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INAPI CURSO OAB 2023.1 EXTENSIVO - 1 PARTE

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Cristiane Adad
@prof.crisadad
Cristiane Adad
cristianeadad@hotmail.com
	OAB	TEMAS MAIS COBRADOS	QUANTAS VEZES 
	1ª	Remuneração e Salário	39 x
	2ª	Contrato de Trabalho	17x
	3ª	Direito Coletivo do Trabalho	12x
	4ª	Extinção do Contrato de Trabalho	10x
	5ª	Responsabilidade por Verbas Trabalhistas	7x
OAB 2021.2
	PRINCÍPIOS
Em uma ação trabalhista, o reclamante afirma que diariamente prestava duas horas de jornada extraordinária sem, entretanto, receber os valores destas e os respectivos reflexos. Em sede contestatória, a empresa negou tal fato e apresentou cartões de ponto que demonstravam horários de entrada e saída uniformes (ponto britânico); por sua vez, o reclamante fez provas testemunhais que comprovavam o alegado na peça exordial. Ao analisar a lide, o juiz condenou a empresa ao pagamento das horas extras e dos respectivos reflexos.
Tendo por base o caso hipotético apresentado, assinale a alternativa que corresponde ao princípio do direito do trabalho aplicado em sentença.
Indisponibilidade de direitos
Continuidade da relação de emprego
Primazia da realidade
Imperatividade das normas trabalhistas
Intangibilidade salarial
2. Ano: 2020 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2020 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXI - Primeira Fase
 
Renato é um empregado doméstico que atua como caseiro no sítio de lazer do seu empregador. Contudo, a CTPS de Renato foi assinada como sendo operador de máquinas da empresa de titularidade do seu empregador. Renato tem receio de que, no futuro, não possa comprovar experiência na função de empregado doméstico e, por isso, intenciona ajuizar reclamação trabalhista para regularizar a situação.
Considerando a situação narrada e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
Caso comprove que, de fato, é doméstico, Renato conseguirá a retificação na CTPS, pois as anotações nela lançadas têm presunção relativa.
Somente o salário poderia ser objeto de demanda judicial para se comprovar que o empregado recebia valor superior ao anotado, sendo que a alteração na função não é prevista, e a demanda não terá sucesso.
Caso Renato comprove que é doméstico, o pedido será julgado procedente, mas a alteração será feita com modulação de efeitos, com retificação da data da sentença em diante.
Renato não terá sucesso na sua reclamação trabalhista, porque a anotação feita na carteira profissional tem presunção absoluta.
PRINCÍPIOS TRABALHISTAS
1.1 PROTEÇÃO:
Princípio in dubio pro operário: o intérprete, ao analisar uma disposição jurídica que disponha sobre regra trabalhista, deve optar, dentre duas ou mais interpretações possíveis, pela mais favorável ao empregado.
Princípio da norma mais favorável: Assim, em havendo diversas normas válidas incidentes sobre a relação de emprego, o operador jurídico deve buscar aquela mais favorável ao trabalhador, ainda que esta norma esteja em posição hierárquica inferior no sistema jurídico
Princípio da condição mais benéfica: garante ao empregado, ao longo do contrato, a manutenção das vantagens conquistadas, que se revestem do caráter de direito adquirido7, incorporando ao patrimônio do trabalhador
1.2. PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTAS:
Em regra, os direitos trabalhistas são irrenunciáveis, não podendo o empregado despojar-se, por sua simples manifestação de vontade, das vantagens e proteções que lhe asseguram a ordem jurídica e o contrato
1.3. PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL:
Ficam vedados descontos nos salários, salvo nos casos previstos em lei ou em norma coletiva. Isso se explica pelo caráter alimentar do salário, o qual deve ter assegurado o seu valor, montante e disponibilidade em benefício do empregado
1.4. PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE SALARIAL:
Fica vedada a redução dos salários dos trabalhadores, exceto convenção ou acordo coletivo de trabalho.
1.5. PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA AO EMPREGADO:
No Direito do Trabalho é vedada qualquer alteração contratual que seja lesiva ao empregado, mesmo se houver consentimento deste.
1.6. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE SOBRE A FORMA (PRINCÍPIO DO CONTRATO REALIDADE):
A realidade dos fatos se sobrepõe às disposições contratuais escritas.
1.7. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO:
Em regra, os contratos de trabalho são de longa duração, firmados por tempo indeterminado.
2. EFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO
2.1 EFEITOS PRÓPRIOS
EMPREGADO  A disponibilidade
EMPREGADOR  remuneração da disponibilidade
São efeitos próprios do contrato de trabalho a disponibilidade, o pagamento de salários e demais parcelas asseguradas em lei, o poder empregatício e os deveres de lealdade e boa-fé.
2.2 EFEITOS CONEXOS 
São efeitos conexos ao contrato de trabalho aqueles eventos que não têm natureza trabalhista, mas que se vinculam indiretamente ao contrato de trabalho, como os direitos de propriedade intelectual.
7
EFEITOS DO CONTRATO DE TRABALHO
2.2 EFEITOS CONEXOS 
Na chamada invenção de serviço o trabalho intelectual constitui o próprio objeto do contrato de trabalho, razão pela qual o direito intelectual pertence exclusivamente ao empregador, que deve ao empregado apenas o salário. 
Se o trabalho intelectual não guarda qualquer relação com o contrato de trabalho, decorrendo do esforço independente do empregado, a invenção é livre, pelo que pertencem exclusivamente ao empregado os direitos intelectuais. 
Na invenção de empresa (ou casual ou mista), o trabalho intelectual não constitui o objeto do contrato de trabalho, mas é favorecido pelos instrumentos colocados à disposição pelo empregador. Neste caso, os direitos pertencem ao empregado e ao empregador, em partes iguais.
8
RELAÇÃO DE EMPREGO
3. Paulo Sampaio foi chamado para uma entrevista de emprego em uma empresa de tecnologia. Sabendo que, se contratado, desenvolverá projetos de aplicativos para smartphones, dentre outras invenções, resolveu consultar você, como advogado ;a), para saber sobre a propriedade intelectual sobre tais invenções, sendo certo que não foi tratada nenhuma condição contratual até agora. Diante disso, de acordo com a redação da CLT em vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) Na qualidade de empregado, toda a propriedade sobre as invenções será do empregador.
B) No curso do contrato de trabalho, as invenções realizadas pessoalmente pelo empregado, mas com utilização de equipamentos fornecidos pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de trabalho tiver por objeto pesquisa científica.
C) O empregador poderá explorar a invenção a qualquer tempo sem limitação de prazo após a concessão da patente, uma vez que se trata de contrato de trabalho. 
D) A propriedade do invento deverá ser dividida proporcionalmente após a apuração da contribuição do empregado e o investimento em equipamentos feito pelo empregador.
RELAÇÃO DE EMPREGO
Art. 454 - Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, quando decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.
Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a promovê-la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de reverter em favor do empregado da plena propriedade desse invento.
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO – EMPREGADOR
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase
 
Um grupo econômico é formado pelas sociedades empresárias X, Y e Z. Com a crise econômica que assolou o país, todas as empresas do grupo procuraram formas de reduzir o custo de mão de obra. Para evitar dispensas, a sociedade empresária X acertou a redução de 10% dos salários dos seus empregados por convenção coletiva; Y acertou a mesma redução em acordo coletivo; e Z fez a mesma redução, por acordo individual escrito com os empregados.
Diante da situação retratada e da norma de regência,assinale a afirmativa correta.
As empresas estão erradas, porque o salário é irredutível, conforme previsto na Constituição da República.
Não se pode acertar redução de salário por acordo coletivo nem por acordo individual, razão pela qual as empresas Y e Z estão erradas.
A empresa Z não acertou a redução salarial na forma da lei, tornando-a inválida.
As reduções salariais em todas as empresas do grupo foram negociadas e, em razão disso, são válidas.
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO – EMPREGADOR
5. Gustavo era proprietário de um posto de gasolina, tendo vendido o empreendimento para Paulo e Rafael, com a devida averbação da modificação do contrato nos órgãos competentes. Não se confirmou nenhuma fraude na alteração societária. Tendo em vista a responsabilidade de Gustavo por eventuais obrigações trabalhistas dos empregados do posto de gasolina, nos termos da legislação vigente, é correto afirmar que a responsabilidade do sócio retirante é
subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes.
subsidiária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes.
solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes
solidária, relativa ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até cinco anos depois de averbada a modificação do contrato, desde que observada a ordem de preferência de cobrança, primeiramente, da empresa devedora, depois dos sócios atuais e por último dos sócios retirantes
6. A empresa de confecção “Malha Boa" estava passando por dificuldades financeiras. Por esta razão demitiu 8 (oito) de seus 20 (vinte) funcionários, sem arcar com os direitos trabalhistas rescisórios dos mesmos. Três (03) dias após estas demissões, a empresa foi vendida a um grande grupo industrial do ramo de tecidos. No ato da compra, o novo empregador demitiu mais 2 (dois) funcionários do quadro antigo, manteve 10 (dez) e contratou outros 15 (quinze) novos funcionários. O novo empregador, manteve ainda, o maquinário antigo, comprou novas máquinas e mudou a razão social da empresa.
Diante desta sucessão empresarial, marque a assertiva CORRETA.
Os créditos trabalhistas devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da compra da empresa, são de responsabilidade do antigo empregador, pois aquele que comprou a empresa não tem obrigação de manter os empregados antigos.
Os créditos trabalhistas devidos aos primeiros 08 (oito) funcionários demitidos são de responsabilidade do antigo empregador, enquanto cabe à empresa sucessora somente os créditos trabalhistas dos outros 02 (dois) funcionários que ela própria demitiu.
Os créditos trabalhistas devidos aos 08 (oito) funcionários demitidos antes da sucessão, bem como os devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da compra da empresa serão de responsabilidade exclusiva do antigo empregador.
Os créditos trabalhistas devidos aos 08 (oito) funcionários demitidos antes da sucessão, bem como os devidos aos 02 (dois) funcionários demitidos no ato da compra da empresa serão de responsabilidade da empresa sucessora.
7. A sociedade empresária Mangiare Bene, do ramo de serviços de alimentação, tem um plano de expansão em que pretende assumir as atividades de outros restaurantes, passando a deter a maioria do capital social destes. Preocupada com os contratos de trabalho dos futuros empregados, ela consulta você, na condição de advogado(a). Em relação à consulta feita, considerando a CLT em vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da sociedade não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados, mas, em caso de sucessão de empregadores, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. 
B) A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados, mas, operando-se a sucessão de empregadores, as obrigações trabalhistas contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida serão de responsabilidade desta; já as obrigações trabalhistas posteriores à sucessão são de responsabilidade do sucessor. 
C) Em caso de comprovação de fraude na sucessão de empregadores, a empresa sucessora responde como devedora principal, e a sucedida responderá subsidiariamente. 
D) Em caso de sucessão trabalhista, esta implicará novação dos contratos de trabalho dos empregados admitidos antes da sucessão, de modo que poderão ocorrer alterações contratuais pelo atual empregador por se entender como novo contrato, respeitado apenas o tempo de serviço
EMPREGADOR
CONCEITO (Art. 2º, CLT) 
Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços
EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO (§1º do art. 2º da CLT)
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
Grupo de Empresas – Grupo Econômico
§ 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
CONFIGURAÇÃO
Subordinação/vertical - quando as empresas envolvidas estão sob a direção, controle ou administração de outra
Coordenação/horizontal- quando, mesmo guardando cada uma das empresas a sua autonomia, integrem grupo econômico.
SUCESSÃO TRABALHISTA 
SUCESSÃO DE EMPRESAS: ART. 10, 448 E 448-A DA CLT
Mudança na estrutura jurídica ou na propriedade da empresa (sem solução de continuidade);
Continuidade do ramo do negócio (substituição na exploração do mesmo serviço);
Continuidade dos contratos de trabalho com a unidade econômica de produção (requisito facultativo).
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Art. 448-A.  Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único.  A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência 
 EMPREGADOR 
SÓCIO RETIRANTE
Art. 10-A.  O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: 
I - a empresa devedora;  
II -os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes.  
Parágrafo único.  O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.”
EMPREGADO:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
CARACTERÍSTICAS: 
Pessoa Física
Pessoalidade
Subordinação
Não-eventualidade
Onerosidade 
Alteridade
OBS: CUIDADO COM A DOMÉSTICA
MAIS DE DUAS VEZES POR SEMANA
PESSOA FÍSICA OU FAMÍLIA
SEM FINALIDADE LUCRATIVA
 
AUTÔNOMO 
Art. 442-B.  A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o desta Consolidação.
VOLUNTÁRIO 
Conceito (Art. 1º, Lei 9.608/98)
Atividade não remunerada;
Não gera vínculo de emprego, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim;
Prestada por pessoa física;
Prestação de serviços à entidade pública de qualquer natureza, ou à instituição privada de fins não lucrativos;
Objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social.
Formalidades (Art. 2º)
Termo de adesão (entidade x prestador do serviço voluntário)
ESTAGIÁRIO
Conceito
Ato educativo escolar supervisionado (Art. 1º);
Desenvolvido no ambiente de trabalho;
Visando à preparação para o trabalho produtivo de educandos;
Faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (§ 1º , art. 1º);
Não poderá exceder 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência (art. 11);
Os estagiários devem ser alunos que frequentam o ensino regular.
Trabalhador Eventual: 
Características
Admitido em caráter provisório, por breve tempo e por circunstâncias excepcionais ou transitórias da empresa;
Prestado ocasionalmente, e não atribui ao executor à condição jurídica de empregado;
Descontínuo; 
Executado em benefício de uma pluralidade de empregadores;
Curta duração do trabalho;
Evento certo, determinado e episódico quanto à dinâmica do empreendimento; 
Trabalho não correspondente aos fins normais do empreendimento. 
TRABALHADOR AVULSO: 
CF/88, art. 7º XXXIV, Lei 12.023/2009
Igualdade de direitos com os empregados;
As atividades de movimentação de mercadorias desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculo empregatício;
Intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO) por meio de ACT/CCT para execução das atividades. 
Presta serviços a diversas empresas;
Sem fixação de fonte tomadora;
Pequena duração da prestação dos serviços.
Pode ser portuário (Lei 8.630/93) ou não portuário
COOPERATIVAS DE TRABALHO: 
Art. 1.094 do Código Civil
Reunião de pessoas com a finalidade de melhorar as condições de vida;
Presunção relativa de ausência de vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados e entre estes e os tomadores de serviços daquela;
Artigo 442 da CLT: “Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela”.
 EMPREGADO
EMPREGADO HIPERSUFICIENTE
8. Determinado empregado, admitido, em dezembro de 2020, para o exercício da função de engenheiro químico, com o salário de R$ 18.000,00 mensais, pactuou com seu empregador o banco de horas anual, a redução do intervalo para 30 minutos e o enquadramento do grau de insalubridade. Considerando a situação proposta e a legislação trabalhista atual, é possível afirmar que a pactuação é
nula apenas em relação ao banco de horas anual, que depende de negociação coletiva.
nula em relação ao banco de horas anual e o enquadramento do grau de insalubridade, que dependem de negociação coletiva.
nula apenas em relação ao enquadramento do grau de insalubridade, pois se trata de questão afeta a normas de ordem pública.
válida, pois a situação relatada não depende de negociação coletiva.
 
 EMPREGADO HIPERSUFICIENTE
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único.  A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.  
TELETRABALHO
9. OAB/2021 
Luiz e Selma são casados e trabalham para o mesmo empregador. Ambos são teletrabalhadores, tendo o empregador montado um home office no apartamento do casal, de onde eles trabalham na recepção e no tratamento de dados informatizados. Para a impressão dos dados que serão objeto de análise, o casal necessitará de algumas resmas de papel, assim como de toner para a impressora que utilizarão. Assinale a opção que indica quem deverá arcar com esses gastos, de acordo com a CLT. 
A) Cada parte deverá arcar com 50% desse gasto. 
B) A empresa deverá arcar com o gasto porque é seu o risco do negócio. 
C) A responsabilidade por esse gasto deverá ser prevista em contrato escrito. 
D) O casal deverá arcar com o gasto, pois não há como o empregador fiscalizar se o material será utilizado apenas no trabalho.
.
4º TEMA : CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TELETRABALHO ART. 75-A
10. Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase
Júlia é analista de sistemas de uma empresa de tecnologia e solicitou ao empregador trabalhar remotamente.
Sobre a pretensão de Júlia, observados os termos da CLT, assinale a afirmativa correta.
O teletrabalho só pode ser assim considerado se a prestação de serviços for totalmente fora das dependências da empresa. 
O ajuste entre Júlia e seu empregador poderá ser tácito, assim como ocorre com o próprio contrato de trabalho.
O computador e demais utilidades que se fizerem necessárias para o trabalho remoto de Júlia não integrarão sua remuneração. 
O ajuste entre as partes para o trabalho remoto deverá ser por mútuo consentimento, assim como o retorno ao trabalho presencial
.
4º TEMA : CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TELETRABALHO ART. 75-A
TELETRABALHO                 
Art. 75-B.  Considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não se configure como trabalho externo.
.
TELETRABALHO             
    
           
§ 1º  O comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do empregador para a realização de atividades específicas, que exijam a presença do empregado no estabelecimento, não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.  
                  
§ 2º  O empregado submetido ao regime de teletrabalho ou trabalho remoto poderá prestar serviços por jornada ou por produção ou tarefa. 
§ 3º  Na hipótese da prestação de serviços em regime de teletrabalho ou trabalho remoto por produção ou tarefa, não se aplicará o disposto no Capítulo II do Título II desta Consolidação.
.
§ 4º  O regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde e nem se equipara à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento.              
§ 5º  O tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, e de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição, regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo ou convenção coletivade trabalho.
§ 6º  Fica permitida a adoção do regime de teletrabalho ou trabalho remoto para estagiários e aprendizes.
§ 7º  Aos empregados em regime de teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na legislação local e nas convenções e acordos coletivos de trabalho relativas à base territorial do estabelecimento de lotação do empregado.
§ 8º  Ao contrato de trabalho do empregado admitido no Brasil que optar pela realização de teletrabalho fora do território nacional, aplica-se a legislação brasileira, excetuadas as disposições constantes na Lei nº 7.064, de 6 de dezembro 1982, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
 
§ 9º  Acordo individual poderá dispor sobre os horários e os meios de comunicação entre empregado e empregador, desde que assegurados os repousos legais
.
TELETRABALHO                 
Art. 75-C.  A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho ou trabalho remoto deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho.    
§ 1o  Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.         
§ 2o  Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. 
§ 3º  O empregador não será responsável pelas despesas resultantes do retorno ao trabalho presencial, na hipótese do empregado optar pela realização do teletrabalho ou trabalho remoto fora da localidade prevista no contrato, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.    FOI ACRESCIDO       
.
CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TELETRABALHO ART. 75-A
Art. 75-D.  As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito.               
Parágrafo único.  As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.               
Art. 75-E.  O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.              
Parágrafo único.  O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. 
Art. 75-F.  Os empregadores deverão conferir prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados e empregadas com filhos ou criança sob guarda judicial até quatro anos de idade na alocação em vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou trabalho remoto.  - NOVO
.
INTERMITENTE
OAB XXXV - 2022
11. A churrascaria Boi Gordo tem movimento variado ao longo dos diversos meses do ano. A variação também ocorre em algumas semanas, razão pela qual decidiu contratar alguns empregados por meio do chamado contrato intermitente. Diante disso, esses pretensos empregados ficaram com dúvidas e consultaram você, como advogado(a), para esclarecer algumas questões. Assinale a opção que indica, corretamente, o esclarecimento prestado. 
A) O tempo de resposta do empregado em relação à convocação para algum trabalho é de um dia útil para responder ao chamado, e o silêncio gera presunção de recusa. 
B) O empregador poderá convocar o empregado de um dia para o outro, sendo a antecedência de um dia útil, portanto. 
C) Para o empregado existe um limite de recusas por mês. Extrapolado o número de três recusas no mês, considerar-se-á rompido o contrato. 
D) O contrato intermitente pode ser tácito ou expresso, verbal ou escrito
MODALIDADES DE CONTRATO
TRABALHO INTERMITENTE ART. 452-A
Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.                 
§ 1o  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.
§ 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.                  
§ 3o  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente
§ 4o  Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo
§ 5o  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.  
MODALIDADES DE CONTRATO
TRABALHO INTERMITENTE ART. 452-A
§ 6o  Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:                
I - remuneração;         
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;         
III - décimo terceiro salário proporcional;      
IV - repouso semanal remunerado; e        
V - adicionais legais
§ 7o  O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo
§ 8o  O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.  
§ 9o  A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.   
4º TEMA : CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TERCEIRIZAÇÃO
12 OAB/2021
Uma indústria de chocolates constatou que precisava de mais trabalhadores para produzir ovos de Páscoa e, em razão disso, contratou vários trabalhadores temporários, pelo prazo de 30 dias, por meio de uma empresa de trabalho temporário. Maria era uma dessas trabalhadoras temporárias. Ocorre que a empresa contratada (a empresa de trabalho temporário) teve a falência decretada pela Justiça e não pagou nada a esses trabalhadores temporários. Maria procura você, como advogado(a), para saber se a indústria de chocolates, tomadora do serviço, teria alguma responsabilidade. Sobre a hipótese, de acordo com a norma de regência, assinale a afirmativa correta. 
A) A indústria de chocolates contratante terá responsabilidade solidária. 
B) Não haverá qualquer tipo de responsabilidade da contratante, porque a terceirização foi lícita. 
C) A então contratante se tornará empregadora dos trabalhadores temporários em razão da falência da empresa contratada. 
D) A indústria de chocolates contratante terá responsabilidade subsidiária se isso estiver previsto no contrato que entabulou com a empresa prestadora dos serviços.
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4º TEMA : CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TERCEIRIZAÇÃO
12 OAB/2021
Uma indústria de chocolates constatou que precisava de mais trabalhadores para produzir ovos de Páscoa e, em razão disso, contratou vários trabalhadores temporários, pelo prazo de 30 dias, por meio de uma empresa de trabalho temporário. Maria era uma dessas trabalhadoras temporárias. Ocorre que a empresa contratada (a empresa de trabalho temporário) teve a falência decretada pela Justiça e não pagou nada a esses trabalhadores temporários. Maria procura você, como advogado(a), para saber se a indústria de chocolates, tomadora do serviço, teria alguma responsabilidade. Sobre a hipótese, de acordo com a norma de regência, assinale a afirmativa correta. 
A) A indústria de chocolates contratante terá responsabilidade solidária.B) Não haverá qualquer tipo de responsabilidade da contratante, porque a terceirização foi lícita. 
C) A então contratante se tornará empregadora dos trabalhadores temporários em razão da falência da empresa contratada. 
D) A indústria de chocolates contratante terá responsabilidade subsidiária se isso estiver previsto no contrato que entabulou com a empresa prestadora dos serviços.
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4º TEMA : CONTRATO DE TRABALHO
MODALIDADES DE CONTRATO
TERCEIRIZAÇÃO
OAB XXXVI
13. Lúcio Lima foi contratado para trabalhar em uma empresa no ramo da construção civil. Seu empregador descumpriu inúmeros direitos trabalhistas, e, notadamente, deixou de pagar as verbas rescisórias. No período, Lúcio Lima prestou serviços em um contrato de subempreitada, já que seu empregador fora contratado pelo empreiteiro principal para realizar determinada obra de reforma. Diante desse cenário, Lúcio Lima contratou você, como advogado(a), para ajuizar uma reclamação trabalhista. Sobre a hipótese, segundo o texto legal da CLT em vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) Cabe ação em face de ambas as sociedades empresárias, que figurarão no polo passivo da demanda. 
B) Trata-se de grupo econômico, o que induz obrigatoriamente à responsabilidade solidária de ambas as sociedades empresárias. 
C) Cabe apenas ação em face do efetivo empregador, já que não se trata de terceirização de mão de obra. 
D) A subempreitada é atividade ilícita por terceirizar atividade fim, razão pela qual se opera a sucessão de empregadores, configurando-se fraude.
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TERCEIRIZAÇÃO
TERCEIRIZAÇÃO
É a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. 
É a relação triangular formada entre trabalhador, empresa prestadora de serviços e tomador dos serviços. O empregado se vincula (estabelece relação de emprego) à empresa prestadora de serviços que, por sua vez, fornece (através de um contrato civil) a atividade a um tomador de serviços.
TRABALHO TEMPORÁRIO 
é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal permanente ou a demanda complementar de serviços. 
Quanto à forma, o trabalho temporário exige contrato escrito tanto entre a empresa tomadora e a empresa de trabalho temporário, quanto entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporário. 
No trabalho temporário o empregado fica diretamente subordinado ao tomador dos serviços, pelo que o poder diretivo é compartilhado. 
O prazo máximo do contrato de trabalho temporário é de 180 dias, consecutivos ou não. Este prazo pode ainda ser prorrogado por até 90 dias, consecutivos ou não, desde que comprovada a manutenção das condições que ensejaram a contratação temporária.
TERCEIRIZAÇÃO
TRABALHO TEMPORÁRIO 
tomadora de serviços em novo contrato temporário após 90 dias, contados do término do contrato anterior.
 A inobservância deste prazo (90 dias entre dois contratos temporários do mesmo trabalhador com a mesma tomadora) caracteriza vínculo empregatício com a tomadora. 
Em caso de efetivação do trabalhador temporário pela tomadora, é vedada a pactuação de contrato de experiência.
É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local por ela designado.
TERCEIRIZAÇÃO TRADICIONAL
Terceirização da atividade -Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.
Quarteirização ou terceirização em cadeia: • Expressamente permitida pela Lei.
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TERCEIRIZAÇÃO
TERCEIRIZAÇÃO TRADICIONAL
. Cláusula de barreira: • O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a partir da demissão do empregado
Responsabilidade pelas condições de SST: - É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. Responsabilidade do tomador pelos créditos trabalhistas: 
A contratante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços. 
Terceirização na Administração Pública: • Em princípio, continua sendo permitida apenas a terceirização de atividade-meio no âmbito da Administração
MOTORISTA
OAB XXXV – 2022
14. A sociedade empresária Transportes Canela Ltda., que realiza transporte rodoviário de passageiros, abriu processo seletivo para a contratação de motoristas profissionais e despachantes. Interessados nos cargos ofertados, Sérgio se apresentou como candidato ao cargo de motorista e Bárbara, ao cargo de despachante. A sociedade exigiu de ambos a realização de exame toxicológico para detecção de drogas ilícitas como condição para a admissão. Considerando a situação de fato e a previsão legal, assinale a afirmativa correta. 
A) Em hipótese alguma, o exame poderia ser feito, uma vez que viola a intimidade dos trabalhadores. 
B) O exame pode ser feito em ambos os empregados, desde que haja prévia autorização judicial. 
C) O exame seria válido para Sérgio por expressa previsão legal, mas seria ilegal para Bárbara. 
D) É possível o exame em Bárbara se houver fundada desconfiança da empresa, mas, para Sérgio, não pode ser realizado
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MOTORISTA
CLT, Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
§ 6o Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respectivos exames. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015)
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MOTORISTA PROFISSIONAL
Considera-se motorista profissional aquele cuja profissão, remunerada, é conduzir veículo automotor, seja como autônomo, seja mediante vínculo empregatício.
 
Veículo automotor é todo veículo a motor ou propulsão que circula por seus próprios meios, em via terrestre, e que é utilizado para transporte de coisas ou pessoas ou ainda para a tração de unidades de disposição de carga ou de acomodação de passageiros.
SÃO ASSEGURADOS OS SEGUINTES DIREITOS AOS MOTORISTAS EMPREGADOS:
Não responder perante o empregador por prejuízo patrimonial decorrente da ação de terceiro, ressalvado o dolo ou a desídia do motorista, nesses casos mediante comprovação, no cumprimento de suas funções; 
Ter jornada de trabalho controlada e registrada de maneira fidedigna mediante anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou sistema e meios eletrônicos instalados nos veículos, a critério do empregador; e
Ter benefício de seguro de contratação obrigatória assegurado e custeado pelo empregador, destinado à cobertura de morte natural, morte por acidente, invalidez total ou parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral referentes às suas atividades, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
MOTORISTA PROFISSIONAL
JORNADA
A jornada de trabalho do motorista (ou de seu ajudante) é de 8 horas diárias e 44 horas semanais (art. 7º inciso XIII da CF), salvo disposição mais favorável em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
 
Salvo previsão contratual, a jornada de trabalho do motorista empregado não tem horário fixo deinício, de final ou de intervalos.
 
De acordo com o art. 67-C do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas.
 
Poderá ser prorrogada a jornada de trabalho por até 2 horas extraordinárias, sendo considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, descanso e tempo de espera.
 
Nota: Não será considerado como jornada de trabalho nem ensejará o pagamento de qualquer remuneração, o período em que o motorista ou o ajudante ficarem espontaneamente no veículo usufruindo do intervalo de repouso diário ou durante o gozo de seus intervalos intrajornadas.
MOTORISTA PROFISSIONAL
EXAME TOXICOLÓGICO NA CLT
É importante frisar que a Lei 14.071/20 trouxe alterações no exame toxicológico apenas para as regras de trânsito permanecendo inalteradas as regras previstas na CLT.
Como já asseverado o exame toxicológico passou a ser exigido com a vigência da Lei 13.103/15, que inseriu os artigos 148-A no CTB e 235-B, inciso VII, da CLT.
Na CLT o exame toxicológico passou a ser obrigatório quando da admissão do motorista e quando da sua demissão e no CTB passou a ser exigido quando da renovação da CNH e habilitação das categorias C, D e E, e, periodicamente, para os fins previstos nos par.2º e 3º, do artigo 148-A da CTB.
O artigo 235-B da CLT, que trata dos deveres do motorista profissional empregado, com a redação original que lhe foi dada pela Lei 12.619/12, previa no inciso VII, a obrigação do mesmo se submeter a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado.
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DOMÉSTICO
Pedro é segurança particular de um importante empresário baiano, eleito e recentemente empossado como vereador, e com ele trabalha há 2 anos e 5 meses.
Pedro acompanha o empregador até os seus negócios em Salvador e retorna com ele à sua residência, no mesmo município. Eventualmente Pedro conduz seu patrão para a fazenda de lazer que o empregador possui no interior do estado. Pedro trabalha 4 dias na semanas, com horário fixo de 8 horas diárias.
Diante da situação apresentada e de acordo com os preceitos legais de regência, assinale a opção que define a condição jurídico-trabalhista de Pedro.
Trabalhador temporário
Empregado doméstico
Trabalhador autônomo
Empregado rural
DOMÉSTICO
LC 150/15 - Art. 1o  Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
Além dos quatro requisitos normais da relação empregatícia (prestação de serviços por pessoa física, pessoalidade, onerosidade e subordinação), existem quatro requisitos diferenciados para caracterização do trabalhador doméstico. São eles:
 Continuidade na prestação de serviços (subordinada, onerosa e pessoal);
 finalidade não lucrativa do patrão;
 o patrão deve ser pessoa física ou família;
 a prestação dos serviços deve ocorrer no âmbito residencial da pessoa física ou família, por mais de 2 (dois) dias por semana. Isso inclui qualquer espaço relacionado com o interesse pessoal ou familiar, como sítio de veraneio, casa de praia, etc.
10. EMPREGADO DOMÉSTICO 
Requisitos para caracterização: 
Pessoalidade; 
Continuidade (em vez de não eventualidade) mais de dois dias por semana; 
Onerosidade; 
Subordinação; 
Atividade sem finalidade lucrativa (os serviços prestados devem ter valor limitado ao uso/ consumo do tomador); 
Tomador de serviços deve ser pessoa física ou família (ou, no máximo, grupo de pessoas físicas, como república estudantil); 
Não importa a natureza dos serviços prestados (pode ser cozinheiro, jardineiro, motorista, caseiro etc.); 
Não importa o local da prestação dos serviços (mesmo na área rural será doméstico; por exemplo, o caseiro de sítio de lazer).
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DOMÉSTICO
16. Matias é motorista da família Silva prestando seus serviços três dias da semana, no qual leva e busca as crianças na escola. Felícia é jardineira exercendo suas atividades para a família Silva quatro vezes por semana. Gilberto faz faxina na residência da família Silva uma vez por semana. E, por fim, Deise é acompanhante da matriarca da família Silva duas vezes por semana. Nestes casos, observando-se o requisito temporal e considerando que os demais requisitos legais estão presentes, tratam-se de empregados domésticos
Matias e Felícia, apenas.
Matias, Felícia e Deise, apenas.
Matias, e Deise, apenas.
Matias, Felícia, Gilberto, apenas.
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO: 
FORMAS DE FIXAÇÃO DO PRAZO: 
– Termo certo; 
– Termo incerto, pela execução de serviços especificados; 
– Termo incerto, pela realização de determinado acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
HIPÓTESES DE CONTRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO:
 – Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
– Atividades empresariais de caráter transitório;
 – Contrato de experiência; 
– Contratos cuja determinação de prazo é imperativa, conforme legislação não consolidada. EX: ATLETA
FORMA: 
pode ser verbal, embora seja muito difícil a prova. Não pode ser firmado tacitamente. • 
LIMITE DE PRAZO: 
– Dois anos para os contratos por prazo determinado (celetistas); 
– 90 dias para o contrato de experiência; 
– O limite fixado nas leis não consolidadas.
PRORROGAÇÃO: 
admitida uma única vez, desde que não extrapole o prazo máximo admitido para o contrato. 
SUCESSÃO DE CONTRATOS: 
se ocorrer dentro de seis meses, o contrato será considerado por prazo indeterminado, salvo em caso de serviços especificados ou em face de certos acontecimentos.
RESCISÃO ANTECIPADA: 
Sujeita a parte que tomou a iniciativa a indenizar a outra, nos seguintes termos: 
– Iniciativa do empregador → indenização equivalente à metade dos salários devidos até o final do contrato; 
– Iniciativa do empregado → indenização pelos prejuízos causados, até o limite da metade dos salários devidos até o final do contrato;
 – As indenizações são compatíveis com o regime do FGTS. 
CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE RESCISÃO ANTECIPADA: 
se existente, a ruptura antecipada é regulada pelos princípios aplicáveis à extinção antecipada dos contratos por prazo indeterminado. 
ESTABILIDADES (GARANTIAS DE EMPREGO): 
em regra, são incompatíveis com os contratos por prazo determinado. Admite-se, contudo, atualmente de forma consolidada na jurisprudência do TST, a estabilidade do empregado acidentado (acidente de trabalho) no curso do contrato a termo, bem como da empregada que engravida (gestante) no curso do contrato por prazo determinado.
OUTROS CONTRATOS A TERMO
CONTRATO DE SAFRA: 
O contrato de safra é aquele que tem a sua duração dependente das variações estacionais de atividade agrária. 
Como se pode perceber, é utilizado nos casos de empregador rural, que deseje contratar trabalhadores para a realização de atividades relacionadas à agricultura, e poderá durar desde o momento do preparo do solo até o momento da realização da colheita – devendo, é claro, estar limitado a 2 anos.
CONTRATO DE OBRA CERTA: 
É o contrato utilizado no ramo da construção civil, nos casos em que o empregador precisa de trabalhador(es) especificamente para a execução de obra ou serviço certo.
Quanto a esse tipo de contrato, é importante perceber a especificidade de que, caso ele dure mais de um ano, o empregado terá direito a uma indenização por tempo de trabalho, correspondente a 70% da remuneração de um mês. 
A vantagem de optar por esse tipo de pactuação é a mesma dos demais contratos a termo, uma vez que permite à construtora a manutenção de vínculo empregatício somente quando está efetivamente precisando daquela mão de obra, extinguindo-se o contrato após o decurso do termo. 
OUTROS CONTRATOS A TERMOCONTRATO DO ATLETA PROFISSIONAL
O contrato de trabalho do jogador de futebol deve ser celebrado sempre por escrito e terá prazo de três meses a cinco anos, conforme preveem os arts. 28 e 30 da Lei 9.615/1998.
“Art. 28. A atividade do atleta profissional é caracterizada por remuneração pactuada em contrato especial de trabalho desportivo, firmado com entidade de prática desportiva, no qual deverá constar, obrigatoriamente: 
(...)
“Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos.”
O contrato por escrito e o prazo determinado são exigências da FIFA, órgão que administra o futebol no planeta, e da qual o Brasil é filiado por meio da CBF-Confederação Brasileira de Futebol.
Todos os contratos de trabalho são registrados na CBF, de modo que a FIFA tem conhecimento destes, bem como de todos os contratos de trabalho das federações nacionais que integram seu quadro de membros.
QUESTÃO SOBRE ATLETA PROFISSIONAL
17. Heráclito foi contratado pela empresa X, por contrato de prazo determinado de dezoito meses, com termo prefixado, para execução de serviço de natureza transitória, com remuneração mensal de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Nesse caso,
 
Heráclito não poderá se desligar do contrato a termo prefixado, sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, mesmo no caso de ter sido tratado por seu coordenador com rigor excessivo, sem indenizar o empregador dos prejuízos que resultarem desse fato, limitado ao maior salário que tiver recebido.
Heráclito, após o término do contrato de dezoito meses, poderá ser novamente contratado por novo contrato a prazo determinado, com fundamento em atividade empresarial transitória, mesmo antes do prazo de seis meses, pois o término do primeiro contrato ocorreu por expiração do termo prefixado.
se Heráclito desligar-se imotivadamente do contrato por prazo determinado, com ou sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, deverá indenizar o empregador do valor correspondente à remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
se o desligamento imotivado feito por Heráclito no contrato a termo e sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada, após cinco meses de prestação de trabalho, resultou prejuízos para o empregador na ordem de R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais), deverá indenizá-lo no valor de R$ 13.000,00 (treze mil reais).
QUESTÃO SOBRE ATLETA PROFISSIONAL
18. Pedro Paulo joga futebol em um clube de sua cidade, que é classificado como formador, e possui com o referido clube um contrato de formação. Recentemente, recebeu uma proposta para assinar seu primeiro contrato profissional. Sabedor de que não há nenhum outro clube interessado em assinar um primeiro contrato especial de trabalho desportivo como profissional, Pedro Paulo consultou você, como advogado(a), para saber acerca da duração do referido contrato. Diante disso, observada a Lei Geral do Desporto, assinale a afirmativa correta. 
A) O contrato poderá ter prazo indeterminado.
 B) O contrato poderá ter duração máxima de cinco anos. 
C) O contrato poderá ter duração máxima de três anos. 
D) Não há prazo máximo estipulado, desde que seja por prazo determinado
APRENDIZ
Determinado empregado aprendiz, com jornada das 6h00 às 12h00, celebrou acordo de prorrogação de horas com seu empregador, obrigando-se a trabalhar mais duas horas diárias por duas vezes na semana. Diante dessa situação, é correto afirmar que
o acordo de prorrogação é legal, pois a jornada total corresponde ao máximo de 8 (oito) horas. 
o acordo de prorrogação é ilegal, mas serão devidas as horas extras laboradas além da sexta diária.
as horas extras só poderão integrar o banco de horas, por se tratar de contrato de aprendizagem.
a validade do acordo de prorrogação dependerá da concordância do representante legal, se o aprendiz for adolescente
APRENDIZ
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.  
§ 1o  A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.  
§ 2o  Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.           
APRENDIZ
§ 3o  O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência.
§ 7o  Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. 
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. 
§ 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.
CONTRATO DE TRABALHO – ELEMENTOS DO CONTRATO
20. Em agosto de 2012, um Município contratou diretamente uma pessoa física para atendimento ao público no balcão de uma de suas repartições, sem concurso público e sem que ela ocupasse cargo de confiança ou houvesse qualquer urgência. Um ano após, realizou a dispensa dessa pessoa, sem nada lhe pagar, o que motivou o ajuizamento de reclamação trabalhista pela pessoa contratada.
Sobre essa situação, de acordo com o entendimento do TST e STF, assinale a afirmativa correta.
O caso envolve trabalho ilícito e, assim, nenhum direito poderá ser reconhecido, sob pena de burla à Constituição Federal.
O contrato em tela é proibido, mas como o trabalho beneficiou o Município e a sociedade em geral, são devidos todos os direitos normalmente (aviso prévio, 13º salário, férias e FGTS).
O contrato é válido porque se trata de um ato administrativo. Todos os direitos serão respeitados (aviso prévio, 13º salário, férias e FGTS) e a dispensa deve ser motivada, sob pena de reintegração, conforme decidiu o STF.
Trata-se de contrato nulo, ensejando o pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
CONTRATO DE TRABALHO – ELEMENTOS DO CONTRATO
21. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVI - Primeira Fase
Paulo é policial militar da ativa da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Como policial militar, trabalha em regime de escala 24h x 72h.Nos dias em que não tem plantão no quartel, atua como segurança em uma joalheria de um shopping center, onde tem que trabalhar três dias por semana, não pode se fazer substituir por ninguém, recebe remuneração fixa mensal e tem que cumprir uma rotina de 8 horas a cada dia laborado. Os comandos do trabalho lhe são repassados pelo gerente-geral da loja, sendo que ainda ajuda nas arrumações de estoque, na conferência de mercadorias e em algumas outras funções internas. Paulo não teve a CTPS anotada pela joalheria.
Diante dessa situação, à luz das normas da CLT e da jurisprudência consolidada do TST, assinale a afirmativa correta.
Estão preenchidos os requisitos da relação de emprego, razão pela qual Paulo tem vínculo empregatício com a joalheria, independentemente do fato de ser policialmilitar da ativa, e de sofrer eventual punição disciplinar administrativa prevista no estatuto do Policial Militar.
Estão preenchidos os requisitos da relação de emprego, mas Paulo não poderá ter vínculo empregatício com a joalheria, em razão da punição disciplinar administrativa prevista no estatuto do Policial Militar.
Não estão presentes os requisitos da relação de emprego, uma vez que Paulo poderá ser requisitado pela Brigada Militar e não poderá trabalhar nesse dia para a joalheria.
Estão preenchidos os requisitos da relação de emprego, sendo indiferente à relação de emprego uma eventual punição disciplinar administrativa prevista no estatuto do Policial Militar, mas Paulo não pode ter vínculo empregatício com a joalheria tendo em vista que a função pública exige dedicação exclusiva.
CONTRATO DE TRABALHO – ELEMENTOS DO CONTRATO
22. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXX - Primeira Fase
Vera Lúcia tem 17 anos e foi contratada como atendente em uma loja de conveniência, trabalhando em escala de 12x36 horas, no horário de 19 às 7h, com pausa alimentar de 1 hora. Essa escala é prevista no acordo coletivo assinado pela loja com o sindicato de classe, em vigor.
A empregada teve a CTPS assinada e tem, como atribuições, auxiliar os clientes, receber o pagamento das compras e dar o troco quando necessário.
Diante do quadro apresentado e das normas legais, assinale a afirmativa correta.
A hipótese trata de trabalho proibido.
O contrato é plenamente válido.
A situação retrata caso de atividade com objeto ilícito.
Por ter 17 anos, Vera Lúcia fica impedida de trabalhar em escala 12x36 horas, devendo ser alterada a jornada.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO CONTRATO DE TRABALHO
Elementos essenciais (Art. 104 do Cód. Civil) 
 	a) Capacidade das partes (Capacidade do empregado e capacidade do empregador)
 	a.1) Empregador (pessoa física ou jurídica)
 	a.2) Empregado (Capacidade plena: 16 aos 18 anos, e a partir dos 14 como aprendiz)
 	b) Licitude do Objeto - Art. 166, II do CC
 	É nulo o negócio jurídico quando: for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto
	DIFERENÇA ENTRE ATIVIDADE ILÍCITA E ATIVIDADE IRREGULAR OU PROIBIDA 
	C) Forma Regular ou Não proibida – Art. 107, CC e 443,CLT 
	Regra: Não exige forma específica
	Exceção: contratos solenes (ex.: Intermitente, terceirizados)
 	
JORNADA DE TRABALHO
 TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR (GERAL) 
Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
Práticas religiosas;
Descanso;
Lazer;
Estudo;
Alimentação;
Atividades de relacionamento social;
Higiene pessoal;
Troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
DURAÇÃO DO TRABALHO
HORAS IN ITINERE 
Não mais existe - Dispunha o art. 58, § 2º, da CLT que “o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução”.
SOBREAVISO
Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobreaviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada. (...) 
O sobreaviso é, nos termos legais, o tempo efetivo em que o ferroviário permanece em casa aguardando ser chamado para o serviço. A duração máxima do tempo de sobreaviso é de 24 horas e deve ser remunerado à razão de 1/ 3 (um terço) da hora normal de trabalho (art. 244, § 2º, da CLT). 
DURAÇÃO DO TRABALHO
Súm. 428. sobreaviso. 
Aplicação analógica do art. 244, § 2º, da CLT (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) 
I – O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso.
 II – Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso. 
PRONTIDÃO
A prontidão, por sua vez, foi definida como o tempo gasto pelo ferroviário “que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens”. 
Nesta hipótese, a escala de prontidão será de, no máximo, doze horas, e a hora de prontidão será remunerada à razão de 2/ 3 do valor da hora normal de trabalho (art. 244, § 3º, da CLT). 
DURAÇÃO DO TRABALHO
TEMPO RESIDUAL À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR 
	Dispõe o art. 58, § 1º, da CLT: Art. 58. (...) § 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (...)
REGRA: 
não são computadas na jornada de trabalho diferenças de até cinco minutos (para mais ou para menos) na entrada e na saída dos empregados. 
ESPÉCIES DE JORNADA (QUANTO AO CONTROLE) 
Controladas 
• Estabelecimento com + de 20 empregados deve manter controle de ponto. 
• Se o empregador não apresenta os controles, inverte-se o ônus da prova. 
• Cartões de ponto com marcações uniformes não têm validade.
DURAÇÃO DO TRABALHO
Controladas – cont.
• Empregados que laboram fora do estabelecimento também devem utilizar o registro que esteja em seu poder, salvo se a atividade for absolutamente incompatível com o controle de horário. 
• É permitido o controle de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, desde que autorizado mediante acordo individual escrito, CCT ou ACT.
Não controladas 
• Atividades externas incompatíveis com o controle de horário; 
• Cargos de gerência (gestão), diretores e chefes de depto. ou filial, desde que recebam salário no mín. 40% superior ao cargo efetivo. 
• Empregados em regime de teletrabalho por tarefa ou produção. 
DURAÇÃO DO TRABALHO
Observação: 
• Se na prática há controle, não se aplica o disposto no art. 62, II, da CLT. Efeitos jurídicos: 
• Os trabalhadores cuja jornada não é controlada não fazem jus às normas de proteção à duração do trabalho (horas extras, adicional noturno, hora reduzida noturna e descansos, salvo o RSR).
ORGANIZAÇÃO DO HORÁRIO DE TRABALHO (Art. 74, §§ 1ºe 3º, CLT)
Art. 74.  O horário de trabalho será anotado em registro de empregados.
§ 2º  Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.   
3º  Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo.           
§ 4º  Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.            
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
JORNADA NORMAL DE TRABALHO 
CONCEITO
8H POR DIA / 44H POR SEMANA/ 220H POR MÊS
LEGISLAÇÃO APLICADA: CF, CLT e Leis especiais
CF, Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a reduçãoda jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
CLT, Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
CUIDADO: Súm. 431. Salário-hora. Empregado sujeito ao regime geral de trabalho (art. 58, caput, da CLT). 40 horas semanais. Cálculo. Aplicação do divisor 200
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTOS 
Dispõe o art. 7º, XIV, da CRFB/ 88, que é direito do trabalhador a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”.
FUNCIONA – 24 H POR DIA (ININTERRUPTO)
ORGANIZA EM TURNOS
6----12-----18-----24----6
 A B C D
REVEZA OS TRABALHADORES NOS TURNOS
EXEMPLO:
1ª MÊS TURNO B
2º MÊS TURNO D
3ª MÊS TURNO C
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTOS 
•Jornada de 6h, salvo o disposto em instrumento coletivo de trabalho, que pode aumentar a jornada para até 8h. 
CARACTERIZAÇÃO – REQUISITO: 
• Trabalho em turnos alternados, pelo menos dois, ainda que parte de dia e parte à noite.
OBSERVAÇÕES:
Súm. 360. Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e semanal (mantida). Res. 121/ 2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/ 1988.
JORNADA 12 X 36 ART. 59-A
Art. 59-A.  Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.                
Parágrafo único.  A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação.
TEMPO PARCIAL ART. 58-A
Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
§ 1o  O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
§ 2o  Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.  
§ 3º  As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.   
15.3 TEMPO PARCIAL ART. 58-A
§ 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do  pagamento  estipulado  no § 3o, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais.  
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.
§ 6o  É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
§ 7o  As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
JORNADAS ESPECIAIS
BANCÁRIOS 
• Jornada de 6h diárias e 30h semanais apenas para os caixas. Divisor = 180. 
• Jornada de 8h para os bancários que não exerçam função de confiança e não sejam caixas. 
• A jornada especial de 6h não se aplica aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem funções de confiança, desde que o valor da gratificação seja pelo menos 1/ 3 do salário do cargo efetivo. Neste caso, vale a jornada genérica (8h).
• O gerente geral de agência não tem a jornada controlada (presunção relativa), razão pela qual se enquadra no disposto no art. 62, II, da CLT.
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
JORNADAS ESPECIAIS
2) ADVOGADO 
• 4h, 20h semanais, salvo ACT, CCT ou dedicação exclusiva. 
3) ENGENHEIROS 
• 8h – DECISÃO DO SUPREMO SOBRE REMUNERAÇÃO
4) MÉDICOS 
• 8h. – DECISÃO DO SUPREMO SOBRE REMUNERAÇÃO
5) JORNALISTA 
• 5h, podendo ser prorrogada até 7h mediante acordo escrito. 
6) OPERADOR CINEMATOGRÁFICO 
• 6h, sendo 5h p/ trabalho na cabina e 1h para manutenção.
CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
JORNADAS ESPECIAIS
7) TELEFONISTAS 
• 6h, 36h semanais. 
• Não se aplica aos operadores de telex e nem a teletrabalhador
• Aplica-se extensivamente aos operadores de telemarketing (tendência atual da jurisprudência) 
8) MINAS DE SUBSOLO 
• 6h, 36h semanais
COMPENSAÇÃO DE HORAS 
UTILIZAÇÃO: compensação Semanal ou Mensal 
DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 7, XIII, CF e Sum. 85 TST
EFEITOS DA RESCISÃO ANTES DA COMPENSAÇÃO 
REQUISITOS: 
Ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva; 
Não seja ultrapassado o limite máximo de duas horas extras diárias; 
Respeito ao módulo semanal de 44horas (sum. 85, IV, TST);
Deve haver compensação na semanal ou no máximo mensal. 
CLT, Art. 59.
A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
CLT, Art. 59, § 6º 
É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês
BANCO DE HORAS (forma específica de compensação)
DISPOSITIVO LEGAL: Art. 59, §§ 2º e 5º da CLT
§ 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
REQUISITOS: 
Não seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias; 
Respeito ao módulo semanal de 44horas (Sum. 85, IV, TST); 
Deve haver compensação dentro de um ano(coletivo) e seis meses (individual).
 
DURAÇÃO DO TRABALHO
23. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - Primeira Fase
Fábio trabalha em uma mineradora como auxiliar administrativo. A sociedade empresária, espontaneamente, sem qualquer previsão em norma coletiva, fornece ônibus para o deslocamento dos funcionários para o trabalho, já que ela se situa em local cujo transporte público modal passa apenas em alguns horários, de forma regular, porém insuficiente para a demanda. O fornecimento do transporte pela empresa é gratuito, e Fábio despende cerca de uma hora para ir e uma hora para voltar do trabalho no referido transporte. Além do tempo de deslocamento, Fábio trabalha em uma jornada de 8 horas, com uma hora de pausa para repouso e alimentação. Insatisfeito, ele procura você, como advogado(a), a fim de saber se possui algum direito a reclamar perante a Justiça do Trabalho. Considerando que Fábio foi contratado em dezembro de 2017, bem como a legislaçãoem vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) Fábio faz jus a duas horas extras diárias, em razão do tempo despendido no transporte. 
B) Fábio não faz jus às horas extras, pois o transporte fornecido era gratuito. 
C) Fábio faz jus às horas extras, porque o transporte público era insuficiente, sujeitando o trabalhador aos horários estipulados pelo empregador. 
D) Fábio não faz jus a horas extras, porque o tempo de transporte não é considerado tempo à disposição do empregador
DURAÇÃO DO TRABALHO
OAB XXXVI
24. Gael foi contratado pela Sociedade Empresária Aldeia da Pipoca Ltda. em fevereiro de 2022 como cozinheiro. No contrato de trabalho de Gael, há uma cláusula prevendo que a jornada de trabalho será de 8 horas diárias de 2ª a 6ª feira, com intervalo de 1 hora, e de 4 horas aos sábados, sem intervalo. Na mesma cláusula, há previsão de que, havendo realização de horas extras, elas irão automaticamente para um banco de horas e deverão ser compensadas em até 5 meses. Em conversas informais com os colegas, Gael ficou sabendo que não existe nenhuma previsão de banco de horas em norma coletiva da sua categoria profissional. Considerando a situação retratada e os termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Trata-se de cláusula nula, porque a instituição do banco de horas precisa ser feita em convenção coletiva de trabalho. 
B) É possível a pactuação individual do banco de horas desde que a compensação seja feita em até 12 meses. 
C) A cláusula é válida, porque a compensação ocorrerá em menos de 6 meses, cabendo acerto individual com o empregado para a instituição do banco de horas. 
D) Trata-se de cláusula nula, porque a instituição do banco de horas precisa ser feita em acordo coletivo de trabalho.
25. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase
Você, como advogado(a), foi procurado por Pedro para ajuizar ação trabalhista em face da ex-empregadora deste. Pedro lhe disse que após encerrar o expediente e registrar o efetivo horário de saída do trabalho, ficava na empresa em razão de eventuais tiroteios que ocorriam na região. Nos meses de verão, ocasionalmente, permanecia na empresa para esperar o escoamento da água decorrente das fortes chuvas. Diariamente, após o expediente, havia culto ecumênico de participação voluntária e, dada sua atividade em setor de contaminação radioativa, era obrigado a trocar de uniforme na empresa, o que levava cerca de 20 minutos. Considerando o labor de Pedro, de 10/12/2017 a 20/09/2018, e a atual legislação em vigor, assinale a afirmativa correta. 
A) Apenas o período de troca de uniforme deve ser requerido como horário extraordinário. 
B) Todo o tempo que Pedro ficava na empresa gera hora extraordinária, devendo ser pleiteado como tal em sede de ação trabalhista. 
C) Nenhuma das hipóteses gera labor extraordinário. 
D) Como apenas a questão religiosa era voluntária, somente essa não gera horário extraordinário.
26. Rogéria trabalha como eletricista na companhia de energia elétrica da sua cidade, cumprindo jornada diária de 6 horas, de 2ª a 6ª feira, com intervalo de 1 hora para refeição. Em um sábado por mês, Rogéria precisa permanecer na sede da companhia por 12 horas para atender imediatamente a eventuais emergências (queda de energia, estouro de transformador ou outras urgências). Para isso, a empresa mantém um local reservado com cama, armário e espaço de lazer, até porque não se sabe se haverá, de fato, algum chamado. De acordo com a CLT, assinale a opção que indica a denominação desse período no qual Rogéria permanecerá na empresa aguardando eventual convocação para o trabalho e como esse tempo será remunerado. 
A) Sobreaviso; será pago na razão de 1/3 do salário normal. 
B) Prontidão; será pago na razão de 2/3 do salário-hora normal. 
C) Hora extra; será pago com adicional de 50%. 
D) Etapa; será pago com adicional de 100%.
DURAÇÃO DO TRABALHO
JORNADA 12 X 36 ART. 59-A
 27. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVIII - Primeira Fase
Rita de Cássia é enfermeira em um hospital desde 10/01/2018, no qual trabalha em regime de escala de 12x36 horas, no horário das 7.00 às 19.00 horas. Tal escala encontra-se prevista na convenção coletiva da categoria da empregada. Alguns plantões cumpridos por Rita de Cássia coincidiram com domingos e outros, com feriados. Em razão disso, a empregada solicitou ao seu gestor que as horas cumpridas nesses plantões fossem pagas em dobro.
Sobre a pretensão da empregada, diante do que preconiza a CLT, assinale a afirmativa correta.
A) Ela fará jus ao pagamento com adicional de 100% apenas nos feriados.
B) Ela não terá direito ao pagamento em dobro nem nos domingos nem nos feriados.
C) Ela terá direito ao pagamento em dobro da escala que coincidir com o domingo.
D) Ela receberá em dobro as horas trabalhadas nos domingos e feriados.
CONTROLE DE PONTO – ART. 74
28. Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase
Milton possui uma fábrica de massas que conta com 23 (vinte e três) empregados. Em fevereiro de 2021, Milton conversou individualmente com cada empregado e propôs, para trazer maior agilidade, que dali em diante cada qual passasse a marcar ponto por exceção, ou seja, só marcaria a eventual hora extra realizada. Assim, caso a jornada fosse cumprida dentro das 8 (oito) horas diárias, não haveria necessidade de marcação. Diante da concordância, foi feito um termo individual para cada empregado, que foi assinado.
Sobre a hipótese apresentada, de acordo com o disposto na CLT, assinale a afirmativa correta.
O acordo é inválido, porque somente poderia ser feito por norma coletiva, e não individual.
O acerto é válido, porque o registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho pode ser feito por meio de acordo individual. 
A alteração, para ter validade, depende da homologação do Poder Judiciário, por meio de uma homologação de acordo extrajudicial. 
Para o acerto da marcação por exceção, é obrigatória a criação de uma comisssão de empregados, que irá negociar com o empregador, e, em contrapartida, a empresa deve conceder alguma vantagem. 
TEMPO PARCIAL ART. 58-A
 29. Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2022 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXIV - Primeira Fase
Determinada sociedade empresária propôs, em 2022, a um grupo de candidatos a emprego, um contrato de trabalho no qual a duração máxima seria de 30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas extras. Como alternativa, propôs um contrato com duração de 26 (vinte e seis) horas semanais, com a possiblidade de, no máximo, 6 (seis) horas extras semanais.
Um dos candidatos consultou você, na qualidade de advogado(a), sobre os contratos de trabalho oferecidos. Assinale a opção que apresenta, corretamente, sua resposta.
Os dois casos apresentam contratos de trabalho em regime de tempo parcial. 
No primeiro caso, trata-se de contrato de trabalho em regime de tempo parcial; no segundo, trata-se de contrato de trabalho comum, dada a impossibilidade de horas extras nessa modalidade contratual.  
Os dois casos não são contratos em regime de tempo parcial, já que o primeiro excede o tempo total de horas semanais e, o segundo, contém horas extras, o que não é cabível.  
Não se trata de contrato por tempo parcial, pois, na hipótese, admite-se tempo inferior ao limite máximo, quando na modalidade de regime por tempo parcial os contratos só poderão ter 30 (trinta) ou 26 (vinte e seis) horas.
DURAÇÃO DO TRABALHO
HORA EXTRAORDINÁRIA – ART. 59
 30. A empresa Serviços Totais Ltda. quer firmar acordo individual com os empregados para instituir Banco de Horas para compensação das horas extraordinárias. Para que esse acordo tenha validade, é preciso que seja pactuado
A) por escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 30 dias.
B) por escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de um ano.
C) por escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de

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