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Anamnese Revisão de Sistemas (RS)

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16/08/2022 
Isabela Leal 
–
 Cardiovascular 
 Respiratório 
 Renal 
 Hepático 
 Endócrino 
 Hematopoiético 
 Outros órgãos 
-Conhecer os pacientes como um todo 
-Evitar emergências 
-Atender as emergências 
-Evitar complicações futuras 
-Alterações dos órgãos e sistemas que 
podem influenciar nos tratamentos 
propostos 
Revisão de Sistemas 
-Avaliação clínica por órgãos e sistemas 
-Possibilidade de revisão da história 
pregressa 
-Sequência de perguntas para cada 
sistema 
-Classificação do paciente no sistema ASA 
-Risco cirúrgico: 
*ASA I 
*ASA II 
*ASA III 
*ASA IV 
*ASA V 
*ASA VI 
*E (situação de emergência) 
-Paciente sem alterações orgânicas, 
fisiológicas, bioquímicas ou psicológicas 
-Paciente sem qualquer alteração sistêmica 
-Tratamento dental de rotina sem 
modificações 
-Paciente com alteração sistêmica leve que 
não limita e não incapacita, causada por 
fenômeno fisiopatológico ou por condição 
que será tratada cirurgicamente 
-Tratamento dental de rotina com possível 
limitação do tratamento ou considerações 
especiais 
-Paciente com alteração sistêmica 
moderada que limita, mas não incapacita; 
Alterações orgânicas muito intensas ou 
transtornos patológicos de qualquer causa, 
mesmo que não seja possível definir o 
grau de incapacidade orgânica. 
-Tratamento dental de rotina com 
limitações do tratamento ou considerações 
especiais 
-Paciente com alteração sistêmica grave 
que limita e incapacita 
-Somente tratamento de urgência com 
limitações severas e considerações 
especiais 
16/08/2022 
Isabela Leal 
-Paciente com poucas chances de 
sobreviver, alteração sistêmica severa com 
risco de óbito nas próximas 24 horas 
-Aguardar liberação da clínica médica e 
neurologia 
-Morte cerebral; preparo para doação de 
órgãos. 
Procedimentos Não Cirúrgicos 
-Tipo I – Exames/radiografias, IHO, 
moldagem. 
-Tipo II – Restaurações simples, profilaxia 
(subragengival), ortodontia. 
-Tipo III – Restaurações complexas, 
raspagem e polimento da raiz 
(subgengival), endodontia. 
Procedimento Cirúrgicos 
-Tipo IV – Extração, curetagem / 
gengivoplastia. 
-Tipo V – Extrações múltiplas, cirurgia com 
retalho ou gengivectomia, dente incluso, 
apicectomia. 
-Tipo VI – Extrações de toda arcada, 
cirurgia com retalho, múltiplos dentes 
inclusos, traumatologia, ortognática. 
 
a) Hipertensão Arterial 
b) Angina Péctoris 
c) Infarto do Miocardio 
d) Insuficiência Cardíaca 
e) Arritmias 
A) Hipertensão Arterial 
-Definição: É a elevação anormal da 
pressão sangüínea sistólica arterial, em 
repouso, acima de 140 mmHg e/ou a 
elevação da pressão sangüínea diastólica 
acima de 90 mmHg. 
Aproximadamente 10 a 20% da população 
adulta que frequenta o dentista é afetada 
pela doença. 
Esta doença implica no endurecimento das 
paredes vasculares o que dificulta a 
passagem do fluxo sanguíneo. 
-Classificação: 
 
*Hipertensão maligna: maior que 190 de 
máxima e/ou 125 mm de HG de mínima 
=> risco de vida eminente 
-Etiologia: 
*Hipertensão essencial ou hipertensão 
primária: É aquela que surge sem causa 
esclarecida (cerca de 90% dos casos). 
*Hipertensão secundária: É aquela que 
ocorre devido a uma doença identificável, 
16/08/2022 
Isabela Leal 
problemas renais, gravidez, apnéia do 
sono, hipotireoidismo, etc (cerca de 10%). 
*Complicações: doenças cardíacas, renais, 
cerebrais, pulmonares, etc. 
Há alguns fatores de risco para doenças 
cardíacas, incluindo sexo, idade, história 
familiar, cigarro, hipertensão e diabetes 
mellittus. (MOSKOWITZ, 1999). 
Causas do aumento do risco de ataques 
cardíacos: Infarto do miocárdio, doença 
cardíaca isquêmica, hipertensão, doenças 
vasculares, desordens eletrolíticas, 
alterações metabólicas e uso de drogas. 
Afeta 25% a 30% da população. 
Todos os pacientes devem ser 
questionados sobre a história de sua 
pressão arterial. 
Se eles têm história de hipertensão, quanto 
tempo a tem, complicações orgânicas, 
para que possamos medicar e proceder o 
tratamento odontológico sem problemas 
(ROGER e ALEXANDER, 1999). 
Segundo RIBAS E ARMONIA (1997), 
pacientes hipertensos, controlados ou não, 
são mais sensíveis às alterações 
cardiovasculares quando submetidos à 
tratamento odontológico. 
Podem apresentar problemas durante os 
procedimentos clínicos odontológicos, 
dentre estes a hipertensão arterial e a 
insuficiência cardíaca. 
- O sangue sai com força do coração, 
percorre “quilômetros” de artérias e volta 
ao coração trazido pelas veias. 
- Para que o sangue possa circular pelo 
corpo é necessário que uma bomba (o 
coração) faça força (pressão) para 
empurrar este sangue por dentro das 
artérias. 
- Ao passar dentro das artérias o sangue 
encontra uma resistência (pressão), 
provocada pelo atrito. Quanto mais estreita 
é a artéria, maior a resistência (pressão) à 
passagem do sangue. 
- A força do coração para bombear o 
sangue é chamada de pressão máxima, ou 
sistólica 
- A resistência que a artéria oferece à 
passagem do sangue é chamada de 
pressão mínima, ou diastólica. 
- Quando o médico diz que sua pressão é 
12 por 8, ele está informando que a 
pressão (força) exercida pelo seu coração 
para empurrar o sangue pelas artérias é 
igual a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) 
e que a pressão (resistência) que suas 
artérias estão oferecendo à passagem do 
sangue é de 80 mmHg. 
- A pressão máxima tem que ser sempre 
maior do que a mínima, para que o sangue 
possa circular. Não existe pressão de 8 por 
12, nem 6 por 10, porque se a mínima for 
maior do que a máxima, o sangue não 
circula. 
- A pressão arterial depende da largura 
(calibre) da artéria. Artérias com calibre 
normal permitem que as pressões máxima 
16/08/2022 
Isabela Leal 
e mínima sejam também normais. Se o 
calibre da artéria se estreitar, aumenta o 
atrito do sangue e a pressão mínima; 
O coração terá que fazer mais força para 
empurrar o sangue dentro da artéria, 
aumentando a pressão máxima. 
- Não se conhece, até hoje, o motivo pelo 
qual as artérias ficam mais finas. Enquanto 
não se descobrir este motivo, não haverá 
cura para a pressão alta. 
- Os remédios para pressão alta têm a 
finalidade de dilatar a artéria, fazendo com 
que ela volte para seu calibre normal. 
Quem tem pressão alta deve tomar 
regularmente seus remédios. Não adianta 
tomar medicamentos durante um certo 
tempo e achar que está curado. Não está! 
-Aspectos de interesse ao tratamento em 
odontologia: 
*A hipertensão é muitas vezes 
assintomática 
*Pode causar tonteiras, turvações visuais, 
epistaxes, dores de cabeça, edemas 
maleolares. 
* Em 90% das vezes é idiopática também 
chamada essencial ou primária 
*Pode ser secundária a doenças renais, 
endocrinopatias, doenças cerebrais, 
gravidez e uso de anticoncepcionais orais. 
*Cerca de 32% desses pacientes, não 
estão sabendo de sua hipertensão 
* Menos de 50% fazem o controle correto 
* De todos hipertensos diagnosticados: 
Em torno de 1/3 nunca tomaram a sua 
medicação; 
Em torno de 1/3 tomam a medicação as 
vezes; 
Apenas 1/3 tomam corretamente a sua 
medicação. 
*50% dos hipertensos não tratados vão 
ter danos em órgãos alvos: 
Cardiomegalia, Falência cardíaca 
congestiva, Retinopatias, Acidentes 
vasculares cerebrais, Insuficiência renal. 
-Avaliação odontológica: 
*Classificar o paciente 
*Determinar a gravidade 
*Determinar o tempo 
*Registro da PA 
-Conduta para o atendimento: 
*ASA II 
I ao IV – normal 
V e VI – avaliação de RC 
*ASA III 
I ao IV – avaliação de RC 
V e VI – hospitalização 
*ASA IV 
Somente I 
B) Angina Péctoris 
-Definição: É o termo dado para dor ou 
desconforto ocasionado pelo 
estreitamento das artérias (aterosclerose) 
que conduzem sangue ao coração. O 
músculo cardíaco recebe menos sangue 
do que precisa. Geralmente também 
chamado de isquemia. 
-Sinais e sintomas: Grande desconforto, 
pressão no peito. Dor pode ocorrer 
mesmo a pessoa estando em repouso. 
16/08/2022 
Isabela Leal 
Pode irradiar-se pela mandíbula e pelos 
ombros ou braços (mais comumente pelo 
lado esquerdo docorpo). 
-Causas: Aterosclerose, Diabetes, 
Hipertensão não controlada, Estresse e 
emoções fortes, grandes esforços e 
impossibilidade de receber mais sangue. 
-Consequências: Infarto do miocárdio, 
Insuficiência cardíaca e Arritmias 
-Fatores desencadeantes: Esforço físico, 
Stress emocional, Ar frio, Obesidade, 
Excesso de alimentação, Excitação sexual. 
-Classificação: 
* ASA II => Angina estável com ataques 
esporádicos, com causa bem definida 
* ASA III => Angina estável somente com 
medicação, com ataques mais frequentes 
* ASA IV => Angina instável inclusive c/ 
medicação, com necessidade de 
medicação constante 
-Plano de tratamento: 
ASA II ASA III ASA IV 
C) Infarto do Miocárdio 
-Definição: É a oclusão da artéria 
responsável pela irrigação desta porção do 
músculo cardíaco, e consequente morte 
das células cardíacas, devido a diminuição 
do fluxo sanguíneo na mesma. (Smeltzer 
et Bare, 2005) 
-Sinais e sintomas: 
* Mesmos sintomas da Angina, porém com 
maiores intensidade e duração (Dor no 
peito, desconforto, falta de ar, pressão e 
aperto sobre o tórax, dor irradiando para 
braço, costas e mandíbula, sudorese, 
arritmias e palidez). 
* Risco de morte eminente 
-Causas: 
* Redução do fluxo sanguíneo das artérias 
coronárias (isquemia e necrose do 
miocárdio); 
* Ruptura de uma placa aterosclerótica e à 
subsequente oclusão da artéria por um 
trombo; 
* Estreitamento ou constrição súbita de 
uma artéria coronária; 
* Tabagismo 
* Suprimento de oxigênio diminuído (ex: 
perda sanguínea aguda); 
* Demanda aumentada para o oxigênio ex: 
ingestão de cocaína); 
-Classificação: 
* ASA II => infarto com tempo superior a 
1 ano 
* ASA III => infarto ocorrido entre 6 meses 
e 1 ano 
* ASA IV => infarto há menos de 6 meses 
O tabagismo contribui para o 
desenvolvimento e gravidade do infarto 
agudo do miocárdio, especialmente, de 
três maneiras: 
1. A hemoglobina se combina mais 
imediatamente com o monóxido de 
carbono que com o oxigênio, devido ao 
aumento de monóxido. Isso diminui a 
capacidade de bombeamento do coração. 
16/08/2022 
Isabela Leal 
2. A nicotina detona a liberação de 
catecolaminas, o que aumenta a frequência 
cardíaca e a pressão arterial. 
3. O tabagismo causa resposta vascular 
deletéria e aumenta a aderência 
plaquetária, levando a uma maior 
probabilidade de formação de trombo. 
-Odontologia e o Infarto do Miocárdio 
*Procedimentos eletivos devem aguardar 
um período de 06 meses pós-infarto; 
*Avaliação com Cardiologista se antes de 
06 meses; 
*Investigar uso de anticoagulantes; 
*Reduzir ansiedade com 
Benzodiazepínicos; 
*Lançar mão de vasodilatadores 
coronarianos (emergência) 
*Restrição no uso de anestésico com 
adrenalina. 
D) Insuficiência Cardíaca Congestiva 
-Definição: Incapacidade do coração em 
bombear o sangue, ocorrendo o 
congestionamento de sangue nos órgãos 
localizados antes dessa alteração 
ICE = Dificuldade do ventrículo esquerdo 
de bombear sangue para o organismo 
ICD = Dificuldade do ventrículo direito de 
bombear sangue para os pulmões 
-Sinais e sintomas: 
ICD => Edema maleolar, Ascite, Congestão 
hepática, Cansaço, prostração. 
ICE => Edema pulmonar, dispnéia de 
esforço, dispnéia de repouso, 
convergência da PA 
-Causas: 
* Função Cardíaca Diminuída => Infarto, 
medicamentos, Distúrbios metabólicos; 
* Aumento da Resist. Vasc. Periférica; 
* Aumento do volume sanguíneo; 
* Demanda metabólica excessiva. 
-Consequências: 
Edema Pulmonar (geralmente fatal), Infarto 
e insuficiência de órgãos vitais como rins e 
cérebro. 
-Classificação em ASA: não existe uma 
padronização. 
-Odontologia e Insuficiência Cardíaca 
Congestiva 
*Pedir risco cirúrgico e planejar 
juntamente com o cardiologista. 
*Adiar procedimentos invasivos até 
estabilizar ICC; 
*Investigar se há hipertensão e ENC para 
controle; 
*Reduzir ansiedade com 
benzodiazepínicos; 
*Uso de oxigênio suplementar 
E) Arritmias 
-Definição: Qualquer distúrbio do ritmo ou 
desvio da normalidade do ritmo das 
contrações cardíacas. 
-Tipos: 
*Bradicardia (<60bpm) 
*Taquicardia (>120bpm) 
*Fibrilação atrial e ventricular 
*Flutter atrial e ventricular 
 
16/08/2022 
Isabela Leal 
-Sinais e sintomas: 
Características de cada alteração: 
Palpitações, ritmo acelerado ou lento, 
sensação de desmaio, tonteiras, ausências. 
-Causas: 
*Anemia; Ansiedade e stress; 
*Efeito colateral de medicamentos; Uso de 
drogas ilícitas; 
*Exercício físico extenuante; 
*Hipotireoidismo grave; 
*Falha das células do próprio coração; 
Doença coronariana; 
*Insuficiência cardíaca; Doença cardíaca 
congênita. 
*Doenças das válvulas cardíacas; 
*Doenças infecciosas como a doença de 
Chagas; 
*Alterações nas concentrações de sódio, 
potássio e cálcio no organismo; 
*Complicação pós-cirurgia cardíaca. 
-Complicações: 
*Cardiopatia isquêmica 
*Isquemias passageiras cerebrais 
*AVC 
*Coma e morte 
-Classificação: depende de cada tipo, de 
suas causas e consequências. 
-Odontologia e Arritmias: 
*Pedir risco cirúrgico e planejar 
juntamente com o cardiologista. 
*Adiar procedimentos invasivos até 
estabilizar ICC; 
*Investigar se há hipertensão e ENC para 
controle; 
*Reduzir o stress e ansiedade com 
Benzodiazepínicos; 
*Uso de oxigênio suplementar. 
a) Asma 
b) Doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC) 
c) Bronquite crônica 
d) Enfisema pulmonar 
e) Outras alterações 
A) Asma: 
-Definição: Processo inflamatório crônico, 
com períodos de agudização, das vias 
aéreas com grau variável de obstrução ao 
fluxo de ar. 
Hiperresponsividade brônquica reversível. 
Episódios recorrentes de sibilância 
-Sinais e sintomas: Tosse produtiva, sibilos, 
dispnéia, aperto no peito com piora à noite 
e pela manhã. 
-Fisiopatologia: A redução do calibre das 
vias aéreas é o principal fator responsável 
pelo quadro clínico da doença. 
Ela se dá por: 
* Contração do músculo liso da parede dos 
brônquios 
* Edema da mucosa brônquica 
*Hipersecreção mucóide e exsudato 
inflamatório 
* Alterações estruturais das vias aéreas 
(“remodelamento”) 
 
 
16/08/2022 
Isabela Leal 
-Odontologia e Asma: 
*Consultas mais curtas 
*Atuar apenas com condição asmática sob 
controle e sem sinal de infecção 
respiratória; 
*Manter medicamento inalatório próximo 
em caso de crise aguda; 
*Redução da ansiedade necessária; 
*Não prescrever AINES para estes 
pacientes. 
B) Doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC) 
-Definição: Patologia respiratória prevenível 
e tratável, se caracteriza pela presença de 
obstrução crônica do fluxo aéreo, 
parcialmente reversível. 
Geralmente progressiva. Associada a uma 
resposta inflamatória anormal dos pulmões 
à inalação de partículas ou gases tóxicos, 
sendo causada primariamente pelo 
tabagismo. 
Características de Bronquite Crônica e 
Enfisema Pulmonar 
-Sinais e sintomas: 
* Tosse produtiva e persistente 
* Encurtamento da respiração 
* Chiado no peito 
* Dispnéia 
-Causas: 
* Fumo e agentes irritantes crônicos 
*Deficiência de antitripsina alfa 1 (enzina 
protetora) 
-Consequências: 
* Perda progressiva da função pulmonar 
* Cianose e acidose respiratória 
* “Cor pulmonale” 
* Coma e morte 
-Classificação: 
* ASA II => Dispnéia com esforço 
significativo 
* ASA III => Dispnéia de esforço, Uso e 
broncodilatadores e/ou corticóides, 
Hipoxemia sem retenção de CO2. 
* ASA IV => Dispnéia em repouso, 
Exarcebação aguda, Cor pulmonale, 
Hipoxemia com retenção de CO2. 
-Odontologia e DPOC: 
*Atuar apenas com função pulmonar 
estável sob controle e sem sinal de 
infecção respiratória; 
*Manter medicamento inalatório próximo 
em caso de crise aguda; 
*Redução da ansiedade; 
*Evitar posição supina nesses pacientes; 
*Verificar PA durante atendimento 
a) Insuficiência renal aguda 
b) Insuficiência renal crônica 
-Funções renais: homeostase 
*Equilíbrio eletrolítico 
*Equilíbrio ácido-base 
*Excreção de compostos nitrogenados, 
drogas e toxinas 
*Metabolismo da vitamina “D”, renina, 
eritropoietina, prostaglandinas*Determinação da composição final da 
urina 
 
16/08/2022 
Isabela Leal 
A) Insuficiência renal aguda 
-Definição: É causada por uma agressão 
repentina ao rim, por falta de sangue ou 
pressão para formar urina ou obstrução 
aguda da via urinária. A principal 
característica é a total ou parcial ausência 
de urina. 
B) Insuficiência renal crônica 
-Definição: Patologia que surge quando o 
rim sofre a ação de uma doença que 
deteriora irreversivelmente a função renal, 
apresentando-se com retenção de uréia, 
anemia, hipertensão arterial, entre outros. 
-Sinais e sintomas: Anorexia, prostração, 
toxidez, cansaço, náuseas, vômitos, edema 
periférico. 
-Causas: Hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, pielonefrites, medicamentosa, 
litíase. 
-Consequências: Hipertensão arterial, 
acidose metabólica, anemia, raquitismo, 
intoxicação generalizada 
-Classificação: todos os pacientes com IRC 
são considerados ASA IV. 
-Plano de tratamento: 
*Não atender nos dias de hemodiálise 
*Tentar descobrir a causa da IRC 
*Antibioticoterapia profilática nos 
procedimentos cruentos 
*Evitar possibilidades de infecções dentais 
e periodontais 
-Drogas indicadas: Prilocaína, dipirona, 
paracetamol, eritomicina e clindamicina. 
-Drogas contraindicadas: Lidocaína, 
derivados do AAS e antinflamatórios não 
esteróides, penicilinas e tetraciclinas e 
aminoglicosídeos.: 
A) Insuficiência hepática 
-Definição: É uma grave patologia 
relacionada com a perda da função do 
fígado. 
-Causas: Doenças Virais (Hepatites), 
Cirrose, Lesões produzidas por álcool ou 
por fármacos (ex.: Paracetamol). 
-Sinais e sintomas: Fadiga, Icterícia, 
debilidade, aumento do volume do fígado, 
ascite, urina escurecida 
-Odontologia e Insuficiência Hepática: 
*Pesquisa sorológica de hepatite viral 
(ANTIHBC) e perfil de coagulação; 
*Solicitar hemograma e exames de função 
hepática; 
*Evitar fármacos metabolizados no fígado 
e ainda fármacos sedativos, AAS e outros 
AINES. 
a) Diabetes mellitus 
b) Hipertireoidismo 
c) Hipotireoidismo 
A) Diabetes Mellitus: 
-Definição: É uma doença crônica 
caracterizada pelo aumento dos níveis de 
açucar (glicose) no sangue. 
16/08/2022 
Isabela Leal 
-Tipos: 
Tipo I – Juvenil => 10 % dos casos 
Tipo II - Do adulto => 90 % dos casos 
-Sinais e sintomas: polifagia, poliúria, 
polidpsia, perda de peso. 
-Avaliação laboratorial: glicose em jejum, 
curva de glicose, glicosúria. 
-Classificação: 
*ASA II: Glicemia até 200 mg % 
Glicosúria - 1 + 
*ASA III: Glicemia entre 200 e 250 mg % 
Glicosúria - 2 ou 3 + 
*ASA IV: Glicemia acima de 250 mg % 
Glicosúria - 4 + ou mais 
-Plano de tratamento: 
*ASA II: Normal 
*ASA III: Ajuste da Glicemia 
*ASA IV: Ajuste da Glicemia e controle de 
infecções 
-Manifestações bucais do diabetes: 
*Doença periodontal (Maior prevalência) 
*Sensação de queimação (Ardência Bucal) 
*Alargamento das glândulas parótidas 
*Xerostomia 
*Candidíase 
*Líquen plano 
B) Hipertireoidismo 
-Definição: Condição hipermetabólica 
caracterizada por quantidades excessivas 
de hormônio tireoidiano na corrente 
sanguínea. 
-Sinais e sintomas: Irritabilidade, polifagia 
com emagrecimento, diarréia, intolerância 
ao calor, hipertensão arterial, puberdade 
precoce. 
-Etiologia: Doença de Graves, Bócio uni ou 
multinodular, tireoidite, medicamentoso. 
C) Hipotireoidismo 
-Definição: Doença causada pela ausência 
ou diminuição da produção de hormônios 
tireoidiano na corrente sanguínea. 
-Sinais e sintomas: Menor resposta aos 
estímulos externos, falta de apetite com 
obesidade, constirpação intestinal, 
intolerância ao frio, hipotensão arterial, 
amenorréia e infertilidade (Mulheres 4 
vezes mais afetadas). 
-Etiologia: Doença Hashimoto, 
tireoidectomia, tireoidite crônica, falta da 
medicação, tratamento com radioterapia 
ou iodo radioativo. 
Doenças do sangue: 
a) Anemias 
b) Hemofilias 
A) Anemias 
-Definição: Diminuição da volemia, queda 
da concentração de hemoglobina, 
diminuição na formação ou aumento na 
destruição de hemácias. 
-Sinais e sintomas: Fraqueza, cansaço, 
queda de PA, dispnéia, glossite atrófica, 
queilite angular. 
16/08/2022 
Isabela Leal 
-Etiologia: Grandes perdas sanguíneas, 
deficiências nutricionais, IRC, 
esplenomegalia, congênita. 
-Tipos: não hemolíticas e hemolíticas. 
B) Hemofilias 
1) Congênitas: 
-Hemofilias A 
-Hemofilias B 
-Pseudohemofilia ou tipo C. 
2) Adquiridas: 
-Def. de fatores que dependem da 
Vitamina K 
-Induzidas por drogas (Warfarin, Heparina) 
-Insuficiência hepática 
-Antibioticoterapia crônica 
B1 -> Hemofilias A, B e C 
A - Definição: 
-Deficiência de fator VIII 
-Recessiva ligada ao sexo 
B - Definição: 
-Deficiência de fator IX 
-Recessiva ligada ao sexo 
C - Definição: 
-Deficiência de fator IX e da função 
plaquetária 
-Diversas variantes genéticas 
Avaliação laboratorial: 
-TP, TTP, TC e TS 
Classificação: 
-Todos os pacientes são considerados 
ASA IV 
 
Preparo dos pacientes: 
-Administração do fator deficiente 
-Transfusão de plaquetas

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