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Trabalho sobre Principios da Bioética - Adriana Linhares 
 
Caso 01: 
Em 1984, uma paciente pediátrica, em estado terminal, por problemas cardíacos, recebeu 
um transplante de coração de babuíno no Loma Linda University Medical Center/EEUU. Os 
cientistas sabiam que o coração transplantado não poderia ajudá-la mais que alguns 
poucos dias. A paciente sobreviveu apenas 20 dias. 
Este caso, apesar de não ter sido o primeiro xenotransplante realizado em seres humanos, 
desencadeou a discussão de inúmeras questões éticas. A utilização de um bebê em um 
experimento não terapêutico, pois a paciente não teria real benefício com o transplante, foi 
a primeira delas. Vários autores discutiram a validade de sacrificar um babuíno, sem que o 
resultado, já previsto, justificasse o ato. Com relação ao consentimento informado, dado 
pelos pais do bebê, chegou a haver uma investigação por um comitê do NationalInstitutesof 
Health (NIH) sobre a validade do mesmo. Outro ponto muito discutido foi o da ampla 
divulgação na imprensa leiga e a possível quebra de privacidade que ocorreu. 
 
Resposta caso 01: 
Fica visivel o principio Benefiência, e tambem do Mal MENOR, uma vez que o médico as 
vezes é obrigado a tomar uma decisão, dessa forma o agente não se torna culpado. 
 
 
Caso 02: 
A paciente Pauline Randall, de 65 anos de idade, casada e com três filhos adultos, tem 
Esclerose Amiotrófica Lateral desde muitos anos. A sua condição neurológica vem se 
deteriorando e ela não tem mais controle voluntário de qualquer músculo, exceto das 
pálpebras. Ela estava internada em umaclínica de uma pequena cidade do meio oeste dos 
Estados Unidos e respirando por meio de respirador. Ela se comunicava por meio de um 
dispositivo eletrônico que interpretava os movimentos palpebrais e os transformava em 
palavras ou pequenas frases. 
A paciente tinha plena compreensão de que a sua condição de saúde era progressiva, 
intratável e que causaria inevitavelmente a sua morte. Ela se manteve participante em todo 
o processo de toamda de decisões sobre as medidas terapêuticas que seriam tomadas. Ela 
havia solicitado que gostaria de participar tanto quanto possível. 
O Dr. Samuels, seu médico, com base na deterioração do seu estado nutricional, indicou a 
colocação de uma sonda nasogástrica. A paciente imediatamente piscou a mensagem "Não 
mais !". O médico lhe perguntou se ela sabia que ao tomar tal decisão iria morrer 
lentamente de fome, caso não autorizasse a colocação da sonda. Ela respondeu "Sim, nada 
mais !" 
Esta decisão da paciente dividiu as opiniões da família, que estava sempre presente e lhe 
dava suporte afetivo. O marido e um dos filhos achavam que ela tinha o direito de ter a sua 
decisão respeitada, enquanto os outros dois filhos propunham que a sua vida deveria ser 
mantida. A equipe de enfermagem tinha um posicionamento unânime em aceitar a decisão 
da paciente, pois achava que ela não deveria ter o seu sofrimento prolongado. 
A paciente era considerada, até então, como legalmentecapaz. 
 
Resposta caso 2: 
Devido a paciente ter compreenção e ter mostrado sempre uma certa consciência em tomar 
suas deciões desde o principio, jamais médicos ou parente deve discutir possiveis vontades 
adversas em relação a mesma. Portanto aplica-se o principio da autonomia, deixando ser 
respeitada a ultima palavra da paciente, mêsmo que pondo em risco sua vida. Pois o 
interesse do enfermo deve estar acima do interesse da familia. 
 
Caso 03: 
Um paciente, Sr. Moore, teve células de seu pâncreas retiradas cirurgicamente. Após o 
procedimento, o médico, vinculado a Universidade da Califórnia, utilizou-as para desenvolver 
uma linhagem celular com finalidade comercial. 
A Suprema Corte de Justiça da Califórnia, questionada pelo Sr. Moore, deu ganho de causa 
a Universidade da Califórnia. Os juízes afirmaram que um paciente não tem direito de 
propriedade sobre as suas células, que foram retiradas em uma cirurgia, por considerá-las 
material biológico descartado. Recomendaram, porém, que o médico deveria informar seus 
interesses pessoais de pesquisa e econômicos, previamente ao paciente que forneceu o 
material.] 
 
 
Resposta caso 3: 
Destina-se aos principios da Autonomia, da Beneficiência, incluindo a ñao malefiência, uma 
vez que ultiliza celulas humanas para pesquisas. 
 
 
Caso 04: 
 
Um homem, solteiro, de 34 anos de idade, chega a um Serviço de Emergêcia acompanhado 
de sua irmã, com um quadro típico de infarto do miocárdio. Os sintomas haviam começado 
a cerca de três horas. Quando o plantonista o atendeu, lembrou que está sendo realizado 
um estudo clínico com dois fibrinolíticos em infarto agudo do miocárdio neste mesmo 
hospital. Solicitou a enfermeira que localizasse o grupo de pesquisadores para verificar se 
este paciente era elegível para esta pesquisa. A partir daí ficaram aguardando a chegada da 
equipe de pesquisadores, pois não queriam realizar alguma ação que prejudicasse o projeto 
de pesquisa. 
Aproximadamente dez minutos depois, chegou uma médica residente, que avaliou o 
paciente e verificou que o mesmo preenchia todas os critérios de inclusão no estudo. 
Dirigiu-se ao paciente e iniciou o processo de obtenção de um consentimento informado. 
Logo no início, quando informou ao paciente que ele estava sendo convidado para participar 
de uma pesquisa e ele disse que não estava em condições de discutir o assunto, que fosse 
procurada a sua irmã, que responderia por ele a tudo que a médica residente solicitasse. A 
residente contrargumentou que se ele estava em condições de poder delegar também 
poderia dar logo o seu consentimento. Ele reiterou a sua manifestação anterior e disse que 
queria era ser atendido o mais rápido possível. A residente insistiu e ele ficou muito tenso, 
vindo a fazer uma parada cárdiorrespiratória. 
A equipe de plantonistas veio atender e após inúmeras tentativas não conseguiu reverter a 
parada, constatando então que o paciente havia morrido. 
 
Resposta Caso 04: 
Sem sobra de duvidas, esse caso se caracteriza e aplica-se ao principio da Benefiência, pois é visto a 
 falta de ética, colocando a frente seus interesses e vaidade na sua profissão, uma vez que esse 
profissional deve ter como principal visão, o zelo, atençaõ e cuidado acima de tudo para com seu 
paciênte, promovendo o bem, impedindo qualquer dano.

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