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Elaborado por Giovanna Nery Sanches O modelo a seguir mostra o coração como duas bombas separadas, com o coração direito bombeando sangue para os pulmões e de volta para o coração esquerdo. O coração esquerdo bombeia, então, o sangue através do resto do corpo e de volta ao coração direito. HEMODINÂMICA: FLUXOHEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEOSANGUÍNEO E PRESSÃO ARTERIALE PRESSÃO ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS O sistema cardiovascular é formado pelo coração, artérias, veias e capilares, sendo esses três últimos denominados genericamente de vasos sanguíneos. É nesses vasos que o sangue circula, sendo levado para todas as partes do corpo, o que garante nutrição e oxigenação das células. O sangue sai do coração esquerdo e entra nas artérias sistêmicas, uma região elástica expansível. A pressão produzida pela contração do ventrículo esquerdo é estocada nas paredes elásticas das artérias e, lentamente, liberada através da retração elástica. Esse mecanismo mantém uma pressão propulsora contínua para o fluxo sanguíneo durante o período em que os ventrículos estão relaxados. Por esta razão, as artérias são conhecidas como um reservatório de pressão do sistema circulatório. Os vasos que partem das artérias, pequenos vasos denominados arteríolas, criam uma alta resistência de saída para o fluxo sanguíneo arterial. As arteríolas distribuem diretamente o fluxo sanguíneo aos tecidos individuais por contraírem e dilatarem, de forma que elas são conhecidas como locais de resistência variável. Quando o sangue flui para dentro dos capilares, seu epitélio permeável permite a troca gasosa. Na extremidade distal dos capilares, o sangue flui para o lado venoso da circulação. As veias atuam como um reservatório de volume, do qual o sangue pode ser enviado para o lado arterial da circulação se a pressão cair muito. Das veias, o sangue flui de volta para o coração direito. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-circulatorio.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/coracao.htm Elaborado por Giovanna Nery Sanches PRESSÃO ARTERIAL Como o sangue sob pressão é ejetado a partir do ventrículo esquerdo, a aorta e as artérias expandem-se para acomodá-lo. Quando o ventrículo relaxa e a valva da aorta fecha, as paredes arteriais elásticas retraem, propelindo o sangue para a frente, em direção às pequenas artérias e arteríolas. Por sustentar a pressão direcionadora do fluxo sanguíneo durante o relaxamento ventricular, as artérias mantêm o sangue fluindo continuamente através dos vasos sanguíneos. A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a partir do coração. A pressão arterial é maior nas artérias e diminui continuamente à medida que o sangue flui através do sistema circulatório. A diminuição da pressão ocorre porque é perdida energia, como consequência da resistência ao fluxo oferecida pelos vasos. Na circulação sistêmica, a maior pressão ocorre na aorta e resulta da pressão gerada pelo ventrículo esquerdo. A pressão aórtica alcança uma média de 120 mmHg durante a sístole ventricular (pressão sistólica) e, após, cai constantemente até 80 mmHg durante a diástole ventricular (pressão diastólica). As veias atuam como um reservatório de volume para a circulação sistêmica, armazenando sangue, que pode ser redistribuído para as artérias se necessário. Se a pressão arterial cai, a aumentada atividade simpática constringe as veias, diminuindo sua capacidade de reter volume. O retorno venoso aumenta, enviando sangue para o coração, o qual, de acordo com a lei de Frank-Starling do coração, bombeia todo o retorno venoso para o lado sistêmico da circulação. Assim, a constrição das veias redistribui sangue para o lado arterial da circulação e eleva a pressão arterial média. Por outro lado, se a pressão arterial estiver cronicamente elevada (uma condição conhecida como hipertensão, ou pressão sanguínea alta), a alta pressão sobre a parede dos vasos sanguíneos pode fazer as áreas enfraquecidas sofrerem rupturas e pode ocorrer sangramento nos tecidos. Se a ruptura ocorre no encéfalo, esta é chamada de hemorragia cerebral, e pode causar a perda da função neurológica, comumente chamada de derrame (AVE). Se a ruptura ocorrer em uma artéria grande, como a aorta descendente, a perda rápida de sangue para dentro da cavidade abdominal causará queda da pressão sanguínea para abaixo do mínimo crítico. Sem tratamento imediato, a ruptura de uma artéria grande é fatal. Se a pressão arterial cai muito baixo (hipotensão), a força direcionadora do fluxo sanguíneo é incapaz de superar a oposição da gravidade. Nesse caso, o fluxo sanguíneo e a oferta de oxigênio para o encéfalo são prejudicados e podem causar tontura ou desmaio. Elaborado por Giovanna Nery Sanches Alterações no volume sanguíneo afetam a pressão arterial Se o volume sanguíneo aumenta, a pressão arterial aumenta. Quando o volume sanguíneo diminui, a pressão arterial diminui. Pequenos aumentos no volume sanguíneo ocorrem durante o dia, devido à ingestão de alimentos e líquidos, contudo, em geral, esses aumentos não geram mudanças duradouras na pressão sanguínea, devido às compensações homeostáticas. Ajustes ao volume sanguíneo aumentado são de responsabilidade dos rins. Se o volume sanguíneo aumenta, os rins restabelecem o volume normal por excretar o excesso de água na urina. A compensação para a diminuição do volume sanguíneo é mais difícil e necessita de uma resposta integrada dos rins e do sistema circulatório. Se o volume sanguíneo diminui, os rins não podem restabelecer a perda de líquidos. Os rins podem apenas conservar o volume sanguíneo e, assim, prevenir diminuições adicionais da pressão arterial. DÉBITO CARDÍACO E RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA O fluxo sanguíneo para dentro da aorta é igual ao débito cardíaco do ventrículo esquerdo. O fluxo sanguíneo para fora das artérias é influenciado principalmente pela resistência periférica, definida como a resistência ao fluxo oferecida pelas arteríolas. É o volume de sangue que é ejetado pelo ventrículo esquerdo por minuto. Débito Cardíaco É mais ou menos todo o volume de sangue existente no corpo humano: 4,9L/min ≈ 5,6L/min. É o volume de sangue que é ejetado do coração por sístole (contração). Volume sistólico O que interfere nesse volume sistólico é a pré carga e pós carga (se a artéria estiver muito rígida, ela pode não conseguir ejetar tudo) e a contratilidade (força de contrair). É definida como a resistência desempenhada pelos vasos sanguíneos em relação ao fluxo sanguíneo. Assim, sempre que o sangue passa pelas paredes vasculares, ele passa com alguma resistência. RVP Está relacionada ao lúmen do vaso (diâmetro). Considerando um vaso com 10cm de diâmetro e o fluxo sanguíneo é X, ou seja, esse volume de sangue passará pelo lúmen do vaso com uma determinada pressão. Agora, se houver diminuição desse diâmetro por qualquer fator e continuar com o mesmo volume sanguíneo, haverá um aumento da pressão nas paredes do vaso. A resistência periférica é um dos dois principais fatores que influenciam a pressão arterial. Em geral, o comprimento do sistema circulatório e a viscosidade do sangue são relativamente constantes, o que torna apenas o raio dos vasos sanguíneos como a principal resistência ao fluxo sanguíneo. A resistência nas arteríolas é variável devido à grande quantidade de músculo liso nas paredes arteriolares. Quando o músculo liso contrai ou relaxa, o raio das arteríolas muda. Elaborado por Giovanna Nery Sanches CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL - HIPOTENSÃO O organismo tem mecanismos para prevenir a hipotensão arterial: A principal via reflexa para o controle homeostático da pressão arterial média é o reflexo barorreceptor. Esses mecanorreceptores são sensíveis ao estiramento e fazem o controle da pressão sanguínea a cada batimento. Barorreceptores Estão localizados na bifurcação do seio carotídeo e no arco da artéria aorta, onde monitoram continuamente a pressão do sangue que flui para o cérebro (barorreceptores carotídeos) epara o corpo (barorreceptores aórticos). Disparam potenciais de ação continuamente durante a pressão arterial normal. Quando a pressão arterial aumenta, a membrana dos barorreceptores se estira e a frequência dos disparos do receptor aumenta. Se a pressão sanguínea cai, a frequência dos disparos do receptor também diminui. Se a pressão arterial se modifica, a frequência de potenciais de ação que viajam a partir dos barorreceptores para o centro de controle cardiovascular bulbar muda. O CCC integra as entradas sensoriais e inicia uma resposta apropriada. A resposta do reflexo barorreceptor é muito rápida: Mudanças no débito cardíaco e na resistência periférica ocorrem dentro de dois batimentos cardíacos após o estímulo. Os sinais que partem do centro de controle cardiovascular são veiculados pelos neurônios autonômicos simpáticos e parassimpáticos. A aumentada atividade simpática aumenta a frequência cardíaca, encurta o tempo de condução através do nó AV e aumenta a força de contração miocárdica. Aumentando a atividade parassimpática, ocorre diminuição da frequência cardíaca, mas somente um pequeno efeito na contração ventricular. Aumento da pressão arterial: os barorreceptores aumentam sua frequência de disparos quando a pressão arterial aumenta, ativando o centro de controle cardiovascular bulbar. Em resposta, o centro de controle cardiovascular aumenta a atividade parassimpática e diminui a atividade simpática, a fim de reduzir a atividade do coração e dilatar as arteríolas. Diminuição da pressão arterial: os barorreceptores diminuem sua frequência de disparos quando a frequência cardíaca cai ou o volume sanguíneo diminui. O centro de controle cardiovascular aumenta sua atividade simpática e diminui a atividade parassimpática, aumentando a atividade do coração. A hipotensão ortostática desencadeia o reflexo barorreceptor A hipotensão ortostática normalmente desencadeia o reflexo barorreceptor. O resultado é um aumento no débito cardíaco e na resistência periférica, que, juntos, aumentam a pressão arterial média e a trazem de volta ao normal dentro de dois batimentos cardíacos. Observação Pressão arterial média (120x80mmHg). Elaborado por Giovanna Nery Sanches São receptores sensoriais capazes de detectar substâncias químicas e, se tratando de pressão arterial, os quimiorreceptores respondem às alterações químicas no sangue, através da detecção de CO2, O2, H+. É a segunda via reflexa estimulada quando há alterações na pressão arterial. Quimioceptores São ativadas, principalmente, por uma diminuição na PO2 ou no pH ou por um aumento da PCO2, elas desencadeiam um aumento reflexo da ventilação. Na maioria das circunstâncias normais, o oxigênio não é um fator importante na modulação da ventilação. Para que seja visualizada alguma modificação no padrão ventilatório normal, a PO2 arterial deve cair para menos de 60 mmHg antes de a ventilação ser estimulada. Sinalização de 80mmHg até 60mmHg. O QUE O SISTEMA AUTÔNOMO SIMPÁTICO FAZ PARA AUMENTAR A PRESSÃO ARTERIAL? Como o maior volume de sangue fica armazenado nas veias, o sistema autônomo simpático aumenta a vasoconstrição venosa para que esse sangue armazenado retorne ao coração, iniciando o Mecanismo de Frank-Starling: quanto maior o volume que chega no coração (estiramento), maior o volume que será ejetado. Também faz a vasoconstrição arterial para comprimir o sangue e aumentar a pressão. O simpático faz aumentar a frequência cardíaca e a força de contração (mais velocidade e maior força de ejeção). Vasoconstrição venosa Mecanismo de Frank-Starling Vasoconstrição arterial Aumento FC Aumento da força de contração MAS, E SE A PRESSÃO CONTINUAR CAINDO? Usando uma situação hipotética para exemplificar: uma pessoa está com um corte em uma artéria e, por isso, está ocorrendo uma hemorragia intensa. Nesta situação, os quimiorreceptores começam a sinalizar para o SNC, fazendo com que o SNAS faça a vasoconstrição com mais intensidade, aumenta ainda mais a frequência cardíaca e a força de contração seja ainda mais forte. Mesmo com tudo isso, a pressão arterial não vai ficar aumentada por muito tempo, isso por que a artéria está com um corte e "jorrando" sangue. Nesse caso, somente o estancamento do sangue iria resolver. Considerando que não se resolva até atingir a pressão mínima de 60mmHg, o organismo irá reagir da seguinte forma: É uma super resposta simpática. Isquemia é a redução ou ausência de suprimento sanguíneo. Resposta Isquêmica do SNC Considerado como mecanismo de última trincheira. Ativado a partir da pressão média arterial 60mmHg. Responde à upercapnia (excesso de CO2 no sangue) e acidose (pH muito ácido: abaixo de 7,35). Se torna mais "estúpida"/"brusca" em aproximadamente 15-20mmHg. E a resposta pode chegar a uma PA acima de 250mmHg. Intensa vasoconstrição. Essa vasoconstrição aumenta a um ponto de ser prejudicial: em alguns casos, as arteríolas se fecham 100%, o baço pode se liquefazer, várias áreas dos rins podem morrer por isquemia (lesão renal) e lesão em focos intestinais. Elaborado por Giovanna Nery Sanches O Sistema Renina Angiostensina-Aldosterona trata-se de uma série de reações de regulação da hipotensão à longo prazo e não batimento por batimento como ocorre nos barorreceptores. É o mecanismo de controle mais importante quando se fala a longo prazo. SRRA É uma enzima (angiotensinogenase) produzida nas células justaglomerulares dos rins e secretada na corrente sanguínea quando há uma queda na pressão arterial. RENINA Trata-se de uma proteina de origem principalmente hepática que é liberada para o sangue. ANGIOTENSINA I Composta por dez aminoácidos e possui uma leve ação constritora. Formada a partir da ação da renina sobre o angiotensinogênio. Função: quebrar o angiotensinogênio (inativo) presente no sangue, convertendo-o em angiotensina I. Circula até atingir os pulmões, onde será clivada e forma a angiotensina II. No pulmão existe uma "Enzima Conversora de Angiotensina" (ECA). Essa enzima que é responsável por transformar a angiotensina I em II. Meia vida longa (bastante tempo para que metade dela tenha sido eliminada, dura bastante tempo circulando no sangue). A ANG II é um dos mais potentes vasconstritores conhecidos em seres humanos. vasoconstrição faz a pressão arterial aumentar sem que ocorra mudança no volume sanguíneo. ANGIOTENSINA II Age sobre a zona glomerulosa do córtex das suprarrenais estimulando a liberação de aldosterona (hormônio produzido pelas suprarrenais). Como a ANG II tem efeito no aumento da pressão arterial, pesquisas resultaram no desenvolvimento de uma nova classe de fármacos anti-hipertensivos, chamados de inibidores da ECA. Esses medicamentos bloqueiam a conversão de ANG I em ANG II mediada pela ECA, ajudando, assim, a relaxar os vasos sanguíneos e baixar a pressão arterial. Menos ANG II significa menos liberação de aldosterona, e, por fim, uma redução no volume do LEC. Todas essas respostas contribuem para baixar a pressão arterial. Entretanto, os inibidores da ECA causam efeitos colaterais em alguns pacientes. A ECA inativa uma citocina chamada de bradicinina. Quando a ECA é inibida por medicamentos, os níveis de bradicinina aumentam, e, em alguns pacientes, isso produz uma tosse seca. Uma solução foi o desenvolvimento de fármacos chamados de bloqueadores dos receptores de angiotensina, que bloqueiam os efeitos da ANG II sobre a pressão arterial ligando-se aos receptores AT1. Recentemente, outra classe de fármacos foi aprovada, os inibitores diretos da renina. Eles diminuem a atividade plasmática da renina, o que bloqueia a produção de ANG I e inibe toda a via SRA. A aldosterona é um hormônio esteroide sintetizado no córtex da glândula suprarrenal, a porção externa da glândula que se situa no topo de cada rim ALDOSTERONA Aumenta a reabsorção de água pelos rins e a natremia (absorção de sódio). Aumento da volemia e da pressão arterial. Elaborado por Giovanna Nery Sanches Devido à vasopressina provocar a retenção de águano corpo, ela também é conhecida como hormônio antidiurético (ADH). Vasopressina Os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea. A renina divide o angiotensinogênio, que circula na corrente sanguínea inativo, em angiotensina I. A angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, é dividida em angiotensina II pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial. Liberado pelo hipotálamo na neuro-hipófise em resposta a um aumento da osmolalidade plasmática (regula a pressão sanguínea e o equilíbrio dos sais). Responsável por estimular os rins a reabsorverem água ao invés de eliminá-las, inibindo a diurese. Proteína produzida pelos átrios. PNA - Peptídeo Natriurético atrial Responde a distensão atrial (aumento da pressão, aumento do volume circulante, distensão do átrio, isso faz com que o átrio produza PNA). CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL - HIPERTENSÃO Aumenta a perda de líquidos para os tecidos (pode ocasionar o edema). Aumenta a eliminação de água pelos rins. Inibe diretamente a secreção de aldosterona e de renina. Abre as redes capilares para tentar reduzir a pressão arterial. Quando ocorre um aumento da osmolaridade, ou seja, fica mais concentrado, os osmorreceptores (sensores), estimulam o hipotálamo a produzir ADH para corrigir essa alteração. A redução do volume sanguíneo circulante provoca a liberação do ADH. Quando o ADH é secretado, ele chega aos túbulos renais por meio da corrente sanguínea e se liga a receptores. Essa ligação promove a abertura dos canais de aquaporinas (proteínas de canal de água que aumentam a permeabilidade da bicamada lipídica da membrana celular à água). Na presença do ADH, ocorre a reabsorção de água ao invés da excreção. Com a inibição da diurese, eleva-se o nível de líquido, diminuindo a osmolaridade plasmática e há o aumento no volume sanguíneo e, consequentemente, aumenta a pressão arterial.
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