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N do CadernooN de Inscriçãoo ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documentoo Nome do Candidato Quando autorizado pelo fiscal de sala, transcreva a frase ao lado, com sua caligrafia usual, no espaço apropriado na Folha de Respostas. INSTRUÇÕES Leonardo da Vinci, nascido na atual Itália, em 1452, foi uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento. PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Graduação em Fisioterapia � 2023 Dezembro/2022 Colégio Sala Ordem - Verifique se este caderno: - corresponde à sua opção de especialidade. - contém 80 questões, numeradas de 1 a 80. Caso contrário, solicite imediatamente ao fiscal da sala a substituição do caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMAresposta certa. - Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitida a utilização de lápis, lapiseira, marca texto ou borracha durante a realização da prova. - Marque apenas uma letra para cada questão. Será anulada a questão em que mais de uma letra estiver assinalada. - Responda a todas as questões. - Não será permitida nenhuma espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos, manuais, impressos ou quaisquer anotações, máquina calculadora ou similar. - Aduração da prova é de 4 horas, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal e devolva o material recebido para conferência. É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.- VOCÊ DEVE ATENÇÃO A C D E S a ú d e C o l e t i v a E s p e c í f i c a d a Á r e a d e F o r m a ç ã o Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 MODELO 0000000000000000 TIPO−004 00001 0001 0001 2 HSLRM-Saúde Coletiva1 Saúde Coletiva 1. A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em veículos automotores no Brasil ocorreu em 1997, com a Lei no 9.503, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. Na capital paulista, três anos antes, em 1994, a Lei municipal no 11.659, obrigara os ocupantes dos bancos dianteiros dos automóveis particulares ou de aluguel, que circularem pelo Município de São Paulo a usar o cinto de segurança sempre que esses veículos estiverem em movimento. O uso do cinto de segurança contribuiu, em São Paulo, para diminuir as taxas de internações de pacientes com traumatismo craniano. Leis como a paulistana e a nacional, (A) embora eficientes para diminuir taxas de internações, não evitam as mortes decorrentes de acidentes de trânsito. (B) devem ser revogadas com urgência, em nome da liberdade, como fizeram países desenvolvidos, pois não há base cientí- fica que comprove a alegada diminuição das taxas de internações. (C) ferem o princípio ético da autonomia do indivíduo e devem, por isso, ser revogadas. (D) representam uma violação ilegítima do direito individual de, em sua propriedade particular, comportar-se com liberdade. (E) expressam a relevância das ações intersetoriais sobre os níveis de saúde da população. 2. A Saúde Pública ocupa-se do processo saúde-doença com o objetivo de promover, proteger e restaurar a saúde dos indivíduos e da coletividade, e obter um ambiente saudável, por meio de ações e serviços resultantes de esforços organizados, sob prin- cípios éticos fundados na: (A) Beneficência, não maleficência e respeito à autonomia do indivíduo. (B) Beneficência, eficiência alocativa dos recursos e eficácia das ações. (C) Eficiência alocativa dos recursos, eficácia das ações e não maleficência. (D) Não maleficência, respeito à autonomia do indivíduo e eficiência. (E) Respeito à autonomia do indivíduo, eficiência e eficácia das ações. 3. No ordenamento constitucional brasileiro originado da Constituinte de 1988, que legou ao Brasil o Estado Democrático de Direi- to, a saúde está mencionada 52 vezes. No artigo 196 a Carta Magna afirma que a saúde é direito de todos e (A) que é direito da sociedade que cada um cumpra com o seu dever, cuidando da própria saúde. (B) dever do Estado. (C) o seu exercício é um dever de cidadania. (D) dever das famílias. (E) que cabe ao cidadão cuidar de si e dos seus semelhantes. 4. As descobertas científicas de Louis Pasteur, Robert Koch e outros, que marcaram a segunda metade do século XIX, com a identificação e descrição de micro-organismos, deram início a um período conhecido como “Teoria do Germe” que (A) se esgotou totalmente e hoje não se acredita mais em formas e modelos explicativos que associam a cada germe uma determinada doença. (B) se esgotou totalmente, pois predomina atualmente a concepção multifatorial das doenças. (C) não se esgotou totalmente até hoje e corresponde a uma forma linear de associar a cada doença um germe. (D) não se esgotou totalmente até hoje e corresponde a uma concepção multifatorial para explicar cada associação germe-doença. (E) não se esgotou totalmente, pois as epidemias e pandemias contemporâneas confirmam a associação linear germe-doença. 5. Para proteger a saúde da população, a saúde pública desenvolve ações educativas e estas, para serem efetivas, se valem de recursos de: (A) Comunicação. (B) Desinformação. (C) Manipulação. (D) Silenciamento da população. (E) Coerção. 6. Tendo em vista as características que predominam na formação de profissionais de saúde no Brasil, um desafio para o seu trabalho ao compor Equipes Multiprofissionais de Saúde corresponde a estarem preparados para (A) aceitar situações em que não são viáveis ações educativas baseadas no diálogo. (B) desenvolver as atividades clínicas básicas nas suas áreas de formação, deixando para especialistas as ações educativas junto aos usuários. (C) desenvolver ações educativas baseadas no diálogo e na valorização dos conhecimentos dos usuários. (D) fazer valer seus conhecimentos nas relações com os usuários. (E) desenvolver estratégias que se articulem com chefias e usuários, ainda que haja desvalorização de seus conhecimentos específicos. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Saúde Coletiva1 3 7. A respeito das modalidades de gestão em saúde em desenvolvimento no Brasil, pode-se afirmar que, em relação ao SUS, a gestão de serviços de saúde por Organizações Sociais: (A) É uma opção que conta com crescente apoio de conselhos e conferências de saúde. (B) É compatível com a legislação vigente. (C) Não apresenta problemas de corrupção como acontece na administração direta. (D) Não é compatível com a legislação vigente. (E) É uma opção que tem aberta oposição de gestores do SUS. 8. O modelo biomédico exerceu grande influência sobre a saúde pública no século XX, mas na segunda metade do século passa- do, a publicação do “Relatório Lalonde” introduziu um novo conceito para as ações nessa área, conhecido como “Campo da Saúde”, segundo o qual adoecer e morrer dependem: (A) Essencialmente da qualidade dos serviços de saúde e da boa formação dos profissionais de saúde. (B) Mais das condições gerais de vida do que da disponibilidade de serviços de saúde. (C) Das condições ambientais, sendo mínimo o papel da biologia e do estilo de vida. (D) Essencialmente das características biológicas predominantes nos diferentes grupos populacionais. (E) Mais da disponibilidade de serviços de saúde do que das condições gerais de vida. 9. Um recurso eficaz para a prevenção de doenças imunopreveníveis é a vacina, cujos efeitos (A) são restritos ao indivíduovacinado, mas com boa cobertura vacinal e estratégias de campanhas adequadas é possível proteger toda a população e a frequência de pessoas suscetíveis, controlando e impedindo a disseminação das doenças. (B) não estão, contemporaneamente, comprovados cientificamente, sendo de amplo reconhecimento internacional que devem ser evitadas, concentrando-se as estratégias de controle de epidemias na imunidade coletiva. (C) não se esgotam na proteção individual de quem se vacina, mas visam o bem-estar coletivo, ainda que a imunização individual não altere a frequência de pessoas suscetíveis. (D) não se esgotam na proteção individual de quem se vacina, mas visam o bem-estar coletivo, pois a imunização individual diminui a frequência de pessoas suscetíveis, controlando e impedindo a disseminação das doenças. (E) não se esgotam na proteção individual de quem se vacina, uma vez que uma pessoa vacinada pode transmitir sua imunidade para outras duas e assim, formar uma progressão geométrica, de grande valor para a proteção da população como um todo. 10. Tendo em vista os níveis de prevenção e os níveis de aplicação das medidas preventivas formulados por Leavell e Clark, a aplicação de vacinas é uma medida típica da prevenção (A) secundária e do segundo nível de aplicação, que é relativo à proteção específica. (B) secundária e do primeiro nível de aplicação, que é relativo à promoção à saúde. (C) primária e do segundo nível de aplicação, que é relativo à proteção específica. (D) primária e do primeiro nível de aplicação, que é relativo à promoção à saúde. (E) primária e do terceiro nível de aplicação, que é relativo ao diagnóstico precoce. 11. Um problema recorrente em sistemas de saúde, mesmo os muito bem-organizados, é que quando sentem necessidade de aten- dimento, muitos usuários nem sempre compreendem quais serviços devem ser procurados. Por essa razão, no âmbito do SUS, há a orientação de acolher a todos, atender emergencialmente e, tendo em vista as necessidades do usuário, orientar sobre a continuidade da atenção requerida. Esse processo denomina-se sistema (A) de referência e acolhimento humanizado. (B) de encaminhamento e controle de fluxo de usuários. (C) regulado de saúde pública. (D) de regulação e controle de vagas. (E) de referência e contrarreferência. 12. Com relação aos níveis de atenção à saúde, os ambulatórios de especialidades são unidades compatíveis com o nível (A) secundário de atenção. (B) de Pronto Atendimento. (C) quaternário de atenção. (D) primário de atenção. (E) terciário de atenção. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 4 HSLRM-Saúde Coletiva1 13. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, reconhecida como um problema de saúde pública, cuja notificação de casos é compulsória e (A) para a qual as vacinas disponíveis são eficazes, mas a cobertura é insuficiente. (B) cuja transmissão ocorre por via aérea; as vacinas disponíveis são eficazes, e a boa cobertura indica que o problema está sob controle epidemiológico. (C) para a qual não existe vacina, mas a transmissão é reduzida pelo uso de preservativos. (D) para a qual existe vacina, mas a cobertura populacional é baixa. (E) que está controlada epidemiologicamente, situação que pode ser atribuída à eficácia da vacina. 14. Um problema de saúde que tem mobilizado grupos de defesa da saúde da população negra, por sua especificidade epidemioló- gica, com maior acometimento desse grupo populacional, é: (A) A anemia falciforme. (B) A hanseníase. (C) A tuberculose. (D) O câncer de pele. (E) O câncer de pulmão. 15. Em “O Alienista”, Machado de Assis nos apresenta o doutor Simão Bacamarte, um respeitado médico que tinha boa fama em Portugal, Espanha e no Brasil e que, durante o Segundo Reinado, na imaginária Itaguaí, lida com o tratamento de pessoas com problemas mentais. Obstinado em encontrar loucura e internar pessoas, Bacamarte lota o manicômio Casa Verde. Logo é acu- sado de cárcere privado e sua ação desencadeia revoltas populares. O contexto é cômico e mirabolante, mas o conflito loucu- ra-razão não. Atualmente, os rumos das políticas de saúde mental são disputados por segmentos sociais que se antagonizam por apresentarem soluções contrárias, que são: (A) Solução manicomial e eletrochoques apenas para conter surtos. (B) Solução manicomial para problemas mentais e eletrochoques apenas para conter surtos. (C) Pena de morte para psicopatas com diagnóstico confirmado e contenção imediata seguida de privação de liberdade. (D) Castração química de doentes mentais e estímulo ao abortamento. (E) Solução manicomial e antimanicomial para problemas mentais. 16. No âmbito da saúde bucal, as duas medidas preventivas consideradas mais eficazes em relação à carie dentária são: (A) uso de cremes dentais sem flúor, priorizando-se a fluoretação da água de abastecimento público. (B) eliminação da fluoretação da água de abastecimento público, pois sua ineficácia está comprovada, e uso de cremes dentais sem flúor. (C) fluoretação da água de abastecimento público e dos cremes dentais, desde que o creme dental seja utilizado apenas até os 5 anos de idade. (D) fluoretação da água de abastecimento público e restrição da ingestão de produtos açucarados. (E) eliminação da ingestão de produtos açucarados e uso de cremes dentais sem flúor. 17. Uma condição que ocorre com muita frequência, mas que nem sempre é adequadamente diagnosticada e que agrava, de modo específico, a saúde do idoso é (A) a desidratação. (B) o excesso de sono. (C) a enurese noturna. (D) a desnutrição. (E) o distúrbio recorrente do sono. 18. Um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, preconizados pela Organização das Nações Unidas para serem atingidos por todos os países até 2030, é Reduzir a Mortalidade na Infância. A mortalidade infantil apresenta taxas diferentes para as regiões brasileiras e mesmo para distintas áreas em grandes cidades. Nas primeiras décadas do século XXI, nos municípios que integram a região metropolitana de São Paulo, valores maiores para a taxa de mortalidade infantil estão associados com partos pré-termo, partos pós-termo, gravidez na adolescência e (A) maior grau de escolaridade, e uso de álcool e tabaco. (B) uso de álcool e tabaco e outras drogas ilícitas. (C) menor grau de escolaridade. (D) menor grau de escolaridade e tipo de moradia. (E) condições laborais da mãe. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Saúde Coletiva1 5 19. Uma dificuldade reconhecida pelos pesquisadores de sistemas e serviços de saúde diz respeito à sustentabilidade dos sistemas universais, mas também de sistemas privados de saúde, em decorrência da (A) transição demográfica, caracterizada pelo aumento na proporção de pessoas idosas na população, e a crescente incor- poração de tecnologias. (B) sobrecarga da população economicamente ativa, por taxas, impostos e encargos que oneram o orçamento público na maioria dos países, comprometendo as políticas de saúde e educação. (C) sobrecarga da população economicamente dependente, por taxas, impostos e encargos que oneram o orçamento da saúde na maioria dos países. (D) transição epidemiológica, caracterizada pelo aumento na proporção das doenças transmissíveis na população, e a cres- cente incorporação de tecnologias. (E) transição econômica, caracterizada pela diminuição na concentração da renda na maioria dos países, com elevação no consumo de itens que aumentam os riscos sanitários. 20. A principal dificuldade para efetivar nos países a estratégia conhecida como “Cobertura Universal em Saúde”, preconizada pela Organização Mundial da Saúde, relaciona-se com (A) o despreparo de governantes e administradores públicos para fazerem a gestão adequada dos sistemas e serviços de saúde. (B) a necessidade de que os indivíduos e famílias protegidos pelacobertura paguem, no todo ou em parte, pelas ações e serviços de saúde. (C) a falta de recursos financeiros para que a própria Organização Mundial da Saúde realize essas ações, sobretudo nos países pobres ou em desenvolvimento. (D) a necessidade de convencer governantes e políticos de que o Estado deve financiar a totalidade dos custos da cobertura universal. (E) o desconhecimento das pessoas sobre as suas necessidades em saúde, sobretudo as relacionadas com a prevenção de doenças. 21. A violência vem sendo reconhecida como um problema relevante de saúde pública no Brasil. Isso decorre do fato de que as taxas de mortalidade indicam um perfil que se caracteriza por causas (A) internas decorrentes de dilacerações de órgãos atingidos por agressão, envolvendo homens, jovens e pardos (B) internas, não associadas a agressões ou acidentes de transporte terrestre, mas ao uso de álcool e drogas ilícitas, envol- vendo homens, jovens e pardos. (C) externas como a agressão, envolvendo mulheres entre 35 e 45 anos, brancas. (D) externas como acidentes de transporte terrestre, envolvendo mulheres, jovens e pardas. (E) externas como a agressão, envolvendo homens, jovens e pardos. 22. Uma enfermidade cuja propagação está fortemente associada com a exposição à água contaminada é a (A) AIDS. (B) varíola dos macacos. (C) hanseníase. (D) tuberculose. (E) leptospirose. 23. O conceito de acidente de trabalho, presente nas normas legais brasileiras, se refere a algo que causa a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho e que ocorre (A) devido ao mau uso ou ausência do uso de equipamentos de proteção individuais obrigatórios. (B) por negligência do trabalhador ou descaso da empresa, no exercício do trabalho a serviço de empresa, ou de empregador doméstico, no processo, no local, e no ambiente de trabalho, havendo lesão corporal ou perturbação funcional. (C) pelo exercício do trabalho a serviço de empresa, ou de empregador doméstico, provocando lesão corporal ou perturbação funcional. (D) por negligência do trabalhador a serviço de empresa, ou de empregador doméstico, provocando lesão corporal ou perturbação funcional. (E) por descaso de empresa, ou de empregador doméstico, ao não disponibilizar equipamentos de proteção individual ade- quados, levando à produção de lesão corporal ou perturbação funcional. 24. Uma crítica recorrente ao Sistema Único de Saúde é (A) subfinanciamento, sobretudo a partir da primeira década do século XXI. (B) subfinanciamento desde a sua criação em 1988. (C) um sistema ineficiente, pois embora tenha alocados os recursos de que necessita, há muito desperdício. (D) superfinanciamento desde a sua criação em 1988, perdendo-se recursos públicos que poderiam ser utilizados em outras áreas, como educação e segurança pública. (E) dotação de recursos suficientes, com fluxo contínuo, mas por incompetência na gestão, o orçamento se torna insuficiente. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 6 HSLRM-Saúde Coletiva1 25. De acordo com a Lei no 9.782, de 1999, compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa exercer o controle (A) da gestão do processo de trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde. (B) da formação de técnicos especializados nas ações de vigilância. (C) epidemiológico sobre as ações de Estados e Municípios. (D) sanitário de portos e aeroportos. (E) regulatório sobre as empresas operadoras de planos de saúde. 26. Para o desenvolvimento de suas atividades e a permanente avaliação das suas ações e programas, sistemas de saúde com- plexos como o SUS contam com sistemas de informação em saúde que reúnem, organizam e sistematizam dados provenientes de todo o país. Um desses sistemas é conhecido pela sigla SIM, que significa Sistema de Informação sobre (A) Morbidade. (B) Mobilidade urbana. (C) Mortalidade. (D) Saúde da mulher. (E) Meio ambiente. 27. São atividades que incorporaram as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em suas ações de saúde, e para as quais NÃO existem objeções quanto ao uso das TIC pelos órgãos reguladores do exercício profissional em saúde no Brasil: (A) Graduação a Distância e Emissão Digital de Receita. (B) Teleconsulta, Graduação a Distância e Emissão Digital de Receita. (C) Teleconsulta, Telediagnóstico e Tele-educação. (D) Telediagnóstico, Tele-educação e Telecirurgia. (E) Teleconsulta, Telediagnóstico e Telecirurgia. 28. Um dos princípios a serem observados por toda a administração pública, nos três poderes da República, de acordo com o artigo 37 da Constituição da República, de 1988, é o princípio da (A) Hierarquia. (B) Impessoalidade. (C) Humildade. (D) Desempenho. (E) Eficácia funcional. 29. No modelo explicativo das doenças transmissíveis, o conceito de reservatório diz respeito a um elemento que (A) facilita a sobrevivência do hospedeiro. (B) dificulta a sobrevivência do hospedeiro. (C) preserva a doença, combatendo o hospedeiro. (D) preserva o hospedeiro, combatendo o agente causador da doença. (E) preserva o agente causador da doença. 30. Considere as seguintes afirmações: I. A quarentena e o isolamento são práticas anacrônicas para controle de epidemias, PORQUE II. A utilização de soros, vacinas e medicamentos são medidas farmacológicas utilizadas contemporaneamente, em bases científicas, para essa finalidade. Assinale a alternativa correta. (A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. (B) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira. (C) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas. (D) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. (E) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Fisioterapia 7 Específica da Área de Formação 31. A avaliação do quadril de crianças é fundamental na prática clínica do fisioterapeuta. O teste classicamente utilizado para avaliar a perda de extensão do quadril é (A) Ober. (B) Thomas. (C) Ortolani. (D) Ely. (E) Trendelenburg. 32. O fisioterapeuta classifica as habilidades e limitações da função motora grossa presentes nas crianças e adolescentes com Pa- ralisia Cerebral por meio do sistema de classificação: (A) GMFCS. (B) CFCS. (C) GMFM. (D) MFM. (E) MACS. 33. Recém-nascido pré-termo é aquele que nasce com menos de 37 semanas de idades gestacional. A idade dessa criança que nasceu prematura deve ser corrigida até que atinja a idade de (A) 4 anos. (B) 6 anos. (C) 1 ano. (D) 2 anos. (E) 3 anos. 34. Considere as seguintes (I) idades e (II) a frequência respiratória (FR) e saturação de oxigênio (SpO2). I II 1. Recém-nascido a termo. a. FR = 30 a 50 rpm, SpO2 = 83 a 93% 2. 1 a 6 meses de idade. b. FR = 20 a 30 rpm, SpO2 = 92 a 96% 3. 6 meses a 24 meses de idade. c. FR = 20 a 30 rpm; SpO2 = > 97% A correta correlação entre I e II está em: (A) 1-b − 2-a − 3-c. (B) 1-c − 2-b − 3-a. (C) 1-a − 2-b − 3-c. (D) 1-a − 2-c − 3-b. (E) 1-b − 2-c − 3-a. 35. Júlio, 4 anos, é uma criança com Paralisia Cerebral discinética do tipo distônica. As deficiências neuromusculoesqueléticas apre- sentadas por ele de acordo com o seu quadro são: (A) diminuição do repertório de movimentos voluntários, hipertonia, espasmos e aumento da rigidez muscular e fraqueza muscular. (B) diminuição do repertório de movimentos voluntários, aumento da rigidez muscular, fraqueza muscular, movimentos invo- luntários e hipercinesia. (C) diminuição da frequência de movimento voluntário, desequilíbrio, tremores, incoordenação dos movimentos. (D) fraqueza muscular, espasmos e hipocinesia, contração involuntáriados músculos e desalinhamento articular. (E) fraqueza muscular, movimentos involuntários e hipercinesia, contração involuntária dos músculos e desalinhamento articular. 36. Mariana, 6 anos, com mielomeningocele, tem força muscular preservada dos músculos flexores do quadril e extensores do joe- lho; os isquiotibiais mediais possuem pelo menos força muscular grau 2, o que impede a excessiva inclinação pélvica anterior; não tem atividade muscular significativa dos abdutores de quadril. O tipo de órtese e dispositivos utilizados para sua mobilidade deverão ser: (A) tornozelo-pé bilateral sem qualquer apoio externo para marcha em ambientes regulares e longas distância. (B) tornozelo-pé bilateral e andador para marcha em ambiente regular (casa e escola), e cadeira de rodas para mobilidade externa ou longas distâncias. (C) tornozelo-pé bilateral e muletas para marcha em ambiente regular (casa e escola), e cadeira de rodas para mobilidade externa ou longas distâncias. (D) joelho-tornozelo-pé bilateral e andador para marcha em ambiente regular (casa e escola), e cadeira de rodas para mobili- dade externa ou longas distâncias. (E) joelho-tornozelo-pé bilateral e muletas para marcha em ambiente regular (casa e escola), e cadeira de rodas para mobili- dade externa ou longas distâncias. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 8 HSLRM-Fisioterapia 37. As características da caixa torácica do bebê relacionam-se com a idade. I. Idade II. Características da Caixa Torácica 1. Recém-nascido. a. Espaços intercostais estreitos, costelas horizontais, formato triangular em re- lação à parede torácica, espaço cervical mínimo e tórax separado. 2. 3 a 6 meses. b. Formato retangular ainda mais pronunciado, expansão lateral possibilitando abertura dos espaços intercostais aumentando o comprimento do pescoço. 3. 6 a 12 meses. c. Formato mais regular e costelas horizontais, a respiração é feita com a parte superior do tórax e apenas com expansão posterior. A correta correlação entre I e II está em: (A) 1-b − 2-a − 3-c. (B) 1-a − 2-c − 3-b. (C) 1-a − 2-b − 3-c. (D) 1-b − 2-c − 3-a. (E) 1-c − 2-a − 3-b. 38. O movimento de flexão anterior do tronco produz uma acentuação da deformidade da superfície das costas, que é associada à deformidade da coluna vertebral. Essa descrição refere-se ao seguinte teste utilizado nos programas de rastreamento para escoliose: (A) Burns. (B) Babinski. (C) Patrick. (D) Gaenslen. (E) Adams. 39. Luciana, 10 anos, asmática, iniciou um programa de treinamento aeróbico e resistido. A recomendação é que esse programa se- ja realizado por (A) 6 meses, 2 a 3 vezes na semana com sessões de 45 minutos. (B) 6 meses, 5 vezes na semana com sessões de 60 minutos. (C) 3 meses, 5 vezes na semana com sessões de 45 minutos. (D) 3 meses, 2 a 3 vezes na semana com sessões de 60 minutos. (E) 6 meses, 1 a 2 vezes na semana com sessões de 60 minutos. 40. Bebês e crianças, devido à dimensão da via aérea e vantagem mecânica precária para os músculos respiratórios, apresentam predisposição estrutural à insuficiência respiratória aguda, o que costuma ser a via comum final de muitas doenças que afetam o sistema respiratório em desenvolvimento. Outros aspectos estruturais conferem uma baixa vantagem mecânica ao fole res- piratório do tórax da criança: (A) fibras musculares tipo I resistentes à fadiga não estão presentes em proporções adultas no diafragma ou em outros mús- culos ventilatórios do bebê, até os 8 meses de idade; e o alinhamento horizontal da caixa torácica do bebê e a configu- ração arredondada do tórax. (B) complacência diminuída da parede torácica durante a infância pode resultar em retrações esternais associadas com aumento do esforço inspiratório durante os momentos de doença; e o desenvolvimento precário da habilidade de tossir, seja espontaneamente ou sob estimulação laríngea direta, torna as vias aéreas do bebê suscetíveis à obstrução por muco. (C) fibras musculares tipo II resistentes à fadiga não estão presentes em proporções adultas no diafragma ou em outros mús- culos ventilatórios do bebê, até os 8 meses de idade; a complacência aumentada da parede torácica durante a infância pode resultar em retrações esternais associadas com aumento do esforço inspiratório durante os momentos de doença. (D) fibras musculares tipo II resistentes à fadiga não estão presentes em proporções adultas no diafragma ou em outros mús- culos ventilatórios do bebê, até os 12 meses de idade; e o alinhamento horizontal da caixa torácica do bebê e a configura- ção oval do tórax. (E) desenvolvimento precário da habilidade de tossir, seja espontaneamente ou sob estimulação laríngea direta, torna as vias aéreas do bebê suscetíveis à obstrução por muco; e o alinhamento horizontal da caixa torácica do bebê e a configuração oval do tórax. 41. O fisioterapeuta, durante a avaliação dinâmica do tórax de um bebê ou de uma criança, deverá avaliar a frequência respiratória, a regularidade da respiração, a relação entre inspiração e expiração (I:E). Nos casos doença obstrutiva de vias aéreas, como asma e bronquiolite, essa relação I:E é de (A) 1:4 ou 1:5. (B) 1:5 ou 1:6. (C) 1:1 ou 1:2. (D) 1:2 ou 1:3. (E) 1:3 ou 1:4. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Fisioterapia 9 42. O Seroma é uma complicação pós-operatória que consiste em uma coleção líquida formada no tecido subcutâneo, constituída por plasma e linfa. A conduta fisioterapêutica para o tratamento desta alteração em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do câncer de mama prevê: (A) Realização de exercícios ativos livres na amplitude que o paciente conseguir até a alta do curativo. (B) Realização de exercícios com o membro superior homolateral a 90° de flexão e abdução até a alta do curativo. (C) Aguardar a drenagem realizada pelo médico e realizar terapia compressiva local após este procedimento. (D) Utilização de exercícios linfomiocinéticos na ADM total do membro superior para facilitar a drenagem e a absorção do Seroma. (E) Utilização de técnicas de dessensibilização para drenar o Seroma. 43. O quadro de crianças com bronquiolite viral aguda pode variar desde um desconforto leve até a falência respiratória. Os valores da saturação de oxigênio (SpO2) que indicam a gravidade do caso são: Leves Moderados Graves (A) pO2 > 96% SpO2 90-96% SpO2 < 90% (B) pO2 > 97% SpO2 90-97% SpO2 < 90% (C) pO2 > 92 SpO2 90-92% SpO2 < 90% (D) pO2 > 93% SpO2 90-93% SpO2 < 90% (E) SpO2 > 95% SpO2 90-95% SpO2 < 90% 44. Em pediatria, para o desmane da ventilação pulmonar mecânica de uma criança a partir da idade de 2 meses, pode-se utilizar o teste de respiração espontânea (TRE). O TRE apresenta maior semelhança com a respiração espontânea dos lactentes em com- paração aos demais testes. O TRE deve ser feito em tubo T por período de (A) 40 minutos. (B) 60 minutos. (C) 15 minutos. (D) 20 minutos. (E) 30 minutos. 45. O Tromboembolismo Venoso é uma complicação importante do câncer. As condutas fisioterapêuticas indicadas como profilaxia do Tromboembolismo Pulmonar são: (A) Uso de meias de compressão graduada, compressor pneumático, uso de anticoagulantes e elevação dos membros superiores. (B) Repouso no leito, movimentação passiva no leito, uso de meias de compressão graduada e elevação de membros inferiores. (C) Repouso no leito, uso de meias de compressão graduada, compressor pneumático e uso de anticoagulantes. (D) Cinesioterapia, deambulação precoce, elevação de membros inferiores e padrão ventilatório com expiração forçada. (E) Cinesioterapia, deambulação precoce, elevação de membros inferiores e padrão ventilatório com inspiração máxima sustentada. 46. A Fotobiomodulação tem sido utilizada para o tratamento de mucosite oral, um efeito colateral do tratamento oncológico. Dados de revisão sistemática e meta-análise apontam que os comprimentos de onda mais utilizadospara o tratamento deste efeito colateral são em primeiro e segundo lugar, respectivamente: (A) Infravermelho distante e azul. (B) Infravermelho próximo e vermelho. (C) Vermelho e âmbar. (D) Vermelho e infravermelho distante. (E) Vermelho e infravermelho próximo. 47. Os exercícios linfomiocinéticos realizados nos membros superiores de pacientes com linfedema devem realizados: (A) Em qualquer ordem, pois o importante é movimentar o membro superior, independente da forma como ele é realizado. (B) Em conjunto com exercícios de alongamento, iniciando pelos grupos musculares da região distal e em seguida da região proximal, de modo que os vasos linfáticos distais sejam ativados primeiro, facilitando seu fluxo. (C) Começando pelos grupos musculares da região proximal e em seguida da região distal, de modo que os vasos linfáticos proximais sejam ativados primeiro, para que a linfa flua melhor. (D) Começando pelos grupos musculares da região distal e em seguida da região proximal, de modo que os vasos linfáticos distais sejam ativados primeiro, facilitando seu fluxo. (E) Devem ser ativados simultaneamente, facilitando o fluxo de distal para proximal, ativando simultaneamente todos os vasos linfáticos. 48. O enfaixamento compressivo funcional, uma abordagem terapêutica que não permite o refluxo causado por insuficiência valvar entre outros benefícios da sua aplicação, possui CONTRAINDICAÇÕES ao seu uso. Elas podem ser: (A) Inflamações agudas e linfedema grau 2. (B) Inflamações e infecções agudas e grandes alterações de sensibilidade. (C) Lesões cutâneas e linfedema grau 2. (D) Arteriopatias e linfedema grau 3 e alterações de sensibilidade. (E) Tromboembolismo venoso e linfedema grau 3 e alterações de propriocepção. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 10 HSLRM-Fisioterapia 49. Um paciente em tratamento oncológico obteve alta médica e a equipe que o tratou o encaminhou para a sua Unidade Básica de Saúde (UBS) para continuidade do cuidado. O fisioterapeuta que o atendeu no hospital escreveu uma carta com as condutas que considera importantes para este paciente na UBS. Esta conduta tem o nome de (A) Contrarreferência. (B) Comunicação Interdisciplinar. (C) Comunicação Multidisciplinar. (D) Práticas Colaborativas em Saúde. (E) Referência. 50. Um programa de exercícios físicos para pacientes que apresentam fadiga oncológica pode ser realizado (A) diariamente, progredindo vigorosamente de acordo com a evolução do paciente. (B) 3 vezes por semana, englobando exercícios aeróbicos associados a exercícios resistidos, iniciados com 3 séries de 8 a 12 repetições. (C) 2 vezes por semana, englobando exercícios aeróbicos associados a exercícios resistidos com um intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões. (D) 3 vezes por semana, composto inicialmente por 3 séries de 8 a 12 repetições, com no mínimo de 60 segundos de intervalo entre eles. (E) diariamente, englobando exercícios aeróbicos associados a exercícios de alongamento. 51. O Flutter é um dispositivo que pode ser utilizado para reabilitação pulmonar. Ele é um equipamento (A) que promove a modificação de muco brônquico por vibração, podendo ser utilizado em broncoespasmo. (B) indicado para resolução de pacientes com pneumotórax, cuja opção de tratamento foi a não realização de drenagem. (C) que promove a ocorrência de fluxo inspiratório, que produz uma manobra de inspiração forçada, conhecida como huffing. (D) utilizado para melhorar a ventilação pulmonar, diminuir a dispneia e principalmente facilitar e promover a expectoração. (E) que é indicado para broncoespasmos, e promove alterações nas oscilações do fluxo respiratório. 52. A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), quando utilizada em cuidados paliativos de pacientes oncológicos avan- çados (A) diminuía a dor, diminui a perda da força muscular e a perda de apetite. (B) promove apenas efeitos placebo na dor, náusea e perda de apetite. (C) diminui a dor, melhora a náusea e aumenta a força muscular. (D) promove a melhora da náusea e a perda de apetite e da constipação. (E) promove a melhora da náusea, da perda de apetite, mas não da constipação. 53. Uma das complicações pós-operatórias das cirurgias de câncer de cabeça e pescoço é o trismo. Um dos recursos utilizados nesta disfunção são os depressores de língua, que são utilizados para (A) diminuir a dor durante a liberação miofascial. (B) raspar a sialorreia decorrente do trismo e aumentar a abertura bucal gradativamente. (C) propiciar o posicionamento adequado da língua na cavidade oral. (D) aumentar gradativamente a abertura da boca e quantificar a abertura bucal. (E) diminuir a sialorreia decorrente do trismo. 54. Um paciente idoso em tratamento oncológico foi encaminhado para fisioterapia com avaliação feita pela Escala de Performance ECOG Grau 1. Ao receber o paciente, o fisioterapeuta em sua anamnese confirmou o seu status, onde encontrou que o paciente apresentava (A) completamente incapaz de realizar autocuidados básicos, totalmente confinado ao leito ou à cadeira. (B) completamente incapaz de realizar autocuidados básicos, totalmente confinado ao leito, podendo apenas elevar levemente a cabeceira do leito. (C) restrição a atividades físicas rigorosas; é capaz de trabalhos leves e de natureza sedentária. (D) capacidade de realizar todos os autocuidados, mas incapaz de realizar qualquer atividade de trabalho; em pé aproximada- mente 50% das horas em que o paciente está acordado. (E) capacidade de realizar somente autocuidados limitados, confinado ao leito ou cadeira mais de 50% das horas em que o paciente está acordado. 55. A utilização da plataforma vibratória em pacientes oncológicos com neuropatias periféricas é recente e ensaios clínicos tem mostrado efeitos (A) inconclusivos na aptidão física e coordenação e nas funções sensoriais. (B) benéficos na reversão total dos efeitos deletérios provocados pela quimioterapia. (C) inconclusivos nas funções sensoriais e benéficos na aptidão física e coordenação. (D) benéficos na aptidão física e coordenação e nas funções sensoriais. (E) inconclusivos na aptidão física e coordenação e benéficos funções sensoriais. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Fisioterapia 11 56. Na insuficiência respiratória hipoxêmica (tipo I) geralmente encontram-se distúrbios na relação ventilação-perfusão. Há pequena alteração nos níveis de CO2 no sangue, uma vez que a alteração na troca deste gás é facilmente compensada pelo aumento na ventilação alveolar, associada à dispneia existente nessa situação. É mecanismo que acarreta a hipoxemia: (A) Estados de má nutrição. (B) Hipoventilação alveolar. (C) Drive ventilatório inadequado. (D) Falência dos músculos ventilatórios. (E) Doenças neuromusculares. 57. A Estimativa 2020 – Incidência de câncer no Brasil, apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer, apresenta em ordem decres- cente, os tipos de câncer mais incidentes no Brasil, que são: (A) câncer de pele não melanoma; de mama e de próstata; cólon e reto; pulmão; estômago. (B) melanoma, de mama, de próstata, de pulmão, cólon e reto, fígado. (C) melanoma; de mama e de próstata, de pulmão; cólon e reto; pâncreas. (D) câncer de pele não melanoma; de mama e de próstata; pulmão; cólon e reto; pâncreas. (E) de mama e de próstata; pulmão; cólon e reto; pâncreas, fígado. 58. Na avaliação fisioterapêutica do paciente internado em unidade de terapia intensiva, a inspeção constitui uma das etapas, e neste momento é fundamental observar: (A) Os dispositivos invasivos, somente quanto ao tipo e à localização, mas não é necessário considerar o número de dispositi- vos e monitoração, pois não indica gravidade e cuidado para manipulação e transferências do paciente no leito. (B) A frequência respiratória onde a bradipneia pode ocorrer em situações de acidose metabólica e a taquipneia,no trauma e em uso de narcóticos. A saturação periférica de oxigênio (SpO2) também pode ser monitorada pela oximetria de pulso e seu valor de normalidade para indivíduos saudáveis é de 100%. (C) Cicatrizes e feridas operatórias, e dependendo da localização, podem comprometer a mecânica respiratória e aumentar o risco de complicações pulmonares. (D) A condição hemodinâmica do paciente, a partir de valores de frequência respiratória, pressão arterial, e necessidade de drogas antiarrítmicas ou vasoativas, considerando a dosagem. (E) A temperatura corporal, onde a elevação da temperatura corporal acima de 37,5 ºC é conhecida como hipertermia ou febre e pode estar acompanhada por diminuição da ventilação e da circulação sanguínea na tentativa de manter a homeostase. 59. Paciente em suporte ventilatório mecânico no modo volume controlado com os seguintes parâmetros: VT = 500 mL; PEEP = 5 cmH2O; f = 10 rpm; fluxo constante = 30 L/min, obtendo-se PPI = 25 cmH2O e PPLATÔ = 18 cmH2O. Nessa situação, é correto afirmar que a resistência inspiratória máxima (A) está elevada e a complacência do sistema respiratório está baixa. (B) e a complacência do sistema respiratório estão elevadas. (C) e a complacência do sistema respiratório estão normais. (D) está normal e a complacência do sistema respiratório está baixa. (E) está elevada e a complacência do sistema respiratório está normal. 60. Em relação aos modos convencionais de ventilação mecânica, é correto afirmar que no(a): (A) pressão controlada, o volume corrente independe do esforço realizado pelo paciente durante a inspiração. (B) pressão suporte, o fluxo e o tempo inspiratório são predeterminados pelo ventilador. (C) volume controlado, o fluxo inspiratório pode ser programado pelo ajuste do volume corrente e do tempo inspiratório. (D) volume controlado, o fluxo predeterminado favorece uma melhor sincronia entre paciente e ventilador. (E) pressão controlada, o tempo inspiratório programado não interfere no volume corrente gerado. 61. Considere as colunas I e II em relação às indicações da ventilação mecânica. Coluna I Coluna II 1. Proteção de vias aéreas e de parênquima pulmonar a. Devido à doença pulmonar intrínseca e hipoxemia, causando diminuição da pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) resultado das alterações da ventilação/perfusão (até sua expressão mais grave, o shunt intrapulmonar). 2. Obstrução de vias aéreas superiores b. Apesar de facilitar o acesso às vias aéreas em casos de hipersecreção pulmonar (fi- brose cística, bronquiectasia), a intubação endotraqueal prejudica o mecanismo da tosse. 3. Facilitação da higiene brôn- quica c. Podem ocorrer devido a deslocamento posterior da base da língua e tecidos moles adjacentes, trauma ou tumor de via aérea superior, reações alérgicas ou abcessos. 4. Insuficiência respiratória d. Necessária para prevenir aspiração maciça de conteúdo gástrico na maioria dos pa- cientes com nível de consciência prejudicado. A correta correlação entre I e II está em: (A) 1-b − 2-a − 3-d − 4-c. (B) 1-a − 2-c − 3-b − 4-d. (C) 1-a − 2-b − 3-c − 4-d. (D) 1-d − 2-c − 3-b − 4-a. (E) 1-c − 2-d − 3-a − 4-b. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 12 HSLRM-Fisioterapia 62. A ventilação não invasiva (VNI) é um procedimento muito comum em unidade de terapia intensiva e tem por objetivo o trata- mento da insuficiência respiratória, porém o seu uso deve ser criterioso para evitar maiores complicações do paciente. Desta forma, são critérios para interrupção da VNI: (A) ocorrência de complicações como lesão de pele ou conjuntiva, lesão pulmonar aguda, falência diafragmática. (B) necessidade de intubação conforme julgamento da equipe, tosse ineficaz, apneia obstrutiva do sono. (C) alterações respiratórias com hipoxemia, broncoespasmo, aspiração de conteúdo gástrico. (D) falência diafragmática, edema agudo de pulmão cardiogênico, desmame precoce com retirada da ventilação mecânica. (E) alteração do nível de consciência, não adaptação do paciente à VNI, instabilidade hemodinâmica grave. 63. Pedro deu entrada no Pronto-Socorro com tosse e dispneia, sendo diagnosticado com pneumonia, necessitou de oxigenotera- pia, pois estava apresentando sinais de hipoxemia. Este procedimento é comum e rotineiro nestes casos, porém se utilizado em altas doses pode desencadear efeitos indesejáveis, dentre eles: (A) atelectasia de absorção, lesão pulmonar irreversível e vasoconstricção pulmonar. (B) irritabilidade, aumento da secreção pulmonar e dor torácica. (C) lesão pulmonar aguda, atelectasia de absorção e pneumonia atípica. (D) tosse, atelectasia de absorção e rinorragia. (E) lesão pulmonar aguda, rinorragia e infiltrado pulmonar difuso. 64. A interpretação correta da seguinte gasometria arterial: pH: 7,21; PaO2: 51 mmHg; PaCO2: 41 mmHg; SO2: 99%; HCO3: 24 mEq/L; BE: −9 mEq/L (FIO2 = 1 – frequência respiratória 40) é (A) alcalose metabólica compensada. (B) acidose respiratória. (C) acidose metabólica. (D) insuficiência respiratória. (E) hiperventilação alveolar. 65. Na ausculta pulmonar, crepitações inspiratórias e roncos difusos podem traduzir, respectivamente: (A) edema de mucosa, líquido na pleura. (B) líquido alveolar e broncoespasmo. (C) líquido alveolar, secreção em vias aéreas distais. (D) líquido alveolar, secreção em vias aéreas proximais. (E) secreção em vias aéreas proximais e distais. 66. As adaptações fisiológicas resultantes da inatividade afetam negativamente a maioria dos sistemas orgânicos do corpo, levando a déficits que irão gerar as morbidades pós internação na Unidade de Terapia Intensiva. As principais alterações são: (A) aumento do débito cardíaco e da capilarização e do fluxo sanguíneo muscular, contribuindo para a diminuição da captação máxima de oxigênio, intolerância ortostática e uma diminuição da reserva funcional. (B) hiperglicemia, diminuição da resistência à insulina, aumento da síntese de proteína e diminuição do metabolismo da gordura, aumento da excreção de cálcio e fosforo e diminuição da aldosterona e do plasma. (C) diminuição na retenção de fluidos, aumento do peristaltismo, estase urinária, maior risco de infecção do trato urinário, formação de cálculos e cálcio na urina. (D) atelectasia, pneumonia associada à ventilação mecânica, atraso no desmame da ventilação mecânica devido à fraqueza muscular, aumento de secreção com diminuição do clearence pulmonar. (E) diminuição da desmineralização e a perda óssea, aumentando o risco de fratura, também podem ocorrer contraturas arti- clares e úlceras de pressão, e com a contração no musculoesquelético pode levar à estase venosa e à trombose venosa profunda. 67. O termo re-expansão pulmonar é comumente utilizado na prática fisioterapêutica para referenciar manobras e exercícios que visam à melhora da expansão pulmonar. Reconhecer as indicações e contraindicações, bem como dominar as principais manobras e exercícios de re-expansão pulmonar, é fundamental para o profissional fisioterapeuta. Sendo assim, é correto: (A) Ventilação a partir do volume residual ou exercício respiratório desde o volume residual consiste na realização de uma expiração (frenolabial) até o volume residual, seguida por uma inspiração nasal mínima e superficial. (B) Sustentação máxima da inspiração ou exercício respiratório com inspiração máxima sustentada consiste em uma ins- piração curta nasal, seguida por expiração suave. A expiração lenta aumenta a força de contração muscular e a pausa promove melhor distribuição do ar. (C) A cinesioterapia respiratória é uma das técnicas de re-expansão e consiste na associação da respiração com movimentos de segmentos corporais, principalmente de membros superiores (MMSS). Porém, os movimentos de membros inferiores quanto de tronco, também podem ser associados à respiração com o objetivo de expandir o pulmão, mas a associação com MMSS é mais comum. (D)Soluços ou suspiros inspiratórios são volumes inspiratórios nasais longos e sucessivos até atingir a capacidade vital, seguidos por expiração lenta e suave. Espera-se que haja aumento no volume inspiratório e melhor distribuição da ven- tilação. As inspirações longas favorecem variação pressórica intrapulmonar, permitindo ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. (E) Expiração abreviada consiste na sequência de uma inspiração de grande volume de ar, seguida de expiração breve (freno- labial), nova inspiração de médio volume de ar, seguida por expiração breve e, por fim, uma inspiração pequena, seguida de expiração rápida e suave. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 HSLRM-Fisioterapia 13 68. Para considerar o início do processo de desmame é necessária a presença de drive respiratório e que o problema que levou à descompensação ventilatória esteja resolvido ou em resolução. Alguns fatores devem ser considerados antes da extubação, como por exemplo a troca gasosa. Os parâmetros que a criança deve apresentar para iniciar o desmame são: (A) PaO2 ≥ 50 mmHg ou SpO2 ≥ 90% com FIO2 ≤ 0,50 e PEEP ≤ 5-8 cmH2O. (B) PaO2 ≥ 70 mmHg ou SpO2 ≥ 90% com FIO2 ≤ 0,40 e PEEP ≤ 5cmH2O. (C) PaO2 ≥ 60 mmHg ou SpO2 ≥ 90% com FIO2 ≤ 0,40 e PEEP ≤ 5-8 cmH2. (D) PaO2 ≥ 50 mmHg e SpO2 ≥ 88% com FIO2 ≤ 0,40 e PEEP ≤ 5-8 cmH2O. (E) PaO2 ≥ 60 mmHg ou SpO2 ≥ 90% com FIO2 ≤ 0,50 e PEEP ≤ 8-10 cmH2O. 69. A hiperinsuflação pulmonar dinâmica e a auto-PEEP são comuns em pacientes críticos, com sepse, fraqueza muscular respiratória e síndrome do desconforto respiratório, mesmo sem história prévia de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). São fatores causais associados a essas condições clínicas: (A) Aumento da pressão alveolar por contração exagerada dos músculos inspiratórios, com volume corrente baixo ou normal que é a hiperinsuflação dinâmica e auto-PEEP com limitação intrínseca do fluxo expiratório. (B) Aumento da resistência das vias aéreas (p. ex.: tubo orotraqueal de calibre pequeno) que é auto-PEEP sem hiperinsufla- ção dinâmica. (C) Colapso de grandes vias aéreas com aumento da resistência ao fluxo expiratório que é a hiperinsuflação dinâmica e auto-PEEP com limitação intrínseca do fluxo expiratório. (D) Padrão respiratório alterado (p. ex.: respiração rápida e superficial) que é a hiperinsuflação dinâmica e auto-PEEP sem limitação intrínseca do fluxo expiratório. (E) Ajuste inadequado da ventilação mecânica (p. ex.: volume corrente baixo) que é a hiperinsuflação dinâmica e auto-PEEP com limitação intrínseca do fluxo expiratório. 70. A fisioterapia tem papel importante nos cuidados paliativos de pacientes em sofrimento. Em se tratando de terapia intensiva seu papel é (A) de manutenção de autonomia do doente e suporte para a manutenção de suas atividades, além de orientações a fami- liares e cuidadores quanto a posturas, mobilizações, transferências, mudanças de decúbito para alívio e prevenção de úl- ceras de pressão. (B) deixar de atender os pacientes sob ventilação mecânica, pois nestes casos não é necessário ajustes do equipamento, somente cuidados com via aérea artificial e mobilização passiva para o conforto do indivíduo. (C) avaliar o aspecto físico somente, pois os dados funcionais e psicológicos não são fundamentais para a vigilância da curva da doença, nem na tomada de decisões, previsão de prognóstico e diagnóstico da terminalidade. (D) não realizar a higiene de vias aéreas e eliminação de secreções pulmonares, pois são procedimentos desconfortáveis e pelo princípio dos cuidados paliativos não é recomendado para o bem-estar do paciente. (E) deixar de atender o paciente que apresenta sintomas de difícil controle como dor e muitas vezes, o simples posicio- namento adequado melhora os sintomas de um paciente com doença terminal. 71. O desmame da ventilação mecânica é definido como processo de retirada abrupta ou parcial do paciente de um suporte venti- latório artificial. O teste de respiração espontânea (TRE) é uma das técnicas utilizadas nesse processo. São sinais de intolerância ao TRE: (A) Sudorese, relação PaO2/FiO2 maior ou igual a 200, taquipneia – Frequência respiratória > 35 ipm. (B) nível de consciência (Glasgow ≥ 8), Balanço hídrico zerado ou negativo, taquicardia – Frequência cardíaca > 140 bpm (ou aumento de 20% do basal). (C) Taquipneia – Frequência respiratória > 35 ipm, hipoxemia – Saturação periférica de oxigênio < 90%, taquicardia – Fre- quência cardíaca > 140 bpm (ou aumento de 20% do basal). (D) Balanço hídrico zerado ou negativo, relação PaO2/FiO2 maior ou igual a 150, Hipertensão – PA sistólica > 180 mmHg (ou aumento de 20% do basal). (E) Hipotensão – PA sistólica < 90 mmHg (ou queda de 20% do basal), nível de consciência (Glasgow ≥ 8), taquipneia – Fre- quência respiratória > 35 ipm. 72. Lucas, 6 anos, com diagnóstico de Legg-Calvé-Pretz utilizou dispositivo ortótico como método de contenção da cabeça do fê- mur, por 2 anos. Após a remoção do dispositivo ortótico, ele continua a caminhar com marcha do tipo Trendelenburg. A razão para esse tipo de marcha é a fraqueza da musculatura (A) extensora e abdutora do quadril. (B) extensora e rotadora medial de quadril. (C) flexora e abdutora do quadril. (D) extensora e adutora do quadril. (E) adutora e rotadora medial de quadril. 73. Pacientes com distrofia muscular apresentam comprometimento da função dos membros inferiores (MMII) e membros superiores (MMSS). Na prática clínica, com o objetivo de classificar a função de MMII e MMSS, o fisioterapeuta utiliza escalas específicas. As escalas utilizadas para classificar a função de MMII e MMSS são, respectivamente: (A) Brooke e Jebsen Taylor. (B) Egen Klassifikation e Brooke. (C) Brooke e Vignos. (D) Vignos e Jebsen Taylor. (E) Vignos e Brooke. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 14 HSLRM-Fisioterapia 74. Em relação à traqueostomia em pacientes sob ventilação mecânica, é correto afirmar: (A) Diminui o risco de estenose de traqueia e, portanto, a chance de obstrução da traqueia é mínima. (B) Declínio do quadro funcional, idade avançada e estado nutricional prejudicado são contraindicações ao procedimento. (C) Facilita o desmame da ventilação mecânica pois diminui espaço morto e a resistência de vias aéreas. (D) Promove maior conforto ao paciente, porém há maior necessidade de sedação. (E) Melhora a função da glote mas há maior risco de aspiração. 75. No paciente com fibrose cística, a carga de trabalho está aumentada pela obstrução crônica ao fluxo aéreo. Apesar de inicial- mente a força dos músculos respiratórios estar preservada, com a evolução da doença pulmonar ocorre (A) diminuição no drive respiratório, ocasionando desequilíbrios respiratórios regressivos e hipoventilação alveolar. (B) aumento no drive respiratório, ocasionando desequilíbrios respiratórios progressivos e hiperventilação alveolar. (C) diminuição no drive respiratório, ocasionando desequilíbrios respiratórios progressivos e hiperventilação alveolar. (D) aumento no drive respiratório, ocasionando desequilíbrios respiratórios progressivos e hipoventilação alveolar. (E) aumento no drive respiratório, ocasionando desequilíbrios respiratórios regressivos e hipoventilação alveolar. 76. Uma paciente que realizou tratamento para câncer de útero desenvolveu incontinência urinária de esforço. Como parte do tratamento dessa alteração, o fisioterapeuta pode realizar o treinamento da musculatura do assoalho pélvico utilizando exercícios de Kegel, que (A) realizam simultaneamente exercícios de grupos musculares agonistas e antagonistas do assoalho pélvico, visando aumen- tar a força muscular. (B) devem ser realizados na postura deitada e em pé, uma vez que a postura sentada proporciona sobrecarga na pelve. (C) podem ser realizados apenas na posição de decúbito dorsal devido ao tipo de câncer que esta paciente apresenta. (D) podem ser realizadosem decúbito dorsal, progredindo para a posição sentada e posteriormente para em pé. (E) podem ser realizados apenas em decúbito lateral, devido ao tipo de câncer que esta paciente apresenta. 77. Um paciente realizou tratamento oncológico para câncer de próstata, obteve alta e apresentou dor crônica nos joelhos. Ele fez uso de medicação opioide para controlar a dor. O fisioterapeuta que está tratando este paciente pretende utilizar a TENS para modular sua dor. Sobre esta utilização é correto afirmar que a (A) intensidade da TENS deve ser mantida no limiar sensorial do paciente, pois a estimulação forte não é recomendada para pacientes oncológicos. (B) TENS pode ser utilizada em um paciente com histórico de câncer desde que não seja feito ajuste da intensidade durante sua aplicação. (C) TENS não pode ser utilizada, pois trata-se de um paciente com histórico de câncer. (D) aplicação da TENS deve ser realizada com baixa frequência, pois ela não compete com os mesmos receptores opioides que a medicação utilizada anteriormente. (E) aplicação da TENS deve ser realizada com alta frequência, pois ela não compete com os mesmos receptores opioides que a medicação utilizada anteriormente. 78. Um paciente que compareceu à fisioterapia para reabilitação pós-operatória de câncer de mama possuía estadiamento Ia na Classificação TNM. Este estadiamento significa que o tumor dela apresenta: Classificação TNM (A) microinvasão (< 0,1cm) linfonodos regionais sem sinal(ais) de metástase(s) ausência de metástase a distância (B) microinvasão (< 0,1cm) 1 linfonodo regional com sinal de metástase e apresenta de metástase a distância (C) tamanho > 0,1 < 0,5cm linfonodos regionais sem sinal(ais) de metástase(s) ausência de metástase a distância (D) tamanho > 0,1 < 0,5cm 1 linfonodo regional com sinal de metástase ausência de metástase a distância (E) tamanho > 0,5 < 1,0cm linfonodos regionais sem sinal(ais) de metástase(s) ausência de metástase a distância 79. Em pacientes oncológicos faz-se necessário avaliar complicações, comorbidades e restrições clínicas que podem interferir no atendimento fisioterapêutico, por isso o profissional deve considerar algumas particularidades, a saber: (A) Hemoglobina entre 8-10 g/dL e hematócrito de 25-35% permitem realização de exercícios aeróbicos conforme a capa- cidade física apresentada pelo paciente. (B) Em pacientes sedados na UTI deve-se considerar a mobilização passiva e a eletroestimulação em grandes grupos mus- culares desde que as plaquetas estejam acima 20 × 103/mm. (C) Na fadiga de pacientes citopênicos não é indicado realizar exercícios em decúbito elevado ou sedestação. (D) Plaquetas no valor abaixo de 20 × 103/mm permitem realização de exercícios ativos, moderados e sem resistência. (E) Pacientes plaquetopênicos podem apresentar hemoptise e epistaxe e em situações de hipoxemia, estão indicadas a ventilação não invasiva e a cânula de alto fluxo. 80. A medida de pressões respiratórias máximas são testes simples utilizados para avaliação muscular respiratória e obtém-se por intermédio das medidas de pressão inspiratória máxima(PiMAx) e pressão expiratória máxima(PeMAx). As CONTRAINDI- CAÇÕES para realização do teste são: (A) Alteração do nível de consciência que impeça a execução do teste e hipertensão arterial. (B) Avaliação muscular na reabilitação pulmonar e disfunção de músculos ventilatórios. (C) Avaliação da função dos músculos respiratórios em condições pré e pós-operatórias. (D) Angina instável e aneurisma de aorta. (E) Pneumotórax não drenado e em pacientes sob ventilação mecânica invasiva. Caderno de Prova ’36’, Tipo 004 09/12/2022 19:54 Fundação Carlos Chagas - Concursos Públicos e Certificações https://www.concursosfcc.com.br/concursos/DivulgacaoGabarito.fcc 1/1 001 - E 002 - A 003 - B 004 - C 005 - A 006 - C 007 - B 008 - B 009 - D 010 - C 011 - E 012 - A 013 - C 014 - A 015 - E 016 - D 017 - A 018 - C 019 - A 020 - B 021 - E 022 - E 023 - C 024 - B 025 - D 026 - C 027 - C 028 - B 029 - E 030 - B 031 - B 032 - A 033 - E 034 - C 035 - D 036 - C 037 - B 038 - E 039 - D 040 - A 041 - A 042 - B 043 - E 044 - E 045 - E 046 - E 047 - C 048 - B 049 - A 050 - C 051 - D 052 - E 053 - D 054 - C 055 - D 056 - B 057 - A 058 - C 059 - A 060 - C 061 - D 062 - E 063 - D 064 - C 065 - D 066 - D 067 - C 068 - C 069 - D 070 - A 071 - C 072 - A 073 - E 074 - C 075 - D 076 - D 077 - E 078 - C 079 - B 080 - D Sociedade Beneficente de Senhoras - Hospital Sírio-Libanês Processo Seletivo para Residência Médica, Residência em Área Profissional da Saúde e Residência Multiprofissional em Saúde - 2023 Divulgação do gabarito SAÚDE COLETIVA / ESPECÍFICA DA ÁREA DE FORMAÇÃO Número do caderno 00026641 Cargo ou opção 36 - RMULT FISIOTERAPIA RCUID SAÚDE CRIANÇA/ADOLESCENTE Tipo gabarito 4
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