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Aula 4. Sistema sanguíneo

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Grupos Sanguíneos 
Sistema ABO e RH
Prof: Lunalva Sallet
lacionando-os A origem das células sanguíneas
Os glóbulos vermelhos são produzidos na parte interna dos ossos longos, também
conhecida como medula óssea vermelha.
Essas células vivem no sangue por aproximadamente 120 dias. Após esse período, as
células são destruídas no baço, no fígado e na própria medula óssea.
Os glóbulos brancos se originam na medula óssea vermelha e em outros órgãos do
corpo, como o baço e o timo.
O tempo de vida do glóbulo branco varia desde algumas horas até meses ou anos.
Medula óssea vermelha
Crânio
Esterno
Costelas
Tíbia
Clavícula
Fêmur
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lic
o
.
Glóbulos Vermelhos 
✓ Os glóbulos vermelhos, também chamados de eritrócitos (do grego eritros,
vermelho) ou hemácias, são células discoidais, anucleadas, repletas de
moléculas de hemoglobina - a proteína responsável pela cor vermelha do
sangue.
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/13/Redbloodcells.jpg
CIÊNCIAS, 8° Ano do Ensino Fundamental
Os componentes do sangue, relacionando-os a suas
respectivas funções
✓A hemoglobina é uma proteína que contém ferro e tem a
propriedade de transportar o gás oxigênio;
✓ quando não consumimos alimentos ricos em ferro (carnes
vermelhas, feijão, verduras com folhas escuras) em
quantidade suficiente, a quantidade de hemoglobina pode
diminuir, causando anemia.
CIÊNCIAS, 8° Ano do Ensino Fundamental
Os componentes do sangue, relacionando-os a suas
respectivas funções Glóbulos Brancos
Glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, são células esféricas e
nucleadas, no geral bem maiores que as hemácias;
Estão envolvidos no controle de processos inflamatórios e na defesa do corpo contra
agentes infecciosos;
Há glóbulos brancos de vários tipos. Diferem um do outro pelo tamanho, pela
forma de seus núcleos e pelo modo como atuam: Alguns fagocitam, englobam,
digerem e destroem microrganismos;
Outros fabricam anticorpos, proteínas que neutralizam a ação de proteínas
estranhas ao organismo, denominadas antígenos.
produzida pelos linfócitos que ataca e destrói microrganismo Substância estranha ao organismo
CIÊNCIAS, 8° Ano do Ensino Fundamental
Os componentes do sangue, relacionando-os a suas
respectivas funções
Classificação dos Leucócitos
LEUCÓCITOS
AGRANULÓCITOS
GRANULÓCITOS
NEUTRÓFILOS
EOSINÓFILOS
BASÓFILOS
MONÓCITOS
LINFÓCITOS
Classificação dos leucócitos
Tipo Grupo Função Aparência 
Microscopia
Neutrófilos Granulócitos Neutralização contra infecção bacteriana, 
fagocitose de bactérias
Eosinófilos Granulócitos Neutralização contra infecção de parasitas, 
modulação da inflamação
Basófilos Granulócitos Mediadores da inflamação com liberação de 
histamina e outros mediadores
Linfócitos Agranulócitos Linfócitos B: produção de anticorpos
Linfócitos T: destruição de células infectadas por 
vírus
Monócitos Agranulócitos Diferencia-se em Macrófagos para realizar 
fagocitoses
Plaquetas
Plaquetas ou trombócitos (do grego thrombos, coágulo) são fragmentos
citoplasmáticos anucleados, de forma irregular ou oval.
✓A quantidade normal de plaquetas no sangue é de aproximadamente
300.000 por mm3. O tempo de vida das plaquetas é curto, vivem de 5 a 9 dias;
✓ as plaquetas evitam perdas de sangue porque promovem a coagulação
sanguínea.
A primeira reação ao rompimento de um vaso sanguíneo é a contração do vaso para
reduzir o fluxo de sangue.
Rapidamente, as plaquetas entram em contato com a parede danificada e aderem a ela.
Em seguida, as plaquetas liberam substâncias, mediante uma série de reações químicas,
que provocam a transformação de uma proteína do plasma – o fibrinogênio – em
filamentos.
Os filamentos formam uma rede que captura as células sanguíneas, produzindo um
coágulo ou trombo. À medida que o vaso sanguíneo vai cicatrizado, o coágulo seca e é
reabsorvido.
Esquema da coagulação do sangue 
suas Coagulação do sangue 
Imagem: Electron Microscopy Facility at The National Cancer Institute at Frederick (NCI-Frederick) / Imagem de Microscópio 
eletrônico de varredura de uma hemácia (Esquerda), plaqueta (centro), e leucócito (Direita) / Domínio Público.
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/24/Red_White_Blood_cells.jpg
Sistema ABO:
sua identificação rendeu o Prêmio Nobel a Landsteiner
• Século XVII: primeiras transfusões. 
• Século XIX: Landsteiner promoveu reações entre hemácias e plasma.
• Seus resultados mostraram 
Variabilidade individual das células sanguíneas 
Proteínas no Sangue
• Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas:
• AGLUTINOGÊNIO A
• AGLUTINOGÊNIO B
De acordo com a presença ou não dessas proteínas o sangue é assim classificado:
Grupo A – possui somente o aglutinogênio A
Grupo B – possui somente o aglutinogênio B
Grupo AB – possui os aglutinogênios A e B
Grupo O – não possui aglutinogênio
• Aglutinogênio
– Antígeno da superfície da hemácia 
• Aglutinina 
– Anticorpo circulante no plasma
• Aglutinogênios e aglutininas do sistema ABO: alelos múltiplos 
IA = IB > i
– IA: determina a presença de aglutinogênio A na superfície das hemácias
– IB: determina a presença de aglutinogênio B na superfície das hemácias
– i: determina a ausência de aglutinogênios na superfície das hemácias 
Reação de aglutinação e tipagem sanguínea
Qual é o grupo sanguíneo?
Transfusões de Sangue
Anticorpos 
Os anticorpos do Sistema ABO estão ausentes no nascimento e são detectáveis
após os quatro meses de idade.
Os anticorpos ABO são potentes IgM ou IgG e determinam forte aglutinação
direta com hemácias A ou B.
O sistema Rh é o mais complexo dos sistemas eritrocitários e o 2º mais 
importante, depois do sistema ABO, na medicina transfusional. 
Foi descoberto em 1939, por Levine e Stetson, por meio de um caso de 
Doença Hemolítica Perinatal (DHPN).
Sistema Rh 
Fator Rh
• A existência de uma substância denominada fator Rh no sangue é
outro critério de classificação sanguínea.
Quem possui essa substância no sangue é Rh positivo
Quem não possui é Rh negativo
Sistema Rh
Fator Rh ➔ Proteína encontrada nas hemácias que pode agir como
antígeno se for inserida em indivíduos que não a possuam.
Rh+➔ indivíduos que possuem a proteína.
Rh-➔ indivíduos que não possuem a proteína.
Doações
Rh- Rh+
Fenótipo
s
Genótipos
Rh+ RR ou Rr
Rh- rr
Eritroblastose Fetal 
Doença Hemolítica do Recém-nascido
• Quando a mãe Rh- gera um bebê Rh+.
• O sangue positivo do bebê entra na circulação da mãe 
durante o parto
• Esta exposição estimula a produção de Anti-D pela mãe.
• a doença só ocorre em mulheres Rh negativas que estão 
grávidas de um bebê Rh positivo.
DHRN (Eritroblastose Fetal)
A eritroblastose fetal ocorre por uma incompatibilidade do fator Rh do sangue da
mãe e o do bebê.
As consequências da eritroblastose fetal são graves, pois as hemácias do feto, ou
até mesmo do recém-nascido, são destruídas pelos anticorpos da mãe, podendo
levá-lo à morte.
Essa doença ocorre quando mães com fator Rh negativo (Rh-) geram filhos com Rh
positivo (Rh+).
Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém-nascido
Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém-nascido
Como ocorre a eritroblastose fetal
A eritroblastose fetal ocorre quando uma mulher fator Rh- gera filhos de um
homem Rh+ e os bebês também possuem fator Rh+, gerando uma
incompatibilidade do fator Rh.
O sistema imunológico da mãe Rh- pode identificar as hemácias do feto com Rh+
como corpos estranhos e produzir anticorpos contra o fator Rh+, esse processo é
chamado de sensibilização da mãe ao fator Rh.
A maior parte das sensibilizações ocorrem durante o parto do primeiro filho com
Rh+, onde a mulher é exposta a um maior volume sanguíneo.
Durante a gestação, ocorre passagem de plasma sanguíneo entre a mãe e o filho
atravésda placenta que pode conter os anticorpos produzidos pela mãe.
Ao chegar no sangue do feto, se fixam e destroem das hemácias, processo
chamado de hemólise. A destruição das hemácias começa ainda no útero e
perdura após o parto.
Como ocorre a eritroblastose fetal
Por que a eritroblastose fetal ocorre com maior 
frequência no segundo filho
A produção de anticorpos é lenta e, durante a primeira gestação de um bebê
Rh+, a mãe Rh- pode ter uma quantidade pequena de anticorpos anti-Rh.
Se a segunda gestação dessa mãe também for de um filho Rh+, a eritroblastose
tem maior probabilidade de acontecer, pois o sangue da mãe já estará
sensibilizado pelo fator Rh e terá uma quantidade de anticorpos anti-Rh
elevada.
Os sintomas da eritroblastose fetal no recém-nascido são:
anemia grave e icterícia.
✓ anemia é causada pela destruição acelerada de hemácias
✓ icterícia pela produção aumentada de bilirrubina, que ocorre durante a
destruição das hemácias.
Se a icterícia não for tratada corretamente, pode ocorrer o aparecimento de
Kernicterus, uma doença onde bilirrubina é depositada nos núcleos das células da
base cerebral, gerando retardo no recém-nascido.
Sintomas da eritroblastose fetal
O diagnóstico da eritroblastose fetal deve ser preventivo,
✓ deve ser realizada a tipagem sanguínea da mãe durante a primeira consulta de
pré-natal;
✓ Se a mãe tiver fator Rh-, é necessário fazer a tipagem sanguínea do pai do bebê
para saber se existe a possibilidade do feto ser Rh+.
Se essa possibilidade existir, a mãe deve acompanhar os níveis de anticorpos anti-Rh
durante toda a gestação.
Se os anticorpos não forem detectados, nada precisa ser feito.
Diagnóstico da eritroblastose fetal
A prevenção da eritroblastose fetal pode ser feita através de injeções de
imunoglobulina durante a gestação e após o parto.
A imunoglobulina reveste os glóbulos vermelhos fetais com Rh+ que tenham
entrado na corrente sanguínea da mãe com Rh- e evita que o sistema imunológico
dela desenvolva anticorpos anti-Rh que podem afetar as hemácias do feto.
A primeira injeção é administrada próximo a 28° semana de gestação
A segunda injeção depois de 72 horas do parto.
Prevenção da eritroblastose fetal
O tratamento da eritroblastose fetal ocorre nos casos em que não houve a
prevenção da sensibilização da mãe ao fator Rh.
O feto pode apresentar anemia antes mesmo de nascer e, em muitos casos, se faz
necessário que ocorram transfusões sanguíneas para o feto, antes e depois do
parto.
A anemia grave gerada pela eritroblastose fetal pode ser tratada como qualquer
outro tipo de anemia.
A icterícia ocorre quando a produção de bilirrubina é aumentada pela destruição
das hemácias. Ela pode ser tratada com exposição do bebê ao Sol ou fototerapia.
Tratamento da eritroblastose fetal
Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém-nascido

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