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Simulado de Língua Portuguesa - Questões de Interpretação

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Prévia do material em texto

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -SEMED
ESCOLA MUNICIPAL PRINCESA ISABEL
1º SIMULADO
LÍNGUA PORTUGUESA
9ºANO
NOME DO ALUNO: ________________________________________________________
ESCOLA: ________________________________________________________________
+6ª	
BLOCO 1
 QUESTÃO 01 (Descritor 1)	 EXPERIÊNCIA E REFLEXÃO
“No extremo verdor dos anos presumimos muito de nós, e nada, ou quase nada, nos parece escabroso ou impossível. Mas o tempo, que é bom mestre, vem nos diminuir tamanha confiança, deixando-nos apenas o que é indispensável a todo homem, e dissipando a outra, a confiança pérfida e cega. Com o tempo, adquire a reflexão o seu império e eu incluo no tempo a condição do estudo, sem o qual o espirito fica em perpetua infância. Dá-se então o contrário do que era dantes. Quanto mais versamos os modelos, penetramos as leis do gosto e da arte, compreendemos a extensão da responsabilidade, tanto mais e nos acanham as mãos e o espirito, posto que isto mesmo nos desperte a ambição, não já presunçosa, senão refletida. Esta não é talvez a lei dos gênios, a quem a natureza deu o poder quase inconsciente das supremas audácias; mas é, penso eu, a lei das aptidões médias, a regra geral das inteligências mínimas. ”
Machado de Assis aput R. Magalhães Jr), in Ideias e imagens de Machado de Assis, p.78. Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira,
1956.
Segundo o texto, o que permite o espírito ficar em perpétua infância?
(A) A confiança.
(B) A ambição (C) O estudo.
(D) O tempo.
olhando para si mesmo como personagem que viveu os acontecimentos narrados, recriados pelas lembranças suas e dos outros. É possível reconhecer quando o autor se coloca como narrador das memórias pelo uso da primeira pessoa: "eu me lembro", "vivi numa época que...". Podemos reconhecer o narrador-personagem nas memórias quando o autor descreve suas sensações e emoções narrando fatos dos quais ele é o centro, mas que envolvem outros personagens das memórias. Veja os exemplos, retirados de "Viver para contar", de Gabriel Garcia Márquez: "Minha disse assim: `Que bom que você ficou amigo de seu pai.'" e "O zelador riu da minha inocência". Quando é narrador, o autor fala das lembranças como um todo; quando é narrador-personagem, fala de si, muitas vezes pela voz de outros personagens que evoca.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/noss as-publicacoes/revista/artigos/artigo/1339/o-genero-memorias-
literarias.Fragmento.
No trecho em destaque, o pronome sublinhado substitui o termo
.
(A) amigo. (B) autor.
(C) pai.
(D) personagem.
 QUESTÃO 03 (Descritor 3)	 CONTO: CAPÍTULO DOS CHAPÉUS
[...] A sala do dentista tinha já algumas freguesas. Mariana não achou entre elas uma só cara conhecida, e para fugir ao exame das pessoas estranhas, foi para a janela. Da janela podia gozar a rua, sem atropelo. Recostou-se; Sofia veio ter com ela. Alguns chapéus masculinos, parados, começaram a fitá-las; outros, passando, faziam a mesma coisa. Mariana aborreceu-se da insistência; mas, notando que fitavam principalmente a amiga, dissolveu-se lhe o tédio numa espécie de inveja.
 QUESTÃO 02 (Descritor 2)	 O ESCRITOR DE MEMÓRIAS
.... Ao escrever suas memórias, o autor se desdobra em
narrador e personagem, num jogo literário muito sutil, narrando os fatos de uma época, olhando-a do ponto de vista de observador geral dos momentos que narra, mas também
Disponível em: http://www.passeiweb.com/estudos/livros/capitulo_ dos_chapeus_contoMachado de Assis. Fragmento.
A partir do trecho destacado, podemos dizer que:
(A) A rua continha coisas que deixavam Mariana tediosa.
(B) A rua tinha várias coisas que confortaram Mariana. (C) A janela foi uma espécie de refúgio para Mariana.
(D) A janela era o melhor lugar para avistar as coisas.
 QUESTÃO 05 (Descritor 5)	
 QUESTÃO 04 (Descritor 4)	
VIAGEM DE NOVEMBRO
Foi uma vez
Numa triste tarde de novembro Logo eu parti
E aos poucos te perdi de vista E viajar foi como morrer
Só em saber que na manhã Seguinte estaria assim tão distante E não veria mais teu sorriso
A morte rondou minha cabeça E conter tanta dor foi preciso Amanheci
Era um dia triste ainda Em novembro
Te busquei em vão
E aos poucos lembrei da viagem Mas estar aqui é como nem estar Pois estás sempre comigo
Aqui no meu coração O pensamento guiando
A saudade voa qualquer légua Pra estar com as pessoas Que mais amo
Estar aqui é como...
(Carlinhos Veloz)(Disponível em: https://www.letras.mus.br/carlinhos-veloz/72343/)
Deduz-se do texto que, a dor do eu lírico é
(A) a viagem inesperada.
(B) a lembrança da viagem.
(C) a distância da terra natal.
 (D) a separação da pessoa amada.
Disponível em: http://jboscocartuns.blogspot.com.br/2017/01/.
Observando os aspectos da linguagem verbal e não verbal da charge podemos dizer que
Observando os aspectos da linguagem verbal e não verbal da charge podemos dizer que
(A) critica o carnaval, pois seus resíduos contribuem para agravar os problemas causados pelos mosquitos.
(B) Contrasta o valor dado ao carnaval com a pouca importância dispensada à proliferação dos mosquitos.
(C) avisa sobre a propagação dos mosquitos durante o período carnavalesco.
(D) reflete sobre as condições de higiene das cidades durante o carnaval.
 
 QUESTÃO 06 (Descritor 6)	
QUANTOS ANOS TENS?
Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu
Galilei:
· Quantos anos tens?
· Oito ou dez, respondeu Galileu, em evidente contradição com sua barba branca.
E logo explicou:
· Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais.
Desconhecido. Disponível em: http://www.muraljoia.com.br/02hiquantosanos.htm.
O assunto do texto é a
(A) aproximação da velhice.
(B) valorização do tempo vivido.
(C) omissão da verdadeira idade.
(D) percepção da passagem do tempo.
 QUESTÃO 07 (Descritor 7)	 MEU AMBIENTE DE TRABALHO
Falar da minha escola não é só falar de plano de aula, pedagogos, colegas professores, coordenadores, gestores, funcionários auxiliares, horário de aula.... Falar da minha escola é também falar de jovens e adolescentes com seus comportamentos, muitas vezes, inadequados, em razão de não terem uma boa formação na educação infantil, na educação fundamental e familiar.
Por isso, nós professores, somos exemplos para esses adolescentes e jovens, principalmente, porque nossa escola recebe alunos de todas as camadas sociais e, com eles, muitos problemas de ordem social, econômica e familiar.
Hoje, nossa escola vive um certo dilema, sem saber se dá ênfase ao social ou ao científico, em razão dos muitos problemas do nosso alunado. E nesse contexto, a responsabilidade aumenta a cada dia, pesando, principalmente, sobre os ombros dos professores, algumas responsabilidades que antes eram da família.
É necessário um trabalho especial, voltado para as famílias dos nossos alunos, com o objetivo de unir, de forma significativa, escola e família, pois só assim teremos uma aprendizagem melhor, em que os problemas não superem o ensino-aprendizagem.
Disponível em http//www.google. Blog de Leitura Elba Gomes.
A tese defendida no texto é a de que
(A) famílias transferem suas responsabilidades para a escola.
(B) escolas dão mais ênfase ao social do que ao científico.
(C) professores são bons exemplos para os adolescentes.
(D) escola e família devem ser parceiras para melhorar a aprendizagem dos alunos.
série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional.
A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário.
Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermíniode algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer.
O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.
Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma
Ortográfica.
O argumento que de defende a tese de que os interesses ambientais devem sempre prevalecer é
(A) “a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional” (ℓ. 5-7)
(B) “a aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários”. (ℓ. 8-9)
(C) “irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos.”(ℓ. 13-15)
(D) “em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal.” (ℓ. 16-17)
(E) 
 QUESTÃO 09 (Descritor 9)	 O TRÂNSITO NO MUNDO
 QUESTÃO 08 (Descritor 8)	 PROJETO DE LEI DA PESCA É APROVADO E CAUSA
POLÊMICA NO MS
 Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.
Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma
Em 2009, o trânsito matou 1,3 milhões de pessoas e deixou outras 50 milhões feridas.
Se nada for feito, essas mortes chegarão a 1,9 milhões, em 2020.Essa projeção está diretamente relacionada ao aumento do número de veículos em países pobres e emergentes, sem equivalente investimento na segurança viária.
Acidentes de trânsito são a 1ª causa de mortes na faixa de15 a 29 anos e geram um custo global de US$ 518 bilhões por ano.
Os países de média e baixa renda possuem as taxas mais altas de mortalidade no trânsito. Apesar de terem
menos da metade da frota de veículos registrada, eles concentram 90% dos óbitos.
Fonte: Organização Mundial de Saúde (Oms). (https://www.google.com.br/search?q=texto+informativo+sobre+o+transito &rlz =1C2VSNC_enBR607BR607&tbm=isch&tbo=u&source
=univ&sa=X&ved=0ahUKE wjj5I-
A informação principal do texto é?
 (A)O elevado número de mortes causado por acidentes de trânsito.
 (B)Os índices de mortalidade, no trânsito, em países de baixa renda.
 (C)O aumento de veículos em países pobres emergentes.
 (D)Os altos custos gerados pelos acidentes de trânsito.
(ABRAMOVICH, FANNY.IN: OLHOS VERMELHOS.
SÃO PAULO: MODERNA ,1995.)
O principal conflito do personagem Edu após a morte do hamster foi a
(A) reclusão em seu quarto.
(B) indiferença em relação aos pais. (C) tristeza após a morte do amigo.
(D) falta de local apropriado para o enterro.
 QUESTÃO 10 (Descritor 10)	 A DESPEDIDA
Zeca entendeu tudo na hora. Deu um grande abraço no irmão. Trocaram um olhar, e meio que combinaram tudo, sem dizer nenhuma palavra. Foram detrás do prédio. Não acharam nenhum lugar de que gostassem. Caminharam um pouco mais e chegaram num terreno baldio. Pararam perto duma árvore, cavaram a terra com as pazinhas que tinham trazido. Enterraram o hamster no maior silêncio.
Cobriram a cova com a terra. Com tristeza, com dor, Zeca fez uma cruz com dois paus de madeira que encontrou pelo caminho e amarrou com elástico. Com uma caneta
escreveram: “Olhos vermelhos. Dez meses de idade. Saudades de Edu e Zeca.”
Voltaram para casa chorando. Edu se apoiava em Zeca, que caminhava devagarinho, sentindo que a ocasião não era pra nenhuma estanabação. Deu o tempo que o Edu precisava. Não disse nada, nem ouviu nada. Só silêncio e lágrimas rolando.
Em casa, Edu se trancou no quarto. Não quis saber de mais nada. Nem de jantar, muito menos de conversar ou ver tevê. Zeca até emprestou o seu videogame, mas nem isso animou o Edu. Deitado na cama, olhos fechados, coberto até o pescoço, porque estava sentindo frio, só pensava na falta que Olhos Vermelhos ia fazer. Chorou até dormir. Dormiu de cansaço.
Edu sofria, Zeca chamava o irmão pra ler suas revistinhas, mas Edu nem se interessava... A mãe insistia pra que ele fosse dar umas voltas, brincar com os amigos, jogar futebol, apostar corrida, pedalar na bicicleta. Ele só queria ficar em casa. Pensando.
Resolveu desenhar num caderno grosso tudo o que lembrava as aprontações e da carinha marota de Olhos Vermelhos. Ficava horas nisso...Tinha perdido alguém que adorava! E quem perde alguém tão querido não sai dando voltas por aí, procurando um jogo de futebol ou tomando sorvete na esquina. Os pais tinham que entender que perder o melhor amigo era duro. Muito duro. Talvez mais tarde encontrasse alguma coisa que o consolasse. Agora, por enquanto, nesse momento, não tinha nada, nadinha! Só um coração vazio.
LÍNGUA PORTUGUESA
 BLOCO 2
 QUESTÃO 01 (Descritor 11)	
DIFERENÇAS
Yufá era um menino tonto e desajeitado. Certa vez foi visitar os vizinhos numa fazenda. Como viram mal- arrumado, soltaram os cães em cima dele. Sua mãe se entristeceu e lhe arrumou um lindo casacão, uma calça e um jaleco de veludo. Vestido como um cavalheiro. Yufá retornou à fazenda onde tinha sido mal recebido. Acolheram-no muito bem, convidaram-no para o almoço e cobriram-no de elogios. Quando trouxeram a comida, Yufá a levava à boca e a punha nos bolsos e no chapéu, dizendo: Comam, comam minhas roupinhas, pois vocês é que foram convidadas, não eu.
Isto é. São Paulo: Três, n. 1- 382.
A causa da atitude de Yufá ter colocado as comidas nos bolsos e no chapéu foi a de
(A) ser um menino tonto.
(B) estar com roupas bonitas.
(C) ficar à vontade juntos a todos.
(D) ter sido mal recebido na fazenda.
Pedro Filho (mestre inesquecível) sempre nos surpreendia e encantava-nos com o fantástico de suas histórias. Certa vez, um desafeto dele o surpreendeu – depois de longa discussão – com um soco no rosto, provocando um grande hematoma na região ocular.
No dia seguinte, estávamos eu e dois confrades (sabedores do ocorrido), [...] no saudoso Bar da Eliete quando o mestre impoluto chega. Um dos confrades levanta-se atordoado e lança a isca.
· O que foi isso, Pedro Filho?
· Meus filhos, eu nem vou contar.
Conta. Pedimos todos ao mesmo tempo, com muito cuidado.
· Ah! Eu não vou contar, porque sei que vocês não vão acreditar.
Conta. Pediu carinhosamente, o confrade atordoado.
· Descia eu e o Luís Henrique na Rua das Cajazeiras. Eu no varão da bicicleta. Escutem bem! Estávamos em frente à casa da professora Ana Cristina, quando do nada, atravessa no meio do nosso caminho uma porca.
· Uma porca?
· Sim, Filhos, uma porca enorme. Uma porca maior que o jumento do Manoel Velho. O Luís foi para a direita e a porca também foi para a direita. Ele voltou- nos para esquerda; com a mesma velocidade, ela nos acompanhou. Eu, prevendo o acidente, pedi a ele que centralizasse nosso veículo no meio da rua.
O que aconteceu nesse momento, Pedro?
Provocou o atordoado.
· Ora, a porca foi para o meio da rua – não tinha mais solução. Embolamo-nos eu, Luís Henrique e a porca. A porca, Luís Henrique e eu. No final daquele vale tudo ninguém sabia quem era quem. Vejam esse carvão em meu olho. Foi tudo que me restou. Pode uma coisa dessas? Pode?
RODRIGUES, Paulo. Crônicas da cidade e outras narrativas. São Luís, 360° Gráfica e Editora, p. 59, 2014
A finalidade do texto é
(A) descrever a habilidade literária do autor.
(B) mostrar a descrença dos amigos em relação à história.
(C) convencer os leitores da verdadeira origem do hematoma.
(D) narrar	um	caso	fantástico	vivenciado	pelo personagem
 QUESTÃO 02 (Descritor 12)	 O MARAVILHOSO EM PEDRO FILHO
O maravilhoso é aquele acontecimento literário que não encontra explicação em nenhum ramo do saber, istoé, as ciências de maneira geral não conseguem explicá-lo. Só pode mesmo acontecer na linguagem ‘erguida’ do texto literário.
 QUESTÃO 03 (Descritor 13)	
ASSUM PRETO
Tudo em vorta é só beleza Sol de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do assum preto Pra ele assim, ai, cantá mió Assum preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil veiz a sina de uma gaiola Desde que o céu, ai, pudesse oiá
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H.
Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br. Acesso em: 30
jul. 2012
No texto, as marcas linguísticas evidenciadas são próprias da variação
(A) histórico-cultural. (B) socioeconômica.
(C) situacional.
(D) padrão.
 QUESTÃO 04 (Descritor 14)	
A MENINA CORAJOSA
Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna, e foi contada pela filha dela, que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a família na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela.
Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo. Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de pular do capinzeiro em cima dela. No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa distância, a menina correu em disparada até se sentir segura.
Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu falar. Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a encontraram. Minha bisavó foi muito corajosa, porque, na hora em que ela viu a onça,
conseguiu lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa. Quem quiser se ver livre dela, basta encarar a danada e não lhe dar as costas. ”
TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana,
2002.
O trecho que sinaliza uma opinião do narrador em relação ao fato contado é
(A) “Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna...” (ℓ. 1)
(B) “Quando criança, minha bisavó morava num sítio.” (ℓ. 3).
(C) “Todos os dias, ... um lugar longe de casa.” (ℓ 4-6).
(D) “Minha bisavó foi muito corajosa, ...” (ℓ. 22-23).
 QUESTÃO 05 (Descritor 15)	
ZOO
Uma cascavel, nas encolhas. Sua massa infame.
Crime: prenderam, na gaiola da cascavel, um ratinho branco. O pobrinho se comprime num dos cantos do alto da parede de tela, no lugar mais longe que pôde.
Olha para fora, transido, arrepiado, não ousando choramingar. Periodicamente, treme. A cobra ainda dorme.
Meu Deus, que pelo menos a morte do ratinho branco seja instantânea!
Tenho de subornar um guarda, para que liberte o ratinho branco da jaula da cascavel. Talvez ainda não seja tarde.
Mas, ainda que eu salve o ratinho branco, outro terá de morrer em seu lugar. E, deste outro, terei sido eu o culpado.
Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/vestibular/fuvest/prova1_fase1.pdf
A expressão em destaque estabelece uma relação de (A) condição.
(B) concessão.
(C) contradição.
(D) conformidade.
LUFT, Lya. Múltipla escolha. Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 47.
Fragmento
No trecho, “Velhice é apenas outra fase”, escrito em itálico, indica
(A) um argumento.
(B) uma análise. (C)um assunto.
(D)uma ênfase
 QUESTÃO 06 (Descritor 16)	
DÚVIDA
Dois compadres viajavam de carro por uma estrada de fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro. Um dos compadres falou:
· Passou um largato ali? O outro perguntou:
· Lagarto ou largato? O primeiro respondeu:
· Num sei não, o bicho passou muito rápido.
Disponível em: http://educacao.globo.com/provas/enem-
2013/questoes/132.html
No texto, o efeito de humor ocorre porque um dos personagens
(A) conhece a norma padrão da língua.
desconhece a espécie de animal avistado. 
(C) responde de forma inusitada à pergunta do
amigo.
(D) constata o fato de um bicho cruzar a frente do carro.
.
 QUESTÃO 07 (Descritor 17)	
MÚLTIPLA ESCOLHA
Velhice é apenas outra fase: mas, como se ela fosse algo estanque, um setor final, procuramos esquecer- nos dela no nosso baú de enganos, a chave guardada por algum duende que ri de nós (a gente finge não ver).
 QUESTÃO 08 (Descritor 18)	
PAISAGEM URBANA
São cinco horas da manhã e a garoa fina cai branca como leite, fria como gelo. Milhões de gotinhas d’água brilham em trilhos de ferro.
“Bom dia”, diz Um Homem para o Outro Homem. “Bom dia, por quê?”, pensa o Outro, olhando para o Um. Um Homem quieto e parado é um poste, que espera o trem na estação quase vazia. [...]
A máquina aparece na curva e vem lenta, grave, forte, grande, imensa. Para a máquina, desce um branco, uma mulata, o gordo e o magro, dois meninos maluquinhos. Chegada de uns, partida de outros. No meio de um cheiro áspero de fumaça e óleo diesel, o Outro Homem entra no trem.
Um homem continua um poste. Rígido. Concreto. E é só quando uma moça desce a escada do vagão carregando uma mala, cabelo preso com fita e olhar de busca, que o homem-poste tem um sobressalto. Os olhares se encontram. O trem vai e os olhares vêm. O mundo é assim... Outro Homem se foi. Um Homem está feliz.
FERNANDES, Maria ; HAILER, Marco Antônio. Alp novo: Análise,
Linguagem e Pensamento. V. 4. São Paulo: FTD, 2000. p. 152.
* Adaptado: Reforma
Ortográfica
A expressão em destaque sugere que o homem está
(A) observando o movimento da estação de trem. (B) desligado da realidade que o circunda.
(C) desnorteado com a beleza da moça.
(D) preocupado com a vida dele.
 QUESTÃO 10 (Descritor 20)	
 QUESTÃO 09 (Descritor 19)	
O ÚLTIMO ANDAR
Texto 1
A VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA
No último andar é mais bonito:
do último andar se vê o mar. É lá que eu quero morar.
O último andar é muito longe:
custa-se muito a chegar.
Mas é lá que eu quero morar.
Todo o céu fica a noite inteira sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.
Quando faz lua, no terraço fica todo o luar.
É lá que eu quero morar.
Os passarinhos lá se escondem, para ninguém os maltratar:
no último andar.
De lá se avista o mundo inteiro:
Tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar: no último andar.”
(Cecília Meireles. Disponível em: http:www.lusografias.wordpress.com)
A repetição da expressão “É lá que eu quero morar”, ao longo do poema
(A) estabelecer novos sentidos ao verbo “morar”.
 (B) destacar a beleza incomparável do último andar.
 (C) indicar o ponto de vista do eu lírico sobre o último
andar.
(D) apresentar argumentos acerca do lugar ideal para morar.
Além de ser um constrangimento físico ou moral, a violência é um ato vergonhoso que acontece diariamente, em todos os lugares do Brasil e no mundo.
Ninguém sai mais à rua seguro de que vai voltar ao seu lar, muitas pessoas morrem e deixam famílias em sofrimento, por causa de um assalto, uma bala perdida ou outra causa de violência.
Ao andar pelas ruas, ninguém mais confia em ninguém, todos ao se aproximar de qualquer pessoa já ficam preocupadíssimos, sempre achando que irão ser assaltados ou coisa pior(...).
Disponível em: http://www.coladaweb.com/sociologia/a-
violencia-na-sociedade-brasileira
Texto 2
Disponível em <http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/melhores- charges-sobre-violencia>. Acesso em 30/06/2017
Os textos 1 e 2 diferenciam-se, quanto ao (A) gênero textual.
(B) tema abordado.
(C) objetivo do tema.
(D) nível de linguagem.
 
1º SIMULADO SEMED 2022
 LÍNGUA PORTUGUESA
 ALUNO(a)_____________________________________________________BLOCO 2
	
	A
	B
	C
	D
	01
	
	
	
	
	02
	
	
	
	
	03
	
	
	
	
	04
	
	
	
	
	05
	
	
	
	
	06
	
	
	
	
	07
	
	
	
	
	08
	
	
	
	
	09
	
	
	
	
	10
	
	
	
	
 BLOCO 1 
	
	A
	B
	C
	D
	01
	
	
	
	
	02
	
	
	
	
	03
	
	
	
	
	04
	
	
	
	
	05
	
	
	
	
	06
	
	
	
	
	07
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