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Desordens Potencialmente Malignas e Câncer Oral

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16/11/2022 
-Leucoplasia Oral 
-Lesão Palatal em Fumante Reverso 
-Leucoplasia Verrucosa 
-Líquen Plano 
-Eritroplasia 
-Lesão Liquenoide Oral 
-Queilite Actínica 
-Fibrose Submucosa Oral 
-Lúpus Eritematoso Sistêmico 
-Doença do Enxerto contra o Hospedeiro 
-Disqueratose Congênita 
-Anemia de Fanconi 
-Xeroderma pigmentoso 
-Síndrome do Li Fraumeni 
-Síndrome de Blooms 
-Ataxia-telangiectasia 
-Síndrome de Cowden 
Etapas da formação do câncer: 
Normal → hiperplasia → displasia (suave, moderada e 
severa) → carcinoma in situ → carcinoma invasivo 
(intravasamento e extravasamento). 
Fatores predisponentes: 
Consumo de tabaco, consumo de álcool e exposição 
aos raios ultravioletas (UV). 
Manchas ou placas brancas que não podem ser 
removidas e não podem ser caracterizadas 
clinicamente ou histologicamente como qualquer 
outra condição e que apresente risco aumentado para 
o desenvolvimento do câncer. 
Diagnóstico por exclusão. 
• Prevalência: 1,49 a 4,47% 
• Homens 
• Idade > 40 anos (50 anos) 
• Tabagismo e etilismo* 
• Risco de transformação maligna: 5,4/1.000 pessoas 
TABAGISMO 
Prevalência 6 vezes maior de leucoplasias em fumantes 
quando comparados a não fumantes. 
• Assintomática 
• Única ou múltiplas 
• Coloração - espessura 
+espessura 
+branca 
• Tamanho variável 
• Borda lateral e ventre de língua, assoalho bucal e 
palato mole 
• Diagnóstico: 
-Anamnese 
-Exame Físico 
Clinicamente pode ser homogênea e não-homogênea. 
Histologicamente pode ser displásica e não-displásica. 
Placa branca não destacável à raspagem. 
HOMOGÊNEAS 
-Placas brancas uniformes 
-Superfície fina ou rugosa/áspera 
-Fissuras rasas 
-Única e de limites bem definidos 
-Forma mais comum e menos agressiva da doença 
-Mais frequente em gengiva e na mucosa jugal 
 
NÃO-HOMOGÊNEAS 
-Aspecto clínico variado 
-Superfície irregular (nodulas, exofítica, papilar ou 
verrucosa) 
-Contorno irregular 
-Presença de desconforto ou dor 
-Áreas esbranquiçadas associadas a áreas 
avermelhadas (eritematosa) 
-Acometem mais ventre e borda de língua 
-Maior potencial de transformação maligna 
-Alterações arquiteturais e celulares mais graves 
-Leucoplasia oral granular ou nodular 
-Eritroleucoplasia, leucoplasia mosqueada ou 
leucoplasia salpicada 
-Leucoplasia oral verrucosa ou verruciforme 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
-Doenças autoimunes inflamatórias (líquen plano oral, 
lesão liquenoide oral, DECH) 
-Lesões por trauma mecânico ou químico 
(hiperqueratose friccional, queimadura) 
-Variação de normalidade (leucoedema) 
-Doenças hereditárias (nevo branco esponjoso) 
-Infecções fúngicas (candidíase leucoplásica e 
pseudomembranosa) 
 
Citologia esfoliativa ou teste de azul de toluidina. 
 
 
 
 
16/11/2022 
Características histológicas 
-Leucoplasia homogênea: hiperqueratose associada ou 
não a displasia epitelial leve. 
-Leucoplasia não homogênea: hiperqueratose 
associada ou não a regiões de fissuras a atrofia epitelial 
(aspecto de placa branca e superfície irregular). 
-Eritroleucoplasia: displasia epitelial moderada a grave. 
 
 
Fatores que aumentam o risco de transformação 
maligna 
-Idade > 50 anos 
-Gênero feminino 
-Não tabagista 
-Incapacidade de interromper fatores de risco 
-Lesões não homogêneas 
-Longa duração 
-Lesões localizadas em ventre de língua, assoalho e 
palato mole 
-Lesões extensas (> 200m²) 
-Displasia epitelial de alto risco 
-HPV – 16+ 
-Aneuploidia no DNA 
-Perda de heterozigozidade (LOH) 
 
Tratamento (manejo) 
Não cirúrgico: 
-Agentes farmacológicos tópicos e sistêmicos 
(retinoides, bleomicina e inibidores de ciclo-oxigenase) 
-PDT 
Cirúrgicos: 
-Laser de alta potência 
-Crioterapia 
-Cirurgia convencional 
 
Prognóstico 
-Localização: lesões localizadas em borda lateral de 
língua e assoalho bucal 
-Tamanho: maior que 2cm de extensão 
-Tipo clínico: lesões não homogêneas 
-Alterações microscópicas: lesões em que houver 
displasia epitelial (alto risco) 
-Acompanhamento de 3 a 6 meses 
 
 
-Era considerada uma variante rara e agressiva da 
leucoplasia oral 
-2020 – Centro Colaborador da OMS para o Câncer Oral 
atualizou a classificação das Desordens 
Potencialmente Malignas da Mucosa Oral 
-LPV: características clínicas e histopatológicas 
distintas 
-Lesão de evolução progressiva, persistente e 
irreversível 
-Presença de múltiplas placas brancas – aspecto 
verrucoso 
-Lesão inicial: placa branca fina, única 
-LPV: evolui para múltiplas placas brancas rugosas com 
limites indefinidos, de superfície irregular, exofítica e 
verrucosa 
-Apresenta alto potencial de transformação maligna 
-Mais frequente em mulheres – 2,5 a 5:1 
-Etiologia desconhecida – Fraca associação com o 
tabagismo < 30% 
-Múltiplos sítios: gengiva, rebordo alveolar e palato 
-Transformação maligna entre 70 – 100% 
-Difícil manejo por envolver múltiplas regiões, biópsias 
periódicas 
-Líquen plano oral erosivo 
-Carcinoma verrucoso 
-Acompanhamento periódico 
A cada 3 meses; 
Biópsia – exame histopatológico. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
-Doenças autoimunes inflamatórias (líquen plano oral 
em placa ou erosivo) 
-Carcinoma verrucoso ou carcinoma escamocelular 
Características histológicas 
Hiperqueratose – superfície verrucosa – displasia 
epitelial – projeções epiteliais alongadas e pontiagudas 
 
Tratamento (manejo) 
-Biópsias incisionais periódicas nas várias regiões 
acometidas 
-Acompanhamento rigoroso – 3 a 6 meses 
-Analisar o aspecto clínico da lesão 
 
Prognóstico 
-Lesões de longa duração, acometem várias regiões, 
com aspecto verrucoso proliferativo, nodular e com 
áreas eritematosas. 
 
 
 
16/11/2022 
-Manchas ou placas vermelhas da mucosa bucal que 
não possam ser classificadas como nenhuma outra 
lesão vermelha conhecida do ponto de vista clínico ou 
histopatológico 
-Prevalência: 0,02 a 0,2% 
-Adultos de meia idade a idosos (60 anos) e sem 
predileção por sexo 
-Tabagismo e etilismo 
-Alto risco de transformação maligna: 11,8/1.000 
pessoas 
-Mancha eritematosa/ Lesões erosivas (crônica) 
-Assintomática/ ardência ou desconforto 
-Limite regulares e definidos e superfície plana e lisa 
-Aspecto superficial que lembra um tecido aveludado 
(placa) 
-Assoalho de boca, palato mole, ventre de língua, 
mucosa jugal e pilares amigdalinos 
 
DIAGNÓSTICO 
-Características clínicas – exclusão de lesões ou 
doenças 
-Exame histopatológico 
 
A biópsia é mandatória – carcinoma in situ ou CEC 
invasivo. 
 
Diagnóstico por exclusão – coloração eritematosa 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
-Neoplasias de origem vascular (hemangioma, sarcoma 
de Kaposi) 
-Lesões por trauma químico, térmico ou mecânico 
(queimadura química) 
-Infecções fúngicas (candidíase eritematosa) 
-Doenças autoimunes inflamatórias (líquen plano oral 
atrófico, lúpus eritematoso, penfigoide das 
membranas mucosas, pênfigo vulgar) 
 
Características histológicas 
-Presença de epitélio atrófico 
-Ausência de camada de queratina ou adelgaçamento 
de epitélio 
-Maior proximidade com o tecido conjuntivo adjacente 
bem vascularizado 
 
Tratamento (manejo) 
-Biópsia incisional para excluir CEC 
-Excisão cirúrgica completa 
-Acompanhamento rigoroso (1 a 3 meses) 
-Recorrência e transformação maligna são altas 
Prognóstico 
-Lesão apresenta pior prognóstico pelo alto risco de 
transformação maligna. 
 
Leucoplaisa Oral, LPV e Eritroplasia 
Biópsia -> exame histopatológico -> exame clínico -> 
tratamento 
 
Exame histopatológico 
->Displasia epitelial 
->Acantose 
->Carcinoma in situ 
->Infiltrado inflamatório crônico 
->Hiperplasia epitelial 
->Hiperqueratose 
DISPLASIA 
Alterações arquiteturais: 
-Estratificação epitelial irregular 
-Perda de polaridade as células da camada basal 
-Papilas epiteliais em forma de gota 
-Aumento do número de mitoses 
-Presença de mitoses na metade superficial do epitélio 
-Ceratinização individual 
-Presença de pérolas de ceratina 
Alterações celulares: 
-Variação anormal no tamanho nuclear 
(anisonucleoso) 
-Variação anormal na forma nuclear (pleomorfismo 
nuclear) 
-Variação anormal no tamanho celular (anisocitose) 
-Pleomorfismocelular 
-Aumento da proporção núcleo/citoplasma 
-Aumento do tamanho celular 
-Mitoses atípicas 
-Aumento do número e tamanhos dos nucléolos 
 
RISCO DE TRANSFORMAÇÃO MALIGNA 
-Suave displasia 4,8 a 6% 
-Moderada displasia 15,7 a 18% 
-Forte displasia 26,7 a 39% 
-Câncer 
OU 
Sistema binário: baixo risco ou alto risco 
 
O termo carcinoma in situ na cavidade oral não é 
recomendado e é considerado sinônimo de displasia 
grave. OMS,2022 
 
TRATAMENTO (manejo) 
-Não há cura – alterações moleculares e genéticas 
-Não existe protocolo de tratamento específico 
16/11/2022 
-Considerar fatores relacionados ao aumento do risco 
de transformação maligna 
 
Acompanhamento rigoroso 
-Alterações no aspecto clínico da lesão 
-Surgimento de áreas atróficas 
-Erosões e úlceras 
-Endurecimento da base da lesão à palpação 
-Surgimento de novas lesões 
-Sintomas e linfadenopatia cervical 
 
Carcinoma escamocelular -> médico cirurgião de 
cabeça e pescoço 
CD: assistência antes, durante e após aintineoplásico 
 
NOMENCLATURA 
-Neoplasia: “Novo crescimento” ou neoplasma/tumor 
-Oncologia: Estudo dos tumores ou neoplasmas 
-Tumores Benignos e Malignos 
 
Parênquima 
-Células neoplásicas clonais 
-Determinam o comportamento do tumor 
 
Estroma 
-Tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e macrófagos e 
linfócitos 
-Crescimento tumoral 
 
 
NOMENCLATURA 
Tumor Benigno – Sufixo OMA 
-Tecido fibroso: fibroma 
-Tecido cartilaginoso: condroma 
-Tecido glandular: adenoma 
 
Tumores Malignos – SARCOMA/CARCINOMA 
-Origem mesenquimal: condrossarcoma, 
rabdomiossarcoma 
-Origem epitelial: carcinoma de células escamosas, 
adenocarcinoma 
 
Câncer 
-Distúrbio do processo de renovação dos tecidos – 
hábitos relacionados ao estilo de vida 
-Mutações em genes: 
Renovação da célula 
Proliferação descontrolada de células 
Invasão aos tecidos vizinhos 
-Disseminar e se instalar em tecidos/órgãos distantes 
(metástases); destruição de outros órgãos e óbito. 
Neoplasias Benignas e Malignas (QP) 
-Diferenciação celular 
-Taxa de crescimento 
-Invasão local 
-Metástases 
 
ADENOMA (BENIGNO) 
- Túbulos de glândulas normais (seção transversal) 
- Túbulos glandulares neoplásicos 
- Cápsula de tecido conjuntivo fibroso de tumor 
benigno 
 
ADENOCARCINOMA (MALIGNO) 
- Túbulos de glândulas normais 
- Túbulos de glândulas cancerígenas invasivas 
 
-Mundo: 354.000 casos – 2018 
-Brasil: 625.000 casos – 2020/ Brasil: 15.190 novos 
casos – 2020 
-Bahia: 750 novos casos 
 
Localização primária na cavidade oral -> 2.180 casos -> 
4,3% 
 
Lábios, mucosa jugal, mucosa alveolar, gengiva, palato 
duro, dois terços anteriores da língua, assoalho bucal e 
região retromolar. 
 
-Carcinoma espinocelular 
-Carcinoma epidermoide 
-Carcinoma escamocelular 
-Carcinoma de células escamosas 
Tecido epitelial: 90% 
 
-Tumores malignos de glândulas salivares 
-Melanoma 
-Outros 
Outros tecidos: 10% 
 
Carcinoma Escamocelular Oral 
Etiologia: 
-Tabaco + consumo excessivo de álcool = 30% 
-Smokeless tobacco – tabaco sem fumaça 
-Exposição ao sol sem proteção (radiação UV) 
-Infecção por HPV – HPV 16 e HPV 18 (câncer de 
orofaringe) 
-Excesso de gordura corporal 
-Exposição ocupacional 
-Higiene oral deficiente 
 
 
16/11/2022 
Características clínicas: 
-Homens (2:1) 
-Quinta e sexta década de vida 
-3 perfis distintos: clássico, tumores induzidos pelo 
HPV e tumores que afetam pacientes jovens 
 
Clássico: 
-Afeta pacientes idosos (acima de 60 anos) 
-Gênero masculino 
-Proporção homem:mulher de 2:1 
-Tipo microscópico convencional queratinizante 
-Associado ao tabagismo e ao alcoolismo 
 
Tumores induzidos pelo vírus HPV (genótipo 16): 
-Afetam topografias posteriores da boca (tonsila 
lingual, base de língua e tonsila palatina) 
-Homens por volta dos 45 anos 
-Proporção homem:mulher de 4:1 
-Tipo microscópico não queratinizante 
-Não associado ao tabagismo ou ao etilismo 
 
Tumores que afetam pacientes jovens: 
-Menos de 40 anos 
-Se desenvolvem principalmente na borda lateral de 
língua 
-Fenótipo microscópico queratinizante convencional 
-Afetam principalmente mulheres não tabagistas e não 
etilistas 
 
Clinicamente: 
-Lesão persistente 
-Nodular ou úlcera endurecida 
-Eritematosa ou branca ou mista 
-Úlceras que não cicatrizam por mais de 15 dias 
 
Estágios iniciais: paciente assintomáticos, confundidas 
com condições benignas 
Estágios avançados: dor, disfagia, trismo, otites, perda 
de peso, redução da mobilidade da língua 
 
Diagnóstico: 
Anamnese-> 
-Queixa principal 
-Fatores de risco 
-Evolução da doença 
Exame clínico-> 
-Palpação dos linfonodos 
-Avaliação da face 
Biópsia 
Exame histopatológico 
 
 
Linfonodo pode ser inflamatório e metastático. 
Inflamatório-> calor e eritema local; dor; flutuação; 
mobilidade; unilateral; bilateral. 
Metastático-> endurecido; indolores; fixos (aderidos a 
tecidos adjacentes). 
 
Diagnóstico: inspeção visual -> palpação -> biópsia 
(incisional) -> exame histopatológico 
 
HISTOPATOLOGIA: 
-Bem diferenciado 
-Moderadamente diferenciado 
-Pouco diferenciado: características de diferenciação 
mínimas ou ausentes. 
Classificação OMS (2017) 
Imuno-histoquímica: AE1/AE3, CK5/CK5, p63 e p40 
 
PROGNÓSTICO: 
-CEC – agressivo, invasão local e metástase em 
linfonodos regionais 
-Principais fatores prognósticos: 
Tamanho do tumor 
Envolvimento de linfonodos regionais 
-Fatores de riscos histológicos: 
Padrão de invasão; 
Invasão linfovascular e perineural; 
Invasão óssea; 
Espessura>4mm. 
-8º causa de morte por câncer no mundo 
Atraso no diagnóstico; 
Demora na busca por tratamento especializado; 
Lentidão do sistema de saúde; 
Tratamento cirúrgico mutilador; 
Baixa taxa de sobrevida em 5 anos. 
 
TRATAMENTO: 
-Diagnóstico histopatológico 
-Sistema TNM 
T->Tamanho da lesão primária 
N->Presença de metástase nos linfonodos regionais 
M->Presença de metástase distante 
 
T - Tumor Primário 
• TX O tumor primário não pode ser avaliado 
• TO Não há evidência de tumor primário 
• Tis Carcinoma in situ 
• T1 Tumor com 2 cm ou menos em sua maior 
dimensão 
• T2 Tumor com mais de 2 cm e até 4 cm em sua maior 
dimensão 
• T3 Tumor com mais de 4 cm em sua maior dimensão 
16/11/2022 
• T4a (Lábio) Tumor que invade estruturas adjacentes: 
cortical óssea, nervo alveolar inferior, assoalho da 
boca, ou pele da face (queixo ou nariz) 
• T4a (Cavidade oral) Tumor que invade estruturas 
adjacentes: cortical óssea, músculos 
profundos/extrínsecos da língua (genioglosso, 
hioglosso, palatoglosso e estiloglosso), seios maxilares 
ou pele da face 
• T4b (Lábio e cavidade oral): Tumor que invade o 
espaço mastigador, lâminas pterigóldes ou base do 
crânio ou envolve artéria carótida interna 
 
N - Linfonodos Regionais 
• NX Os linfonodos regionais não podem ser avaliados 
• NO Ausência de metástase em linfonodos regionais 
• N1 Metástase em um único linfonodo homolateral1, 
com 3cm ou menos em sua maior dimensão 
• N2 Metástase em um único linfonodo homolateral, 
com mais de 3 cm e até 6 cm em sua maior dimensão, 
ou em linfonodos homolaterais múltiplos, nenhum 
deles com mais de 6 cm em sua maior dimensão; ou em 
linfonodos bilaterais ou contralaterais, nenhum deles 
com mais de 6 cm em sua maior dimensão 
• N2a Metástase em um único linfonodo homolateral, 
com mais de 3 cm e até 6 cm em sua maior dimensão 
• N2b Metástase em linfonodos homolaterais 
múltiplos, nenhum deles com mais de 6 cm em sua 
maior dimensão 
• N2c Metástase em linfonodos bilaterais ou 
contralaterais², nenhum deles com mais de 6 cm em 
sua maior dimensão 
• N3 Metástase em linfonodo com mais de 6 cm em sua 
maior dimensão 
 
M - Metástase à Distância 
• MX A presença de metástase à distância não pode ser 
avaliada 
• MO Ausência de metástase à distância 
• M1 Metástase à distância 
 
 
Sobrevida no Brasil: 50% em cinco anos. 
 
 
 
Tratamento 
• Cirurgia 
• Radioterapia 
• Quimioterapia 
• Protocolo único ou combinado 
Tudo depende de -> condição do paciente, tolerância e 
vontade de aderir ao tratamento. 
 
Prevenção 
• Identificar o câncer precocementeé a melhor 
estratégia 
• Políticas públicas 
• Capacitação dos profissionais 
• Atenção na anamnese e exame clínico 
• Autoexame 
 
Melanoma Oral 
• Neoplasia maligna de melanócitos 
• Mundo: 290.000 casos - 2018; Brasil: 8.450 novos 
casos - 2020 
• Rara - 0,5% dos melanomas 
• Leve predominância pelo sexo masculino 
• Idade média: 55 a 66 anos 
 
• Etiologia desconhecida 
• Localização: palato e gengiva 
• Assintomática 
• Lesão de 1,5 - 4 cm, cinza-acinzentada, irregular, 
plana ou nodular, com ulceração 
presente em um terço dos casos 
• Metástases linfonodais - 30% dos casos 
 
Prognóstico 
• Não se aplicam os fatores prognósticos do melanoma 
cutâneo 
-Nível de invasão Clark e Espessura do tumor de 
Breslow 
• Prognóstico ruim 
• Sobrevida: 2 anos 
 
 
 
 
16/11/2022 
Carcinoma Mucoepidermoide 
• Neoplasia maligna de glândula salivar mais comum 
• Leve predileção pelo sexo feminino 
• Faixa etária variável 
• Parótida e glândulas salivares menores em palato 
 
Características Clínicas 
Aumento de volume assintomáticos, que algumas 
vezes são flutuantes e apresentam coloração azulada 
ou vermelha, podendo ser confundidas clinicamente 
com uma mucocele ou adenoma pleomórfico. 
 
Características histolopatológicas 
Células tumorais produtoras de muco, intermediárias 
(células claras) e epidermoides, formando padrões 
císticos e sólidos. 
Baixo-> formação cística, atipia celular mínima e uma 
proporção relativamente elevada de células mucosas 
Intermediário-> formação cística e presença dos três 
tipos celulares. 
Alto-> ilhas sólidas de células epidermoides e 
intermediárias, pleomorfismo e atividade mitótica e 
células produtoras de muco infrequentes. 
 
Tratamento 
• Diagnóstico histopatológico 
• Sistema TNM 
T->Tamanho da lesão primária 
N->Presença de metástase nos linfonodos regionais 
M->Presença de metástase distante 
 
Vai depender de: 
-Localização 
-Grau histopatológico 
-Estágio clínico do tumor 
 
• Excisão cirúrgica 
• Parotidectomia subtotal com preservação do nervo 
facial ou total e remoção do 
nervo facial 
• Radioterapia (casos mais agressivos) 
 
Prognóstico 
 
Vai depender de: 
-Grau histopatológico 
-Estágio clínico do tumor 
 
• Baixo grau: bom 
• Grau intermediário: ruim 
• Alto grau: reservado (30 a 54%) 
 
Os tumores hematolinfoides orais são neoplasias de 
origem linfóide, plasmática, histiocítica/dendrítica e 
mieloide que surgem na cavidade oral. 
 
Linfomas 
Mielomas 
Mastocitoses 
Leucemias 
Plasmocitomas 
Sarcoma Mieloide Extramedular

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