembro de 2022. 
 
 
 
 
 
 
César Augusto Ferreira Oliveira 
CREA GO-8.912/D 
Responsável técnico pelo Laudo 
	UNICERRADO – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIATUBA
	LAUDO TÉCNICO
	GOIATUBA-GO 2022
	CÉSAR AUGUSTO FERREIRA OLIVEIRA
	GOIATUBA-GO 2022 (1)
	01. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
	02. LOCALIZAÇÃO
	03. ESCOPO
	4.0 – OBJETO DE INSPEÇÃO:
	4.1 RESPONSAVEIS
	4.1.2 – Responsavel:
	05. VISTORIA DO IMÓVEL
	06. RESSALVAS
	07. CATEGORIZAÇÃO
	08. METODOLOGIA
	09. CLASSIFICAÇÕES DO GRAU DE RISCO
	10. - DESCRIÇÃO DOS DANOS E PATOLOGIAS OBSERVADAS
	11. - CENÁRIO ATUAL:
	11.1.1 : INFILTRAÇÕES
	RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO:
	11.1.2 : TRINCAS E FISSURAS
	RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: (1)
	11.1.3 : PILAR
	RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: (2)
	11.1.4 : MANCHAS NO TETO
	RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA CORREÇÃO: (3)
	César Augusto Ferreira Oliveira

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