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Gestão e Matriz de Criticidade dos Ativos Felipe Braidotti Regras para a Classificação da Criticidade dos Ativos Físicos REGRA Nº1: Desenho da Árvore Lógica dos Ativos Recebem a classificação ABC de acordo com sua aplicação funcional, a qual é descrita pelo 5º Nível. Não pode ser classificada separadamente! Pode existir outra bomba igual a essa, porém pertencente a outro conjunto com outra função. REGRA Nº2: Conhecer as funcionalidades dos Ativos Físicos Entender as principais funções dos subconjuntos com o auxílio de parâmetros técnicos e quantitativos, ou seja, mensurar as funções com grandezas dos processo, como por exemplo: • Vazões: • Bombas hidráulicas, centrífugas, pneumáticas, etc. • Temperaturas: • Fornos, resistências, caldeiras, etc. • Cargas de compressão: • Prensas hidráulicas, Prensas excêntricas, etc. • Pressões: • Compressores, acumuladores, etc. • Velocidade de acionamento: • Motores, esteiras, transportadores, etc. REGRA Nº3: Conhecer o Desenho da Instalação Entender, através da funcionalidade da árvore lógica, o desenho da instalação e as questões vinculadas as aplicações dos subconjuntos no local funcional. znengenhariaelipal REGRA Nº4: Conhecer o Regime de Trabalho dos Ativos Físicos Representado pelo fator de utilização do Ativo Físico no atendimento operacional, o Regime de Trabalho é um ponto crítico na avaliação da criticidade ABC, pois reflete na importância do Ativo principalmente em processos de produção contínuos. Click petróleo e gás REGRA Nº5: Produtividade da Instalação e Qualidade do Produto Conhecer os aspectos operacionais vinculados ao produto e entender a relação direta dos subconjuntos com a produtividade da instalação, bem como a interferência direta na qualidade do produto. REGRA Nº6: Grupo Multidisciplinar Utilizar um grupo de profissionais multidisciplinar para realizar a classificação funcional “ABC” dos ativos físicos, preferencialmente um representante da operação, da manutenção elétrica e mecânica, da segurança, do meio ambiente e da qualidade. Critérios para a Classificação da Criticidade dos Ativos Físicos Critérios para a Classificação ABC O método mais usual para a classificação da criticidade ABC é o proposto pelo JIPM (Japan Institue of Plant Maintenance) em 1995, o qual é composto por 7 critérios, sendo que os mesmos podem ser utilizados de 3 formas diferentes; utilizando os 4 primeiros, os 6 primeiros ou todos os 7. Essa condição depende da quantidade e da qualidade de informações que a companhia possui sobre o uso de seus Ativos Físicos. Os Critérios são os Seguintes: 1. SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) 2. Qualidade do Produto/ Processo 3. Impacto na Operação 4. Utilização 5. Frequência de Falhas (MTBF) 6. Tempo para Reparo (MTTR) 7. Potencial de Perdas CRITÉRIO Nº1: SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) Ativos físicos perigosos, tais como prensas, guilhotinas, painéis elétricos ou sistemas de alta pressão, os quais podem causar sérios danos à saúde do operador, ou também, os ativos físicos cujas falhas podem impactar e causar sérios danos para o meio ambiente recebem alta pontuação nesse critério. CRITÉRIO Nº2: Qualidade do Produto/ Processo Alguns ativos físicos realizam processos de alta precisão, e por exemplo, um pequeno desalinhamento pode resultar na perda da qualidade do produto manufaturado. Ou ainda, da utilidade fornecida que por uma falha funcional do equipamento pode provocar uma qualidade inferior ao desejado do produto gerado pelo ativo (energia, ar-condicionado, fluido pressurizado, iluminação, resfriamento, ...). CRITÉRIO Nº3: Operação (Impacto/Ritmo/Produtividade) As falhas funcionais que podem ocorrer nos ativos físicos “gargalos” de um sistema operacional, podem ocasionar um grande impacto na produtividade de entrega da funcionalidade. Desta maneira, este quesito é um importante parâmetro para a análise da criticidade funcional. CRITÉRIO Nº4: Utilização Esse fator é importante em função de apresentar e avaliar o grau de utilização do ativo físico analisado, em função da necessidade do processo em que o ativo físico está inserido. CRITÉRIO Nº5: Frequência de Falha (MTBF) Entendendo a importância da estabilidade operacional, as intervenções não planejadas possuem um impacto direto no atendimento ao cumprimento da função e, portanto, esse é um fator decisivo na criticidade do ativo físico. Nota: Nesse caso, primeiro uma análise de confiabilidade desse ativo deve ser feita, pois as falhas devem representar o ativo em sua condição normal de operação e não em condições degradadas ou onde há mal dimensionamento de componentes, ou ainda mal uso operacional. CRITÉRIO Nº6: Tempo de Reparo (MTTR) Após a ocorrência de uma falha funcional, indesejada, em qualquer ativo físico, o tempo de restabelecimento das condições operacionais é decisivo para garantir o menor impacto no atendimento ao cumprimento funcional e, portanto, é um fator decisivo na criticidade do ativo físico. CRITÉRIO Nº7: Potencial de Perdas Todo evento de falha funcional não planejada, gera desperdícios no processo, impactando diretamente nos resultados operacionais. Gestão e Matriz de Criticidade dos Ativos Manômetros de mesmo modelo. Função: Controle de processo Função: Monitoramento de linha de água Gestão e Matriz de Criticidade dos Ativos Motores de mesmo modelo. Função: Acionamento de esteira transportadora Função: Acionamento de agitador secundário OBRIGADO! • Engenheiro Mecânico (FEI) - 2017 • Mestrando em Engenharia Mecatrônica com ênfase em Indústria 4.0 (USP) - 2018 • Gerenciamento de Projetos Competitivos (State University of New York) - 2018 • Machine Learning pela Udacity (2018) e Washington University - 2020 • Autor do Livro: “Entendendo a Gestão de Ativos (ISO-55001) na Prática” - 2020 • Desenvolvedor do Programa POAF (Programa da Gestão de Obsolescência dos Ativos Físicos) • Corpo docente da Abraman no curso LCC e Análise de Falhas • Projetos implementados no Brasil, EUA, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Honduras, Angola e Quênia, com consultoria e treinamento em “Práticas de Manutenção de Classe Mundial”. • Engenheiro de Manutenção e Projetos na LIPSON Cosméticos Ltda. - 2017/2020 • Certified Asset Management Assessor – CAMA pela WPiAM - 2020 Eng. Felipe Ramos Braidotti (11) 984 299 333 felipe@jwb.com.br LinkedIn mailto:felipe@jwb.com.br
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