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LABORATÓRIO - FARMACOLOGIA E BIOQUÍMICA - SOI III

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1 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
Semana 1 
Exames Laboratoriais - HAS 
• Urina simples; 
• Glicemia de jejum (sangue); 
• Sódio e potássio (sangue); 
• Creatinina (sangue); 
• Colesterol total, HDL e triglicerídeos (sangue); 
• Hemograma (sangue); 
 
Exames para avaliar DM 
FRUTOSAMINA: é avaliada a quantidade de frutosamina no sangue, uma 
substância que se forma quando a glicose se liga às proteínas do 
sangue, como a albumina ou a hemoglobina. Assim, se existir muito 
açúcar no sangue, como acontece nos casos de diabetes, maior será 
o valor de frutosamina, já que mais proteínas do sangue estarão ligadas 
à glicose. Além disso, como as proteínas do sangue têm uma vida 
média de apenas 20 dias, os valores avaliados refletem sempre um 
resumo dos níveis de açúcar no sangue das últimas 2 a 3 semanas, 
permitindo avaliar alterações de tratamento feitas nesse tempo. 
HEMOGLOBINA GLICADA: A hemoglobina glicada é um exame capaz de 
medir o índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de açúcar 
presentes no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já 
existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes de pacientes 
que ainda não sabem que têm a doença. No sangue, a glicose liga-se 
à hemoglobina, formando a hemoglobina glicada. 
 
CURVA GLICÊMICA: Esse exame é feito a partir da análise da 
concentração de glicose no sangue em jejum e depois da ingestão 
de um líquido açucarado fornecido pelo laboratório. Assim, o médico 
pode avaliar como o organismo funciona frente a elevadas 
concentrações de glicose. 
CÁLCULO DO LDL (FÓRMULA DE FRIEDWALD): Válida apenas 
para amostras com triglicérides e/ou colesterol de até 
400 mg/dL. 
Colesterol Total = HDL+VLDL+LDL 
OBS.: VLDL = Trigliceridies/5 
↠ Logo, pode-se utilizar LDL = Colesterol – 
(Trigliceridies/5 + HDL) para calcular o valor de LDL. 
IMPORTANTE: Obesos com valores normais do lipidograma. 
Ocorre devido a compensação, ou seja, acumula na 
circunferência abdominal com o objetivo de não 
sobrecarregar o corpo. 
↠ Podemos afirmar que o paciente possui dislipidemia 
analisando isoladamente o resultado do IMC? NÃO. 
↠ Pacientes hipertensos deve-se avaliar os marcadores 
de lesão renal. 
SUMÁRIO DE URINA: pode apresentar presença de 
proteínas (analisar se é de origem renal, pois até mesmo 
pomada vaginal e sêmen podem indicar proteínas na 
urina), cilindros e densidade alterada. 
↠ Os cilindros podem aparecer em pacientes que fazem 
exercício físico no dia anterior ao exame, pois o exercício 
leva a quebra muscular que libera proteínas. 
OBS.: Os cilindros são proteínas condensadas e pode conter leucócitos. 
Semana 2 
Fármacos Antihipertensivos 
SISTEMA RENINA-AGIOTENSINA-ALDOSTERONA 
 
Diuréticos 
• Diuréticos Tiazídicos: Hidroclorotiazida; 
• Diuréticos de Alça: Furosemida; 
2 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
• Diuréticos Poupadores de Potássio: 
Espironolactona; 
• Diuréticos Osmóticos: Manitol. 
 
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina 
(IECAs) e Bloqueadores dos receptores AT1 
 
 
Betabloqueadores (BB) 
↠Podem ser: 
• Não seletivos; 
• Cardioseletivos; 
• Com ação vasodilatadora. 
 
 
 
 
Semana 3 
Doença de Chagas 
↠ Presença de microrganismo em uma determinada 
quantidade estabelece a INFECÇÃO. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: entre o período de inoculação e 
as manifestações dos sintomas (período prodrômico). 
EXAMES LABORATORIAIS 
• FASE AGUDA: parasitológico – observação do 
parasito. 
• FASE CRÔNICA: imunológico. 
OBS.: método direto – pesquisa o patógeno ou uma parte dele (RNA, 
proteína). Já o método indireto pesquisa o anticorpo. 
ANTICORPOS: IgM: aguda. IgG: crônica ou cura. 
MÉTODO PARASITOLÓGICOS DIRETOS: Exame de sangue a fresco – é um 
processo amplamente utilizado durante a fase aguda, na qual uma gota 
de sangue (geralmente da polpa digital) é coletada e examinada em 
microscópio óptico. Na gota espessa a visualização dos parasitas fica 
mais evidenciada em comparação ao exame de sangue a fresco. Duas 
ou três gotas de sangue são depositadas em uma lâmina, as hemácias 
são lisadas e a lâmina é corada pelo método de Giemsa. 
3 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
FASE AGUDA 
 
 
O exame acima deve ser realizado na fase aguda, pois nessa fase 
destaca-se a alta parasitemia, sendo possível verificar parasitas 
circulantes no sangue. 
FASE CRÔNICA 
 
 
↠ Na fase crônica há uma baixa parasitemia, sendo a 
melhor escolha a detecção de anticorpos. 
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS 
HEMAGLUTINAÇÃO 
↠ Baseia-se na aglutinação de hemácias de carneiro, 
recobertas com antígenos citoplasmáticos de T. cruzi 
em presença de soro que contenham anticorpos para 
este parasita. Havendo anticorpos anti-antígenos de T. 
cruzi, os mesmos formarão ligações entre as hemácias, 
interagindo com os antígenos na sua superfície. 
↠ Assim, visualmente ocorrerá a formação de um manto 
nas placas de microtitulação. Entretanto, apesar deste teste 
apresentar alta positividade, reações cruzadas com outras parasitoses, 
principalmente leishmaniose são observadas. 
 
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA 
↠ O antígeno é preparado com formas epimastigotas de 
T. cruzi, que são coletadas da cultura em meio LIT na 
fase exponencial de crescimento, lavados e fixados em 
solução de formol, paraformadeído e/ou liofilizado. Os 
anticorpos do soro de pacientes são colocados sobre uma 
lâmina contendo antígenos de T. cruzi 
↠ Os anticorpos anti-T. cruzi são revelados com o uso 
de anticorpos anti-imunoglobulina (Ig) humana conjugados 
a fluoresceína, e observados ao microscópio de 
fluorescência. 
 
ELISA 
↠ Esta técnica consiste em detectar anticorpos contra o 
parasita através da utilização de um segundo anticorpo 
(anti-imunoglobulina humana produzido em animais de 
laboratório) conjugados a enzimas, que em presença de 
Formas tripomastigotas do Trypanosoma cruzi no sangue 
periférico. Esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa. 
4 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
susbtratos específicos geram produtos coloridos, cuja 
quantificação é feita espectrofotometricamente. 
↠ Este método oferece alta sensibilidade, utilização de 
baixas quantidades de soro, processamento simultâneo de 
várias amostras e finalmente fácil uso em trabalhos 
realizados em campo. 
 
WESTERN BLOT 
↠ Nesta técnica o antígeno de T. cruzi é submetido à 
eletroforese em gel de poliacrilamida, para resolução das 
proteínas segundo o critério de massa molecular. Após 
transferência do material fracionado em gel para 
membranas de nitrocelulose, segue-se como no 
procedimento da reação antígeno-anticorpo semelhante 
ao método de ELISA. 
 
 
Semana 4 
Marcadores Cardíacos 
↠ Marcadores cardíacos são substâncias liberadas no 
sangue quando há lesão cardíaca. A medida desses 
marcadores é usada para diagnosticar, avaliar e monitorar 
pacientes com suspeita de síndrome coronariana aguda. 
↠ Marcadores ultrapassados, que não são específicos 
para lesão cardíaca e não são mais recomendados para 
avaliação de pacientes com suspeita de síndrome 
coronariana aguda: 
• Aspartato aminotransferase (AST) ou TGO: 
determinação de dano celular do parênquima 
hepático; marcador auxiliar de IAM e pericardite. 
Valores muito elevados sugerem hepatites ou 
outras formas de necrose hepatocelular, 
podendo ser encontrados em tumores 
necróticos grandes ou hipóxia, insuficiência 
congestiva e choque. 
• Desidrogenase láctica (DHL): esta é uma enzima 
citosólica que possui importante ação na 
conversão de piruvato em lactato, com uma 
conversão concomitante de NADH em NAD+. 
Se elevam quando há presença de lesão do 
músculo cardíaco, como por exemplo no caso 
de IAM. 
↠ Marcadores cardíacos usados no momento no 
diagnóstico, avaliação e monitoração de pacientes com 
suspeita de síndrome coronariana aguda: 
• Creatina quinase (CK) and CK-MB: apresenta-se 
como principal limitação elevar-se após dano em 
outros tecidos não cardíacos (falsospositivos), 
especialmente após lesão em músculo liso e 
esquelético. Essa isoenzima possui elevadas 
sensibilidade e especificidade para o diagnóstico 
de lesão do músculo cardíaco. Em geral, são 
realizadas três determinações seriadas num 
período de 9 a 12 horas. Se as três dosagens 
estiverem dentro dos intervalos de referência, o 
diagnóstico de IAM pode ser excluído. 
• Troponina: apresenta maior especificidade para 
lesão miocárdica e habilidade em detectar 
pequenas quantidades de lesão miocárdica. A 
maioria dos estudos demonstra boa sensibilidade 
para diagnóstico de IAM nas primeiras 24 horas. 
• Mioglobina: marcador muito precoce de necrose 
miocárdica. Como é uma molécula pequena, é 
https://labtestsonline.org.br/glossary/biomarker
https://labtestsonline.org.br/glossary/acs
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ast
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldh
https://labtestsonline.org.br/glossary/acs
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ck
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ckmb
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/troponin
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/myoglobin
5 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
liberada na circulação dentro de 1 hora após a 
morte célula miocárdica, com valores de pico 
sendo atingidos em 5 a 12 horas. Não é 
específica para o músculo cardíaco e pode ser 
liberada em diversas condições. 
 
OBS.: Esses valores de alteram um pouco dependendo do autor. 
Semana 5 
Coleta de Hemocultura 
↠ Bacteremia é o termo que designa a indicação da 
presença de microrganismos viáveis na corrente 
sanguínea. 
Septicemia: bactéria acomete 2 ou mais órgãos. 
↠ Hemocultura: coletar em 3 locais diferentes. 
TÉCNICA DE VENOPUNÇÃO PERIFÉRICA 
1- Higienizar as mãos; 
2- Identificar a veia, preferindo os locais com menor 
colonização da pele; 
3- Fazer a desinfecção da tampa do frasco de 
hemocultura; 
4- Colocar as luvas de procedimento; 
5- Realizar a antissepsia local com solução alcoólica 
de clorexidina 2% ou PVP-I alcoólica aguardando 
a secagem por > 1 minuto; 
6- Após a antissepsia, não palpar a área da punção, 
caso seja necessário, usar luvas estéreis. 
7- Realizar as venopunções. 
OBS.: Durante a venopunção a proximidade do garrote ao local de 
punção pode alterar alguns resultados (já que estimula as plaquetas). 
 
OBS.: A coleta de hemoculturas deve ser realizada preferencialmente 
em veias periféricas. A coleta de hemoculturas por cateteres 
geralmente resulta em contaminação destas e só é válida para o 
diagnóstico de infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter 
(ICSRC). Nesses casos, a coleta é feita simultaneamente de veias 
periféricas e do cateter, visando observar se o microrganismo cultivado 
é o mesmo nos dois locais. 
OBS.: As hemoculturas devem ser colhidas preferencialmente antes do 
início da antibioticoterapia, para evitar interferência dos antibióticos no 
crescimento bacteriano (falso negativo). 
IMPORTANTE: Informar no pedido que o paciente está em uso de 
antibiótico. Hoje em dia já existem frascos padronizados que já 
possuem inibidos de antibióticos. 
 
Semana 6 
Febre Reumática 
↠ A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares, 
tradicionalmente denominada FAN (fator antinúcleo) ou 
FAN-HEp-2, discute-se a importância do título e do 
padrão de imunofluorescência na valorização de um teste 
positivo e no desdobramento da pesquisa de auto 
anticorpos específicos. 
↠ Os padrões de fluorescência nucleares pontilhado 
grosso e homogêneo quase sempre se associam a um 
contexto de autoimunidade sistêmica. 
↠ Por outro lado, o padrão nuclear pontilhado fino denso 
é um dos mais frequentemente observados em pessoas 
não autoimunes com exame positivo de GAN-HEp-2. 
↠ O Fator Antinúcleo (FAN) é um teste importante para 
considerar o diagnóstico e prognóstico de distúrbios 
6 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
autoimunes. O teste de FAN traz três tipos básicos de 
informação: a presença ou a ausência de auto anticorpos; 
a concentração do auto anticorpo no soro traduzida pelo 
título; e o padrão de fluorescência. 
COMO É FEITO? O exame de FAN é feito com amostras de sangue do 
paciente suspeito de ter uma doença autoimune. No laboratório 
conseguimos identificar todos os anticorpos circulantes através da 
adição de um corante fluorescente ao sangue. Depois que os 
anticorpos são marcados, misturamos o sangue em um recipiente 
com uma cultura de células humanas (chamadas Hep2). 
O resultado é o que se observa na foto abaixo. Se houver anticorpos 
contra estruturas das células humanas, estes irão se fixar às mesmas, 
tornando-as fluorescentes. Se o auto-anticorpo for contra o núcleo das 
células, a imagem no microscópio será de vários núcleos fluorescentes. 
Se auto-anticorpo for contra o citoplasma das células, vários 
citoplasmas ficarão brilhando, e assim por diante. Se não houver auto-
anticorpos, nenhuma parte das células ficará fluorescente, 
caracterizando um FAN não-reativo. 
 
Em pessoas saudáveis o exame FAN normalmente é negativo ou não 
reagente, apresentando valores como 1/40, 1/80 ou 1/160. No entanto, isso não 
significa que sempre que é negativo não existe uma doença autoimune. Dessa 
forma, mesmo dando negativo, e de acordo com os sintomas apresentados, o 
médico pode pedir outros exames para confirmar que não se trata de uma 
doença autoimune. 
Já quando o resultado é positivo, ou reagente, geralmente apresenta valores 
de 1/320, 1/640 ou 1/1280. 
Os resultados são repetidos após várias diluições do sangue, até a 
fluorescência desaparecer. Resultados positivos são aqueles que 
permanecem brilhando mesmo após 40 diluições (resultado 1/40 ou 
1:40). Portanto, um FAN reagente 1/40 significa que o auto-anticorpo 
foi identificado mesmo após diluirmos o sangue 40 vezes. 
Como já expliquei antes, de 10% a 20% da população possui FAN 
positivo, geralmente nas diluições menores que 1/80. Por esse motivo, 
só consideramos relevantes valores a partir de 1/160. As diluições são 
normalmente feitas na seguinte ordem: (1/40), (1/80), (1/160), (1/320), 
(1/640), (1/1280). Valores maiores ou iguais a 1/320 são relevantes e 
indicam doença autoimune em mais de 97% dos casos. 
 
↠ O ASLO (Anticorpo antiestreptolisina O) é um 
anticorpo que o nosso organismo produz para combater 
o estreptococo durante ou logo após uma infecção de 
garganta. Portanto, ela serve apenas para dizer se a 
criança teve infecção por esta bactéria. 
IMPORTANTE: ASLO POSITIVO não indica Febre Reumática. 
OBS.: Um autoanticorpo é um anticorpo produzido pelo sistema imune 
que atua contra uma ou mais proteínas do próprio indivíduo que o 
produziu. Os autoanticorpos têm as mesmas propriedades bioquímicas 
e físico-químicas dos outros anticorpos. 
PROFILAXIA: A administração de Penicilina G Benzatina até a paciente 
completar 21 anos é profilaxia secundária para prevenir a recorrência 
de febre reumática e a severidade da cardite. Dessa forma, minimiza 
as chances agravamento da cardiopatia ou aparecimento de novas 
lesões valvares. 
OBS.: Pode ser utilizado marcadores inflamatórios de fase aguda, como 
por exemplo: VHS e PCR. 
Semana 7 
Hemostasia 
↠ Hemostasia: equilíbrio do sangue. São mecanismos que 
irão regular a coagulação. 
• Hemostasia primária: vasoconstrição, adesão e 
agregação plaquetária. Age os antiagregantes 
plaquetários. 
 
• Hemostasia secundária: fatores de coagulação. 
Age os anticoagulantes. 
 
7 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
• Hemostasia terciária: fibrinólise. Age os 
trombolíticos. 
 
Cascata de Coagulação 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
↠ Os testes de TP e TTPA são considerados testes de 
triagem da coagulação. É importante conhecer a 
sensibilidade destes testes na identificação da deficiência 
de diferentes fatores da coagulação. 
TTPa: Tempo de Tromboplastina Parcial ativado – avalia 
a via intrínseca ea via comum. Valores aumentados 
indicam demora para formar a fibrina: risco de hemorragia. 
TP: Tempo de protrombina – avalia a via extrínseca e a 
via comum. Valores aumentados indicam demora pra 
formar a fibrina. 
RNI ou INR: Razão Normalizada Internacional – avalia os 
fatores de coagulação que dependem da vitamina K (II, 
VII, IX, X). 
Dímero – D: aumenta durante o processo de coagulação. 
Marcador de fase aguda da inflamação. 
 
 
 
Semana 8 
Tuberculose 
 
↠ Possíveis efeitos colaterais dos medicamentos usados 
no tratamento da tuberculose: 
• Rifampicina: hepatite, diminuição das plaquetas 
(trombocitopenia). 
• Isoniazida: hepatite, neuropatia periférica. 
• Pirazinamida: aumento do ácido úrico, artralgia, 
got. 
• Etambutol: neurite óptica.

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