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Incentivo à Leitura no Ensino Fundamental

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2
INCENTIVO À LEITURA
SANTOS, Adriana Francisco dos[footnoteRef:1] [1: Acadêmica do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Relatório apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. __ - 20__. (semestre e ano). ] 
RU: 1372018
SOBRENOME, Nome do professor orientador [footnoteRef:2] [2: Professora orientadora no Centro Universitário Internacional UNINTER.. 
] 
RESUMO
A presente pesquisa buscou trazer uma reflexão acerca do projeto de intervenção “Inventivo a leitura” desenvolvida na Escola Estadual Dom Aquino no Distrito de Aguas Claras-Juara-MT e apresenta uma contribuição da leitura no desenvolvimento crítico e cidadão do aluno dos anos iniciais do Ensino Fundamental e tratando ainda da importância da concepção do hábito de ler desde esta modalidade de ensino. Ainda fora realizado uma analise da atuação da leitura em seus múltiplos possibilidades, haja vista que há a necessidade, por parte da sociedade, de um incentivo e conscientização na leitura. Tendo se como objetivos o desenvolvimento de práticas de leitura semanais, baseadas em diversos gêneros textuais, no cotidiano escolar, desenvolver estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os alunos; propor situações didáticas que garantam, de maneira contínua, a abordagem de gêneros diversos selecionados em função de temas de estudo e com grau de dificuldade crescente. Ponderando a que o ato de ler é um instrumento imprescindível para a aprendizagem, buscou-se por meio de levantamento bibliográfico uma base teórica para esta proposta de pesquisa. Percebemos por meio da pesquisa bibliográfica que o incentivo a leitura é algo imprescindível ao ser humano, pois através desta pode-se conceituar de forma mais critica e menos passível as informações que nos são dadas num momento em que o mundo esta cadê vez mais tecnológico e competitivo. 
Palavras-chave: Leitura; Aprendizado; Criticidade.
a) INTRODUÇÃO
De acordo com o diagnóstico realizado pela professora do 5º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Dom Aquino Correa, alguns alunos apresentam grandes dificuldades na leitura, interpretação e produção textual. Diagnóstico esse que possibilitou a professora uma reflexão sobre o problema, levando-a a hipótese de que a razão das dificuldades de leitura e produção escrita estaria no pouco acesso dos alunos aos diversos gêneros textuais. 
No entanto, em meio à significância social que a leitura possui, destacamos que é a escola o lugar onde encontramos essa prática de forma institucionalizada, ou seja, é a escola a responsável por ensinar a ler, por conduzir o aluno a este novo universo (SILVA, 2010, p.10).
 Acredita-se que este projeto a ajudou os alunos na prática da leitura e escrita enquanto uma tarefa simples e prazerosa, o qual venha auxiliar os mesmos na leitura, compreensão textual e também nas produções. Sabe-se da importância em desenvolver o gosto e o interesse do aluno pela leitura para que o mesmo possa escrever de forma corre e ser hábil em interpretar, inferir e extrapolar ideias para tornar-se um leitor crítico e independente, preparado para viver em sociedade. Mas ainda se tem muitos contratempos, onde:
Apesar de hoje já ter se tornado evidente a importância da leitura enquanto prática social, ainda é bem comum observarmos crianças que frequentam classes regulares de escolas públicas de ensino fundamental afirmarem não gostar de ler. Isso se torna algo ainda mais evidente na medida em que procuramos fazer uma análise reflexiva acerca do ensino de leitura no Brasil desde o século XIX até os dias atuais. Para tanto, faz-se necessário conhecermos um pouco sobre os materiais de leitura que vem sendo oferecidos pelos professores aos alunos do Ensino Fundamental, como também, é importante conhecermos algumas práticas leitoras que estão sendo desenvolvidas nas salas de aulas das escolas públicas de ensino fundamental, que atendem prioritariamente a uma clientela de alunos oriundos das classes populares, alunos esses que já não encontram em seu ambiente familiar um contexto de letramento que favoreça a ampliação de seus recursos linguísticos e a formação do hábito de ler. (ROSA, 2005, p.02)
 	Ao se propor o presente Projeto de Intervenção: Incentivo à Leitura, acredita-se que o mesmo venha contribuir de forma bastante significativa para a superação das dificuldades no processo de leitura, compreensão e produção textual apresentada por alunos que compõem uma parcela significativa da sala, que não conseguem apreender as habilidades necessárias para o domínio da leitura e da escrita. 
 	Em relação a essa consonância do projeto no desenvolvimento da leitura Sousa (2008, p. 04), tratando essas práticas, assevera que:
[...] a leitura compreendida como prática social se insere no espaço escolar como seu lugar instituído, regulamentado e naturalizado, mas, ao mesmo tempo, não pode deixar de refletir as práticas mais gerais de leitura que vinculam o leitor a outros espaços sociais. De maneira geral, diria que, na sociedade atual, queiramos ou não, somos obrigados a ler. Quando se trata de professores e alunos, a questão de ser ou não leitor se torna, no mínimo, estranha. Quero dizer com isso que, do ponto de vista da escola, essa é uma questão mal formulada. Parece-me que não se trata de não ler, mas do que se lê e como se lê.
No projeto se propõe operacionalizar uma prática pedagógica que reflita sobre a proposta pedagógica da escola, sobre o planejamento das atividades educativas, sobre as estratégias e recursos de ensino-aprendizagem e de avaliação com um enfoque ao ensino e aprendizagem, visando garantir que todos os alunos aprendam. Paulo Freire (2003, p 29) assegura que “desde o começo, na prática democrática e crítica. A leitura do mundo e a leitura da palavra estão dinamicamente juntas.”.
Por este fato é importante que os alunos não apenas receba as informações que o texto transmite, mas que ele ao ler tenha uma compreensão que contribua de maneira significativa em sua formação de um cidadão crítico e autentico, bem como produzir seus próprios textos expressando suas ideias e opiniões em relação aos conhecimentos adquiridos.
Acredita-se que para a superação dos problemas de ensino-aprendizagem é necessário um planejamento que inclua atividades diversificadas e individuais, estudo constante, dedicação e muita competência, pois será necessário investigar as teorias de aprendizagem e colocá-las em prática, conhecendo também a história familiar do educando que é o ponto essencial do Projeto de Intervenção, haja vista que:
O ponto de partida para democratizar o contato com a cultura escrita é tornar o ambiente alfabetizador: a sala deve ter livros, cartazes com listas, nomes e textos elaborados pelos alunos (ditados ao professor) nas paredes e recortes de jornais e revistas do interesse da garotada ao alcance de todos. Esses são alguns exemplos de como a classe pode se tornar um espaço provocador para que a criança encontre no sistema de escrita um desafio e uma diversão. Outra medida é ler diariamente para a turma, pois a criança que lê pelos olhos do professor, porque ainda não pode fazer isso sozinha, vai se familiarizando com a linguagem escrita. (CAVALCANTE, 2006, p. 24).
Buscamos nesse interim o desenvolvimento semanal de práticas de leitura, baseadas em diversos gêneros textuais, no cotidiano escolar e ainda se tinha outras finalidades como o desenvolvimento de estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os alunos, a propositura de situações didáticas que garantam, de maneira contínua, a abordagem de gêneros diversos selecionados em função de temas de estudo e com grau de dificuldade crescente, a produção e revisão de textos em diferentes gêneros, dar possibilidades ao aluno para a manifestação de suas habilidades e competência, sensibilizar o aluno para a prática de atividades lúdicas e históricas como forma de ampliar o conhecimento, fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre obras lidas e a indicação das apreciadas, buscar informações,selecionar estratégias de leitura conforme os propósitos específicos. Onde “ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, [...], significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é”. (FOUCAMBERT, 1994, p.05).
Pretendeu-se ainda 	oportunizar aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas capacidades criativas, incentivar o estudante a compreender e utilizar melhor as regras ortográficas da Língua Portuguesa, identificar as características dos gêneros estudados, ler individualmente e em grupo, conhecendo os clássicos e identificar recursos linguísticos, procedimentos e estratégias discursivas para relacioná-las com seu gênero e reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos.
b) A LEITURA COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO AUXILIO AS DIFICULDADES DE AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que se começa a compreender o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido de tudo que nos cercam, de perceber o mundo sob as diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com o qual se vive, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos está de certa forma, lendo, embora, muitas vezes, não nos damos conta. (BAMBERGER, 2002). O teórico Álvaro Vieira Pinto (1987, p.60) quanto aos componentes que fazem parte do incentivo a leitura, salienta que:
Deve partir dos elementos que compõem a realidade autêntica do educando, seu mundo de trabalho, suas relações sociais, suas crenças, valores, gostos artísticos, gíria, etc. Assim, por exemplo, a aprendizagem dos elementos originais da leitura tem que partir de palavras motivadoras que são aquelas dotadas de conteúdo semântico imediatamente percebido pelo aluno, que se destacam como expressão de sua relação direta e contínua com a realidade na qual vive.
Nesse sentido a leitura e a escrita são objetivos prioritários da educação fundamental. Espera-se que, no final dessa etapa, os alunos possam ler textos adequados para a sua idade de forma autônoma. Um objetivo importante nesse período de escolaridade é que os alunos aprendam progressivamente a utilizar a leitura com fins de informação e aprendizagem. 
Para Kleiman,
a leitura é um ato social, entre dois sujeitos – leitor e autor – que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. Essa dimensão interacional, que para nós é a mais importante do ato de ler, é explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apoia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a materialização de significados e intenções de um dos interagentes à distância via texto escrito (1998, p. 10).
Para compreender um texto, portanto, o leitor precisa deter os conhecimentos necessários à sua interpretação. No momento em que compreendemos o texto, estamos atribuindo-lhe significado através de uma reconstrução do mesmo. Utilizamos um repertório de leitura intensificando experiências e saberes no processo de decodificação que podem ser instigados através de pistas de leitura.
A respeito disso: 
Pensando dessa forma, o mediador responsável pela aquisição da prática da leitura - o professor - deverá elaborar estratégias significativas para que ocorra a formação do leitor, de forma consciente pela prática concreta e efetiva do ler, pois somente quem se relaciona com livros, de maneira preciosa, será detentor do poderio de gerar novos bons leitores. Para tanto, como mediador desse processo de transformação de hábitos, o professor deverá explicitar aos seus alunos que, ao ler-se, realiza-se um exercício amplo de raciocínio, tornando-nos indivíduos praticantes da categoria, sujeitos cultos, justos, solidários, sábios e criativos. Um profissional da educação sem preparo, que pouco conhece os textos em circulação, desprovido de recursos para conduzir seus alunos ao caminho da leitura, desconhecedor de técnicas e metodologias adequadas, não se efetivará nesse processo. Ele, como mediador do hábito de ler, deverá propiciar atividades práticas que se fundamentem nessa lógica, criando diferentes momentos de leitura alicerçadas em estratégias capazes de promover distintos níveis de letramento (KRUG, 2005, p.02).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa (1998) o leitor competente é alguém capaz de compreender integralmente aquilo que lê, ultrapassando o nível explícito a ponto de identificar elementos implícitos. 
Através da leitura podem-se adquirir novas habilidades e conhecimentos além de trazer consigo uma carga de emoção e sentimentos principalmente em relação a um ou mais personagens familiarizados como no caso da literatura infantil. Nessa fase escolar de ensino fundamental a qual adere esta pesquisa o aluno ainda está em franco desenvolvimento cognitivo e isto pode ser muito estimulado pela inventividade e o imaginário trazido pela literatura e:
Durante o processo de armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais. A combinação de unidade de pensamentos em sentenças e estruturas mais amplas de linguagem constitui, ao mesmo tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. A contínua repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial. (CARLETI, 2007, p.2).
Vygotsky (1984) defende em suas obras e em especial no livro A formação social da mente: O Desenvolvimento dos Processos psicológicos Superiores que o espaço que a criança brinca ou cria situações imaginárias através da leitura é um dos pilares do desenvolvimento cognitivo, pois ali a mesma elabora etapas como: planejamento de ações prevê consequências em torno de uma decisão e imagina objetos e personagens.
Entende-se assim que o manuseio de instrumentos que ativam a curiosidade do aluno transforma seu modo de pensar e agir além do aluno adquirir mais autonomia em relação aos conteúdos ensinados 
O conceito de leitura enquanto prática social vai muito além da simples decodificação da linguagem verbal escrita, pois nele está inserida a ideia de que ler é atribuir sentido ao texto, relacionando-o com o contexto e com as experiências prévias do sujeito leitor. Nesse sentido cabe afirmar que esse tipo de leitura sempre será precedido de uma finalidade concreta, que atenderá a um objetivo presente no contexto real em que o leitor está inserido. A leitura como prática social é um meio que poderá conduz o leitor a resolver um problema prático, responder a um objetivo concreto ou a uma necessidade pessoal. (ROSA, 2005, p.03).
Na facilitação da aplicabilidade deste projeto se torna preciso seguir as seguintes orientações:
É preciso oferecer-lhes os textos do mundo: não se forma bons leitores solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas o livro didático, apenas o que o professor pede. Eis a primeira e talvez a mais importante estratégia didática para a prática da leitura: o trabalho com a diversidade textual. (BRASIL, 1997, p.55).
Além disso, estabelecer relações entre os textos que lê e outros já conhecidos, atribuindo-lhes sentidos e ainda justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos. Alguém que possui aptidão para selecionar trechos que atendam a uma necessidade sua e utiliza estratégias de leitura de forma a atingir essa exigência.
Dentro desse contexto, "saber ler" e “formar um leitor” demandam diferenças a serem consideradas. Para a primeira, trata-se de decifrar a mensagem simbólica, expressada por meio das sílabas que formam as palavras, enquanto que, na segunda, o sujeito leitor é induzido a aprender a compreender, interpretar e inserir-se no universo do pensamento de outra pessoa - o autor - compartilhando pensamentos, ideias e hipóteses, aceitando, ou contrapondo-se ao que analisa. A leituranão deve ser concebida como um processo de decodificação, por envolver-se muito mais do que apenas aspectos de decodificação do escrito. Ela proporciona ao leitor, o contato com o seu significado seguindo seu conhecimento de mundo, possibilitando assim, afirmar que todos, ao lerem o mesmo conteúdo, obterão compreensão e interpretação diversificadamente, ao interagir com o texto. O leitor realiza o processo de maneira ativa, enriquecendo a leitura que contribuirá com seu saber, que se propõe fazer. (KRUG, 2005, p.03)
Portanto, nos PCN, a concepção de leitura é interacionista e tem também seus fundamentos ancorados na psicologia cognitiva, na análise do discurso e na psicolinguística. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. (PCN, 68). 
 O trecho a seguir retirado dos PCN afirma que:
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (1998, p. 69-70)
Ler é uma atividade de maior significado do que se pensa, já que imaginação, interesse, curiosidade, observação e estímulo são condições básicas para que as palavras sejam lidas com um propósito maior do que o de decifrar códigos unir letras para saber os significados que elas produzem ou os sons que emitem juntas. (SOLÉ,1998). 
E podemos ver a importância das práticas de incentivo a leitura a partir do momento que:
Podemos pensar sobre o letramento literário no sentido que a literatura nos letra e nos liberta, apresentando-nos diferentes modos de vida social, socializando-nos e olitizando-nos de várias maneiras, porque nos textos literários pulsam forças que mostram a grandeza e a fragilidade do ser humano; a história e a singularidade, entre outros contrastes, indicando-nos que podemos ser diferentes, que nossos espaços e relações podem ser outros. O outro nos diz a respeito de nós mesmos – é na relação com o outro que temos oportunidade de saber de nós mesmos de uma forma diversa daquela que nos é apresentada apenas pelo viés do nosso olhar. (GOULART, 2007, p.64-65).
A leitura na sociedade tem uma função primordial de despertar e proporcionar conhecimentos básicos a que venha contribuir para construção integral da vida do aluno em sociedade e para o exercício da cidadania. Lendo, o sujeito entra em contato com a linguagem escrita, o que lhe favorece o poder de argumentação e da boa escrita, possibilitando o sucesso em sua vida social.
 Para Zilberman (1986, p. 07) 
[...] a leitura, se é estimulada e exercida com maior atenção pelos professores de língua e literatura, intervém em todos os setores intelectuais que dependem, para sua difusão, do livro, repercutindo especialmente na manifestação escrita e oral do estudante, isto é, na organização formal de seu raciocínio e manifestação. 
 
Várias pesquisas pressupõem que a comunicação humana pode ser aprimorada a partir da fluência originada pela prática da leitura que estimula a capacidade intelectual do sujeito e incentivando a criatividade e assim isto deve ser uma função básica dentro do cotidiano do professor-pesquisador e também do aluno-aprendende. (CARDOSO & PELOZO, 2007).
	É cíclico entre os educadores que a leitura que quando de mais cedo a criança começa a ler, esta poderá acentuar a sua criticidade e não poderá abandonar facilmente o ato de ler. Na reflexão de Gonçalves (2003, p.09):
Ler é uma das competências mais importantes a serem trabalhadas com o aluno, principalmente após recentes pesquisas que apontam ser esta uma das principais deficiências do estudante brasileiro. Uma leitura de qualidade representa a oportunidade de ampliar a visão do mundo. Através do hábito da leitura o homem pode tomar consciência das suas necessidades, promovendo assim a sua transformação e a do mundo. Sendo assim, a reflexão sobre o ensino e incentivo da leitura na escola é de extrema importância nos dias de hoje. O presente trabalho busca analisar os fatores que impedem a formação de sujeitos leitores, refletir sobre questões relacionadas à leitura e demonstrar a sua importância para que se possam apresentar caminhos diferentes na prática pedagógica em relação à leitura.
Na visão de Freire (1989) a linguagem e realidade precisam estar intrinsecamente incluídas dentro das experiências de vida dos alunos, aonde não se precise ter no leitor o papel somente de fazer a identificação de palavras, mas dando a essa intepretação o um sentido de compreensão e entendimento. 
Ainda assim observamos que:
Apesar das pesquisas apontarem essa suposta evolução no ensino da leitura nas escolas, nota-se que ainda hoje isso é algo que ficou mais no discurso e só foi incorporado na prática de pouquíssimas escolas brasileiras, em sua maioria aquelas que adotam uma proposta de trabalho nos moldes construtivista, pois as que seguem uma linha pedagógica tradicional persistem utilizando prioritariamente o livro didático como o único ou principal elemento para sistematização das práticas leitoras. Mesmo com a existência de fatores de mudança e transformação das práticas leitoras nas escolas, o desejo de ler ainda é algo que está bastante distanciado da maioria dos alunos, principalmente daqueles oriundos das classes populares que só encontram prioritariamente na escola acesso às práticas de leitura e escrita. (ROSA, 2005, p.06).
	Pensar em leitura como uma prática social implica um pensamento de múltiplas relações que o sujeito-leitor exerce na interação com o universo sociocultural a sua volta; é pensar em um leitor apto a usar a leitura como fonte de informação e disseminação de cultura. Portanto, para que o sujeito leitor possa fazer o uso social da leitura não bastará apenas que ele seja alfabetizado, no sentido de apenas ter adquirido as habilidades necessárias para saber decodificar a linguagem escrita, porém se faz necessário que além de ser alfabetizado ele seja também letrado. 
Portanto:
É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer, plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos. (LAJOLO, 2008, p.106).
Compreende-se que o trabalho de incentivo a leitura por prazer precisa ser mais estimulado em sala de aula no ensino fundamental, para que os alunos possam desenvolver a escrita e a fala corretamente. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001, p. 53-54):
O trabalho com a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra [...]. 
Não seforma bons leitores e indivíduos críticos, através de leitura obrigatória, como tarefa escolar ou notas de provas, mas sim despertando o aluno a uma leitura prazerosa, para que possa refletir sobre situações resoluções de problemas. Portanto: 
Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato apenas com ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] ‘é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido’, conhecer outras épocas e outros lugares – e, com eles, abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, ao garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. (GROSSI, 2008, p. 03).
A leitura deve ser vista também como estimulo a aprendizagem, a pesquisa, ao conhecimento e a sociabilidade, por isso, devem ser colocados no Currículo escolar os livros literários, revistas em quadrinhos, poesias, poemas, parlendas, músicas, teatro, cinema, mostrando aos alunos que não somente através de livros considerados chatos que podemos desenvolver o gosto pela leitura. Para incentivar a leitura é preciso contar histórias com paixão, e é através dessa paixão, que os alunos poderão viajar e descobrir o mundo, nas páginas dos livros. 
Dentro desse pressuposto Pullin e Moreira (2008, p.35) recomendam que:
Para que um texto tome vida, há que o leitor não só reconheça as informações pontuais nele presentes, mas que aprenda quais sentidos foram produzidos por quem as escreveu. Levantar hipóteses e produzir inferências antecipe aos ditos no texto e relacione elementos diversos, presentes no mesmo ou que façam parte das suas 12 vivências como leitor. Ao assim proceder, o leitor compreenderá as informações ou inter-relações entre informações que não estejam explicitadas pelo autor do texto. Por isso, a leitura é uma produção: a construção de sentido se atrela à realização de pelo menos esses processos, por parte do leitor. A compreensão do texto lido é resultante dessas produções: prévias, por parte de quem as escreveu, e das que ocorrem ao ler, por parte do leitor.
Despertar o prazer pela leitura é um trabalho contínuo e, para atingir esse fim é preciso que existam estratégias variadas e encorajadoras, para provocar nos educandos uma viagem à fantasia e aos sonhos, onde somente um bom livro pode levar, abrindo a mente para a ficção e a realidade. 
Conforme observado por Lajolo: 
A leitura é, fundamentalmente, processo político. Aqueles que formam leitores – alfabetizadores, professores, bibliotecários – desempenham u papel político que poderá estar ou não comprometido com a transformação social, conforme estejam ou não conscientes da força de reprodução e, ao mesmo tempo, do espaço de contradição presentes nas condições sociais da leitura, e tenham ou não assumido a luta contra aquela e a ocupação deste como possibilidade de conscientização e questionamento da realidade em que o leitor se insere. (1996, p. 28)
Quanto à metodologia tivemos um aporte metodológico e que de acordo com o diagnóstico realizado pela professora e pela equipe gestora da escola, os alunos a serem atendidos pelo projeto “de intervenção” tiveram como elemento norteador o ensino por meio de textos que contemplem gêneros textuais e que servirão de pretexto para uma metodologia multidisciplinar ao conteúdo a serem desenvolvidos.
Rosa (2005, p.09) dentro do que propõe esse projeto de intervenção diz que:
Porém observamos que já existem professores efetivando uma prática diferenciada no ensino de leitura na educação fundamental brasileira, visando despertar nos alunos o gosto pela leitura e mostrando a eles a importância da leitura como fonte de informação e disseminação de cultura. Esses professores mostram-se conscientes de que a formação do leitor reflete diretamente na construção de sua cidadania e a construção da cidadania traz grandes impactos políticos e sociais para o nosso país. Uma vez que um cidadão consciente de seus deveres e direitos políticos e civis poderá trazer mudanças sociais significativas para a macroestrutura político-governamental de seu país.
 Os conteúdos foram trabalhados individualmente ou em pequenos grupos, dependendo do nível de desempenho, necessidade e relacionamento dos mesmos, objetivando assim a professora trabalhar com esses alunos conforme suas habilidades favorecendo a eficiência cooperativa entre educando e família no processo ensino aprendizagem. 
Na visão de Vieira (2004, p. 06) a questão do incentivo da leitura pela família é por que:
 O leitor formado na família tem um perfil um pouco diferenciado daquele outro que teve o contato com a leitura apenas ao chegar a escola. O leitor que se inicia no âmbito familiar demonstra mais facilidade em lidar com os signos, compreende melhor o mundo no qual está inserido, além de desenvolver um senso crítico mais cedo, o que é realmente importa na sociedade.
O educando frequentou a sala durante o tempo que for necessário, sendo seguido um programa elaborado de acordo com suas necessidades e foram feitos registro em forma de relatórios das atividades realizadas e das capacidades/habilidades e os progressos atingidos. 
Essas habilidades fora desenvolvidas através de atividades lúdicas, com a intenção específica de provocar uma aprendizagem significativa, estimulando o aluno a ler de forma autêntica, o qual venha auxiliá-lo na compreensão textual, estimulando-o infinitamente a serem seres pensantes.
A administração das aulas com alunos previamente selecionados foi com duração de 60 minutos, iniciando as 07h00min terminando as 08h00min horas. Semanalmente durante o segundo semestre.
Aos alunos que não apresentaram dificuldades no processo de ensino aprendizagem, foram proporcionados momentos de leituras prazerosas, filmes, seguidos de relatórios orais e escrito, jogos caça ao tesouro, momentos recreativos, vivenciando trocas de experiências e auxiliando com os demais que necessitavam de apoio pedagógico. Assim desejou-se que os efeitos deste projeto de intervenção dessem margem a uma reflexão de forma positiva na história destes alunos.
c) CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se verificar durante a explanação do projeto sobre o incentivo a leitura se percebeu que está é muito recorrente em planos de aulas, no currículo escolar, em demais projetos, e no plano escolar enfim durante minha jornada acadêmica em especial nos momentos de estagiária-acadêmica-pesquisadora puder ver que um ensino produtivo deve ser o objetivo primordial do professor em sala de aula, sugerindo soluções adequadas para cada situação-problema que afligem seus alunos e lhes impede o desenvolvimento cognitivo o professor também deve criar meios de feedback para que o educando perceba que o ato de ler além de ser transformador os capacita fazer a leitura do mundo em varias áreas sejam eles de estudo e ou da própria vida dele. “Sendo assim, a leitura enquanto prática social adquire um caráter dinâmico que se incorpora de uma forma natural às atividades cotidianas dos indivíduos” (ROSA, 2005, p.04).
Quando afirmamos que o individuo além de alfabetizado precisa ser letrado estamos incorporando a ele valores que definem a maneira que esse indivíduo interage com a complexidade linguística e cultural do mundo a sua volta, pois dessa forma ele passará de um mero decodificador da língua escrita a um usuário ativo da mesma. Em nossa sociedade tais conteúdos informacionais ocorrem em sua maioria via meios escritos, pela internet, televisão, outdoors publicitários, jornais revistas, panfletos, catálogos e s outros veículos de comunicação, além dos textos não verbais.
 Assim, o processo de assimilação da informação e da construção de conhecimentos se contorna num processo ativo que está profundamente ligado à leitura. O uso social da leitura é algo contextualizado que advém em diferentes espaços e não corresponde a nenhuma regra específica e nem a um modelo sociolinguísticopré-definido. 
Com o grande avanço científico e tecnológico que predominante da sociedade atual, notamos cada vez que a leitura como tal a conhecemos vem sendo substituída por outras esferas como a leitura digital que se faz uso de uma diversidade de caracteres desconexos porem comum naquela realidade. Isso constitui um desfio ao educador trabalhar com essa nova configuração, pois leitura incide na escrita e assim por diante.
 A leitura vem assim se tornando um paradigma, ou seja, uma referência indispensável para a inserção social do homem frente a um mundo concorrido e serve para a formação cidadã, por meio dela se tem acesso informações e novos conhecimentos que servirão de base para interação, criticidade , argumentação e por fim lutar pelos direitos sem se confrontar com o status quo. 
O processo de se ler começa com a com a decodificação dos signos linguísticos que estão incutidos na linguagem escrita convencional, porem não se abrevia à mera decodificação desses signos, pois, a leitura estabelece que o leitor interaja com o mundo que o rodeia daí a importância de um ambiente estimulador e socializador. A leitura vem a ser assim uma atividade ao mesmo tempo individual e social, pois é individual porque nela são manifestadas características do leitor como as intelectuais, para ler ele precisa conferir sentido ao texto lido, de forma a relacionar com o contexto e com as suas experiências reais ou imaginárias.
	Atualmente se evidencia a importância da leitura enquanto método social, haja vista que e comum depararmos com alunos que afirmam não gostarem de ler.. E toda pesquisa em torno do ato de ler se faz necessário conhecer os métodos empregados e recursos disponibilizados aos educadores e é importante conhecer as praticas leitoras que vem sendo desenvolvidas nas escolas públicas do Ensino Fundamental, que atendem a priori um publico característico de alunos vindos das classes populares, e que na maioria das vezes não tem um incentivo em seu ambiente familiar não havendo um contexto de letramento que beneficie a acrescentamento de seus recursos linguísticos e a formação do hábito de ler e especialmente de seu vocabulário.
 A leitura enquanto prática social deve ser promovida na escola, mas deve ser pelo aluno em toda a sua vida, daí a importância de se trabalhar nos anos iniciais com afinco e dedicação. O aluno enquanto um ator social assistido pela escola em suas múltiplas relações humanas vive num mundo globalizado é que demonstrar a por meio da sua leitura de mundo as informações e cultura que carrega reconhecendo o papel da escola como mola propulsora na sua formação do hábito de ler 
 Nesse ínterim cabe a escola enquanto ambiente formal de articulação e promotora de práticas leitoras permitam aluno meios favoráveis para que ele possa desempenhar seu ato de ler de forma íntegra, como aparelhamento de seu acervo e bibliotecas de qualidade além de dispor de projetos em torno da leitura. 
Sabemos que o aluno quanto está disposto pela curiosidade a ler ele se torna inventivo e autônomo e isso depende da criticidade como ele estabelece relação entre o que lhe e oferecido para ler e o contexto que se da essa oportunidade, ou seja, o ambiente se e motivador ou desanimador. 
Entendemos que o sujeito leitor seja capaz de possa se utilizar dos benefícios da leitura não basta apenas que ele seja alfabetizado, de ter adquirido apenas habilidades necessárias para decodificar a linguagem escrita, mas se faz necessário que além de ser alfabetizado ele seja igualmente letrado. 
A reflexão obtida através do projeto mostra que o incentivo da leitura ainda é um tema recorrente e eficiente e que dificilmente se esgotará dentro das instituições devido a sua grande eficácia, o seu alcance e as metodologias de aplicabilidade e esta pesquisa através das pesquisas bibliográficas e analise dos fatores que trazem a gênese de sujeitos leitores, mostram o alcance da leitura e dentro das possibilidades.
REFERÊNCIAS 
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BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2002. 
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GOULART, Cecília, (2007). Alfabetização e Letramento: Os processos e o lugar da Literatura. In. PAIVA, Aparecida; MARTINS, Aracy; PAULINO, Graça; CORRÊA,
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SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed., Porto Alegre: Artmed, 1998.
SOUSA, Maria Ester Vieira de. Leituras de professores e alunos: entre o prazer e a obrigação. Trabalho apresentado no Encontro Internacional Texto e Cultura, Fortaleza: UFC, 2008.
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VIEIRA, L. A. Formação do leitor: a família em questão. In: SEMINÁRIO BIBLIOTECA ESCOLAR, III, 2004, Belo Horizonte. III Seminário Biblioteca Escolar: espaço de ação pedagógica, Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação daUFMG, 2004. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. 
ZILBERMAN, Regina. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 10. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991. 
ANEXO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
IDENTIFICAÇÃO 
Adriana Francisco dos Santos
RU: 1372018
a)TEMA 
Incentivo à leitura
DELIMITAÇÃO DO TEMA
A educadora da sala em consonância com a equipe gestora da Escola Estadual Dom Aquino Correa no Distrito de Aguas Claras em Juara-MT, preocupada com o processo ensino-aprendizagem dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, propõe um Projeto de Intervenção: “Incentivo à leitura” que terá início no segundo semestre, sendo que a administração das aulas com os educandos previamente selecionados será com duração de 60 minutos, iniciando as 7h:00min terminando as 8h:00min Semanalmente até o final do ano letivo. 
b) PROBLEMATIZAÇÃO
De acordo com o diagnóstico realizado pela professora do 5º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Dom Aquino Correa, alguns alunos apresentam grandes dificuldades na leitura, interpretação e produção textual. Diagnóstico esse que possibilitou a professora uma reflexão sobre o problema, levando-a à hipótese de que a causa de problemas relacionados a leitura e a produção escrita estaria no pouco acesso dos alunos aos diversos gêneros textuais. 
No entanto, em meio à significância social que a leitura possui, destacamos que é a escola o lugar onde encontramos essa prática de forma institucionalizada, ou seja, é a escola a responsável por ensinar a ler, por conduzir o aluno a este novo universo (SILVA, 2010, p.10).
 Acredita-se que este projeto venha ajudá-los, tornando a prática da leitura e escrita uma tarefa simples e prazerosa, o qual venha auxiliar os mesmos na leitura, compreensão textual e também nas produções. Sabe-se da importância em desenvolver o gosto e o interesse do aluno pela leitura para que o mesmo possa escrever corretamente e ter a habilidade de interpretar, inferir e extrapolar ideias para tornar-se um leitor crítico e independente, preparado para viver em sociedade. 
c) JUSTIFICATIVA
 	Ao se propor o presente Projeto de Intervenção: Incentivo à Leitura, acredita-se que o mesmo venha contribuir de forma bastante significativa para a superação das dificuldades no processo de leitura, compreensão e produção textual apresentada por alunos que compõem uma parcela significativa da sala, que não conseguem apreender as habilidades necessárias para o domínio da leitura e da escrita. 
 	Em relação a essa consonância do projeto no desenvolvimento da leitura Sousa (2008, p. 04), tratando essas práticas, assevera que:
[...] a leitura compreendida como prática social se insere no espaço escolar como seu lugar instituído, regulamentado e naturalizado, mas, ao mesmo tempo, não pode deixar de refletir as práticas mais gerais de leitura que vinculam o leitor a outros espaços sociais. De maneira geral, diria que, na sociedade atual, queiramos ou não, somos obrigados a ler. Quando se trata de professores e alunos, a questão de ser ou não leitor se torna, no mínimo, estranha. Quero dizer com isso que, do ponto de vista da escola, essa é uma questão mal formulada. Parece-me que não se trata de não ler, mas do que se lê e como se lê.
No projeto se propõe operacionalizar uma prática pedagógica que reflita sobre a proposta pedagógica da escola, sobre o planejamento das atividades educativas, sobre as estratégias para o ensino-aprendizagem e de avaliação com um enfoque ao ensino e aprendizagem, visando garantir que todos os alunos aprendam. Paulo Freire (2003, p 29) assegura que “desde o começo, na prática democrática e crítica. A leitura do mundo e a leitura da palavra estão dinamicamente juntas.”.
Por este fato é importante que os alunos não apenas receba as informações que o texto transmite, mas que ele ao ler tenha uma compreensão que contribua de maneira significativa em sua formação de um cidadão crítico e autentico, bem como produzir seus próprios textos expressando suas ideias e opiniões em relação aos conhecimentos adquiridos.
Acredita-se que para a superação dos problemas de ensino-aprendizagem é necessário um planejamento que inclua atividades diversificadas e individuais, estudo constante, dedicação e muita competência, pois será necessário investigar as teorias de aprendizagem e colocá-las em prática, conhecendo também a história familiar do educando que é o ponto essencial do Projeto de Intervenção.
 
d) OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL 
Desenvolver semanalmente, práticas de leitura, baseadas em diversos gêneros textuais, no cotidiano escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 •	Desenvolver estratégias e procedimentos de leitura eficientes para ensinar os alunos;
•	Propor situações didáticas que garantam, de maneira contínua, a abordagem de gêneros diversos selecionados em temas de estudos e com condição de dificuldade crescente;
•	Produzir e revisar textos em diferentes gêneros; 
•	Possibilitar ao aluno a manifestação de suas habilidades e competência;
•	Sensibilizar o aluno quanto à prática de atividades lúdicas e históricas de maneira a desenvolver o conhecimento;
•	Fazer parte de situações sociais de leitura, como as discussões sobre as obras lidas e fazer a indicação de outras apreciadas;
•	Buscar informações, selecionar estratégias de leitura conforme os propósitos específicos;
•	Oportunizar aos estudantes o acervo de inúmeras obras literárias de variados autores, buscando sempre, ampliar seus conhecimentos e suas aptidões criativas;
•	Incentivar o estudante a compreender e utilizar melhor as regras ortográficas da Língua Portuguesa;
•	Identificar as características dos gêneros estudados;
•	faze a leitura de forma individual e grupal, re-conhecendo obras clássicas e identificando os recursos linguísticos, os procedimentos e as estratégias discursivas para relacioná-las com seu gênero;
•	Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos;
e) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que se começa a compreender o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido de tudo que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com o qual se vive, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos está de certa forma, lendo, embora, muitas vezes, não nos damos conta. (BAMBERGER, 2002) 
Nesse sentido a leitura e a escrita são objetivos prioritários da educação fundamental. Espera-se que, no final dessa etapa, os alunos possam ler textos adequados para a sua idade de forma autônoma. Um objetivo importante nesse período de escolaridade é que os alunos aprendam progressivamente a utilizar a leitura com fins de informação e aprendizagem. 
Para Kleiman,
a leitura é um ato social, entre dois sujeitos – leitor e autor – que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. Essa dimensão interacional, que para nós é a mais importante do ato de ler, é explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apoia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a materialização de significados e intenções de um dos interagentes à distância via texto escrito (1997; pág. 10).
Para compreender um texto, portanto, o leitor precisa deter os conhecimentos necessários à sua interpretação. No momento em que compreendemos o texto, estamos atribuindo-lhe significado através de uma reconstrução do mesmo. Utilizamos para isso o nosso repertório de leitura ativando nossas experiências e saberes no processo de decodificação que podem ser estimulados pelas “pistas de leitura”.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa (1998) o leitor competente é alguém capaz de compreender integralmente aquilo que lê, superando o nível explícito a ponto de fazer a identificaçãode dados implícitos. Além disso, estabelecer relações entre os textos que lê e outros já conhecidos, atribuindo-lhes sentidos e ainda justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos. Alguém que possui aptidão para selecionar trechos que atendam a uma necessidade sua e utiliza estratégias de leitura de forma a atingir essa exigência.
Portanto, nos PCN, a concepção de leitura é interacionista e tem também seus fundamentos ancorados na psicologia cognitiva, na análise do discurso e na psicolinguística. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. (PCN, 68). 
O trecho a seguir retirado dos PCN afirma que:
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas. (1998, p. 69-70)
Ler é uma atividade de maior significado do que se pensa, já que imaginação, interesse, curiosidade, observação e estímulo são condições básicas para que as palavras sejam lidas com um propósito maior do que o de decifrar códigos unir letras para saber os significados que elas produzem ou os sons que emitem juntas. (SOLÉ,1998).
A leitura na sociedade tem uma função primordial de despertar e proporcionar conhecimentos básicos a que venha contribuir para construção integral da vida do aluno em sociedade e para o exercício da cidadania. Lendo, o sujeito entra em contato com a linguagem escrita, o que lhe favorece o poder de argumentação e da boa escrita, possibilitando o sucesso em sua vida social. Para Zilberman (1986, p. 7) 
[...] a leitura, se é estimulada e exercida com maior atenção pelos professores de língua e literatura, intervém em todos os setores intelectuais que dependem, para sua difusão, do livro, repercutindo especialmente na manifestação escrita e oral do estudante, isto é, na organização formal de seu raciocínio e manifestação. 
 
Pensar em leitura enquanto prática social pressupõe pensar nas múltiplas relações que o sujeito-leitor exerce na interação com o universo sociocultural a sua volta; é pensar em um leitor apto a usar a leitura como fonte de informação e disseminação de cultura. Portanto, para que o sujeito leitor possa fazer o uso social da leitura não bastará apenas que ele seja alfabetizado, no sentido de apenas ter adquirido as habilidades necessárias para saber decodificar a linguagem escrita, porém se faz necessário que além de ser alfabetizado ele seja também letrado. 
Compreende-se que o trabalho de incentivo a leitura por prazer precisa ser mais estimulado em sala de aula no ensino fundamental, para que os alunos possam desenvolver a escrita e a fala corretamente. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001, p. 53-54):
O trabalho com a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra [...]. 
Não se forma bons leitores e indivíduos críticos, através de leitura obrigatória, como tarefa escolar ou notas de provas, mas sim despertando o aluno a uma leitura prazerosa, para que possa refletir sobre situações resoluções de problemas. Portanto: 
Pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à comunicação oral e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contato apenas com ideias próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] ‘é nos livros que temos a chance de entrar em contato com o desconhecido’, conhecer outras épocas e outros lugares – e, com eles, abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, ao garantir a convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade. (GROSSI, 2008, p. 03).
A leitura deve ser vista também como estimulo a aprendizagem, a pesquisa, ao conhecimento e a sociabilidade, por isso, devem ser colocados no Currículo escolar os livros literários, revistas em quadrinhos, poesias, poemas, parlendas, músicas, teatro, cinema, mostrando aos alunos que não somente através de livros considerados chatos que podemos desenvolver o gosto pela leitura. Para incentivar a leitura é preciso contar histórias com paixão, e é através dessa paixão, que os alunos poderão viajar e descobrir o mundo, nas páginas dos livros. 
Despertar o prazer pela leitura é um trabalho contínuo e, para atingir esse fim é preciso que existam estratégias variadas e encorajadoras, para provocar nos educandos uma viagem à fantasia e aos sonhos, onde somente um bom livro pode levar, abrindo a mente para a ficção e a realidade. 
f) METODOLOGIA
 	De acordo com o diagnóstico realizado pela professora e pela equipe gestora da escola, os alunos a serem atendidos pelo projeto “de intervenção” terão como elemento norteador o ensino por meio de textos que contemplem gêneros textuais e que servirão de pretexto para uma metodologia multidisciplinar ao conteúdo a serem desenvolvidos.
. Os conteúdos serão trabalhados individualmente ou em pequenos grupos, dependendo do nível de desempenho, necessidade e relacionamento dos mesmos, objetivando assim a professora trabalhar com esses alunos conforme suas habilidades favorecendo a eficiência cooperativa entre educando e família no processo ensino aprendizagem. 
O educando frequentará a sala durante o tempo que for necessário, sendo seguido um programa elaborado de acordo com suas necessidades. Serão feitos registro em forma de relatórios das atividades realizadas e das capacidades/habilidades e os progressos atingidos.
Essas habilidades serão desenvolvidas através de atividades lúdicas, com a intenção específica de provocar uma aprendizagem significativa, estimulando o aluno a ler de forma autêntica, o qual venha auxiliá-lo na compreensão textual, estimulando-o infinitamente a serem seres pensantes.
A administração das aulas com alunos previamente selecionados será com duração de 60 minutos, iniciando as 7:00 terminando as 8:00 horas. Semanalmente durante o segundo semestre.
Aos alunos que não apresentam dificuldades no processo de ensino aprendizagem, serão proporcionados momentos de leituras prazerosas, filmes, seguidos de relatórios orais e escrito, jogos caça ao tesouro, momentos recreativos, vivenciando troca de experiências e auxiliando com os demais que necessitam de apoio pedagógico. Assim deseja-se que os efeitos deste projeto de intervenção possam dar margem a uma reflexão de forma positiva na história destes alunos.
REFERÊNCIAS
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2002. 109p. 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam – 44ª ed.- São Paulo, Cortez, 2003.
GROSSI, Gabriel Pillar. Leitura e sustentabilidade. Nova Escola, São Paulo,SP,
KLEIMAN, C. Oficina de Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
n° 18, p. 3, abr 2008.
SILVA, Raquel Monteiro da. A influência do professor na formação do aluno leitor do texto literário./ Raquel Monteiro da Silva. - João Pessoa, 2010. 30 f.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed., Porto Alegre: Artmed, 1998.
SOUSA, Maria Ester Vieira de. Leituras de professores e alunos: entre o prazer e a obrigação. Trabalho apresentado no Encontro Internacional Texto e Cultura, Fortaleza: UFC, 2008.
ZILBERMAN, Regina. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 10. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1991.

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