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16/08/2022 Isabela Leal – Cardiovascular Respiratório Renal Hepático Endócrino Hematopoiético Outros órgãos -Conhecer os pacientes como um todo -Evitar emergências -Atender as emergências -Evitar complicações futuras -Alterações dos órgãos e sistemas que podem influenciar nos tratamentos propostos Revisão de Sistemas -Avaliação clínica por órgãos e sistemas -Possibilidade de revisão da história pregressa -Sequência de perguntas para cada sistema -Classificação do paciente no sistema ASA -Risco cirúrgico: *ASA I *ASA II *ASA III *ASA IV *ASA V *ASA VI *E (situação de emergência) -Paciente sem alterações orgânicas, fisiológicas, bioquímicas ou psicológicas -Paciente sem qualquer alteração sistêmica -Tratamento dental de rotina sem modificações -Paciente com alteração sistêmica leve que não limita e não incapacita, causada por fenômeno fisiopatológico ou por condição que será tratada cirurgicamente -Tratamento dental de rotina com possível limitação do tratamento ou considerações especiais -Paciente com alteração sistêmica moderada que limita, mas não incapacita; Alterações orgânicas muito intensas ou transtornos patológicos de qualquer causa, mesmo que não seja possível definir o grau de incapacidade orgânica. -Tratamento dental de rotina com limitações do tratamento ou considerações especiais -Paciente com alteração sistêmica grave que limita e incapacita -Somente tratamento de urgência com limitações severas e considerações especiais 16/08/2022 Isabela Leal -Paciente com poucas chances de sobreviver, alteração sistêmica severa com risco de óbito nas próximas 24 horas -Aguardar liberação da clínica médica e neurologia -Morte cerebral; preparo para doação de órgãos. Procedimentos Não Cirúrgicos -Tipo I – Exames/radiografias, IHO, moldagem. -Tipo II – Restaurações simples, profilaxia (subragengival), ortodontia. -Tipo III – Restaurações complexas, raspagem e polimento da raiz (subgengival), endodontia. Procedimento Cirúrgicos -Tipo IV – Extração, curetagem / gengivoplastia. -Tipo V – Extrações múltiplas, cirurgia com retalho ou gengivectomia, dente incluso, apicectomia. -Tipo VI – Extrações de toda arcada, cirurgia com retalho, múltiplos dentes inclusos, traumatologia, ortognática. a) Hipertensão Arterial b) Angina Péctoris c) Infarto do Miocardio d) Insuficiência Cardíaca e) Arritmias A) Hipertensão Arterial -Definição: É a elevação anormal da pressão sangüínea sistólica arterial, em repouso, acima de 140 mmHg e/ou a elevação da pressão sangüínea diastólica acima de 90 mmHg. Aproximadamente 10 a 20% da população adulta que frequenta o dentista é afetada pela doença. Esta doença implica no endurecimento das paredes vasculares o que dificulta a passagem do fluxo sanguíneo. -Classificação: *Hipertensão maligna: maior que 190 de máxima e/ou 125 mm de HG de mínima => risco de vida eminente -Etiologia: *Hipertensão essencial ou hipertensão primária: É aquela que surge sem causa esclarecida (cerca de 90% dos casos). *Hipertensão secundária: É aquela que ocorre devido a uma doença identificável, 16/08/2022 Isabela Leal problemas renais, gravidez, apnéia do sono, hipotireoidismo, etc (cerca de 10%). *Complicações: doenças cardíacas, renais, cerebrais, pulmonares, etc. Há alguns fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo sexo, idade, história familiar, cigarro, hipertensão e diabetes mellittus. (MOSKOWITZ, 1999). Causas do aumento do risco de ataques cardíacos: Infarto do miocárdio, doença cardíaca isquêmica, hipertensão, doenças vasculares, desordens eletrolíticas, alterações metabólicas e uso de drogas. Afeta 25% a 30% da população. Todos os pacientes devem ser questionados sobre a história de sua pressão arterial. Se eles têm história de hipertensão, quanto tempo a tem, complicações orgânicas, para que possamos medicar e proceder o tratamento odontológico sem problemas (ROGER e ALEXANDER, 1999). Segundo RIBAS E ARMONIA (1997), pacientes hipertensos, controlados ou não, são mais sensíveis às alterações cardiovasculares quando submetidos à tratamento odontológico. Podem apresentar problemas durante os procedimentos clínicos odontológicos, dentre estes a hipertensão arterial e a insuficiência cardíaca. - O sangue sai com força do coração, percorre “quilômetros” de artérias e volta ao coração trazido pelas veias. - Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração) faça força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias. - Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma resistência (pressão), provocada pelo atrito. Quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência (pressão) à passagem do sangue. - A força do coração para bombear o sangue é chamada de pressão máxima, ou sistólica - A resistência que a artéria oferece à passagem do sangue é chamada de pressão mínima, ou diastólica. - Quando o médico diz que sua pressão é 12 por 8, ele está informando que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 120 milímetros de mercúrio (mmHg) e que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 80 mmHg. - A pressão máxima tem que ser sempre maior do que a mínima, para que o sangue possa circular. Não existe pressão de 8 por 12, nem 6 por 10, porque se a mínima for maior do que a máxima, o sangue não circula. - A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria. Artérias com calibre normal permitem que as pressões máxima 16/08/2022 Isabela Leal e mínima sejam também normais. Se o calibre da artéria se estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão mínima; O coração terá que fazer mais força para empurrar o sangue dentro da artéria, aumentando a pressão máxima. - Não se conhece, até hoje, o motivo pelo qual as artérias ficam mais finas. Enquanto não se descobrir este motivo, não haverá cura para a pressão alta. - Os remédios para pressão alta têm a finalidade de dilatar a artéria, fazendo com que ela volte para seu calibre normal. Quem tem pressão alta deve tomar regularmente seus remédios. Não adianta tomar medicamentos durante um certo tempo e achar que está curado. Não está! -Aspectos de interesse ao tratamento em odontologia: *A hipertensão é muitas vezes assintomática *Pode causar tonteiras, turvações visuais, epistaxes, dores de cabeça, edemas maleolares. * Em 90% das vezes é idiopática também chamada essencial ou primária *Pode ser secundária a doenças renais, endocrinopatias, doenças cerebrais, gravidez e uso de anticoncepcionais orais. *Cerca de 32% desses pacientes, não estão sabendo de sua hipertensão * Menos de 50% fazem o controle correto * De todos hipertensos diagnosticados: Em torno de 1/3 nunca tomaram a sua medicação; Em torno de 1/3 tomam a medicação as vezes; Apenas 1/3 tomam corretamente a sua medicação. *50% dos hipertensos não tratados vão ter danos em órgãos alvos: Cardiomegalia, Falência cardíaca congestiva, Retinopatias, Acidentes vasculares cerebrais, Insuficiência renal. -Avaliação odontológica: *Classificar o paciente *Determinar a gravidade *Determinar o tempo *Registro da PA -Conduta para o atendimento: *ASA II I ao IV – normal V e VI – avaliação de RC *ASA III I ao IV – avaliação de RC V e VI – hospitalização *ASA IV Somente I B) Angina Péctoris -Definição: É o termo dado para dor ou desconforto ocasionado pelo estreitamento das artérias (aterosclerose) que conduzem sangue ao coração. O músculo cardíaco recebe menos sangue do que precisa. Geralmente também chamado de isquemia. -Sinais e sintomas: Grande desconforto, pressão no peito. Dor pode ocorrer mesmo a pessoa estando em repouso. 16/08/2022 Isabela Leal Pode irradiar-se pela mandíbula e pelos ombros ou braços (mais comumente pelo lado esquerdo docorpo). -Causas: Aterosclerose, Diabetes, Hipertensão não controlada, Estresse e emoções fortes, grandes esforços e impossibilidade de receber mais sangue. -Consequências: Infarto do miocárdio, Insuficiência cardíaca e Arritmias -Fatores desencadeantes: Esforço físico, Stress emocional, Ar frio, Obesidade, Excesso de alimentação, Excitação sexual. -Classificação: * ASA II => Angina estável com ataques esporádicos, com causa bem definida * ASA III => Angina estável somente com medicação, com ataques mais frequentes * ASA IV => Angina instável inclusive c/ medicação, com necessidade de medicação constante -Plano de tratamento: ASA II ASA III ASA IV C) Infarto do Miocárdio -Definição: É a oclusão da artéria responsável pela irrigação desta porção do músculo cardíaco, e consequente morte das células cardíacas, devido a diminuição do fluxo sanguíneo na mesma. (Smeltzer et Bare, 2005) -Sinais e sintomas: * Mesmos sintomas da Angina, porém com maiores intensidade e duração (Dor no peito, desconforto, falta de ar, pressão e aperto sobre o tórax, dor irradiando para braço, costas e mandíbula, sudorese, arritmias e palidez). * Risco de morte eminente -Causas: * Redução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias (isquemia e necrose do miocárdio); * Ruptura de uma placa aterosclerótica e à subsequente oclusão da artéria por um trombo; * Estreitamento ou constrição súbita de uma artéria coronária; * Tabagismo * Suprimento de oxigênio diminuído (ex: perda sanguínea aguda); * Demanda aumentada para o oxigênio ex: ingestão de cocaína); -Classificação: * ASA II => infarto com tempo superior a 1 ano * ASA III => infarto ocorrido entre 6 meses e 1 ano * ASA IV => infarto há menos de 6 meses O tabagismo contribui para o desenvolvimento e gravidade do infarto agudo do miocárdio, especialmente, de três maneiras: 1. A hemoglobina se combina mais imediatamente com o monóxido de carbono que com o oxigênio, devido ao aumento de monóxido. Isso diminui a capacidade de bombeamento do coração. 16/08/2022 Isabela Leal 2. A nicotina detona a liberação de catecolaminas, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. 3. O tabagismo causa resposta vascular deletéria e aumenta a aderência plaquetária, levando a uma maior probabilidade de formação de trombo. -Odontologia e o Infarto do Miocárdio *Procedimentos eletivos devem aguardar um período de 06 meses pós-infarto; *Avaliação com Cardiologista se antes de 06 meses; *Investigar uso de anticoagulantes; *Reduzir ansiedade com Benzodiazepínicos; *Lançar mão de vasodilatadores coronarianos (emergência) *Restrição no uso de anestésico com adrenalina. D) Insuficiência Cardíaca Congestiva -Definição: Incapacidade do coração em bombear o sangue, ocorrendo o congestionamento de sangue nos órgãos localizados antes dessa alteração ICE = Dificuldade do ventrículo esquerdo de bombear sangue para o organismo ICD = Dificuldade do ventrículo direito de bombear sangue para os pulmões -Sinais e sintomas: ICD => Edema maleolar, Ascite, Congestão hepática, Cansaço, prostração. ICE => Edema pulmonar, dispnéia de esforço, dispnéia de repouso, convergência da PA -Causas: * Função Cardíaca Diminuída => Infarto, medicamentos, Distúrbios metabólicos; * Aumento da Resist. Vasc. Periférica; * Aumento do volume sanguíneo; * Demanda metabólica excessiva. -Consequências: Edema Pulmonar (geralmente fatal), Infarto e insuficiência de órgãos vitais como rins e cérebro. -Classificação em ASA: não existe uma padronização. -Odontologia e Insuficiência Cardíaca Congestiva *Pedir risco cirúrgico e planejar juntamente com o cardiologista. *Adiar procedimentos invasivos até estabilizar ICC; *Investigar se há hipertensão e ENC para controle; *Reduzir ansiedade com benzodiazepínicos; *Uso de oxigênio suplementar E) Arritmias -Definição: Qualquer distúrbio do ritmo ou desvio da normalidade do ritmo das contrações cardíacas. -Tipos: *Bradicardia (<60bpm) *Taquicardia (>120bpm) *Fibrilação atrial e ventricular *Flutter atrial e ventricular 16/08/2022 Isabela Leal -Sinais e sintomas: Características de cada alteração: Palpitações, ritmo acelerado ou lento, sensação de desmaio, tonteiras, ausências. -Causas: *Anemia; Ansiedade e stress; *Efeito colateral de medicamentos; Uso de drogas ilícitas; *Exercício físico extenuante; *Hipotireoidismo grave; *Falha das células do próprio coração; Doença coronariana; *Insuficiência cardíaca; Doença cardíaca congênita. *Doenças das válvulas cardíacas; *Doenças infecciosas como a doença de Chagas; *Alterações nas concentrações de sódio, potássio e cálcio no organismo; *Complicação pós-cirurgia cardíaca. -Complicações: *Cardiopatia isquêmica *Isquemias passageiras cerebrais *AVC *Coma e morte -Classificação: depende de cada tipo, de suas causas e consequências. -Odontologia e Arritmias: *Pedir risco cirúrgico e planejar juntamente com o cardiologista. *Adiar procedimentos invasivos até estabilizar ICC; *Investigar se há hipertensão e ENC para controle; *Reduzir o stress e ansiedade com Benzodiazepínicos; *Uso de oxigênio suplementar. a) Asma b) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) c) Bronquite crônica d) Enfisema pulmonar e) Outras alterações A) Asma: -Definição: Processo inflamatório crônico, com períodos de agudização, das vias aéreas com grau variável de obstrução ao fluxo de ar. Hiperresponsividade brônquica reversível. Episódios recorrentes de sibilância -Sinais e sintomas: Tosse produtiva, sibilos, dispnéia, aperto no peito com piora à noite e pela manhã. -Fisiopatologia: A redução do calibre das vias aéreas é o principal fator responsável pelo quadro clínico da doença. Ela se dá por: * Contração do músculo liso da parede dos brônquios * Edema da mucosa brônquica *Hipersecreção mucóide e exsudato inflamatório * Alterações estruturais das vias aéreas (“remodelamento”) 16/08/2022 Isabela Leal -Odontologia e Asma: *Consultas mais curtas *Atuar apenas com condição asmática sob controle e sem sinal de infecção respiratória; *Manter medicamento inalatório próximo em caso de crise aguda; *Redução da ansiedade necessária; *Não prescrever AINES para estes pacientes. B) Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) -Definição: Patologia respiratória prevenível e tratável, se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, parcialmente reversível. Geralmente progressiva. Associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, sendo causada primariamente pelo tabagismo. Características de Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar -Sinais e sintomas: * Tosse produtiva e persistente * Encurtamento da respiração * Chiado no peito * Dispnéia -Causas: * Fumo e agentes irritantes crônicos *Deficiência de antitripsina alfa 1 (enzina protetora) -Consequências: * Perda progressiva da função pulmonar * Cianose e acidose respiratória * “Cor pulmonale” * Coma e morte -Classificação: * ASA II => Dispnéia com esforço significativo * ASA III => Dispnéia de esforço, Uso e broncodilatadores e/ou corticóides, Hipoxemia sem retenção de CO2. * ASA IV => Dispnéia em repouso, Exarcebação aguda, Cor pulmonale, Hipoxemia com retenção de CO2. -Odontologia e DPOC: *Atuar apenas com função pulmonar estável sob controle e sem sinal de infecção respiratória; *Manter medicamento inalatório próximo em caso de crise aguda; *Redução da ansiedade; *Evitar posição supina nesses pacientes; *Verificar PA durante atendimento a) Insuficiência renal aguda b) Insuficiência renal crônica -Funções renais: homeostase *Equilíbrio eletrolítico *Equilíbrio ácido-base *Excreção de compostos nitrogenados, drogas e toxinas *Metabolismo da vitamina “D”, renina, eritropoietina, prostaglandinas*Determinação da composição final da urina 16/08/2022 Isabela Leal A) Insuficiência renal aguda -Definição: É causada por uma agressão repentina ao rim, por falta de sangue ou pressão para formar urina ou obstrução aguda da via urinária. A principal característica é a total ou parcial ausência de urina. B) Insuficiência renal crônica -Definição: Patologia que surge quando o rim sofre a ação de uma doença que deteriora irreversivelmente a função renal, apresentando-se com retenção de uréia, anemia, hipertensão arterial, entre outros. -Sinais e sintomas: Anorexia, prostração, toxidez, cansaço, náuseas, vômitos, edema periférico. -Causas: Hipertensão arterial, diabetes mellitus, pielonefrites, medicamentosa, litíase. -Consequências: Hipertensão arterial, acidose metabólica, anemia, raquitismo, intoxicação generalizada -Classificação: todos os pacientes com IRC são considerados ASA IV. -Plano de tratamento: *Não atender nos dias de hemodiálise *Tentar descobrir a causa da IRC *Antibioticoterapia profilática nos procedimentos cruentos *Evitar possibilidades de infecções dentais e periodontais -Drogas indicadas: Prilocaína, dipirona, paracetamol, eritomicina e clindamicina. -Drogas contraindicadas: Lidocaína, derivados do AAS e antinflamatórios não esteróides, penicilinas e tetraciclinas e aminoglicosídeos.: A) Insuficiência hepática -Definição: É uma grave patologia relacionada com a perda da função do fígado. -Causas: Doenças Virais (Hepatites), Cirrose, Lesões produzidas por álcool ou por fármacos (ex.: Paracetamol). -Sinais e sintomas: Fadiga, Icterícia, debilidade, aumento do volume do fígado, ascite, urina escurecida -Odontologia e Insuficiência Hepática: *Pesquisa sorológica de hepatite viral (ANTIHBC) e perfil de coagulação; *Solicitar hemograma e exames de função hepática; *Evitar fármacos metabolizados no fígado e ainda fármacos sedativos, AAS e outros AINES. a) Diabetes mellitus b) Hipertireoidismo c) Hipotireoidismo A) Diabetes Mellitus: -Definição: É uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açucar (glicose) no sangue. 16/08/2022 Isabela Leal -Tipos: Tipo I – Juvenil => 10 % dos casos Tipo II - Do adulto => 90 % dos casos -Sinais e sintomas: polifagia, poliúria, polidpsia, perda de peso. -Avaliação laboratorial: glicose em jejum, curva de glicose, glicosúria. -Classificação: *ASA II: Glicemia até 200 mg % Glicosúria - 1 + *ASA III: Glicemia entre 200 e 250 mg % Glicosúria - 2 ou 3 + *ASA IV: Glicemia acima de 250 mg % Glicosúria - 4 + ou mais -Plano de tratamento: *ASA II: Normal *ASA III: Ajuste da Glicemia *ASA IV: Ajuste da Glicemia e controle de infecções -Manifestações bucais do diabetes: *Doença periodontal (Maior prevalência) *Sensação de queimação (Ardência Bucal) *Alargamento das glândulas parótidas *Xerostomia *Candidíase *Líquen plano B) Hipertireoidismo -Definição: Condição hipermetabólica caracterizada por quantidades excessivas de hormônio tireoidiano na corrente sanguínea. -Sinais e sintomas: Irritabilidade, polifagia com emagrecimento, diarréia, intolerância ao calor, hipertensão arterial, puberdade precoce. -Etiologia: Doença de Graves, Bócio uni ou multinodular, tireoidite, medicamentoso. C) Hipotireoidismo -Definição: Doença causada pela ausência ou diminuição da produção de hormônios tireoidiano na corrente sanguínea. -Sinais e sintomas: Menor resposta aos estímulos externos, falta de apetite com obesidade, constirpação intestinal, intolerância ao frio, hipotensão arterial, amenorréia e infertilidade (Mulheres 4 vezes mais afetadas). -Etiologia: Doença Hashimoto, tireoidectomia, tireoidite crônica, falta da medicação, tratamento com radioterapia ou iodo radioativo. Doenças do sangue: a) Anemias b) Hemofilias A) Anemias -Definição: Diminuição da volemia, queda da concentração de hemoglobina, diminuição na formação ou aumento na destruição de hemácias. -Sinais e sintomas: Fraqueza, cansaço, queda de PA, dispnéia, glossite atrófica, queilite angular. 16/08/2022 Isabela Leal -Etiologia: Grandes perdas sanguíneas, deficiências nutricionais, IRC, esplenomegalia, congênita. -Tipos: não hemolíticas e hemolíticas. B) Hemofilias 1) Congênitas: -Hemofilias A -Hemofilias B -Pseudohemofilia ou tipo C. 2) Adquiridas: -Def. de fatores que dependem da Vitamina K -Induzidas por drogas (Warfarin, Heparina) -Insuficiência hepática -Antibioticoterapia crônica B1 -> Hemofilias A, B e C A - Definição: -Deficiência de fator VIII -Recessiva ligada ao sexo B - Definição: -Deficiência de fator IX -Recessiva ligada ao sexo C - Definição: -Deficiência de fator IX e da função plaquetária -Diversas variantes genéticas Avaliação laboratorial: -TP, TTP, TC e TS Classificação: -Todos os pacientes são considerados ASA IV Preparo dos pacientes: -Administração do fator deficiente -Transfusão de plaquetas
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